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Sebrae PE promove imersão gratuita sobre vendas online para pequenos negócios

Capacitação presencial em Recife ensina como faturar diariamente pela internet usando ferramentas digitais e inteligência artificial Com o crescimento acelerado do comércio eletrônico, dominar as vendas no ambiente digital se tornou essencial para os pequenos negócios. Pensando nisso, o Sebrae Pernambuco realiza no dia 2 de julho, às 19h, a imersão gratuita “Explosão de vendas: aprenda como faturar todos os dias pela internet”. A atividade integra o programa Quartas de Sucesso e será realizada na sede da instituição, no Recife, com inscrições disponíveis no site pe.loja.sebrae.com.br. A capacitação tem como foco orientar microempreendedores e aspirantes a vendedores digitais sobre estratégias práticas para gerar faturamento contínuo no online. Serão abordadas técnicas de criação de ofertas atrativas, fidelização de clientes e uso eficaz de ferramentas digitais e redes sociais, com ênfase no WhatsApp, Instagram, Google Ads e principais marketplaces. Também serão discutidos erros comuns que comprometem resultados e como evitá-los. “Investir no digital nos dias de hoje é muito mais do que um diferencial. Tornou-se uma questão de necessidade, principalmente para atender ao novo perfil de consumidor sempre conectado”, afirma o analista do Sebrae Pernambuco, Arthur Tavares. Segundo ele, a formação será prática e com foco em resultados: “Mostraremos aos empreendedores desde como usar inteligência artificial para otimizar fluxos, estruturação da rede social e Google Ads até quais os principais marketplaces e como criar conta nessas plataformas”. A programação foi pensada com base nos dados da 9ª edição da Pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios, do Sebrae Nacional, que apontam o WhatsApp e o Instagram como as ferramentas mais utilizadas pelos empreendedores brasileiros. Com vagas limitadas, a ação busca fortalecer o ecossistema digital de vendas e ampliar as oportunidades para quem quer empreender com segurança e assertividade. ServiçoEvento: Quartas de Sucesso – Explosão de vendas: aprenda como faturar todos os dias pela internetData: 2 de julho (terça-feira), às 19hLocal: Sede do Sebrae Pernambuco – Rua Tabaiares, 360, Ilha do Retiro, RecifeInscrições gratuitas: pe.loja.sebrae.com.br

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OFICINA FENEARTE

Fenearte oferece 13 oficinas gratuitas com saberes do artesanato popular

Com mais de 1,6 mil vagas, atividades da 25ª edição ensinam técnicas como cerâmica, cordel, couro e reciclagem eletrônica Transmitir saberes, valorizar mestres e manter vivas as tradições artesanais. Esse é o espírito das 13 oficinas gratuitas que integram a programação da 25ª Fenearte – Feira Nacional de Negócios do Artesanato, de 09 a 20 de julho, no Mezanino do Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. Ao todo, serão oferecidas 1.600 vagas para o público interessado em aprender práticas como xilogravura, olaria, confecção de bonecos de mamulengo, arte com resíduos eletrônicos e muito mais. Saberes ancestrais em práticaAs oficinas serão realizadas de segunda a sexta-feira, das 14h30 às 17h30 e das 18h às 21h; e aos sábados e domingos, das 13h às 16h e das 17h às 20h. Cada turma tem duração de três horas e capacidade para até 10 participantes, com inscrições feitas no próprio local, por ordem de chegada. A diversidade de técnicas reflete a riqueza do artesanato popular e a missão da Fenearte de incentivar a transmissão geracional desses saberes. Do barro ao byte: arte e inovaçãoAs atividades são divididas em dois blocos. O primeiro, de 09 a 14 de julho, inclui oficinas de xilogravura, instrumentos reciclados, modelagem em barro e argila, mamulengo e cordel. O segundo bloco, de 15 a 20 de julho, contempla o trabalho com couro, gravura com materiais recicláveis, poesia popular, vivência em olaria e arte a partir de resíduos eletrônicos. Uma oficina exclusiva de técnicas com linhas Pingouin será oferecida durante todo o período da feira. Serviço — Oficinas da 25ª Fenearte📍 Onde: Mezanino do Centro de Convenções de Pernambuco, Olinda📅 Quando: De 09 a 20 de julho de 2025⏰ Horários: De 09 a 14 de julho: De 15 a 20 de julho: De 09 a 20 de julho:

