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Conectado o tempo todo? Isso pode prejudicar seu aprendizado, bem-estar e saúde mental

Estresse, ansiedade, dificuldade de concentração no trabalho e nos estudos são apenas alguns dos sintomas causados pelo uso excessivo do celular e das redes sociais, aponta especialista da Wyden Quantas vezes você checa o seu celular todos os dias? A cada quatro minutos? Parece muito? Pesquisas mostram que essa é a média de consultas que os americanos fazem, ou seja, verificam a tela do telefone 344 vezes em apenas um dia! Outro estudo revela que passamos em média 5 horas diariamente no celular, quantidade de tempo que cresceu 35% desde 2019! Não há dúvida de que hoje vivemos em uma sociedade conectada, onde a internet e as redes sociais integram nosso estilo de vida, mas o tempo excessivo dedicado às atividades online pode trazer prejuízos à saúde mental que afetam nosso aprendizado e desenvolvimento. “Com a evolução da tecnologia, os celulares se tornaram imprescindíveis, proporcionando conexão em todo lugar e agregando utilidades que vão desde o registro fotográfico até o acesso a contas bancárias e as conversas com os amigos, há lugares em que as pessoas não têm saneamento básico, mas todo mundo tem um celular”, destaca Maria Cristina Zago Castelli, psicóloga e professora do curso de Psicologia da Wyden. “Mas a questão é que, justamente por proporcionar conectividade ao mundo em tempo real, se mal utilizado o celular pode ser também fonte de estresse, ansiedade e dificuldade de concentração, com notificações que pulam na tela a cada instante e interrompem sua concentração”, diz Maria Cristina. “Fica mais difícil estudar e trabalhar”. A professora da Wyden alerta também que a dependência exagerada do celular pode, inclusive, virar uma condição médica e que já tem nome: nomofobia. “As pessoas nessa situação se sentem mal quando estão longe do aparelho, ficam ansiosas e podem apresentar sinais semelhantes a uma abstinência mesmo, onde o telefone ocupa um espaço preponderante no comportamento, cognição e pensamentos desses usuários”. A psicóloga acrescenta que outro fator importante no contexto das redes sociais é a ansiedade pelo feedback ou aprovação social “virtual”, que pode comprometer as relações “reais”. “Além da dificuldade de concentração, o usuário pode ficar dependente do impacto que suas conversas ou publicações podem produzir nas outras pessoas”. Não menos importante são os impactos dessa conexão excessiva nos períodos de descanso. “O simples fato de dormir com o celular na cabeceira da cama, pra quem usa como despertador, já é suficiente para produzir uma alteração no ciclo de sono, pois a pessoa pode ficar atenta às notificações e no meio da noite checar as informações no telefone, hábito que já foi comprovado entre adolescentes e universitários em pesquisas”, diz a professora da Wyden. “O sono é uma necessidade básica para o organismo, reduzindo a fadiga, regulando os hormônios e relaxando a nossa atenção aos estímulos externos para que o Sistema Nervoso Central possa se concentrar nas novas aprendizagens realizadas e atuar na consolidação da memória”, esclarece. “Dormir mal é péssimo para nossa saúde física e mental, então planejar um ambiente tranquilo para o seu sono, longe da tecnologia, é fundamental”, recomenda Maria Cristina. A especialista ressalta que o caminho, claro, não é renunciar a toda a praticidade e utilidade que os equipamentos e a internet oferecem, e sim adotar o bom senso no dia a dia. “O importante é usar de maneira sábia, aproveitando os seus benefícios, mas ao mesmo tempo restringindo o seu acesso indevido ou excessivo, preservando seu bem-estar e sua saúde”, completa a professora da Wyden. Confira quatro dicas para usar o celular, a internet e as redes sociais de forma mais saudável*: Se habitue a desligar o celular quando estiver se dedicando a atividades como dirigir, participar de reuniões, praticar esportes, fazer refeições em família ou brincar com os filhos. Mantenha o foco no que está acontecendo no presente e na vida “real”. Não fique no celular antes de dormir. A luz emitida pelos aparelhos pode causar distúrbios no sono se os equipamentos forem usados até duas horas antes de se deitar. Ao invés de usar equipamentos eletrônicos para ler, opte por livros impressos. Determine períodos do dia para usar o celular e somente após cumprir tarefas importantes, como terminar um trabalho para a faculdade ou um relatório de trabalho. Pare de se preocupar em estar sempre perdendo algo. Limitando o uso do celular, certamente você perderá algumas notificações e acontecimentos, há tanta informação circulando na internet que é impossível estar sempre a par de tudo, mas não há problema nenhum nisso. Aceitar esse fato ajuda a lidar com a necessidade de estar sempre conectado e reduz o estresse.

