Arquivos Algomais Saúde - Página 75 de 158 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Health Connext debate a tríade: tecnologia, autoconsciência e gestão do cuidado

Na pauta dos eventos digitais, o Health Connext chega para trazer à tona discussões que há muito tempo são necessárias não somente no contexto do setor Saúde. Com o tema “Da pandemia à Sociedade do Cuidar: a tríade tecnologia, autoconsciência e gestão do cuidado”, a primeira edição do evento, idealizado e produzido com exclusividade pela MV, já tem data marcada: 20 de agosto. Com o objetivo de desconstruir ideias e mudar alguns paradigmas existentes na Saúde – segmento que até então foi visto como partícula isolada da sociedade, o Health Connext propõe questionar e apresentar soluções relacionadas aos impactos causados pela pandemia em hospitais, operadoras e unidades de Saúde Pública; à necessidade de inovar com o propósito de cuidar da saúde e não apenas tratar a doença; e às previsões para o futuro de um setor que é responsável por assegurar a promoção da vida, mas que faz parte de um universo muito mais amplo e complexo. Será um dia inteiro de debates e palestras com nomes de referência, como Claudio Lottenberg – presidente do Instituto Coalizão e conselheiro consultivo da Unicef; Wilson Pollara – superintendente do Iamspe; Mirocles Vera – presidente da CMB e diretor do Hospital e Maternidade Marques Bastos; Fernando Torelly – CEO do HCor; Rodrigo Guerra – superintendente executivo da Central Nacional Unimed; Henrique Salvador – presidente da Rede Mater Dei de Saúde; e Samuel Flam – diretor-presidente da Unimed BH. De acordo com Paulo Magnus, presidente da MV e anfitrião do Health Connext junto com o Alceu Alves, que é vice-presidente da MV, “como líder de mercado, a empresa está sempre atenta e impulsionando a Saúde para a realização de mudanças que ajudem na evolução da área”. Ele ainda enfatiza que já faz um tempo que insiste na concretização da Sociedade do Cuidar como forma de ampliar os muros da Saúde e como caminho para a construção de uma sociedade mais saudável. “O futuro não pode ser mais responsabilidade exclusiva de um único segmento. É claro que ele representa uma parcela essencial, mas faz parte de um universo muito maior que precisa ser inserido nas discussões. E, neste momento em que vivemos, isso adquire ainda mais relevância e sentido”. A participação no Health Connext é gratuita e deve ser feita por este link: healthconnext.mybeehome.com/login. O acompanhamento ao vido do evento exige apenas conexão estável na internet. Health Connext Data: 20 de agosto Horário: 10h às 18h (com intervalos) Inscrição e Exibição: healthconnext.mybeehome.com/login

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Estudo confirma eficácia da Coronavac na fase 2 dos testes clínicos

