Arquivos Algomais Saúde - Página 31 de 160 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Mariana Simonetti e Maria Julia Kovacs credito Raniery Melo

II Simpósio sobre o Luto abre inscrições no Recife

Encontro, promovido pelo Morada da Paz, tem o objetivo de proporcionar à sociedade reflexões acerca da morte e do luto. Encontram-se abertas as inscrições para o II Simpósio sobre o Luto, evento, promovido pelo Morada da Paz, com o objetivo de proporcionar à sociedade reflexões acerca da morte e do luto. O encontro será realizado no dia 30 de novembro (quarta-feira), no Centro de Eventos Recife, da Faculdade Pernambucana de Saúde, das 14h às 21h30. O público-alvo são profissionais e estudantes de psicologia, médicos, profissionais e estudantes da área de saúde em geral e demais interessados na temática. Para participar basta levar 1 kg de alimento não perecível e realizar a inscrição através do site bit.ly/simposioluto2. O montante arrecadado será doado a Casa Vincular (casavincular.com.br), projeto desenvolvido pela Comunidade dos Viventes em Recife, que atende pessoas em situação de rua e vulnerabilidade social diariamente . Haverá emissão de certificado para todos os participantes. O evento, cuja primeira edição aconteceu em Natal, em 2019, tem o objetivo de proporcionar à sociedade reflexões acerca da morte e do luto. O simpósio contará com a presença da Prof. Dra. Maria Júlia Kovács e a Prof. Dra. Elaine Alves, ambas da Universidade de São Paulo e referências nacionais sobre a temática, que contribuirão na discussão sobre morte e luto no mundo pós pandemia. A programação do evento traz ainda palestras de outros profissionais da saúde que somarão às discussões, contribuindo para um aprofundamento e ampliação das reflexões sobre o tema central do encontro. Para a psicóloga especialista em luto do Morada da Paz, Mariana Simonetti, o debate sobre o luto é necessário porque após a perda de um parente ou conhecido é natural que se fique triste. É essencial, de acordo com a psicóloga, aprender a lidar com a ausência do outro e se cuidar durante o processo. “É possível desconstruir a ideia da morte como algo ruim. Mesmo sendo tão doloroso, é comum sentir o luto, mas também é necessário ressignificar essa dor”, explica.  Serviço: II Simpósio sobre o Luto Data: 30 de novembro (quarta-feira), a partir das 14h Local: Centro de Eventos Recife, da Faculdade Pernambucana de Saúde Av. Mal. Mascarenhas de Moraes, 4861, Imbiribeira Inscrições: bit.ly/simposioluto2 Mais informações: simposiodoluto@moradadapaz.com.br

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Recife inicia aplicação de 5ª dose de vacina contra covid-19 para idosos a partir de 80 anos

Na capital pernambucana, cerca de 21.800 pessoas nesta faixa etária estão aptas a serem imunizadas A Prefeitura do Recife inicia hoje (24), a aplicação da dose de reforço adicional (5ª dose) para idosos a partir de 80 anos. O imunizante pode ser aplicado naqueles que tenham recebido a segunda dose de reforço (4ª dose) há, pelo menos, quatro meses. Na capital pernambucana, cerca de 21.800 pessoas nesta faixa etária estão aptas a serem imunizadas.  Para garantir maior conforto no atendimento deste público, a imunização poderá ser feita mediante agendamento no site (https://conecta.recife.pe.gov.br/) ou aplicativo do Conecta Recife. A vacinação também acontecerá por demanda espontânea nos espaços que atendem neste formato. As vacinas estão disponíveis, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, nas mais de 150 salas de vacina da Prefeitura do Recife. É importante destacar que, nestes locais, a abertura de frascos é feita em dias específicos, conforme organização do território para minimizar as perdas. Os imunizantes também são aplicados de domingo a domingo (consultar horário de cada local), em um dos Centros de Vacinação montados em quatro shoppings da capital, são eles: Recife, em Boa Viagem, RioMar, no Pina, Boa Vista, na área central da cidade, e Tacaruna, em Santo Amaro. No dia escolhido para a vacinação, é preciso apresentar documento de identificação, além de um comprovante de que já completou o ciclo vacinal, para agilizar o atendimento. Serão aceitos tanto o cartão de vacinação como o Certificado Digital de Vacinação, disponível no Conecta Recife. A decisão de imunizar os idosos com 80 anos ou mais foi tomada  para garantir uma proteção mais intensa deste grupo, que apresenta uma perda progressiva da imunidade com o avanço da idade, visando evitar agravamento do quadro ou internamentos. Além disso, tem sido levado em conta a confirmação da circulação de duas novas variantes e também o aumento no número de casos de covid-19 no estado. O imunizante utilizado para este público, nesta etapa da vacinação, será o da Pfizer/BioNTech.  A definição foi apresentada pelo Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação e validada junto aos representantes municipais em encontro da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), realizado na última segunda-feira (21).

