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Cultura e história

“Uma República Adiada”, de Paulo Roberto Cannizzaro, analisa a história política e os desvios dos ideais republicanos

“Uma República Adiada”, de Paulo Roberto Cannizzaro, editora Chiado, será lançado nesta quinta, 26, às 18h00, na Livraria Cultura, no Bairro do Recife. O autor, consultor de empresas nas áreas administrativa e tributária, inaugura uma nova estante deixando as obras de consultoria empresarial para se debruçar sobre a história da nossa República, desde o final do Império até a proclamação. E conclui que ainda falta muito a ser feito ou refeito para atingirmos os ideais republicamos e avançarmos na consolidação de uma nação consciente da importância de exercer sua cidadania para estabelecer a democracia. No livro, Cannizzaro narra os últimos tempos da monarquia e do Imperador Pedro II até a proclamação da República e continua lembrando momentos e personagens marcantes da história republicana brasileira. Dos primeiros presidentes a Getúlio Vargas, com destaque para Juscelino Kubitschek e a construção de Brasília. Segue com o golpe militar e a dureza da ditadura enfrentada por estudantes e figuras como o arcebispo Dom Hélder Câmara até a retomada das eleições diretas – um anseio do povo brasileiro que caminhou para a promulgação da Constituição de 1988, instalando um novo ciclo da República do Brasil. Na sequência vieram as transformações sociais e econômicas que embalaram sonhos e quebraram paradigmas com a eleição do ex-operário Luiz Inácio Lula da Silva como presidente da República, e da sua sucessora, Dilma Rousseff, a primeira mulher a chegar à Presidência do Brasil. Mandatos marcados por denúncias de corrupção que desembarcaram nos tribunais superiores, evidenciando ações do Judiciário e conflitos entre os três poderes que, segundo o autor, levaram o país a uma profunda crise de Estado. “Vivemos hoje um Estado problema”, afirma Cannizzaro. Mas “Uma República Adiada” não se detém ao cenário político e relembra ações e efeitos da Economia que ampliaram mercados nos últimos anos, criando novos consumidores entre classes que antes não tinham acesso ao consumo. Mudanças que ainda poderão trazer mais benefícios com alterações no sistema tributário nacional. “Falar em avanços sociais e econômicos, inevitavelmente, é repensar o pacto federativo brasileiro. As questões tributárias amarram o desenvolvimento e atrasam a evolução do país. Sem estes entraves, o Brasil já teria atingido níveis muito mais elevados de progresso e competitividade”, analisa o autor. Sinopse – por Paulo Roberto Cannizzaro “É um desafio sintetizar, em um singelo livro, principalmente não sendo especificamente um especialista historiador, todo o pensamento e a experiência republicana, tentando perfilar como a própria história política brasileira ocorreu ao longo dos anos, sempre tão conturbada de crises, avanços e muitos retrocessos. O propósito deste trabalho foi contar um pouco como a nação se despediu do período da Monarquia, do grande imperador Pedro II, repentinamente condenado ao exílio, e como acolheu os novos ventos da República. Creio que seja possível recolher, nas linhas deste texto, alguns artefatos que são necessários para compreender essa nossa própria historicidade original e que nos trouxe a esta contemporaneidade. Cumpre o papel de converter-se em um conjunto de reflexões, que pode facilitar o caminho na busca dos anseios de todo cidadão, o de viver em uma nova e autêntica sociedade republicana mais estável, segura, justa, igualitária e pluralista, em que se oportunizem, verdadeiramente, os fundamentos democráticos mais sensíveis. A República brasileira teve uma trajetória difícil para chegar aqui. Não foi um caminho reto, monolítico, exato e sem dores. A rigor, nenhuma história é um caminho sem curvas e declínios, já se disse isto, mas é certo que temos, agora, uma nação extremamente representativa no meio do tabuleiro das maiores democracias no cenário mundial, mesmo que submetida a enormes desafios. A Cidadania pede que não se retarde mais a República prometida”. Sobre o autor - Paulo Roberto Cannizzaro é natural de Minas Gerais, barachel em ciências contábeis, advogado, administrador e foi executivo de empresas até 1988. Graduou-se na Escola Publica de Alcalá de Henares - UAH, no Instituto de Cultura Hispânica, Madrid, e no IESE - Estudos Superiores de Empresas, Barcelona, Espanha. É presidente da empresa Cannizzaro Associados, articulista de alguns jornais e revistas sobre temas empresariais e é autor dos livros: "Letra a Letra", "Mudanças Revolucionárias nas Empresas", "Empresas e Famílias" e "Protocolos de Entendimento Familiar". Além disso, é palestrante em seminários sobre processos de Reorganização Societária e Sucessão Familiar. Serviço: Lançamento do livro "Uma República Adiada" Local: Livraria Cultura – Shopping Paço Alfândega, Rua Madre de Deus, s/n – Bairro do Recife Hora: 18h00 Preço do livro: R$ 39,00

