Arquivos Cultura e história - Página 23 de 359 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Cultura e história

livraria jaqueira

Livraria do Jardim Promove Eventos Literários e Reflexivos com Programação Gratuita

A Livraria do Jardim, localizada no bairro da Boa Vista, está preparando um sábado repleto de atividades literárias e reflexivas. Neste sábado (27), a partir das 10h, a livraria será palco de dois eventos: a celebração de um ano do encontro "Livro, Café e Psicologia" e a 1ª edição do Café Paliativo. Os eventos são gratuitos e as inscrições estão disponíveis no Sympla. O dia começa com "Livro, Café e Psicologia" às 10h, uma edição especial de aniversário em parceria com o Neo Psicologia Recife, que abordará o tema "A Importância da Autovalorização nas Relações: Amor Próprio versus Sacrifício". Este evento busca discutir como equilibrar o amor próprio e o sacrifício para promover relações saudáveis, proporcionando uma manhã de reflexões profundas e trocas significativas para ajudar os participantes a cultivar uma autoimagem positiva sem comprometer o bem-estar pessoal. À tarde, a partir das 15h, a 1ª edição do "Café Paliativo" oferecerá um espaço de diálogo sobre cuidados paliativos, uma abordagem de saúde que visa melhorar a qualidade de vida de pacientes e familiares com doenças graves. O evento contará com a presença das idealizadoras do projeto, Dra. Lilian Karine, especialista em cuidados paliativos, e Izabela Azevedo, influenciadora digital, além das convidadas Maria Paula, também influenciadora digital, e Nubia Alcoforado, psicóloga. Para mais informações e inscrições, o link do Sympla está disponível na bio do Instagram @livrariadojardim.

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Instituto Ricardo Brennand

Dicas para aproveitar o restinho das férias escolares (e ainda aprender com isso)

