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Fiocruz alerta para novas variantes do vírus da covid-19

Da Agência Brasil A nova edição do Boletim Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), indica que o surgimento e o crescimento de novas variantes do novo coronavírus, como a Delta, acendem um alerta. Conforme o estudo, a pandemia ainda não acabou e novos cenários de transmissão e de risco podem surgir. De acordo com a Fiocruz, o elevado patamar de risco de transmissão do vírus Sars-CoV-2 pode ser agravado pela maior transmissibilidade da nova variante, por isso, é fundamental combinar vacinação com o uso de máscaras, incluindo campanhas de informação para a população e busca ativa de quem ainda não se vacinou. O boletim também confirma a reversão no processo de rejuvenescimento da pandemia no Brasil. “Novamente, as internações em leitos de UTI para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) e, principalmente, o número de óbitos concentram um maior número de idosos”, apontou. A incidência da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) ainda permanece em níveis altos, muito altos ou extremamente altos no país, como indicaram os dados das semanas epidemiológicas 29 e 30,entre 18 e 31 de julho de 2021. Como a maior parte dos casos da doença é relacionada aos casos de infecção por covid-19, esses níveis indicam transmissão significativa do vírus Sars-CoV-2. Os pesquisadores do Observatório, responsáveis pelo boletim, recomendaram entre as medidas de proteção a vacinação completa para evitar as mortes e casos graves causados pela doença. “É fundamental o esquema vacinal completo para todos os elegíveis, a fim de proteger contra os casos graves e óbitos por covid-19, incluindo os relacionados à variante Delta, além da necessidade de ampliar e acelerar a vacinação”, disseram. Perfil A edição destacou que a proporção de casos de internações entre idosos, que atualmente é de 37,5%, ficou em 27,1% na semana 23, entre 6 e 12 de junho. Já a proporção do número de óbitos, que, na mesma semana era de 44,6%, agora está em 62,1%. O Boletim mostrou ainda uma redução importante da proporção de internações nas faixas etárias de 50 a 59 anos e uma diminuição discreta na faixa de 40 a 49 anos. Apesar disso, os cientistas alertaram que “qualquer conclusão sobre a mudança apontada no perfil da pandemia no Brasil ainda é precoce e deve ser acompanhada de perto nas próximas semanas”. Segundo o trabalho, o perfil de mortalidade por idade em países de baixa e média renda, como é o caso do Brasil, é diferente do observado em países ricos. “Os mais jovens enfrentam um risco maior de morrer em países em desenvolvimento do que em países de alta renda. Isso ocorre porque as populações não idosas nesses países têm uma maior incidência de doenças preexistentes e menos acesso a tratamento e cuidados que potencialmente salvam vidas.” Um agravante da situação são as taxas de emprego informal mais altas, transportes públicos superlotados e habitações precárias com muitas pessoas para poucos cômodos, que são características de países de baixa renda e colocam as pessoas em maior risco de exposição ao Sars-CoV-2. “Esses riscos parecem afetar desproporcionalmente adultos não idosos e reforça nossa impressão inicial de que a vulnerabilidade específica à idade na pandemia varia, o que é fundamental para determinar se e como a adaptação das políticas de distanciamento”, observaram. Na avaliação dos pesquisadores, mesmo com números ainda preocupantes, a boa notícia do boletim é a queda de incidência e mortalidade por covid-19. A taxa de mortalidade diminuiu 1,3% ao dia, enquanto a taxa de incidência de casos de covid-19 foi reduzida em 0,3% por dia. “A maior redução da mortalidade e menor da incidência pode ser resultado das campanhas de vacinação, que seguramente reduzem os riscos de agravamento da doença, mas não impedem completamente a transmissão do vírus Sars-CoV-2”, apontaram. A positividade dos testes, que ainda continua alta, indica que há intensa circulação do vírus. A taxa de letalidade está em torno de 2,8%, patamar elevado em relação a países que adotam medidas de proteção coletiva, testagem em massa e cuidados intensivos para doentes graves. “O elevado patamar de risco de transmissão do vírus Sars-CoV-2 pode ser agravado pela maior transmissibilidade da variante Delta, em paralelo ao lento avanço da imunização entre os grupos mais jovens e mais expostos, combinado com maior circulação de pessoas pelo retorno das atividades de trabalho e educação. Nesse sentido, é importante refutar a ideia de que a vacinação protege integralmente as pessoas de serem infectadas e transmitir o vírus, o que pode se tornar um risco adicional com a nova variante de preocupação Delta”, relataram os cientistas. Ocupação de leitos Uma boa notícia é que as taxas de ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) para covid-19 em adulto, no Sistema Único de Saúde (SUS), seguem melhorando. Conforme o boletim, 19 estados registram taxas de ocupação inferiores a 60% e, por isso, estão fora da zona de alerta. Outros seis estados e o Distrito Federal estão na zona de alerta intermediário, que tem taxas de ocupação iguais ou superiores a 60% e inferiores a 80% e somente um estado, Goiás, na zona de alerta crítico com taxa superior a 80%. Os destaques negativos entre 26 de julho e 2 de agosto, com expressiva elevação do indicador, foram Mato Grosso, que passou de 63% para 79%) e a capital Cuiabá, saindo de 55% para 74%. Houve aumentos ainda no estado do Rio de Janeiro (59% para 61%) e nas capitais Fortaleza (55% para 65%), Belo Horizonte (58% para 60%), Rio de Janeiro (90% para 94%) e Campo Grande (67% para 74%). As quedas no indicador atingiram pelo menos cinco pontos percentuais em Roraima (68% para 58%), Pará (61% para 54%), Tocantins (71% para 64%), Maranhão (65% para 57%), Paraíba (34% para 26%), Alagoas (46% para 26%), Sergipe (45% para 37%), Minas Gerais (56% para 51%), São Paulo (55% para 49%), Paraná (64% para 59%), Rio Grande do Sul (65% para 60%) e Distrito Federal (83% para 61%). Regiões A Região Nordeste está fora da zona de alerta do indicador, onde também se somam o Norte,

