Arquivos Algomais Saúde - Página 99 de 160 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Você é um cidadão pleno?

A Revista Algomais realizou uma pesquisa online no Instagram com o objetivo de entender o grau de consciência cidadã dos recifenses e moradores da região metropolitana, que são a maioria dos seguidores das nossas redes sociais. Fizemos 10 indagações sobre seus hábitos no espaço público e conversamos com uma especialista para analisar os resultados. Jogar lixo nas ruas, estacionar nas calçadas ou em vagas de deficientes físicos e furar fila são algumas das questões desse levantamento, que foi realizado com 113 pessoas no mês de agosto deste ano. “Quando as pessoas admitem que usariam a vaga de estacionamento de um idoso ou deficiente, param numa faixa de pedestres ou passam um sinal de trânsito fechado, vemos que estamos diante de um cenário desafiante. Falta um olhar mais cuidadoso de se colocar no lugar do outro. Há uma ausência dessa dimensão de cidadania e de coletividade que precisa ser construída”, afirmou Mariana Lyra, integrante do Observatório do Recife, que trabalha na área de desenvolvimento social há mais de 14 anos e é mestre em gestão do desenvolvimento local sustentável. A segurança das pessoas no trânsito, a limpeza das ruas, a fluidez dos deslocamentos nas calçadas ou mesmo nas avenidas não dependem só do poder público. Pequenas ações do cotidiano da população no volante, caminhando no espaço público ou mesmo em ambientes privados podem colaborar para os desconfortos diários que vivemos em grandes cidades, como no Recife. Acelerar para passar no semáforo que está se fechando é uma prática admitida por 39% dos respondentes da pesquisa, por exemplo. A maioria das pessoas que participou da enquete, porém, admitiu a adoção de práticas urbanas que contribuem para o bem-estar na cidade. Um total de 86,3% dos respondentes afirmou que “param para a passagem de pedestres na sua faixa, mesmo que não haja semáforo”. Outro número positivo no trânsito foi o de que 82% das pessoas negaram “parar em fila dupla ao perceber que a pessoa que irá buscar está perto da saída”. Mariana Lyra avalia que no seu cotidiano, como pedestre e usuária de transporte público, ela não observa algumas dessas práticas positivas levantadas na enquete. “Fiz uma escolha há alguns anos, não tenho carro e me locomovo muito a pé. Ou utilizo transporte público e Uber. No meu dia a dia não percebo esses 86% que param para os pedestres. Quando olhamos para o Código de Trânsito e para o Plano Nacional de Mobilidade, a prioridade é o pedestre. Mas na realidade, há um comportamento individualista muito forte ainda”, comenta. Outras boas práticas sinalizadas na pesquisa da Algomais também são bem difíceis de acreditar quando observamos a sujeira e o barulho nas vias da cidade do Recife. Apenas 1,8% dos participantes da enquete, por exemplo, admitiram jogar lixo na rua quando não há lixeira por perto. E somente 4% informaram que não pensam nos vizinhos, ou passantes, quando desejam aumentar o volume do seu aparelho de som. “Nas redes sociais, quando as pessoas são identificadas, há uma dificuldade dos internautas de admitirem algumas práticas que são incorretas e que prejudicam a própria rotina da cidade. Esses indicadores podem apontar também um nicho de público mais consciente que acompanham as publicações dos nossos canais”, afirmou a publicitária Débora Seabra, que foi a responsável pela execução do Quiz Cidadania e trabalha na gestão e monitoramento das redes sociais da Revista Algomais. Para Mariana Lyra a reversão desses comportamentos urbanos, em direção à prática de uma cidadania plena é um desafio a ser superado. “Na perspectiva de Milton Santos (famoso geógrafo já falecido), quando discutimos cidadania, estão contempladas as garantias dos direitos. Ele traz uma perspectiva de cidadania plena, dentro de um contexto de intensa desigualdade social, e defende os direitos sociais, econômicos e ambientais. É desafiador discutir o respeito aos direitos do outro de forma integral. No caso brasileiro, isso ainda é uma utopia. Para mudar esse cenário, temos que investir em momentos de encontros para refletir coletivamente sobre o que está acontecendo e alimentar o debate para construir uma perspectiva de futuro pensando no melhor para a cidade”.  

