Arquivos Algomais Saúde - Página 53 de 158 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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5 cuidados essenciais para quem usa aparelho dental

O aparelho dental é um dos instrumentos odontológicos mais utilizados para tratamentos nessa área e visa melhorar a mordida e o posicionamento dos dentes. Entretanto, para que o resultado dos tratamentos sejam qualificados o suficiente, é fundamental que os pacientes tenham alguns cuidados durante o período em que o procedimento está acontecendo. Neste artigo, selecionamos 5 dicas de cuidados importantes que você precisa ter para que o tratamento com aparelhos dentários, como o aparelho invisivel, funcione da maneira adequada. Para que serve o aparelho dental? Antes de explicar as dicas de cuidados durante o tratamento, é importante contextualizar e falar sobre o funcionamento dos aparelhos e quais quadros eles são recomendados. Basicamente, existem dois tipos de dentição: a primeira dentição é formada pelos dentes de leite, enquanto a segunda é composta pelos dentes permanentes. Até os 6 anos de idade, em média, as crianças já estarão com a primeira dentição completa. Por volta dessa idade os primeiros dentes de leite começam a cair para a substituição, em um processo que demora mais alguns anos para ser finalizado. A partir da queda dos dentes de leite, os permanentes começam a nascer, formando a dentição que permanecerá na boca pelo restante da sua vida, desde que os devidos cuidados sejam tomados. Isso porque, sem a higienização e cuidado com a saúde bucal, pode acontecer dos dentes caírem, bem como pode ocorrer acidentes que provoquem a perda dentária.  Nesses casos, apenas o implante dentário pode substituir os dentes perdidos, visto que, não existe outra dentição que possa surgir de forma natural. Apesar disso, essas situações devem ser vistas como imprevistos, e a dentição deve ser cuidada ao longo da vida para garantir sua qualidade. Inclusive, durante o processo de formação da arcada dentária, os dentes podem sofrer com alguns problemas estruturais, seja por conta de maus hábitos, genética ou causalidades. É nesse sentido que surgem muitos casos de paciente com dentes tortos, dentes separados ou problemas na mordida. Quando isso acontece, apenas a realização de procedimentos odontológicos, como o uso de aparelho dental invisivel, podem corrigir o quadro e trazer mais qualidade e beleza ao sorriso. Agora, sem mais delongas, confira as 5 dicas de cuidados importantes para o tratamento de aparelho dentário ocorrer com mais segurança e eficiência.   Escovação dos dentes Cuidar da saúde bucal, tendo práticas de higienização constante é fundamental em qualquer etapa da vida.  Mas, para quem utiliza algum tipo de aparelho dentário, isso se torna ainda mais importante e a atenção precisa ser redobrada, pois existem algumas recomendações essenciais. Para quem utiliza aparelho fixo, por exemplo, em que as estruturas metálicas, como os braquetes, ficam presos aos dentes, é recomendado que o paciente encontre uma escova de dentes adequada, com cerdas finas e macias. Além disso, instrumentos complementares podem ser necessários, como escovas interdentais, fio dental e enxaguantes. A movimentação da escovação também deve ser cuidadosa e atenta, evitando que as gengivas fiquem feridas ou que bactérias ainda fiquem presas na arcada. Por isso, fazer movimentos leves e devagar é fundamental. Utilização do fio dental Outro instrumento que é fundamental para a higienização bucal é o fio dental. Ele serve para retirar os restos dos alimentos que ficam presos entre os dentes, área em que a escova não consegue alcançar. Para quem utiliza aparelhos odontológicos, como também uma lente de contato dental, a atenção na passagem do fio deve ser redobrada. Por isso, é muito importante utilizar o fio dental sempre após a escovação, removendo esses alimentos e garantindo uma limpeza mais qualificada.  Faça a manutenção dos aparelhos O uso de aparelho ortodôntico demora um certo tempo para fazer o efeito desejado.  Durante esse período, é fundamental que você consulte seu dentista para realizar a manutenção do aparelho, aparando arestas, trocando braquetes, reforçando e ajustando o tratamento para que a estrutura consiga fazer a movimentação de forma efetiva. Guarde o aparelho móvel no local adequado Caso você esteja utilizando o aparelho móvel, que é um modelo de aparelho que pode ser removido, é importante que você guarde ele em locais adequados enquanto não está utilizando.  Normalmente, quando você recebe o aparelho móvel, o profissional responsável te entrega uma caixinha para que você possa guardá-lo. Nesse sentido, é fundamental que você sempre esteja em posse dessa caixinha, guardando o aparelho sempre que for necessário. A caixinha protege e mantém ele na temperatura ideal para que ele não sofra com problemas estruturais, bem como evita a contaminação de bactérias. Contudo, é preciso ter atenção ao uso correto da estrutura, pois o aparelho móvel demanda ainda mais atenção e disciplina do paciente para que tenha resultado. Consulte o seu dentista Para finalizar, é fundamental que você consulte sempre seu dentista enquanto estiver realizando o tratamento para a devida manutenção e avaliação da saúde bucal. De modo geral, a consulta deve ser feita mensalmente para que o profissional realize possíveis limpezas, ajuste o aparelho, observe o progresso e verifique a qualidade da cavidade. Além disso, eles podem verificar, após a remoção do aparelho, a necessidade de realizar um clareamento dental por conta do tempo de uso e hábitos alimentares, promovendo um sorriso ainda mais saudável e bonito. Conteúdo originalmente desenvolvido pela equipe do blog Lógica de Mercado, uma rede de conteúdos para alavancar negócios e proporcionar mais qualidade de vida e saúde. Beleza foto criado por master1305 - br.freepik.com

