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Cuidados com a tatuagem no verão

Para fazer uma tatuagem é preciso prestar atenção em todas as etapas; na hora de fazer a escolha do desenho e região a ser tatuada, selecionar um bom profissional para realizar o trabalho, ambiente, equipamento esterilizado e cuidados pós tattoo. Sérgio Pisani é empresário e dono do estúdio Tattoo You, localizado em São Paulo. Ele garante que os cuidados depois da tatuagem são fundamentais para garantir uma boa cicatrização e evitar possíveis problemas de infecção. Basta seguir as seguintes etapas: logo após terminar a tatuagem é preciso limpar o local e passar um creme de cicatrização para proteger a pele. Depois desse processo é necessário colocar um plástico sobre a área que foi tatuada e retira-lo cerca de duas horas depois, e lavar apenas com sabonete neutro. Depois disso é recomendável passar pomada, em pouca quantidade várias vezes ao dia ou o necessário para deixar a pele úmida e trocar o plástico. É importante ressaltar que a casca que a tatuagem forma é seca e a pele úmida. Por isso se a pele estiver ressecada, na hora em que a pele esticar ela pode rasgar a casca, então é importante que o local tatuado sempre esteja com pomada (em pouca quantidade). Depois de três dias não é mais preciso lavar a tatuagem com sabonete neutro, é só passar a pomada. Do quinto ao sétimo dia a casca cai sozinha. Nos sete primeiros dias não pode tomar sol, nem entrar em piscina com cloro. Depois do sétimo dia a casca já vai ter caído e não será mais preciso passar a pomada, apenas um creme hidratante, mas não pode tomar sol. Se tomar sol durante o primeiro mês do processo de cicatrização da tatuagem há chances de formar queloide, podendo queimar o pigmento da tatuagem. Qualquer coisa que tenha cor, tinta e pigmento e ficar exposto ao sol vai perdendo a cor. Isso é natural. Por isso não faz bem para a pele tomar sol nesse período. Depois do primeiro mês já pode tomar sol, mas é importante passar um bloqueador solar para não queimar a tattoo. É importante seguir todos esses passos para deixar a tatuagem mais bonita e evitar possíveis complicações.

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Conheça cinco doenças comuns no verão e saiba como preveni-las