Para tirar crianças e adolescentes da frente de telas, neste período de recesso das aulas, professor de história monta roteiro que une lazer, cultura, história e gastronomia Todos os pais sabem o quanto é difícil tirar as crianças da frente de telas de celulares, TV e videogames. Em época de férias, entretanto, é fundamental tentar aproveitar ao máximo as formas de lazer em ambientes ao ar livre ou culturais, sobretudo se puderem acrescentar conhecimento ao passeio. E Recife é cheio de boas opções para a garotada nesse período de recesso. O bairro do Recife Antigo, o Instituto Ricardo Brennand e o Jardim Botânico da capital são três pedidas imperdíveis, por exemplo. Essas dicas são de Filipe Domingues, professor de história do Colégio GGE, que preparou um roteiro especial para os estudantes seguirem nesses últimos dias livres das obrigações escolares. Confira: Jardim Botânico - A primeira dica do professor envolve contato direto com natureza: o Jardim Botânico do Recife, no bairro do Curado. “O local é uma verdadeira aula sobre a flora brasileira, ao vivo e a cores. Infelizmente, ainda é pouco visitado.” O espaço é um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica na cidade. Entre os atrativos estão trilhas ecológicas, orquidário, jardim de flores tropicais e coleções de cactos e bromélias. Há sempre atividades de educação ambiental. Instituto Ricardo Brennand - Um dos melhores museus do mundo, segundo publicações especializadas. “Este é obrigatório. Quem não conhece, precisa conhecer. Fica a dica também de, se possível, almoçar com a família no Castelus Restaurante, que fica dentro do espaço”, diz. Inaugurado em 2002, nas terras do antigo engenho São João, no bairro da Várzea, o espaço cultural ocupa uma área de 77.603 metros quadrados, também com reserva de Mata Atlântica. Possui importante acervo próprio, com obras de artistas importantes na história da arte, como o francês Jean-Baptiste Debret e o holandês Frans Post. Galerias - “Uma boa opção também é fazer um turismo gastronômico na lanchonete As Galerias, que existe desde 1928, no Bairro do Recife”. Ali tem uma bebida gelada histórica, o maltado, com sorvete de baunilha e malte. Quem passa por ali também pode aproveitar e passear pela Torre Malakoff, na Praça do Arsenal, e a Rua do Bom Jesus, considerada uma das mais belas do mundo”, aconselha Domingues. Na Rua do Bom Jesus, aos domingos, sempre há uma feirinha. A Torre Malakoff abriga exposições. Museu de Arte Sacra de Pernambuco - O museu fica no sítio histórico de Olinda, no Grande Recife, cidade patrimônio da humanidade. “Pode-se também visitar os ateliês dos vários artistas que moram em Olinda e ter muito contato com arte”, conta o professor. O casarão que abriga o espaço data de 1537. O museu reúne objetos de culto como santos populares e de procissão, relicários, custódias e pinturas religiosas. Um dos destaques do acervo é a coleção de imagens do século 16. Museu da Abolição - “Poucos sabem que um dos principais articuladores da Lei Áurea foi o pernambucano João Alfredo Correia de Oliveira. Ali ficava a casa dele. Tem até uma cidade em homenagem ao personagem histórico, que fica no Agreste. João Alfredo ajudou na lei que acabou com a escravidão do Brasil. Conhecer essa história é fundamental”, conclui Filipe Domingues. O Conselheiro João Alfredo, foi deputado Provincial, deputado Geral, senador do Império, conselheiro de Estado, presidente das províncias do Pará e de São Paulo e também presidente do Conselho de Ministros no reinado do imperador Dom Pedro II. O pernambucano morreu em 1919, no Rio de Janeiro. O museu é um centro de referência da cultura afro-brasileira. Endereços dos locais citados Jardim Botânico do Recife: Rodovia BR 232, Km 7,5, no Curado. Telefone: (81) 3355-0321. Funciona de terça a domingo, das 9h às 15h30, com entrada gratuita. Instituto Ricardo Brennand - Alameda Antônio Brennand, s/n, na Várzea. Telefone: (81) 2121-0365. Funciona de terça-feira a domingo, de 13h às 17h. Os ingressos custam R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia). Confirmar valores na bilheteria. As Galerias - Rua da Guia, 207, Recife Antigo. Funciona das 7h às 22h. Cardápio variado. Museu de Arte Sacra de Pernambuco - Rua Bispo Coutinho, 726, Alto da Sé, em Olinda. Funciona de terça a sexta-feira, das 10h às 17h, e sábados e domingos, das 14h às 17h. Telefone (81) 3184-3154. Museu da Abolição - Rua Benfica, 1150, no bairro da Madalena. Telefone: (81) 3228-3248. Funciona das 9h às 17h, durante a semana, e das 13h às 17h, aos sábados.

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mostra diversidade

Mostra da Diversidade Sexual no Sertão do Pajeú abre inscrições para 2024

A Mostra da Diversidade Sexual no Sertão do Pajeú, sediada em Afogados da Ingazeira (PE), está convocando produtores e cineastas de todo o Brasil para inscreverem suas produções e compor a programação de 2024. As inscrições estarão abertas de 24 de julho a 10 de agosto através do link https://forms.gle/EEWRxXagQakbxd8G6. Além de temáticas LGBTQIAPN+, o evento também focará em empoderamento feminino, combate à intolerância religiosa e ao racismo. A terceira edição da mostra, patrocinada pelo Banco do Nordeste e incentivada pela Lei Rouanet e Minc, trará uma programação diversificada que inclui não apenas exibições de filmes, mas também ações de sustentabilidade e formações na área cultural. Entre as atividades planejadas estão o plantio de árvores pela cidade de Afogados da Ingazeira e a realização de oficinas e debates sobre cinema e audiovisual em escolas públicas. Lúcio Vinícius, diretor da Xerém Produções, enfatiza a importância do evento como plataforma para fortalecer a comunidade LGBTQIAPN+. A programação inclui apresentações artísticas, debates com realizadores e exibições no Cine São José, um dos poucos cinemas de rua em funcionamento no estado. A mostra, organizada pela Xerém Produções e pelo Grupo LGBTQIAPN+ Filhes do Pajeú, ocorrerá de 16 a 19 de setembro, com todas as atividades gratuitas. Mais informações podem ser encontradas no Instagram da mostra.