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Pernambuco anuncia nova dose da vacina contra a Covid-19

Os idosos com mais de 80 anos receberão a 5ª dose do imunizante contra a Covid-19. Decisão leva em conta decisão técnica do Comitê Estadual e vulnerabilidade deste público para formas graves da doença (Foto: Miva Filho / SES-PE) A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) decidiu, em conjunto com gestores municipais em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) aplicar uma quinta dose (terceira dose de reforço) da vacina contra a doença nas pessoas com 80 anos ou mais. A estimativa aponta que, em Pernambuco, 264 mil pessoas estejam nessa faixa etária. A definição foi balizada pela indicação dos especialistas membros do Comitê Técnico Estadual de Acompanhamento da Vacinação, além do último levantamento técnico da pasta, que apontou grande percentual de pacientes maiores de 80 anos entre os internados pela Covid-19 nos leitos de terapia intensiva e enfermaria nas unidades de saúde pernambucanas. "Considerando que os idosos acima de 80 anos sofrem com a imunossenescência, perda progressiva da imunidade associada ao avanço da idade, o que é um grande fator de risco para adoecimentos graves pela Covid-19, Pernambuco decide, neste momento, autorizar a aplicação de uma terceira dose de reforço nesta população, garantindo, assim, uma proteção mais robusta aos nossos idosos. Sabemos, também, que o cenário atual aponta uma falta de disponibilidade, por parte do governo federal, de imunizantes que atendam toda a população", ressalta o secretário estadual de Saúde, André Longo. Os imunizantes utilizados para a quinta dose dos idosos serão da Pfizer/BioNTech, já acondicionados no Programa Estadual de Imunização (PEI-PE). As vacinas destinadas a esse público serão enviadas para as Gerências Regionais de Saúde (Geres) na próxima quarta-feira (23/11), onde ficarão disponíveis para retirada por parte dos municípios. "É importante lembrar que só poderão tomar a quinta dose aqueles idosos que já tenham, no mínimo, quatro meses de aplicação da quarta dose da vacina. Se não, as equipes devem orientar a pessoa ou seus cuidados a voltar em tempo oportuno para aplicação desta terceira dose de reforço", explica a superintendente de Imunizações de Pernambuco, Ana Catarina de Melo. Outro fator importante para a decisão foi a confirmação, nas últimas semanas, da circulação da BQ.1 e da XBB, subvariantes da Ômicron, linhagem da Covid-19, em território pernambucano. "As subvariantes da Ômicron são especialmente mais evasivas para a resposta imune das vacinas já administradas na população. O ideal seria que já tivéssemos disponíveis no Brasil as vacinas bivalentes que incluem, ao menos, as subvariantes BA.4 e BA.5 da Ômicron. Entretanto, na sua ausência, existem evidências que novos reforços com a vacina da Pfizer, induzem melhoria da proteção imunológica. Por isso, esta é uma decisão baseada no bom senso, na ciência e nas experiências relatadas por outros países", pontua o pediatra Eduardo Jorge, membro do Comitê Estadual de Acompanhamento da Vacinação. CORONAVAC PARA CRIANÇAS - Após um período de hiato por parte do Ministério da Saúde, Pernambuco deve receber, na tarde desta terça-feira (22/11), um lote com 40 mil doses de Coronavac destinadas para a faixa etária de 3 e 4 anos de idade. A nova remessa será enviada para as Geres na quarta (23), junto com os lotes de Pfizer destinados à quinta dose dos idosos. Durante reunião da CIB nesta segunda, a Secretaria voltou a alertar os gestores municipais sobre a importância de organizar o estoque, garantindo a correta administração das doses, uma vez que o recebimento de imunizantes da Coronavac para este grupo vem sofrendo descontinuidade na entrega de remessas pelo governo federal desde o primeiro semestre deste ano. ANTIVIRAIS PARA COVID - Também foi pactuado na reunião da CIB os critérios para distribuição e dispensação no Estado de 2.045 kits do antiviral nirmatrelvir + ritonavir, medicamentos enviados pelo Ministério da Saúde para tratamento, em caráter experimental, da Covid-19. Segundo recomendações do órgão federal, os pré-requisitos para uso da associação dos fármacos são pacientes com teste positivo para a doença, que não requerem o uso de oxigênio suplementar e que estejam até o quinto dia do início dos sintomas. O público-alvo para o tratamento experimental são pacientes imunossuprimidos com 18 anos ou mais ou pacientes em geral a partir de 65 anos. Diante da pouca quantidade recebida, ficou definido que os kits serão encaminhados para as sedes das Geres. Cada Gerência deverá se reunir, nos próximos dias, com os municípios para pactuar e organizar a distribuição dos fármacos.