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Ipojuca recebe 1º Festival de Livros do Litoral Sul

Começou ontem (25),  no Clube Municipal do Ipojuca, no centro, a 1ª edição do Festival de Livros do Litoral Sul. O evento, marcado entre os dias 25 e 29, tem programação diversificada com debates, palestras e lançamento de livros. As atrações são gratuitas. O festival - promovido pela Associação do Nordeste das Distribuidoras e Editoras de Livros (Andelivros), com o apoio da Prefeitura Municipal - tem a missão de popularizar o livro, incentivar a leitura e aproximar escritores de leitores. O evento vai homenagear três grandes nomes da cultura ipojucana: os escritores Roberto de Queiroz e Everalda de Assis, e a professora Amara Consuelo Cordeiro e Lemos. Já confirmaram presença no festival os escritores Raimundo Carrero e Celso Antunes - além dos jornalistas Francisco José, Laura Muller, Carol Barcellos, e dos cantores Nando Cordel, Maciel Melo, Frei Damião Silva e Banda do Tio Bruninho. Com o tema “minha terra, minha gente”, o Festival do Livro do Litoral Sul dará destaque às produções culturais e literárias da região. Durante o evento, os visitantes poderão comprar livros, adquirir lançamentos, participar de sessões de autógrafos, debates, mesas-redondas, encontro com autores, oficinas, leituras, narrações de histórias e programação artística. Estandes serão divididos entre editoras, instituições e expositores de artesanato. Toda a programação ficará concentrada no Clube Municipal do Ipojuca, das 9h às 21h.

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Jarbas Homem de Melo canta na chuva hoje (25), na programação do 22º Festival de Dança

