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E a cerveja? Está liberada? (por Silvia Lobo)

Durante festas e comemorações, é sempre comum a ingestão de bebida alcoólica. A tradicional cervejinha é sempre a mais pedida, uma boa forma de refrescar e comemorar. Entretanto, exagerar na dose pode debilitar o organismo e acabar a festa mais cedo para algumas pessoas. Apesar do baixo teor alcoólico (entre 3% e 8%), a cerveja também atua no sistema nervoso, comprometendo uma série de funções motoras e cognitivas. Entre os efeitos conhecidos, estão o aumento do tempo de reação e a piora da coordenação motora. Além disso, a bebida é fermentada e quando consumida em excesso leva à formação de gases com consequente distensão abdominal, o que origina a tão odiada “barriguinha de chope”. Outro perigo é a perda de líquidos e a dificuldade gerada pelo álcool na absorção das vitaminas. Ingerida em grande quantidade, a cerveja provoca uma reação inversa no corpo. A presença do álcool no organismo favorece a desidratação. O ideal é intercalar o consumo de bebidas alcoólicas com muita água. Cuidado com a quantidade: muito álcool pode induzir à impotência, infertilidade e perda de funções características masculinas. No entanto, nem só de malefícios vive a cerveja. Se consumida em quantidades moderadas, a bebida tem ação diurética e relaxante, pode reduzir a probabilidade de infarto e diminuir o risco de desenvolvimento do diabetes tipo 2. Beber muito, ao contrário, aumenta os níveis de glicose no sangue e contribui para a doença. Outro benefício da cerveja é que a presença de álcool na circulação aumenta o tempo de coagulação do sangue, dificultando a formação de trombos nas artérias coronárias. Mas cuidado: a ingestão de grandes quantidades de álcool reverte essa relação. Então, tem que ficar atento aos riscos e não exagerar. E se beber, não dirija!

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43% dos brasileiros sofrem de joanete

Uma pesquisa desenvolvida entre março e junho deste ano revelou estatísticas alarmantes a respeito das dores e problemas que surgem a partir do tempo que se passa em pé no trabalho e também do uso de calçados inadequados. O estudo foi intitulado de "O trabalho e a relação com os pés, tornozelos e joelhos" e consultou 2.940 brasileiros com o objetivo de conscientizar as empresas do cuidado com os membros inferiores. O fisioterapeuta e co-autor da pesquisa Mateus Martinez alerta: "Quanto maior o grau de joanete, mais dores o indivíduo sente. Além do problema estético, o joanete também altera a forma que a pessoa caminha". Além da dor, o joanete dificulta a compra de calçados. O problema é progressivo e evolui até o grau 5 caso não seja feita uma prevenção com palmilhas ortopédicas e o uso de sapatos adequados. "Em casos muito severos, apenas a cirurgia é capaz de trazer o realinhamento do osso. É um procedimento muito invasivo e doloroso. Se o indivíduo cirurgia não fizer a correção biomecânica com o uso de uma palmilha e do calçado ideal, o joanete pode reincidir" conclui Martinez. A pesquisa também traz diversos dados sobre complicações e riscos que o trabalhador está exposto ao se submeter a muitas horas de trabalho em pé sem a devida prevenção e ergonomia adequada. O estudo está disponível ao público em bit.ly/PesquisaPesNoTrabalho.

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