Rafael Dantas, Autor Em Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Rafael Dantas

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Exportações brasileiras sob ameaça: Amcham Brasil critica tarifa de 50% imposta pelos EUA

Medida norte-americana pode afetar empregos, investimentos e cadeias produtivas; entidade pede retomada do diálogo bilateral A decisão dos Estados Unidos de aplicar uma tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras, a partir de 1º de agosto, acendeu um alerta no setor produtivo. A medida, que pode impactar diretamente empregos, investimentos e cadeias produtivas entre os dois países, foi duramente criticada pela Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio). A entidade defende uma resposta rápida e diplomática para preservar a parceria estratégica e econômica com os norte-americanos. Com mais de 100 anos de atuação em defesa da integração econômica entre Brasil e EUA, a Amcham alerta que a decisão pode comprometer a confiança construída ao longo de décadas. "A relação bilateral entre Brasil e Estados Unidos sempre se pautou pelo respeito, pela confiança mútua e pelo compromisso com o crescimento conjunto", destaca a nota da entidade, que também lembra que o comércio entre as nações tem sido vantajoso para ambos os lados — especialmente para os norte-americanos, com superávit de US$ 29,2 bilhões apenas em 2024. A Câmara conclama os governos a restabelecerem um canal de diálogo imediato, priorizando uma solução negociada e equilibrada. Segundo a entidade, apenas a previsibilidade e a racionalidade nas decisões podem garantir um ambiente favorável aos negócios e à cooperação internacional. O aumento da tarifa pode desorganizar setores inteiros da economia brasileira, além de abalar cadeias de produção integradas e investimentos de longo prazo. Diante do cenário de incerteza, a Amcham reforça sua missão de estimular a integração comercial e empresarial. “Reiteramos a importância de uma solução negociada, fundamentada na racionalidade, previsibilidade e estabilidade, que preserve os vínculos econômicos e promova uma prosperidade compartilhada”, afirma a entidade. 📄 Nota da Amcham Brasil na íntegraSão Paulo, 9 de julho de 2025 A Amcham Brasil manifesta profunda preocupação com a decisão anunciada pelo governo dos Estados Unidos de impor uma tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras, com vigência a partir de 1º de agosto. Trata-se de uma medida com potencial para causar impactos severos sobre empregos, produção, investimentos e cadeias produtivas integradas entre os dois países. A relação bilateral entre Brasil e Estados Unidos sempre se pautou pelo respeito, pela confiança mútua e pelo compromisso com o crescimento conjunto. O comércio de bens e serviços entre as duas nações é fortemente complementar e tem gerado benefícios concretos para ambos os lados, sendo superavitário para os Estados Unidos ao longo dos últimos 15 anos — com saldo de US$ 29,2 bilhões em 2024, segundo dados oficiais norte-americanos. A Amcham Brasil — que há mais de um século atua pelo fortalecimento dos laços econômicos entre os dois países — conclama os governos a retomarem, com urgência, um diálogo construtivo. Reiteramos a importância de uma solução negociada, fundamentada na racionalidade, previsibilidade e estabilidade, que preserve os vínculos econômicos e promova uma prosperidade compartilhada.

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Nova gestão do Sinapro-PE aposta em criatividade e expansão do mercado