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Como se alimentar bem durante as festividades de fim de ano?

Dezembro é considerado o mês mais calórico no calendário de muita gente. Natal, Réveillon e as confraternizações de fim de ano são comemorados com pratos de dar água na boca e peso na consciência de quem fez dieta durante o ano todo. No entanto, não é necessário se castigar e ficar longe da mesa no período. Segundo a professora e coordenadora do núcleo de pós-graduação em nutrição da Faculdade IDE, Joyce Moraes, o melhor é não exagerar antes e depois das ceias. “Deve-se fazer refeições mais leves para tentar compensar. Na ceia, é interessante evitar petiscos como frituras e com molhos gordurosos. Castanhas, nozes, ovo de codorna, palitinhos de vegetais regados com molho light, chips de vegetais, antepasto de berinjela, batatinhas com pimenta calabresa são uma ótima pedida para petisco, pois são bem mais saudáveis e menos ‘engordativos’”, sugere. Mas, de acordo com a nutricionista, caso a pessoa esteja em uma ceia que só tenha petiscos fritos, não precisa deixar de comer, só cuidado para não exagerar. É você que vai preparar a ceia? Então prefira pratos assados, utilizando azeite ou óleo de coco. “Uma ideia é colocar frutas frescas como opção de sobremesa, além de sucos e água saborizada como opção de bebidas. Também evite preparações com frituras, maionese e açúcar em excesso”, explica Joyce. Outra dica importante é realizar todas as refeições antes das ceias, mas deve-se optar por um cardápio leve e pouco calórico. “Imagina almoçar feijoada no dia 24? Não dá, né? A pessoa pode fazer um jantar por volta das 18 ou 19h. Saladas com grelhados e legumes com peixe constituem uma ótima sugestão. Ao sair de casa, também pode-se fazer um lanche. Sugiro frutas, pois fornecem saciedade e ajudam a preparar o fígado para o que vem por aí”. A professora de nutrição da Faculdade IDE alerta ainda para não esquecer a ingestão de água, pois muitas passam mal após as ceias por desidratação. E pra quem exagerou, o que fazer no dia seguinte? “Primeiramente, voltar a rotina alimentar. Segundo, reforço a importância da hidratação. Terceiro, utilizar a fitoterapia, incluindo chás de hibisco, boldo e alcachofra, que são ótimos no período pós festa”, conta. Manter a dieta no período festivo é quase impossível, mas é possível, sim, aproveitar e se divertir com saúde! Abaixo, confira mais dicas da nutricionista Joyce Moraes para ajudar nessa tarefa: I - Procure sair da dieta somente nas ceias e não o dia todo II - Antes e após, escolha frutas como lanche III - Evite produtos industrializados nesse fim de ano. Se for comer algo industrializado que seja nas refeições das ceias IV - Hidrate-se bem V - Invista nas fibras para auxiliar o controle do peso! Que tal adicionar chia, linhaça, farelo de aveia, amaranto e quinoa no seu dia a dia? As fibras dão mais saciedade e auxiliam a eliminação de gorduras pelas fezes VI - Vamos combater o inchaço? Então, reduza o sal, procure temperar os pratos com ervas. Não coma embutidos e industrializados. Beba bastante água de coco e conte com a ajuda de chás como dente de leão e cavalinha VII - Não se esqueça do seu fígado. Antes e depois das confraternizações tome uma xícara de chá de boldo ou alcachofra. E na manhã após a festa tome um suco verde detox (2 folhas de couve com talo e tudo. 1 pedaço pequeno de gengibre. 1/4 de maçã com casca e tudo e água de coco. Bater no liquidificador e não coar. Tomar e aguardar 30 minutos para se alimentar) VIII - No dia após o Natal e Réveillon seja leve. Procure almoçar ou jantar pratos bem levinhos como saladas e sopas, sem esquecer de comer também uma proteína magra como frango ou peixe

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Pesquisa da Unicamp produz novo biomaterial para regeneração de ossos

