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Sebrae PE promove imersão gratuita sobre vendas online para pequenos negócios

Capacitação presencial em Recife ensina como faturar diariamente pela internet usando ferramentas digitais e inteligência artificial Com o crescimento acelerado do comércio eletrônico, dominar as vendas no ambiente digital se tornou essencial para os pequenos negócios. Pensando nisso, o Sebrae Pernambuco realiza no dia 2 de julho, às 19h, a imersão gratuita “Explosão de vendas: aprenda como faturar todos os dias pela internet”. A atividade integra o programa Quartas de Sucesso e será realizada na sede da instituição, no Recife, com inscrições disponíveis no site pe.loja.sebrae.com.br. A capacitação tem como foco orientar microempreendedores e aspirantes a vendedores digitais sobre estratégias práticas para gerar faturamento contínuo no online. Serão abordadas técnicas de criação de ofertas atrativas, fidelização de clientes e uso eficaz de ferramentas digitais e redes sociais, com ênfase no WhatsApp, Instagram, Google Ads e principais marketplaces. Também serão discutidos erros comuns que comprometem resultados e como evitá-los. “Investir no digital nos dias de hoje é muito mais do que um diferencial. Tornou-se uma questão de necessidade, principalmente para atender ao novo perfil de consumidor sempre conectado”, afirma o analista do Sebrae Pernambuco, Arthur Tavares. Segundo ele, a formação será prática e com foco em resultados: “Mostraremos aos empreendedores desde como usar inteligência artificial para otimizar fluxos, estruturação da rede social e Google Ads até quais os principais marketplaces e como criar conta nessas plataformas”. A programação foi pensada com base nos dados da 9ª edição da Pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios, do Sebrae Nacional, que apontam o WhatsApp e o Instagram como as ferramentas mais utilizadas pelos empreendedores brasileiros. Com vagas limitadas, a ação busca fortalecer o ecossistema digital de vendas e ampliar as oportunidades para quem quer empreender com segurança e assertividade. ServiçoEvento: Quartas de Sucesso – Explosão de vendas: aprenda como faturar todos os dias pela internetData: 2 de julho (terça-feira), às 19hLocal: Sede do Sebrae Pernambuco – Rua Tabaiares, 360, Ilha do Retiro, RecifeInscrições gratuitas: pe.loja.sebrae.com.br

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Comunidades reforçam pedido por RESEX no Litoral Sul de Pernambuco

Campanha destaca papel do manguezal de Rio Formoso na segurança alimentar, na cultura e no equilíbrio climático Na véspera do Dia Internacional da Pescadora e do Pescador, comunidades tradicionais e organizações civis renovam o apelo pela criação da Reserva Extrativista (RESEX) do Rio Formoso, no litoral sul de Pernambuco. A proposta, que tramita há mais de 15 anos, visa proteger cerca de 2.240 hectares de manguezais entre os municípios de Sirinhaém, Rio Formoso e Tamandaré, garantindo o sustento de mais de 2.300 pescadores e pescadoras artesanais. O território abriga o último grande manguezal não urbano do estado e constitui um super ecossistema marinho, essencial para a reprodução de espécies ameaçadas como o peixe-boi, o cavalo-marinho e o mero. “A criação da RESEX do Rio Formoso é urgente para garantir a proteção legal de um território que já é cuidado coletivamente pelas comunidades tradicionais há décadas”, ressalta Nátali Piccolo, da Conservação Internacional (CI-Brasil). A proteção do mangue também está diretamente ligada à mitigação da crise climática. Além de armazenarem até quatro vezes mais carbono do que florestas tropicais, os manguezais atuam como barreiras naturais contra tempestades e filtram a água. Seu valor cultural é igualmente relevante, com espécies como caranguejo-uçá, aratu e ostra compondo a base da pesca artesanal e da culinária local. “Sem mangue limpo, não tem mariscada. E sem mariscada, não tem fungi”, diz Marô do Fungi, pescadora e cozinheira de Rio Formoso. Para fortalecer a mobilização, foi lançada a campanha #SemMangueSemBeat, que oferece uma plataforma online com cartas, informações e ferramentas para que a sociedade pressione o governo estadual a apoiar a criação da RESEX. O nome faz referência ao movimento Manguebeat, ícone da resistência cultural pernambucana, e reforça que proteger o mangue é também preservar a identidade do estado. ServiçoMais informações sobre a campanha: www.semmanguesembeat.com.brSobre a Conservação Internacional: www.conservacao.org.br