Encontro reuniu agências e discutiu o futuro do mercado publicitário pernambucano O mercado publicitário de Pernambuco se reuniu no Novotel Marina, no Recife, para a posse da nova diretoria do Sinapro-PE — Sindicato das Agências de Propaganda do Estado — e o lançamento do Movimento Cria PE 2025. Lelê Carvalho, da Trio Comunicação, assumiu a presidência ao lado de Ricardinho Lira, da Avesso Propaganda, como vice. Eles sucedem Daniel Queiroz, da Ampla, reforçando o compromisso com a valorização da criatividade, da ética e da sustentabilidade econômica do setor. Setor criativo resiste à crise Mesmo diante de um cenário econômico desafiador, o setor publicitário pernambucano encerrou 2024 com desempenho positivo, movimentando cerca de R$ 450 milhões em investimentos anuais. O bom resultado é atribuído à diversidade de formatos — entre mídia tradicional, digital e ativações — e ao fortalecimento de práticas como compliance, inclusão e qualificação profissional. A relevância econômica da Publicidade A nova presidente também trouxe à tona a relevância econômica da publicidade no Brasil, que movimenta mais de R$ 6 bilhões anualmente e representa cerca de 6% do PIB nacional, gerando mais de 400 mil empregos diretos e indiretos, de acordo com um estudo da Deloitte para o Conselho Executivo das Normas-Padrão (CENP). “A propaganda não é despesa, é investimento. Ela informa, orienta, estimula o consumo e promove o bem-estar social”, defendeu. Fortalecimento do ecossistema local Com mais de 50 agências associadas responsáveis por 80% do faturamento do mercado formal, o Sinapro-PE reafirma sua missão de representar o setor e aproximá-lo de ecossistemas criativos nacionais e internacionais. A nova gestão pretende ampliar o diálogo com os anunciantes e fomentar a capacitação contínua das agências, ampliando a competitividade do mercado local. Festival de Cannes em pauta Durante o evento, um dos destaques foi o debate sobre o Festival de Cannes 2025, com a participação de Ricardo Moreira — vencedor de 11 Leões nesta edição — e Karan Novas, da Tulom. O bate-papo trouxe reflexões sobre as tendências globais da publicidade e inspiração para o mercado regional, em sintonia com os objetivos do recém-lançado Movimento Cria PE 2025. Apresentação da nova diretoria Lelê, na cerimônia de posse, também apresentou os novos membros da diretoria, que a acompanharão nesta missão de representação e impulsionamento do setor. Entre eles estão Ricardinho Lira como vice-presidente, Josival Júnior como diretor tesoureiro, Elmo do Val como vice-tesoureiro, e Miguel Melo como diretor-secretário, além dos conselheiros fiscais João de Souza Leão, Lorena Leal, Danilo França, Gustavo Queiroz, Fernando Monteiro e Moema Duarte.

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Bernardo Braga: “Precisamos priorizar o ônibus para salvar nossas cidades”

