Arquivos Cultura E História - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Cultura e história

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RioMar Jazz Fest celebra o jazz com shows gratuitos e artistas internacionais

Evento no Recife reúne nomes do Brasil e do exterior e inclui programação social com oficinas de música e grafite Em comemoração ao Dia Internacional do Jazz, celebrado em 30 de abril, o RioMar Recife realiza a 11ª edição do RioMar Jazz Fest com três dias de programação gratuita, reunindo artistas do Brasil e de outros países. Entre os dias 28 e 30 de abril, o público poderá participar de oficinas e conferir apresentações musicais no palco montado na Praça de Alimentação, no Piso L3 do shopping, em um evento com curadoria da Uptown Band e foco na democratização do jazz. A abertura da programação acontece na segunda-feira (28), às 19h, com um workshow do músico norte-americano Lorenzo Thompson, que compartilhará sua experiência em guitarra, baixo e bateria. A oficina é aberta ao público, com vagas limitadas e inscrições gratuitas pelo aplicativo do RioMar Recife. Nos dias seguintes, os shows ganham destaque: na terça-feira (29), às 19h, Martin Pizzarelli (EUA) e Hyuna Park (Coreia do Sul) convidam o paulista Rico Baldacci. Em seguida, às 20h30, Lorenzo Thompson se apresenta ao lado do brasileiro Bruno Marques. Já na quarta-feira (30), a cantora norte-americana Tamara Peterson sobe ao palco às 19h com os brasileiros Prado Brothers. Às 20h30, a Uptown Band encerra o evento com um tributo blues a Reginaldo Rossi, ao lado de artistas convidados. A programação também inclui um braço social, em parceria com o Instituto JCPM. Na terça-feira (29), das 15h às 17h, jovens atendidos pelo instituto participam de oficina de grafite com o artista plástico Alemão Art, responsável pela arte oficial do festival e com obras expostas em mais de 30 países. Na quarta-feira (30), das 16h às 17h, será realizado um bate-papo musical com demonstrações de instrumentos para jovens interessados em música. Serviço:RioMar Jazz Fest 2025Local: Praça de Alimentação do RioMar Recife – Piso L3Datas: 28 a 30 de abrilEntrada: GratuitaInscrições para o workshow: pelo app do RioMar Recife Programação completa em: www.riomarrecife.com.br

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Primeiro musical infantil sobre educação financeira chega ao Recife

"Família Dindim" faz apresentações nos dias 26 e 27 de abril no Teatro Luiz Mendonça Com muito humor, música e uma proposta lúdica, o espetáculo infantil Família Dindim desembarca no Recife para duas únicas apresentações neste fim de semana, dias 26 e 27 de abril, às 17h, no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu. Com direção de Carla Candiotto e músicas originais de Gustavo Kurlat, o musical apresenta a história de uma família divertida que, entre confusões e sonhos, ensina ao público conceitos básicos de educação financeira de forma leve e acessível. Viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e patrocinado pelo Nubank, Família Dindim foi sucesso em temporadas por todo o país e agora promete encantar a criançada do Recife. "Especialmente quando se pensa em valores como paciência, dedicação e planejamento. São estes os tópicos abordados na peça", afirma o autor Gustavo Kurlat. Com canções ao vivo e personagens carismáticos, o espetáculo aborda temas como crédito, débito, Pix, inflação e investimentos, de maneira que as crianças possam entender e aplicar no dia a dia. Além das lições financeiras, o público poderá se divertir com as trapalhadas dos irmãos Matheus e Catarina, o primo influencer Manu e os pais Dona Joana e Seu Augusto. "Escrevi as letras junto com o texto, para que cada canção pudesse dar uma nova dimensão e trazer novos dados para cada assunto que aparece", completa Kurlat. A trilha sonora do musical também está disponível no YouTube e o perfil oficial da Família Dindim nas redes sociais traz mais novidades sobre o projeto. SERVIÇOFamília DindimDatas: 26 e 27 de abrilLocal: Teatro Luiz Mendonça – Parque Dona Lindu (Av. Boa Viagem, s/n - Boa Viagem, Recife - PE)Horário: 17hIngressos: R$ 90 (inteira) | R$ 45 (meia-entrada)Clientes Nubank: 30% de desconto (R$ 63 inteira | R$ 31,50 meia-entrada)Ingressos populares: R$ 38 (inteira) | R$ 19 (meia-entrada)Classificação: Livre | Duração: 60 minutosVendas antecipadas: Sympla - Família Dindim