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livro papa

A escrita depois da morte

*Paulo Caldas    A partir do capítulo Primeiras Reflexões, no trecho: “brilhe a sua luz”, assinado pelo autor Carlos Pereira, o leitor deste “Tempos de fé” quem sabe afugenta o fantasma da incredulidade, sem o temor das críticas, quando o assunto aborda livros psicografados. A narrativa é coloquial, sem apego aos rigores estéticos, caminho livre às mensagens vindas de Karol Wojtyla, o Papa João Paulo II, o João de Deus. Régua e compasso são habilmente usados no traçar dos detalhes certificadores, que dão credibilidade em publicações desta natureza e se destacam no tom afirmativo das falas. Noutro recorte, o autor reproduz o pensar do papa: “sei que ainda demorará algum tempo para a nossa Igreja aceitar os escritos pós-morte, pelo menos oficialmente”, e nessa mensagem acrescenta: “não sei se o Papa Francisco, homem de pensamento claro, tomará a decisão na época oportuna de dizer o que sabe e estimular a transcendência do ser na busca de Deus”. Mais adiante, destaca outro aspecto: “o ato de escrever me faz transcender quando uso a mente de alguém para me expressar, condição que me torna mais vivo do que antes. Expressar-me pelo psiquismo alheio é um desafio constante: primeiro porque não sou eu plenamente, depois porque é difícil alinhar pensamentos e dividir com aquele que escreve e que dará, naturalmente, seu toque pessoal”. “Tempos de fé”, tem projeto de capa de Irajá Morais e a produção da Editora Despertar, pode ser encontrado nas livrarias Imperatriz, Espaço do livro (Camará Shopping), Banca Espírita (Rua Ubaldo Gomes de Matos-Santo Antônio). HTTPS//despertareditoralojaintegrada.com. BR. *Escritor

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banda jazz olinda

Nation Beat se apresenta nesta quinta-feira (25) em Olinda

Nesta quinta-feira (25), o grupo norte-americano Nation Beat se apresentará no Teatro Fernando Santa Cruz, localizado no Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda. O espetáculo, que faz parte da turnê de lançamento do álbum "Archaic Humans", contará com a participação especial do cantor e compositor Maciel Salú. Os ingressos estão à venda no Sympla, com preços variando entre R$20 (meia-entrada) e R$40 (inteira). Formada em 2008 no Brooklyn, Nova Iorque, pelo baterista Scott Kettener, a Nation Beat é conhecida por sua mistura única de música brasileira com influências de New Orleans e do Jazz. A banda está atualmente em turnê para promover seu quarto álbum, “Archaic Humans”, lançado em março deste ano pelo selo Ropeadope. Após passar por New Jersey, Nova York e Ottawa, o grupo agora traz sua energia e som vibrante para Pernambuco. O Nation Beat possui uma forte conexão com a cultura pernambucana, frequentemente incorporando ritmos como Maracatu de Baque Virado, Coco de Roda, Coco de Trupe e Forró em suas músicas. Em visitas anteriores ao Recife, o grupo colaborou com artistas locais como Silvério Pessoa, Fabiana Masilli e o mestre Walter de França, regente do maracatu Estrela Brilhante do Recife. Serviço - Show do grupo Nation Beat em Olinda Data: 25 de julho (quinta-feira)Hora: 19hLocal: Teatro Fernando Santa Cruz (Av. Dr. Joaquim Nabuco - Varadouro, Olinda)Ingressos: Meia-Entrada R$20,00 e Inteira R$40,00 | SymplaClassificação: Livre