Coordenador Técnico da Urbana-PE, Bernardo Braga defende prioridade viária, segurança jurídica e novos modelos de financiamento como caminhos para resgatar o transporte público na Região Metropolitana do Recife. Nos últimos 12 anos, o transporte coletivo por ônibus na Região Metropolitana do Recife (RMR) perdeu quase metade dos seus passageiros. A queda na demanda, somada à falta de prioridade viária, ao envelhecimento da frota e à insegurança contratual, comprometeu a qualidade do serviço e acelerou a migração para meios de transporte individuais, como motocicletas e carros. Para o coordenador técnico da Urbana-PE, Bernardo Braga, é urgente reverter esse cenário com políticas públicas claras, financiamento inteligente e foco na eficiência do sistema. Nesta entrevista, ele analisa os gargalos atuais do setor, avalia o fracasso da implementação dos BRTs e aponta alternativas para uma mobilidade mais sustentável e acessível. Hoje quais são os principais desafios do serviço de transporte de ônibus na RMR? Um dos principais desafios para a mobilidade da RMR é a priorização do transporte por ônibus no sistema viário e nas políticas públicas, de forma a qualificar o serviço e recuperar parte da demanda perdida ao longo dos últimos anos. Soluções como faixas e corredores exclusivos são eficazes, compatíveis com a capacidade de investimento do poder público e entregam justamente aquilo que buscam os passageiros: maior regularidade e menor tempo de viagem. Temos exemplos muito expressivos aqui na RMR como a Faixa Azul da Av. Domingos Ferreira, que reduziu o tempo de viagem em até 22 minutos apenas naquele corredor. Uma pesquisa recente da CNT apontou que 63,5% dos passageiros que deixaram de usar os ônibus retornariam se os seus desejos fossem atendidos. Essa é uma sinalização clara de que a prioridade ao transporte público deve ser ampliada. Os ônibus perderam 48% dos passageiros nos últimos 12 anos e entendemos que uma parte significativa da demanda migrou para modos com externalidades negativas bastante nocivas para as cidades como o transporte individual motorizado e, especialmente nos últimos anos, para a moto e o mototáxi. Já é possível perceber os impactos dessa migração no sistema de saúde com os sinistros envolvendo motos, no aumento do conflito no ambiente urbano, entre outros. O uso excessivo do transporte individual motorizado penaliza gradativamente a população, elevando os seus custos e o tempo gasto nos deslocamentos e restringindo acesso às oportunidades geradas nas cidades. Assim, esse desafio não se limita ao serviço de transporte por ônibus, mas é um desafio para as cidades, para os governos e para toda a sociedade. Outros desafios relevantes são a consolidação de um modelo de custeio adequado, que traduza bem a realidade financeira do setor sem limitar a qualidade do serviço, e o estabelecimento de um ambiente com segurança contratual e jurídica que permita às empresas fazer os investimentos necessários e ao poder concedente implantar melhorias no serviço. De acordo com uma matéria publicada no Jornal do Commercio mais de 50% está acima dos sete anos, que seria considerado elevado. Por que a frota de ônibus local envelheceu?  Historicamente a frota da RMR sempre foi uma das mais novas do país. Entretanto, atualmente, encontramos dois cenários distintos em nosso setor que repercutem na composição da frota de ônibus. Cerca de 25% do nosso sistema foi licitado e conta com as garantias contratuais necessárias para manter a regularidade no investimento para a renovação dos ônibus. Tanto é que nessas empresas a idade média da frota é bem menor do que a média nacional e tivemos a entrada de uma quantidade expressiva de veículos nos últimos anos, incluindo BRTs, que são equipamentos mais caros e que exigem manutenção diferenciada. Os outros 75% do sistema ainda operam como permissionários, sem segurança contratual e com planilhas de custos defasadas, cujas últimas atualizações feitas pelo governo do estado sequer previram investimentos em renovação da frota. É uma situação indesejável porque postergar esses investimentos impacta a qualidade do serviço, o que pode afastar ainda mais a demanda, e apenas transfere obrigações incontornáveis para o futuro, que inevitavelmente pressionarão o fluxo de caixa e a capacidade de financiamento do setor. Uma das promessas anos atrás de melhoria do serviço na RMR eram os BRTs. Temos a expectativa de ver a retomada desse sistema de forma robusta? O que levou a crise? O BRT é um sistema que tem potencial para o transporte de alta capacidade em um serviço de ótima qualidade. Há centenas de BRTs implantados no mundo que comprovam a sua eficiência. O nosso projeto local ainda precisa ser concluído. Infelizmente, parte da estrutura está deteriorada e carece de manutenção e fiscalização. E o ponto de maior comprometimento é que o sistema não conta com prioridade viária em toda a sua extensão, o que é um atributo fundamental para a sua performance. Nossa expectativa é que o BRT seja requalificado e ampliado. O projeto inicial contratado pela Urbana-PE ao escritório de Jaime Lerner e apresentado ao governo do estado previa um corredor BRT de Abreu e Lima até Cajueiro Seco, passando pela Av. Agamenon Magalhães e por Boa Viagem. Também seria possível implantar BRTs em outros corredores importantes da RMR, como a Av. Norte e a BR-101, para os quais a Urbana-PE também já realizou estudos.   Quais as alternativas que o setor propõe para que haja sustentabilidade econômica da atividade e uma melhoria na qualidade do serviço? Em primeiro lugar, é fundamental criar um ambiente com previsibilidade, com segurança jurídica e com as garantias contratuais para que o serviço seja prestado conforme as especificações do poder concedente. Assim, é muito importante concluir a licitação do sistema de transporte público da RMR. Também é indispensável que o custeio do serviço e os investimentos para a sua requalificação não sobrecarreguem o passageiro pagante. Dessa forma, além dos subsídios vindos dos recursos orçamentários próprios do governo, é possível adotar outras fontes extratarifárias, especialmente aquelas oriundas do transporte individual motorizado.   Outro ponto indispensável é garantir a prioridade viária para os ônibus, reduzindo o tempo de viagem e também os custos operacionais. Segundo um levantamento da NTU, o aumento de

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3 em cada 4 usuários se sentem inseguros no transporte e mais de 60% consideram a tarifa ruim ou muito ruim