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Covid-19: Pernambuco autoriza aplicação da dose de reforço em adolescentes

Estado também ampliou a quarta dose da vacina para a população de 55 a 59 anos Pernambuco autorizou o início da aplicação da dose de reforço da vacina contra a Covid-19 nos adolescentes de 12 a 17 anos. A decisão foi pactuada com os gestores municipais em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) na tarde desta terça-feira (31/05), após recomendação do Comitê Estadual de Acompanhamento da Vacinação. A população entre 12 e 17 anos no Estado está estimada em 1.087.269 pessoas. Atualmente, 626.456 jovens pernambucanos nessa faixa etária já tem quatro meses de aplicação da segunda dose do esquema básico, estando aptos a tomar a terceira dose do imunizante contra o novo coronavírus. Segundo recomendação do Ministério da Saúde (MS), a dose de reforço nos adolescentes deve ser feita, preferencialmente, com imunizante da Pfizer. Em caso de falta, também está autorizada a aplicação da Coronavac. Ficou definido que os municípios que possuem estoque dos imunizantes já podem iniciar a vacinação desse público enquanto o Estado aguarda envio de novas doses pelo governo federal. “As principais agências reguladoras já recomendam a aplicação da dose de reforço da vacina contra a Covid-19 nos adolescentes. Diante do cenário epidemiológico e da circulação de diversas variantes, é fundamental proteger nossos jovens. Precisamos lembrar que a população voltou a circular entre os espaços coletivos, como as escolas, no caso dos adolescentes” , reforça o secretário estadual de Saúde, André Longo. QUARTA DOSE - O Estado também autorizou e recomendou aos municípios nesta terça, após validação do Comitê Estadual de Acompanhamento da Vacinação, a ampliação da vacinação da quarta dose (segunda dose de reforço) do imunizante contra a Covid-19 na população de 55 a 59 anos. Segundo as estimativas, Pernambuco tem 373.373 mil pessoas nessa faixa etária.   “Precisamos avançar na aplicação das doses de reforço contra o novo coronavírus na nossa população. Quando avaliamos o perfil epidemiológico da doença, com quadros graves e mais óbitos nas faixas etárias mais avançadas, reforçamos a importância de ampliar a imunização de acordo com a faixa etária”, pontua a superintendente estadual de Imunizações, Ana Catarina de Melo.

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Entenda o que é a varíola dos macacos