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Plano de Convivência com a Covid-19 tem novo avanço a partir de hoje

A partir de hoje (09.08) todas as atividades econômicas poderão funcionar até meia-noite, em qualquer dia da semana. Além disso, haverá ampliação para 70% da capacidade total de ocupação dos serviços de alimentação, como bares e restaurantes. Eventos corporativos, cinemas, teatros e circos também poderão funcionar com 70% do público, com a condicionante de que o total não ultrapasse o limite máximo de 300 pessoas. “Essa mesma lógica vai valer para as colações de grau, aulas da saudade, cultos ecumênicos e igrejas. Enquanto isso, os eventos sociais avançam para 50% da capacidade do local ou o limite máximo de 100 pessoas, o que for menor”, explicou secretária executiva de Desenvolvimento Econômico, Ana Paula Vilaça. Em relação ao distanciamento mínimo, a secretária executiva informou que passará a ser de um metro em salões de beleza, clínicas, colações de grau, aulas da saudade ou cultos ecumênicos, eventos corporativos, escolas, construção civil, academias, escritórios comerciais, centros comerciais, feiras de negócios, igrejas e parques temáticos. Também foi anunciado que os grupos musicais poderão atuar, a partir de segunda-feira, com até cinco integrantes e utilizando quaisquer instrumentos. No entanto, a permanência de pessoas em pé e a demarcação de pistas de dança seguem proibidas.

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Pesquisa aponta que brasileiros reduzem consumo de carne

