Arquivos Algomais Saúde - Página 41 de 158 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Governo anuncia novo grupo para vacinação infantil

Do Governo de Pernambuco Com a chegada de novas 60 mil doses de vacinas contra a Covid-19 para crianças, Pernambuco realiza mais um avanço na imunização deste público. A partir de agora, os municípios poderão vacinar todos os meninos e meninas de 5 a 11 anos com comorbidades, com deficiência permanente e as pertencentes às Comunidades Tradicionais Quilombolas. Além disso, por orientação do Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação e pactuação entre o Estado e os gestores municipais, ficou definida também a autorização para iniciar a proteção das crianças por faixa etária de forma decrescente, contemplando, inicialmente, as com 11 anos de idade, a partir da disponibilidade de doses em cada município. “Precisamos trabalhar fortemente a vacinação no Estado, principalmente das populações mais vulneráveis. Pactuamos na Comissão Intergestores Bipartite um importante avanço na proteção de nossas crianças com a inserção de novos grupos e a imunização das crianças com 11 anos. Contamos com o apoio dos gestores municipais na elaboração de estratégias de vacinação para que possamos proteger esse grupo de forma célere”, destacou o secretário estadual de Saúde, André Longo. Com a expectativa para chegada de novas doses da vacinas da Pfizer/Comirnaty, indicada para o uso pediátrico, ficou definido que novos avanços por faixa etária serão feitos a partir da disponibilização de doses nos estoques de cada município e das estratégias adotadas para garantir o acesso à imunização. “Em nosso Estado, contamos com uma estimativa de 178.405 na faixa etária dos 11 anos, e neste momento, é primordial a absorção dos grupos elegíveis visando o início de novos esquemas vacinais e a ampliação da oferta da proteção para novos grupos etários. Para a próxima semana, esperamos receber novo quantitativo de doses, o que possibilitará o incremento do grupo formado por crianças com 11 anos de idade”, afirmou a superintendente de Imunizações, Ana Catarina de Melo. No grupo de comorbidades, elencadas pelo Plano Nacional de Operacionalização (PNO), estão a diabetes mellitus, as pneumopatias crônicas graves, anemia falciforme, doenças cardiovasculares, obesidade grave, doença renal, cirrose hepática e imunossuprimidos. "Os pais, ou responsáveis, devem estar atentos aos anúncios feitos pelos seus municípios sobre a autorização e/ou agendamento para este grupo”, completou a gestora. Do início da campanha, em 18 de janeiro de 2021, até o momento, Pernambuco já recebeu 17.380.903 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 5.044.420 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz; 4.287.253 da Coronavac/Butantan; 7.623.720 da Pfizer/BioNTech; 120.000 doses da vacina pediátrica da Pfizer e 305.510 da Janssen.

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Fernando de Noronha passa a exigir dose de reforço de visitantes

Turistas que desejarem visitar Fernando de Noronha deverão ficar atentos às novas exigências da administração do arquipélago. Desde ontem(18) passou a ser exigida a dose de reforço em pessoas com 55 anos ou mais que desembarcarem no local. Também passa a ser aceito o exame de busca de antígeno, como alternativa ao exame RT-PCR, para ser apresentado junto com a carteira digital de vacinação. Para entrar em Fernando de Noronha, pessoas de até 54 anos precisam apresentar, no embarque, a carteira digital de vacinação com duas doses da vacina, inclusive da Janssen, sendo que a segunda dose precisa ter, no mínimo, 14 dias da aplicação. Pessoas de 55 anos ou mais devem comprovar também a dose de reforço, sem prazo mínimo. Além disso, todos precisam apresentar um exame negativo RT-PCR, realizado no máximo 48 horas (dois dias) antes da viagem, ou um exame de busca de antígeno, feito 24 horas (um dia) antes do embarque. Para crianças de 7 a 11, basta apresentar um dos exames exigidos. Não é necessário a carteira vacinal. Menores de 6 anos não precisam apresentar exames. Entre as políticas do arquipélago, está uma nova testagem de 30% dos passageiros de cada voo ou embarcação, escolhidos por sorteio, na saída da ilha. Esse teste é custeado pelo governo do estado de Pernambuco. Vacinação em crianças As crianças de Fernando de Noronha começaram a receber as doses da vacina ontem (17). A aplicação do imunizante contra covid-19 começou primeiro em crianças de 5 a 11 anos de idade com doenças neurológicas crônicas, distúrbios do desenvolvimento neurológico, priorizando a síndrome de Down e o autismo, ou doenças mais severas. As crianças sem comorbidades serão vacinadas em ordem decrescente de idade: primeiro, as de 10 e 11 anos; depois, as de 8 e 9 anos; em seguida, as de 6 e 7 anos; e, por último, as crianças de 5 anos. Ao todo, cerca de 300 crianças serão imunizadas.

