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Cultura e história

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Pernambuco encerra celebrações dos 200 anos da Confederação do Equador com solenidade e arte

Estátua de Frei Caneca, exposição de estudantes e proposta de ensino obrigatório da história de Pernambuco marcam encerramento das homenagens. Foto: Miva Filho Com uma solenidade no Palácio do Campo das Princesas, o Governo de Pernambuco concluiu, nesta quarta-feira (2), as atividades comemorativas dos 200 anos da Confederação do Equador. A programação incluiu a inauguração de uma exposição com mais de 30 obras visuais produzidas por alunos da Rede Estadual de Ensino e a entrega de medalhas a personalidades que contribuíram para as ações do Bicentenário. O ponto alto foi o descerramento da estátua de Frei Caneca, instalada na Praça da República, em homenagem a um dos principais líderes do movimento revolucionário de 1824. Durante a cerimônia, a governadora Raquel Lyra anunciou uma proposta de resolução ao Conselho Estadual de Educação para incluir o ensino da história de Pernambuco como disciplina obrigatória nas escolas públicas estaduais. “Tenho plena convicção de que isso permitirá que nossas crianças e jovens tenham contato com a essência do nosso povo para crescer com os pés firmes na nossa história e o olhar voltado para um futuro melhor”, afirmou. A estátua de Frei Caneca, criada pelo artista plástico Demétrio Albuquerque com base em pintura de Roberto Ploeg, contou com apoio da Fundarpe e foi resultado de um trabalho de pesquisa iconográfica. “Com todos os elementos na mão, entregamos a Roberto Ploeg, um artista plástico, que pintou o rosto de Frei Caneca. Depois, recorremos a Demétrio Albuquerque para que criasse o corpo inteiro e a gente pudesse, através de seu semblante, entender um pouco também da sua luta”, explicou a vice-governadora Priscila Krause, que coordenou a Comissão Estadual do Bicentenário. O encerramento do ciclo de homenagens também destacou o engajamento das escolas estaduais em atividades pedagógicas e artísticas sobre a Confederação do Equador. “Tudo isso que se apresenta hoje com os nossos estudantes faz parte do leque de incentivos que os professores e a comunidade escolar deram aos esses alunos”, ressaltou o secretário de Educação, Gilson Monteiro. Para o estudante Jeozadaque Victor, de 15 anos, o projeto foi transformador: “Por meio da arte, nós conseguimos aprender e conhecer a cultura de Pernambuco”.

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Martins por Andre sidartac

Martins retorna a Olinda com novas emoções no show “Versões”

Apresentação única na Casa Estação da Luz marca a abertura do segundo semestre da temporada 2025 Depois de lotar a Casa Estação da Luz em tempo recorde no ano passado, Martins está de volta ao emblemático palco de Olinda neste sábado (5), às 18h30, com uma nova edição do show Martins — Versões. A apresentação inaugura o segundo semestre da temporada 2025 do espaço cultural e promete ser mais uma noite memorável para o público. O artista, conhecido por sua entrega emocional e lirismo apurado, prepara releituras inéditas que se somam às já consagradas do repertório do espetáculo. Dentre as novidades desta edição, destaca-se a estreia de “Veja Margarida”, clássico de Vital Farias que será apresentado pela primeira vez na voz de Martins. A proposta do show continua sendo um mergulho pessoal em músicas que o influenciaram desde a infância, costuradas com suas composições autorais — já gravadas por nomes como Ney Matogrosso, Simone, Margareth Menezes e Daniela Mercury. Uma fusão que reforça a identidade do cantor no cenário da nova música brasileira. “Este show tem um lugar muito especial na minha história. Ele é feito das músicas que moldaram a minha trajetória, que me acompanharam desde a infância e que ainda hoje me tocam profundamente. São canções que me formaram como artista e como pessoa”, afirma Martins. “E é por isso que cada apresentação do Versões se torna tão única e emocionante para mim.” Com uma presença de palco cativante e uma voz que emociona pela simplicidade, Martins reafirma em “Versões” sua potência como intérprete e compositor. Após estrear em 2019 com álbum lançado pela gravadora Deck, ele lançou em 2023 o elogiado Interessante e Obsceno, que ampliou seu alcance nacional. ServiçoMartins — VersõesSábado, 5 de julho, às 18h30 (abertura da casa às 17h)Casa Estação da Luz – Rua Prudente de Moraes, 313, Carmo, OlindaIngressos: R$ 80 (inteira), R$ 40 (meia), R$ 65 (social)À venda pelo Sympla e no local