A mudança no perfil de consumo da população brasileira está transformando o mercado conhecido como ‘food service’, relacionado aos negócios de alimentação fora de casa como bares, restaurantes, lanchonetes entre outros. O estudo, encomendado pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), foi realizado pela consultoria Inteligência em Pesquisa e Consultoria (IPEC), antigo Ibope Inteligência, em fevereiro deste ano, com brasileiros residentes em todas as regiões do país. O resultado mostra que um terço dos brasileiros já escolhe opções veganas nos cardápios de restaurantes e lanchonetes. Além disso, 46% dos brasileiros já deixam de comer carne, por vontade própria, pelo menos uma vez na semana. “O que acontece é que, além da parcela vegetariana da população, cresce muito rapidamente a parcela que procura reduzir o seu consumo de carnes e derivados. Em um, dois, três ou vários dias por semana, os brasileiros têm optado por fazer refeições vegetarianas ou veganas”, observa Ricardo Laurino, presidente da SVB. Ele avalia que uma parte desse universo (de 46% da população, segundo o IPEC) são os milhões de adeptos da ‘Segunda Sem Carne (SSC)’, movimento que existe no Brasil desde 2009 e que convida as pessoas a trocar, pelo menos uma vez por semana, a proteína animal pela proteína vegetal. O movimento é conhecido mundialmente pelo seu embaixador Paul McCartney, mas o Brasil é reconhecido por ter “a maior SSC do mundo” - presente em refeitórios corporativos, escolas particulares e públicas, restaurantes e outras organizações, e tendo servido mais de 300 milhões de refeições com fontes vegetais de proteína desde o seu lançamento.

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Covid-19: Estudo reafirma predominância da variante Gama em Pernambuco

Da Secretaria de Saúde de Pernambuco A SES-PE recebeu, na última sexta-feira (06), mais uma rodada de sequenciamentos genéticos de amostras biológicas de pacientes que tiveram a Covid-19. De acordo com o trabalho feito pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM - Fiocruz-PE), das 176 amostras estudadas, 174 (98,8%) tinham a presença da variante Gama (P.1), ratificando mais uma vez a sua prevalência em território pernambucano. As coletas são de pacientes de 62 municípios e foram realizadas entre os meses de maio e julho deste ano. As outras duas amostras eram de tripulantes filipinos do navio cargueiro Shoveler, de bandeira do Chipre, que já não está mais no Estado. Em ambas foram detectadas a variante Delta. Uma delas foi do paciente de 50 anos que veio a óbito no dia 18/07. A outra foi de um tripulante de 22 anos que permaneceu na embarcação e evoluiu para cura. Com isso, o Estado totaliza cinco casos importados da variante Delta, todas relacionadas aos tripulantes dessa embarcação. "Com esses novos sequenciamentos, chegamos a quase 1 mil amostras analisadas tanto no Aggeu Magalhães quanto no Lika. Desde o início, a variante Gama vem se mostrando a mais presente, confirmando a sua predominante circulação. Também é importante reforçar que todos os casos da variante Delta são importados, relacionados a tripulantes filipinos de um único navio cargueiro. Até o momento, não identificamos nenhuma infecção ocorrida em paciente pernambucano. Vamos manter a periodicidade das análises junto ao Aggeu Magalhães, nessa importante parceria para monitoramento das variantes em circulação em Pernambuco, essencial para a tomada de decisões no enfrentamento à pandemia”, afirma o secretário Estadual de Saúde, André Longo. Apesar de não ter encontrado caso de Delta de ocorrência no Estado, o secretário mantém o alerta para os cuidados. "Outros Estados brasileiros já confirmaram casos da variante Delta, conhecida por ter um maior poder de contágio. Por isso precisamos intensificar a vacinação daqueles que já estão sendo contemplados pelos municípios, a busca pela segunda dose por aqueles que já estão no tempo preconizado para finalizar o esquema vacinal e também a manutenção de todas as medidas não farmacológicas, como o uso constante e correto da máscara e a higienização das mãos. Quem não segue estas recomendações pode ter um maior risco de adoecimento, complicação e até mesmo morte, independente da variante do novo coronavírus", frisa. As amostras analisadas são de pacientes de todas as regiões pernambucanas, das cidades de: Afrânio, Águas Belas, Aliança, Altinho, Amaraji, Araçoiaba, Araripina, Arcoverde, Belo Jardim, Betânia, Bom Conselho, Cachoeirinha, Camaragibe, Camocim de São Félix, Canhotinho, Carpina, Caruaru, Condado, Cupira, Custódia, Exu, Feira Nova, Flores, Garanhuns, Gravatá, Ibimirim, Igarassu, Ipojuca, Itaíba, Itambé, Itapetim, Itaquitinga, Jaboatão dos Guararapes, Jataúba, Lagoa do Carro, Limoeiro, Moreilândia, Moreno, Olinda, Palmares, Paulista, Pesqueira, Petrolina, Recife, Riacho das Almas, Santa Cruz da Baixa Verde, Santa Cruz do Capibaribe, Santa Maria da Boa Vista, São Bento do Una, São Joaquim do Monte, São José do Belmonte, São José do Egito, São Lourenço da Mata, São Vicente Férrer, Serra Talhada, Sertânia, Tabira, Tacaimbó, Taquaritinga do Norte, Timbaúba, Tuparetama e Vitória de Santo Antão.