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Dia Mundial do Diabetes serve como alerta para detectar sinais da doença

A diabetes é responsável por milhões de mortes anuais, sendo só em 2021 mais de 6 milhões de óbitos no mundo, 1 a cada 5 segundos A Federação Internacional de Diabetes divulgou os dados do Atlas Diabetes 2021. O estudo mostrou um grave aumento de casos da doença.  A projeção global do Atlas da Federação Internacional da Diabetes (IDF) para diabetes, em 2025, era de 438 milhões de brasileiros. No entanto, antes mesmo do prazo final, essa previsão já foi ajustada para 463 milhões em 2022. Na última edição, publicada em 2019, eram 463 milhões de pessoas vivendo com a enfermidade, saltando para 537 milhões em 2021- 16,8 milhões de pessoas apenas no Brasil.  O Brasil é o 5º país com maior incidência de pacientes diagnosticados com diabetes no mundo, ficando atrás somente da China, Índia, Estados Unidos e Paquistão. Neste dia 14 de novembro, é lembrado o Dia Mundial do Diabetes. O diabetes é silencioso e não costuma apresentar sintomas no começo. Por isso, é importante fazer os exames de rotina e prestar atenção nos sinais. Fome frequente, sede constante, feridas que demoram a cicatrizar, vontade de urinar várias vezes ao dia e formigamento nos pés e mãos são alguns dos sinais da doença. Além dos sintomas indesejados da hipoglicemia (tonturas, enjoos), o diabetes pode ter riscos mais graves como lesão nos rins, degeneração dos nervos, cegueira, riscos de AVC e infarto. “Por ser uma das doenças mais comuns no mundo todo, o Dia Mundial do Diabetes deve ser lembrado para que as pessoas tenham mais conhecimento sobre o que é a doença, e principalmente suas formas de prevenção e tratamento”, ressalta Ana Cristina Vieira, nutricionista e professora do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG). Para ter um controle das taxas glicêmicas, o acompanhamento médico e alimentação saudável são essenciais para que a doença não se agrave. A especialista destaca que, além de consumir ingredientes integrais, é importante ler os rótulos dos produtos. “Algo que não pode faltar são as fibras, grãos integrais, raízes, carnes magras, oleaginosas como castanha e amêndoas, gorduras boas (abacate, azeite), frutas com casca e adoçantes naturais como xilitol, stevia. É importante também ler os ingredientes dos rótulos dos produtos antes de consumir, porque o açúcar pode aparecer escondido com nomes como glicose, xarope de glicose ou de milho, frutose, maltose, maltodextrina ou açúcar invertido”. Tipos de diabetes - Ana Cristina ainda explica que existem vários tipos de diabetes e para cada um, é importante ter um acompanhamento médico e nutricional. Confira abaixo os tipos de diabetes: Pré diabetes: quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas não o suficiente para um diagnóstico de Diabetes Tipo 2. Obesos, hipertensos estão no grupo de risco. Ajustando a alimentação e incluindo práticas de atividade física, ajudam a melhorar os níveis de glicose. Diabetes tipo 1: quando o corpo não produz insulina. Ela pode ser controlada com contagem de carboidrato avançado e alguns tipos de insulina, bomba de insulina. Diabetes tipo 2: quando o seu corpo produz insulina, mas em quantidades insuficientes. O tratamento pode acontecer apenas com dieta e atividade física, ou com medicações orais e às vezes insulina. Diabetes gestacional: se desenvolve na Gravidez, geralmente por hábitos alimentares incorretos, obesidade, idade avançada. O tratamento é feito com a orientação nutricional adequada. Para cada período da gravidez, uma quantidade certa de nutrientes, e prática de atividade física.