Bailarino paulista apresenta coreografia famosa no Teatro Luiz Mendonça, ao lado de vários artistas locais. Mais cedo, às 19h, o festival apresenta o espetáculo Bumba Meu Boi, do Grupo Matulão, no Teatro Barreto Júnior Na noite desta quarta-feira (25), a programação artística do 22º Festival de Dança do Recife, promovido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, recebe o bailarino Jarbas Homem de Melo. O bailarino apresentará, a partir das 20h, no Teatro Luiz Mendonça, uma coreografia do musical Cantando na Chuva, em cartaz em São Paulo, que foi buscar inspiração na Broadway e mobiliza mais de 200 pessoas, entre bailarinos e equipe técnica. Os ingressos custam R$ 10 e R$ 5 e estarão à venda na bilheteria do teatro. Além dele, o Luiz Mendonça receberá também os pernambucanos Roberto Cristiano, Cia do Frevo, Cia Carol Lemos de Sapateado, Claudio Sobral e Cia PE-Nambuco de Dança, além do mineiro Igor Kisrcka, que apresentarão uma diversificada mostra de coreografias. Mais cedo, às 19h, o festival apresenta o espetáculo Bumba Meu Boi, do Grupo Matulão, no Teatro Barreto Júnior. QUARTA NOITE – A quarta das nove noites de programação artística oferecidas pelo 22º Festival de Dança do Recife foi a mais intensa de todas, com três espetáculos em cartaz em diferentes teatros da cidade. A maratona cultural começou às 19h, com o espetáculo Caio, da Cia Qualquer Um de 2, de Petrolina, no Teatro Hermilo Borba Filho. Às 20h, o Teatro Apolo recebeu o espetáculo Garrafa Enforcada, da mineira Cia Mário Nascimento. E, a partir das 21h, a noite encerrou com o bem acabadíssimo espetáculo Sr Will, da Cia Giro 8, de Goiás, que veio à cidade com o apoio da Fundação de Cultura daquele estado. “Fiquei sabendo da programação e fiz questão de prestigiar o festival. Confesso que não vou muito a espetáculos de dança, mas o preço do ingresso foi um convite irrecusável para essa nova experiência”, disse a auxiliar administrativa Ana Maria Alves, 34 anos, ao lado de uma amiga. “Quando tem programação cultural boa na cidade, a gente participa. Faço questão. Sou ator e sei como é importante manter os palcos da cidade ocupados. O Festival pratica preços muito bons, é uma ótima oportunidade de prestigiar a linguagem da dança, que vejo tão pouco”, disse Thadeu Sobreira, ao lado da esposa. Confira a programação artística e educativa dos próximos dias 22º Festival de Dança do Recife: OFICINAS - De 23 a 25 de outubro Oficina Dança do Ventre Local: Escola de Frevo do Recife Horário: das 14h às16h Classificação: a partir de 14 anos Professor: Igor Kishka Vagas: até 40 alunos Oficina Teatro Musical Local: Teatro Luiz Mendonça Horário: das 13h às 17h Classificação: a partir de 16 anos Professor: Jarbas Homem de Melo Vagas: até 40 alunos - De 23 a 27 de outubro Oficina de Dança Contemporânea Local: Paço do Frevo Horário: das 11h às 13h Classificação: a partir de 18 anos Professor: Mario Nascimento Vagas: até 30 alunos Oficina de Frevo Local: Paço do Frevo Horário: 14h às 16h Classificação: a partir de 10 anos Professor: José Valdomiro Vagas: até 30 alunos Oficina de Dança Afro Local: Paço do Frevo Horário: das 16h às 18h Classificação: a partir de 12 anos Professor: Tiago Ferreira Vagas: até 40 alunos - De 24 a 26 de outubro Oficina de Dança de Salão Local: Teatro Hermilo Borba Filho Horário: das 15h às 17h Classificação: a partir de 18 anos Professor: Jaime Arôxa Vagas: até 50 alunos ESPETÁCULOS - Dia 25 Bumba Meu Boi - Do Grupo Matulão (PE), às 19h, no Teatro Barreto Júnior Mostra de Coreografias - Com Jarbas Homem de Melo (SP), Roberto Cristiano (PE), Cia do Frevo (PE), Cia Carol Lemos de Sapateado (PE), Igor Kisrcka (BH), Claudio Sobral (PE) e Cia PE-Nambuco deDança (PE), às 20h, no Teatro Luiz Mendonça - Dia 26 ZOE - Do Grupo Cultural ZOE (PE), às 21h, no Teatro Apolo. Indicação etária: 18 anos Mostra de Coreografias - Com Jaime Arôxa (RJ), Lili Vidal e Kelson (PE), Cristian Douglas (PE), Cia Amazing (PE), Jeferson Andrade e Munique Munir (PE) e Valdeck Farias (PE), às 20h, no Teatro Barreto Júnior - Dia 27 Na Mancha ninguém Pega – Do Encena Arte e Cidadania (PE), às 10h, no Compaz Escritor Ariano Suassuna Quadrilha Junina Mirim – Do Grupo Cultural Menezes (PE) Graxa – Do Projeto Graxa, às 19h, no Teatro Barreto Júnior Mostra de Coreografias Clássicos da Noite - Com São Paulo Cia de Dança (SP), Ballet Simone Monteiro (PE), Cia Carol Lemos D’ançarte (PE), Ária Social (PE), Cia Endança (PE) e Ballet Claudia São Bento (PE), às 20h, no Teatro Luiz Mendonça - Dia 28 Re/In-flexão - De Valeria Vicente (PE), às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho A Batalha de Hip Hop – Do grupo Ginga Bboys e Bgirls, da Associação Metropolitana de Hip Hop, das 14h às 21h, no Compaz Eduardo Campos - Dia 29 Memória de Brinquedo – Curitiba Cia de Dança (PR), às 20h, no Teatro Luiz Mendonça