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Recife registra queda de óbitos de idosos por covid-19

Da Prefeitura do Recife A proporção de mortes confirmadas para covid-19, de pessoas maiores de 70 anos, na capital pernambucana, caiu cerca de 58% em relação ao total de óbitos, desde o início do ano. Isso significa que, no início de janeiro, o número de óbitos pela doença representava mais da metade do total de mortes por outras causas. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (7) pela Secretaria de Saúde da Prefeitura do Recife e mostram a relevância da vacinação no enfrentamento da pandemia. Na Semana Epidemiológica (SE) 1, em janeiro, o número de pessoas nessa faixa etária que morria de covid-19 representava 66,7% do total de óbitos registrados. Na Semana Epidemiológica 20, até o dia 22 de maio, essa mesma proporção caiu para 27,8%, ou seja, uma queda de 58,3%. Houve queda também dos números absolutos de óbitos. Na SE 1, em janeiro, por exemplo, ocorreram 38 mortes de pessoas maiores de 70 anos, enquanto 15 pessoas tiveram a morte confirmada para covid, na SE 20. Para a secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque, o avanço da campanha de vacinação tem papel fundamental nessa redução. “Isso mostra que as vacinas são o principal caminho para a saída da pandemia. Todas as que estão sendo usadas na cidade cumprem o objetivo de reduzir as internações e os óbitos pela doença. Por isso, chamamos atenção das pessoas para completar o esquema vacinal com as duas doses para quem toma Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer”, destacou Luciana. “Além disso, as pessoas precisam seguir com as recomendações sanitárias de higienizar as mãos, evitar aglomerações e usar máscara”, completou a titular da pasta. VACINA - Desde o dia 19 de janeiro, quando teve início a Campanha de Vacinação contra a Covid-19 no Recife, 684.730 pessoas foram vacinadas no município. Desse total, 292.751 já tomaram as duas doses ou receberam a vacina de dose única.