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Recife começa a vacinar contra covid-19 bebês de 6 meses a 2 anos com comorbidade

A Prefeitura do Recife iniciou  a vacinação contra covid-19 para bebês de seis meses a dois anos de idade com comorbidades, listadas no Plano Nacional de Operacionalização (PNO) da vacina. O prefeito João Campos esteve no centro de vacinação do Sítio Trindade para acompanhar o primeiro dia de imunização. No Recife, a estimativa do Ministério da Saúde, baseada no IBGE, é de 4.758 meninas e meninos com comorbidades nesta faixa etária.  “A gente pede para todo mundo que está nesse grupo de seis meses a dois anos, seus pais, mães, responsáveis possam fazer o agendamento das crianças que têm alguma comorbidade. É fundamental fazer essa vacinação, que vai ser em três doses e a gente reforça a importância desse momento. Tem uma nova cepa circulando, tem um aumento de positividade de casos. Então, é fundamental cuidar das crianças que têm alguma comorbidade. Lembrando que pros outros grupos também estão abertos e cobramos que as pessoas façam esses agendamentos. Nós cobramos ao Ministério da Saúde que faça  envio de doses para as crianças que têm mais de dois anos. A gente está cobrando insistentemente, porque o Recife está pronto para vacinar, mas precisa que essas vacinas cheguem”, destacou o prefeito João Campos. Na capital pernambucana, a imunização desse grupo iniciou em quatro Centros de Vacinação da cidade. São eles: Shopping Recife, em Boa Viagem; no Riomar Shopping, no Pina; no Shopping Boa Vista, área central da cidade; e no Sítio Trindade, em Casa Amarela. A vacina será aplicada de domingo a domingo (consultar horários de cada local), sendo necessário fazer o agendamento pelo site (https://conecta.recife.pe.gov.br/) ou aplicativo do Conecta Recife. Entre as comorbidades citadas, estão: síndrome de down, diabetes mellitus, as pneumopatias crônicas graves, anemia falciforme, doenças cardiovasculares, obesidade grave, doença renal, cirrose hepática e imunossuprimidos. A lista completa das condições está disponível no Conecta Recife. A definição foi apresentada pelo Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação e validada junto aos representantes municipais em encontro da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), realizado nesta quinta-feira (10). Na expectativa de abrir os agendamentos, Juliana e Rafael Ribeiro, pais de Vinícius, de 1 ano e 3 meses, prontamente marcaram a imunização do filho que tem cardiopatia congênita. “Estou muito feliz e aliviada porque Vinícius está prestes a fazer uma cirurgia na semana que vem. Por isso, ele vai passar um tempo de internação relativamente longo e é uma alegria saber que ele vai estar protegido contra a covid”, contou a mãe.  De acordo com a recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a vacina utilizada para este público será a Pfizer Baby, que possui um frasco com a tampa na cor vinho e é diferente dos demais imunizantes do laboratório. O esquema vacinal dos bebês de seis meses a dois anos será feito em três doses: sendo as duas primeiras com intervalo de 21 dias (3 semanas), seguidas por uma terceira dose que deve ser administrada pelo menos 2 meses (8 semanas) após a segunda dose. É importante frisar que a vacina contra covid-19 pode ser aplicada sem necessidade de intervalo entre os demais imunobiológicos do Calendário de Vacinação de Rotina.

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Fiocruz identifica subvariante BA.5.3.1 do coronavírus no Amazonas

(Da Agência Brasil) Enquanto autoridades de saúde do Rio de Janeiro veem uma possível associação entre o aumento de casos de covid-19 entre cariocas e a subvariante BQ.1 do coronavírus, no Amazonas, a alta nas infecções, até o momento, está relacionada à subvariante BA.5.3.1, outra mutação genética do coronavírus SARS-CoV-2. A conclusão é do virologista Felipe Naveca, coordenador do Núcleo de Vigilância de Vírus Emergentes, Reemergentes ou Negligenciados do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia). Em investigação realizada em amostras colhidas até 21 de outubro, a subvariante BA.5.3.1 mostrou predomínio de 94%, enquanto só um caso da BQ.1 foi encontrado. Durante a primeira quinzena de outubro, o estado do Amazonas registrava uma média de novos casos diários de covid-19 próxima a 30. Após crescimento de mais de seis vezes na quinzena seguinte, o estado entrou em novembro perto dos 200 casos diários, chegando a 7 de novembro, último dia disponível no painel de dados da Fiocruz, com 144 infecções diárias na média móvel.   “Como estamos vendo, existe um aumento de casos no Amazonas recentemente, que não está associado, até o momento, com o avanço da BQ.1 e, sim, à sublinhagem BA.5.3.1”, afirmou o pesquisador, que também liderou o trabalho de identificação da variante Gamma no Amazonas no fim de 2020, meses antes de ela se espalhar e causar o colapso dos sistemas de saúde no momento mais crítico da pandemia, em 2021. Naveca explicou que o monitoramento da subvariante BQ.1 tem sido recomendado globalmente porque ela está relacionada ao aumento das infecções nos Estados Unidos e na Europa e destacou que, apesar de as duas subvariantes da Ômicron estarem associadas a cenários de alta nos casos de covid-19, o mesmo não pode ser dito sobre internações e mortes. "O que temos é um aumento de casos, mas não um aumento de casos graves. Essa é a informação mais importante no momento. Precisamos continuar monitorando para ver como vai se comportar a curva de casos nas próximas semanas, mas, felizmente não temos aumento de casos graves. Isso mostra que a imunidade adquirida pela população, principalmente por meio da vacinação, continua nos protegendo. Por isso, é fundamental que aqueles que ainda não tomaram a segunda dose de reforço procurem um posto de vacinação". No caso do Amazonas, por exemplo, enquanto as novas infecções aumentaram mais do que seis vezes na segunda quinzena de outubro, os óbitos caíram. Segundo o painel de dados da Fiocruz, o estado confirmou três mortes por covid-19 entre 1 e 7 de novembro. No processo de replicação viral, os vírus produzem mutações genéticas que geram subvariantes e variantes frequentemente, o que permite que continuem a circular e, algumas vezes, até mesmo infectar pessoas que já têm anticorpos contra eles. Naveca explicou que seu grupo de pesquisa pedirá ao comitê responsável da Organização Mundial de Saúde que reclassifique a BA.5.3.1 com uma designação própria, diferente da linhagem BA, em função das mutações encontradas em sua estrutura genética.