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Governo de Pernambuco e JetSMART lançam voo entre Recife e Buenos Aires

Companhia aérea low cost inicia operações no estado com quatro voos semanais e tarifas acessíveis Amanhã, 1º de julho, o Governo de Pernambuco e a companhia aérea JetSMART anunciam oficialmente uma nova rota internacional que conectará diretamente Recife a Buenos Aires. O lançamento do voo inaugural está marcado para às 11h, no Aeroporto Internacional dos Guararapes, no balcão de check-in da JetSMART. Com quatro frequências semanais – às terças, quartas, sextas e domingos –, os voos partirão da capital argentina às 5h, com chegada prevista ao Recife às 10h20. A expectativa da empresa é transportar cerca de 57 mil passageiros no primeiro ano de operação, impulsionando o turismo internacional e a economia local. Reconhecida por seu modelo de baixo custo, a JetSMART é uma companhia aérea chilena que vem expandindo sua presença na América do Sul. Sua chegada ao estado representa uma nova alternativa de conectividade para os pernambucanos e um incentivo à maior competitividade no setor aéreo regional. Agenda – Voo inaugural Recife–Buenos Aires📅 Data: Terça-feira, 1º de julho de 2025🕚 Horário: 11h📍 Local: Aeroporto Internacional dos Guararapes – balcão de check-in da JetSMART

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A importância das Reservas Particulares do Patrimônio Natural para a conservação ambiental no Brasil 

*Por Sandra Pires As Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) são ferramentas valiosas para a preservação ambiental no Brasil. Previstas na Lei 9.985/00, essas áreas privadas têm o objetivo de dar ao particular a opção de proteger a biodiversidade. Diferentemente das demais categorias de unidades de conservação da natureza, como os Parques Nacionais, as RPPNs são um exemplo de como a sociedade civil pode assumir um papel ativo na proteção do meio ambiente. Qualquer proprietário que tenha áreas verdes em suas terras, pode submeter pedido de criação de uma RPPN ao órgão ambiental competente, independentemente do tamanho da área. Mesmo um pequeno espaço de vegetação que seja ambientalmente significativo pode ser transformado em uma Reserva Particular, contribuindo para a conservação da biodiversidade. Essa possibilidade também se aplica a condomínios e áreas com múltiplos proprietários, desmistificando a ideia de que a criação de RPPNs é um processo complicado e restrito. Os órgãos ambientais costumam aplaudir tais iniciativas e simplificar seu trâmite para a criação. Ao transformar suas propriedades ou parte delas em Reservas Particulares, os proprietários assumem um compromisso permanente com a conservação, formalizado por meio de registro no cartório de imóveis. Essa averbação confere à RPPN um caráter perpétuo, assegurando que a área não poderá ser utilizada para outros fins, exceto para conservação ambiental. Além de contribuir para a conservação da biodiversidade, os proprietários que decidem voluntariamente criar RPPNs também recebem benefícios legais, como a isenção do Imposto Territorial Rural (ITR) para a área da RPPN e a prioridade na análise de pedidos de crédito rural. As RPPNs também promovem pesquisa científica, educação ambiental e ecoturismo, o que gera emprego e renda para as comunidades locais. Levantamentos recentes mostram que 41,3% da vegetação nativa do Brasil está em áreas privadas. Atualmente, existem mais de 1.800 RPPNs em todo o Brasil, cobrindo mais de 800 mil hectares de áreas naturais, o que demonstra o seu protagonismo no Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza.  As RPPNs são, sem dúvida, peças fundamentais na preservação da biodiversidade brasileira, haja vista que o Poder Público não consegue efetivamente proteger a maioria das unidades de conservação por ele criadas. Por isso, segundo os próprios ambientalistas, a esperança do sistema de unidades de conservação da natureza encontra-se nas iniciativas do setor privado. Contudo, seu sucesso depende de um esforço coletivo de conscientização da importância dessa iniciativa para garantir que a rica biodiversidade do Brasil seja também um legado para as futuras gerações. Em um momento em que as questões ambientais estão cada vez mais em pauta, as RPPNs se destacam como um modelo de compromisso e responsabilidade. Através delas, podemos vislumbrar um futuro em que a conservação e o desenvolvimento caminham juntos, assegurando a proteção de nosso patrimônio natural para todos. *Sandra Pires é advogada especializada em Direito Ambiental e sócia diretora do escritório Pires Advogados. Bacharela em Direito pela UFPE, possui mestrado em Direito Público pela mesma instituição.