Pesquisa da Unifafire revelou as principais percepções acerca da mobilidade urbana na Região Metropolitana do Recife A nova pesquisa realizada pela UNIFAFIRE Inteligência de Mercado revela um panorama alarmante do transporte público na Região Metropolitana do Recife (RMR), com destaque para dois fatores que geram forte insatisfação entre os usuários: a segurança e o custo da tarifa. Os dados, coletados com 851 entrevistados entre os dias 29 de maio e 6 de junho de 2025, mostram que 75% dos usuários consideram a segurança nos veículos como "ruim" ou "muito ruim", percentual que sobe para 74,89% quando se trata de terminais e paradas. A sensação de insegurança está entre os pontos mais críticos do sistema, exigindo intervenções urgentes por parte do poder público. CRÍTICA AO PREÇO DAS PASSAGENS Em relação ao preço das passagens, 60,8% dos usuários avaliam o custo da tarifa de forma negativa, o que revela uma percepção de desequilíbrio entre o que se paga e a qualidade do serviço oferecido. Apenas 15,5% consideram o valor justo. Esse cenário se agrava quando cruzado com os índices de superlotação, falta de conforto e tempo de espera excessivo — todos apontados como insatisfatórios pela maioria dos entrevistados. PRECARIEDADE JOGA CONTRA O TRANSPORTE PÚBLICO A soma desses fatores cria um ciclo de insatisfação: o transporte público é essencial para mais de 60% da população, que o utiliza com frequência para ir ao trabalho ou à escola, mas enfrenta um serviço precário, caro e inseguro. A percepção negativa sobre a segurança vai além da violência urbana — inclui também a precariedade dos veículos e a ausência de medidas preventivas que garantam a integridade dos passageiros. PERCEPÇÃO POSITIVA DO VEM Apesar do cenário crítico, a pesquisa aponta que ações de modernização, como a adoção do cartão VEM, são vistas de forma positiva. Mais de 61% dos entrevistados acreditam que o uso do cartão melhorou a experiência no transporte público. O dado indica que, quando há investimento em melhorias tecnológicas e de gestão, há também reconhecimento por parte da população. No entanto, para reverter o atual quadro de insatisfação, será preciso ir além da bilhetagem eletrônica e enfrentar de frente os gargalos estruturais — com prioridade para segurança e custo acessível.

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Expansão do Novo Atacarejo movimenta o mercado de trabalho no Agreste de Pernambuco

Rede varejista abre 510 vagas entre Toritama e Garanhuns, reforçando liderança no setor atacadista do Nordeste A rede Novo Atacarejo segue acelerando seu plano de expansão e acaba de inaugurar sua primeira loja de 2025 em Toritama, no Agreste de Pernambuco. A unidade, com 3.780 m² de área de vendas e mais de 9 mil itens disponíveis, gerou 300 empregos diretos e marca a 36ª loja da bandeira em operação entre Pernambuco e Paraíba. “Com estudos de mercado, percebemos a necessidade de pequenos estabelecimentos para se abastecerem no interior. Como também para atender famílias e pessoas empreendedoras que transformam alimentos para gerar renda”, destacou o CEO do grupo, Daniel Costa. A loja de Toritama oferece uma estrutura completa com estacionamento para 250 veículos, 20 caixas e serviços como açougue, padaria, hortifrúti e lanchonete. Localizada na Rua Vereador Otacílio Benedito da Silva, em Oncinhas, a loja funciona de segunda a sábado, das 7h às 21h, e aos domingos e feriados, das 7h às 18h. Loja de Garanhuns abre 210 vagas Além da nova loja em Toritama, o Novo Atacarejo anunciou a abertura de 210 vagas de emprego para a futura unidade em Garanhuns, também no Agreste. O processo seletivo, com apoio da Prefeitura e por meio da plataforma Talentos Garanhuns, ocorre de 4 a 25 de agosto. As oportunidades contemplam cargos operacionais, técnicos e de liderança, com inclusão de pessoas com deficiência. A nova loja integrará um plano de expansão que prevê outras quatro inaugurações ainda este ano em Pernambuco, consolidando a presença da marca em mais de 27 cidades. Rede varejista entre as maiores do país Fundado em 2019, o Novo Atacarejo é hoje a segunda maior rede do setor no Nordeste e figura entre os 20 maiores grupos varejistas do país, segundo a Abaas. Somente em 2024, a empresa inaugurou sete unidades e mantém mais de 8,7 mil empregos diretos. Com forte atuação regional e crescimento consistente, a marca se destaca no setor, com impacto positivo na geração de empregos no interior do estado. Serviço – Loja Toritama📍 Endereço: Rua Vereador Otacílio Benedito da Silva, 253, Lote Monte Verde I, Oncinhas, Toritama (PE)🕒 Horário: Seg. a sáb., 7h às 21h | Dom. e feriados, 7h às 18h📞 Televendas: (81) 97500-6153 / (81) 98372-3283📲 Ofertas: WhatsApp (81) 99750-07303 Serviço – Loja Garanhuns (em implantação)📝 Inscrições: novoatacarejo.jobs.recrut.ai ou talentosgaranhuns.com.br📅 Período de seleção: 4 a 25 de agosto🔗 Mais informações: novoatacarejo.com