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Exposição As Meninas do Quarto 28 fica em cartaz até domingo (29) na Galeria Janete Costa

Encerrando uma grande temporada, termina neste domingo (29) a exposição internacional As Meninas do Quarto 28. Em cartaz desde 11 de agosto na Galeria Janete Costa, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, a mostra é gratuita e aberta ao público. A partir de 50 desenhos originais, a exposição retrata o dia a dia de 50 meninas que viveram por dois anos no campo de concentração de Theresienstadt, na República Tcheca, durante a Segunda Guerra Mundial. Os visitantes podem conferir ainda uma réplica de 18 metros quadrados do quarto em que as crianças judias ficaram aprisionadas, além de painéis com detalhes históricos da época. Vista por mais de 40 mil pessoas em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília, a mostra foi prestigiada por mais de 8 mil pessoas no Recife, que faz na capital pernambucana sua estreia no Nordeste, depois de passar por diversos países da Europa e Israel. A exposição é uma adaptação do livro da jornalista alemã Hannelore Brenner. A situação miserável, desde o racionamento de comida ao onipresente medo de ir para o “Leste” (Auschwitz-Birkenau), não foi capaz de abalar os prisioneiros que encontraram na arte uma maneira de sonhar com um futuro melhor. Couberam aos professores, compositores e artistas, todos judeus presos em Theresienstadt, manterem a esperança viva na imaginação daquelas crianças. Dos mais de 15 mil jovens, entre 12 e 14 anos, que viveram no campo de concentração de 1942 a 1944, apenas 93 sobreviveram: 15 deles ficavam no Quarto 28. O horário de funcionamento da Galeria Janete Costa é de terça a sexta-feira, das 12h às 20h; das 14h às 20h, no sábado; e das 15h às 19h, no domingo. SERVIÇO Exposição As Meninas do Quarto 28 Visitação: Até domingo (29) Local: Galeria Janete Costa (Parque Dona Lindu) - Av. Boa Viagem, s/n, Boa Viagem Horário de funcionamento: Terça a sexta-feira, das 12h às 20h; no sábado, das 14h às 20h; e, no domingo, das 15h às 19h Entrada gratuita Informações: 3355-9825

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Concerto comemora 59 anos da Banda Sinfônica do Recife

Nesta quarta-feira (25), a partir das 20h, no Teatro de Santa Isabel, a Banda Sinfônica do Recife celebra 59 anos de atividades, no 8º concerto da temporada de 2017. A apresentação, oferecida pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, será gratuita e aberta ao público. Os interessados devem chegar ao teatro com uma hora de antecedência para retirar o ingresso. A música Festive Overture opus 96, do compositor russo, e um dos mais célebres do século XX, Dmitri Shostakovich, abrirá a noite de festa. Em seguida, será executado um medley de bossa nova, com as músicas Manhã de Carnaval, de Luiz Bonfá; Samba de Verão, de Marcos Valle; Batida Diferente, de Durval Ferreira e Maurício Einhorn; Influência do Jazz, de Carlos Lyra; Canto de Ossanha, de Baden Powell e Vinícius de Moraes; e Chega de Saudade, do saudoso Tom Jobim. O terceiro momento do concerto será uma homenagem in memorian ao maestro José Menezes, um dos três mais gravados compositores de frevo do mundo, ao lado de Capiba e Nelson Ferreira. A banda tocará o último frevo de rua composto por ele: Bico Doce, grande vencedor do concurso Recifrevo de 1995. Honrando uma das mais aclamadas tradições da aniversariante Banda Sinfônica, o quarto momento do concerto será dedicado a grandes sucessos do cinema. A trilha escolhida para a apoteose pop do concerto será a música, do filme A Missão, Gabriel´s Oboe, do compositor, arranjador e maestro italiano Ennio Morricone. Em seguida, para fechar a noite em grande estilo, será executado um potente medley inspirado na era das big bands, seguido da delicadeza da composição Berceuse e Finale, a Suité do Balé O Pássaro de Fogo, do compositor, pianista e maestro russo, considerado um dos compositores mais importantes e influentes do século XX, Igor Stravinsky. Banda Sinfônica do Recife - Fundada no dia 7 de outubro de 1958, a Banda Sinfônica do Recife começou com um efetivo de 34 músicos e se apresentou pela primeira vez no dia 24 de dezembro daquele mesmo ano, no Sítio Trindade. Nestas quase seis décadas de atividades, já teve grandes músicos como regentes, como Geraldo Menucci, o primeiro, Lourival Oliveira, Antônio Albuquerque, Luiz Caetano, José Genuíno, Júlio Rocha, Ademir Araújo, Edson Rodrigues, Ricardo Normando e Maestro Duda. Patrimônio de todo o povo pernambucano, a Banda Sinfônica do Recife está, desde 2002, sob a regência do maestro Nenéu Liberalquino. Serviço Concerto de Aniversário da Banda Sinfônica do Recife Data: Amanhã, 25 de outubro Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel, Praça da República, s/n, Bairro de Santo Antônio Entrada franca Informações: 3355-3322