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São João 2025 em Pernambuco registra quatro dias de festa sem homicídios

Com reforço tecnológico e planejamento antecipado, grandes polos como Caruaru, Petrolina e Arcoverde tiveram queda nas ocorrências Com 1.386 polos festivos e 18 municípios recebendo atrações nacionais, o São João 2025 em Pernambuco registrou quatro dias de festas juninas sem homicídios e com queda nas ocorrências policiais nos principais centros. A Secretaria de Defesa Social (SDS) destacou que o resultado é fruto do planejamento da Operação São João 2025, que reforçou a presença das forças de segurança com tecnologia de ponta e articulação com prefeituras e instituições parceiras. A governadora Raquel Lyra comemorou os resultados da operação. "Realizamos toda a estruturação prévia para garantir que pernambucanos e turistas pudessem ter um São João de celebração... Foram dias de muita animação e cultura, com todo o aparato da segurança pública, mostrando que é possível brincar na paz", afirmou. Entre os destaques, Caruaru teve redução de 50,6% nas ocorrências, Petrolina caiu 27% e Arcoverde, 15%, nos dias de maior movimentação (21 a 24 de junho), em comparação com o ano passado. O combate a crimes patrimoniais também teve avanços expressivos. O número de celulares recuperados pelas polícias Militar e Civil aumentou 550% em relação a 2024, e integrantes de quadrilhas especializadas em furtos foram presos em cidades como Petrolina e Gravatá. A operação contou ainda com drones com visão noturna, videomonitoramento em tempo real, aeronaves do GTA e centros móveis de comando, além do reforço do programa Alerta Celular. O Governo de Pernambuco investiu mais de R$ 8,4 milhões na segurança do São João 2025. Ao todo, serão mais de 46 mil lançamentos extras de efetivo até o encerramento da operação, previsto para o dia 29 de junho. O balanço final das ações será divulgado após as festas de São Pedro.

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Caatinga já perdeu mais de 11 milhões de hectares para o fogo desde 1985

Formações savânicas concentram quase 80% das áreas queimadas; em 2024, houve queda de 16% em relação à média histórica A Caatinga, único bioma exclusivamente brasileiro, foi palco de incêndios em 11,15 milhões de hectares entre 1985 e 2024, o equivalente a 13% da sua área total, segundo o novo Relatório Anual do Fogo (RAF), produzido pelo MapBiomas. O levantamento revela que 38% dessas áreas queimaram mais de uma vez ao longo das últimas quatro décadas, indicando um padrão de recorrência que desafia os esforços de conservação. Formações savânicas são as mais atingidas A maior parte do fogo atinge as formações savânicas, que compõem 95% da vegetação nativa do bioma. Dessas, 79% foram afetadas por queimadas. Outro dado preocupante é o tamanho dos focos: mais da metade (53%) das cicatrizes de fogo têm menos de 250 hectares, o que indica uma pulverização dos incêndios e dificulta o controle imediato. Redução de queimadas em 2024 é positiva, mas não conclusiva Em 2024, a Caatinga registrou 404 mil hectares queimados, uma queda de 16% em relação à média histórica de 480 mil hectares anuais. Apesar da melhora pontual, especialistas alertam para a necessidade de cautela. “A queda observada em 2024 é positiva, mas não garante uma tendência de redução a longo prazo”, afirma Soltan Galano, da equipe Caatinga do MapBiomas. Fogo não é natural na Caatinga, mas se repete O relatório revela que, diferente de biomas como o Cerrado, em que o fogo faz parte da dinâmica ecológica, na Caatinga ele não é um elemento natural predominante. Mesmo assim, sua presença contínua em áreas específicas exige monitoramento constante, políticas públicas eficazes e engajamento das comunidades locais para preservar um dos biomas mais vulneráveis do país.