A estação mais quente do ano começou nesta quinta-feira (21). Durante o verão, algumas doenças são mais frequentes principalmente por serem associadas a fatores como aumento da temperatura, maior umidade e exposição corporal – já que a tendência é usar roupas que não cobrem todo o corpo. Além de ser um período de férias, geralmente com praia, piscina e aglomerado de pessoas, o que pode impulsionar os agentes de infecção. Com a palavra de especialistas, confira quais são e como prevenir algumas doenças comuns neste período. Dengue, Zika, Chikungunya Com a chegada do verão é comum o aumento da infestação de mosquitos. "O aedes aegypt, por exemplo, coloca os ovos que podem sobreviver mais de 300 dias em superfície seca e se proliferam no verão", explica médica infectologista Joana D'arc Gonçalves, da Aliança Instituto de Oncologia. Uma das preocupações dos especialistas é que sintomas das doenças são considerados parecidos e pode confundir a população, por isso é preciso o diagnóstico médico correto. A infectologista explica que as características comuns às três são: febre, dor no corpo e manchinhas vermelhas. Porém, a diferença é que na Zika pode haver uma prevalência maior de conjuntivite e exantema, que são erupções na pele. Enquanto na dengue, se tem uma acentuada dor de cabeça, principalmente na região de trás dos olhos, além da forte dor no corpo. Já na Chikungunya, as dores musculares e articulares são intensas, a ponto de comprometer as atividades cotidianas. "Também já existem evidências de Co-infecção do A. aegypty, ou seja, um mosquito pode transmitir ao mesmo tempo Dengue e Zica. Por isso devemos enfatizar o controle vetorial", reforça a médica. Para prevenir, atente-se nas dicas da especialista. 1- Faça o controle vetorial, evite o acúmulo de água parada, limpe e acondicionar adequadamente os resíduos; 2- Use telas protetoras em janelas e portas em locais com muito mosquito e de risco; 3- Use de repelente; 4- Evite uso de perfumes quando for caminhar, pois pode atrair insetos, e prefira roupas claras e que cubra pernas e braços; Otites Chamadas de otite, as inflamações de ouvido mais comuns nesta época de verão e de férias são as externas. O otorrino Jairo Barros, do Instituto Brasiliense de Otorrinolaringologia (IBORL), explica que elas acontecem devido ao contato mais intenso com a água, seja com mar ou piscina. "O principal sintoma é uma forte dor de ouvido após a longa exposição à água. A dor é muito intensa, principalmente nas crianças", ressalta. A orientação médica é procurar um otorrino assim que surgir dor ou alteração no ouvido. Durante o tratamento, que é feito com uso de antibiótico tópico e leva de 7 a 10 dias, a região não pode ter contato com água. Para prevenir a otite, o médico tem orientações simples. "Ao sair da piscina ou da praia, na hora do banho vire a cabeça para o lado e deixe cair bastante água corrente dentro do ouvido e depois seque bem com a toalha. Uma das maneiras de secar também é usando o secador de cabelos em temperatura fria e a uns 15 centímetros do ouvido, de 3 a 5 minutos", orienta. Conjuntivite Um problema que quase todo mundo já conhece e caracteriza-se por uma inflamação que na conjuntiva, membrana que envolve o globo ocular e a parte interna das pálpebras. De acordo com a médica Fabiola Gavioli, oftalmologista do CBV Hospital de Olhos, a conjuntivite é mais comum no verão porque as pessoas têm maior hábito de sair e, principalmente, ficar em aglomerados, o que ajuda a disseminar o vírus ou bactéria. "As piscinas e praias com água mais quente favorecem a contaminação. O contagio se da pelo ar ou por contato com a lagrima e secreções do doente", explica Fabíola. Os sintomas iniciais são ardência nos olhos, lacrimejamento e sensação de areia. Com a evolução os olhos ficam vermelhos e com secreção. Normalmente a conjuntivite é auto limitada, durando em torno de sete dias, porém há casos mais sérios que podem chegar a durar quase 30 dias. O médico deve ser consultado quando a quantidade de secreção não é a normalmente encontrada nos olhos, quando há embaçamento da visão ou muita sensibilidade. A prevenção da conjuntivite é simples, deve-se evitar o contato com pessoas contaminadas, lavar bem as mãos durante o dia, não coçar os olhos e não compartilhar óculos e toalhas, e isso também vale para itens pessoais como pinceis de maquiagem.

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Saiba como se alimentar bem e evitar “exageros” nas festas de fim de ano