Disseminação tem causado preocupação no mundo (Da Agência Brasil) O trauma naturalmente causado por uma pandemia acaba por deixar muitas pessoas preocupadas quando veem, logo em seguida, alertas sobre o surgimento de uma doença em locais onde antes ela não era detectada. É o que ocorreu após notícias de que humanos se contaminaram com a chamada varíola dos macacos, doença que é endêmica em países africanos. Mas sua disseminação para países não endêmicos, como na Europa e nos Estados Unidos, causou apreensão. Até agora, existem mais de 200 casos confirmados ou suspeitos em cerca de 20 países onde o vírus não circulava anteriormente. Diante dessa situação, a Agência Brasil consultou fontes e especialistas para elucidarem eventuais dúvidas sobre o que é a varíola dos macacos, bem como sobre sintomas, riscos, formas de contágio e sobre o histórico dessa doença que recentemente tem causado tanta preocupação nas pessoas. Médico infectologista do Hospital Universitário de Brasúlia (UnB), André Bon trata de tranquilizar os mais preocupados. “De maneira pouco frequente essa doença é grave. A maior gravidade foi observada em casos de surtos na África, onde a população tinha um percentual de pacientes desnutridos e uma população com HIV descontrolado bastante importante”, explica o especialista. Segundo ele, no início dos anos 2000 houve um surto da doença nos Estados Unidos. “O número de óbitos foi zero, mostrando que, talvez, com uma assistência adequada, identificação precoce e manejo adequado em uma população saudável, não tenhamos grandes repercussões em termos de gravidade”. O grupo que corre maior risco são as crianças. Quando a contaminação abrange grávidas, o risco de complicações é maior, podendo chegar a varíola congênita ou até mesmo à morte do bebê. Uma publicação do Instituto Butantan ajuda a esclarecer e detalhar o que vem a ser a varíola dos macacos. De acordo com o material, a varíola dos macacos é uma “zoonose silvestre” que, apesar de em geral ocorrer em florestas africanas, teve também relatos de ocorrência na Europa, nos Estados Unidos, no Canadá, na Austrália e, mais recentemente, na Argentina. Histórico e ocorrênciasA varíola dos macacos foi descoberta pela primeira vez em 1958, quando dois surtos de uma doença semelhante à varíola ocorreram em colônias de macacos mantidos para pesquisa. O primeiro caso humano dessa variante foi registrado em 1970 no |Congo. Posteriormente, foi relatada em humanos em outros países da África Central e Ocidental. “A varíola dos macacos ressurgiu na Nigéria em 2017, após mais de 40 anos sem casos relatados. Desde então, houve mais de 450 casos relatados no país africano e, pelo menos, oito casos exportados internacionalmente”, complementa a publicação recentemente divulgada pelo instituto. Segundo o instituto, entre 2018 e 2021 foram relatados sete casos de varíola dos macacos no Reino Unido, principalmente em pessoas com histórico de viagens para países endêmicos. “Mas somente este ano, nove casos já foram confirmados, seis deles sem relação com viagens”. Casos recentesPortugal confirmou mais de 20 casos, enquanto a Espanha relatou pelo menos 30. Há também pelo menos um caso confirmado nos Estados Unidos, no Canadá, na Alemanha, na Bélgica, na França e na Austrália, segundo a imprensa e os governos locais, conforme informado pelo Butantan. “Neste possível surto de 2022, o primeiro caso foi identificado na Inglaterra em um homem que desenvolveu lesões na pele em 5 de maio, foi internado em um hospital de Londres, depois transferido para um centro especializado em doenças infecciosas até a varíola dos macacos ser confirmada em 12 de maio. Outro caso havia desenvolvido as mesmas lesões na pele em 30 de abril, e a doença foi confirmada em 13 de maio”, informou o Butantan. Mais quatro casos foram confirmados pelo governo britânico no dia 15 de maio, e, no dia 18, mais dois casos foram informados – nenhum deles envolvendo alguém que tivesse viajado ou tido contado com pessoas que viajaram, o que indica possível transmissão comunitária da doença. Dois tiposDe acordo com o instituto, esse tipo de varíola é causada por um vírus que infecta macacos, mas que incidentalmente pode contaminar humanos. “Existem dois tipos de vírus da varíola dos macacos: o da África Ocidental e o da Bacia do Congo (África Central). Embora a infecção pelo vírus da varíola dos macacos na África Ocidental às vezes leve a doenças graves em alguns indivíduos, a doença geralmente é autolimitada (que não exige tratamento)”, explica o instituto. André Bon descreve essa varíola como uma “doença febril” aguda, que ocorre de forma parecida à da varíola humana. “O paciente pode ter febre, dor no corpo e, dias depois, apresentar manchas, pápulas [pequenas lesões sólidas que aparecem na pele] que evoluem para vesículas [bolha contendo líquido no interior] ate formar pústulas [bolinhas com pus] e crostas [formação a partir de líquido seroso, pus ou sangue seco]”. De acordo com o Butantan, é comum também dor de cabeça, nos músculos e nas costas. As lesões na pele se desenvolvem inicialmente no rosto para, depois, se espalhar para outras partes do corpo, inclusive genitais. “Parecem as lesões da catapora ou da sífilis, até formarem uma crosta, que depois cai”, detalha. Casos mais leves podem passar despercebidos e representar um risco de transmissão de pessoa para pessoa. Transmissão e prevençãoNo geral, a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com gotículas exaladas por alguém infectado (humano ou animal) ou pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis, informa o Butantan. Uma medida para evitar a exposição ao vírus é a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel. O médico infectologista do HUB diz que a principal forma de prevenção dessa doença – enquanto ainda apresenta “poucos casos no mundo” e está “sem necessidade de alarde” – tem como protagonistas autoridades de saúde. “Elas precisam estar em alerta para a identificação de casos, isolamento desses casos e para o rastreamento dos contatos”, disse. “Obviamente a utilização de máscaras, como temos feitos por causa da covid-19 por ser doença de transição respiratória por gotículas e