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Oficina reúne crianças para aprender sobre comida saudável

A preocupação dos pais e mães com a alimentação dos seus filhos é uma temática recorrente e manter uma alimentação regrada e nutritiva pode ser um grande desafio. Pensando nisso, a nutricionista Suzana Godoi e a fonoaudióloga Maria Martins Moura, da Due Clinic, promovem de 17 a 21 de janeiro, mês das férias, a Oficina Meu Lanche Saudável, com uma proposta diferente: elas vão até os condomínios atender às famílias. A proposta é usar a área comum dos prédios para receber a oficina. “Estamos disponíveis para ir até onde as famílias estão, basta agendar”, explica a fono Maria Martins Moura. As duas especialistas em saúde infantil vão ensinar, de forma lúdica, receitas saudáveis, divertidas e criativas em família promovendo saúde alimentar para as crianças e ensinando aos pais maneiras fáceis de introduzir novos hábitos alimentares na rotina dos filhos. O conteúdo da Oficina Meu Lanche Saudável inclui a elaboração de sete receitas, prática na cozinha com as crianças, bate-papos sobre como montar um prato equilibrado, a importância das memórias afetivas com os alimentos e muito mais. Todo material utilizado na oficina será ofertado pelas profissionais. “A oficina foi pensada não só para os pais, mas também para as crianças se divertirem enquanto aprendem e desenvolvem uma relação mais íntima com a comida. Além de ensinar as receitas, também preparamos momentos de reflexão e ensino sobre comida saudável. Será um momento de descontração e aprendizado para as crianças e também para os pais.” explica a fonoaudióloga da Due Clinic Maria Martins. As receitas serão desenvolvidas pela nutricionista Suzana Godoi que também vai dar dicas de alimentação saudável, passando novas receitas nutritivas e divertidas, além de orientações aos pais sobre escolhas saudáveis. A fonoaudióloga Maria Martins participa do bate-papo para falar sobre a relação da criança com a alimentação e a importância de estabelecer esse vínculo de relacionamento com os alimentos. Serviço: O que: Oficina Meu Lanche Saudável Quando: 17 a 21 de janeiro de 2022 Mais informações através do telefone (81) 99576-4469

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Brasil recebe segunda remessa de vacina pediátrica da Pfizer

O Ministério da Saúde confirmou que uma segunda remessa de vacinas pediátricas contra covid-19 chegou ontem (16) ao aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Desta vez, foram recebidas 1,2 milhão de doses da Pfizer, a única autorizada até agora pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa) para aplicação em crianças entre 5 e 11 anos. De acordo com o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, a remessa mais recente estava prevista para chegar ao país apenas em 20 de janeiro, mas foi antecipada. No próximo dia 27, está prevista a chegada de mais 1,8 milhão de doses. A primeira remessa de doses da vacina foi descarregada na madrugada da última quinta-feira (13), também em Viracopos. No dia seguinte, o estado de São Paulo aplicou a primeira vacina pediátrica contra covid-19 da Pfizer em uma criança. “Para a imunização desse público [entre 5 e 11 anos] será necessária a autorização dos pais. No caso da presença dos responsáveis no ato da vacinação, haverá dispensa do termo por escrito. A orientação da pasta é que os pais ou responsáveis procurem a recomendação prévia de um médico antes da imunização”, disse o Ministério da Saúde.