Agência FAPESP – Pesquisa realizada na Faculdade de Ciências Aplicadas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), pelos laboratórios de Ciência e Tecnologia de Polímeros e de Biotecnologia, conseguiu produzir e avaliar o grau de toxicidade de um novo biomaterial que apresentou resultados promissores para futuras aplicações na regeneração de tecidos ósseos. Com apoio da FAPESP e do Fundo de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão da Unicamp, o estudo foi publicado no artigo Polyurethane fibrous membranes tailored by rotary jet spinning for tissue engineering applications da revista Journal of Applied Polymer Science. O biomaterial desenvolvido é uma nova membrana de poliuretano produzida por rotofiação, técnica que produz as fibras por meio da aplicação da força centrífuga. A nova membrana não apresentou nível tóxico em contato com osteoblastos in vitro, ou seja, tem boa interação com células envolvidas na formação dos ossos do corpo humano. A membrana é um tipo de rede muito fina, estruturada para permanecer temporariamente no corpo. O biomaterial dá suporte para o crescimento de novas células até a completa regeneração do tecido e vai se degradando ao longo do processo, até desaparecer completamente. O projeto de pesquisa foi coordenado pelos professores Laís Pellizzer Gabriel e Augusto Ducati Luchessi, da Unicamp, e teve participação das orientandas, a mestranda Isabella Rodrigues e a doutoranda Letícia Tamborlin. Eles realizaram tanto as análises das propriedades morfológicas, térmicas e físico-químicas da nova membrana, quanto aquelas que determinaram o comportamento das células em contato com o biomaterial. Mais informações em: https://bit.ly/34S1cMh.  

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Atrações natalinas dão o tom no fim de semana do Recife