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cana de acucar

Estudo mapeia custos da cana-de-açúcar em Pernambuco

Evento em Recife reunirá dados estratégicos para fortalecer a cadeia produtiva da cana no estado A cadeia produtiva da cana-de-açúcar em Pernambuco será o foco de um importante levantamento técnico que ocorre no próximo dia 1º de julho, às 14h, na sede do Sindicato dos Cultivadores de Cana-de-Açúcar do Estado de Pernambuco (SINDICAPE), no Recife. O evento reunirá produtores rurais da Mata Norte e Mata Sul, principais regiões canavieiras do estado, para atualizar os dados sobre os custos de produção da cultura. A iniciativa integra o projeto Campo Futuro, conduzido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pelo Centro de Conhecimento em Agronegócios (Pecege), com articulação local da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Pernambuco (FAEPE). A proposta é levantar informações que reflitam as condições reais enfrentadas pelos produtores, contribuindo para diagnósticos mais precisos e ações estratégicas. Esses dados são essenciais para que o setor canavieiro possa tomar decisões com maior embasamento técnico, considerando as oscilações de mercado, a inflação de insumos e os impactos climáticos. “A parceria reforça o compromisso da entidade com o fortalecimento do setor agropecuário em Pernambuco, por meio da produção e disseminação de conhecimento técnico de qualidade”, afirma a FAEPE. O mapeamento faz parte de uma série nacional de estudos que buscam compreender as variáveis econômicas da produção agrícola no Brasil. Ao gerar indicadores regionais, o levantamento contribui para políticas públicas mais eficazes, planejamento financeiro e negociação de contratos por parte dos produtores. ServiçoO quê: Levantamento de Custos da Produção de Cana-de-Açúcar em PernambucoQuando: 1º de julho, às 14hOnde: Sede do SINDICAPE – Recife (PE)Realização: CNA, Pecege e FAEPE

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Comunidades reforçam pedido por RESEX no Litoral Sul de Pernambuco

Campanha destaca papel do manguezal de Rio Formoso na segurança alimentar, na cultura e no equilíbrio climático Na véspera do Dia Internacional da Pescadora e do Pescador, comunidades tradicionais e organizações civis renovam o apelo pela criação da Reserva Extrativista (RESEX) do Rio Formoso, no litoral sul de Pernambuco. A proposta, que tramita há mais de 15 anos, visa proteger cerca de 2.240 hectares de manguezais entre os municípios de Sirinhaém, Rio Formoso e Tamandaré, garantindo o sustento de mais de 2.300 pescadores e pescadoras artesanais. O território abriga o último grande manguezal não urbano do estado e constitui um super ecossistema marinho, essencial para a reprodução de espécies ameaçadas como o peixe-boi, o cavalo-marinho e o mero. “A criação da RESEX do Rio Formoso é urgente para garantir a proteção legal de um território que já é cuidado coletivamente pelas comunidades tradicionais há décadas”, ressalta Nátali Piccolo, da Conservação Internacional (CI-Brasil). A proteção do mangue também está diretamente ligada à mitigação da crise climática. Além de armazenarem até quatro vezes mais carbono do que florestas tropicais, os manguezais atuam como barreiras naturais contra tempestades e filtram a água. Seu valor cultural é igualmente relevante, com espécies como caranguejo-uçá, aratu e ostra compondo a base da pesca artesanal e da culinária local. “Sem mangue limpo, não tem mariscada. E sem mariscada, não tem fungi”, diz Marô do Fungi, pescadora e cozinheira de Rio Formoso. Para fortalecer a mobilização, foi lançada a campanha #SemMangueSemBeat, que oferece uma plataforma online com cartas, informações e ferramentas para que a sociedade pressione o governo estadual a apoiar a criação da RESEX. O nome faz referência ao movimento Manguebeat, ícone da resistência cultural pernambucana, e reforça que proteger o mangue é também preservar a identidade do estado. ServiçoMais informações sobre a campanha: www.semmanguesembeat.com.brSobre a Conservação Internacional: www.conservacao.org.br

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Transação tributária avança no Nordeste