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Inscrições abertas para o Festival Internacional Brasil Stop Motion 2018

O Festival Internacional Brasil Stop Motion 2018 está com inscrições abertas até o dia 10 de dezembro deste ano, para que filmes de animação produzidos a partir de janeiro de 2015, por profissionais ou estudantes, possam participar de sua mostra competitiva. O festival será realizado de 27 de março a 03 de abril, no Recife e em Caruaru, agregando na programação gratuita, uma série de oficinas e palestras. De acordo com o regulamento, podem participar do processo de seleção os filmes voltados tanto ao público adulto, como infantil, onde o movimento obtido com objetos tridimensionais ou figuras vivas, captados quadro a quadro, cria uma sequência de animação. As inscrições podem ser realizadas exclusivamente através do site www.brasilstopmotion.com.br. As premiações estão divididas nos segmentos de melhor stop motion (de até 10 minutos), melhor stop motion (com mais de 10 minutos), melhor stop motion estudantil, melhor stop motion brasileiro, melhor stop motion infantil (júri adulto e infantil), melhor direção de arte e melhor stop motion para o público. Na última edição, o Brasil Stop Motion recebeu mais de 200 filmes vindos de 47 países. O festival possui incentivo do Governo de Pernambuco, através do Funcultura.

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Festival Animacine acontecerá em dezembro no Agreste

A 3ª edição do Animacine acontecerá entre 6 e 12 de dezembro com programação dedicada aos 100 anos da animação no Brasil. O Festival de Animação do Agreste nasceu em 2013 com o propósito de interiorizar ações e o acesso às produções nacionais e internacionais. Será realizado na região com mostras e mesas de formação. Toda a programação é gratuita e será divulgada no dia 21 de novembro. O Animacine se divide entre as cidades de Gravatá, Bezerros e Caruaru, com programação de mesas, mostra competitiva e uma média de 50 filmes, selecionados entre mais de 1827 inscrições vindas do Brasil e de 96 países. Segundo o coordenador geral do festival, Tiago Delácio, para esta terceira edição o Animacine se debruça sobre a produção latino-americana. Uma das novidades da 3ª edição do Animacine é a exibição, após quatro décadas, do curta-metragem “Vendo/Ouvindo” (1972) em versão digital restaurada em DCP 2K. Trata-se da mais antiga animação existente da filmografia pernambucana. É também o primeiro trabalho artístico de Lula Gonzaga (em parceria com Fernando Spencer e Firmo Neto) e um dos primeiros filmes do ciclo do Super-8 em Pernambuco. O processo de digitalização de “Vendo/Ouvindo” foi coordenado por André Dib (pesquisador e crítico) e Tiago Delácio (realizador e filho de Lula Gonzaga) e incluiu eliminação de riscos, restauração de som e correção de cor no sistema Da Vinci. A animação será exibida em DCP 2K no Animacine, após passar em junho deste ano pela primeira vez na 12ª Mostra de Cinema de Ouro Preto (Minas Gerais), um dos maiores encontros preservacionistas do país. De acordo com o produtor do festival, Lula Gonzaga, "Vendo/Ouvindo” é uma crítica simbólica à censura imposta pelo regime militar. “O cara podia ver e ouvir, mas não podia falar. Tem gente que entendeu, tem gente que não entendeu. Disseram que era um filme 'udigrudi', mas funcionou bem”, diz Lula. “É uma animação simples e direta, com todas as características de um filme underground”, escreveu o pesquisador e animador Marcos Buccini, no artigo A Saga de Lula Gonzaga: pioneiro da animação pernambucana. “Sua natureza experimental começa pelo processo de criação: material reaproveitado, poucos recursos e pouco tempo de feitura; passa pela animação e grafismos minimalistas; e chega ao resultado que preza muito mais pela ideia de contestação do que pelo primor técnico”. CARTAZ. Otto Guerra, um dos principais cineastas da animação no país, e a ilustradora e animadora Erica Maradona são os criadores do cartaz do 3º Animacine. Tamanho prestígio está atrelado à programação que o festival prepara para o ano em que se comemora o centenário da animação no país e ganha notoriedade por ser um dos poucos do gênero a focar atenção para o interior, priorizando a formação de plateia e a construção de novas referências cinematográficas. A dupla de ilustradores/ animadores que assina o cartaz estará presente no Animacine. “A princípio, o convite pra fazer o cartaz foi feito a Otto. Mas como é impossível, pra quem me conhece, ouvir falar em Agreste e não lembrar de mim, ele me chamou pra fazermos juntos. Misturamos símbolos que lembram a região onde o festival acontece com o momento político mundial que estamos vivendo, em que temos o tempo todo que resistir e tourear os retrocessos pra continuar fazendo filmes”, fala Erica Madona sobre o processo de criação da identidade visual do Animacine 2017.

