Algomais Saúde - Página: 151 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Pilates como aliado na preparação do corpo para o parto

Poucos momentos da vida de uma mulher promovem tantas mudanças físicas e mentais como a gravidez. Durante esse momento, o corpo da gestante passa pelas mais diversas transformações, tornando necessária uma nova e gradativa adaptação às suas novas condições físicas. Com exercícios que visam aumentar controle, força e prevenir lesões, os especialistas têm indicado sem medo nenhum a prática do Pilates. No Pilates, os exercícios são leves, cadenciados e específicos para cada caso. "Entre os inúmeros benefícios da atividade com as gestantes, podemos destacar o relaxamento do sistema circulatório e o fortalecimento da musculatura pélvica, proporcionando maior sustentabilidade para a bexiga e o útero", comenta Douglas Paiva, fundador da Pure Pilates, rede com mais de 30 unidades no país. Com a prática de Pilates, a mulher tem o alívio das dores na coluna e realiza o preparo necessário para o período pós-parto, onde o corpo volta a sua forma anterior e o trabalho executado com a musculatura durante a gravidez fará toda a diferença. Além disso, outro ponto importante é que uma gestante ativa ganha menos peso, dorme melhor e fica menos ansiosa. Confira os diferentes benefícios para a gestante: Melhor recuperação no período pós-parto, com menores dores e rápido retorno da musculatura e da pele à posição inicial; Maior facilidade de alongamento dos músculos das costas e pernas, o que pode facilitar o momento do parto e reduzir possíveis dores durante o período gestacional; Melhor condicionamento físico; Mais facilidade para respirar e, consequentemente, melhora da circulação sanguínea e oxigenação do feto. Mesmo que o Pilates seja uma atividade indicada para gestantes, é importante que sua prática só seja realizada após uma liberação médica, feita por seu ginecologista ou obstetra. O professor de Pilates só deve iniciar o exercício quando a aluna apresentar esse atestado de prática por escrito, liberando a realização dos movimentos. Exercícios mais indicados para gestantes O pilates para gestantes deve focar, quase que exclusivamente, nos exercícios de alongamento, para facilitar a adaptação da mulher às alterações provocadas no seu corpo durante a gravidez. Esses exercícios também ajudam a mulher a reencontrar seu centro de gravidade – perdido com o crescimento do bebê e aumento da região abdominal – e também a fortalecer as musculaturas dos braços, pernas, assoalho pélvico e outros importantes para a sustentação do corpo da mãe e do peso do bebê. Exercícios contraindicados para gestantes Todos os exercícios relacionados com posições arriscadas – que podem resultar em quedas – esforços intensos na região abdominal ou muito impacto, são considerados contraindicados para as gestantes que optam em realizar o pilates. O exercício das mulheres que estão grávidas deve ser leve, prazeroso e eficiente, porém sem jamais colocar em risco a integridade física da mãe ou a vida do bebê.

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Cinco cuidados com a depilação no verão 2018

Com a chegada do verão, os cuidados com a depilação da pele precisam aumentar para que as áreas não fiquem manchadas. É comum fazer o procedimento pouco tempo antes da exposição ao sol. Mas será que é o mais correto? Pensando nisso, Denise Ribeiro, consultora técnica da rede Depile-se, listou algumas dicas para quem pretende pegar aproveitar as praias e piscinas durante a próxima estação. Use ceras para pele sensível É aconselhável usar ceras que são destinadas à peles sensíveis, como as de leite e de aloe vera, que hidratam profundamente a pele. 24 horas sem sol A consultora atenta para haja um intervalo de pelo menos 24 horas entre a depilação e a exposição ao sol. A prática pode evitar manchas indesejáveis na pele. 12 horas sem água do mar e piscina Aguarde o período de 12 horas, pelo menos, para entrar na água do mar, da piscina ou para curtir uma sauna. Protetor solar sempre Depois da depilação aplique um bloqueador solar, mesmo que o tempo seja de chuva. O protetor jamais apresentará problemas já que o uso dele é preventivo. Ele vai evitar queimaduras, insolação, câncer de pele e envelhecimento precoce. Se preferir colocar bronzeador, ele deve ter o registro na Anvisa para garantir a segurança da sua pele. Se for descolorir, não depile! Pelos descoloridos são mais frágeis, por isso, há uma grande possibilidade de não serem retirados pela raiz podem quebrar e encravar.