Felipe Athayde destava que o Nordeste lidera entre estados com legislação própria. Região amplia adesão à quitação negociada de dívidas. Ao completar cinco anos, a transação tributária – política pública para quitação de débitos da dívida ativa – cresce na esfera da União, com expectativa de arrecadação recorde em 2025, quando deve atingir R$ 68 bilhões negociados. Esse montante é praticamente o dobro do volume registrado em 2024. “No entanto, apesar do sucesso na administração fazendária nacional, esse instrumento - que possibilita descontos e prazos maiores que os Refis tradicionais - avança de forma desigual nos estados”, analisa o advogado tributarista . Felipe Athayde, fundador do escritório Felipe Athayde Advogados Associados, que tem sede em São Paulo (SP) e Maceió (AL) e atua em 17 estados. Regulamentada pela lei federal nº 13.988/20, essa ferramenta, destinada a pessoas jurídicas, precisa de legislação estadual para a implementação em nível local. Porém, até abril deste ano, apenas 13 das 27 unidades da federação tinham estabelecido esses marcos legais, segundo pesquisa do Núcleo de Direito Tributário da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. “Nesse cenário, o Nordeste aparece como um dos destaques positivos, pois cinco dos nove estados nordestinos fazem parte do grupo que instituiu formalmente a transação tributária estadual: Pernambuco, Sergipe, Ceará, Bahia e Piauí”, ressalta Felipe Athayde. O governo sergipano foi o pioneiro na região, ao criar sua legislação própria ainda em 2021, um ano depois da lei federal. Já Pernambuco, Bahia, Ceará e Piauí adotaram mecanismo semelhante em 2024.

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Cultura como motor de transformação: a trajetória do Instituto Burburinho