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Recife abre vacinação para novo grupo

Os moradores do Recife com idade mínima de 18 anos que vão estudar ou realizar pesquisa em instituições de ensino do exterior já podem se vacinar contra covid-19 no município. A medida foi anunciada pelo prefeito João Campos após pactuação definida em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) de hoje. A imunização já começa nesta sexta-feira (6). Os estudantes e pesquisadores que realizarão intercâmbio acadêmico em outros países devem fazer o cadastro e o agendamento no site conectarecife.recife.pe.gov.br ou do app Conecta Recife. Durante o processo, será necessário anexar a carta de aceitação de instituição de ensino do exterior, além de uma cópia de um documento oficial de identidade e um comprovante de residência em seu nome. Essa documentação também deve ser apresentada no dia da vacinação. É importante destacar que, para receber a imunização, essas pessoas devem ter, obrigatoriamente, viagem marcada para o segundo semestre de 2021. Entre os comprovantes de residência aceitos pela Prefeitura do Recife, podem ser uma conta de água, luz ou telefone, boleto de cartão de crédito ou de cobrança. Também é possível pegar a comprovação do endereço residencial na unidade de saúde municipal onde o usuário é atendido. O comprovante de domicílio eleitoral, disponível no site do TRE-PE, ou uma declaração da associação de moradores do bairro onde mora também são válidos. A Prefeitura do Recife disponibiliza 26 locais de vacinação, que funcionam de domingo a domingo, das 7h30 às 18h30. Desse total, 12 funcionam com salas de vacinação em centros que estão localizados no Sest Senat, no Porto da Madeira; Porto Digital (Apolo 235), no bairro do Recife; na Unicap, na Boa Vista; na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Dois Irmãos; Parque de Exposição de Animais, no Cordeiro; na Unidade de Cuidados Integrais (UCIS) Guilherme Abath, no Hipódromo; Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro; Ginásio Geraldão, na Imbiribeira; Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), na Tamarineira; Parque da Macaxeira, na Macaxeira; UPA-E do Ibura; e UniNassau, nas Graças. Já os 14 drives estão localizados no Sest Senat, em Beberibe; no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), na Tamarineira; Parque de Exposição de Animais, no Cordeiro; Fórum Ministro Artur Marinho - Justiça Federal de Pernambuco (Avenida Recife), no Jiquiá; Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Dois Irmãos; Juizados Especiais do Recife, na Imbiribeira; Parque da Macaxeira, na Macaxeira; Geraldão, na Imbiribeira; Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária; Tribunal Regional Federal da 5ª Região, no Bairro do Recife; BIG Bompreço de Boa Viagem, BIG Bompreço de Casa Forte, Unicap (Boa Vista) e Carrefour (Torre).

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Agosto dourado e os benefícios da amamentação