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Diariamente, 42 homens morrem por causa do câncer de próstata

Novembro azul: mês de combate ao câncer de próstata Em 17/11 é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, data que originou o movimento Novembro Azul para conscientizar, combater e prevenir uma das doenças que mais afetam a população masculina. De acordo com o Ministério da Saúde, diariamente 42 homens morrem com câncer de próstata e, aproximadamente, 3 milhões convivem com a doença. Segundo dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a condição corresponde a 29,2% dos tumores na população masculina. Para diminuir a mortalidade pela doença e aumentar as chances de tratamento, o diagnóstico precoce e a prevenção são fatores essenciais. Por isso, exames de rotina são fundamentais, pois garantem o diagnóstico precoce da doença, permitindo altos índices de cura. Sintomas como dor óssea, incômodo ao urinar e presença de sangue na urina surgem em fases avançadas da doença, quando a expectativa de cura é menor. “Com a pandemia, infelizmente estamos notando aumento no número de tumores graves, porque os pacientes deixaram de se cuidar e fazer os exames de rotina”, lamenta Renan Eboli, urologista da Multihemo Oncoclínicas. Prevenção - Mesmo na ausência de sintomas, os homens a partir dos 45 anos com histórico familiar de câncer de próstata, obesidade e etnia negra devem procurar o urologista para realizar o exame do toque retal e o exame de sangue (PSA). Para aqueles que não tenham esses fatores, devem iniciar os exames preventivos a partir dos 50 anos. “20% dos pacientes com suspeita do tumor são identificados pelo toque retal. Adicionalmente, o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico) e a Ressonância Magnética da Próstata também levantam a suspeita. Entretanto, o diagnóstico definitivo sempre é dado pela biópsia prostática, em que um fragmento do órgão é retirado para análise, através do ultrassom transretal ou transperineal”, explica Renan Eboli. Modernização dos tratamentos - O tratamento para o câncer de próstata depende do estágio do tumor, histórico do paciente e outros fatores. O especialista aponta que a chegada de novos equipamentos e de algumas opções de tratamento nos últimos anos, possibilitaram o aumento da precisão nos diagnósticos e a melhora na qualidade de vida dos pacientes. Um exemplo disso é a incorporação do PET-CT PSMA, exame de imagem que possibilita o rastreamento mais fidedigno do tumor e de possíveis metástases, sendo importante em caso de suspeita de doença metastática e em avaliação de tumores de alto grau no pré-operatório. Renan explica ainda sobre a chegada de novos medicamentos por via oral, que vêm prolongando a sobrevida de pacientes com doença avançada. “A nova terapia antiandrogênica demonstrou pontos positivos na redução de risco de metástases. Drogas como enzalutamida, darolutamida e apalutamida têm ajudado homens que não possuíam mais indicação cirúrgica ou aqueles que apresentaram recidiva (reaparecimento) dos tumores, prolongando sua expectativa de vida”, finaliza .