Em entrevista, Priscila Seixas fala sobre desafios, aprendizados e o papel estratégico da cultura nas periferias brasileiras Fundado em 2006, o Instituto Burburinho Cultural surgiu no contexto de fortalecimento das políticas públicas para a cultura e se consolidou como uma referência nacional em projetos voltados para territórios periféricos. Hoje presidido por Priscila Seixas, o instituto aposta na escuta ativa, na formação em rede e em parcerias estratégicas com universidades e órgãos públicos para promover cultura como ferramenta de desenvolvimento social. Nesta entrevista, Priscila compartilha os desafios de atuar com cultura e educação em diferentes territórios, os aprendizados do livro Método Burburinho de Produzir Cultura, e os avanços do curso Criar Jogos, que já ultrapassou 6 mil alunos e agora inclui temas como desinformação, letramento midiático e inteligência artificial. Uma conversa inspiradora sobre persistência, reinvenção e a potência transformadora da cultura brasileira. O que te motivou a fundar a Burburinho Cultural? A Burburinho foi fundada em 2006, logo depois que eu terminei a faculdade, impulsionada por um contexto muito favorável de fortalecimento das políticas públicas para a cultura. Naquele momento, havia uma abertura interessante para editais e para as leis de incentivo fiscal, especialmente a lei federal. Então, a fundação do instituto nasceu desse encontro entre um momento contemporâneo de efervescência cultural e a possibilidade concreta de viabilizar projetos por meio dessas ferramentas. Há quatro anos, assumi a presidência do instituto. Isso também reflete uma virada: passamos a trabalhar com ainda mais foco na cultura como motor de desenvolvimento econômico e transformação social, em diálogo direto com as políticas públicas e com a universidade. Essa possibilidade de atuar de forma estruturada na criação e implementação de políticas públicas por meio da cultura só é viável graças à existência de institutos e organizações sociais. Por isso, assumir a presidência da ONG — que nasceu em Brasília e agora tem sua sede no Rio de Janeiro — foi também um passo estratégico dentro desse movimento de fortalecimento institucional. Qual o maior desafio ao trabalhar com cultura e educação em territórios periféricos? Lidar com territórios é trabalhar em conjunto. Os projetos da Burburinho Cultural buscam contratar equipes locais que conheçam sobre o espaço em que será implementado as nossas iniciativas. Para conseguir a capilaridade alcançada através das ações culturais, a escuta é uma das ferramentas mais importantes. A equipe da sede da Burburinho Cultural mantém contato com as produções locais e organiza as ações a partir dos retornos das localidades. Nossos projetos se adaptam às diferentes realidades por conta dessa sensibilidade que é exercida através da escuta e parceria com os locais atendidos. Quais os principais aprendizados que você extraiu ao escrever o livro “Método Burburinho de Produzir Cultura”? Acredito que a continuidade em ações culturais, algo que é complexo no setor. É comum que, na cultura, as ações fiquem restritas a poucas edições. Nós estamos investindo em processos de reinvenção de nós mesmos. Por exemplo, o Criar Jogos nasce de uma demanda de um de nossos parceiros e hoje já contou com mais de 6 mil alunos inscritos. O curso vem se aperfeiçoando através da metodologia design thinking, com os pilares de construção de uma ideia, sua execução e sua remodelação através de dados coletados para sua sofisticação. Nesse processo, leva-se em consideração como devemos atuar nos diferentes territórios em que atuamos. Assim, estamos conseguindo novas parcerias, como o termo de cooperação com o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), uma vez que, hoje, o Criar Jogos é um curso de extensão da Escola Nacional de Informação (Enacin). O que esperar da parceria com o IBICT e a ENACIN? A parceria estabelecida com o Ibict, por meio do projeto Enacin, levou o Criar Jogos para Ceilândia, cidade satélite localizada na região periférica de Brasília-DF. Além de ser a primeira vez que o Criar Jogos chega, com um laboratório social, no Centro-Oeste, foi uma oportunidade incrível em atuar em um novo local, com suas peculiaridades. Através desse compromisso com o Ibict, desenvolvemos um novo módulo que discute sobre Integridade da Informação, que chamamos de "Quem é você nas redes?". A ideia é trabalhar com temas como desinformação, a utilização de ferramentas de pesquisa, fake news, uso de inteligência artificial, temas que tangenciam a realidade vivida pelos alunos beneficiados. É mais uma avanço no curso que agora se consolida como uma ferramenta que estimula o letramento midiático-informacional, oferecendo a oportunidade de refletirem de maneira crítica através de seus próprios meios. O que te inspira a continuar empreendendo na área cultural? Que conselho daria para quem está começando? A inspiração tem uma relação direta com a cultura como esse lugar de solução para os problemas do mundo. Eu entendo que, mesmo com todos os avanços — com a gente operando, trabalhando, produzindo cultura nesses últimos 20 anos — ainda existe, no Brasil, uma visão muito limitada da cultura, como se fosse apenas entretenimento. Muitas vezes, o campo cultural é tratado com um certo olhar vira-lata. A Burburinho, pra mim, entra justamente como uma ferramenta de informação, de compreensão da centralidade da cultura. De como a cultura pode ocupar esse lugar estratégico, potente, capaz de propor saídas para questões complexas. E, pra quem está começando, eu sempre falo sobre a importância da informação e dos filtros que a gente aplica sobre ela. Existe uma ideia de que os recursos para a cultura não existem — mas eles existem. Talvez ainda sejam insuficientes, mas eles estão aí. Só que é preciso estar atualizado: acompanhar o que está sendo proposto pelas secretarias de cultura, tanto estaduais quanto municipais, e pelo Ministério da Cultura. Também é essencial compreender a dimensão transversal da cultura, suas relações com a educação, com a tecnologia — e, principalmente, com as pessoas. Porque a cultura se faz em rede. Não é um caminho solitário, é um trabalho de conexão constante. A gente precisa estar sempre se conectando com pessoas diferentes, o tempo todo, para conseguir operar e realmente atuar nessa área.

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Lançamento celebra os 200 anos da Confederação do Equador com obra sobre instituições, ideias e sociedade