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Festival Pintando o 7 leva arte, inclusão e imaginação para as férias das crianças no Recife

Com espetáculos premiados e oficinas gratuitas, evento ocupa a CAIXA Cultural Recife de 4 a 20 de julho com programação voltada para toda a família A 8ª edição do Festival Pintando o 7 transforma a CAIXA Cultural Recife em um espaço de encontros afetivos, criatividade e inclusão entre os dias 4 e 20 de julho. Com apresentações sempre às sextas, sábados e domingos, o festival reúne espetáculos de teatro e dança voltados ao público infantil e suas famílias, além de oficinas gratuitas que estimulam a convivência e a expressão artística conjunta. A programação destaca temas como neurodiversidade, empatia e respeito à diferença, em pleno período de férias escolares. Na estreia, o espetáculo "Oras Bolas", da Companhia Noz de Teatro, Dança e Animação (SP), convida o público a um universo lúdico de formas geométricas e luz negra, explorando relações e brincadeiras coletivas por meio do movimento. Na semana seguinte, entra em cena "AZUL", da Artesanal Cia. de Teatro (RJ), reconhecido nacionalmente por sua abordagem sensível sobre o autismo. Encerrando o ciclo, o grupo pernambucano Coletivo de Artistas apresenta "Hélio, o balão que não consegue voar", espetáculo que fala com delicadeza sobre os desafios e potências do Transtorno do Espectro Autista (TEA). “A cada edição, buscamos provocar encantamento, mas também estimular diálogos com o mundo atual e os desafios de viver em sociedade”, afirma o curador Luciano Pontes. “Trabalhamos com espetáculos que acolhem as diferenças, valorizam as formas de ser criança e abrem espaço para temas importantes. Tudo isso com afeto, beleza e escuta.” Além das apresentações, o festival promove oficinas voltadas para crianças e seus responsáveis, com foco em cordel, teatro de bonecos e criação artística. As vagas são limitadas e gratuitas, com inscrições disponíveis pelo site da CAIXA Cultural. Serviço📍 Festival Pintando o 7📅 De 4 a 20 de julho (sextas a domingos)🕓 Espetáculos às 16h | Oficinas pela manhã📌 Local: CAIXA Cultural Recife – Av. Alfredo Lisboa, 505 – Bairro do Recife🎟️ Ingressos: R$ 30 (inteira) | R$ 15 (meia)👨‍👩‍👧‍👦 Classificação: Livre🔗 Inscrições e programação completa: site da CAIXA Cultural📞 Informações: (81) 3425-1915 | Instagram: @caixaculturalrecife🦽 Acesso para pessoas com deficiência🎭 Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

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Oficina Francisco Brennand oferece programação especial de férias em julho