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Estudos mostram que infecção no fígado pode levar a diabete

Pesquisas científicas apontam que a infecção do fígado causada pelo vírus da hepatite C (HCV) aumenta em quatro vezes as chances de desenvolver o diabetes tipo 2. Isso acontece porque o HCV é capaz de alterar a sinalização da insulina e impedir que ela regule o metabolismo da glicose no organismo. Em outras palavras, o vírus contribui para a instalação da Resistência Periférica à Insulina (RPI) e, desse modo, favorece a elevação de glicose no sangue. Na via oposta, esse desequilíbrio também aumenta o acúmulo de gordura no fígado (esteatose), fato que, por sua vez, acelera a progressão da hepatite C. A associação se torna especialmente grave porque, assim como o próprio diabetes tipo 2, a hepatite C é também uma doença silenciosa, que avança sem sintomas na grande maioria dos casos. Do total de brasileiros com diabetes, 50% ou 7 milhões não sabem ter a doença. Já no caso da hepatite C, o desconhecimento é proporcionalmente muito pior: 75% dos cerca de 1 milhão de portadores do vírus HCV seguem alheios à sua condição. Em ambos os casos, porém, a ausência de diagnóstico oferece sérios riscos, podendo até ser letal. Atualmente, o diabetes é a principal causa de cegueira, insuficiência renal e amputações de pernas no Brasil, enquanto a hepatite C é a maior responsável por cirrose, câncer e transplante de fígado no mundo.

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Sofre com acne? Dermatologista esclarece dúvidas mais comuns

Independente do sexo e da idade, a tão temida acne surge por diversos motivos. Mas como se livrar deste problema se até o que nos alimentamos pode auxiliar no aparecimento das espinhas? Para ajudar nesta batalha, a Raquel Rangel, dermatologista parceira da Beryllos, única rede de cuticularia do país, responde cinco dúvidas mais frequentes sobre o tema. Confira: 1. Quais os principais motivos do surgimento das acnes? A acne é uma doença inflamatória multifatorial que afeta a nossa unidade pilosebácea onde estão nossas glândulas sebáceas. Os hormônios andrógenos são os responsáveis pelo aumento da produção de sebo por essas glândulas, que por sua vez aumentam a proliferação de bactérias nos folículos. A presença dessas bactérias é capaz de ativar nosso sistema imunológico gerando uma resposta inflamatória, que pode ser composto por uma variedade de lesões que podem acarretar a acne. 2. Tem alguma idade específica para o aparecimento das acnes? Geralmente começam a aparecer na fase da adolescência, podendo corresponder ao início da puberdade quando se inicia a produção dos hormônios sexuais. Porém pode começar a surgir também na pré-adolescência e na idade adulta. 3. Quais tratamentos para se livrar delas? O tratamento da acne vai depender do tipo de lesão apresentada. A acne é classificada em graus, e vai do mais simples onde se tem apenas comedões (os famosos cravos) até lesões mais graves com nódulos e cistos. Os tratamentos podem ser realizados com sabonetes e agentes de limpeza específicos para cada tipo de pele, cremes contendo enxofre, por exemplo, e alguns antibióticos. Associados aos tratamentos medicamentosos podemos associar peelings químicos e físicos e procedimentos a base de terapia fotodinâmica como luz pulsada e outros tipos de luzes especiais. Esses aparelhos são empregados no tratamento da acne inflamatória para alguns casos selecionados podendo reduzir mais rapidamente o processo inflamatório e melhorar o aspecto da pele. 4. Qual idade já posso começar a fazer esses procedimentos? A Sociedade Brasileira de Dermatologia orienta que os tratamentos estéticos se iniciem apenas após os 12 anos de idade. 5. Quais são as dicas básicas para auxiliar no dia a dia? Lave sempre seu rosto na água morna da pia, nunca durante o banho no chuveiro, use sabonetes específicos para o seu tipo de pele. Use protetor solar livre de óleos, nunca "esprema" as espinhas pois você pode carregar microrganismos nas mãos que irão piorar o processo inflamatório e por fim, nunca durma de maquiagem pois a presença de resíduos na pele podem piorar a acne.