As cores e emoções do Natal tomam conta da capital pernambucana, neste fim de semana. Boa parte da programação se concentra no Bairro do Recife, com dezenas de apresentações de corais e pastoris, além da apresentação do tradicional Baile do Menino Deus, no Marco Zero. Mas também há atrações no Pátio de São Pedro, em parques e nos equipamentos ambientais da Prefeitura do Recife. CULTURA Bairro do Recife recebe mais de 20 atrações Antes de acabar, 2019 ainda vai garantir muita festa para os recifenses. Nos próximos dias 20, 21 e 22, o Bairro do Recife recebe mais de 20 atrações, entre corais e pastoris, numa programação gratuita e aberta ao público, realizada em palco montado na Praça do Arsenal, pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. No dia 20, a celebração começa às 18h30, com cortejo de dez pastoris saindo do Cais da Alfândega em direção à Avenida Rio Branco, acompanhados pelas bandinhas natalinas Associação Musical 19 de Fevereiro, Som Brasil Banda Show e Bandinha Natalina Veneno. O Reisado Imperial também acompanha o cortejo. Às 19h, sobre ao palco a Retreta Natalina da Banda Sinfônica do III Cindacta – Base Aérea do Recife, seguido de apresentação de pastoris. Homenageada Ciclo Natalino - A programação da sexta também celebrará a homenageada do Ciclo Natalino 2019: a folclorista e dirigente do tradicional Pastoril Estrela Dalva de Santo Amaro, Mariza Lopes, que dedicou a vida às tradições dos brinquedos populares nordestinos no Recife e por todo o estado. Além do pastoril, ela foi exímia passista e dirigente da Ciranda de Mariza Lopes. Mariza faleceu este ano, acendendo mais uma estrela na posteridade da cultura popular pernambucana. No dia 21, a festa começa às 19h, com apresentações dos pastoris Sol Nascente, Jardim da Alegria e encontro dos velhos dos pastoris. No dia 22, sobem ao palco, a partir das 17h, a Retreta Natalina com a Banda da Polícia Militar do Recife, o Pastoril Luz do Amanhecer, o Grupo Matulão de Dança, o Pastoril Giselly Andrade e o Coral Edgard Moraes. Confira as atrações: DIA 20/12 Local: Praça do Arsenal 18h30 - Cortejo com pastoris (Pequenas Estrelas, Jardim da Alegria, Achyles, Luz do Amanhecer, Menino Jesus da Vovó Bibia, Aurora Boreal, Lindas Ciganas e UR-3 Ibura, Vovó Alzira e Estrela de Belém), embalados pela Associação Musical 19 de Fevereiro, Som Brasil Banda Show e Banda Natalina Veneno, da lateral da Igreja Madre de Deus até a Praça do Arsenal (via Rua da Moeda, Mariz e Barros, Rio Branco e Bom Jessus). O Reisado Imperial também acompanha o cortejo. 19h - Retreta natalina com a Banda Sinfônica do III CINDACTA – Base Aérea do Recife 20h30 - Pastoril Tia Nininha 21h - Guerreiros Sol Nascente 21h30 - Pastoril Estrela Brilhante DIA 21/12 Local: Praça do Arsenal 19h - Pastoril Sol Nascente 20h - Pastoril Jardim da Alegria 21h - Encontro dos Velhos do pastoril, com Véio Mangaba e Xaveco DIA 22/12 Local: Praça do Arsenal 17h - Retreta Natalina com a Banda da Polícia Militar do Recife 18h - Pastoril Luz