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Recife contará com programa pioneiro de rastreamento do câncer de pulmão

Real Hospital Português, em parceria com a Roche, realizará exame capaz de diagnosticar precocemente o câncer de pulmão em pacientes de alto risco O câncer de pulmão é a principal causa de mortalidade relacionada a câncer em todo o mundo, responsável por mais de 2 milhões de mortes por ano. No Brasil, são quase 30 mil mortes anuais por este tipo de câncer, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). O câncer de pulmão chega a tirar mais vidas do que os cânceres de mama, colorretal e cervical combinados - tipos para os quais há programas de triagem e rastreamento populacional em muitos países¹. O caráter silencioso da doença, devido à ausência de sintomas nos estágios iniciais, e a falta do rastreio como política pública são motivos para que o câncer de pulmão seja diagnosticado mais tardiamente², o que contribui para a letalidade da doença. Para colaborar com a mudança desse cenário, a farmacêutica Roche e o Real Hospital Português irão implementar um programa de rastreio do câncer de pulmão na unidade localizada no bairro Paissandu. “A detecção precoce do câncer de pulmão é possível com a utilização da tomografia do tórax com baixa dose de radiação (TCBD), indicada para pessoas com mais de 50 anos, com histórico de ter fumado por pelo menos 20 anos, como preconiza a Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos Estados Unidos (U.S. Preventive Services Task Force)”, explica Michelle França Fabiani, diretora médica da Roche Farma Brasil. Em estudo realizado nos Estados Unidos³, foi demonstrado que o uso da TCBD, em associação com medidas e campanhas de cessação do fumo, reduziu a mortalidade por câncer de pulmão em cerca de 20%, quando comparado ao uso da radiografia de forma isolada. De acordo com dados do INCA, em Pernambuco foram diagnosticados 1.120 novos casos de câncer de pulmão em 2020, o que corresponde a uma taxa ajustada de 12,4 casos por 100 mil habitantes. A cidade de Recife foi responsável por 26,8% dos casos novos no estado, equivalente a 16,6 casos por 100 mil habitantes. A capital possui população de aproximadamente 1,7 milhões de habitantes4; destes, cerca de 15% se enquadram na faixa etária de risco, segundo o censo de 2010. Um software de inteligência artificial, desenvolvido pela startup Previneo, será usado para rastrear, identificar e orientar os pacientes com indicação para entrar no programa. “Com o apoio da Roche na capacitação de profissionais e transferência de tecnologia e conhecimento, estamos estruturando um programa de rastreamento para atingir a prevenção primária e secundária do câncer de pulmão”, explica Dr. Petrúcio Sarmento, cirurgião torácico do Real Hospital Português. Os serviços integrados do hospital, através de discussões multidisciplinares envolvendo diversas especialidades, além da infraestrutura e do apoio do Concierge, permitem um atendimento mais personalizado e ágil para o paciente oncológico no Real Hospital Português. “Estamos sempre em busca de atualizações e parcerias para oferecer o melhor serviço aos nossos pacientes e beneficiar o ecossistema como um todo”, completa o médico. O programa foi implementado em agosto deste ano e tem a previsão de durar até agosto de 2023. A Roche tem como objetivo expandir a iniciativa para outros hospitais do país no futuro. “O diagnóstico precoce é essencial para aumentar as taxas de controle do câncer, possibilitando mais qualidade de vida para os pacientes”, ressalta Michelle França Fabiani. “O cenário terapêutico do câncer de pulmão vem avançando, no entanto, maior tempo e qualidade de vida estão muito associados ao diagnóstico precoce, que só é possível com a criação de programas efetivos de rastreamento para a população de alto risco”, finaliza. Programa será apresentado no maior congresso oncológico do país A parceria entre Roche e Real Hospital Português será apresentada à comunidade científica pelo Dr. Petrucio Sarmento no XXIII Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica, organizado pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), o principal evento científico nacional voltado à saúde oncológica. Além da parceria, temas como o rastreamento do câncer de pulmão e a nova campanha global da empresa, Reescrevendo a jornada do Câncer de Pulmão, estarão na agenda do simpósio satélite, que contará ainda com a participação e mediação de Dr. Rogerio Lilenbaum, diretor médico e vice-presidente do Jupiter Medical Center, e contribuições de Dr. Gustavo Prado, representante da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, e Dr. Felipe Moraes, oncologista da Beneficência Portuguesa.