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Do colapso à reconstrução: o que fazer diante do fracasso da segurança pública?

Raul Jungmann explica, no Pernambuco em Perspectiva, por que o Brasil precisa de um Sistema Nacional de Segurança Pública antes que o crime organizado vença. *Por Rafael Dantas | Fotos: Tom Cabral O Brasil corre o risco de se tornar um narcoestado. Ou seja, o poder do tráfico ilegal de drogas está avançando em território nacional no domínio de instituições legítimas do País, como no poder político, empresarial e em instâncias jurídicas. O alerta foi feito pelo ex-ministro da Segurança Pública e da Defesa, Raul Jungmann, e pelo consultor Francisco Cunha, durante o encontro Pernambuco em Perspectiva - Estratégia de Longo Prazo, nesta semana. O projeto é uma realização da Revista Algomais e da Rede Gestão, com patrocínio do Banco do Nordeste do Brasil e do Governo Federal. Para conter a escalada da violência e enfrentar o domínio das facções, ele defende que todos os esforços devem partir da criação de um verdadeiro Sistema Nacional de Segurança Pública (Susp). Enquanto o crime organizado está distribuído em praticamente todo o território brasileiro e com atuação até em outros países, o combate ao tráfico está fragmentado nos sistemas estaduais de segurança pública. Jungmann explicitou na sua apresentação que, constitucionalmente, não há coordenação central da segurança pública no Brasil. Ela é de responsabilidade estadual, sem articulação nacional nem vinculação orçamentária. O papel dos municípios também não é mencionado nesse esforço de combate à violência."O nosso sistema de segurança pública, que não é um sistema, é funcional à criminalidade, à violência e à insegurança do nosso País", criticou Raul Jungmann.  Associado a isso, o crescimento acelerado do encarceramento tem retroalimentado o tráfico. Com a superlotação do sistema prisional e nenhuma expectativa de regeneração dessa população, é criado um ambiente propício à entrada de uma massa cada vez maior de brasileiros a serviço das facções. “Nós tiramos bandido da rua e o que é que acontece? O que acontece é que nós estamos engordando os exércitos do crime organizado, que nos violenta, sequestra e mata”, relatou. A quantidade de indivíduos privados de liberdade no Brasil em 2024, segundo dados da Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais), é de aproximadamente 885 mil pessoas. Dez anos antes, esse número era de 622 mil. Trata-se da terceira maior população carcerária do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da China, que têm muito mais habitantes. Caso o ritmo de crescimento anual de 8,3% se mantenha, o País pode dobrar esse total até 2033. FORÇA ECONÔMICA DAS FACÇÕES Um estudo realizado pelo think tank Esfera Brasil estima que as facções criminosas podem movimentar até R$ 335 bilhões por ano apenas com o tráfico de cocaína no Brasil. O montante representa cerca de 4% do PIB (Produto Interno Bruto) do País, evidenciando o poder econômico paralelo que sustenta o crime organizado. Além do tráfico de cocaína, as facções têm ampliado sua atuação para setores legais da economia brasileira. Essas organizações criminosas estão infiltradas em atividades como mineração, comércio de combustíveis, transporte público e mercado imobiliário, utilizando esses setores tanto para lavar dinheiro quanto para ocultar produtos de crimes. Ao todo, o estudo identificou 21 atividades com fluxos ilícitos em operação no Brasil, muitas delas com ramificações internacionais. “A degradação da segurança pública e o avanço do crime são fatores de grande impacto na realidade brasileira e estadual”, afirmou o consultor Francisco Cunha.  Ele mencionou, a partir de pesquisas e do noticiário, que as facções já controlam, por exemplo, mais de mil postos de gasolina no País. Um problema que tem chegado também ao Estado. “Segundo o presidente do sindicato dos postos de gasolina em Pernambuco, 30 postos já foram identificados como de propriedade do PCC”. Francisco Cunha alertou para a infiltração das facções não só no tráfico de drogas, mas em setores legais também. “A degradação da segurança pública e o avanço do crime são fatores de grande impacto na realidade brasileira e estadual”, afirmou. Essa influência financeira obtida a partir do tráfico e das atividades ilícitas permite às facções ampliar sua penetração em setores legais da economia, garantir a fidelidade de membros e aliados, e corromper agentes públicos. A combinação de recursos e controle fortalece o poder dessas organizações, dificultando ainda mais o enfrentamento da criminalidade no Brasil. RESISTÊNCIAS AO SUSP Apesar do risco que isso representa ao País, um fato dado nos diferentes grupos políticos que estiveram no Governo Federal é de que há o distanciamento – ou até a repulsa – ao envolvimento com essa pauta. Jungmann declarou no evento que governos de direita, centro e esquerda se esquivaram de puxar a bandeira do Susp. Diferentemente da Reforma Tributária, uma pauta complexa que avançou no Congresso Nacional graças à articulação conjunta dos estados, a agenda da segurança pública carece desse mesmo alinhamento de unidade política. O contexto de polarização vivido no Brasil contribui para esse desajuste.  “Há uma resistência pelo polo político. Nós temos eleição em 2026. Um governador de oposição, por exemplo, pode achar que isso pode ser uma vitória do governo central e não beneficia os projetos dele [e ser contrário ao SUSP]. Temos visto isso. A segunda resistência parte dos governadores e dos comandos policiais. Por quê? Porque temem a perda de poder”, sentenciou Jungmann. Essa disputa pelo poder é um fator importante que dificulta o avanço da unificação do sistema de segurança no Brasil. Porém, ele considera ser possível construir no debate público no Congresso Nacional uma solução mediada, que minimize os receios existentes hoje dos governadores e dos comandantes das forças policiais. A falta de um debate mais profundo sobre essa pauta, no entanto, impossibilita que sejam construídos consensos para a aprovação do Susp na Constituição. "Esse é um tema interdito. É um tema que vocês não vão ouvir falar sobre ele porque esse é um tema maldito. E ele é o coração das trevas daquilo que nós vivemos”, afirmou Jungmann. CAMINHO PARA APROVAÇÃO DO SUSP E EFEITOS ESPERADOS A constitucionalização do Susp precisa da aprovação via Proposta de Emenda à Constituição, com definição clara de competências e a garantia de