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Férias escolares: acidentes envolvendo os olhos aumentam no período

Todos os anos, cerca de 250 mil crianças com menos de 15 anos sofrem algum tipo de acidente envolvendo os olhos – principalmente durante o período de férias escolares e feriados prolongados. De acordo com a Academia Americana de Oftalmologia, 41% dessas ocorrências acontecem entre 10 e 14 anos – como resultado de brincadeiras com armas de brinquedo, flechas, bastões e bolas. “Qualquer coisa que puder atingir os olhos, certamente vai atingir os olhos. Não dá para obrigarmos as crianças a usar capacetes de motociclista o tempo todo”, diz David Hunter, médico oftalmologista e porta-voz da instituição. O médico comenta que até mesmo uma aparentemente simples brincadeira de “guerra de toalhas” pode resultar numa catástrofe se uma das pontas atingir a córnea. Acidentes envolvendo espadas, tacos e bastões também ocorrem bastante. Apesar de graves, esses exemplos nem são os mais comuns quando comparados aos acidentes com produtos de limpeza – que queimam, ardem, agridem, irritam e cortam os olhos das crianças. Hunter diz que nas salas de emergência ocular é muito comum encontrar como causa do acidente lençóis, garrafas, cintos, livros, vassouras, pauzinhos, luzes de árvore de Natal, lápis, chaves, clipes, grampeadores, zíperes etc. De acordo com Renato Neves, cirurgião-oftalmologista e presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, é preciso que os pais estejam mais bem informados sobre os riscos escondidos dentro de casa e imponham limites de acordo com a faixa etária da criança. “O bom senso é o melhor dos professores. Ou seja, se acha que determinada brincadeira pode acabar mal, é porque pode mesmo. Os brinquedos de propulsão, como as armas de ar, de água ou até mesmo aquelas de jato de tinta, oferecem risco grande de dar errado. Abrasão da córnea, aumento da pressão ocular e até mesmo uma catarata traumática podem resultar desse tipo de acidente”, diz o médico. O especialista afirma que a própria agressividade de crianças entre seis e dez anos de idade pode elevar a ocorrência de acidentes. Nestes casos, os pais devem procurar com urgência um serviço especializado, a fim de que os olhos da criança sejam examinados com mais detalhes e tratados sem perda de tempo – o que, em alguns casos, pode significar a preservação do sentido. “Enquanto o paciente é levado ao médico, é recomendável usar compressas geladas no local contundido, sem massagear ou esfregar. Já em caso de perfurações, o ideal é colocar uma proteção ao redor dos olhos, como um copo plástico, sem fazer pressão no olho afetado”. Neves alerta, também, que os olhos costumam ser muito afetados nos acidentes com aerossol, quando a criança está tentando utilizar ou brincar com desodorantes, perfumes, protetor solar, repelente, produtos de limpeza, tintas etc. “Quando a criança aponta o spray em sua própria direção, as irritações são as consequências mais frequentes, seguidas de queimaduras químicas, arranhões e ferimentos no globo ocular provocados por coceira. Os danos dependem do produto borrifado nos olhos. Por isso, dependendo da gravidade, é importante enxaguar bem os olhos da vítima e seguir sem demora até uma clínica oftalmológica, tomando o cuidado de levar a embalagem do produto para que o médico saiba exatamente que medida tomar”.