Da Agência Brasil A vacina Coronavac se mostrou eficaz e segura, segundo estudo publicado nesta semana pela farmacêutica chinesa Sinovac Life Science. O trabalho analisou o comportamento de 600 voluntários vacinados na China durante a fase 2 dos testes clínicos. A vacina é desenvolvida pela Sinovac Life Science em parceria com o Instituto Butantan. De acordo com o coordenador dos ensaios clínicos da vacina Coronavac e diretor médico de Pesquisa Clínica do Instituto Butantan, Ricardo Palacios, o produto é muito promissor e eficaz. “Os estudos feitos até agora, na China, demonstraram que mais de 90% dos voluntários que receberam as vacinas tiveram anticorpos capazes de neutralizar o coronavírus, isso é um diferencial”, afirmou. Segundo Palácios, os testes mostraram que entre duas e quatro semanas a pessoa está imunizada. “Duas semanas após a segunda dose as pessoas têm níveis de anticorpos capazes de neutralizar o vírus da covid-19”, afirmou Palácios, em entrevista à Agência Brasil. Cada voluntário recebeu duas doses, sendo metade a vacina propriamente dita e a outra metade placebo. De acordo com o que foi identificado nos estudos, não existe nenhuma preocupação com relação segurança da vacina utilizada nos voluntários. Dentre as principais reações está leve dor no local da aplicação, comum em outros tipos de vacina. O laboratório asiático já realizou testes em cerca de mil voluntários na China, nas fases 1 e 2. Antes, o modelo experimental aplicado em macacos apresentou resultados expressivos em termos de resposta imune contra o coronavírus. A farmacêutica forneceu ao Butantan as doses da vacina para a realização de testes clínicos de fase 3, a última fase, em voluntários no Brasil, com o objetivo de demonstrar sua eficácia e segurança. Os testes estão sendo feitos com os profissionais de saúde. Serão 9 mil voluntários da área de saúde em seis estados brasileiros: São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. “A vacina é aplicada em voluntários, profissionais de saúde, que estão na alinha de frente nos hospitais e que têm maior risco de contrair a doença, e isso é muito importante`, porque são profissionais que vão cuidar da gente, se ficarmos doentes”, disse Palacios. Caso a vacina seja aprovada, será realizada a transferência de tecnologia para produção em escala e fornecimento gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Mas, antes, segundo Palacios, é preciso instalar a estrutura industrial para a produção. "A parte de produção do vírus inativado propriamente dito é um pouco mais complexa, tem as adequações da própria estrutura, mas já começamos com essas adequações de equipamentos para, no término dos estudos, já estarmos com isso planejado”. O passo seguinte será o registro do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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Uma em cada dez pessoas sofre dor crônica

Sabe aquela dor que não passa nunca, que os remédios aliviam, mas não eliminam o sofrimento, e que a solução é aprender a lidar com ela? Pois bem: estudo aponta que 30% da população é acometida com dores crônicas, identificadas por sua persistência por mais de 3 meses, que podem persistir por vários anos e torna-se uma doença crônica como o diabetes e a hipertensão. O tratamento é feito caso a caso, pois varia de acordo com o grau da dor, já que algumas são tão intensas que inviabilizam o paciente de desenvolver suas atividades rotineiras. “Para chegarmos a um diagnóstico é essencial uma detalhada avaliação, muitas vezes realizada por vários profissionais, para agir com mais eficiência e objetividade”, diz o especialista no tratamento da dor, o médico Nêuton Magalhães, do Hospital Jayme da Fonte. Ele explica que o ser humano não foi feito para sentir dor, pois essa sensação é um alerta do corpo para determinada situação. “Qualquer desequilíbrio, físico ou mental, pode desencadear uma dor. A dor é um fenômeno biopsicossocial e o tratamento precisa levar em consideração o paciente como um todo, buscando seu bem-estar”, afirma. Tamanho da dor – Em alguns casos, para pacientes no pós-operatório nos quais o grau de dor pode ser extremante elevado, o médico está utilizando um novo sistema que permite a automedicação regulada. Ou seja, um equipamento é programado para doses máximas de um medicamento, mas o paciente pode regular seu uso de acordo com a intensidade do que está sentindo. “A bomba de PCA é um excelente complemento para o tratamento de pacientes em quadros de recuperação cirúrgicas complexas, nos quais o tempo de medicação cai significativamente em benefício do doente”, afirma Dr Nêuton Magalhães. O neurocirurgião Nêuton Magalhães, coordenador da Neurodor, serviço especializado no tratamento da dor, instalada no Hospital Jayme da Fonte. Além dele, cinco outros profissionais (Fisiatra e Anestesiologistas) integram a equipe que atua na prevenção e tratamento das dores de difícil controle.