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Chocolate faz bem a saúde? Confira a orientação da nutricionista

O chocolate é capaz de curar tristezas, angústias e trazer a sensação de bem-estar. Isso é comprovado pelas substâncias liberadas durante sua consumação. Esse doce amado pelos brasileiros tem sua origem nas civilizações pré-colombianas da América Central. A partir dos Descobrimentos, foi levado para a Europa, onde se popularizou, especialmente a partir dos séculos XVII e XVIII. O Dia Mundial do Chocolate, comemorado dia 07 julho, remete à introdução do alimento na Europa. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), o Brasil é o quinto país do mundo que mais consome chocolate. A boa notícia para os “chocólatras”, é que o consumo moderado do alimento - principalmente do chocolate mais amargo - pode trazer diversos benefícios para a saúde. Os principais nutrientes existentes dentro do grão de cacau são: gorduras, carboidratos, proteínas, fibras e minerais. Mas o que o torna realmente benéfico para a nossa saúde são seus princípios bioativos. “O chocolate é rico em vitaminas, esteróis, fosfolipídios, alcalóides, polifenóis e os famosos antioxidantes. Todas essas características formam uma lista de motivos que evidenciam como esse alimento faz bem à saúde. Quanto mais amargo o chocolate, mais concentração de cacau existe no produto, o que traz inúmeros benefícios nutricionais ao corpo.”, explica a especialista em Nutrição Clínica Funcional e professora do curso de nutrição do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), Leidiane Lima. Entre os benefícios do chocolate estão a melhora do fluxo arterial, reduz o estresse, alivia dores além de proporcionar uma grande sensação de bem-estar, já que o consumo libera serotonina, o hormônio do prazer. Mas, de acordo com Leidiane, é preciso ter cautela. “Comer entre 30 g e 40 g por dia pode ser considerado saudável. Isso é equivalente a uma barra pequena ou a quatro quadradinhos. Lembrando que o chocolate pode trazer benefícios, mas não podemos esquecer que ele também tem calorias. Então, para só ter alegrias na hora da sobremesa, atenção com as porções”.

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Férias escolares e terapias em crianças com Autismo: é possível pausar?

Apesar de todos os atropelos vividos nos últimos tempos na rotina das escolas, as férias de julho estão mantidas e já começam em grande parte dos colégios. Esse é um período de descanso e pausa nas atividades escolares, mas outras tarefas e compromissos, que fazem parte do cotidiano de algumas crianças, terminam virando alvo de dúvida e preocupação para os pais e responsáveis: posso dar férias de tudo que minha criança faz? Questão muito comum para quem é cuidador de crianças com Autismo, por exemplo, que mantém ao longo do ano, terapias e outras intervenções quase que diariamente. O que fazer no período de férias? É aconselhado pausar essas atividades? Isso trará algum prejuízo ou os benefícios trazidos pelo período de férias, compensa? Para Maria Bethânia Mendes, fonoaudióloga comportamental, que atende crianças autistas há mais de 20 anos, é preciso cautela e orientação dos profissionais que acompanham a criança. “É importante uma conversa entre família e equipe profissional, para que juntos, avaliem o comportamento da criança quando fica sem os tratamentos, para que o período de descanso em família, não traga perdas das habilidades em construção”, diz Bethânia. Segundo ela, tudo depende do nível de dificuldades que a criança apresente e também da disponibilidade da família, para inserir no dia a dia das férias, algumas práticas terapêuticas aplicadas durante os tratamentos. “É uma questão bem individual, que deve ser analisada conjuntamente, para definição do melhor formato possível de férias – lembrando que a orientação e psicoeducação da família e cuidadores para dar continuidade às intervenções nos outros espaços além dos consultórios, faz parte dos tratamentos e deve acontecer sempre, independente de férias; em casos onde for indicado, é possível encurtar o período ou intercalar com as intervenções, sem que haja perdas na evolução do paciente”.