O mês do Aleitamento Materno no Brasil foi instituído pela Lei nº 13.435/2.017 que determina que, no decorrer de agosto, serão intensificadas ações de conscientização e esclarecimento sobre a importância do aleitamento materno, intitulado de Agosto Dourado. O mês é conhecido dessa forma por simbolizar a luta pelo incentivo à amamentação – a cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno. A preceptora do curso de Nutrição do Centro Universitário UniFBV, Marcia Rodrigues, afirma que: “sempre quando falamos de aleitamento materno pensamos na saúde do bebê, mas é importante falar dos benefícios para a mãe também. A amamentação previne o câncer de mama, ajuda no pós-parto e além de proteger a criança de uma série de doenças e melhorar a parte nutricional, ajudando a prevenir diabetes, colesterol elevado, obesidade e hipertensão na vida adulta. Temos que levar isso cada vez mais às pessoas”, diz. A especialista destaca ainda que “é de extrema importância orientar as mulheres, desde os pré-natais. Elas devem se preparar para vivenciar a amamentação. Muitas delas apresentam dificuldades no processo justamente pela falta de informação. Apoiá-las e ajudá-las a entender que amamentar é algo possível e, principalmente, essencial, é desafiador para os profissionais que estão comprometidos com a saúde materno-infantil. O leite materno é o primeiro alimento do bebê, ou seja, ele é perfeito para a primeira fase da vida da criança”, finaliza. Vale reforçar ainda que em pesquisa publicada em 2016 no periódico The Lancet os números apontavam que a universalização do aleitamento exclusivo — ou seja, ter todas as crianças do mundo se alimentando somente com o leite materno no início da vida — poderia prevenir 823 mil mortes por ano entre meninos e meninas com menos de cinco anos de idade, além de evitar 20 mil mortes por câncer de mama anualmente. Benefícios além da nutrição Para a professora da Estácio e Psicóloga, Cassiane Amaral, a relação do amamentar vai muito além de apenas suprir uma necessidade puramente biológica. “A prática da amamentação na relação entre mãe e bebê é fundamental para construção deste vínculo”. Porém, é importante destacar que o vínculo também é construído independentemente se a mãe realizar o processo de amamentação, introduzindo a mamadeira ao bebê, completa a psicóloga. Diante da importância da nutrição, se por acaso uma mãe não conseguir amamentar seu bebê por insuficiência de leite ou por qualquer outra razão, há a ocorrência de sofrimento da parte da mãe, quando há o desejo de amamentar e não se tem êxito. Para Cassiane, é importante não impor culpa sobre a mãe, já que os motivos pelos quais este fator ocorre variam da natureza de cada mulher. Contudo, a psicóloga explica que não há prejuízo da não realização do processo mais comum de amamentação sobre a saúde do bebê, tendo em vista que existem outras formas de realizar este processo. E estas formas, são igualmente benéficas para seu desenvolvimento.

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Cresce o uso de lentes de contato na pandemia