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Quinteto Violado revê a trajetória na Casa Estação da Luz

Apresentação acontece no próximo sábado, dia 26 de abril, em Olinda Quinteto Violado, hoje, aos 53 Anos, leva para a casa Estação da Luz, no dia 26 de abril, o show que traz as músicas mais marcantes em sua trajetória, como: Palavra Acesa, Asa Branca, Forró de Dominguinhos, Algodão, além dos frevos e das cirandas que se renovam com os arranjos marcantes do grupo. Surgido em Pernambuco no momento pós-tropicalista (1971), o Quinteto Violado focou seu trabalho na música regional, valorizando a cultura brasileira através de trabalhos de pesquisa e agregando as experiências pessoais dos seus integrantes. Desta época até hoje o Quinteto e sua identidade sonora – construída a partir do contrabaixo, violão, viola, flautas, teclados, percussão e vozes – conquistam cada vez mais admiradores pelo Brasil e o mundo com o seu estilo ‘Free Nordestino’. E o que é “Free Nordestino”? Uma expressão utilizada por Gilberto Gil ao ser perguntado pela Imprensa Brasileira sobre o trabalho do, à época, novato Quinteto Violado e caracteriza-se pelos arranjos com a identidade nordestina e a influência da música do mundo – “a música do Quinteto é orgânica, com personalidade local, mas, quando projetada, tem referências que independem de nacionalidade. É um som universal com fortes influências nordestinas e cosmopolitas na sua harmonia”. Algumas poesias ou letras são dos próprios integrantes, mas a maioria é leitura do cancioneiro popular que recebe roupagem nova com arranjos transformadores. As músicas têm um toque de contemporaneidade e improvisos típicos do jazz, passeando do erudito ao mais popular dos estilos. Não é exagero dizer que o primeiro disco do grupo, há 53 anos, plantou uma semente de mudança no modo de sentir e expressar a música do Nordeste do Brasil, música esta que desbravou novos e amplos horizontes pelo mundo. Europa e Ásia receberam o Quinteto Violado de braços, olhos e ouvidos bem abertos. Portugal, Alemanha, Suíça, França, Iugoslávia, Tchecoslováquia, Áustria, Bélgica, Itália, Espanha, Turquia, Síria, Coréia do Sul (Seul), além do Paraguai, Peru e Suriname, nas Américas. Angolanos, moçambicanos e cabo-verdianos, na África, também conheceram esta nova música brasileira, fundamentada na cultura nordestina, e são frequentemente visitados pelo grupo. O Quinteto Violado, de fato, não parou no tempo e manteve essa carreira que tem o respeito da classe artística, da Imprensa e da crítica brasileira sem qualquer mácula – exemplo disso são os 4 Prêmios da Música Brasileira, 3 Prêmios da Música Pernambucana, 1 Prêmio Profissionais da Música e a indicação como Melhor Grupo Brasileiro de Música de Raiz no XV Latin Grammy Awards, além dos 56 LP’s e CD’s, 04 DVD’s e o lançamento de 03 Livros que contam essa trajetória. O Show TEMPO é um passeio pelos sucessos do Grupo, e tem Direção de Pedro Francisco de Souza e Direção Musical de Dudu Alves.

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Magia e resistência: Lucas Santana lança distopia ambientada no Nordeste

Livro "Sangue Raro" será lançado neste domingo (27), na Livraria Jaqueira, e mistura fantasia, política e cultura popular O escritor paraibano Lucas Santana lança neste domingo (27), às 16h, o livro Sangue Raro, uma fantasia distópica que mergulha o leitor em um universo onde a ditadura e a feitiçaria se entrelaçam. O evento acontece na Livraria Jaqueira, no Recife Antigo, com entrada gratuita e programação exclusiva. A obra estará à venda por R$ 67,99, assim como o título anterior de Santana, O silêncio no mangue, por R$ 60. A nova publicação também está disponível em e-book na Amazon por R$ 59,90. Na trama, Caetano é um “sangue-raro” — pessoas cujos poderes mágicos são perseguidos por um regime autoritário. Após dez anos de cativeiro, ele escapa com a ajuda de Jorge, um bruxo que precisa de sua ajuda para encontrar a filha desaparecida. A missão, permeada por dilemas éticos, perseguições e um país devastado pelo ódio, se desenrola em pleno carnaval. O enredo é atravessado por elementos da cultura pernambucana e simbolismos ligados à vivência queer do autor, que transforma sua experiência em literatura fantástica. “Escrever Sangue Raro foi um mergulho dentro de mim. Para construir essa história, precisei resgatar memórias da infância, de relatos que ouvi, de notícias que me marcaram [...] transformar essa sensação de inadequação em algo mágico (em personagens que são sangue-raro, discriminados por carregarem magia no sangue) foi como estender a mão para aquele adolescente e dizer: ‘você não é um erro. Você é raro, forte, mágico. E merece existir por inteiro. Escrever esse livro foi uma jornada de dor, mas também de reencontro e de afirmação’”, revela Santana. O projeto foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo, por meio da Secretaria de Cultura de Pernambuco. Serviço:Lançamento do livro Sangue RaroLocal: Livraria Jaqueira – Rua Madre de Deus, 110, Recife AntigoData: Domingo, 27 de abrilHora: 16hEntrada: Gratuita Mais informações:Instagram | Bluesky | TikTok