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Recife inicia desativação do maior hospital de campanha da cidade

Da Prefeitura do Recife Depois de quase três meses de tendência de queda nos indicadores da pandemia na capital pernambucana, a Prefeitura do Recife vai iniciar, nesta quarta-feira (12), a desativação do maior hospital de campanha erguido pela gestão municipal durante esta pandemia. Na manhã desta terça-feira (11), o prefeito Geraldo Julio anunciou que a redução sustentada da ocupação de leitos permitirá, gradativamente, a desativação total das enfermarias e UTIs para pacientes com suspeita ou confirmação de covid-19 no Hospital Provisório Recife (HPR) 2, nos Coelhos, que estava com 260 leitos ativos - 100 UTIs e 160 enfermarias. “Nós chegamos à menor taxa de ocupação das UTIs, somando os leitos da Prefeitura e do Governo do Estado. Hoje 63% desses leitos estão ocupados. Nos hospitais de campanha da Prefeitura, nós temos 124 pacientes em UTI, sendo apenas 46 do Recife. E já chegamos a 90 dias de redução nos casos graves de covid-19 e nos óbitos em nossa cidade. Por isso a gente vai dar prosseguimento à reorganização da rede emergencial”, explicou o prefeito Geraldo Julio. O gestor lembrou que já havia desativado 90 leitos de uma das enfermarias no Hospital Provisório Recife 2, nos Coelhos, no início de julho. “Agora nós vamos desativar a segunda enfermaria e também as UTIs. Esse hospital, a partir de amanhã, não receberá mais novos pacientes, que serão encaminhados para outros hospitais da rede. A Prefeitura do Recife permanece com 242 leitos de UTI ativos porque a pandemia não acabou”, frisou Geraldo Julio. Maior hospital de campanha municipal, com mais de 8.000 m² de área construída em antigos galpões na Rua Largo dos Coelhos, o HPR 2 chegou a ter 350 leitos ativos - 250 de enfermaria e 100 de UTI. Depois da desativação de 90 enfermarias no mês passado, a unidade ficou com 260 leitos, que só receberão novos pacientes até esta terça. A desmobilização completa da unidade deverá ser concluída à medida que os pacientes internados forem recebendo alta da unidade que é administrado pela Fundação Martiniano Fernandes, ligada ao Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip). Nesta terça (11), há 39 pacientes internados nas 100 UTIs ativas do HPR 2 e outras 47 pessoas nas 160 enfermarias em funcionamento. No início de julho, a Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife abriu 53 UTIs e desativou 300 enfermarias em cinco hospitais de campanha. Além das 90 enfermarias fechadas no HPR 2, foram desativados leitos nos hospitais construídos nas áreas externas do Hospital da Mulher do Recife (HMR - Curado) e das Policlínicas Barros Lima (Casa Amarela), Amaury Coutinho (Campina do Barreto) e Arnaldo Marques (Ibura). No HMR e nas policlínicas, foram removidas as estruturas provisórias erguidas nas áreas externas das unidades, mas todas permanecem com leitos de covid-19 nas áreas internas. Com o fechamento do HPR2, a PCR terá desativado um total de 460 leitos - 100 deles de UTIs. Depois de abrir cerca de mil leitos municipais em sete hospitais de campanha e leitos de covid-19 em outras duas unidades de saúde, com a reorganização da rede, a Prefeitura do Recife está com 724 leitos em funcionamento, sendo 342 de UTI e 382 de enfermaria. Com essa próxima desativação de 160 leitos - 100 UTIs e 60 enfermarias, a rede municipal ficará com 564 leitos ativos - 242 UTIs e 322 enfermarias. A desativação de mais 160 leitos municipais será possível porque a ocupação está baixa de forma consolidada. A Prefeitura do Recife tem registrado as menores quantidades de pacientes internados em leitos de UTI dos hospitais de campanha municipais, desde o início de julho, quando os leitos de terapia intensiva chegaram a ter 189 pessoas em estado grave. Nesta terça, dos 124 pacientes internados nas UTIs dos hospitais de campanha, cerca de 65% são de outras cidades pernambucanas. Nas enfermarias, também vem havendo queda nas internações, chegando também a 124 pacientes em tratamento nesta terça. QUEDA NOS INDICADORES - A redução do número de pacientes com síndrome respiratória aguda grave (srag) internados dos hospitais de campanha e o baixo percentual de moradores do Recife são reflexo dos quase três meses de tendência de queda nos indicadores da pandemia na capital pernambucana. Em julho, o Recife foi responsável por apenas 16% de todos os novos casos de Pernambuco, enquanto, em abril, a cidade chegou a ser responsável por 54% dos casos do Estado. Além da queda no número de pacientes internados, de óbitos e de casos de srag por covid-19, a Secretaria de Saúde do Recife também registrou queda de 60% no número de atendimentos nas emergências das policlínicas em cujas áreas externas foram construídos hospitais de campanha. Enquanto em abril a rede registrou mais de cinco mil atendimentos a pessoas com sintomas respiratórios, no último mês, esse número caiu para cerca de dois mil. CAMPEÃ DE LEITOS - Na fase mais crítica da pandemia, entre abril e maio, a rede de saúde da capital pernambucana não entrou em colapso graças ao isolamento social e à abertura de leitos que não existiam no início deste ano. O Recife foi a capital brasileira que proporcionalmente abriu mais leitos para pacientes com suspeita ou confirmação de covid-19. De acordo com levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), a capital pernambucana criou 1.155 leitos durante a pandemia, ficando atrás apenas da cidade de São Paulo, que abriu 1.791 leitos. Levando em conta o número de habitantes, o Recife criou, proporcionalmente, cinco vezes mais leitos para sua população - 70 leitos de covid-19 para cada 100 mil habitantes, enquanto São Paulo abriu 14 leitos de covid para cada 100 mil habitantes. EQUIPAMENTOS - Os equipamento médico-hospitalares retirados dos leitos desativados nos hospitais de campanha municipais estão sendo levados para outras unidades que serão entregues pela Prefeitura do Recife este ano, como o Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa (Estância), Unidade Pública de Atendimento Especializado (UPAE) do Ibura, assim como para as maternidades municipais Bandeira Filho (Afogados), Arnaldo Marques (Ibura) e Barros Lima (Casa Amarela). Algumas camas dos hospitais de campanha, serão substituídas