Publicação da Cepe Editora reúne pesquisadores de todo o Brasil e integra programação oficial do bicentenário coordenada pelo Governo de Pernambuco Acaba de ser lançado o livro Confederação do Equador: instituições, ideias e sociedade, uma coletânea organizada pelos professores Bruno Augusto Dornelas Câmara e Carlos André Silva de Moura, da Universidade de Pernambuco – Campus Garanhuns. Publicada pela Cepe Editora, a obra integra as ações oficiais da Comissão para as Comemorações do Bicentenário da Confederação do Equador, coordenada pela vice-governadora Priscila Krause, e traz novas abordagens sobre esse episódio marcante da formação do Estado brasileiro. A coletânea reúne textos de historiadores, juristas e cientistas sociais de diferentes instituições de ensino e pesquisa do Brasil, oferecendo uma visão plural sobre os impactos sociais, políticos e institucionais do movimento que teve epicentro em Pernambuco. Dividido em três partes — “Poder, instituições e territorialidades”, “Disputas políticas e ideias jurídicas” e a "Confederação do Equador em impressos, literatura e materiais didáticos" — o livro aborda temas como a atuação da Igreja Católica, as câmaras de vereadores indígenas, disputas por terras e as formas de repressão e resistência à centralização imperial. A publicação reafirma o papel estratégico da Confederação do Equador como uma das primeiras grandes insurreições contra o poder central no Brasil imperial. Ao iluminar personagens, territórios e ideias que marcaram o movimento, o livro contribui para ampliar o conhecimento histórico sobre o Nordeste e sua importância na construção da nação. Em breve, será anunciado o lançamento oficial da obra.

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Mistério do Globo da Morte

*Paulo Caldas Quando o Gran Circo Afro-Latino chegou a Mata Grande trouxe mais do que alegria. Junto com ele, veio uma nuvem de sombras que encobriu a cidade durante alguns meses, envolvendo paixões secretas, um misterioso assassinato, o inexplicável desaparecimento de Léo, o leão do circo e, como se não fosse o bastante, um inusitado lobisomem para agitar ainda mais o sossego daquela gente. Como decifrar tais fenômenos? Por certo o leitor vai descobrir no conteúdo de o “Mistério do Globo da Morte”, livro de José Teles, autor de publicações literárias destinadas aos públicos adulto e infantojuvenil, inseridos nos segmentos dos paradidáticos e dentre os apreciadores do universo musical. Detentor de uma verve invejável, o autor, conceituado jornalista e renomado crítico, ainda produziu outros lançamentos tantos de títulos biográficos, quanto no universo do humor refinado. Mistério do Globo da Morte tem o selo da Editora Bagaço, com concepção de capa de Daise Teixeira, revisão de Carla Vanessa Sales. Os exemplares são vendidos na própria editora, Rua Luiz de Camões, 263, Poço da Panela, CEP52061160. WWWeditorabagaco.com.br, fone 981918546. *Paulo Caldas é Escritor

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A importância das Reservas Particulares do Patrimônio Natural para a conservação ambiental no Brasil 

*Por Sandra Pires As Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) são ferramentas valiosas para a preservação ambiental no Brasil. Previstas na Lei 9.985/00, essas áreas privadas têm o objetivo de dar ao particular a opção de proteger a biodiversidade. Diferentemente das demais categorias de unidades de conservação da natureza, como os Parques Nacionais, as RPPNs são um exemplo de como a sociedade civil pode assumir um papel ativo na proteção do meio ambiente. Qualquer proprietário que tenha áreas verdes em suas terras, pode submeter pedido de criação de uma RPPN ao órgão ambiental competente, independentemente do tamanho da área. Mesmo um pequeno espaço de vegetação que seja ambientalmente significativo pode ser transformado em uma Reserva Particular, contribuindo para a conservação da biodiversidade. Essa possibilidade também se aplica a condomínios e áreas com múltiplos proprietários, desmistificando a ideia de que a criação de RPPNs é um processo complicado e restrito. Os órgãos ambientais costumam aplaudir tais iniciativas e simplificar seu trâmite para a criação. Ao transformar suas propriedades ou parte delas em Reservas Particulares, os proprietários assumem um compromisso permanente com a conservação, formalizado por meio de registro no cartório de imóveis. Essa averbação confere à RPPN um caráter perpétuo, assegurando que a área não poderá ser utilizada para outros fins, exceto para conservação ambiental. Além de contribuir para a conservação da biodiversidade, os proprietários que decidem voluntariamente criar RPPNs também recebem benefícios legais, como a isenção do Imposto Territorial Rural (ITR) para a área da RPPN e a prioridade na análise de pedidos de crédito rural. As RPPNs também promovem pesquisa científica, educação ambiental e ecoturismo, o que gera emprego e renda para as comunidades locais. Levantamentos recentes mostram que 41,3% da vegetação nativa do Brasil está em áreas privadas. Atualmente, existem mais de 1.800 RPPNs em todo o Brasil, cobrindo mais de 800 mil hectares de áreas naturais, o que demonstra o seu protagonismo no Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza.  As RPPNs são, sem dúvida, peças fundamentais na preservação da biodiversidade brasileira, haja vista que o Poder Público não consegue efetivamente proteger a maioria das unidades de conservação por ele criadas. Por isso, segundo os próprios ambientalistas, a esperança do sistema de unidades de conservação da natureza encontra-se nas iniciativas do setor privado. Contudo, seu sucesso depende de um esforço coletivo de conscientização da importância dessa iniciativa para garantir que a rica biodiversidade do Brasil seja também um legado para as futuras gerações. Em um momento em que as questões ambientais estão cada vez mais em pauta, as RPPNs se destacam como um modelo de compromisso e responsabilidade. Através delas, podemos vislumbrar um futuro em que a conservação e o desenvolvimento caminham juntos, assegurando a proteção de nosso patrimônio natural para todos. *Sandra Pires é advogada especializada em Direito Ambiental e sócia diretora do escritório Pires Advogados. Bacharela em Direito pela UFPE, possui mestrado em Direito Público pela mesma instituição.