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A importância da reabilitação cardiopulmonar pós-Covid

A infecção por coronavírus (Covid-19) é uma doença infecciosa do trato respiratório altamente contagiosa e que pode causar disfunção respiratória, física e psicológica nos pacientes afetados. Portanto, o processo de reabilitação é fundamental durante o tratamento clínico e após a cura. Já existem evidências na literatura que propõem programas práticos de reabilitação. Os pacientes se veem com seu espaço limitado, aumentam o tempo sentados ou deitados, levando a diminuição da força muscular, diminuição da capacidade de excreção de escarro, riscos de eventos tromboembólicos e também de problemas psicológicos, os quais podem levar à intolerância ao exercício. “Precisamos fazer um exame de capacidade cardiopulmonar que tem como objetivo descobrir se aquela insuficiência é decorrente da Covid ou não. Dessa forma fazer Programação da reabilitação adequada para cada situação”, explica a cardiologista Valeria Lafayette, que atua na linha de frente de combate ao Covid 19 desde março de 2020. Segundo a médica muitas vezes os pacientes continuam apresentado um quadro de de falta de ar persistente. “O maior problema é que o paciente geralmente fica com alguma limitação e não consegue ter o mesmo desempenho muscular e aeróbico de antes da doença”, explica Valéria. Segundo ela depois da orientação de um profissional a pessoa pode retomar sua rotina de exercícios físicos de uma forma gradativa e segura. É importante reforçar que a reabilitação pós Covid trabalha na melhoria da capacidade respiratória e condicionamento físico; aumento da massa muscular; restabelecimento do sistema nervoso autônomo; treinamento de força, desempenho físico e equilíbrio (principalmente em idosos) e por fim, ajuda no reequilíbrio da saúde mental.

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Como preparar o quarto para dormir melhor?

Uma das reclamações mais frequentes durante o momento atual é o impacto na qualidade do sono. Recentemente, uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde apontou que 41,7% dos entrevistados têm apresentado distúrbios do sono, como dificuldades para pegar no sono. Conforme o estudo, essa situação é devido à vários fatores, como: alteração de rotina, além de estarmos menos expostos à luz do sol, e mais à luz dos dispositivos eletrônicos, principalmente durante a noite. Essa combinação atrapalha a percepção de claro/escuro natural, importantíssimo do relógio biológico. Por fim, o próprio estresse deste período, também tem sua parcela de culpa. A maior preocupação do Ministério da Saúde é essa desregularização do sono, pois é através dele é que são produzidas citocinas (proteínas responsáveis pelas defesas do organismo contra os processos infecciosos), além da restauração das funções cognitivas do cérebro que permitindo uma maior concentração nas tarefas do dia a dia e trazem bem-estar, diminuindo o risco de quadros de depressão. Por isso é tão importante dormir bem. A nossa cama é um lugar sagrado. Por isso, é fundamental que ela seja um local aconchegante, reconfortante e que proporcione uma condição ideal para o descanso e relaxamento. O gerente do Home Center Ferreira Geildo Teixeira indicou alguns cuidados com o ambiente do sono sobre o colchão, os travesseiros e a iluminação. COLCHÃO O conforto do colchão precisa estar em harmonia com as cobertas. Diferentes texturas de tecido podem trazer o conforto que queremos para dias mais quentes e mais frios e as almofadas estampadas trazem cor e alegria à decoração do quarto. Esses foram alguns dos pontos que exploramos na busca por arrumações de cama que prezam pelo máximo de conforto possível. Coloque primeiro o lençol superior, depois o edredom mais “encorpado” por cima. Deixe uma manta ou cobertor mais fino sempre dobrado aos pés da cama. É chique enquanto a cama está arrumada e uma ajudinha extra para quem tem muito frio à noite. Prefira tecidos com fibras naturais, que aquecem e “respiram”. Lãs, flanelas, algodões e veludos são ótimos para a estação mais fria do ano. TRAVESSEIRO O travesseiro não é um mero apoio para a sua cabeça. Sem uma estrutura adequada, o travesseiro pode ser responsável por dores como: cervicalgia, cefaleias, torcicolos, formigamentos nos braços e mãos. O importante é que ele se adapte à necessidade individual, considerando a distância entre a face e o ombro. ao se deitar, o ombro não deve ficar sobre o travesseiro, independentemente da posição utilizada. Para quem prefere ficar de lado, o travesseiro ideal deve acomodar bem o ombro e a cabeça. Usar outro travesseiro entre os joelhos ajuda a aliviar a pressão nessa área e fará o alinhamento do quadril e a região lombar, permitindo uma noite de sono ainda melhor. Evite dormir de bruços pois pode prejudicar a sua coluna. Se for inevitável, utilize um travesseiro baixo no pescoço e outro sob a região abdominal para aliviar a pressão lombar. Ao escolher um travesseiro para uma criança, o cuidado deve ser redobrado. Como elas estão em crescimento, têm um tempo maior de sono. Por isso, estão mais sujeitas a alterações posturais nessa fase. O uso de um travesseiro inadequado pode acabar trazendo vícios de postura. CAPA, FRONHAS E TAPETE É recomendado usar uma capa e trocar a fronha a cada dois dias. Por estar em contato direto com o rosto, é normal que secreções se acumulem. Somadas ao calor do corpo, formam um microclima favorável ao surgimento de ácaros, fungos e bactérias que podem causar vários problemas de saúde, entre eles alergias. Exponha o travesseiro à luz solar e ventilação, para evitar umidade. Se optar por uma limpeza mais profunda, consulte a etiqueta para verificar as recomendações do fabricante.  Diferente de um colchão, a vida útil de um travesseiro é bem menor e deve ser respeitada para evitar dores e noites mal dormidas. Outra dica é ter sempre um tapete fofinho ao lado da cama diminui o choque de temperatura ao levantar. Uma ideia legal é colocar um tapete sobre o outro (ou carpete). ILUMINAÇÃO É fundamental entender que a luz influencia o ritmo do nosso corpo, tanto a luz artificial das lâmpadas, quanto a luz natural. Afinal, a luz do sol é o que regula nosso relógio biológico e faz com que funcione corretamente. Você já percebeu que as lâmpadas usadas em quartos normalmente são mais amareladas? Isso acontece porque as lâmpadas que emitem uma luz mais quente, de até 3.000K, criam um clima mais acolhedor, ideal para um ambiente de relaxamento. Usar uma luz muito branca, ou seja, uma luz mais fria (acima de 6.000K), pode despertar em vez de ajudar a dormir, por isso geralmente são usadas em locais de trabalho. Mas cuidado na hora de escolher onde instalar as lâmpadas. Quando colocadas acima da cabeceira podem bater no rosto de quem está deitado causando o efeito oposto ao esperado e terminar te mantendo acordado por um bom tempo.