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1824 revolucao

1824: os passos e a queda da Confederação do Equador

*Por Rafael Dantas Como se inicia um novo país? Os quadros heróicos e hinos de louvor aos revolucionários não dão conta do trabalho de organização de um estado. Opositores, pressões militares e econômicas, reconhecimento internacional… A Confederação do Equador, proclamada há 200 anos em Pernambuco, na sua breve trajetória encampou muitas dessas batalhas nos quase cinco meses que permaneceu de pé. O movimento, que teve entre seus principais expoentes o religioso e intelectual Frei Caneca e o governador Manoel de Carvalho Paes Andrade, expõe os desafios de quem decide construir um novo caminho contra o sistema vigente. A revolução, que pela segunda vez separava Pernambuco do restante do País, não era uma simples revolta contra um mau governo nacional. Havia um conjunto de ideias republicanas e de autonomia local que sedimentaram o caminho revolucionário. Não havia um consenso sobre propostas como a da abolição da escravatura, mas era uma pauta que também circulava na época. NARRATIVAS, DEBATE PÚBLICO E IDEAIS REVOLUCIONÁRIOS Se hoje os debates nas redes sociais – inclusive recheados de fake news – formam o que chamamos de opinião pública e induzem a direção das decisões políticas, na época um dos intelectuais que moveu as ideias foi Frei Caneca. Líder religioso, soube usar seus espaços eclesiásticos e também a imprensa para questionar os caminhos do Império e propor novas alternativas. Em seu emblemático jornal Tiphys Pernambucano, que circulou até agosto de 1824 (durante o governo revolucionário) e em outros escritos, Caneca deixou registrado o pensamento que se tornou o combustível dos dias da revolução. Um semestre antes da proclamação da Confederação do Equador, o frei descrevia que o País estava com uma "uma nau destroçada pela fúria oceânica” e que carecia da ajuda decidida e abnegada de todos os seus filhos. Para ter ideia da consciência do seu papel, Frei Caneca escreveu em uma de suas cartas, em 1823, que “é um dever do cidadão, que escreve, dirigir a opinião pública e levá-la como pela mão no verdadeiro fim da felicidade social”. Na primeira edição após a proclamação da Confederação, que circulou em 8 de julho daquele ano, Caneca celebra o passo dado pelos revolucionários, antecipa a resposta que viria do Império mas de, antemão, já compartilha com seus leitores a aceitação internacional da queda da unidade nacional. O redator contava que jornais da Argentina, do Uruguai e da Inglaterra já previam a queda do governo. Se a segurança pública é um dos temas que atormentam os brasileiros do Século 21, durante o Império, a decisão de Dom Pedro de retirar as tropas de Pernambuco inflamou os revolucionários. Diante de um iminente ataque da Corte Portuguesa, Dom Pedro I deslocou sua presença militar do Recife para defendê-lo no Rio de Janeiro. Isso não passou ileso pelas páginas no Thypis Pernambucano. Frei Caneca denunciou que o imperador teve forças para causar muitas hostilidades aos pernambucanos em tempos de paz, gastando muito dinheiro e só trazendo prejuízos à província e “agora que vê os perigos iminentes, trata unicamente de sua pessoa, desampara-nos, entrega-nos a nossos recursos, energia e valor!. (...) Os defensores são para o tempo dos perigos, e se não servem para esses, menos para os de paz e tranquilidade. Não queremos defensores de mostrar e sim de defender”. O jornalista Luiz do Nascimento escreveu no artigo O Jornalismo Pernambucano ao Tempo da Independência (no Diário de Pernambuco, em 1972) que o “Thypis foi o órgão oficial da Confederação do Equador e o valoroso Frei Caneca só largou a pena depois da 29ª edição, para juntar-se às tropas de Manoel de Carvalho Paes de Andrade, terminando [fechando o jornal], dada a derrota do movimento”. ESFORÇOS NA SEGURANÇA Enquanto Frei Caneca incendiava os pernambucanos contra o imperador, logo após a proclamação, o governador Paes de Andrade lança um manifesto para tornar a revolução conhecida da população e começa os esforços de defesa. As preocupações com a segurança eram justamente da vinda de embarcações portuguesas para o Recife e, na sequência, dos embates do Império contra a Confederação do Equador. “Em 1824 já era possível imprimir documentos que eram espalhados pelas ruas, colados nos muros e nos postes. Dessa maneira, as pessoas liam e discutiam esses papéis que tiveram uma circulação formidável”, afirma o historiador Flávio Cabral, professor da graduação e pós-graduação da Unicap. “Antigamente se fazia essa comunicação muito verbalmente também e por manuscritos. Mesmo as figuras escravizadas e as mulheres da época tomavam conhecimento dos temas debatidos por meio desses manifestos e pelos boatos”. Se a comunicação da revolução estava em ordem, a organização das forças militares era um desafio. Embora tenha arregimentado muitos apoiadores, a Confederação do Equador tinha opositores também entre as lideranças políticas locais. Logo, parte dos chefes militares locais aderiram à revolução, enquanto a outra parte ficou ao lado do Império. “Manoel de Carvalho tem apoio de parte das elites. Mas havia uma outra parte que foi alijada do poder, que é a de Francisco Paes Barreto, o Morgado do Cabo. Então há um choque dessas elites. O presidente da Confederação do Equador teve apoio do Batalhão dos Henrique, por exemplo, e de outras milícias locais que tenta- ram se organizar para conter a contrarrevolução”, afirmou Bruno Câmara, professor da Universidade de Pernambuco, em Garanhuns. A defesa contrária à revolução, no entanto, vinha de uma estrutura do Império que se fortaleceu nos anos anteriores de 1824. “As tropas imperiais, vale lembrar, passaram por uma reformulação após a Independência de 1822, e se tornaram extremamente fortes. Essas tropas descem em Alagoas e vão marchando, junto a tropas do Morgado do Cabo, até o Recife. Elas têm várias escaramuças. Foi essa força que debelou várias revoltas contra o Império, após o período regencial”. A ameaça do avanço imperial fez Frei Caneca clamar, no Thypis Pernambucano de 5 de agosto de 1824, pela participação popular para pegar em armas. “Quando a pátria está em perigo, todo cidadão é soldado. (...) todos deveriam se adestrar nas armas para rebater o inimigo agressor”. CONSTITUIÇÃO PROVISÓRIA E OS DEBATES CONSTITUCIONAIS