do Amanhecer 18h30 - Grupo Matulão de Dança 19h - Pastoril Giselly Andrade 19h30 - Coral Edgard Moraes Jornadas para Celebrar incentiva pastoris da cidade Resgatando e celebrando uma das mais antigas tradições culturais do Nordeste, a Secretaria de Cultura e a Fundação de Cultura Cidade do Recife encerram, nesta quinta (19), o Projeto Jornadas para Celebrar. Desde o último dia 1º de dezembro, foram realizados sete encontros entre pastoris de diversas regiões da cidade para celebrar a comunhão dos brincantes com suas próprias comunidades e também com outros grupos, conquistando e cativando novos e antigos públicos para fortalecer a tradição em toda a cidade. O sétimo e derradeiro encontro será no dia 19, em Santo Amaro, onde o Pastoril Tia Mariza receberá o Tia Nininha, o Tia Nininha 3ª idade e o Campinas Alegres, a partir das 19h. As jornadas encerraram um processo de renovação e valorização da tradição dos pastoris, que começou no último mês de outubro, com a realização do Seminário sobre o Pastoril Religioso, também promovido pela Secretaria de Cultura e pela Fundação de Cultura Cidade do Recife, na Casa do Carnaval, no Pátio de São Pedro. Baile do Menino Deus encanta o Marco Zero Tradição que já ocupa o Marco Zero há 16 anos, o Baile do Menino Deus celebrará o Natal e a cultura popular nordestina, entre os próximos dias 23, 24 e 25, às 20h, num grandioso espetáculo aberto ao público, visto por mais de 70 mil pessoas a cada ano. Com direção do escritor Ronaldo Correia de Brito, o Baile conta a história do nascimento de Jesus, a partir da narração de personagens da cultura popular nordestina, tendo como cenário algumas das mais caras e enraizadas manifestações culturais da região, como o reisado, a lapinha, o pastoril, cavalo marinho, chegança, boi de reis e muitas outras. Entre as novidades preparadas para este ano, estão a estreia do Grupo Bongar e do cantor Carlos Filho no espetáculo, além de novos figurinos e cenografia. Realização da Relicário Produções, da produtora Carla Valença, com apoio da Prefeitura do Recife, a programação é gratuita e aberta ao público. Inauguração de iluminação cênica da Torre Malakoff Aproveitando o brilho do Natal, a Prefeitura do Recife inaugura, a partir das 18h desta sexta-feira (20), a iluminação cênica da Torre Malakoff, em frente à Praça do Arsenal, no Bairro do Recife. Ao som de uma orquestra de frevo, a nova iluminação da Torre Malakoff será feita a partir de projeções que valorizarão o equipamento, promovendo ainda mais o desenvolvimento turístico do Recife Antigo. O projeto de iluminação cênica da Prefeitura do Recife, executado por meio da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) já alcançou a ponte da Via Mangue, o Parque 13 de Maio e a Praça do Derby. Natal nos Parques O tradicional espetáculo Natal Para Sempre, que já integra o calendário do natalino recifense, ganhou um

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Seis dicas para progeter o Pet do barulho dos fogos no Reveillón