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INA Recife chega ao polo médico para tratar pacientes pós-AVC

Mais de 16 milhões de pessoas são atingidas por Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou derrame cerebral por ano, em todo o mundo. Desse total, 70% não conseguem retornar às atividades devido às sequelas, e cerca de 30% precisarão de auxílio para caminhar. Essa realidade já vem sendo atenuada com o tratamento precoce pós-AVC, iniciado logo após alta hospitalar, em países desenvolvidos, como o Canadá. Foi neste país, no estágio pós-doutorado no Jewish Hospital Rehabilitation-Laval, vinculado à McGill University-Montreal, que a Doutora em Neurociência e fisioterapeuta Katia Monte-Silva viu de perto como o atendimento imediato, intensivo e multidisciplinar pode ser efetivo e trazer os pacientes de volta às suas atividades laborais e sociais. No hospital canadense, o tratamento intensivo era realizado por cerca de seis meses, prazo estimado pela ciência com máxima capacidade para a recuperação do sistema nervoso, atingido durante um AVC. Depois de voltar ao Recife, hoje (26), às 18h30, ela inaugura o Instituto de Neurociência Aplicada – INA Recife, em sociedade com as médicas neurologistas Raquel Goldstein e Valéria Salazar, e a também doutora em Neurociência e fisioterapeuta, Adriana Baltar. Instalado no empresarial Isaac Newton, no polo médico da capital, na Ilha do Leite, o INA Recife tem o propósito de inserir no Brasil a cultura do tratamento precoce do AVC, usando a neurociência em programas realizados por profissionais especializados, com mestrado e doutorado em suas áreas, que interagem entre si, facilitando a adoção de condutas para cada paciente. Os programas são intensivos, com quatro horas diárias de tratamentos e usam tecnologias de última geração, como a robótica, e atividades práticas a fim de garantir autonomia aos pacientes para andar, se alimentar e tomar banho sozinhos, no menor prazo possível, o que irá permitir o retorno às rotinas e até ao trabalho, conforme o caso. As técnicas aplicadas visam o desenvolvimento da neuroplasticidade – capacidade do Sistema Nervoso Central de fazer uma recomposição neural diante de lesões cerebrais – como as causadas pelo AVC. A proposta do INA Recife se baseia em três eixos estratégicos: Assistência, Pesquisa e Ensino. “Além do centro de reabilitação queremos conectar a ciência e a assistência, aproximando o conhecimento científico da prática clínica. Vamos realizar pesquisas visando aplicação na clínica e levando questões da prática clínica para investigação em pesquisas”, declara Katia Monte-Silva.