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Aromaterapia: o cheiro que cura e também renova negócios

Extraídos das plantas, os chamados óleos essenciais ganharam adesão de muita gente na pandemia. Seja por quem quer cuidar do emocional, melhorar a respiração, reduzir a ansiedade, depressão ou melhorar o sono. Ou ainda por quem busca saúde, imunidade e qualidade de vida. É a aromaterapia, um tipo diferente de tratamento, que remedia não só males físicos, mas também atua em aspectos mentais e emocionais. Essa técnica vem sendo utilizada há séculos e para diversos fins. Índios, faraós, europeus e outras inúmeras sociedades já contavam com ervas medicinais como tratamento. Cada óleo tem sua propriedade específica, que age de acordo com a planta de onde ele foi retirado e que transmite diferentes efeitos. O de lavanda, por exemplo, acalma. O de laranja é antioxidante. O de capim-limão estimula a criatividade e o de melaleuca é antiviral. O uso da aromaterapia se dá de diversas maneiras. Entre elas, inalação, massagem terapêutica – diretamente na pele -, como aromatizadores em ambiente e banhos. “Eles são extraídos das plantas e esses compostos químicos entram em contato com as células humanas com várias cascatas de sinalizações, estimulando o bem-estar, também mexendo com a parte do sistema nervoso”, ressaltou Daniele Felix, professora de Habilidades Terapêuticas do curso de Medicina da Faculdade Tiradentes (FITS). Segundo ela, que também é farmacêutica, o tratamento age de forma científica comprovada. “Essa prática tem compostos químicos que melhoram diversos transtornos do organismo, no sistema gastrointestinal, neurológico e até durante o ciclo menstrual, promovendo o bem-estar. Os óleos já são estudados há muitos anos. Então, já temos evidências de que os usos deles realmente causam efeitos biológicos, que melhoram os sintomas dos pacientes que os usam e a OMS reconheceu isso através de estudos”, explicou Daniele. Mas, mesmo apresentando benefícios, é preciso atenção. “Os óleos também são substâncias e compostos, que fazem efeito mediante estímulos provocados na célula e podem gerar efeitos não desejáveis. Por isso, é importante acompanhamento especializado”, orientou Daniele.