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Cobertura vacinal cai e fica abaixo de 60% nas maiores cidades brasileiras, aponta CLP

Documento apresenta queda entre 2020 e 2022; nenhuma das capitais tem mais de 75% da população vacinada Levantamento realizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em parceria com a Gove Digital, identificou que houve uma queda de 71% para 58% na cobertura de vacinação dos maiores municípios brasileiros de 2020 a 2022 e que até entre as capitais, somente três melhoraram a cobertura vacinal (Aracaju -SE, Goiânia-GO e Florianópolis-SC), mas nenhuma delas alcançou cobertura superior a 75%. Além disso, foi identificado que somente 37 municípios do interior do país, a maioria do sul e sudeste, possuem cobertura acima de 75%. Na outra ponta, 111 municípios tem cobertura abaixo de 50%. O estudo usou como base os dados sobre cobertura vacinal do Ranking de Competitividade dos Municípios 2022, que avaliou 415 cidades com população acima de 80 mil habitantes, o que corresponde a cerca de 60% da população brasileira. Dentre as capitais, cinco delas ficaram com cobertura abaixo de 50%: Salvador (BA), São Luís (MA), Macapá (AP), João Pessoa (PB) e Belém (PA). Já entre as 37 cidades com cobertura vacinal acima de 75%, 20 estão no Sudeste, 14 no Sul e as outras três são das regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte. A maior parcela dos municípios do levantamento, 267, possui entre 50% e 75% de cobertura vacinal, enquanto que 27% das cidades analisadas, ou 111 municípios, tem cobertura abaixo de 50%. Dentre os municípios melhor posicionados na cobertura vacinal, Itanhaém (SP) ficou em primeiro lugar, seguido por Jaraguá do Sul (SC) em segundo, e São Bento do Sul (SC) na terceira colocação. Na outra ponta da tabela, Belford Roxo (RJ) é o município com menor índice vacinal, atrás de Manhuaçu (MG) e Nova Iguaçu (RJ). Ranking. Em setembro de 2022, o Ranking de Competitividade dos Municípios foi lançado pela terceira vez seguida pelo CLP em parceria com a Gove Digital, avaliando 415 municípios brasileiros com mais de 80 mil habitantes, que representam cerca de 60% da população brasileira. O ranking se baseia em 65 indicadores, distribuídos em 13 pilares temáticos considerados fundamentais para a promoção da competitividade e melhoria da gestão pública das cidades brasileiras: Sustentabilidade Fiscal, Funcionamento da Máquina Pública, Acesso à Saúde, Qualidade da Saúde, Acesso à Educação, Qualidade da Educação, Segurança, Saneamento, Meio Ambiente, Inserção Econômica, Inovação e Dinamismo Econômico, Capital Humano e Telecomunicações. Todos os indicadores são oriundos de dados públicos. No caso do indicador de cobertura vacinal, que se encontra dentro do pilar de Acesso à Saúde, os dados são do Datasus de 2021 O indicador sintético da taxa de cobertura de vacinação para o conjunto de imunobiológicos definidos pelo Programa Nacional de Imunizações. Individualmente a taxa de cobertura de cada vacina é calculada por meio da razão entre o número de doses aplicadas da dose vacinal indicada (1ª, 2ª, 3ª dose ou dose única, conforme a vacina) e a população alvo. Os dados completos estão disponíveis no link: https://bit.ly/3MOLCYA

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"Nós, idosos, não somos um fardo. Somos um recurso para nossas famílias e a sociedade"