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Covid-19 atingiu 35% dos lares brasileiros no 1º trimestre

Dados são de pesquisa em 3.400 domicílios entre 15 e 31 de março (Da Agência Brasil) Nos primeiros três meses de 2022, mais de um terço dos lares brasileiros teve algum contaminado pelo coronavírus causador da covid-19. A revelação é do levantamento LinkQ, realizado pela empresa de pesquisas Kantar. As conclusões trazem ainda dados sobre aspectos comportamentais da população em meio à pandemia e à campanha de vacinação. Os resultados foram obtidos a partir de uma amostragem de 3.400 domicílios, de todas as regiões do país. Entrevistas presenciais com um dos moradores de cada residência foram realizadas entre 15 e 31 de março. Em 10% dos lares visitados, os pesquisadores foram informados que todos os residentes do imóvel foram contaminados nos três primeiros meses de 2022. Em outros 10%, o coronavírus foi contraído por apenas uma pessoa e em 15% houve alguns infectados. Ao todo, em 35% dos domicílios visitados, a covid-19 fez alguma vítima entre janeiro e março. Segundo dados do painel do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o primeiro trimestre deste ano foi o período em que o país assistiu a uma explosão de novos casos devido à disseminação da variante Ômicron. Ele concentra 25,1% de todas as 30,8 milhões de ocorrências registradas no país desde o início da pandemia. Por outro lado, apenas 6,1% das 665 mil mortes por covid-19 ocorreram nesses três meses. Como já mostraram diferentes pesquisas, a vacinação se mostrou capaz de reduzir o risco de morte. No final do primeiro trimestre, mais de 74% dos brasileiros já haviam recebido duas doses. No levantamento realizado pela Kantar, apurou-se que a campanha de vacinação alcançou quase todos os lares do país. Em 90% dos domicílios visitados, ao menos uma pessoa foi imunizada. Em apenas 7% ninguém se vacinou. Nos demais 3%, os moradores não declararam. ComportamentoOs resultados do levantamento indicam ainda uma cautela na retomada das rotinas pré-pandemia: 55% dos entrevistados discordaram da volta ao convívio social antes da vacinação, e 61% concordaram que, mesmo imunizados, devem continuar saindo apenas para atividades essenciais. Para 47%, a pandemia mudou hábitos de alimentação dentro de casa, enquanto 53% disseram que houve alterações em práticas alimentares fora do lar. O levantamento também revela que para 60% a vida financeira ou profissional foi afetada negativamente pela pandemia em algum momento.

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Com investimentos de R$ 35 milhões, Max Day Hospital inicia operações em 2023 no Recife

Consolidado na Inglaterra e nos Estados Unidos, o modelo de “hospital dia” chega a Pernambuco com o Max Day Hospital. O empreendimento, pioneiro no Estado, está localizado dentro do Shopping RioMar, já em fase de obras e atenderá a procedimentos de pequena e média complexidade, que necessitem de curtos períodos de internação, visando um atendimento mais próximo e humanizado, além de redução de riscos hospitalares para o paciente. Com inauguração prevista para o primeiro trimestre de 2023, o empreendimento terá entrada independente e acesso ao mall e horário de funcionamento diferenciado do Shopping RioMar, atendendo das 6h às 22h. O Max Day Hospital ocupará uma área de 3 mil m², com centro cirúrgico novo e moderno composto por nove salas, incluindo salas de recuperação, além de 35 leitos. O investimento no projeto é 100% pernambucano e está estimado em R$ 35 milhões para a execução e a operação.