No início da pandemia, existiam dúvidas de que as lentes de contato poderiam ser inseguras e seu uso deveria ser evitado. Mas, estudos recentes têm mostrado que quem as utiliza não tem mais chance de ser infectado do que pessoas que usam óculos. “Como os usuários de lentes de contato estão mais predispostos a desenvolver quadros inflamatórios e alérgicos, a orientação era manter uma rotina rígida de higienização, pois sendo a Covid-19 transmitida pelo contato com as mãos, considerávamos que poderiam infectar as lentes no processo de colocá-las ou removê-las do olho”, explica o oftalmologista José de Barros, especialista em lentes de contato, no Instituto de Olhos do Recife – IOR. Entretanto, a frequência da conjuntivite em pacientes com coronavírus tem se provado baixa, sendo menor que 3%. Estudo realizado pelo Center for Ocular Research and Education (CORE), em Ontário, no Canadá, demonstrou pouca incidência da Covid-19 no filme lacrimal, sendo baixo o risco de transmissão por meio das lágrimas. A pesquisa também provou que a probabilidade de contaminação das lentes de contato é mínima. “O olho é dificilmente envolvido na infecção por Covid, portanto, as lentes são uma forma de correção ótica bem segura”, confirma Barros. Outra dúvida era se haveria diferença de risco de infecção, de acordo com os materiais das lentes disponíveis no mercado. “Ainda não temos estudos conclusivos a esse respeito. É necessário investigar melhor a interação do vírus com a matéria prima das lentes”, comenta o oftalmologista. No entanto, as lentes de descarte diário podem ser a melhor opção neste período pandêmico. Já quem estiver com coronavírus, deve suspender imediatamente o uso de lentes de contato. O aumento no uso de lentes de contato é mais uma tendência identificada, na pandemia. Pesquisa realizada pelo Instituto Penido Burnier, em Campinas (SP), com usuários de óculos de grau constatou que houve um incremento de 10% no número de pessoas que passaram a usar lentes de contato. “Segundo esse trabalho, um dos motivos que levaram os pacientes a deixarem os óculos de lado e migrarem para as lentes é o embaçamento dos óculos pelo ato de respirar com máscara”, explica o doutor Barros. A adesão também tem sido incentivada pelo aumento da incidência de pessoas míopes. “São pacientes que apresentaram um início ou uma piora na miopia, atribuídos ao uso prolongado de eletroeletrônicos. Ou seja, são novos usuários que antes não precisavam de correção e agora precisam, e muitas vezes acabam optando pelas lentes de contato”, comenta. HIGIENIZAÇÃO - Seja qual for o motivo para o uso de lentes, Barros frisa a necessidade de manter uma boa higiene. “O mau uso das lentes é ainda a maior causa de contaminação da córnea no mundo. Mais de 60% dos casos ocorrem por má higienização, armazenamento incorreto e uso fora da validade”, alerta. Por isso, e apesar do risco reduzido de infecção pela Covid, todo cuidado é pouco. “O paciente deve manter o hábito de lavar as mãos com água e sabonete neutro ou antibacteriano e secá-las bem, antes e após a retirada das lentes e sempre que tocar em qualquer superfície. Essa prática é muito eficiente e diminui o risco de contaminação por microrganismos”, reforça. Outro vilão que pode facilitar o contágio é o ar-condicionado. “O uso intensivo de refrigeração, pode causar o ressecamento da lágrima e facilitar a infecção. Quem não tiver como escapar de ambientes refrigerados, deve dar preferência às lentes esclerais, que cobrem uma área maior do olho e diminuem o ressecamento da lágrima”, orienta o oftalmologista. Confira dicas para o uso correto de lentes de contato e evitar a contaminação: - Comece a higiene sempre pelo mesmo olho, pois cada um tem sua própria prescrição - Se usar lentes de troca programada, limpe-as imediatamente após sua remoção - Se as lentes forem descartáveis, jogue no lixo assim que as retirar - Siga as orientações do seu oftalmologista para desinfectar as lentes - Nunca use água da torneira para limpar as lentes ou o estojo - Siga as instruções de uso da solução para desinfectar as lentes - Lave o estojo semanalmente e troque-o por um novo a cada três ou quatro meses - Mantenha limpo o local onde você manuseia as lentes - Evite dormir com as lentes de contato - Evite usá-las na praia - Nunca entre na piscina ou no mar com lentes de contato - Use colírios lubrificantes, no horário e período indicados pelo seu oftalmologista O doutor José de Barros lembra ainda que os usuários de lentes de contato devem fazer revisões periódicas, de acordo com os prazos orientados pelo seu oftalmologista.

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Com 60% da população vacinada, mortes e casos de covid-19 caem 40%

Com a vacinação de mais de 96 milhões de brasileiros contra a covid-19 com, pelo menos, a primeira dose do imunizante, o número de casos e de óbitos pela doença caíram cerca de 40%, em um mês, de acordo com dados do LocalizaSUS, plataforma do Ministério da Saúde. Os números consideram a média móvel de casos e mortes de 25 de junho a 25 de julho deste ano. No caso das mortes, a queda é de 42%: passou de uma média móvel de 1,92 mil para 1,17 mil, no período. O número de casos caiu para 42,77 mil na média móvel de domingo (25), o que representa redução de 40% em relação ao dia 25 de junho, segundo o Ministério da Saúde. Vacinas O Brasil ultrapassou a marca de 60% da população vacinada com, pelo menos, uma dose de vacina contra a covid-19. Nessa situação já são mais de 96,3 milhões de brasileiros, dos 160 milhões com mais de 18 anos. Apesar da boa marca de primeira dose, segundo dados do vacinômetro do Ministério da Saúde, o número de pessoas com ciclo de imunização completo, ou seja, que tomaram duas doses da vacina ou a dose única é de 37,9 milhões de pessoas. Para que as vacinas sejam de fato eficazes, as autoridades de saúde alertam que é necessário que as pessoas tomem as duas doses. "A medida reforça o sistema imunológico e reduz as chances de infecção grave, gravíssima e, principalmente, óbitos em decorrência da covid-19", destaca o Ministério. Ainda segundo balanço da pasta, das 164,4 milhões de doses enviadas para os estados, 81,5 milhões são da AstraZeneca/Oxford, 60,4 milhões são da CoronaVac/Sinovac, 17,8 milhões de Pfizer/BioNTech e 4,7 milhões da Janssen, imunizante de dose única. “Todas as vacinas estão devidamente testadas, são seguras e têm autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para serem aplicadas nos braços dos brasileiros”, destacou o Ministério. Novas doses Até o fim de 2021, a expectativa é de que mais de 600 milhões de doses de imunizantes contra o novo coronavírus, contratadas por meio de acordos com diferentes laboratórios, sejam entregues ao Programa Nacional de Imunizações. Somente para o mês de agosto, a previsão é de que a pasta receba, pelo menos, 63 milhões de doses. Produção local A partir de outubro, o Brasil deve entrar em uma nova fase em relação à vacinas contra a covid-19 com a entrega das primeiras doses 100% nacionais. É que o Brasil assinou um acordo de transferência de tecnologia da AstraZeneca para a Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) que permitirá a produção nacional do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) da vacina de covid-19. Atualmente, o Brasil só produz vacina com o IFA importado.