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Samu Recife registra 90 dias de queda nos chamados a casos suspeitos de covid-19

A Prefeitura do Recife registrou 90 dias de redução dos números de chamados do Samu Metropolitano do Recife em decorrência da covid-19. Os dados foram anunciados pelo prefeito Geraldo Julio na manhã desta sexta-feira (7), quando o gestor afirmou que a redução da demanda de forma consolidada permitirá a desativação da operação especial montada para a pandemia, como as ambulâncias adicionais e também os contratos temporários. A partir do dia 15, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) voltará à sua condição normal de atendimento. Desde o socorro à primeira paciente com suspeita de covid, no fim de fevereiro, até esta sexta-feira (07), o Samu Recife registrou 9.692 chamados por causas respiratórias, que geraram 4.461 atendimentos a pessoas com suspeita de covid-19. “O Recife chegou a 90 dias de redução dos acionamentos do Samu para casos suspeitos da covid. Com isso, vamos poder desativar a operação especial, com ambulâncias adicionais e contratos temporários que foram feitos para atendimento no pico da pandemia. A partir do próximo dia 15, o Samu volta a ter a sua condição original de atendimento. Esse resultado só foi possível graças ao isolamento social que foi feito pelos recifenses, inclusive do lockdown que aconteceu no mês de maio, e por conta da prevenção, com o uso da máscara, limpeza das mãos e distanciamento social, que precisam continuar”, lembrou o prefeito Geraldo Julio. No dia 04 de maio, o Samu Metropolitano do Recife chegou a receber 193 chamados para casos suspeitos da covid-19, permanecendo acima de 150 ligações do tipo até meados de maio, quando os números começaram a cair justamente no período da quarentena mais rígida. O envio de ambulâncias para casos suspeitos de covid também seguiu o mesmo fluxo, tendo seus números mais altos entre os dias 04 e 13 de maio, chegando a 80 envios de ambulâncias para atendimento por causas respiratórias no dia 13. Os indicadores começaram a cair na época do lockdown e hoje variam de 15 a 25 ambulâncias enviadas diariamente para socorro a pacientes com suspeita de covid. Segundo os dados da Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife, o envio de ambulâncias do Samu acompanha o crescimento e a desaceleração da curva epidêmica. Em março, foram enviadas 403 ambulâncias para socorro a pacientes com sintomas respiratórios, 935 em abril, 1.673 em maio, 778 em junho e julho fechou com 544 envio de ambulâncias. A queda de maio para julho é de 67%. O Samu tornou-se a porta de entrada para pacientes com sintomas respiratórios, bem como o responsável pelo transporte entre as unidades que fazem o primeiro atendimento, como as emergências das policlínicas, UPAs e os hospitais de referência para enfrentamento à covid-19. Para dar conta do aumento de demandas durante a pandemia, a Secretaria de Saúde do Recife reforçou o quadro de profissionais do Samu 192, com mais de 200 novos contratados emergencialmente, saltando de 600 para 800 trabalhadores, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, condutores socorristas e quadro administrativo. O Samu Recife ainda lançou mão de plantões extraordinários para ampliação do serviço e implantação de novas atividades. Os plantões extras já não vêm sendo necessários desde meados de julho. A frota de veículos do Samu 192 também foi expandida, contando atualmente com 30 ambulâncias para atender as ocorrências no Recife, das quais 24 são Unidades de Suporte Básico e seis são Unidades de Suporte Avançado (UTIs móveis). Agora, será possível desativar essa operação especial montada pra pandemia e, a partir do próximo dia 15, o Samu Recife volta a circular com 23 ambulâncias - 19 unidades básicas e quatro UTIs móveis.

