Diariamente, 42 homens morrem por causa do câncer de próstata

Novembro azul: mês de combate ao câncer de próstata

Em 17/11 é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, data que originou o movimento Novembro Azul para conscientizar, combater e prevenir uma das doenças que mais afetam a população masculina. De acordo com o Ministério da Saúde, diariamente 42 homens morrem com câncer de próstata e, aproximadamente, 3 milhões convivem com a doença. Segundo dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a condição corresponde a 29,2% dos tumores na população masculina.

Para diminuir a mortalidade pela doença e aumentar as chances de tratamento, o diagnóstico precoce e a prevenção são fatores essenciais. Por isso, exames de rotina são fundamentais, pois garantem o diagnóstico precoce da doença, permitindo altos índices de cura. Sintomas como dor óssea, incômodo ao urinar e presença de sangue na urina surgem em fases avançadas da doença, quando a expectativa de cura é menor. “Com a pandemia, infelizmente estamos notando aumento no número de tumores graves, porque os pacientes deixaram de se cuidar e fazer os exames de rotina”, lamenta Renan Eboli, urologista da Multihemo Oncoclínicas.

Prevenção – Mesmo na ausência de sintomas, os homens a partir dos 45 anos com histórico familiar de câncer de próstata, obesidade e etnia negra devem procurar o urologista para realizar o exame do toque retal e o exame de sangue (PSA). Para aqueles que não tenham esses fatores, devem iniciar os exames preventivos a partir dos 50 anos. “20% dos pacientes com suspeita do tumor são identificados pelo toque retal. Adicionalmente, o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico) e a Ressonância Magnética da Próstata também levantam a suspeita. Entretanto, o diagnóstico definitivo sempre é dado pela biópsia prostática, em que um fragmento do órgão é retirado para análise, através do ultrassom transretal ou transperineal”, explica Renan Eboli.

Modernização dos tratamentos – O tratamento para o câncer de próstata depende do estágio do tumor, histórico do paciente e outros fatores. O especialista aponta que a chegada de novos equipamentos e de algumas opções de tratamento nos últimos anos, possibilitaram o aumento da precisão nos diagnósticos e a melhora na qualidade de vida dos pacientes.

Um exemplo disso é a incorporação do PET-CT PSMA, exame de imagem que possibilita o rastreamento mais fidedigno do tumor e de possíveis metástases, sendo importante em caso de suspeita de doença metastática e em avaliação de tumores de alto grau no pré-operatório. Renan explica ainda sobre a chegada de novos medicamentos por via oral, que vêm prolongando a sobrevida de pacientes com doença avançada. “A nova terapia antiandrogênica demonstrou pontos positivos na redução de risco de metástases. Drogas como enzalutamida, darolutamida e apalutamida têm ajudado homens que não possuíam mais indicação cirúrgica ou aqueles que apresentaram recidiva (reaparecimento) dos tumores, prolongando sua expectativa de vida”, finaliza .

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