Infelizmente, soltar fogos de artifício ainda é uma forma de comemoração utilizada por muitos brasileiros. Se para muitos isso é sinônimo de alegria e diversão, para os animais de estimação representa agitação e ansiedade, já que o ouvido dos cães e gatos é mais sensível aos barulhos que, consequentemente, provocam medo e mudanças de comportamento. “Algumas técnicas como o adestramento ou o uso de medicamentos e coadjuvantes terapêuticos, como os florais, podem ajudar a aliviar esse estresse, mas é necessário uma consulta com um profissional especializado que ajudará a identificar o melhor tratamento para cada animal”, explica o veterinário e fundador da Animal Place, Jorge Morais que lista abaixo outras dicas para amenizar esse problema. Deixe que o animal de estimação fique no cômodo da casa que tenha menor ruído, e em segurança; Não deixe o cão ou gato preso em correntes ou caixas de transporte. Na hora dos fogos de artifício eles podem entrar em pânico e se machucar; Mantenha portas e janelas trancadas, evitando que o animal fuja e até mesmo se perca. Se morar em apartamento, verifique se as telas de proteção estão firmes; Tape os ouvidos do animal com um chumaço de algodão parafinado (hidrófobo). Não se esqueça de retirá-los assim que o barulho cessar, já que podem causar infecções caso fiquem por muito tempo; Existe uma técnica chamada de TTouch, que consiste em atar o cão com um pano para que a circulação sanguínea do corpo do animal seja estimulada, diminuindo assim, as tensões e a irritabilidade. Informe-se com seu veterinário; Nunca deixe o pet sozinho nesses momentos. A companhia do dono ajuda a passar mais segurança e amenizar esses momentos ruins.

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Desgaste no quadril está entre as principais queixas nos consultórios ortopédicos

Entre os problemas que afetam a qualidade de vida causados pela doença, o desgaste no quadril está entre os mais frequentes. O Dr. Marco Aurélio Neves, ortopedista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, comenta que esta é uma das principais queixas dos pacientes, devido à dor e impacto na realização de atividades diárias. O que é Artrose A artrose causa degeneração das cartilagens, sendo mais comum em pessoas com idade acima de 45 anos. “Embora também possa acontecer com os jovens, a doença tende a aparecer e aumentar com o avanço da idade e acomete as articulações em geral, sendo mais evidente no quadril por ser uma base de sustentação do corpo e dos movimentos das pernas”, revela o especialista. Ele explica que, quando há desgaste na cartilagem do quadril, os principais movimentos que fazemos com as pernas e com a coluna se restringem aos poucos. Os ossos do fêmur e da bacia começam a raspar. “Muitos pacientes contam que sentem esse atrito e, muitas vezes, um estalo a cada passo”, comenta. Sintomas O especialista recomenda procurar um ortopedista diante de sinais como estes: Dor no quadril, que piora ao andar ou ao passar muito tempo sentado; Mancar ao andar; Formigamento ou dormência nas pernas; Dor que percorre a perna na parte interna, do quadril até o joelho; Queimação na batata da perna; Mais dificuldade de movimentar a perna ao acordar; Sensação de ter osso raspando ao se movimentar; Dificuldade de calçar os sapatos ou levantar uma cadeira, por exemplo. Quanto mais a doença se agrava, mais restritos se tornam os movimentos, é aí que começam as dores e limitações. Dr. Neves conta que o paciente passa a ter dificuldade para andar, ficar de pé por muito tempo e realizar atividades simples do dia-a-dia, como calçar os sapatos ou dirigir. Nesses casos, o procedimento mais indicado é a Artroplastia Total do Quadril (ATQ), cirurgia de colocação de prótese. “Como não é uma cirurgia de urgência, nós avaliamos e indicamos para o paciente que tem desgaste avançado ou cuja dor esteja causando um impacto muito grande na sua vida”, explica o médico. Como funciona a ATQ A cirurgia consiste na substituição da articulação afetada por uma prótese. Realizada no Brasil desde a década de 60, atualmente a técnica sofreu atualizações importantes que impactam na recuperação dos pacientes. O ortopedista explica o que mudou: “ao invés de manipular os nervos e músculos, o médico apenas afasta o intervalo entre dois músculos na frente do quadril, para chegar no quadril e colocar a prótese”. Isso é possível porque a incisão é feita na parte da frente do quadril, e não ao lado ou atrás, como era realizando antes. Além disso, a técnica é feita com a ajuda de uma mesa cirúrgica especialmente desenvolvida para esse tipo de procedimento. Dessa forma, a operação tende a ser menos agressiva, com recuperação mais rápida e menos dolorosa, reduzindo também os riscos de complicações inerentes à cirurgia. “Pouco tempo após fazer a colocação da prótese, o paciente já consegue ficar de pé”, frisa. Além de reduzir o tempo de internação, que passa a ser de somente um dia, o número de medicamentos administrados também diminui. Dr. Neves ainda ressalta que o processo de reabilitação é menor, fazendo com que o paciente retorne às suas atividades normais rapidamente.