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Festival RioMar de Literatura lota teatro com debates, música e faz homenagem ao escritor Marcelo Rubens Paiva

Com ingressos esgotados, evento reuniu autores, influenciadores e artistas em uma celebração da literatura no Recife O XI Festival RioMar de Literatura, realizado nesta quinta-feira (24), lotou o Teatro RioMar, no Recife, com uma programação que uniu literatura, música e solidariedade. O evento contou com a participação de nomes como os escritores Pedro Pacífico, Daniela Arrais e Marcelo Rubens Paiva, que conversaram sobre o poder da escrita e os desafios do mundo digital. A mediação ficou por conta da jornalista Beatriz Castro. Além dos debates literários, o público foi convidado a participar da campanha de doação de livros infantis e juvenis, que serão entregues a crianças do Sertão de Pernambuco por meio da ONG Amigos no Sertão. A programação musical do evento ficou por conta dos pocket shows da cantora Isadora Melo e do músico, poeta e escritor Lirinha. Com curadoria da jornalista Carmen Peixoto, o festival reafirma seu papel como um dos principais encontros literários da capital pernambucana. Ao reunir autores de diferentes gerações, o evento mostrou que a literatura continua sendo um espaço de diálogo, memória e transformação social. Marcelo Rubens Paiva fala sobre memória, ditadura e o papel da literatura Após o sucesso da adaptação de Ainda estou aqui para o cinema, que rendeu reconhecimento internacional e um Oscar, o escritor Marcelo Rubens Paiva compartilhou reflexões sobre sua trajetória e o impacto de suas obras. “O papel do escritor é ser lido. Acho que atingi o ápice disso tudo com o filme... levou as pessoas a lerem de novo uma obra minha que já estava no canto das livrarias há muito tempo”, afirmou, destacando o sentimento de missão cumprida ao ver sua história pessoal alcançando novos públicos. Durante a conversa, Marcelo também fez paralelos entre o passado e o presente do país. Ele comentou o episódio do 8 de janeiro como um alerta para a necessidade de manter viva a memória da ditadura militar. “É a prova de que é preciso falar de 64, relembrar, repensar se o Brasil deve perdoar os golpistas”, disse. Para ele, os resquícios do regime ainda se fazem presentes na estrutura da segurança pública brasileira: “A forma como a polícia militar abate as pessoas começou na ditadura. O fato de a polícia ser militar... isso não existe em lugar nenhum do mundo.” Autor de uma trilogia autobiográfica, Marcelo explicou como O Novo Agora se conecta com seus livros anteriores. “Uma fase quando eu era jovem, uma fase com minha mãe com Alzheimer e uma fase que eu virei pai. O Novo Agora foi quase uma necessidade... uma sugestão do editor para continuar uma história que ainda estava engasgada.” Ele reforçou que, ao narrar experiências íntimas, também se comunica com o coletivo. “Você fala de você para falar do coletivo... falando profundamente da minha mãe, das relações familiares... você aborda o conflito que é universal.” O escritor também revelou que o pedido de não exibir cenas de tortura no filme partiu dele, numa tentativa de construir uma narrativa emocional e não explícita sobre o período. “Queria que fosse sutil, nas entrelinhas”, disse. “Faltava um filme da família comum... não ideológico ou didático.” Neste momento, Paiva vive uma fase dedicada à literatura e aos lançamentos internacionais de suas obras, com passagens por França, Itália, Espanha, Portugal e Inglaterra. “Esse ano vai ser em função da literatura”, concluiu. Literatura como espelho e abrigo: Daniela Arrais e Pedro Pacífico falam sobre juventude leitora e escrita pessoal no Festival RioMar Durante coletiva no XI Festival RioMar de Literatura, os autores Daniela Arrais e Pedro Pacífico refletiram sobre o novo perfil de leitores no Brasil e o papel transformador da escrita autobiográfica. Ambos celebraram a crescente adesão dos jovens à leitura, impulsionada pelas redes sociais. “Ainda bem que tem esperança”, afirmou Pacífico. “O BookTok virou uma porta de entrada para muitos adolescentes, que agora estão levando os próprios pais para as bienais. É uma inversão linda.” A conversa também destacou a potência da escrita pessoal como ferramenta de conexão. “Quando a gente lê e se identifica no livro do outro, vem aquela sensação reconfortante de não estar sozinho nas dores e medos”, contou Pacífico, autor de uma obra marcada por relatos sobre identidade e autoconhecimento. Daniela, por sua vez, falou sobre o receio inicial de compartilhar experiências íntimas em seu livro: “Pensei: será que alguém vai se interessar? Mas percebi que as experiências são universais. Falar de mim é, de alguma forma, falar do outro.” Ambos também expressaram preocupação com os impactos da inteligência artificial na produção literária. Daniela relatou ter recebido um livro assinado por IA e se recusado a lê-lo: “Fiquei assustada. A gente precisa de mais humano, mais naturalidade na escrita.” A dupla ainda defendeu políticas públicas de incentivo à literatura e o fortalecimento da cadeia do livro no Brasil, especialmente fora do eixo Sudeste.