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8 de agosto é Dia Nacional de Combate ao Colesterol

O colesterol elevado no sangue é uma das principais causas de doenças cardiovasculares, como Infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC), que apresentam elevado risco de morte. Por isso, a Sociedade Brasileira de Cardiologia em Pernambuco (SBC-PE) faz alerta para conscientização do nível de colesterol e prevenção de problemas consequentes. O apelo da SBC torna-se ainda mais importante no contexto da pandemia da Covid-19, já que o novo coronavírus é considerado cardiotóxico – com efeitos perigosos para o coração. Geralmente, o excesso de colesterol no sangue está associado à obesidade, alimentação inadequada e falta de exercícios físicos. Um dos motivos da alteração dos níveis de colesterol é o consumo excessivo de gordura saturadas (presentes principalmente em alimentos de origem animal, como carnes, ovos, derivados do leite) e gordura trans (que advém dos produtos ultraprocessados e industrializados). Entre as complicações decorrentes do excesso de colesterol no sangue está a aterosclerose, um acúmulo de placas de gorduras nas artérias que dificulta e até impede a passagem do sangue, provocando sérios problemas cardiovasculares. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares representaram mais de 30% dos óbitos no mundo. No Brasil e em outros países em desenvolvimento, atingem mais de três quartos das causas de morte. “Neste momento de pandemia de um vírus que não só ataca o sistema respiratório, mas uma série de sistemas do corpo humano, incluindo o cardiovascular, não podemos brincar com a saúde. Além de seguir as recomendações de segurança e higiene, como o distanciamento social e o uso de máscara, além da frequente higienização das mãos e objetos utilizados, é importante, principalmente para o paciente cardiopata, manter a rotina de exames do corpo e do coração. Isso ajuda a detectar precocemente o surgimento de muitos problemas cardiovasculares e a sanar a questão antes que se torne grave demais, com risco de morte. Como temos altos índices populacionais com colesterol elevado, a nossa recomendação é: ao sentir palpitações no peito, procure o serviço de emergência cardiológica”, pontua o Dr. Fernando Moraes, presidente da SBC-PE. Mesmo quem não costuma comer muitos alimentos industrializados e gordurosos pode ter problemas com o colesterol. Isso porque além dos fatores alimentares, há também a questão da hereditariedade para determinar um colesterol alto mesmo em pessoas de hábitos saudáveis. Por isso, as recomendações para manter o colesterol controlado e a saúde em dia é fazer exames regulares e seguir a prescrição medicamentosa em casos apontados como necessários pelo médico, manter uma alimentação adequada e saudável, praticar exercícios físicos.