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Síndrome de Burnout é reconhecida como fenômeno ocupacional pela OMS

Da Agência Brasil A síndrome de Burnout passou a ser reconhecida como um fenômeno relacionado ao trabalho pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A assunção dessa condição passou a valer neste mês de janeiro, com a vigência da nova Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-11). A síndrome é definida pela OMS como “resultante de um estresse crônico associado ao local de trabalho que não foi adequadamente administrado”. Conforme a caracterização da entidade, há três dimensões que compõem a condição. A primeira delas é a sensação de exaustão ou falta de energia. A segunda são sentimentos de negativismo, cinismo ou distância em relação ao trabalho. A terceira é a sensação de ineficácia e falta de realização. A OMS esclarece que a síndrome de Burnout se refere especificamente a um fenômeno diretamente vinculado às relações de trabalho e não pode ser aplicada em outras áreas ou contextos de vida dos indivíduos. Segundo o advogado trabalhista Vinícius Cascone, no Brasil, o Ministério da Saúde reconhece desde 1999 a síndrome como condição relacionada ao trabalho. Caso um trabalhador reconheça os sintomas, deve buscar um médico para uma análise profissional. O médico avalia se o funcionário deve ou não ser afastado de suas funções. A empresa deve custear o pagamento caso o afastamento seja de até 15 dias. Depois deste período, o empregado será submetido a uma perícia do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para que o órgão analise e, confirmando o diagnóstico, arque com o custeio do afastamento durante mais tempo. É preciso também abrir uma comunicação de acidente de trabalho. Cascone explica que se o empregador não der o encaminhamento em caso de afastamento, o trabalhador pode buscar diretamente o INSS ou entrar com ação judicial caso ocorra uma negativa do órgão. À Agência Brasil, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) informou que o início da vigência da nova lista de doenças demandará uma atualização de normativos internos, o que ocorrerá “aos poucos”. Conforme o órgão, o direito a benefícios associados ao afastamento temporário é garantindo a quem comprovar incapacidade de realizar o trabalho. Ambiente de trabalho A advogada Lívia Vilela teve a síndrome diagnosticada em 2019. Ela trabalhava em uma empresa pública desde 2011. Segundo Lívia, ocorreu um processo de sucateamento da companhia e o ambiente de trabalho não era bom. Lívia conta que após assumir o cargo encontrou um espaço desestruturado, com alta carga de trabalho e grande responsabilidade, sem apoio dentro da direção da empresa. Essa situação gerou muito desgaste a ela. Além disso, havia uma disparidade salarial expressiva entre os trabalhadores da área que ela integrava. “O burnout veio em 2018. Eu percebi que não estava bem. Comecei a ter problemas para dirigir, pois associava ao ambiente do trabalho. Fiquei desmotivada e não queria estar lá. Comecei a ter fortes crises de depressão e de ansiedade, insônia”, relata. A advogada foi levada ao médico e foi afastada do trabalho. Em seguida, passou a atuar de forma remota, o que seguiu em razão da pandemia. Com a privatização da empresa pública, ela decidiu largar a carreira.

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Variante Ômicron já é dominante em Pernambuco

Da Secretaria de Saúde de Pernambuco Um novo relatório de circulação de linhagens de SARS-CoV-2 elaborado pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/FIOCRUZ-PE) e divulgado, na última sexta-feira (14/01), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) já aponta a prevalência da variante Ômicron no território pernambucano. Dos 183 genomas analisados, 124 (68%) foram identificados como linhagem Ômicron e 59 amostras (32%) foram identificados como linhagem Delta. As amostras analisadas foram coletadas entre os dias 26/11/2021 e 04/01/2022. Os casos de Ômicron foram registrados a partir da coleta de pacientes provenientes de cinco cidades: Recife (59), Ipojuca (1), Caruaru (1), Salgueiro (2), além da Ilha de Fernando de Noronha (61). Já as amostras analisadas identificadas com a variante Delta são de pacientes provenientes das cidades do Recife (31), Belém do São Francisco (3), Olinda (1), Salgueiro (3), Mirandiba (1), Jaboatão dos Guararapes (1), Serra Talhada (4), Caruaru (3), Goiana (1), Cabo de Santo Agostinho (4), João Alfredo (1), Serrita (1), Timbaúba (1), Feira Nova (1), Araripina (1), Frei Miguelinho (1), Santa Cruz do Capibaribe (1). “A predominância da variante Ômicron nos traz uma preocupação adicional já que sua velocidade de transmissão é muito superior às outras variantes. Isso só reforça a importância da vacinação. A doença nos não vacinadas tem um impacto muito maior, podendo significar hospitalização e morte. Além disso, a ômicron ainda traz um risco adicional para as atividades econômicas e sociais. Então, é preciso que todos tenham a consciência que a Covid-19 ainda é uma ameaça e que as vacinas são nossa principal aliada para a proteção das vidas dos pernambucanos. Contra a ômicron, não estar em dia com todas as doses é o mesmo de estar desprotegido. Também é fundamental o respeito aos protocolos e o reforço nos cuidados para minimizar a aceleração viral e evitar ainda mais pressão sobre a rede de saúde. Se proteger, usando máscara corretamente, lavando as mãos com frequência, evitando aglomerações, e também se vacinando é uma questão de proteção e respeito à vida”, afirma o secretário estadual de Saúde, André Longo.