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Procura por serviços de saúde mental aumentou 80% por empresas da indústria

Como as empresas estão lidando com o quadro acentuado de estresse e ansiedade das suas equipes? Ao menos no setor industrial, o Sesi informa que em um ano houve um aumento de 80% da procura por serviços de saúde mental. Na análise de Lívia Rabelo, que é analista de qualidade de vida do Sesi em Pernambuco, esse movimento revela a preocupação das corporações com seus trabalhadores. "Esse é o principal desafio para as empresas. São as pessoas que geram renda e resultados. Se elas não estiverem saudáveis física e mentalmente haverá um grande impacto social e na economia. É essencial esse olhar para os trabalhadores", afirma. Livia afirma que há uma percepção do aumento das ações no setor da indústria no cuidado com a saúde física dos seus trabalhadores, mas essa procura é maior sobre a saúde mental, que vem trazendo impactos para a produtividade do setor. "O cenário que temos vivido desde o ano passado é totalmente novo. As indústrias estão tendo também que se adaptar a todas as mudanças. E o momento que estamos estamos vivendo da pandemia, segundo a OMS, é marcado pelo aumento dos transtornos mentais e traumas psicológicos". Ela lembra que uma pesquisa recente da IPSOS, encomendada pelo Fórum Econômico Global, revelou que a saúde mental de 53% dos brasileiros piorou no último ano. "Muitos desses são profissionais da indústria e trabalhadores ativos. Isso vem trazendo impacto grande nesse ambiente de trabalho". Além do próprio medo da doença, as mudanças bruscas nas rotinas de trabalho que foram impostas pela pandemia, seja para um serviço remoto, híbrido ou mesmo presencial, contribuíram para o aumento do estresse laboral.  "O home office trouxe grandes dificuldades, pois as casas em geral não tem estrutura adequada para as reuniões virtuais. É preciso compartilhar espaços com companheiros e filhos. Isso traz tensão e desgaste. Para quem segue no trabalho presencial há um medo constante da contaminação e transmissão com seus familiares, muitos convivem com pessoas dos grupos de risco. Tudo isso gera impactos na saúde mental, além do estresse normal do trabalho". Livia relata que de acordo com dados da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, houve um aumento de 33,7% das concessões de auxílio doença por causa de transtornos mentais em 2020. Todo o cenário de medo, ansiedade e estresse que temos vivido tem resultado no aumento do número de afastamentos do trabalho, a partir de questões relacionadas aos transtornos mentais, e também do presenteísmo. "Isso tem relação com a perda de produtividade. Absenteismo é ausencia. Mas tem profissionais que estão presentes, mas a carga emocional é tão forte que eles não conseguem produzir bem. Presenteísmo está relacionado aos profissionais que estão presentes, mas não produzem o que poderiam produzir". A analista do Sesi Pernambuco conta que os programas com foco na saúde mental oferecem serviços como consultas com psicólogos, lives, roda de conversa (que podem ser ser presenciais, seguindo os protocolos de segurança, ou também virtuais), aconselhamento individual, escuta ativa para o trabalhador, além da circulação de pequenos vídeos com dicas. Ações que trazem retornos reais para as empresas e para a vida produtivas dos profissionais. "De acordo com a OMS, cada euro investido em tratamento para depressão e ansiedade traz o retorno de 4 euros para saúde e capacidade de trabalho. Existe um retorno para os investimentos relacionados aos programas de saúde mental dos trabalhadores".