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Colaborativa raiz

Exposição "Raiz e Reverso" inaugura galeria de arte no Recife

Colaborativa Hub recebe artistas para evento cultural de grande impacto O Colaborativa Hub, localizado no bairro nobre de Boa Viagem, no Recife, abre as portas para a exposição Raiz e Reverso, celebrando a arte pernambucana e internacional. A exposição conta com obras de renomados artistas plásticos de Pernambuco e uma fotógrafa venezuelana, incluindo Daniel Dobbin, George Barbosa, Dado Cavalcanti, Tiago Amorim e Gisele Carvallo. O espaço, que já é um ponto de encontro para empresas e eventos, agora também se posiciona como uma galeria de arte, proporcionando uma experiência única de convivência e criatividade para o público. "Ao receber esta exposição, estou realizando um sonho. O World Creativity Day chegou como um presente para todos nós. Sempre tive o desejo de transformar meu espaço em mais uma galeria de arte para a cidade", afirma Ana Vasconcelos, arquiteta e responsável pelo Colaborativa Hub. O evento está aberto ao público de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, oferecendo uma oportunidade imperdível de apreciar a produção contemporânea de artistas que marcaram e continuam a influenciar o cenário artístico local e internacional. A exposição Raiz e Reverso oferece ao público uma verdadeira imersão no talento e na diversidade das obras dos artistas, abordando diferentes formas de expressão e técnicas. Daniel Dobbin, George Barbosa, Dado Cavalcanti, Tiago Amorim e Gisele Carvallo representam a essência da arte pernambucana e internacional, e seus trabalhos oferecem uma visão única da cultura e da história local, além de trazerem perspectivas globais para o público recifense. SERVIÇOExposição Raiz e ReversoLocal: Colaborativa Hub - Rua Petrolina, 4777, Loja 3Horário: De segunda a sexta-feira, das 9h às 17hEntrada gratuita.

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Paulo Leminski ganha mostra imersiva em Porto no ano de seu centenário