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Conhecer a janela da fertilidade é fundamental para mulheres que desejam engravidar

Conhecer o funcionamento do próprio corpo é fundamental para as mulheres que desejam engravidar naturalmente. Mesmo nas mais reguladas, podem haver variações importantes que impactam nas probabilidades de concepção. Por isso, é fundamental conhecer a “janela de fertilidade”. Mas, o que é isso? Segundo o ginecologista e cirurgião, Dr. Edvaldo Cavalcante, a janela de fertilidade é o intervalo de seis dias entre o início e o fim da ovulação. “É neste período que as chances de engravidar estão. Por isso, quanto mais a mulher conhecer seu ciclo e perceber as mudanças que ocorrem, maior a chance de conceber”. Segundo os estudos, é durante a janela de fertilidade que os óvulos e os espermatozoides atingem sua viabilidade máxima, ou seja, que apresentam todas as condições necessárias para a fertilização. “O intervalo máximo de fertilidade pode ser calculado por meio da análise do intervalo entre as menstruações, por kits que avaliam a ovulação e pela análise do muco cervical”, explica o médico. Em geral, o período fértil se inicia do primeiro dia em que o muco cervical de torna mais claro e elástico, com intensa lubrificação, prolongando-se pelo menos por três dias. A janela da fertilidade ocorre num intervalo de, no máximo, seis dias, sendo esses três os mais importantes para a concepção. O melhor dia A maior probabilidade de concepção é quando a relação sexual ocorre dentro do intervalo de três dias antes da ovulação, terminando no dia em que ela ocorre. Em um estudo, o pico da fertilidade foi observado quando a relação aconteceu dentro dos dois dias que antecederam a ovulação. Outra pesquisa mostrou que a maior probabilidade de gravidez acontece quando a relação sexual ocorre um dia antes da ovulação e começa a diminuir no dia provável da ovulação em diante. Entre as mulheres que descrevem o ciclo menstrual como geralmente regular, a probabilidade de concepção resulta de uma única relação sexual que ocorre durante o período presumido de ovulação. A probabilidade de gravidez aumenta de 3.2% no oitavo dia para 9.4% no décimo segundo dia e diminui para menos de 2% no 21º dia do ciclo. A frequência de relações sexuais está ligada diretamente à probabilidade de engravidar. Sendo assim, para quem deseja engravidar, é recomendado manter relações sexuais assim que termina o ciclo menstrual e continuar até o final presumido da ovulação.

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Especialista explica as causas da hepatite A

Náuseas, dor abdominal, cansaço, pele e olhos amarelados. Estes podem ser sintomas da hepatite A, doença com registro de aumento de casos no Brasil*. Segundo a Dra. Sumire Sakabe, infectologista do Hospital 9 de Julho, a Hepatite A pode ser prevenida através de bons hábitos de higiene, lavando as mão antes do preparo e ingesta de alimentos, lavando os alimentos antes do consumo, bebendo água tratada e também observando cuidados durante as relações sexuais, em especial nas relações anais. A Hepatite A é uma inflamação no fígado causada pelo vírus VHA. A Dra. Sumire explica que o contágio se dá pela via oral-fecal, ou seja, contato com fezes infectadas pelo vírus que de alguma forma chegam até a boca. “Muitas pessoas podem contrair a doença dessa forma por não lavar as mãos adequadamente depois do contato com as fezes e manusear alimentos ou líquidos que serão ingeridos posteriormente”, exemplifica a médica. Alguns pacientes infectados podem não apresentar sintomas e sequer percebem que tiveram a doença. Outras pessoas podem se queixar de cansaço, enjoos, vômitos, falta de apetite, urina escura, peles e olhos amarelados (icterícia). Com o aumento do número de casos no país, é importante saber como se proteger do vírus causador, principalmente por ser uma doença contagiosa. Por isso, listamos algumas formas de evitar o contágio. Confira! Cuidados com a alimentação - muitas vezes o vírus está em alimentos mal lavados. Por isso, é importante lavar as mãos com água e sabão, especialmente ao manusear os alimentos, antes e depois das refeições. E lavar bem todos os alimentos que serão consumidos crus. Tratamento da água - em regiões mais simples onde não há saneamento básico, a água pode estar contaminada. Nestes casos, é importante fervê-la antes de beber ou procurar por água tratada. Sexo seguro – segundo a Dra. Sumire, o sexo oral e o anal estão entre os potenciais focos de transmissão de Hepatite A. “Para evitar a doença é possível fazer uma barreira com a camisinha adaptada (dental dam) e lavar com água e sabão as mãos e a região anal e genital antes e depois do sexo”, explica a especialista. A Dra. Sumire reforça que, para se prevenir, é importante observar hábitos simples de higiene “costumes comuns como lavar as mãos regularmente, não consumir alimentos de origem desconhecida e beber água tratada, diminuem os riscos de contágio” explica a médica que também reforça a vacina como um dos tratamentos para evitar a Hepatite A.