O fim de ano chegou e, com ele, também a temporada de confraternizações dos mais variados tipos: festa da empresa, amigo secreto, entre outras, além das tradicionais ceias de Natal e Réveillon. Em todas essas comemorações, há sempre a “tentação” de se “exagerar” diante de tantas opções de pratos e sobremesas servidos. Mas a nutricionista Natasha Terra lembra que é possível equilibrar a necessidade de manter a alimentação saudável junto à vontade de consumir as “delícias” próprias dessa época. Para isso, a nutricionista dá dicas de como introduzir opções mais saudáveis de alimentos em meio aos menus típicos de fim de ano. Confira: Para a entrada, faça saladas com muitas folhas: assim, quando chegar o prato principal, você já vai estar mais saciado. Acrescente gergelim torrado ou semente de girassol na salada, pois ajudam na saciedade. Saladas de grão- de-bico, além de deliciosas, são nutritivas e também geram maior sensação de saciedade. Se for servir outros “petiscos” na entrada, evite biscoitos ou amendoins salgados e queijos gordurosos. Prefira queijos magros, como queijo branco, meia- cura ou ricota (na forma de patê, por exemplo). Mix de castanhas e frutas secas, torradas integrais ou biscoitos de arroz também podem ser opções de entrada. Lembre-se de consumir sempre com moderação. Tortas e bolos devem ser evitados como acompanhamentos, pois possuem grandes quantidades de carboidratos à base de farinha de trigo. Ainda sobre acompanhamentos, faça sua própria farofa: não compre farofas prontas, pois possuem grandes quantidades de sódio e também de gordura, além de conservantes e aditivos. Opte por ingredientes lights em suas receitas, como maionese, requeijão e iogurte desnatado, se necessário. Combine melhor as fontes de carboidratos: evite misturar vários tipos de carboidratos, como farofa, arroz, torta ou cuscuz. Escolha uma entre essas opções ou duas, em menores quantidades. Peixes para a ceia? Por que não? Sim, os peixes também podem ser uma boa opção de prato principal para as ceias de fim de ano, além de serem mais saudáveis. Você pode optar, por exemplo, pelo bacalhau, salmão ou linguado. Claro, o peru também pode! Se você prefere seguir a tradição de pratos principais para a ceia, pode manter o peru no cardápio, pois é uma opção mais saudável. Frango e pernil também são alternativas igualmente saudáveis. Atenção com o tender: se possível, evite o tender, pois além de ser defumado, é calórico. O mesmo vale para os presuntos. Frutas na sobremesa: aproveite as frutas dessa época na sobremesa, como por exemplo: cereja, pêssego, uva, lichia, ameixa, entre outras. Além de saborosas, são bastante nutritivas. As opções de sobremesa também podem ser melhor combinadas: evite fazer várias opções de sobremesa. Você pode, por exemplo, combinar frutas e mais uma receita de sobremesa, se possível, numa versão mais saudável. Consuma sempre com moderação. Fique de olho nos panetones e chocotones! Ambos são muito calóricos. Uma fatia de 45 gramas de panetone, por exemplo, possui cerca de 160 calorias! Nos chocotones, essa quantidade pode variar, mas, quanto mais chocolate, mais calorias. Existem ainda opções de chocotone com caldas extras de chocolate e as versões com sabor mousse ou doce de leite. Uma fatia desses pode conter até 400 calorias! Portanto, fique atento na hora de consumi-los e, se possível, evite.

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Dicas para curtir as festas de final de ano sem se preocupar com o colesterol alto

O mês de dezembro é o momento de reunir os amigos, a família e confraternizar. E os festejos de fim de ano estão sempre acompanhados de muita comilança, seja na festa da empresa, no happy hour com os amigos e, principalmente, nas ceias de natal e réveillon. Durante essa época, às vezes, todo mundo acaba exagerando no consumo de alimentos ricos em açúcar, gorduras saturadas e trans. Por isso, a dica é optar por alimentos que ajudem na manutenção dos níveis adequados de gorduras, e assim, reduzir os riscos de doenças cardíacas. A nutricionista Lara Natacci afirma que o consumo de alimentos que aumentem o LDL (também conhecido como colesterol "ruim"), é muito comum durante as festas de fim de ano, já que é um período em que as pessoas tradicionalmente tendem a comer muitos petiscos, refeições rápidas e ceias, que podem representar uma grande ingestão de gorduras trans e saturadas. Por isso, é necessário buscar algumas alternativas para equilibrar a alimentação e minimizar os impactos na saúde do coração. "Nessa época de muitas confraternizações, é interessante procurar se alimentar de forma equilibrada. O ideal é consumir cereais integrais, uma variedade de vegetais, não esquecer das proteínas magras e é claro, as gorduras boas (insaturadas). Alimentos que contêm gorduras mono e poli-insaturadas, como os ômegas 3 e 6, podem ajudar na manutenção de níveis adequados de colesterol e, assim, reduzir os riscos de doenças cardíacas", diz. Para aqueles que se preocupam em não arriscar a saúde do coração, a Dra. Lara traz algumas dicas para curtir as festas sem se preocupar: 1. Coma Nozes e castanhas: Entre os alimentos típicos de fim de ano que ajudam a reduzir os níveis do colesterol "ruim" e aumentar o colesterol "bom",HDL, estão as nozes e as castanhas: possuem proteínas, minerais, vitaminas, gorduras saudáveis e fibras, que agem em prol do bom funcionamento do organismo. 2. Consuma diversas fontes gorduras "boas" (insaturadas): Outras opções, além das oleaginosas, são os óleos vegetais e produtos à base desses como cremes vegetais sem gorduras trans, que podem ser uma boa alternativa às preparações com manteiga, que oferecem aporte de gorduras saturadas, e contribuem para o aumento do colesterol "ruim". 3. Inicie sua refeição pela salada: Seu aporte principal de fibras auxiliará no processo de saciedade. 4. Atenção ao consumo de carnes: Opte pelas carnes mais magras, como peru, peito de frango sem pele, carne de porco magra ou carnes sem gorduras aparentes. Nos peixes, como o salmão e atum, podem ser encontradas as gorduras "boas". E lembre-se: são apenas complementos e não sua refeição completa 5. Não passe vontade! Só não exagere! E, claro, pule, dance e aproveite o fim de ano!