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Exposição fotográfica entra em cartaz no Museu Murillo La Greca

Retratando um sentimento e uma geografia que parecem conspirar, cúmplices, contra destinos, a exposição Solidão estreia nesta quarta quarta-feira (25), às 19h, no Museu Murillo La Greca. O ensaio é fruto de um trabalho de três anos de imersão do fotógrafo Tiago Calazans, na cidade de Solidão, no Sertão pernambucano. “Solidão é um ensaio sobre um lugar não físico, um lugar que nos habita por dentro ou que nos esvazia. Uma terra, uma raiz, uma fé, uma ausência de caminho, de saída”, delimita o fotógrafo. A exposição, com curadoria da também fotógrafa Pri Buhr e produção de Thaís Vidal, ficará em cartaz até o dia 22 de dezembro de segunda a sexta, das 9 às 12h, das 14h às 17h. O projeto foi contemplado, em 2014, pelo edital de Artes Visuais da Fundação de Cultura da Prefeitura do Recife e as viagens do fotógrafo à cidade começaram neste mesmo ano, contando também com o apoio da Prefeitura de Solidão. Tiago Calazans é fotógrafo desde 2009 e sempre atuou na fotografia autoral. Teve seu primeiro trabalho, Chronus, exibido em Belém, já expôs os ensaios Faces da Fé, em 2012, Discromatopsia e Banzo, em 2014, e participou com Solidão da exposição coletiva Everyday Brasil, organizada pela Everyday Golshahr, em maio de 2017, no Irã. E também na III Mostra de Projeções da Fotoativa, em agosto de 2016, em Belém. Sobre a cidade personagem de seu novo ensaio, que fica a 400 km do Recife, tem cerca de seis mil habitantes e foi fundada no século XIX, Tiago diz ser uma geografia irrigada somente pela fé. Em Solidão, conta, havia uma fonte de água benta, que secou, em meados dos anos 1960. Mas ainda hoje o lugar atrai romeiros em peregrinação pelos caminhos que a água fez um dia. Atualmente, é a religião que movimenta essa pequena cidade, de onde moradores e visitantes afluem, entrando e saindo, pela mesma estrada. Serviço Exposição Solidão, do fotógrafo Tiago Calazans Abertura: 25 de outubro, às 19h Visitação: De 26 de outubro a 22 de dezembro, das 9h às 12h e das 14h às 17h, de segunda a sexta Local: Museu Murillo La Greca, na Rua Leonardo Bezerra Cavalcante, 366, Parnamirim Entrada Gratuita Informações: 3355-3126 (Murillo La Greca) (PCR)