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FPS e UniChristus lançam livro gratuito “Educação, Ensino e Saúde – Teoria e Prática”

Obra online é fruto de parceria entre as faculdades pernambucana e cearense Aprofundar temas relevantes na área de ensino, educação e saúde, de modo a instrumentalizar o leitor de forma teórico-prática para o desenvolvimento de práticas pedagógicas e de educação. Este é o principal objetivo do ebook gratuito “Educação, Ensino e Saúde – Teoria e Prática”, obra dos professores Leopoldo Barbosa e Roberto Júnior (da Faculdade Pernambucana de Saúde), e Marcos Kubrusly e Cláudia Oliveira, da faculdade cearense UniChristus. O livro pode ser acessado no link repositorio.fps.edu.br. O material é resultado de uma parceria estabelecida entre o Mestrado Profissional em Educação para o Ensino na Área de Saúde da FPS e o Mestrado Profissional em Ensino na Saúde e Tecnologias Educacionais da UniChristus. A construção de todo o material envolve docentes, discentes e egressos de ambos os programas, e ainda estudantes da graduação envolvidos em pesquisas de científicas. “Faz parte de um processo amplo de reflexão teórico-prática sobre o ensino, a educação e a saúde no Brasil enfatizada no esforço dos programas da FPS e UniChristus para o desenvolvimento de pesquisas, gerando novos conhecimentos e produtos técnico-científicos. Através da sólida parceria que vem sendo estabelecida entre as instituições, já está sendo elaborado um novo projeto na produção de conteúdo que poderá envolver outros programas no Brasil”, disse o psicólogo e coordenador de mestrado da FPS, Leopoldo Barbosa.

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Covid-19: chega ao fim estado de emergência em saúde pública no Brasil

(Da Agência Brasil) Chegou ao fim, neste domingo (22), o estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), decretado em função da pandemia de covid-19 no Brasil. A portaria com a decisão foi assinada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em 22 de abril, e previa prazo de 30 dias para que estados e municípios se adequassem à nova realidade. A decisão do governo brasileiro foi tomada com base do cenário epidemiológico mais arrefecido e o avanço da Campanha de Vacinação no país. Segundo o Ministério da Saúde, apesar da medida, nenhuma política pública de saúde será interrompida. “A pasta dará apoio a estados e municípios em relação à continuidade das ações que compõem o Plano de Contingência Nacional”, garantiu o governo. HistóricoNo último dia 12 de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prorrogou, a pedido do Ministério da Saúde, o prazo de validade das autorizações para uso emergencial de vacinas contra covid-19, que deixariam de ser usadas na campanha de vacinação contra a doença com o fim do Epin. A medida vale também para medicamentos que só deveriam ser usados durante a crise sanitária. Segundo a decisão da Diretoria Colegiada da Anvisa, as autorizações permanecerão válidas por mais um ano. No mesmo dia, a Anvisa alterou a resolução que permite a flexibilização das medidas sanitárias adotadas em aeroportos e aeronaves, em virtude do encerramento do estado de emergência. Entre as mudanças, estão a retomada do serviço de alimentação a bordo e permissão para retirada de máscaras para se alimentar, durante o voo. Segundo o Ministério da Saúde, o governo federal empenhou quase R$ 34,3 bilhões para a compra de cerca de 650 milhões de imunizantes contra a covid-19. “Por conta da vacinação, o Brasil registra queda de mais de 80% na média móvel de casos e óbitos pela covid-19, em comparação com o pico de casos originados pela variante Ômicron, no começo deste ano. Os critérios epidemiológicos, com parecer das áreas técnicas da pasta, indicam que o país não está mais em situação de emergência de saúde pública nacional”, ressaltou o Ministério em nota.

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Covid-19: Fiocruz alerta para estagnação na cobertura vacinal