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Férias escolares exigem atenção com a saúde bucal

Ocasião tão aguardada pelas crianças, o período de férias de verão é sinônimo de ausência de horários certos para dormir e acordar, além de tempo de muitas brincadeiras, passeios, viagens e atividades físicas. No entanto, para os pais, fica a preocupação de como evitar que essa euforia atrapalhe a manutenção da saúde bucal dos filhos. De acordo com Rosane Menezes Faria, dentista da Caixa Seguradora Odonto, mesmo com a quebra da rotina, é preciso manter a atenção com os cuidados bucais dos pequenos. “Nesse período, os alimentos doces e gordurosos ficam mais acessíveis, seja dentro de casa, seja durante o passeio. Por conta disso, é imprescindível prestar mais atenção na hora em que as crianças escovam os dentes, principalmente no período noturno”, afirma. Fio dental e alimentação Ela ainda destaca que a limpeza da boca não é resolvida apenas pela escovação dental, mas também com o uso diário do fio dental com orientação direta dos responsáveis pela criança. “Vale frisar que não é preciso proibir a ingestão de doces e alimentos gordurosos, mas sim limitar esse consumo e também introduzir mais frutas e verduras na alimentação, pois essas atuam como ‘raspadores’, auxiliando na limpeza dos dentes”. Kit de higiene bucal e visita ao dentista Por conta dos passeios realizados no período e que podem durar um dia inteiro, a orientação da especialista é levar um kit de higiene bucal na bolsa para que a escovação possa ser feita mesmo fora de casa. Segundo a profissional, outra dica importante é aproveitar o tempo de folga para agendar uma consulta ao dentista e realizar um check-up completo, evitando assim possíveis complicações antes da volta às atividades cotidianas. “Não espere a criança sentir algum problema para leva-la ao dentista”. Por fim, é importante que todos os cuidados sejam mantidos não só nas férias, como o ano inteiro. "Seja nas férias ou durante o período de aulas é importante sempre manter a higiene bucal em dia para ter dentes e gengiva saudáveis", finaliza Rosane.

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Neste fim de ano, proteja sua audição