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22º Festival de Dança do Recife movimenta a cidade

A primeira noite da 22ª edição do Festival de Dança do Recife foi de muitos ritmos. A programação, oferecida pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, segue até o próximo dia 29, em vários teatros e equipamentos da cidade. Na noite deste domingo (22), foram apresentados dois espetáculos: Território Nu, da mineira Cia Mário Nascimento, e Eu por Destrás de Mim, da Diadema Cia de Dança, de São Paulo. Vencedor do prêmio de Melhor Espetáculo de Dança de 2011, promovido pelo Sindicato dos Produtores de Artes Cênicas de Minas Gerais, Território Nu, da Cia Mário Nascimento, trata de territórios objetivos e substantivos. Com seis bailarinos em cena, o grupo mineiro coreografa a delimitação física e emocional no agora, no presente palpável. E, assim, conta a história da própria companhia, que vem conquistando seu espaço no universo da dança experimentando, arriscando e trilhando um caminho seu. A coreografia e direção são de Mário Nascimento. Já a paulista Diadema Cia de Dança, com 22 anos de palco, levou para o Teatro Barreto Júnior, um espetáculo que nasce de um pas de deux entre a literatura de Guimarães Rosa e a arte visual do dinamarquês Olafur Eliasson. O espetáculo Eu por Detrás de Mim transita pelo mundo dos reflexos e das reflexões, sugerindo a possibilidade de um universo existente por trás do espelho, onde simulacro e realidade se encontrem para um balé existencial. Direção e coreografia são de Ana Bottosso. Abertura - A solenidade de abertura, na noite de sábado, começou com uma apresentação de vários números de diferentes estilos. Teve solo de balé clássico da Stúdio de Danças, dança latina acrobática com Lili Vidal e Kelson, tango com Andréa Carvalho e André Felipe, solo de Frevo da Cia do Frevo e dança do ventre com Igor Kisrcka. Para encerrar a noite, a Diadema Companhia de Dança apresentou o espetáculo Força Fluida. "Essa edição do festival é resultado de várias reuniões com grupos de dança da cidade. Nosso objetivo, desde o princípio, era chegar num formato democrático de evento, que desse oportunidade a vários segmentos da dança, congregando estilos e retomando as origens do festival", disse Heloísa Duque, do Serviço de Dança da Fundação de Cultura Cidade do Recife, ao abrir a noite. O público aprovou o formato. "Hoje é o aniversário da minha mãe. A família inteira decidiu comemorar fazendo um programa diferente. Nada melhor que comemorar com dança" disse a estudante de enfermagem Ana Beatriz Mattoso, 21 anos. "Dança é sempre leve. Faz bem assistir", concordou a professora de piano aposentada Adriane de Carvalho, que curtiu o embalo da primeira noite de festival ao lado de uma amiga. "Voltaremos." A paulista Gabriela da Cunha, 19 anos, aproveitou a programação para matar a saudade da sua terra natal, Diadema. “Minha mãe me falou da apresentação da Diadema Cia de Dança aqui no Recife. Fiquei louca, pois todas as gerações da minha família participam deste projeto: minha avó, minha mãe e eu, que já participei quando criança. Foi muita emoção ”, disse a estudante de economia. Movida por sua paixão pela dança, a estudante de medicina Isabelly de Paula, 18 anos, aproveitou o ensejo para conhecer o Teatro de Santa Isabel. “O festival dá oportunidade para toda a população conhecer espetáculos de outros lugares do Brasil com um preço bem convidativo, sem falar na beleza do teatro. Tudo maravilhoso!" Confira a programação dos próximos dias: 22º FESTIVAL DE DANÇA ESPETÁCULOS - Dia 23 Para Sempre Teu - Da Cia Qualquer Um de 2 (Petrolina), às 19hs, no Teatro Apolo Homem Invisível - Da Cia Mário Nascimento (BH), às 20h, no Teatro Barreto Júnior - Dia 24 Garrafa Enforcada - Da Cia Mário Nascimento (BH), às 20h, no Teatro Apolo Caio - Da Cia Qualquer Um de 2 (Petrolina), às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho Sr Will - Da Cia Giro 8 (Goiás), às 21h, no Teatro Barreto Júnior - Dia 25 Bumba Meu Boi - Do Grupo Matulão (PE), às 19h, no Teatro Barreto Júnior Mostra de Coreografias - Com Jarbas Homem de Melo (SP), Roberto Cristiano (PE), Cia do Frevo (PE), Cia Carol Lemos de Sapateado (PE), Igor Kisrcka (BH), Claudio Sobral (PE) e Cia PE-Nambuco deDança (PE), às 20h, no Teatro Luiz Mendonça - Dia 26 ZOE - Do Grupo Cultural ZOE (PE), às 21h, no Teatro Apolo. Indicação etária: 18 anos Mostra de Coreografias - Com Jaime Arôxa (RJ), Lili Vidal e Kelson (PE), Cristian Douglas (PE), Cia Amazing (PE), Jeferson Andrade e Munique Munir (PE) e Valdeck Farias (PE), às 20h, no Teatro Barreto Júnior - Dia 27 Na Mancha ninguém Pega – Do Encena Arte e Cidadania (PE), às 10h, no Compaz Escritor Ariano Suassuna Quadrilha Junina Mirim – Do Grupo Cultural Menezes (PE) Graxa – Do Projeto Graxa, às 19h, no Teatro Barreto Júnior Mostra de Coreografias Clássicos da Noite - Com São Paulo Cia de Dança (SP), Ballet Simone Monteiro (PE), Cia Carol Lemos D’ançarte (PE), Ária Social (PE), Cia Endança (PE) e Ballet Claudia São Bento (PE), às 20h, no Teatro Luiz Mendonça - Dia 28 Re/In-flexão - De Valeria Vicente (PE), às 19h, no Teatro Hermilo Borba Filho A Batalha de Hip Hop – Do grupo Ginga Bboys e Bgirls, da Associação Metropolitana de Hip Hop, das 14h às 21h, no Compaz Eduardo Campos - Dia 29 Memória de Brinquedo – Curitiba Cia de Dança (PR), às 20h, no Teatro Luiz Mendonça