Sem uso de máscara, discussão sobre vacina é ainda mais importante (Agência Brasil) A estagnação do crescimento da cobertura vacinal contra a covid-19 na população adulta, além da desaceleração da curva de cobertura de terceira dose, é motivo de preocupação, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O alerta faz parte da nova edição do Boletim do Observatório Covid-19, divulgado nesta quinta-feira (19). De acordo com os dados da Fiocruz, na população acima de 25 anos, a cobertura no território nacional para o esquema vacinal completo é de 80%. No entanto, a terceira dose nos grupos mais jovens segue abaixo da média considerada satisfatória. “A análise aponta cobertura de 63,9% na faixa etária de 55 a 59 anos, 57,9% na de 50 a 54 anos, 52,8% de 45 a 49 anos. O percentual diminui gradualmente: a partir de 40 a 44 anos é de 49,8%, de 35 a 39 anos é de 44,7%, de 30 a 34 anos é de 40,3%, de 25 a 29 anos é de 35,5%, de 20 a 24 anos é de 30,4% e de 18 a 19 anos é de 25,2%”, destacou a Fiocruz. No período de 24 de abril a 14 de maio, o boletim sinaliza que, em relação à quarta dose, na faixa etária de maiores de 80 anos é de 17,7%, de 75 a 79 anos é de 12,4%, 70 a 74 anos é de 12%, de 65 a 69 anos é de 6,4% e de 60 a 64 anos é de 3,4%. Em relação à terceira dose, nas faixas etárias acima de 65 anos, a cobertura está acima de 80%. Nas crianças entre 5 e 11 anos, 60% tomaram a primeira dose e 32% estão com esquema vacinal completo. “O cenário atual ainda é motivo de preocupação. A ocorrência de internações tem sido consistentemente maior entre idosos, quando comparados aos adultos. Além disso, o surgimento de novas variantes, que podem escapar da imunidade produzida pelas vacinas existentes, constitui uma preocupação permanente”, explicam os pesquisadores da Fiocruz. O boletim alerta que, diante da falta de incentivo do uso de máscaras como medida de proteção coletiva e a não obrigatoriedade da apresentação do passaporte vacinal, a discussão sobre a vacinação torna-se ainda mais importante.

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Em 2 semanas, Pernambuco deve dobrar número de leitos de UTI para crianças