O período de festas de fim de ano já está a todo vapor. E além da tradicional comilança e distribuição de presentes, sempre tem muito barulho nas comemorações. Confraternizações com grandes aglomerados de gente e música alta, fogos de artifício, brinquedos barulhentos das crianças – tudo isso pode causar danos à audição. Mas calma! Não precisa ser antissocial e não ir à festa da firma, ou deixar de dar aquele presente que seu filho tanto quer. Basta tomar alguns cuidados. O barulho das conversas em tom de voz elevado e a música alta que anima as confraternizações que surgem aos montes em dezembro podem acarretar danos graves à audição. Isso ocorre porque em ambientes fechados o som fica concentrado, não se propaga e, acima de 85 decibéis, causa danos às células ciliadas do ouvido e aos nervos internos da orelha ao longo da vida. “Após quatro horas de exposição a ruídos acima de 90 decibéis, o indivíduo poderá ter sua acuidade auditiva afetada”, diz a fonoaudióloga Isabela Papera, da Telex Soluções Auditivas. A perda de audição é cumulativa. Pode não se manifestar imediatamente, mas seus efeitos serão sentidos mais tarde. Os principais sintomas de que a audição está prejudicada é a sensação de pressão ou ouvido tampado, dores de cabeça, zumbido ou dificuldades para escutar e entender o que as pessoas falam. Estudos mostram que 95% da população já ouviram zumbido pelo menos uma vez na vida e até 17% apresentam os sintomas. Os brinquedos musicais – que muitas vezes são pedidos ao Papai Noel – também podem trazer riscos à audição, principalmente nas crianças pequenas. No mercado o que não falta são opções “barulhentas” para presentear a criançada, porém é preciso ficar atento à intensidade do som. O que aparentemente é inofensivo pode representar um grande perigo para a audição das crianças. Na hora da compra, os adultos devem ficar atentos às condições de segurança. O selo do Inmetro é um importante indicador de que o brinquedo é seguro e que está dentro dos limites estabelecidos pela legislação. Brinquedos sonoros do tipo “made in China”, vendidos em camelôs, por exemplo, são os que trazem maiores riscos e chegam a emitir ruídos acima do limite recomendado. Instrumentos musicais infantis, por exemplo, como guitarra elétrica, bateria, tambor e trombeta, podem emitir sons de até 120 decibéis. “O contato frequente com um brinquedo que emite um som muito alto pode causar danos auditivos, desde os primeiros anos de vida, afetando para sempre a audição das crianças. Os menores, de até três anos de idade, são os mais afetados. E a dificuldade de ouvir pode atrasar todo o seu desenvolvimento, seja na área da fala e também no desempenho escolar”, pontua a fonoaudióloga, que é especialista em audiologia. Outro perigo tradicional das festas de fim de ano são os fogos de artifício, que ajudam a animar as comemorações. Eles podem trazer riscos irreversíveis à audição – além dos riscos em manipulá-los de forma incorreta. O barulho excessivo causado pelos rojões pode causar uma perda auditiva severa, um trauma acústico com perda de audição uni ou bilateral, temporária ou – nos casos mais graves – definitiva. Isso acontece porque o estrondo dos fogos, principalmente dos rojões, é inesperado. O forte ruído pode chegar a uma intensidade de 140 decibéis. Para se ter uma ideia do quão forte é esse barulho, um avião durante a decolagem produz um som de 130dB. “O som entra pelo conduto auditivo até chegar à cóclea, onde ficam as células ciliadas do ouvido, que são os receptores sensoriais do sistema auditivo. Com a exposição intensa a altos volumes sonoros as células vão morrendo e, como não são regeneradas pelo organismo, a audição vai diminuindo de forma lenta, mas progressiva. É o que se denomina Perda Auditiva Induzida por Nível de Pressão Sonora Elevada (PAINPSE). Ela é irreversível e pode se agravar ao longo dos anos”, explica Isabela. Para evitar que o ouvido seja afetado, o ideal é manter-se distante do local da queima de fogos. Em meio à festa, no entanto, se for inevitável ficar próximo aos fogos, Isabela Carvalho, que é especialista em audiologia, aconselha o uso de protetores de ouvido. “Existem no mercado vários tipos de protetores. Os da Telex, por exemplo, são leves e moldados de acordo com a anatomia do ouvido de cada pessoa, diminuem o barulho em aproximadamente 15 ou 25 decibéis, de acordo com o desejo do usuário e podem proteger a capacidade auditiva em até 10 anos”, explica a especialista, que complementa: “Em caso de exposição a um impacto sonoro muito forte, o mais indicado é procurar um médico otorrinolaringologista, para avaliar se o dano auditivo causado pelos fogos é temporário ou irreversível”, conclui a fonoaudióloga da Telex. Estima-se que mais de 10 % da população mundial têm algum grau de perda auditiva, sendo que grande parte danificou sua audição por exposição excessiva a sons que poderiam ter sido evitados, como o de rojões.

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Dor de cabeça pode esconder problemas graves no organismo