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Exposição apresenta a beleza e a estética das casas nordestinas

Ao longo dos tempos, a estética das moradias expressa muito do seu povo. No Nordeste, peculiares construções – que vão da palha à taipa, à madeira, tijolo e alvernaria – relevam detalhes da identidade cultural e lançam olhar sobre típicas questões cotidianas No Recife, exposição fotográfica inédita do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/PE) retrata a riqueza desse patrimônio regional. A mostra acontece de 26 de outubro a 29 de novembro, no Museu do Estado de Pernambuco. A abertura para convidados será na quarta-feira (25), às 19h. A exposição “Cidades do Nordeste: do Pote à Rua – Métodos Construtivos Tradicionais”, é uma prévia de publicação homônima que será lançada pelo Conselho, junto com a Companhia Editora de Pernambuco, no mês de novembro, trazendo a público pesquisa inédita finalizada em 1978 por equipe liderada pelas arquitetas e urbanistas Liana Mesquita e Neide Mota. O trabalho inaugura o projeto Memória Urbana do CAU/PE e se volta ao problema da habitação, resgatando sistemas construtivos tradicionais de baixo custo e baixo impacto, que correm o risco de desaparecer. Os detalhes dessas cenas urbanas nordestinas, que vão dos utensílios domésticos fabricados artesanalmente até paisagens típicas, serão apresentados ao público por meio de 64 fotografias de autoria de Ivone da Silva Salsa, integrante da equipe da pesquisa. Em preto e branco, as imagens apresentam texturas, recortes e panoramas responsáveis por construir imagens da chamada arquitetura vernacular nos estados de Pernambuco, da Paraíba e de Alagoas. “Com a exposição e com a publicação do livro, buscamos inspirar os profissionais contemporâneos para atender uma população que permanece até hoje habitando em condições desfavoráveis”, explica a coordenadora da Comissão de Ensino, Formação e Exercício Profissional, Cláudia Torres, destacando a função social estratégica da arquitetura e do urbanismo. “O projeto Memórias Urbanas deve integrar experiências significativas para estruturar políticas públicas urbanas transformadoras da cidade que todos nós precisamos”, conclui.

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