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Recife se prepara para imunização das crianças

A Prefeitura do Recife vai iniciar uma etapa importante para ampliar o combate à covid-19 e aumentar ainda mais a proteção da população. Tão logo estiverem disponíveis as doses enviadas pelo Governo Federal, a Secretaria de Saúde do Recife (Sesau) irá começar a vacinação para a faixa etária de 5 a 11 anos de idade e os pais ou responsáveis devem estar atentos para efetivar o cadastro das crianças no Conecta Recife para já deixar tudo pronto para o grande dia. A vacinação acontecerá em locais específicos para a faixa etária e começará pelas crianças com doenças neurológicas crônicas e com distúrbios do desenvolvimento neurológico, com prioridade para Síndrome de Down e Autismo. O prefeito João Campos visitou o espaço no Sest/Senat, na Avenida Beberibe, onde funcionará um dos centros de vacinação que atenderá as crianças. “Estou aqui no Sest/Senat onde vai funcionar um dos centros de vacinação para crianças entre 5 e 11 anos no Recife. E a gente está pronto, estrutura toda organizada, assim que chegar a vacina, nós vamos começar a vacinação. O primeiro grupo a ser anunciado é o de crianças com doenças neurológicas crônicas e distúrbios do desenvolvimento neurológico, com priorização para crianças com Autismo e Síndrome de Down. Então esses serão os grupos de comorbidades prioritários para a vacinação. Agora a gente faz um movimento diferente do que o que foi feito nas aberturas anteriores. Já está disponível no Conecta Recife o modelo de laudo que deve ser apresentado para comprovar a comorbidade”, esclareceu João Campos. “Lembrando que as crianças com Síndrome de Down, não precisam trazer, nem os seus responsáveis, o atestado comprovando a síndrome. Para vacinação de criança de maneira geral não será exigido nenhuma autorização ou exigência médica, é apenas para comprovar a comorbidade, assim como foi feito no grupo de adultos. Então, o Recife está pronto, as estruturas dos centros estão prontas e organizadas. Lembramos que os centros de vacinação de crianças entre 5 e 11 anos serão exclusivos para vacinação desse público. E agora a gente está só esperando a vacina chegar, parte do Governo Federal”, explicou ele ainda. A vacina será aplicada de domingo a domingo, das 7h30 às 18h30, sendo necessário fazer o agendamento pelo site (http://conectarecife.recife.pe.gov.br) ou aplicativo do Conecta Recife, em centros exclusivos voltados para a vacinação de crianças. O imunizante que será utilizado é o da Pfizer, o único aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) até agora para o público infantil. Não será exigida prescrição médica. Para comprovar a condição de comorbidade, é obrigatório anexar, durante o agendamento, um laudo ou declaração informando a comorbidade. Nesse primeiro momento, será aceita - como documento comprobatório de comorbidade ou transtornos do desenvolvimento - uma declaração, em modelo fornecido pela Secretaria de Saúde do Recife (disponível no Conecta Recife), que deve ser preenchida e assinada por médico, ou laudo médico que contenha uma das comorbidades e/ou transtornos elencados com o respectivo CID (Classificação Internacional de Doenças) da doença/condição. Os documentos anexados no Conecta Recife também devem ser levados no dia agendado para vacinação. A declaração ou o laudo precisam ser originais e ficarão retidos no local. Apenas as crianças com síndrome de down estão isentas da declaração, tendo em vista que a informação poderá ser autorreferida. Os pais ou responsáveis devem estar presentes, manifestando sua concordância com a vacinação, munidos de documento de identificação do adulto e da criança, além do comprovante de residência no Recife. Em caso de ausência de pais ou responsáveis, a vacinação deve ser autorizada por um termo de consentimento por escrito. Para esses casos, além do termo de autorização, a pessoa que for acompanhar a criança deve levar documento que comprove a relação de parentesco, bem como o documento da criança e o comprovante de residência. A vacinação para crianças também vai contar com um cartão de vacinação especial para o público infantil, além da entrega de um Certificado de Criança Super Vacinada, uma forma de estimular a garotada na hora da aplicação da vacina. No Certificado, o MC Gotinha ostenta uma capa de super-herói e o documento traz dizeres de incentivo em linguagem jovem e contemporânea. A estimativa populacional no Recife, de pessoas entre 5 e 11 anos (segundo estimativa do Ministério da Saúde, baseada no IBGE), é de 159.558 mil crianças. Desse total, até agora 40.261 estão cadastradas nessa faixa etária no Conecta Recife. A Prefeitura do Recife se antecipou e, desde agosto, abriu o cadastramento no Conecta Recife para todas as pessoas nessa faixa etária. O cadastro é fundamental para que a gestão possa continuar o planejamento da imunização deste público. No ato do cadastramento, devem ser anexados comprovante de residência no nome dos pais ou responsáveis, documentação da criança ou adolescente, do pai ou responsável, além de documento comprobatório de filiação ou tutela. A vacinação das crianças será realizada em pontos específicos para esse público. Inicialmente, dois locais estão destinados para aplicação da dose das crianças: na sede do Sest/Senat (Serviço Social do Transporte/Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), na entrada pela rua Dalva de Oliveira, 115, em Porto da Madeira, e na UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), próximo à Casa do Estudante, na Cidade Universitária. Serão duas doses da vacina da Pfizer, com intervalo de oito semanas entre elas. A dose do imunizante para as crianças é menor do que para os adultos. Cada dose terá 0,2ml (equivalente a 10 microgramas). Para evitar qualquer falha na aplicação e facilitar a identificação pelas equipes de vacinação, o frasco da vacina para as crianças tem tampa laranja.