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No Dia Nacional de Combate ao Colesterol, oftalmologista alerta para danos à visão

No dia nacional do combate ao colesterol, comemorado neste sábado (08), o Instituto de Olhos do Recife (IOR) faz um alerta sobre a importância de controlar o colesterol no sangue, para evitar danos muitas vezes irreversíveis na visão. “O colesterol alto, especialmente o do tipo LDL, mais conhecido como ‘colesterol ruim’, traz consequências negativas para nossa saúde. No olho, o excesso dele pode agravar algumas doenças retinianas”, explica a oftalmologista, especialista em Retina e Vítreo no IOR, Luciana Valença. Além de piorar condições relacionadas a doenças como diabetes e hipertensão, que também comprometem a qualidade da visão, a hipercolosteromia pode formar placas de gordura na corrente sanguínea. Isso pode entupir os vasos e provocar obstrução da passagem do sangue para tecidos oculares e para a retina. “Essa condição pode gerar oclusões de veias ou artérias, causando perda visual muitas vezes severa”, alerta a doutora Luciana. Outras consequências de altos níveis de colesterol LDL podem se manifestar no aparecimento de manchas de cor amarelada nas pálpebras, chamadas de xantelasmas, bem como o arco senil, que consiste na descoloração branca ou cinzenta da córnea periférica. Também pode ocorrer a deposição de cristais de colesterol no vítreo, condição denominada de sínquise cintilante. “Esses podem ser indícios de que há excesso de colesterol sistêmico no sangue”, esclarece a médica. PREVENÇÃO – Consultas e exames de rotina com o oftalmologista podem identificar sinais de que o colesterol está elevado no organismo. “Há uma preocupação muito grande com a saúde cardiovascular, mas os pacientes não podem esquecer que os vasos sanguíneos estão no corpo todo. Por isso, exames como o mapeamento de retina, conhecido como exame do fundo do olho, são essenciais para detectar problemas de saúde ocular”, orienta a oftalmologista. Medidas de controle são muito importantes para a saúde ocular. “Além de priorizar uma alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos, deve-se fazer acompanhamento periódico com o oftalmologista, especialmente quem é diabético ou hipertenso”, indica a doutora Luciana. Serviço: Dia Nacional de Combate ao Colesterol (08/08) Dra. Luciana Valença Oftalmologista especialista em Retina e Vítreo e Catarata Instituto de Olhos do Recife www.ior.com.br

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UTIs dos hospitais de campanha do Recife chegam ao menor número de pacientes