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Porto Digital lança nova fase do Porto+ com foco em diversidade e inclusão produtiva

Programa amplia ações para grupos sub-representados e oferece 50 vagas afirmativas para pessoas trans em parceria com o Sistema Fecomércio O Porto Digital apresenta, nesta quinta-feira (26), uma nova etapa do programa Porto+, que se firma como plataforma de inclusão produtiva e promoção da diversidade no setor de tecnologia e inovação. A iniciativa, lançada com apoio do Sistema Fecomércio/SESC/SENAC Pernambuco, amplia seu escopo para contemplar também pessoas pretas e pardas, com deficiência, neurodivergentes, com mais de 65 anos e outros grupos historicamente excluídos do mercado formal. Um dos anúncios de destaque da nova fase é a oferta de 50 vagas afirmativas para pessoas trans em cursos de graduação da Faculdade Senac. A parceria também prevê a realização de workshops de letramento em diversidade voltados para empresas do ecossistema de inovação do Porto Digital, com o objetivo de transformar práticas de gestão e ambientes corporativos. A programação do evento inclui o painel “Transformação Produtiva: Diversidade que se forma, trabalha e transforma”, com relatos de profissionais trans que hoje ocupam posições estratégicas no mercado, reforçando a importância da educação e da inclusão no mundo do trabalho. A expectativa é que essa nova fase fortaleça políticas de empregabilidade e amplie o impacto social do polo tecnológico. ServiçoLançamento da nova fase do programa Porto+ | Diversidade que impulsiona a inovação📅 26 de junho de 2025 (quinta-feira)🕤 Das 9h30 às 12h📍 Auditório do Porto Digital – Cais do Apolo, 222, 8º andar, Bairro do Recife