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Fiocruz: Recife está em alerta crítico da ocupação de leitos

Da Agência Brasil A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou uma nota técnica ontem (12) em que informa que um terço das unidades da federação e 10 capitais encontram-se nas zonas de alerta intermediário e crítico, segundo análise das taxas do dia 10 de janeiro em comparação com a série histórica e considerando a ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o Observatório Covid-19 da Fiocruz, entre as capitais, Fortaleza (88%), Recife (80%), Belo Horizonte (84%) e Goiânia (94%) estão na zona de alerta crítico e Porto Velho (76%), Macapá (60%), Maceió (68%), Salvador (68%), Vitória (77%) e Brasília (74%) na zona de alerta intermediário. Segundo a análise, até o momento, o patamar de leitos é diferente do verificado em 2021, mas a fundação alerta para um crescimento nas taxas de ocupação de leitos de UTI diante da ampla e rápida proliferação da variante Ômicron no Brasil. Entretanto a Fiocruz avalia que “menções a um possível colapso no sistema de saúde, neste momento, são incomparáveis com o que foi vivenciado em 2021”. De acordo com os pesquisadores do Observatório Covid-19, o número de internações em UTI hoje ainda é predominantemente muito menor do que aquele observado em 2 de agosto do ano passado, por exemplo, quando leitos começavam a ser retirados, mas ressalta que o grande volume de casos já está demandando de gestores atenção e o acionamento de planos de contingência. “Sem minimizar preocupações com o novo momento da pandemia, consideramos fundamental ratificar a ideia de que temos um outro cenário com a vacinação e as próprias características das manifestações da covid-19 pela Ômicron. Não podemos deixar de considerar o fato de a ocupação de leitos de UTI hoje também refletir o uso de serviços complexos requeridos por casos da variante Delta e casos de Influenza”, disseram os pesquisadores. Os pesquisadores alertam ainda que é importante também reorganizar a rede de serviços de saúde por conta dos desfalques de profissionais afastados por contrair a infecção, garantir a atuação eficiente da atenção primária em saúde no atendimento a pacientes empregando, por exemplo, teleatendimento, e prosseguir com a vacinação da população.