Exposição gratuita “Múltiplo Leminski” revela as diversas facetas do multiartista brasileiro com acervo inédito e ambientações sensoriais O Instituto Pernambuco Porto Brasil recebe, até 23 de maio, a exposição Múltiplo Leminski, que marca os 80 anos de nascimento de um dos artistas mais inventivos do Brasil. Com entrada gratuita, a mostra apresenta uma imersão sensorial na vida e na obra de Paulo Leminski (1944–1989), poeta, compositor, crítico e pensador cultural que atravessou linguagens com originalidade e lirismo. Após passar por mais de 15 cidades, incluindo Lisboa, Braga e Roma, a exposição chega a Porto com novo fôlego, reafirmando a força contemporânea do autor. Dividida em ambientações interativas, a exposição reúne manuscritos, documentos pessoais, fotografias, vídeos, trilhas sonoras e instalações cênicas. O visitante é convidado a caminhar por um percurso sensorial que revela tanto a trajetória artística quanto os aspectos íntimos de Leminski, num convite ao mergulho poético. A proposta é apresentar a multiplicidade de um criador que soube unir crítica e sensibilidade em uma linguagem profundamente brasileira e universal. “Receber essa exposição em Portugal é mais do que celebrar um nome fundamental da cultura brasileira. É afirmar pontes culturais entre países irmãos e permitir que o público português conheça mais de perto a inventividade de Leminski", afirma Marina Buarque, coordenadora do Instituto Pernambuco Porto Brasil. A mostra reforça o intercâmbio entre Brasil e Portugal em um momento especial: Leminski será o autor homenageado da Flip 2025, que acontece em julho na cidade de Paraty. Com curadoria dinâmica e linguagem acessível, Múltiplo Leminski reforça o legado de um artista que influenciou gerações e permanece atual. A iniciativa é uma realização do Instituto Paulo Leminski, com apoio de instituições culturais no Brasil e em Portugal, consolidando-se como referência em exposições sobre literatura e memória cultural. ServiçoExposição Múltiplo Leminski📍 Instituto Pernambuco Porto Brasil – Rua das Estrelas, 143. Campo Alegre – Porto/PT. C.P. 4150-762📅 24 de abril a 23 de maio de 2025🕒 Segunda a sexta: 10h30 às 13h e 14h às 18h (fechado aos fins de semana e feriados)📞 +351 226 008 224 / +55 41 99674-0243📲 @institutopernambucoporto / @pauloleminskioficial🌐 institutopernambucoporto.pt | multiploleminski.com.br🎟 Entrada gratuita

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CULTURAL LIVRARIA Giulliana Lucena E

CULTURAL Livraria e Cafeteria é inaugurada em Caruaru com programação dedicada à reflexão

Novo espaço une livros, cinema e cafés especiais em ambiente que estimula o debate e a formação cultural. Foto: Giulliana Lucena Caruaru ganha, a partir deste sábado (26), um novo ponto de encontro para amantes da leitura, do cinema e dos cafés especiais. A CULTURAL Livraria e Cafeteria abre as portas na Av. Assis Chateaubriand, nº 131, no bairro Maurício de Nassau, com uma proposta que vai além da comercialização de livros: será um centro de estímulo ao pensamento crítico, à convivência e ao diálogo. O espaço funcionará das 15h às 21h e traz uma intensa programação cultural até o fim de maio. Idealizada por Rita Valença, barista e delegada de Polícia Civil aposentada, a CULTURAL oferece um acervo focado em Filosofia, Sociologia, História, Política e Literatura. “A nossa proposta é oferecer ao público um espaço de encontros onde as ideias circulam livremente, gerando debates que atravessam o tempo e enriquecem nossa compreensão de mundo. Mais do que uma livraria, a CULTURAL nasce como um centro de fomento à leitura, à reflexão e ao diálogo”, afirma Rita. Um dos destaques do novo espaço é o cine-auditório Advogada Janice Valença, onde serão exibidos filmes e documentários, além de abrigar debates, clubes de leitura e palestras. A cafeteria, por sua vez, promete encantar os paladares com cafés especiais preparados com técnicas artesanais e um cardápio assinado por uma gastrônoma convidada. A experiência sensorial é parte essencial da proposta do local. A programação de abertura já começa no domingo (27), às 15h, com a exposição “Democracia Brasileira em Exposição: Memórias e Reflexões sobre o Golpe de 1964”, em parceria com o Instituto Cultural Maiêutica. No mesmo dia, será realizado um debate com a participação do sociólogo Edival Nunes da Silva Cajá, da jornalista Tâmara Pinheiro e do professor Dr. Manoel Morais, que também autografará sua mais recente obra sobre a transição democrática e os crimes da ditadura. ServiçoInauguração da CULTURAL Livraria e Cafeteria📍 Av. Assis Chateaubriand, 131-A, Maurício de Nassau – Caruaru📆 Sábado, 26 de abril🕒 Das 15h às 21h📞 Informações: (81) 3046-2808

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Espetáculo “Revinda” estreia no Ibura com dança, poesia e denúncia social