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São João 2025 movimenta mais de R$ 1,1 bilhão e bate recorde de público em Pernambuco

Com 1,6 milhão de visitantes e 100% de ocupação em destinos estratégicos, festa consolida turismo junino como motor da economia no estado. Foto: Arthur Marrocos O São João de 2025 movimentou a economia de Pernambuco em junho. De acordo com dados do Observatório do Turismo de Pernambuco, a festa atraiu 1.636.257 visitantes, entre turistas e excursionistas, o que representa um crescimento de 15,88% em relação a 2024. A movimentação econômica acompanhou esse avanço: a receita bruta gerada pelo turismo chegou a R$ 1,19 bilhão, alta de 25,8% na comparação com o ano anterior. De Caruaru a Petrolina, passando por Arcoverde e Gravatá, 15 destinos alcançaram 100% de ocupação hoteleira. O gasto médio diário dos excursionistas também impressionou: R$ 725,21, valor 55% maior que o registrado em 2024. A motivação principal da viagem, para mais de 98% dos visitantes, foi participar das festividades juninas. “É um marco para o turismo e para a cultura de Pernambuco. O nosso São João cresceu em participação popular, movimentação econômica e projeção nacional”, destacou Kaio Maniçoba, secretário estadual de Turismo e Lazer. Além da presença física, a festa ganhou repercussão digital, com picos de busca no Google Trends, especialmente em 22 de junho. “Vivemos uma temporada histórica, em que a ocupação hoteleira chegou ao limite e a economia local foi fortemente impulsionada. Esse resultado é reflexo direto do trabalho sério e comprometido do Governo Raquel Lyra”, afirmou Eduardo Loyo, presidente da Empetur. O levantamento revelou ainda um elevado grau de aprovação do público: mais de 95% dos turistas disseram que voltariam ao São João em edições futuras. “Além de movimentar a economia, o São João cria vínculos afetivos e culturais. Isso prova que estamos entregando uma experiência memorável para o público”, ressaltou Maniçoba. Serviço📊 Balanço do São João 2025 em Pernambuco Novo Nissan Kicks chega à Eurovia com tecnologia inédita e expectativa de alta nas vendas Já disponível nas concessionárias Eurovia Nissan em Pernambuco, o Novo Nissan Kicks estreia com motor 1.0 turbo, câmbio de dupla embreagem banhado a óleo e pacote tecnológico inédito no segmento. Com todas as versões à pronta entrega, o modelo deve impulsionar o desempenho da marca na região. “Com a chegada de todas as versões às nossas lojas, esperamos um aumento de até 20% na procura já nas primeiras semanas”, afirma Fábio Santa Rosa Maraux, gerente geral da Eurovia Nissan. Planejamento sucessório Nathalia Fernandes, sócia do Urbano Vitalino Advogados, alerta para a importância das discussões sobre planejamento sucessório e gestão patrimonial. Com a proposta do Governo de Pernambuco para redução das alíquotas do ICD, em tramitação na Alepe, ela avalia que o momento é estratégico para famílias empresárias que desejam antecipar heranças e organizar doações com benefícios fiscais relevantes. A medida integra o novo programa de recuperação tributária estadual e pode representar uma economia significativa para os contribuintes.