Com oficinas infantis, vivência musical inclusiva e visitas mediadas, museu-ateliê aposta em cultura acessível e experiências sensoriais Durante o mês de julho, a Oficina Francisco Brennand, localizada na Várzea, no Recife, promove uma programação especial voltada para crianças, adolescentes e públicos com deficiência visual. Com oficinas criativas, ações inclusivas e visitas mediadas, o museu-ateliê reforça seu papel como espaço de educação, lazer e acesso à arte. O público também poderá visitar as exposições temporárias em cartaz, mergulhando em mais de 2.300 obras do acervo permanente entre esculturas, murais e jardins. Nos dias 5, 6, 19 e 20 de julho, o espaço recebe oficinas infantis com artistas convidados. A oficina “Modelagem Manual em Argila”, com Fernando Portela, acontece nos dias 5 e 6, enquanto a artista Ianah comanda a oficina “Geotinta para as Artes Urbanas”, nos dias 19 e 20. Ambas ocorrem das 14h às 16h30, com valor de R$ 60, incluindo entrada para a criança, um acompanhante e acesso ao museu. Há ainda cotas gratuitas para pessoas inscritas no CadÚnico, mediante envio de comprovante para o e-mail da instituição. Outro destaque é a vivência musical “Pandeirada – Sentindo a Música”, que ocorre gratuitamente no dia 12 de julho, das 14h às 16h. A atividade é voltada especialmente para pessoas cegas ou com baixa visão, mas também aberta ao público geral. Conduzida por Isaac Souza, a ação usa o pandeiro e ritmos como o coco de roda para criar uma experiência sensorial guiada pelos sentidos do tato e da audição. As inscrições estão disponíveis via link na bio do Instagram da Oficina (@oficinafranciscobrennand). A programação inclui ainda visitas mediadas para grupos de 15 a 42 pessoas, com agendamento gratuito e ingressos pagos. As visitas ocorrem às quartas e sextas, às 9h30 e 14h30, e aos sábados, às 14h30. Estão em cartaz as exposições Cosmo/Chão, com obras de 15 artistas de diferentes regiões do Brasil, e A Grande Boca, da artista Abiniel Nascimento, até 15 de julho. Serviço📍 Oficina Francisco Brennand – Rua Diogo de Vasconcelos, Várzea, Recife🎟️ Oficinas infantis (R$60), cotas gratuitas para CadÚnico: agendamento pelo e-mail agendamento@oficinafranciscobrennand.org.br🎶 Vivência gratuita "Pandeirada – Sentindo a Música": 12 de julho, das 14h às 16h👥 Visitas mediadas: grupos de 15 a 42 pessoas, com inscrição no site ou Instagram @oficinafranciscobrennand

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Jaildo Marinho leva ancestralidade e arte monumental ao Museu do Estado de Pernambuco

Exposição inédita reúne 25 obras do escultor pernambucano radicado na França, com entrada gratuita O Museu do Estado de Pernambuco abre suas portas para a exposição “Metamorfismo”, uma das maiores mostras de Jaildo Marinho, artista natural de Santa Maria da Boa Vista e radicado na França há mais de 30 anos. Com curadoria do jornalista Mário Hélio Gomes e direção geral de Will Albuquerque, a mostra apresenta 25 obras inéditas entre pinturas e esculturas feitas em mármore, granito, madeira, couro, sebo e chifres de boi, em uma conversa entre a ancestralidade e a contemporaneidade. A exposição acontece de 10 de julho a 10 de agosto, com entrada gratuita, e é realizada pelo Porto Cultural, com apoio do Governo Federal e patrocínio da BRF. “Voltar ao Recife com uma exposição individual é muito especial para mim. É como se fechasse um ciclo e, ao mesmo tempo, abrisse novos caminhos. Essa mostra é uma celebração das minhas raízes e da minha trajetória artística. Eu saí de Recife para conhecer o mundo aos 22 anos. Agora, estou retornando e quero mostrar o meu quintal, o trabalho artesanal das minhas origens”, destaca Jaildo Marinho, que já tem obras em museus e galerias na Europa, América e Ásia. A curadoria enfatiza a força sensorial e simbólica da mostra: “Metamorfismo combina esculturas, pinturas e instalações em que a matéria fala aos sentidos, evocando a memória e o tempo passado representados no mármore, sabão e madeira. O dinamismo e a transformação da matéria refletem também o processo do artista, como uma nova forma de cristalização”, explica Mário Hélio Gomes. O público poderá conferir a riqueza dos materiais e o peso cultural das peças, que somam cinco toneladas em mármore e granito. Entre as obras, destaque para a representação do varal de roupas em granito, a homenagem à avó do artista na produção de sabão artesanal e as esculturas de agulhas gigantes em madeira de pequizeiro, árvore típica da região do Cariri. O couro e os chifres simbolizam a importância do gado para o Sertão, enquanto a cerâmica remete à arte dos índios coripós. A instalação final ressalta as cercas secas do Sertão pernambucano, formando um percurso imersivo nas memórias e na cultura local. Jaildo Marinho, conhecido como o “quebrador de pedras”, construiu uma carreira internacional sólida, com prêmios em festivais e exposições em importantes museus e bienais. Formado em Escultura pela UFPE e com especialização em Paris, ele é também fundador do Museu MADI de Artes Modernas no Ceará, contribuindo para a divulgação da arte moderna no Brasil. Serviço:Exposição “Metamorfismo” – Jaildo MarinhoPeríodo: 10 de julho a 10 de agosto de 2025Local: Museu do Estado de PernambucoEntrada gratuita