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Tatiana Eva Marie Avalon Jazz Band

Teatro Santa Isabel recebe show de Tatiana Eva-Marie & Avalon Jazz Band

Com um repertório inspirado no Gypsy Jazz, Tatiana Eva-Marie & Avalon Jazz Band levam o público a uma viagem nostálgica interpretando clássicos da música francesa, acompanhados por violino, contrabaixo, violão e cavaquinho. Em turnê pelo Brasil, o grupo chega ao Recife nesta terça-feira (23) para uma apresentação única no Teatro Santa Isabel, a partir das 20h. Liderado pela cantora e atriz Tatiana Eva-Marie, o grupo tem suas raízes na influência da música francesa que a artista, nascida na Suíça, absorveu desde cedo graças aos seus pais. Residente no Brooklyn, Nova York, Tatiana formou a Avalon Jazz Band em 2012, ao lado de músicos talentosos. Há quase 15 anos, Tatiana e a Avalon exploram uma ampla gama de estilos musicais, do pop dos anos 1930 ao jazz moderno, inspirados pela herança francesa e cigana de Tatiana, bem como pelo Great American Songbook. Além das apresentações com a Avalon Jazz Band, Tatiana Eva-Marie também desenvolve um trabalho autoral solo. Em abril deste ano, estreou na Suíça sua primeira ópera como libretista e lançou seu novo álbum “Djangology” em junho pela GroundUp Music. O grupo está em sua primeira turnê pela América Latina, já tendo se apresentado na Argentina e em várias cidades brasileiras. Tatiana expressa entusiasmo pela receptividade do público brasileiro ao seu trabalho. Serviço: Show de Tatiana Eva-Marie & Avalon Jazz BandQuando: 23 de julhoOnde: Teatro Santa Isabel – Recife (PE)Horário: 20hIngressos: Sympla