Quem nunca se queixou de uma dor de cabeça? De acordo com o neurologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Tiago Sowmy, cerca de 90% das pessoas ainda terão, pelo menos uma vez na vida, esse problema. Apesar de ser algo comum, alguns sintomas escondem doenças mais graves no organismo. Para se ter uma ideia, são mais de 200 tipos de dor de cabeça, que, na maioria das vezes, estão atrelados a fatores corriqueiros, como estresse e noites mal dormidas. O médico salienta, no entanto, que dentro dessas diferentes causas podem estar sérias doenças, como acidente vascular cerebral (AVC) e lesões tumorais. "Dores de cabeça com início súbito, que se instalam de forma rápida e forte, são alertas de gravidade. Esses sinais podem ser consequência de um sangramento decorrente de um aneurisma, simulando um AVC. Em alguns casos, mesmo tumores podem gerar cefaleias atípicas", explica Sowmy. O sinal vermelho deve ser observado também para outras características, como lembra o neurologista. Entre os casos preocupantes estão as pessoas acima de 50 anos que nunca se queixaram de dor de cabeça e começam a lidar com o incômodo nesta fase da vida. Segundo Sowmy, não é um quadro habitual e, portanto, merece uma investigação médica. Até mesmo quem já convive com uma cefaleia precisa ficar atento para qualquer alteração da dor. Caso haja um aumento da frequência e da intensidade, é necessário procurar um especialista para diagnóstico preciso, correto e rápido. "Vale lembrar que 90% dos pacientes, que passam por um pronto socorro com dor de cabeça, possuem cefaleia primária, provocada por causas habituais. Uma a cada 100 pessoas, aproximadamente, tem quadro grave. Apesar do baixo índice, é importante se preocupar e sempre estar atento", finaliza Sowmy.

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Dicas de alimentos para o verão

A partir do próximo dia 21 de dezembro, o verão dá as caras no Brasil e junto com ele, as altas temperaturas dominam as cidades. Diante disso, é normal que alguns hábitos alimentares sofram alterações no dia a dia de cada pessoa. Para isso, separamos algumas dicas para que vocês possam se manter mais saudável e bem hidratado na estação mais quente do ano. No verão, as pessoas costumam perder muito líquido e sais minerais, porém a vantagem é que o calor favorece a ingestão de mais líquidos e alimentos mais leves. Mas não espere sentir sede para tomar água, por exemplo. A partir do momento que você sente a necessidade de beber alguma coisa, já é um sinal de desidratação. Por isso, é importante consumir alguma bebida, seja água, água de coco ou suco a cada hora. O personal trainer Jhonatan Vital, da Acqua Academia, conta que, é necessário consumir dois litros de água. “Em média, um adulto precisa tomar no mínimo dois litros de água. No calor, essa quantidade já aumenta para três litros, pois a água é responsável para regular a temperatura do corpo humano, além de nutrir, ajudar no oxigênio e nas células”, explica. O personal ainda ressalta a importância de se alimentar bastante de saladas e legumes durante a refeição. “Ao final de cada café da manhã, almoço e janta, o ideal é comer uma fruta de sobremesa, pois é refrescante e ajuda na absorção do que você ingeriu anteriormente.” Agora, para se alimentar bem nessa época, uma última dica super relevante é o cuidado com a preparação desses alimentos. Por exemplo: lave bem as frutas e verduras antes de comer. Devido ao alto calor, a proliferação de bactérias torna-se maior e com grande possibilidade de contaminação dos alimentos. Siga as dicas e tenha um ótimo verão!

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Estresse do final de ano pode piorar dores musculares