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Arquidiocese inicia processo de beatificação de Madre Agathe Verhelle no Recife

Cerimônia realizada no Colégio Damas marca abertura oficial da causa de canonização da fundadora do Instituto das Religiosas da Instrução Cristã A Arquidiocese de Olinda e Recife deu um passo significativo rumo à canonização de Madre Agathe Verhelle, ao instalar oficialmente o processo de beatificação da fundadora do Instituto das Religiosas da Instrução Cristã. A cerimônia, que marcou a abertura do inquérito arquidiocesano, aconteceu no último domingo (22), no Colégio Damas, com a presença do arcebispo Dom Paulo Jackson, do bispo auxiliar Dom Josivaldo Barbosa, do postulador Frei Jociel Gomes, além de religiosas, padres e fiéis. A fase inicial do processo envolve a análise de documentos, relatos e testemunhos sobre a vida, as virtudes e a fama de santidade de Madre Agathe. A escolha da Arquidiocese de Olinda e Recife para sediar essa etapa deve-se à atuação histórica e significativa da congregação em Pernambuco, onde o Instituto está presente há mais de 100 anos, com forte influência na educação, evangelização e serviço à juventude. Durante a Missa em Ação de Graças que seguiu a instalação do tribunal, Dom Paulo destacou a atualidade do exemplo deixado por Madre Agathe. “O testemunho de Madre Agathe fala ao nosso tempo. Ela foi uma mulher que soube discernir, com fé, os desafios do seu contexto histórico e encontrou no serviço à juventude e na educação um caminho de santificação. Sua vida continua sendo luz para a Igreja e para as novas gerações, especialmente num tempo em que tanto precisamos evangelizar os jovens”, afirmou o arcebispo. A Superiora-Geral do Instituto, Irmã Eulalia Maria, celebrou o momento como um marco espiritual para a congregação. “Hoje é um dia de luz, esperança e comunhão. Celebramos, com o coração profundamente agradecido, a abertura oficial do processo de beatificação e canonização de nossa fundadora. O testemunho de Madre Agathe, sua fé viva, seu amor ardente pela juventude e sua coragem profética continuam a nos inspirar a seguir firmes na missão de educar, evangelizar e transformar vidas, especialmente nas escolas, nas comunidades inseridas e nas paróquias onde estamos presentes”, declarou.

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Flávia Brito, CEO da Bidweb: "Proteger os dados é proteger a vida"