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Recife abre novas vagas para antecipação da segunda dose da Astrazeneca

  O Recife dá mais um importante passo para acelerar a imunização completa contra a covid-19 na cidade. O prefeito João Campos anunciou que, com a chegada de novas vacinas destinadas à segunda dose na capital, será possível antecipar novamente o prazo da segunda etapa da imunização com Astrazeneca para 60 dias. O agendamento começou, no Conecta Recife e está condicionado à disponibilidade do imunizante em estoque. O agendamento será aberto 21 dias antes da data que marca os sessenta dias da aplicação da primeira dose, permitindo que os munícipes possam escolher datas e locais com antecedência e tranquilidade. Atualmente, cerca de 61 mil pessoas estão aptas para antecipar a segunda dose. Quem estiver dentro do prazo, receberá uma mensagem de texto ou e-mail com alerta para agendar a dose pelo site ou aplicativo do Conecta Recife. A antecipação do prazo de 90 para 60 dias foi apresentada pela gestão municipal ao Comitê Técnico Estadual de Vacinação de Pernambuco e aprovada pela Comissão Intergestores Bipartite Estadual de Pernambuco (CIB/PE), em reunião no início deste mês. De acordo com a Fiocruz, que produz a vacina Astrazeneca no Brasil, a segunda dose do imunizante pode ser administrada em um intervalo de quatro a 12 semanas (entre 30 e 90 dias) após a primeira dose. Sendo assim, a antecipação da dose de reforço para 60 dias não compromete a eficácia da vacina. Para receber a dose de reforço, é preciso realizar o agendamento através do site conectarecife.recife.pe.gov.br ou do app Conecta Recife, que está disponível gratuitamente na PlayStore, para Android, e AppStore, para quem utiliza o sistema iOS. No dia escolhido para a vacinação, é necessário apresentar o cartão de vacina.

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Pernambuco recebe mais de meio milhão de vacinas esta semana

Do Governo de Pernambuco O governador Paulo Câmara informou por meio de pronunciamento, que Pernambuco vai receber, nos próximos dias, 506.470 doses de vacinas contra a Covid-19. Estão previstas para amanhã as chegadas em dois voos de 164.200 doses da Coronavac/Butantan e 247.500 da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz. Já na próxima quarta-feira (28.07), chegarão ao Recife mais 94.770 doses da Pfizer/BioNTech. Segundo Paulo Câmara, a entrega já está confirmada pelo Ministério da Saúde, e será a maior já registrada em uma mesma semana. “Esse total de um pouco mais de meio milhão de vacinas vai nos permitir avançar nas faixas etárias, em todo o Estado”, afirmou o governador, que alertou a população para a importância da segunda dose. “Se você já tomou a primeira, não perca o prazo para completar a sua imunização”, finalizou. Ao todo, desde o dia 18 de janeiro, Pernambuco já recebeu 6.455.800 doses de imunizantes, sendo 3.309.170 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 2.269.160 da Coronavac/Butantan, 709.020 da Pfizer/BioNTech e 168.450 da Janssen.

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