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Confira as novas regras do Plano de Convivência da Covid-19

Do Governo de Pernambuco Os secretários estaduais de Saúde, André Longo, e de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes, participaram ontem (11.01), de coletiva de imprensa para detalhar as novas regras no plano de convivência com a Covid-19 em Pernambuco, focando em serviços onde a retirada da máscara é recorrente. Também foi feita a atualização dos dados epidemiológicos. As novas regras passam a valer a partir da próxima sexta-feira (14.01), até o dia 31 de janeiro. Nos serviços de alimentação, será exigido o passaporte vacinal com duas doses ou dose única para pessoas até os 54 anos de idade e, a partir dos 55, também o reforço. A quantidade de pessoas por mesa não pode passar de 20. A medida é válida para restaurantes, bares e lanchonetes, inclusive de shoppings e centros comerciais. Nos cinemas, teatros e museus, a regra do passaporte vacinal é a mesma dos serviços de alimentação. Também deve ser respeitado o distanciamento de 1 metro entre pessoas que não sejam do mesmo núcleo familiar. Caso haja mais de 300 pessoas no ambiente, ainda será exigida a apresentação de um teste negativo para Covid-19, sendo com 24 horas de antecedência para exames de antígeno e de 72 horas para exames de RT-PCR. Para eventos, houve uma redução no público permitido. Agora, o limite é de até 3 mil pessoas em locais abertos, de 1 mil em espaços fechados ou 50% da capacidade do local, valendo o que for menor. Além da comprovação vacinal com duas doses ou dose única para quem tem até 54 anos e o reforço para quem tem a partir de 55, também haverá a necessidade de apresentar o teste negativo para a Covid para eventos com mais de 300 pessoas - relembrando que o exame deve ser com 24 horas de antecedência no caso do teste rápido de antígeno e 72 horas para exames de RT-PCR. Os eventos programados para este final de semana já precisarão ser reajustados para essas novas regras. "Estas medidas têm o objetivo de diminuir a circulação viral e, proteger nossa população, estimulando a vacinação. E, para garantir que sejam cumpridas, também vamos reforçar a fiscalização", frisou Longo. Ele também destacou todo o trabalho que vem sendo feito para ampliação de leitos, mas lembrou que "só com os esforços do Governo do Estado não seremos capazes de proteger a população. Ou todos cooperam, ou teremos perda de vidas e muito mais sofrimento". Já o secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes, disse que essas "são decisões difíceis, são decisões que exigem responsabilidade por parte do poder público, por parte do Governo do Estado, mas extremamente necessárias, tendo em vista a priorização da saúde e da vida dos pernambucanos. É preciso que a gente siga com todos os cuidados, com o uso de máscara, com o cuidado com higienização, respeito aos protocolos e as medidas que estão sendo anunciadas para que a gente possa, mais uma vez, enfrentar esse momento difícil, para que a gente consiga resguardar a saúde preciosa do povo pernambucano". Novaes também reforçou a solidariedade e compreensão do setor de eventos, que é formado por uma cadeia complexa de pessoas, formais e informais, e convocou o público para se imunizar contra a Covid-19. " O que vai dizer como iremos enfrentar essa nova cepa Ômicron deverá ser exatamente a vacinação. Se a população estiver vacinada, temos tudo para enfrentar de maneira mais simples, mais fácil, mas ainda com todos os cuidados", pontuou. CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO - De acordo com os indicadores, as doenças respiratórias em Pernambuco continuam em aceleração. Apenas na primeira semana epidemiológica de 2022, foram notificados 1.419 casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag), significando um crescimento de 50% em uma semana e de 138% em 15 dias. Esse aumento nos adoecimentos impactou diretamente nas solicitações por leitos de UTI: foram 805 pedidos nesta primeira semana epidemiológica, representando um aumento de apenas 2% em uma semana, mas de 82% em 15 dias. "Neste cenário de forte pressão sobre a rede de saúde, vamos continuar colocando em prática, por determinação do governador Paulo Câmara, nosso plano de contingência, com uma intensa mobilização de leitos para garantir a assistência à população. Em menos de 20 dias, já são 480 novos leitos para casos de Srag, sendo 213 de UTI. Isto corresponde a capacidade de pelo menos 2 grandes hospitais de campanha. E continuamos trabalhamos, diuturnamente, para minimizar os impactos desta aceleração das doenças respiratórias e salvar vidas. Nos próximos dias, temos previsão de abrir, pelo menos, outros 500 leitos, sendo 290 de UTI", afirmou o secretário André Longo. CIRCULAÇÃO VIRAL - No momento, além da epidemia da influenza, Pernambuco confirmou a circulação da variante Ômicron da Covid-19, considerada com um maior potencial de contaminação, o que pode agravar o cenário pelo grande número de pessoas com a vacinação em atraso. Para se ter uma ideia, a positividade dos testes rápidos de antígeno para a Covid-19 nos centros de testagem ficou em 15% na última segunda (10.01), enquanto no dia 28 de dezembro de 2021 era de apenas 3%. "Nosso grande problema hoje é o grande volume de vulneráveis, o que pode gerar uma onda de hospitalizações muito forte. Volto a dizer: contra a Ômicron, ter apenas uma dose é o mesmo de estar desprotegido. Precisamos de ao menos duas doses, mas ainda temos mais de 500 mil pessoas com esta segunda dose em atraso. Para as pessoas com mais de 55 anos e também as pessoas com doenças pré-existentes, a dose de reforço é crucial para aumentar a proteção e reduzir a chance da pessoa se infectar ou reinfectar. Apesar disso, 40% dos idosos que tomaram as duas primeiras doses ainda precisam tomar esta dose de reforço para ter uma proteção mais robusta contra a variante Ômicron", destacou o secretário. Além da vacinação, a população também precisa ficar atenta a todas as regras sanitárias para evitar novas infecções respiratórias e a sobrecarga na rede de saúde. "Se você tiver qualquer sintoma de gripe, mesmo que muito