Da Prefeitura do Recife Após mais de 80 dias em tendência de queda dos indicadores da covid-19 na capital pernambucana, a Prefeitura do Recife registrou a menor quantidade de pacientes internados em leitos de UTI dos hospitais de campanha municipais, desde o início de julho, quando os leitos de terapia intensiva chegaram a ter 189 pessoas em estado grave. Atualmente, 133 pacientes estão internados nos hospitais de campanha, sendo cerca de 65% de outras cidades pernambucanas. Em anúncio realizado nesta quinta-feira (6), o prefeito Geraldo Julio ressaltou a importância dos leitos criados pela Prefeitura e dos novos leitos do Governo do Estado, que vêm permitindo a retomada das atividades da cidade. “Nós registramos, hoje, a menor quantidade de pacientes internados em leitos de UTI da Prefeitura, desde o dia 1º de julho. Nesta quinta, temos 133 pacientes, sendo 48 do Recife e 85 de outras cidades. Os leitos criados pela Prefeitura, somados aos novos leitos do Governo do Estado, permitem que o comércio esteja funcionando, que as igrejas estejam abertas, que os restaurantes e escritórios possam ter voltado à ativa, que parques e praias estejam abertos. Se não existissem os hospitais de campanha, tudo isso ainda estaria fechado e todos ainda estariam no isolamento social”, afirmou o prefeito Geraldo Julio. A redução do número de pacientes com síndrome respiratória aguda grave (srag) nas UTIs dos hospitais de campanha municipais e o baixo percentual de moradores do Recife são reflexo dos mais de 80 dias de tendência de queda nos indicadores da pandemia na capital pernambucana. Em julho, o Recife foi responsável por apenas 16% de todos os novos casos de Pernambuco. A cidade já chegou a ser responsável, em abril, por 54% dos casos do Estado. Na fase mais crítica da pandemia, entre abril e maio, a rede de saúde da capital pernambucana não entrou em colapso graças ao isolamento social e à abertura de leitos que não existiam no início deste ano. O Recife foi a capital brasileira que proporcionalmente abriu mais leitos para pacientes com suspeita ou confirmação de covid-19. De acordo com levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), a capital pernambucana criou 1.155 leitos durante a pandemia, ficando atrás apenas da cidade de São Paulo, que abriu 1.791 leitos. Levando em conta o número de habitantes, o Recife criou, proporcionalmente, cinco vezes mais leitos para sua população, já que a capital pernambucana tem 1,6 milhão de habitantes e a capital paulista tem mais de 12,2 milhões de habitantes. Desde que foi decretada a pandemia, a gestão municipal ergueu sete hospitais de campanha e ainda abriu leitos de covid-19 em outras duas unidades de saúde, chegando a cerca de mil leitos (cerca de 700 enfermarias e mais de 300 UTIs). Depois de ter desativado 300 leitos de enfermaria, a rede municipal tem atualmente 724 leitos em funcionamento, sendo 342 de UTI e 382 de enfermaria. Esta semana, os hospitais de campanha da Prefeitura do Recife atingiram a marca de mais de 14 mil atendimentos durante a pandemia de covid-19, mas registraram uma queda de mais de 60% nesse indicador de abril para julho. Enquanto em abril a rede registrou mais de cinco mil atendimentos a pessoas com sintomas respiratórios, no último mês, esse número caiu para cerca de dois mil.

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Atendimentos nos hospitais de campanha da Prefeitura do Recife caem 62%

Da Prefeitura do Recife Os hospitais de campanha da Prefeitura do Recife já ultrapassaram a marca de mais e 14 mil atendimentos durante a pandemia de covid-19, mas registraram uma queda de mais de 60% nesse indicador de abril para julho. Enquanto em abril a rede registrou mais de cinco mil atendimentos a pessoas com sintomas respiratórios, no último mês, esse número caiu para cerca de dois mil. O prefeito Geraldo Julio afirmou que esse e outros indicadores levam a Prefeitura do Recife a estudar nova reorganização da rede municipal de enfrentamento à pandemia. “Tivemos uma redução de 62% nos atendimentos de casos suspeitos de covid nos nossos hospitais de campanha. Enquanto em abril foram 5.378 atendimentos, fechamos o mês de julho com 2.054 no total. Esta redução está levando a gente a estudar uma nova etapa no processo de reorganização dos hospitais de campanha. Eles fizeram ao todo 14 mil atendimentos de casos suspeitos de covid-19”, afirmou o gestor, que voltou a agradecer a todos os profissionais que participaram da construção, equipagem e atendimento nos hospitais de campanha municipais. O Recife foi a capital brasileira que proporcionalmente abriu mais leitos para pacientes com suspeita ou confirmação de covid-19. De acordo com levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), a capital pernambucana criou 1.155 leitos durante a pandemia, ficando atrás apenas da cidade de São Paulo, que abriu 1.791 leitos. Levando em conta o número de habitantes, o Recife criou, proporcionalmente, cinco vezes mais leitos para sua população, já que a capital pernambucana tem 1,6 milhão de habitantes e a capital paulista tem mais de 12,2 milhões de habitantes. De acordo com análises feitas pela Prefeitura do Recife a partir dos dados disponibilizados no site oficial do CFM (www.portal.cfm.org.br), a capital pernambucana criou 70 leitos de covid-19 para cada 100 mil habitantes, enquanto São Paulo abriu 14 leitos de covid para cada 100 mil habitantes. Somente a Prefeitura do Recife abriu cerca de mil leitos nos últimos meses (mais de 700 de enfermaria e mais de 300 de UTI), já tendo desativado 300 enfermarias por acumular mais de dois meses de queda nos indicadores da pandemia. Na capital, também foram abertos leitos de covid-19 pelo Governo do Estado, sem contar os leitos da rede privada, não contabilizados pelo estudo. A gestão municipal ergueu sete hospitais de campanha e ainda abriu leitos de covid-19 em outras duas unidades de saúde. Atualmente, a rede municipal tem 724 leitos em funcionamento, sendo 342 de UTI e 382 de enfermaria. Essa estrutura já propiciou 14 mil atendimentos, quase 5.300 internações e mais de 2.600 altas. Tamanho esforço da rede municipal ainda permitiu que a rede hospitalar do Recife ajudasse outras cidades pernambucanas. Prova disso é que, nesta semana, cerca de 70% dos pacientes internados com covid nas UTIs municipais são de fora do Recife. A análise do CFM também mostra que Pernambuco é o segundo estado brasileiro em ampliação da rede hospitalar na pandemia. ATENÇÃO BÁSICA - Além da rede de hospitais de campanha, a Prefeitura do Recife também salvou vidas em outra frente: a rede de Atenção Básica à Saúde, que foi reestruturada para atender casos suspeitos ou confirmados da covid-19. Reorganizada pela Prefeitura do Recife desde abril, 20 unidades de referência da Atenção Básica à Saúde ultrapassaram a marca de 21 mil atendimentos, nesta semana, contribuindo para desafogar os Serviços de Pronto Atendimento (emergências) da rede municipal e evitando que pessoas com suspeita de covid-19 tivessem contato com pacientes que estivessem buscando vacinação, remédios, pré-natal e outros atendimentos.