Estado também autorizou convocação de novos profissionais concursados, além de reforçar escalas nas UPAs e promover capacitação de profissionais da pediatria (Da Secretaria de Saúde de Pernambuco) Durante coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (18/05), na Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), no Bongi, zona Oeste do Recife, o Governo de Pernambuco, que já possui a maior rede de terapia intensiva para casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) no público infantil do Nordeste, anunciou o cronograma de abertura de novas vagas. Ao todo, em duas semanas, devem ser abertas 80 novas vagas de UTI para crianças, praticamente dobrando a capacidade instalada. A medida ocorre por conta do grande aumento das doenças respiratórias, que tem provocado aumento de internações de crianças com quadros respiratórios graves no Estado. A rede pública estadual já recebeu autorização para colocar em operação, nesta quinta-feira (19/05), 30 novos leitos de UTI pediátrica, distribuídos pela UPAE Goiana (10), na Zona da Mata Norte; no Hospital Regional de Palmares (10), na região da Mata Sul; e na Maternidade Brites de Albuquerque (10), em Olinda. Até o início da próxima semana, já foi acertada a abertura de outros 30 leitos - junto à rede contratualizada - no Recife, no Hospital Maria Lucinda (10); em Jaboatão dos Guararapes, no Hospital Memorial Guararapes (10) e na cidade de Bezerros, no Agreste do Estado, no Hospital Jesus Pequenino (10). No final da semana passada, já foram inaugurados 10 leitos no Hospital e Maternidade Santa Maria, em Araripina, e, na noite de ontem (17/05), mais 10 leitos no Hospital Eduardo Campos, em Serra Talhada. Além disso, oito leitos de enfermaria ganharam suporte ventilatório no Hospital Maria Lucinda no dia de hoje. “Diversas vezes ressaltamos nossa preocupação com o período sazonal e, por isso, já vínhamos trabalhando para ampliar a oferta de leitos. Do ano passado para cá, mais que dobramos as vagas de UTI para este público na rede estadual, passando de 56 leitos na sazonalidade de 2021 para 116 atualmente. Mas estamos vivendo um grande aumento de casos de doenças respiratórias, com maior grau de severidade e também frequência de solicitação de leitos, desta vez com foco nas crianças e predominância do vírus sincicial e rinovírus. O número de solicitações de UTI para crianças teve aumento de 3 vezes em comparação ao período sazonal do ano passado. E isto é algo que extrapola qualquer planejamento. Neste cenário, o governador Paulo Câmara determinou a abertura de todos os leitos necessários. E, mesmo com a escassez de intensivistas pediátricos e neonatais – realidade de todo o país, vamos abrir em duas semanas 80 novos leitos, praticamente dobrando novamente a capacidade de terapia intensiva para crianças", informou o secretário estadual de saúde, André Longo. O gestor detalhou que, na sazonalidade das doenças respiratórias do ano passado, o Estado registrava, em média, 53 solicitações por leitos de UTI infantis por semana. Na semana passada, foram 150 – número três vezes maior. Esta alta na demanda por internações envolvendo crianças e o aumento no fluxo de atendimentos pediátricos têm relação direta com a maior exposição das crianças aos diversos vírus e também ao menor contato delas com os agentes infecciosos. Em crianças pequenas, de até 2 anos de idade, o vírus sincicial respiratório (VSR), um dos principais agentes de uma infecção aguda nas vias respiratórias, corresponde a mais de 40% dos quadros. E, nas crianças maiores, o rinovírus humano (HRV) corresponde a 20% dos casos na faixa etária entre 3 e 5 anos e 66% nas crianças entre 6 e 9 anos. “A maioria dos casos fazem infecções leves, com tosse, coriza, febre baixa, com uma resolução de 3 a 5 dias. No entanto, mesmo não sendo uma característica em todos os casos, há quadros de maior gravidade. Indicamos que, se possível, evitem nesse momento lugares fechados e com aglomeração. Esperamos que em junho, esses números comecem a reduzir e desafogar o sistema de saúde”, afirmou o pediatra e vice-presidente da Sociedade de Pediatria de Pernambuco, Eduardo Jorge da Fonseca. Como medidas essenciais para reduzir a transmissibilidade dos vírus, o médico pediatra ressaltou, ainda, a importância de lavar as mãos e lavar as narinas com soro fisiológico. "Só é necessário procurar as grandes emergências pediátricas em casos mais graves quando houver algum sintoma mais persistente, como febre de 3 a 5 dias e desconforto respiratório. Inicialmente, as famílias devem procurar as unidades básicas de saúde", finalizou. REFORÇO DE PROFISSIONAIS – O Governo de Pernambuco também publicou no Diário Oficial desta quarta-feira (18/05), a nomeação de 369 concursados para reforçar a rede pública estadual de Saúde. Do total de convocados, são 72 médicos, 129 analistas em saúde (profissionais de nível superior), 166 assistentes em saúde (profissionais de nível médio), além de dois fiscais de vigilância sanitária. Dentre os médicos, 14 são pediatras e 46 são fisioterapeutas, que irão reforçar os plantões em unidades de referência em pediatria. Apenas neste ano, com mais essa convocação, já são 915 servidores públicos nomeados pelo governador Paulo Câmara para a rede estadual de Saúde. A última nomeação ocorreu em abril, sendo convocados 256 profissionais (112 médicos, 53 profissionais de nível superior e 88 de nível médio, além de três fiscais de vigilância sanitária). No início do ano, em janeiro, foram convocados 290 concursados para a Saúde (101 médicos, 56 profissionais de nível superior, 128 de nível médio, além de cinco fiscais de vigilância sanitária). Ao todo, desde o início da pandemia, com mais essa nomeação, já são mais de 15 mil profissionais convocados para qualificar a assistência à saúde da população em Pernambuco, sendo 4.828 mil candidatos aprovados em concurso público da pasta e outros 10.828 mil profissionais aprovados em seleções públicas. CAPACITAÇÃO - Em outra frente, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) já autorizou o reforço nas escalas de plantão de pediatria e de fisioterapia nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estaduais. Além disso, em parceria com a Sopepe, será realizada capacitação com os profissionais da rede estadual para garantir uma maior qualidade no atendimento e mais segurança na assistência.

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