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Medicamento para tratamento de Câncer de Mama será incorporado no SUS

O pertuzumabe, fundamental para o tratamento do câncer de mama metastático HER2+, subtipo mais agressivo da doença, teve hoje a incorporação ao SUS anunciada pelo Ministério da Saúde, através da publicação da Portaria 57/2017 no DOU. O medicamento foi desenvolvido especificamente para tratar a doença em sua fase mais avançada; combinado ao trastuzumabe, que também teve a inclusão no sistema público de saúde anunciada há alguns meses, potencializa os efeitos positivos do tratamento e amplia os benefícios às pacientes. Segundo o estudo “Estimativa de Mortes Prematuras por Falta de Acesso à Terapia AntiHER2 para Câncer de Mama Avançado no Sistema Público de Saúde Brasileiro”, das cerca de duas mil mulheres que foram diagnosticas com câncer de mama metastático HER2 positivo no Brasil em 2016, somente 808 estariam vivas em 2018 caso recebessem apenas quimioterapia (padrão de tratamento disponível no SUS até então). Esse número poderia chegar a 1.576 mulheres vivas caso recebessem o padrão ouro, que consiste na quimioterapia somada ao trastuzumabe e ao pertuzumabe. Ou seja, 768 mortes prematuras poderiam ser evitadas no Brasil naquele ano. De acordo com o estudo CLEOPATRA (2013), a combinação de medicamentos trastuzumabe e pertuzumabe aliada à quimioterapia padrão tem o potencial de promover muito mais tempo de vida às pacientes. Em média a combinação, padrão ideal de tratamento, permite cerca de 56,5 meses de sobrevida às pacientes. Se for ministrada apenas a quimioterapia (cenário atual do SUS), é possível proporcionar cerca de 20 meses e a quimioterapia associada apenas ao trastuzumabe, cerca de 37 meses. A partir de agora, conforme determina o artigo 25 do Decreto 7.646/2011, as áreas técnicas do Ministério da Saúde terão prazo máximo de 180 dias para efetivar a oferta ao SUS, ou seja, o tratamento deverá estar disponível na rede pública de saúde até junho de 2018. “É com muito orgulho que aclamamos a incorporação de mais uma medicação que pode mudar a sobrevida de milhares de mulheres com câncer de mama metastático. Essa é uma conquista de muita mobilização de pacientes e é o resultado de uma conversa aberta e positiva do Governo Federal através do Ministério da Saúde e suas agências com a indústria, as instituições do terceiro setor e a população. Precisamos garantir como sociedade civil, com o apoio da sociedade médica, que drogas alvo, de alto custo, sejam usadas nos casos adequados. Ainda sim, a luta continua no câncer de mama pelo diagnostico rápido e tratamentos baseados em evidência científica”, comemora a presidente voluntária da FEMAMA, Dra. Maira Caleffi.

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Mitos e verdades sobre intolerância à lactose

A dificuldade em digerir o açúcar existente no leite e seus derivados é uma realidade para muitas pessoas. A nutricionista responsável pelo Ambulatório de Nutrição do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Kátia Terumi M. R. Ushiama, esclarece sobre o problema e alerta que o diagnóstico não deve ser sinônimo de desespero. Confira abaixo algumas dicas da nutricionista: Não é preciso viver para sempre sem lactose O tratamento inicial é a retirada total da lactose da dieta para reduzir o desconforto, como gases e inchaço abdominal. Mas, após liberação médica, é possível tentar a reintrodução de alguns derivados do leite, como queijos e iogurtes, de forma gradativa para observar a tolerância do paciente. A quantidade de lactose muda conforme o alimento Alguns derivados contêm menos lactose e podem ser tolerados, por isso é preciso reintroduzi-los aos poucos, para detectar o nível de intolerância de cada pessoa. Não é possível definir uma dosagem exata de ingestão diária, pois não se pode mensurar a quantidade de lactase, enzima que digere a lactose, que o indivíduo produz. Produtos sem lactose não têm menos cálcio A exclusão inicial de leite e seus derivados da alimentação não está diretamente relacionada à deficiência de cálcio na dieta. Esses produtos não apresentam diferença no teor do mineral em suas composições. Substituir lácteos por leites vegetais merece atenção Se o indivíduo optar por não consumir lácteos sem lactose, a substituição dos lácteos por leites vegetais, como soja e arroz, pode ser feita, porém, nesse caso, é preciso incluir fontes vegetais que contenham cálcio, como folhas verde-escuras, sementes e oleaginosas - castanhas e nozes, por exemplo. Evitar é a melhor saída Mesmo que de forma não tão aparente, alguns alimentos possuem grande quantidade de lactose em sua produção e devem ser evitados. Nesta lista estão pudins, flans, sorvetes cremosos, chocolates ao leite, manteiga, preparações com creme de leite, molho branco e gratinados.  