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Mortalidade materna por covid-19 é 2,5 vezes maior que taxa nacional

Da Agência Brasil A taxa de mortalidade da covid-19 entre mulheres grávidas e puérperas é de 7,2% no Brasil. Trata-se de um percentual é 2,5 vezes maior que a taxa nacional de 2,8%. O dado consta no novo boletim editado pelo Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Segundo o relatório assinado por pesquisadores e epidemiologistas da instituição científica, o Brasil é o país com o maior número de mortes maternas causadas pela covid-19. O boletim coloca as gestantes e puérperas como um grupo de preocupação que deve ser priorizado na vacinação, diante da evolução da morte materna a níveis extremamente elevados. Em 2020, o país relatou 560 óbitos pela covid-19 entre esse público. Em 2021, já são 1.156, mais do que o dobro do ano anterior. No mês passado, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) já havia divulgado um estudo no qual se constatou um aumento nas mortes de gestantes e puérperas em 12 países desde o início da pandemia. “Partimos do pressuposto de que este cenário está relacionado às alterações morfológicas da gestante, quando ocorre uma alteração das estruturas circulatórias para atender à demanda de crescimento fetal", registra o boletim. Em uma edição anterior, os epidemiologistas da Fiocruz já haviam alertado para os riscos de gestantes, sobretudo aquelas que estão em torno de 32 ou 33 semanas de gravidez, evoluírem para formas graves da covid-19 com descompensação respiratória. A vacinação prioritária das grávidas e puérperas havia sido orientada pelo Ministério da Saúde no final de abril. No entanto, a pasta voltou atrás no início de maio, quando foi notificada de um caso suspeito de reações adversas: uma gestante desenvolveu um grave acidente vascular cerebral e morreu depois de receber a vacina desenvolvida pela Astrazeneca/Oxford. O Ministério da Saúde abriu investigação sobre o caso e determinou preventivamente a suspensão da vacinação de grávidas sem comorbidades. Manteve-se assim apenas o atendimento às gestantes e puérperas com doenças preexistentes listadas no Plano Nacional de Imunização (PNI). Nesses casos, só deveriam ser usadas outras duas vacinas aprovadas: Coronavac e Pfizer. Em muitas cidades e estados, no entanto, a imunização para gestantes e puérperas sem comorbidades foi retomada posteriormente por decisão das autoridades locais. Em São Paulo, por exemplo, esse público voltou a ser atendido no dia 7 de junho. Já no Rio de Janeiro, isso ocorreu apenas no início dessa semana. Em Manaus, a vacinação foi retomada no fim do mês passado por ordem judicial em uma ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF). No cenário atual, não há um tratamento homogêneo no país e cada estado tem lidado com a situação de uma forma diferente. O atendimento de gestantes e puérperas no PNI foi pauta de uma reunião da Câmara Técnica Assessora em Imunizações realizada na última sexta-feira (18), segundo informou o Ministério da Saúde ao Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 846. A pasta, no entanto, ainda não divulgou nenhuma nova recomendação. Para os pesquisadores e epidemiologistas da Fiocruz, as grávidas e puérperas devem ser consideradas como um grupo de risco independente de comorbidades. Eles sugerem medidas variadas para frear a evolução dos óbitos, como qualificação das consultas de pré-natal, incentivando medidas de distância física, e realização de testes para admissão nas maternidades. "Consideramos fundamental acelerar a vacinação de todas as gestantes e puérperas no estágio atual da pandemia", reitera o boletim. Panorama O boletim do Observatório Covid-19 da Fiocruz oferece um panorama geral do cenário epidemiológico reunindo indicadores-chave para o monitoramento da pandemia nos estados e no Distrito Federal. Além dos dados da mortalidade materna, a nova edição agrega informações sobre transmissão comunitária, perfil demográfico dos casos internações e óbitos, ocupação de leitos, avanço da vacinação, entre outros. O atual relatório é o primeiro após o Brasil superar a marca de 500 mil mortes pela covid-19 e reúne informações do período entre 13 e 19 de junho de 2021. Os dados mostraram que a transmissão comunitária permanece em níveis extremamente elevados em quase todos os estados. As únicas exceções são Espírito Santo e Maranhão, cujos níveis estão classificados como muito altos. Por outro lado, as taxas de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivas para a covid-19 apresentaram melhora em boa parte do país. É o melhor quadro desde o fim de fevereiro, embora ainda estejam na zona de alerta crítico o Distrito Federal e 14 estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Amapá, Maranhão, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Ceará. Perfil Nas últimas semanas, tem havido uma mudança no perfil dos pacientes que demandam leitos, com um percentual maior de faixas etárias mais jovens. Segundo a análise, trata-se de um reflexo da redução da contaminação entre os idosos em decorrência do efeito da vacinação. O Brasil possui uma taxa de 2.364 mortes por milhão, 4,7 vezes mais que a média global. “O resultado brasileiro foi o pior dentro do grupo de países grandes em termos populacionais. Com cerca de 2,7% da população do mundo, o Brasil contabiliza desde junho cerca de 10% do total de casos registrados no mundo, atingindo em alguns períodos mais de 15% dos casos da doença", registra o boletim. Os pesquisadores apontam que o enfrentamento à pandemia demanda uma combinação de medidas não-farmacológicas, ações relacionadas ao sistema de saúde e políticas sociais. Eles recomendam distribuição de máscaras, aprimoramento de gestão para evitar desabastecimento de medicamentos e insumos, manutenção de auxílio financeiros às populações mais vulneráveis. Além disso, indicam maior rigor na restrição das atividades não essenciais, principalmente onde a ocupação de leitos se encontra acima de 85%. Esses medidas envolveriam a proibição de eventos e de atividades presenciais de educação, o fechamentos das praias e bares, a adoção de trabalho remoto sempre que possível, a instituição de barreiras sanitárias em aeroportos e rodoviárias, a ampliação da testagem, entre outras.