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Clara Moreira1@EdouardFraipont

Fúria da fita vermelha: o desenho que dança na Galeria Amparo 60

Clara Moreira retorna ao Recife com obra inédita que conecta movimento corporal e expressão artística Após quatro anos sem exposições individuais na capital pernambucana, a artista visual Clara Moreira inaugura na Galeria Amparo 60 a mostra fúria da fita vermelha, com nove obras inéditas que exploram o desenho como extensão do corpo em movimento. Sob curadoria de Ariana Nuala, a exposição, que estreia em 26 de junho, revela o processo criativo de Clara, que vê o desenho como “um rastro coreográfico” — uma expressão física onde o gesto deixa memória viva no papel. O público terá ainda a oportunidade de participar de um bate-papo no dia 28, entre artista e curadora, aprofundando essa relação entre corpo e traço. A exposição propõe uma experiência sensorial inovadora ao romper com o formato tradicional de desenhos em paredes planas. As obras são dispostas em círculo, replicando o diâmetro do ateliê da artista, e convidam o visitante a circular pelo espaço, numa coreografia própria de aproximação e distanciamento. “Quisemos que a exposição implicasse o corpo de quem observa”, explica Clara. O uso da fita vermelha, presente nas figuras, sugere movimento e energia, funcionando como uma extensão simbólica da fúria interior das formas, enquanto fragmentos de desenhos ampliam a ideia de corpo expandido. A curadoria enfatiza a materialidade e o gesto repetido que compõem as obras, definindo-as como “pequenas explosões — acúmulos de gestos que se repetem até alcançarem o ponto de ebulição”. Complementando essa dimensão tátil, a ambientação sonora criada por Matheus Alves traz os sons do processo de criação e seus silêncios, fortalecendo a percepção do desenho como ato performático. Como Ariana Nuala destaca, “o desenho não vem depois da ideia. Não ilustra o que já foi concebido. O desenho pensa e o pensamento é construído com suas linhas estruturantes”. Clara Moreira é uma referência da arte contemporânea brasileira, com prêmios importantes e exposições internacionais recentes. Seu trabalho está presente em coleções de instituições renomadas como a Pinacoteca de São Paulo e o Museu da Língua Portuguesa. A individual fúria da fita vermelha reforça sua pesquisa sobre o desenho manual, o corpo e a poética do gesto, abrindo um novo capítulo em sua trajetória artística. SERVIÇOfúria da fita vermelha — Clara MoreiraCuradoria: Ariana Nuala Abertura: 26 de junho, às 19hVisitação: 27 de junho a 25 de julho de 2025 Bate-papo Manifestando o encarnado, com Clara Moreira e Ariana NualaSábado, 28 de junho, das 15h às 17h Horário de visitação: segunda a sexta, das 10h às 19h; sábados, das 10h às 15h (com agendamento prévio)Galeria Amparo 60 — 3º andar da Dona Santa (Rua Professor Eduardo Wanderley Filho, 187 – Boa Viagem, Recife – PE, 51020-170)

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