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Alerta para prevenção e exames que podem evitar a cegueira

Criado em 1961, o Dia Nacional do Deficiente Visual incentiva a conscientização e a solidariedade da sociedade brasileira com quem sofre de cegueira ou tem baixa visão. “É indispensável garantir acessibilidade, mobilidade e igualdade de condições para essas pessoas. Também é essencial promover o acesso universal à saúde ocular e ao exame oftalmológico, condições fundamentais para a redução de casos de cegueira evitável no Brasil”, comenta o oftalmologista Henrique Moura de Paula, do Instituto de Olhos do Recife. Estatísticas da Fundação Dorina Nowill para Cegos revelam que, dentre as deficiências declaradas, a mais comum é a visual, atingindo 3,5 da população brasileira ou 6,5 milhões de pessoas. Desse total, mais de 500 mil são cegos e 6 milhões possuem baixa visão ou visão subnormal, sendo que 2 milhões estão no Nordeste. As principais causas de cegueira, no país, são a catarata, retinopatia diabética, degeneração macular, cegueira infantil e o glaucoma. BAIXA VISÃO – Quem tem alterações na capacidade funcional da visão se encontra neste grupo. “A baixa visão pode ser provocada por inúmeros fatores, dentre eles, a baixa acuidade visual significativa, a redução importante do campo visual ou mesmo alterações corticais e sensibilidade aos contrates”, explica de Paula. A ambliopia, visão subnormal ou visão residual são manifestações da baixa visão, cuja definição é complexa devido à variedade e intensidade de comprometimentos das funções do olho, que englobam desde a simples percepção da luz até a redução de acuidade do campo visual, interferindo na execução de tarefas. “Quem sofre dessa condição também pode apresentar nistagmo, que é o movimento rápido e involuntário dos olhos, provocando uma redução da acuidade visual e fadiga durante a leitura”, relata o médico. Pessoas com baixa visão também apresentam grande oscilação de sua condição visual, que pode mudar de acordo com o seu estado de ânimo, as circunstâncias e as condições de iluminação. “Esses fatores incidem nas informações que se recebe do ambiente e restringem uma grande quantidade de dados importantes para a construção do conhecimento sobre o mundo”, comenta de Paula. CONSULTAS PERIÓDICAS - Segundo o oftalmologista, muitos casos de cegueira precoce poderiam ser evitados. “Lamentavelmente, algumas doenças oculares são assintomáticas, enquanto outras se manifestam em estágio avançado. Por isso, as consultas periódicas com o oftalmologista são essenciais para evitar danos irreversíveis à visão”, explica. Exames preventivos e complementares também são indispensáveis. “Muitas pessoas só procuram o oftalmologista para trocar os óculos. Elas esquecem que, além do exame da refração, o médico precisa fazer o screening de algumas doenças como a catarata, o glaucoma e a degeneração macular relacionada à idade”, destaca o médico. Quer seja na conversa com o paciente, no exame clínico ou através de testes e exames complementares (indolores e rápidos), é possível identificar alterações ou patologias nos olhos, possibilitando um tratamento precoce e eficaz. Serviço: Dr. Henrique de Paula 13 de Dezembro - Dia Nacional do Deficiente Visual Instituto de Olhos do Recife www.ior.com.br

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