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Consumo das famílias recifenses recua em junho, mas otimismo persiste

Queda atinge principalmente famílias com renda até dez salários mínimos, enquanto classes mais altas mantêm confiança elevada O Índice de Consumo das Famílias (ICF) do Recife apresentou nova retração em junho de 2025, registrando 101,0 pontos, uma queda de 0,5% em relação ao mês anterior. O dado, divulgado pela Fecomércio-PE com base na pesquisa nacional da CNC, marca o quarto mês consecutivo de recuo no indicador. Ainda assim, o ICF permanece acima da linha dos 100 pontos, sinalizando que a percepção geral das famílias segue em uma zona de otimismo. O desempenho mais fraco foi puxado pela redução do consumo atual e por expectativas mais cautelosas para os próximos meses. Diferença de percepção entre faixas de renda A análise por faixa de renda revela disparidades importantes: enquanto domicílios com rendimento acima de dez salários mínimos marcaram 124,2 pontos no ICF, entre as famílias com até dez salários o índice foi de 98,8, abaixo da linha de otimismo. Esses dados confirmam que o consumo das classes mais altas segue menos afetado pelas incertezas econômicas, refletindo maior estabilidade no emprego formal e maior acesso ao crédito, segundo avaliação do economista da Fecomércio-PE, Rafael Lima. Bens duráveis ainda preocupam famílias de baixa renda Entre os componentes do índice, o momento para aquisição de bens duráveis foi o único com alta em junho, crescendo 2,6%. Apesar disso, permanece abaixo da linha de satisfação entre as famílias de menor renda, 50,6% das quais ainda consideram o momento ruim para comprar eletrodomésticos e outros bens de maior valor. Já nas famílias com renda superior, 40,5% avaliam o cenário como favorável, evidenciando a desigualdade de percepção entre os grupos sociais. Inflação desacelera, mas juros e incertezas seguem pesando Para Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, o cenário exige atenção. “Ainda que o ambiente inflacionário apresente desaceleração e a inadimplência venha apresentando sinais de alívio, a taxa de juros elevada e a instabilidade no cenário internacional seguem influenciando o comportamento das famílias. Há uma disposição ao consumo, mas ela convive com a necessidade de planejamento financeiro mais rigoroso, sobretudo entre as classes de menor renda”.

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Curso gratuito de Inteligência Artificial é lançado para clientes TIM

Iniciativa do Descomplica em parceria com a TIM oferece formação online com foco em empregabilidade e linguagem acessível Em parceria com a TIM, a plataforma educacional Descomplica lançou um curso gratuito e 100% online sobre Inteligência Artificial, exclusivo para clientes da operadora. Voltado para iniciantes, o curso apresenta uma trilha inicial com três módulos que introduzem os conceitos fundamentais da IA e ensinam a usar o Gemini, tecnologia desenvolvida pelo Google. Com apenas oito horas de conteúdo, a formação permite que qualquer pessoa, mesmo sem experiência prévia, possa dar os primeiros passos nesse campo em expansão. A formação foi desenhada com foco em empregabilidade e utiliza uma linguagem acessível, para democratizar o aprendizado em tecnologia. "O objetivo é permitir que qualquer pessoa, de qualquer lugar, possa dar os primeiros passos em IA, mesmo que nunca tenha tido contato com o tema", destaca o Descomplica. Para os que desejam aprofundar seus conhecimentos, há ainda uma trilha avançada opcional, composta por dois módulos extras por R$ 99, com conteúdos práticos e programação no-code. Serviço📚 Curso gratuito de IA – Descomplica + TIM👤 Quem pode acessar: Clientes TIM de qualquer plano💻 Como acessar: Clique aqui para acessar o hotsite e cadastre o número da sua linha TIM.