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Mais cinco centros no Brasil iniciam testes com vacina chinesa

Da Agência Brasil Mais cinco centros de pesquisa do país vão dar início ainda esta semana a testes com a vacina chinesa CoronaVac, da farmacêutica Sinovac, desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan. Desde ontem (5), as vacinas começaram a ser aplicadas em profissionais da saúde na Universidade de Brasília (UnB) e, amanhã (6), no Hospital das Clínicas na Unicamp, em Campinas (SP). Na sexta-feira (7), os testes serão no Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba; e na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (SP). No sábado (8), será vez do Hospital São Lucas, da PUC do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Até o momento, já há cinco centros de pesquisa em operação para os testes. O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP) foi o primeiro a aplicar a CoronaVac, no dia 21 de julho. Na quinta-feira (30) e na sexta-feira (31), os testes começaram no Instituto de Infectologia Emílio Ribas; na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP); na Universidade Municipal de São Caetano do Sul; e no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fármacos da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Ao todo, 12 núcleos científicos foram selecionados para a realização da terceira e última fase de ensaios clínicos do imunizante. O cronograma para início da aplicação das vacinas nos dois últimos centros - o Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista, e o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro – deverão ser anunciados em breve. Os testes com a CoronaVac serão realizados em nove mil voluntários. Apenas profissionais da saúde que ainda não tiveram a doença e que atuam com pacientes com a covid-19 poderão participar dos testes. Para atender aos critérios, esses profissionais da saúde não poderão ter outras doenças e nem estarem em fase de testes para outras vacinas. As voluntárias mulheres também não poderão estar grávidas. A vacina é aplicada em duas doses, com intervalo de 14 dias. Caso seja comprovado o sucesso da vacina, ela começará a ser produzida pelo Instituto Butantan. Vacina A CoronaVac é uma das vacinas contra o novo coronavírus (covid-19) em fase mais adiantada de testes. Ela já está na terceira etapa, chamada clínica, de testagem em humanos. O laboratório chinês já realizou testes do produto em cerca de mil voluntários na China, nas fases 1 e 2. Antes, o modelo experimental aplicado em macacos apresentou resultados expressivos em termos de resposta imune contra as proteínas do vírus. A vacina é inativada, ou seja, contém apenas fragmentos do vírus inativos. Com a aplicação da dose, o sistema imunológico passaria a produzir anticorpos contra o agente causador da covid-19. No teste, metade das pessoas receberão a vacina e metade receberá placebo, substância inócua. Os voluntários não saberão que vacina receberão.

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