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Identificada nova assinatura genética para o prognóstico de alguns tipos de câncer de mama

Maria Fernanda Ziegler –  Pesquisadores identificaram uma assinatura genética com valor prognóstico capaz de prever a sobrevida de pacientes com certos tipos de câncer de mama. A descoberta leva também a uma melhor compreensão sobre os mecanismos moleculares de um processo de vascularização conhecido como angiogênese patológica, essencial para o desenvolvimento de diversas doenças. A pesquisa, publicada na revista PLOS Genetics, combinou estudo sobre genes envolvidos na retinopatia patológica – lesões oculares que também servem como modelo para o estudo de angiogênese – e dados da expressão gênica (transcritoma) de bancos de dados públicos sobre o câncer de mama. Realizado por pesquisadores do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP) em colaboração com o Instituto de Pesquisa do Câncer de Ontário (OICR, da sigla em inglês), no Canadá, o estudo contou com apoio da FAPESP . “Identificamos um conjunto de genes cuja expressão no câncer de mama se correlaciona com o grau de vascularização (angiogênese) patológica do tumor. Trata-se, portanto, de uma assinatura gênica para a angiogênese que é prognóstica e mais robusta que as assinaturas identificadas anteriormente, dada a correlação existente entre a angiogênese e os tumores de modo geral”, disse Ricardo Giordano , professor do IQ-USP e autor do estudo. No estudo, os pesquisadores brasileiros identificaram 153 genes alterados entre retinas normais e retinas patológicas em camundongos. A partir dessa lista foram identificados 149 genes humanos equivalentes. O resultado foi utilizado como base da pesquisa sobre a assinatura gênica, com a parceria do grupo canadense. Para isso o grupo utilizou um banco de dados com informações de pacientes com câncer de mama. Desse total, 11 genes-chave envolvidos na angiogênese patológica foram os que tiveram o melhor desempenho para uma assinatura de prognóstico. Câncer de mama e retinopatia têm em comum o processo de angiogênese. “O fato de essas duas doenças compartilharem esse processo e de a angiogênese ser fundamental para desenvolvimento de cânceres nos levou a tentar fazer a ponte entre retinopatia e câncer de mama”, disse João Carlos Setubal , coordenador do Programa Interunidades de Pós-Graduação em Bioinformática da USP, também autor do artigo. Segundo os pesquisadores, o motivo de o estudo ter sido feito especificamente com câncer de mama está na disponibilidade de dados dessa doença. “Precisávamos ter acesso a dados públicos em vasta quantidade, pois existe muita variação de pessoa para pessoa. E justamente para câncer de mama havia um conjunto de dados disponível para nosso estudo, com informações de 2 mil pacientes”, disse Setubal. De acordo com Setubal, para detectar a assinatura foi necessário realizar um sofisticado processamento computacional dos dados gerados em laboratório, uma área conhecida como bioinformática. O trabalho foi desenvolvido em parceria com os pesquisadores canadenses do OICR. O aluno de doutorado Rodrigo Guarischi de Sousa , também autor do estudo, criou o programa que testou os 149 genes humanos como possíveis componentes da assinatura para pacientes com câncer. Essa parte do estudo foi realizada por meio de bolsa estágio de pesquisa no exterior apoiado pela FAPESP, sob a coordenação de Paul C. Boutros, no OICR. Atualmente Boutros é pesquisador no Departamento de Genética Humana na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), e Guarischi de Sousa se formou e trabalha na empresa Dasa, em São Paulo. A partir dessa assinatura os pesquisadores pretendem encontrar aplicações, sobretudo em terapias contra o câncer de mama. “Nosso objetivo agora é dar continuação ao estudo da angiogênese no câncer. Estamos interessados em identificar genes nessa lista que possam ser alvo para o desenvolvimento de novas drogas ou reaproveitamento de drogas existentes”, disse Giordano. Da retinopatia ao câncer de mama A descoberta da assinatura de prognóstico para o câncer de mama é fruto de um longo estudo que teve início em 2010, por meio de uma bolsa de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), quando Giordano iniciou os estudos sobre transcriptoma (dados referentes a genes expressos) e proteoma (proteínas) da retina angiogênica. “Como resultado desse estudo, implantamos no laboratório um modelo em camundongos para o estudo de retinopatia. O modelo em camundongos é importante, pois é difícil estudar a formação de vasos sanguíneos fora de tecidos vivos. Portanto, só com este modelo é possível induzir e estudar em laboratório uma retinopatia, modulando o nível de oxigênio, e fazer estudos referentes à angiogênese”, disse Giordano. Com base em amostras dos camundongos, os pesquisadores puderam investigar as diferenças entre a formação de vasos em condições fisiológicas (que ocorrem normalmente) e em condições patológicas. “Verificamos quais genes eram expressos pelas células endoteliais (que cobrem os vasos sanguíneos) nas duas condições, sempre procurando por aqueles genes que são mais expressos numa condição em relação à outra ou vice-versa”, disse Giordano. Um elemento essencial no experimento foi a variação de oxigênio nas câmaras onde estavam os camundongos recém-nascidos. Nas câmaras com 75% de oxigênio os camundongos tiveram retinopatia, ao passo que no ar ambiente (20% de oxigênio) a retina se desenvolveu normalmente. A descoberta dos mecanismos que permitem às células detectarem a presença de oxigênio foi o tema do prêmio Nobel de Medicina de 2019, que agraciou os pesquisadores William G. Kaelin Jr., Peter J. Ratcliffe e Gregg L. Semenza. Assinatura de prognóstico referente a genes expressos É importante ressaltar que a assinatura gênica para a angiogênese poderá ter uma possível aplicação clínica muito diferente daquela do gene marcador BRCA1. O gene – assim como o BRCA2 – ficou conhecido mundialmente em 2013, quando a atriz norte-americana Angelina Jolie se submeteu a duas mastectomias após ter descoberto, a partir de um exame, mutações específicas neste gene, indicando que teria risco de 87% de desenvolver câncer de mama. “O BRCA1 é um gene do genoma. Uma mulher com mutações nesse gene tem maior risco de desenvolver a doença, porém ela não necessariamente vai desenvolver câncer de mama. Portanto a presença do gene com mutações serve para ajudar a prever o aparecimento da doença. A assinatura do nosso estudo se mostrou promissora para prever o desenvolvimento da doença depois que ela de fato apareceu”, disse Setubal. O