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Paulo Tadeu

Di2win avança na Europa com nova parceria em Portugal

Deep tech recifense firma colaboração com a Titanium Business Solution e consolida presença no mercado europeu A Di2win, empresa de base tecnológica embarcada no Porto Digital do Recife e referência nacional em hiperautomação de processos, acaba de fortalecer sua presença internacional com uma parceria estratégica com a Titanium Business Solution, sediada em Portugal. O acordo representa um passo importante na consolidação da atuação da deep tech na Europa, especialmente por meio da conexão entre os ecossistemas de inovação do Brasil e do Velho Continente. Convergência de culturas e mercados Com expertise em soluções de go-to-market e geração de negócios, a Titanium soma forças com a Di2win ao facilitar a entrada da empresa brasileira no mercado português, aproveitando a sinergia cultural e linguística. “A cooperação com um player português é facilitada pelo idioma, pela proximidade cultural, além de abrir portas, gerar oportunidades e garantir a presença da Di2win nos mercados-alvo”, afirma Paulo Tadeu, CEO da Di2win. A primeira solução conjunta já está em desenvolvimento, com foco nos desafios reais do cliente europeu. Soluções digitais para empresas tradicionais Segundo Deric Guilhen, CEO da Titanium, o diferencial da Di2win está em sua capacidade de traduzir fluxos manuais em dados e inteligência de processo. “Portugal é composto, sobretudo, por pequenas e médias empresas que ainda possuem processos antigos, manuais. O potencial da Di2win vai de encontro a essa demanda. Para que se entenda, podemos dizer que eles transformam papeis em dados, trazendo agilidade, confiabilidade, automação do fluxo dos processos. Então, a Di2win valida, chancela essa negociação”, pontua. Deep tech brasileira com base científica sólida A Di2win carrega em sua trajetória mais de 200 publicações científicas, 30 registros no INPI e o processamento de mais de 2 bilhões de documentos em suas plataformas. Com forte vínculo com a academia e soluções pioneiras em Processamento Inteligente de Documentos (IDP) e Gêmeos Digitais Organizacionais, a empresa consolida seu papel como uma das deep techs mais robustas do Brasil.