Nova criação de Rebeca Gondim percorre bairros do Recife e destaca a potência artística das periferias. Foto: Filipe Gondim A partir de 26 de abril, o espetáculo Revinda dá início à sua circulação por seis bairros da periferia do Recife, começando pelo Ibura. A obra, idealizada pela artista Rebeca Gondim, mescla dança, música e poesia para denunciar o genocídio da população negra e celebrar a resistência das comunidades periféricas. Inspirada pela história de Tereza Maria da Conceição, mãe que perdeu o filho morto pela polícia no Rio de Janeiro, Revinda transforma dor em arte e memória coletiva. O espetáculo nasce do solo “Terezinha”, criado por Rebeca em 2015, e amadurecido durante a pandemia em um processo que integrou novas linguagens e afetos. Agora, em sua versão presencial e coletiva, Revinda agrega artistas locais em cada apresentação, criando um espetáculo único a cada edição. No Ibura, por exemplo, Rebeca divide a cena com o músico Pajé IB e a cantora e dançarina Lua Maria, em um tributo à efervescência cultural do território. A circulação segue por Morro da Conceição (3/5), Água Fria (10/5), Alto Santa Terezinha (17/5), Bomba do Hemetério (24/5) e Beberibe (31/5). Em cada local, artistas da própria comunidade se unem ao espetáculo, ampliando a narrativa e fortalecendo vínculos. “Quis voltar com a força do coletivo. Trouxe meu irmão, amigos, meus pais, e artistas que admiro. Revinda é uma encruzilhada de histórias e afetos”, diz Rebeca. Além de emocionar, Revinda propõe uma reflexão sobre as violências vividas nas periferias brasileiras e o papel das manifestações culturais como espaços de resistência. Com acessibilidade em Libras, todas as apresentações são gratuitas e acessíveis, reafirmando o compromisso com o direito à arte e à memória. Serviço🎭 Revinda – Espetáculo de dança, poesia e resistência📅 Estreia: 26 de abril, às 17h30 – Ibura (Praça da UR 06)📍 Circulação: Morro da Conceição (3/5), Água Fria (10/5), Alto Santa Terezinha (17/5), Bomba do Hemetério (24/5) e Beberibe (31/5)⏰ Sempre às 17h30 | Classificação: Livre | Acessibilidade em Libras📲 Mais informações: @rebecagondim__

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Curso gratuito ensina animação em stop motion a integrantes de terreiros no Recife

Projeto Terreirada em Cena abre inscrições até 25 de abril com foco na valorização das culturas afro-indígenas. Foto: Uenni Estão abertas até o dia 25 de abril as inscrições para a segunda edição do Terreirada em Cena, projeto que oferece um curso gratuito de animação em stop motion com prioridade para integrantes de terreiros de religiões de matriz afro-indígena. A iniciativa busca ampliar o acesso das comunidades tradicionais ao audiovisual, fortalecendo a autonomia narrativa a partir de suas próprias vivências. A formação será realizada durante quatro sábados de maio (dias 10, 17, 24 e 31), das 8h às 16h, no Ilé Àṣẹ Ọmọ Omi Sagbà, em Mangabeira, no Recife. O curso cobre todas as etapas de produção de um curta em stop motion — da escrita do roteiro à edição final — com oficinas práticas de fotografia, som, modelagem, animação e montagem. São oferecidas 30 vagas com alimentação garantida aos participantes. Idealizado pela fotógrafa Uenni, o projeto nasce da necessidade de romper com as representações externas sobre os terreiros. “A ideia é capacitar quem já está dentro da comunidade para que possa contar suas próprias histórias. O audiovisual é uma ferramenta poderosa de memória e resistência”, afirma a criadora. Além do ensino técnico, o Terreirada em Cena propõe uma reflexão crítica sobre a invisibilidade das culturas afro-indígenas no cinema, valorizando a oralidade e a troca entre gerações. O curso mantém o uso do celular como principal ferramenta de filmagem, promovendo autonomia e acessibilidade tecnológica. Serviço📌 Curso Terreirada em Cena – Stop Motion no Terreiro📅 Quando: 10, 17, 24 e 31 de maio de 2025⏰ Horário: Das 8h às 16h (com café da manhã e almoço)📍 Onde: Ilé Àṣẹ Ọmọ Omi Sagbà – Casa das Águas, Rua Campo Alegre, 220 – Mangabeira, Recife (PE)📝 Inscrições até 25 de abril: bit.ly/terreiradaemcena2

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