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‘Silva canta Marisa’ desembarca nesta sexta-feira (20) no Teatro Guararapes

Presentando os recifenses com uma apresentação do show “Silva canta Marisa”, o cantor Silva desembarca na capital pernambucana nesta sexta-feira (20), para se apresentar no palco do Teatro Guararapes. Baseado no álbum que foi indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira, o show viaja por 31 anos de carreira de Marisa Monte, uma das vozes mais icônicas do Brasil. Explorando timbres e sonoridades, Silva oferece novas cores a clássicos como "Ainda Lembro", "Beija Eu", "Não Vá Embora" e "Infinito Particular". Além de revisitar composições de nomes como Caetano Veloso e Novos Baianos, o repertório apresenta "Noturna", parceria de Silva e seu irmão Lucas Silva com Marisa. Com abertura do teatro às 21h, os ingressos variam de R$ 70 (plateia C, meia entrada) à R$ 280 (plateia A, central, inteira), e estão à venda na Ingresso Prime, Ticket Folia e no site da Bilheteria Digital.

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Verão – Especialista alerta sobre cuidados com os olhos com as crianças na estação

Muito sol, mar, piscina. A combinação é perfeita, muito mais quando se fala na estação mais quente do ano. Apesar da diversão, é importante ficar alerta aos sinais que os olhos dão nesta época. Alergias e irritações oculares são incômodos bastante comuns, que podem ser evitados caso alguns cuidados sejam redobrados. Na lista, o primeiro item que muitos lembram são os óculos escuros. Mais que um acessório, os óculos escuros são um artigo de proteção. “É importante avaliar a qualidade, a durabilidade, mas o fundamental é que as lentes tenham proteção ultravioleta (UV), prevenindo assim os danos causados pela radiação solar. Etiquetas costumam indicar as certificações oficiais, como a da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)”, indica a médica oftalmologista Aline Barros, do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE). Essa proteção é importante, pois a exposição excessiva ao sol pode colaborar para o aparecimento de doenças como tumores da superfície ocular, a catarata e a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI). Também nessa estação aumentam as alergias e irritações oculares. Uma das maiores incidências de conjuntivite, por exemplo, ocorre no verão. “A exposição intensa ao sol, a água da piscina e locais aglomerados são fatores que contribuem para a disseminação do vírus”, explica Aline. Para evitar o contágio, a indicação é higienizar sempre as mãos, lavar bem o rosto para retirar resíduos das piscinas e evitar compartilhar toalhas de banho. A inflamação dura geralmente entre uma e duas semanas e é preciso consultar um médico oftalmologista para o correto diagnóstico e a prescrição de colírios. "Às vezes, as crianças têm uma tendência maior a alergias e apresentam sintomas, principalmente se forem sensíveis ao cloro ou à agua salgada, por exemplo. O ideal é ensinar primeiro que não se deve abrir os olhos embaixo d’água e, se o adulto perceber que, mesmo que a criança não abra, ela fica com o olho vermelho, a indicação é lavar com água gelada”, esclarece a médica.. Confira outras dicas: - Não utilize lentes de contato durante o banho de mar ou piscina; - Para abrir os olhos embaixo d’água, use óculos de natação; - Chapéus e bonés ajudam a diminuir a incidência dos raios solares no olho; - Lembre-se de ingerir água.

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Calçado do verão: uso prolongado de rasteirinha pode causar fascite plantar

O verão está chegando e, com ele, o vestuário fica mais leve, despojado e confortável. Para as mulheres, a rasteirinha é o calçado eleito para dar o toque final à composição do look. Mas o que parece sinônimo de conforto, se usado em excesso, pode causar transtorno futuro, com o desenvolvimento da fascite plantar. O problema é um processo inflamatório ou degenerativo que afeta a fáscia plantar, membrana de tecido conjuntivo fibroso e pouco elástico, que recobre a musculatura da sola do pé, desde o osso calcâneo, e que garante o formato do calcanhar, até a base dos dedos dos pés. A fáscia plantar auxilia a manter a curvatura do pé firme, graças à sua capacidade de amortecer e distribuir o impacto. “Se for caminhar muito, o ideal é utilizar calçados que protejam o pé. Com a rasteirinha, você joga o peso todo em cima do calcanhar, sem nenhuma proteção”, explica o presidente da ABTPé (Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé). “Como não protegem a região, também aumentam o risco de dedos quebrados, torções, bolhas e arranhões”, acrescenta. O especialista esclarece que os melhores sapatos - quando se planeja fazer longas caminhadas durante o dia - são aqueles que dão apoio ao calcanhar, não comprimem os dedos e têm cadarços ou tiras que segurem o calçado no lugar. “Uma alternativa é usar sapatilha com sola um pouco mais grossa e também com um salto pequeno, de uns dois centímetros, para aliviar a pressão no calcanhar e na coluna”, pontua. Sintomas Dor intensa debaixo do pé, perto do calcanhar, é o principal sinal da fascite plantar. Geralmente, a dor é mais intensa pela manhã, mas alivia durante o dia com o caminhar. “Mas isso não impede que a dor apareça em qualquer ponto da fáscia, depois de longos períodos em pé, após subir escadas ou até mesmo depois de ter repousado um pouco”, fala o Dr. Marco Tulio. Inchaço e vermelhidão são outros sinais que podem aparecer. Tratamento A recuperação da fascite plantar costuma ser lenta. O tratamento pode ser realizado por meio de medicamentos antiinflamatórios e analgésicos, uso de palmilhas especificamente moldadas e fisioterapia diária, que pode ser realizada em casa, desde que haja orientação médica. A intervenção cirúrgica não é comumente indicada e ocorre apenas quando os tratamentos não trazem melhora aos pacientes. Existem algumas opções cirúrgicas que consistem em alongar a fáscia plantar ou a musculatura da panturrilha. O Dr. Marco Tulio ressalta a importância de procurar um especialista que possa dar a melhor orientação. “Dessa forma, será possível entender as causas reais da dor e o paciente receberá um diagnóstico correto, para iniciar um tratamento adequado”, conclui.

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