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Alsal Andre Luiz Santana

Exposição “5 Sentidos” convida o público a sentir a arte no Bercy Village da Madalena

Mostra reúne artistas de Olinda e Recife em uma experiência sensorial gratuita até 31 de agosto Aberta ao público no Bercy Village da Madalena, a exposição “5 Sentidos” propõe uma imersão artística que vai além da contemplação. Com curadoria de Márcia Cabral, a mostra reúne obras dos artistas André Luiz Santana (Alsal), Bruno Lyra, Murilo Santiago, Rosana Cavalcanti e Sil Karla, convidando o visitante a despertar percepções e renovar o olhar sobre o cotidiano. Com uma proposta sensorial, a exposição conduz o público por uma jornada de texturas, cores, memórias e gestos que instigam os sentidos. “Mais do que contemplar, o público é chamado a perceber e se conectar. Cada artista nos oferece um caminho sensorial que amplia nosso entendimento sobre o mundo e sobre nós mesmos”, destaca a curadora Márcia Cabral. Para o Bercy Village, a união entre arte e gastronomia valoriza a produção local e potencializa a experiência dos visitantes. “Nós como grupo Bercy acreditamos que esta exposição, não só engrandece a experiência gastronômica aqui na nossa loja, mas promove também a arte local, que é muito importante. É uma exposição multicultural“, afirma Lucas Silva, gerente da casa. Serviço🎨 Exposição “5 Sentidos”📍 Onde: Bercy Madalena – Rua Des. Luiz Salazar, 106, Madalena📅 Quando: Até 31 de agosto de 2025🎟️ Entrada gratuita

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A dupla Joaquim Pessoa e Alexandre Gois CREDITO Fabio Pedrosa Divulgacao Ea

Festival ESArte celebra a conexão entre advocacia e cultura no Recife

Evento da ESA-PE reúne música, poesia, teatro e artes visuais em encontro aberto ao público nesta sexta (04/07). Na imagem, a dupla Joaquim Pessoa e Alexandre Gois. Foto: Fabio Pedrosa A capital pernambucana recebe, nesta sexta-feira (04/07), o ESArte – Festival de Arte e Cultura da Advocacia Pernambucana, promovido pela Escola Superior de Advocacia de Pernambuco (ESA-PE). O evento acontece a partir das 15h no Fiordes Buffet, na Rua da Aurora, reunindo música, poesia, teatro e artes visuais em uma programação plural e acessível a todos os públicos. A iniciativa busca destacar o lado sensível e artístico dos profissionais do Direito, promovendo um espaço de celebração e convivência cultural. Entre as atrações confirmadas estão o ator Aramis Trindade, os músicos Alexandre Gois e Joaquim Pessoa, o cantor e compositor André Mussalem, além de Marina Duarte, Juliana Cruz, Ilana Ventura e o grupo Flor de Maracujá. O festival também conta com apresentações poéticas de advogados e advogadas de São José do Egito, terra reconhecida como o “berço da poesia” no país, e com a força ancestral do Afoxé Alafin Oyo. Exposições de obras literárias, pinturas, esculturas, fotografias e artesanato autoral estarão disponíveis durante todo o evento. A programação inclui ainda uma oficina de pintura com a artista Jéssica Martins, das 15h30 às 18h, com foco nas técnicas do fovismo. Advogados e advogadas que desejarem expor suas produções artísticas podem se inscrever previamente por meio de formulário online. “O ESArte promove cultura e o congraçamento da advocacia pernambucana com muita alegria e descontração. O projeto reafirma o compromisso da ESA-PE com uma advocacia plural, sensível e conectada com a cultura, com a inovação e a ampliação dos horizontes culturais da classe”, afirma Carlos Barros, diretor-geral da ESA-PE. ServiçoESArte – Festival de Arte e Cultura da Advocacia Pernambucana📅 Quando: Sexta-feira, 04 de julho de 2025, a partir das 15h📍 Onde: Fiordes Buffet - Rua da Aurora, 1583, Santo Amaro, Recife🎟️ Ingressos: R$30 (advogados e advogadas) e R$50 (público geral), à venda no site da ESA-PE: www.esape.com.br🎨 Oficina de Pintura: R$50 (advogados) e R$60 (público geral), com inscrição separada: link para a oficina