Num país, como o Brasil, considerado o segundo pior para se aposentar, de acordo com ranking da consultoria de investimentos Natixis, o idoso enfrenta muitas dificuldades. Porém, as soluções existem e, algumas delas são criativas e simples. Quem garante é um expert no assunto, o médico gerontólogo Alexandre Kalache, que já comprovou isso na prática. Quando foi diretor do Departamento de Envelhecimento e Curso de Vida da Organização Mundial da Saúde, em Genebra, ele concebeu a iniciativa Cidades Amigas do Idoso. Implantada em Nova Iorque, em 2008, teve grande sucesso ao executar medidas como aumentar o tempo dos semáforos para permitir que pessoas mais velhas pudessem atravessar as ruas. Kalache fundou a Unidade de Epidemiologia do Envelhecimento da Universidade de Londres onde também criou o primeiro Mestrado em Promoção da Saúde da Europa. Em 2022, foi agraciado com o Prêmio Zilda Arns de Direito das Pessoas Idosas, especialmente por sua mobilização internacional por meio do movimento Velhice Não É Doença, que resultou na retirada do termo “velhice” do Código Internacional de Doença. Atualmente é presidente do Centro Internacional da Longevidade e co-diretor do Age Friendly Insititute, baseado em Boston. Desde 2021 divide seu tempo entre o Brasil, Londres e Granada, onde é professor associado da Escuela Andaluza de Salud Publica. O gerontólogo esteve no Recife para realizar uma palestra no Sesc e conversou com Cláudia Santos sobre a necessidade de uma política voltada ao envelhecimento populacional, como o tema tem sido tratado nas campanhas eleitorais e as iniciativas para o idoso ter acesso a cuidadores. Uma delas, bem criativa, está sendo discutida na capital pernambucana. Num ranking de 44 países, o Brasil aparece como o segundo pior do mundo para se aposentar. Como o senhor avalia essa situação e a ausência de propostas para o idoso nas campanhas eleitorais? É lamentável que o Brasil esteja nesse ranking. A maioria do povo brasileiro que se vê hoje numa situação muito pior do que já era há 10 ou 20 anos. A população 60+ vai dar um salto; ela hoje representa 15% dos brasileiros (em torno de 33 milhões de pessoas), em 2050 chegaremos a 31%, com 68 milhões. Temos que considerar como criar condições de vida para que essa massa de pessoas chegando aos 50 ou 60 ou 70 anos, que já perderam a oportunidade de se preparar desde a infância. E não falo só em relação à aposentadoria. Uma mulher jovem, por exemplo, que não consegue formar massa óssea, vai acabar com osteoporose. Uma pessoa que não tem acesso ao SUS, que está sendo depauperado, não vai prevenir a hipertensão e daqui a 30 anos terá um derrame aos 58 anos, vai cair na dependência, o que terá custo para a família e para o governo. Estamos despreparados e não vejo nos partidos políticos ou nos candidatos uma proposta coerente de uma política para responder ao envelhecimento populacional. Não estou sendo partidário, apenas digo que o único que apresentou – porque me foi pedido para preparar as diretrizes de políticas para o idoso – foi o candidato Lula. Isso foi entregue a ele em mãos, por mim, num evento com 40 pessoas. Não era um evento político e, sim, de conteúdo. Afinal, trabalho há 47 anos nessa área, tenho 35 anos de experiência fora do Brasil, fui diretor da Organização Mundial da Saúde, quero ser útil a este País. Quais as propostas que o senhor sugeriu?A primeira está relacionada à saúde porque 83% dos idosos dependem do SUS, que temos que fortalecer por estar depauperado e não foi ainda mais depauperado porque veio a pandemia e, sem o SUS, seria uma carnificina ainda maior. Outro pilar é a aprendizagem ao longo da vida. É preciso investir, desde a criança até o velho, para que ele continue produtivo, não se torne obsoleto aos 47 anos e perca o emprego. O terceiro pilar que peço ao governo, seja ele qual for, é o direito de participar. Não adianta ter saúde, ter conhecimento e ter as barreiras colocadas por uma sociedade que é hedonista, que não gosta de velho, acha que ele deve morrer, é um fardo. O quarto pilar é que o governo proteja, ampare, dê segurança ao idoso, porque o horror do envelhecimento é não saber se você vai envelhecer com um teto, com comida na prateleira e o mínimo de dinheiro no bolso. A soma de tudo isso é que precisamos de uma cultura do cuidado, que ele não parta apenas da família que perdeu poder aquisitivo e, às vezes, depende da pensão daquele idoso. Quando idosos morreram por Covid-19, muitas famílias entraram na miséria. Não somos um fardo, somos, acima de tudo, recursos para as nossas famílias, para nossa sociedade, para as nossas comunidades. Investir no envelhecimento saudável, ativo e digno, é um motor para a produtividade do País porque enquanto eu estiver trabalhando, pagando imposto, gerando renda, dando emprego a pessoas que trabalham comigo, sou um recurso indispensável neste momento em que teremos menos jovens e vamos precisar cada vez mais de pessoas ativas e velhas. Quais as instituições que atuam em defesa da pessoa idosa? Tivemos as criações dos conselhos pela Constituição de 1988, um deles é o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa. São compostos por integrantes do governo e da sociedade civil. Existem instituições fantásticas, não estou sendo religioso, porque não sou, mas há, por exemplo, a Pastoral da igreja católica, o Rotary Club, o Lyons, as igrejas evangélicas e há, ainda, as sociedades profissionais, como a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Esses conselhos, se forem realmente paritários, alternam o poder. Sua presidência é democraticamente eleita e por dois anos é o governo quem a encabeça, nos outros dois anos é a sociedade civil. O que aconteceu em 19 de junho de 2019? O Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa sofreu uma intervenção presidencial que tirou a diretoria democraticamente eleita, no caso a diretora era da Pastoral, e colocou um interventor, que não tem informação nenhuma em gerontologia, nem sobre envelhecimento,

"Nós, idosos, não somos um fardo. Somos um recurso para nossas famílias e a sociedade" Read More »