As festas de final de ano estão chegando e com elas a correria para comprar presentes, pensar na ceia e ainda dar conta do trabalho, da família, dos encontros e confraternizações. Mas, todas essas atividades podem piorar os quadros de estresse e, como consequência, causar ou piorar dores nas costas e em outros locais do corpo. Segundo a fisioterapeuta, Ana Carolina Dutra, da Clínica Vitalitè, em situações estressantes, o corpo precisa se preparar para “lutar”, ter energia e disposição para enfrentar o que vem pela frente. “Ele faz isso por meio de um mecanismo em que são liberados diversos hormônios para melhorar a capacidade do organismo de superar os desafios momentâneos. Uma destas alterações é a contração dos músculos. Mas, quando a pessoa está em uma situação crônica de estresse, o organismo não consegue se recuperar e voltar ao seu estado normal”, comenta a especialista. “Uma pessoa muito estressada irá permanecer contraindo os músculos mesmo após os eventos estressores. Isso pode levar às dores nas costas, no corpo e na cabeça como uma reação a este estresse”, diz Ana Carolina. Além disso, alguns hormônios liberados em quantidades acima do normal durante o estresse pioram a percepção da dor, deixando a pessoa mais sensível aos estímulos dolorosos. Massoterapia x controle do estresse Descoberta a causa das dores, é importante procurar terapias para contribuam para diminuir os níveis de estresse. Uma das técnicas mais estudadas é a massagem. Segundo estudos feitos no Instituto de Pesquisas do Toque, da Universidade de Miami, nos Estados Unidos, em poucas semanas de massoterapia é possível reduzir em 31% os níveis de cortisol, principal hormônio ligado ao estresse. A massagem também aumenta os hormônios responsáveis pelo bem-estar e prazer, como a serotonina e a dopamina. Controle da respiração Além da massagem, que pode atuar nos momentos mais críticos do estresse, é importante a pessoa procurar controlar a respiração. Uma das técnicas que ajudam neste aspecto é o Pilates. “Durante a prática, a pessoa precisa realizar a respiração diafragmática. O diafragma é um grande músculo localizado abaixo dos pulmões. Quando inspiramos profundamente por meio dele, o sistema nervoso parassimpático é estimulado, levando ao relaxamento do corpo todo. Essa respiração lenta e profunda ajuda a diminuir os níveis de cortisol, ajudando no equilíbrio físico e mental. Que tal aproveitar o final do ano para cuidar melhor da sua saúde? Procure gerenciar seu estresse. Seu corpo e sua mente agradecem!

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Dicas para manter o corpo em forma nas férias

Permanecer em forma nas férias dá a impressão de ser uma missão impossível. Afinal, com todas aquelas comidas deliciosas e opções de bebidas ao nosso redor, como resistir? Por outro lado, ficar trancafiado em uma academia de hotel por horas e horas não é uma ideia interessante. O resultado de abrir mais a boca e diminuir o ritmo das atividades físicas já se tornou um velho conhecido: surgimento de indesejáveis quilinhos extras que nos acompanham desde o início do ano. A dra. Karina Hatano, médica do exercício e do esporte, explica que, embora seja fundamental relaxar o corpo e a mente, isso não significa ficar o tempo todo deitado na rede. “Manter-se ativo ajuda a conservar a forma e aproveitar ainda mais a viagem, além de representar um excelente auxílio para quem padece de intestino preso quando está fora de casa”, comenta ela. A especialista, dá algumas preciosas dicas para ficar saudável e ao mesmo tempo se divertir: Nadar – exercício perfeito, principalmente se você está em uma região quente. Caminhar – dispense o aluguel de carro e faça turismo a pé, o melhor jeito de conhecer a cidade, ver as principais atrações e não abrir do estilo saudável, sobretudo se você estiver em um lugar bonito e em boa companhia. Pedalar – alugar uma bicicleta é um ótimo modo de explorar o local em que se está visitando. Seja nas ruas da cidade ou em parques e campo. A maneira certeira de perder uns quilinhos. Surfar – se está na praia, agende umas aulas de surfe. Uma atividade divertida para toda a família. Tênis – diversos hotéis possuem quadras de tênis, então vale a pena reservar o espaço para garantir uma partidinha. Yoga – inclua o tapete de yoga na mala. Ideal se não há muito espaço para outros aparelhos e quando está quente demais do lado de fora para outro tipo de atividade. Outra possibilidade é fazer um exercício rápido no quarto de hotel, todas as manhãs. “Agachamentos e flexões por cerca de 20 minutos são uma ótima pedida como também uma corrida a cada dois ou três dias para, inclusive, desfrutar melhor da paisagem”, acrescenta Karina. A doutora ainda reforça a importância de aumentar o consumo de água (três a quatro litros por dia). À noite, aconselha evitar as sobremesas: “caso seja inviável abdicar do docinho, tome um sorvete mais cedo, ainda durante o dia, de preferência após o almoço”. É que o açúcar ingerido nesse caso se mistura com outros nutrientes, como fibras da salada, proteínas e gordura da carne além de evitar picos de insulina no sangue. “Por outro lado, quando ingerimos doces em um horário que compreende o jantar e a hora de dormir as calorias tendem a ser armazenadas no corpo como gordura em vez de queimadas como energia”, finaliza a médica.

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