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sessao ave sangria

Cinema, literatura e debates: Super 8 divulga intensa programação para julho e agosto no Recife

Espaço cultural promove sessões gratuitas com foco na produção independente e temas como inteligência artificial, sindicalismo, corpos em cena e homenagens a Miró da Muribeca O Super 8, espaço cultural localizado no centro do Recife, anunciou sua programação gratuita para os meses de julho e agosto, reunindo exibições de filmes, debates, lançamentos de livros e videoclipes, além de uma exposição fotográfica. Com foco na produção independente, as atividades incluem novas edições do projeto Encontros do Cinema Pernambucano (ECP), responsável por mais de 150 sessões na capital pernambucana e 18 na Europa, conectando o audiovisual a outras expressões artísticas. A programação começa no dia 1º de julho com o lançamento do videoclipe do artista Soninho, dirigido por ISNT, dentro do projeto VIDEOCULTO. No dia seguinte, entra em cartaz a Mostra Periférica de Cinema, com Anny Kesia e Ângelo Fábio. Já no dia 3, o ECP promove um debate sobre “a inteligência artificial e seus impactos culturais”, com a pré-estreia do filme “O Túnel” (2025), de Marcello Trigo. Participam da conversa os cineastas André Pinto, Daniel Bandeira e Marcello Trigo, além de Rei (Recife Ordinário) e o professor Giordano Cabral (UFPE). Outros destaques de julho incluem sessões sobre narrativas e corpos em movimento, como o encontro com o THCine (dia 16) e o debate “Corpos em cena” com Foster Costa e Marcos Teófilo (dia 23). No dia 24, o ECP apresenta filmes de Bosco da Costa e Tauana Uchôa, em sessão com Irmã Argemira. No fim do mês, no dia 31, o tema será o sindicalismo, com participação de Rafaela Celestino e Plínio Sá. Em agosto, o Super 8 presta homenagem a Miró da Muribeca, com uma programação especial no dia 6, que inclui leituras, exibições e o lançamento de sua nova biografia, escrita por Wellington Melo. A despedida do poeta se estende ao sábado (9), com cerimônia às margens do Capibaribe, organizada por Marcelino Freire e o Museu de Artes Afro-Brasil Rolando Toro. No dia 20, o escritor Landerson Rodrigues lança seu novo livro, O Doce Veneno da Serpente, em noite com cinema e histórias sobrenaturais. Paralelamente à programação de cinema e literatura, o público poderá visitar a exposição “Retratos Urbanos”, da fotógrafa Ignus, com curadoria de Thor Neukranz. As imagens, feitas entre 2017 e 2018 em ruas da Região Metropolitana do Recife, permanecem em cartaz até 2 de agosto na Galeria do Super 8. O Encontros do Cinema Pernambucano é idealizado por Thor Neukranz, com produção de Vinícius Costa e Wandryu Figuêredo. Serviço📆 Julho e agosto de 2025📍 Super 8 — Rua Mamede Simões, 144, Centro do Recife🎟 Entrada gratuita📲 Instagram: @encontrosdocinema | @barsuper8 Programação:

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OFICINA FENEARTE

Fenearte oferece 13 oficinas gratuitas com saberes do artesanato popular

Com mais de 1,6 mil vagas, atividades da 25ª edição ensinam técnicas como cerâmica, cordel, couro e reciclagem eletrônica Transmitir saberes, valorizar mestres e manter vivas as tradições artesanais. Esse é o espírito das 13 oficinas gratuitas que integram a programação da 25ª Fenearte – Feira Nacional de Negócios do Artesanato, de 09 a 20 de julho, no Mezanino do Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. Ao todo, serão oferecidas 1.600 vagas para o público interessado em aprender práticas como xilogravura, olaria, confecção de bonecos de mamulengo, arte com resíduos eletrônicos e muito mais. Saberes ancestrais em práticaAs oficinas serão realizadas de segunda a sexta-feira, das 14h30 às 17h30 e das 18h às 21h; e aos sábados e domingos, das 13h às 16h e das 17h às 20h. Cada turma tem duração de três horas e capacidade para até 10 participantes, com inscrições feitas no próprio local, por ordem de chegada. A diversidade de técnicas reflete a riqueza do artesanato popular e a missão da Fenearte de incentivar a transmissão geracional desses saberes. Do barro ao byte: arte e inovaçãoAs atividades são divididas em dois blocos. O primeiro, de 09 a 14 de julho, inclui oficinas de xilogravura, instrumentos reciclados, modelagem em barro e argila, mamulengo e cordel. O segundo bloco, de 15 a 20 de julho, contempla o trabalho com couro, gravura com materiais recicláveis, poesia popular, vivência em olaria e arte a partir de resíduos eletrônicos. Uma oficina exclusiva de técnicas com linhas Pingouin será oferecida durante todo o período da feira. Serviço — Oficinas da 25ª Fenearte📍 Onde: Mezanino do Centro de Convenções de Pernambuco, Olinda📅 Quando: De 09 a 20 de julho de 2025⏰ Horários: De 09 a 14 de julho: De 15 a 20 de julho: De 09 a 20 de julho:

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priscila seixas

Cultura como motor de transformação: a trajetória do Instituto Burburinho

Em entrevista, Priscila Seixas fala sobre desafios, aprendizados e o papel estratégico da cultura nas periferias brasileiras Fundado em 2006, o Instituto Burburinho Cultural surgiu no contexto de fortalecimento das políticas públicas para a cultura e se consolidou como uma referência nacional em projetos voltados para territórios periféricos. Hoje presidido por Priscila Seixas, o instituto aposta na escuta ativa, na formação em rede e em parcerias estratégicas com universidades e órgãos públicos para promover cultura como ferramenta de desenvolvimento social. Nesta entrevista, Priscila compartilha os desafios de atuar com cultura e educação em diferentes territórios, os aprendizados do livro Método Burburinho de Produzir Cultura, e os avanços do curso Criar Jogos, que já ultrapassou 6 mil alunos e agora inclui temas como desinformação, letramento midiático e inteligência artificial. Uma conversa inspiradora sobre persistência, reinvenção e a potência transformadora da cultura brasileira. O que te motivou a fundar a Burburinho Cultural? A Burburinho foi fundada em 2006, logo depois que eu terminei a faculdade, impulsionada por um contexto muito favorável de fortalecimento das políticas públicas para a cultura. Naquele momento, havia uma abertura interessante para editais e para as leis de incentivo fiscal, especialmente a lei federal. Então, a fundação do instituto nasceu desse encontro entre um momento contemporâneo de efervescência cultural e a possibilidade concreta de viabilizar projetos por meio dessas ferramentas. Há quatro anos, assumi a presidência do instituto. Isso também reflete uma virada: passamos a trabalhar com ainda mais foco na cultura como motor de desenvolvimento econômico e transformação social, em diálogo direto com as políticas públicas e com a universidade. Essa possibilidade de atuar de forma estruturada na criação e implementação de políticas públicas por meio da cultura só é viável graças à existência de institutos e organizações sociais. Por isso, assumir a presidência da ONG — que nasceu em Brasília e agora tem sua sede no Rio de Janeiro — foi também um passo estratégico dentro desse movimento de fortalecimento institucional. Qual o maior desafio ao trabalhar com cultura e educação em territórios periféricos? Lidar com territórios é trabalhar em conjunto. Os projetos da Burburinho Cultural buscam contratar equipes locais que conheçam sobre o espaço em que será implementado as nossas iniciativas. Para conseguir a capilaridade alcançada através das ações culturais, a escuta é uma das ferramentas mais importantes. A equipe da sede da Burburinho Cultural mantém contato com as produções locais e organiza as ações a partir dos retornos das localidades. Nossos projetos se adaptam às diferentes realidades por conta dessa sensibilidade que é exercida através da escuta e parceria com os locais atendidos. Quais os principais aprendizados que você extraiu ao escrever o livro “Método Burburinho de Produzir Cultura”? Acredito que a continuidade em ações culturais, algo que é complexo no setor. É comum que, na cultura, as ações fiquem restritas a poucas edições. Nós estamos investindo em processos de reinvenção de nós mesmos. Por exemplo, o Criar Jogos nasce de uma demanda de um de nossos parceiros e hoje já contou com mais de 6 mil alunos inscritos. O curso vem se aperfeiçoando através da metodologia design thinking, com os pilares de construção de uma ideia, sua execução e sua remodelação através de dados coletados para sua sofisticação. Nesse processo, leva-se em consideração como devemos atuar nos diferentes territórios em que atuamos. Assim, estamos conseguindo novas parcerias, como o termo de cooperação com o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), uma vez que, hoje, o Criar Jogos é um curso de extensão da Escola Nacional de Informação (Enacin). O que esperar da parceria com o IBICT e a ENACIN? A parceria estabelecida com o Ibict, por meio do projeto Enacin, levou o Criar Jogos para Ceilândia, cidade satélite localizada na região periférica de Brasília-DF. Além de ser a primeira vez que o Criar Jogos chega, com um laboratório social, no Centro-Oeste, foi uma oportunidade incrível em atuar em um novo local, com suas peculiaridades. Através desse compromisso com o Ibict, desenvolvemos um novo módulo que discute sobre Integridade da Informação, que chamamos de "Quem é você nas redes?". A ideia é trabalhar com temas como desinformação, a utilização de ferramentas de pesquisa, fake news, uso de inteligência artificial, temas que tangenciam a realidade vivida pelos alunos beneficiados. É mais uma avanço no curso que agora se consolida como uma ferramenta que estimula o letramento midiático-informacional, oferecendo a oportunidade de refletirem de maneira crítica através de seus próprios meios. O que te inspira a continuar empreendendo na área cultural? Que conselho daria para quem está começando? A inspiração tem uma relação direta com a cultura como esse lugar de solução para os problemas do mundo. Eu entendo que, mesmo com todos os avanços — com a gente operando, trabalhando, produzindo cultura nesses últimos 20 anos — ainda existe, no Brasil, uma visão muito limitada da cultura, como se fosse apenas entretenimento. Muitas vezes, o campo cultural é tratado com um certo olhar vira-lata. A Burburinho, pra mim, entra justamente como uma ferramenta de informação, de compreensão da centralidade da cultura. De como a cultura pode ocupar esse lugar estratégico, potente, capaz de propor saídas para questões complexas. E, pra quem está começando, eu sempre falo sobre a importância da informação e dos filtros que a gente aplica sobre ela. Existe uma ideia de que os recursos para a cultura não existem — mas eles existem. Talvez ainda sejam insuficientes, mas eles estão aí. Só que é preciso estar atualizado: acompanhar o que está sendo proposto pelas secretarias de cultura, tanto estaduais quanto municipais, e pelo Ministério da Cultura. Também é essencial compreender a dimensão transversal da cultura, suas relações com a educação, com a tecnologia — e, principalmente, com as pessoas. Porque a cultura se faz em rede. Não é um caminho solitário, é um trabalho de conexão constante. A gente precisa estar sempre se conectando com pessoas diferentes, o tempo todo, para conseguir operar e realmente atuar nessa área.

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