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RIOBALDO © Renato Mangolin

Espetáculo Grande Sertão: Veredas será apresentado no Recife

"Uma jornada teatral épica nas veredas do sertão: Gilson de Barros revive a obra-prima de Guimarães Rosa na Livraria do Jardim." O aclamado projeto "Trilogia Grande Sertão: Veredas", de João Guimarães Rosa, será apresentado na Livraria do Jardim nos dias 24, 27 e 28 de julho. Indicada ao Prêmio Shell Rio 2023 nas categorias de Melhor Dramaturgia e Melhor Ator, a trilogia oferece uma experiência teatral única, trazendo ao palco a riqueza literária e a profundidade psicológica que tornaram a obra de Guimarães Rosa uma das mais importantes da literatura brasileira. A "Trilogia Grande Sertão: Veredas" começou em 2020 com a estreia de “Riobaldo”, mas sua carreira foi interrompida pela pandemia, que levou a uma inovadora conexão com o público através de apresentações virtuais. Desde então, a trilogia tem realizado temporadas em diversas cidades do Brasil, recebendo elogios tanto do público quanto da crítica especializada. Em abril de 2023, a segunda parte, "O Diabo na Rua, no Meio do Redemunho", estreou no Rio de Janeiro, sendo aclamada por sua recepção positiva. Em 2024, o projeto ampliou suas fronteiras com apresentações de ambas as peças em Portugal – Lisboa e Porto – e na Colômbia – Bogotá. A terceira peça da trilogia, "O Julgamento de Zé Bebelo", está prevista para estrear em 2025. As três ações na Livraria do Jardim são: Serviço:

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Exposição "Sertão Sertões" de Stela Maris é dica cultural no Museu Cais do Sertão

A fotógrafa Stela Maris Alves de Oliveira inaugurou nesta semana a exposição "Sertão Sertões" no Espaço Todo Gonzaga, no Museu Cais do Sertão. A mostra apresenta uma ampla seleção de fotografias realizadas ao longo de décadas, capturando a diversidade cultural e a multiplicidade dos modos de vida nos Sertões de Pernambuco. Nascida em Serra Talhada, Stela Maris iniciou sua carreira fotográfica no início dos anos 1980 e, desde então, tem se dedicado a retratar as nuances etnológicas e antropológicas do Sertão. Sua fotografia revela a paisagem natural e os ambientes construídos pela presença humana, sempre explorando o Sertão de dentro para fora e de fora para dentro. Radicada no Recife, Stela nunca negligenciou suas raízes sertanejas, refletidas em sua assinatura artística. A mostra conta com a colaboração da artista visual Dominique Berthé e da escritora Maria Alice Amorim, que atuaram junto a Stela Maris na concepção, realização e montagem da exposição. A designer gráfica Natália Amorim também participou do projeto, e Maria Alice Amorim foi responsável pelos textos de apresentação e demais textos da exposição. Stela, que é uma apreciadora de mestres como Walter Firmo, Henri Cartier-Bresson, Pierre Verger e Sebastião Salgado, traz uma mescla de seu caminho autodidata com ensinamentos desses grandes nomes da fotografia. Serviço:

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Milu Megale

Milu Megale é a nova secretária de cultura do Recife

Milu Megale assume a Secretaria de Cultura do Recife, sucedendo Ricardo Mello, que esteve à frente da pasta desde janeiro de 2021. Com vasta experiência na gestão pública, incluindo uma passagem pela Secretaria de Turismo de Pernambuco, Milu é formada em Publicidade e Propaganda pela UFPE e possui mais de 20 anos em cargos de liderança em agências de Pernambuco, São Paulo e Lisboa. À frente da Secult, Milu terá a missão de expandir e fortalecer a política cultural do Recife, gerenciando iniciativas importantes como o MOVE Cultura, Registros dos Patrimônios Vivos, a conquista do título de Cidade Criativa na Música pela Unesco, a retomada do Sistema de Incentivo à Cultura (SIC) e a coordenação dos ciclos festivos populares. A nomeação será oficializada no Diário Oficial do Município (DOM). Com expertise em Marketing Institucional e gestão de contratos de publicidade, Milu atendeu a grandes empresas e governos nacionais e internacionais. Ela também atuou como Secretária de Turismo e Lazer de Pernambuco, contribuindo significativamente para o desenvolvimento do turismo regional. Mais recentemente, trabalhava como Relações Institucionais na Azul Viagens, fortalecendo conexões com stakeholders do setor.

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