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Epidemia da Solidao

Solidão: um problema de saúde pública que afeta multidões

Segundo a OMS, ela se tornou uma epidemia global, provocada pelo modo de vida contemporânea que afeta de adolescentes a idosos e pode atingir não só a mente, como também influenciar no surgimento de doenças cardiovasculares, diabetes, entre outras. Esta é a primeira reportagem da série Epidemias Contemporâneas. *Por Rafael Dantas A solidão foi classificada desde 2023 pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como uma epidemia global. No Brasil, apesar de toda a imagem de um País alegre e dançante, 38% das pessoas entrevistadas pela pesquisa Gallup-Meta State of Social Connections afirmam sentir-se solitárias com frequência e 5% disseram estar completamente isoladas socialmente. Sejam jovens ou idosos, o avanço desse tipo de sentimento tem múltiplas raízes contemporâneas e traz prejuízos reais para o organismo e o bem-estar de pessoas de todo o mundo. Rayssa Figueiredo, 33 anos, convive há quase 10 anos com o sentimento de solidão. Moradora da cidade de Olinda, a publicitária é casada e tem uma filha. Por muito tempo frequentou igrejas. Mas mesmo com a família e com o convívio em comunidades religiosas, ela luta contra essa sensação que começou com um momento de luto e de várias transições na vida. “A solidão começou no período da morte do meu pai, que coincide com o fim da faculdade, mudança de cidade e tomada da responsabilidade da casa”, explica. As dores desse sentimento mexem com seu estado emocional. “Hoje isso afeta meu humor de forma sufocante. O silêncio da solidão, mesmo que rodeada de pessoas, é constrangedor”. Apesar dessa dor ainda permanecer no seu cotidiano, ela já foi pior. Rayssa revela que houve uma época em que o silêncio era um gatilho para crises suicidas. Ela procurou ajuda com terapia, quando percebeu que se aproximaria uma nova tentativa de suicídio. “A solidão é a minha pedra amarrada na perna. Tem dias que consigo desamarrar a corda e deixar a pedra na cama, em outros momentos ela me afunda em um poço de melancolia” Além do acompanhamento profissional, ela afirma procurar não ficar sozinha fisicamente. E segue enfrentando dia a dia esse sentimento, buscando manter o contato com outras pessoas, mesmo que o ciclo se repita. Amaury Cantilino ressalta os impactos das grandes cidades, que impõem rotinas exaustivas, deslocamentos longos, jornadas competitivas e uma vida vivida em função do trabalho. “Nessa lógica, perdemos a convivência mais cotidiana com a família, com os vizinhos, com os amigos de infância.” RAÍZES DA SOLIDÃO A luta de Rayssa é vivida também por várias pessoas e já é considerada um desafio para a saúde pública. A própria OMS criou uma Comissão Internacional para Conexão Social para enfrentar essa nova pandemia. Após todos os traumas da Covid-19, o termo parece ser um exagero. Mas, segundo o psiquiatra e psicoterapeuta Amaury Cantilino, não é. “Podemos falar em uma verdadeira epidemia da solidão. O termo pode parecer exagerado à primeira vista, mas reflete um fenômeno crescente e silencioso que tem se espalhado em diferentes faixas etárias e classes sociais. Apesar dos avanços tecnológicos, do aumento da expectativa de vida e de vivermos em sociedades mais conectadas do que nunca, nunca estivemos tão sozinhos”, revelou o psiquiatra. As transições acentuadas no estilo de vida contemporâneo estariam relacionadas ao avanço da solidão. A migração de muitas pessoas para os grandes centros urbanos, distantes das suas famílias de origem, seria uma das razões apontadas pelo médico. Além da desconexão com os laços de parentescos, a própria dinâmica das metrópoles obriga a uma rotina com menor interação social e humanizada. “As grandes cidades oferecem muitas oportunidades, mas também impõem rotinas exaustivas, deslocamentos longos, jornadas competitivas e, frequentemente, uma vida vivida em função do trabalho. Nessa lógica, perdemos a convivência mais cotidiana com a família, com os vizinhos, com os amigos de infância. A informalidade das relações – aquele café sem pressa, a conversa na calçada ou o papo que surge do nada – foi sendo substituída por encontros marcados com antecedência e agendas lotadas. Estamos cercados de conhecidos, mas com cada vez menos amigos”, explicou Cantilino. As relações foram ficando cada vez mais profissionais ou mediadas por ferramentas digitais. Conhecer pessoas virou uma experiência de criar um networking. A conversa, a afetividade e o tempo juntos se transformou em uma troca de mensagens de texto ou o envio de emojis numa rede social. Um contexto mais distante que conduz a uma sensação de não pertencimento dos grupos sociais e, também, de não ter alguém por perto para compartilhar o cotidiano. Vários institutos de pesquisa apontam o Brasil nos primeiros lugares no ranking do uso das redes sociais. Porém, os milhares de amigos no Facebook, seguidores no Instagram ou conexões no Linkedin não se refletem em relacionamentos. O próprio WhatsApp, que é uma ferramenta muito relevante para aproximar as famílias e amigos distantes, com as chamadas de vídeo e a facilidade no compartilhamento de mensagens, acaba contribuindo também para o isolamento. Um estudo publicado em 2024 pela We Are Social e da Meltwater revelou que os brasileiros passam 9 horas e 13 minutos por dia na internet. EFEITOS NOCIVOS PARA A SAÚDE (NÃO APENAS MENTAL) A solidão é uma experiência comum e pode até ser positiva em certos momentos, mas merece atenção quando começa a provocar sofrimento e comprometer a qualidade de vida, alerta o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antônio Geraldo. “A solidão faz parte da vida de todo mundo em algum momento e às vezes é até bom para o nosso autoconhecimento estar só. Mas ela passa a ser um problema quando se torna constante e começa a afetar o bem-estar. Se uma pessoa se sente sozinha com frequência, mesmo estando cercado de outras pessoas, está sempre triste, desanimada e perde interesse em coisas que antes eram prazerosas, pode ser um sinal de que algo não vai bem”. Além do sofrimento das pessoas que se sentem sozinhas, os efeitos na saúde são múltiplos e já comprovados cientificamente. “Diversos estudos mostram que essas pessoas têm mais risco de desenvolver depressão e ansiedade. Ela desorganiza o sono, afeta

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