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Pernambuco ultrapassa aplicação de 4 milhões de doses de vacina

Pernambuco já aplicou mais de 4 milhões de doses de vacina contra a Covid-19, desde o início da imunização no Estado, no dia 18 de janeiro. Ontem (24/06), Pernambuco registrou exatas 4.003.664 aplicações, sendo que 1.056.024 pernambucanos já completaram seu esquema vacinal e 2.947.640 foram imunizados com a primeira dose. Ao todo, foram feitas a primeira dose em 304.776 trabalhadores de saúde; 26.073 povos indígenas aldeados; 43.367 em comunidades quilombolas; 7.700 idosos em Instituições de Longa Permanência; 665.715 idosos de 60 a 69 anos; 399.662 idosos de 70 a 79 anos; 203.295 idosos de 80 anos e mais; 1.554 pessoas com deficiência institucionalizadas; 17.967 trabalhadores das forças de segurança e salvamento; 377.974 pessoas com comorbidades; 28.348 pessoas com deficiência permanente; 53.220 gestantes e puérperas; 169.932 pessoas de 40 a 49 anos; 381.830 pessoas de 50 a 59 anos; 966 pessoas em situação de rua, 885 pessoas privadas de liberdade; além de 264.376 trabalhadores de serviços essenciais. Em relação à segunda dose, já foram beneficiados 219.221 trabalhadores de saúde; 25.702 povos indígenas aldeados; 5.845 em comunidades quilombolas; 5.771 idosos institucionalizados; 303.566 idosos de 60 a 69 anos; 328.524 idosos de 70 a 79 anos; 160.743 idosos de 80 anos e mais; 1.181 pessoas com deficiência institucionalizadas e 5.471 trabalhadores das forças de segurança e salvamento; totalizando 1.056.024 que já finalizaram o esquema vacinal.

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