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Nutricionista orienta sobre alimentação e hidratação no alto verão

Com a chegada do mês de janeiro, as altas temperaturas tornam necessários alguns cuidados com a alimentação e, principalmente, com a hidratação. O nutricionista Rodrigo Rüegg explica que, com o aumento da temperatura no corpo, o organismo produz mais suor na tentativa de equilibrar o excesso de calor, e é importante repor a água e os eletrólitos que são eliminados nesse processo. “A melhor forma de fazer isso é aumentando o consumo de água, sucos e chás, desde que não sejam cafeinados, porque esses podem levar a uma desidratação maior”, orienta o profissional. Frutas, verduras e legumes da estação também são recomendados para ajudar na reposição das vitaminas e minerais. Alimentos como abacaxi, acerola, coco verde, laranja, manga, melão, melancia e uva estão mais baratos devido à sazonalidade, assim como chuchu, tomate, quiabo, abobrinha, brócolis, coentro, rabanete, rúcula, acelga e repolho. Segundo Rodrigo, que também é docente do curso de Nutrição na Estácio, o consumo desses alimentos não é uma orientação específica para apenas uma estação: as recomendações de alimentação saudável devem ser adotadas por todo ano. “Além da ingestão de água, de frutas e verduras, é sempre benéfica a redução de consumo de frituras e de alimentos muito açucarados, que deve seguir ao longo de todo o ano”, aconselha. Em épocas de temperaturas mais altas é também comum o aumento do consumo de bebidas alcoólicas geladas, como cervejas e drinks. Em relação a isso, o profissional faz um alerta. “O grande problema é que o álcool presente nessas bebidas inibe o hormônio antidiurético, o que faz com que a gente perca bastante água na urina, principalmente. Isso associado ao excesso da produção de suor pode acarretar na desidratação que é tão comum no dia posterior, como a famosa ‘ressaca’. Então a recomendação é que se for beber uma lata de cerveja, por exemplo, consuma também um copo de água para minimizar a desidratação, mas evidentemente também é preciso cuidado com o excesso de bebidas alcoólicas que trazem outros problemas de saúde”, adverte Rodrigo. Outro ponto de atenção deve ser o risco de infecção ou intoxicação alimentar. No verão, o consumidor deve ficar atento às condições higiênicas do estabelecimento em que está adquirindo a comida. Rodrigo orienta ainda para sempre observar as questões básicas de higiene: se o armazenamento dos alimentos é feito em locais apropriados e refrigerados, se há torneiras para lavar os utensílios e, na praia principalmente, se o manipulador do alimento é o mesmo que manipula o dinheiro, o que não deve ocorrer.

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