A área de saúde é a que mais sofre com ataques cibernéticos no mundo, segundo Relatório da IBM. Uma vulnerabilidade que levou a CEO da Bidweb a abrir uma empresa para oferecer serviços de proteção a players do setor. Ela explica as causas dessa situação e alerta que as guerras no Oriente Médio e na Ucrania mostram que a cibersegurança deve ser encarada como essencial para a soberania do País. Durante a feira Hospitalar 2025, um dos maiores eventos de saúde da América Latina, o repórter Rafael Dantas conversou com Flávia Brito, CEO da Bidweb e uma das principais referências em cibersegurança no Brasil. À frente de uma empresa com mais de duas décadas de atuação e sediada no Porto Digital, Flávia acaba de lançar a BidHealth, especializada na proteção de dados e sistemas e voltada exclusivamente para o setor de saúde, segmento que lidera o ranking global de ataques cibernéticos há 13 anos consecutivos, segundo relatório da IBM. Na entrevista, Flávia compartilha a trajetória que a levou a empreender num setor ainda dominado por homens, defende a soberania nacional sobre os dados estratégicos e alerta para os riscos reais da “guerra invisível” travada no ambiente digital. Com uma meta ambiciosa, a empresária planeja atender mais de 100 instituições de saúde já no primeiro ano da nova operação, sem abrir mão da democratização do acesso à segurança digital.  Como nasceu a BidHealth? A BidHealth é a empresa nossa do segmento de saúde. A gente se uniu com a MV para montar essa marca que vem com a herança do propósito que a gente já tem na Bidweb: fazer essa transformação numa jornada de proteger as empresas de saúde. Acreditamos que, assim como na saúde, prevenir é muito menos custoso do que tratar um ataque, ou seja, tratar uma doença. A prevenção é necessária em tudo. Já trabalhamos em várias salas de guerra, de ataque que clientes sofreram e estamos aqui com um propósito de dar continuidade ao que a gente já vem fazendo há muito tempo. Só que com um olhar específico para o setor de saúde. Quando fundei essa empresa, a Bidweb, não existia este momento que a gente está vivendo hoje. Muitas vezes eu era questionada: “Nossa, isso vai acontecer aqui? Isso é coisa de Hollywood, isso é coisa da Nasa! Isso não faz parte do nosso contexto”. Mas eu me identifiquei muito com essa área de cibersegurança e venho desenvolvendo esse trabalho há 23 anos. Somos uma empresa embarcada no Porto Digital, acredito muito no ecossistema, no desenvolvimento de cooperação em conjunto. Sou aluna do doutorado da Cesar School. A gente acredita que a cibersegurança é necessária para o uso de tecnologias e das inúmeras plataformas. Mas temos a premissa de que a inteligência precisa ser nossa. Nós precisamos de uma soberania nacional para defender os nossos interesses. A saúde é um setor muito atacado?  O setor de saúde vem liderando o número de ataques pelo 13° ano consecutivo. É o mais atacado e mais visado no mundo, segundo o Relatório da IBM. Nosso trabalho é proteger e cuidar dos dados dos hospitais para garantir o melhor acesso e o melhor atendimento ao usuário. Então, imagina que você tem um exame ou uma cirurgia marcada, ou qualquer outro procedimento hospitalar e os sistemas estão inoperantes [por um ataque de hacker]. A indisponibilidade dos serviços afeta diretamente a população. Então, sendo um serviço crítico, é estratégico para nós. Estamos muito entusiasmados com esse nosso novo empreendimento. Nós oferecemos toda a análise e estrutura para oferecer o serviço. Desde o assessment, ou seja, desde o início para entender onde a empresa está em relação a maturidade e risco. Analisar o que nós podemos fazer para melhorar e mitigar esses riscos e diminuir as vulnerabilidades, até a implantação, sustentação e o monitoramento 24 horas.  Temos uma rede de parceiros e de fabricantes que nos apoiam. Fizemos uma composição de entrega em que a gente consegue ser eficiente, competitivo e crescer nesse segmento. Já temos experiência vasta em outros segmentos e também temos clientes de saúde. Por que o setor de saúde sofre tanto ataque cibernético? Primeiro, [a cibersegurança] sempre concorreu com o investimento de um tomógrafo, de um equipamento hospitalar. As empresas e instituições do setor prestam um serviço para a população que é muito necessário, mas que o nível de maturidade e de risco para um ambiente de saúde nunca foi tão desenvolvido. E obviamente a área de saúde tem muitos dados críticos e sensíveis. Isso faz com que os hackers entendam que, devido à baixa maturidade em cibersegurança e à existência de muito risco e dados críticos, eles têm a possibilidade de atacar. Existem vários casos emblemáticos de empresas que foram atacadas e tiveram que pagar resgate. Outras não pagaram mas tiveram a sua operação paralisada por muito tempo. É isso que a gente quer evitar. Porque é uma área que tem dados muito críticos e é muito necessária para a população, que ainda não tem um nível de maturidade em cibersegurança. O dano de imagem da empresa quando ela é atacada é gigante. Sim, o dano reputacional. Muitos clientes falam assim: "Eu não preciso de vocês, porque tudo meu está na nuvem”. Muito pelo contrário. É aquela sensação de que “o que os olhos não veem, o coração não sente". Mas mesmo tendo todos os seus dados fora de casa, você precisa controlar o acesso, ter políticas bem definidas, controlar e monitorar as vulnerabilidades. Existe um arcabouço de soluções, de tecnologias e de serviços de inteligência que podem ajudar para que o ataque não aconteça. Ninguém nunca vai garantir 100% de proteção. Mas se acontecer um ataque, a resposta da empresa que investe em cibersegurança vai ser muito mais rápida.  Como é que a LGPD contribui para o negócio em si da cibersegurança voltado para saúde?  A LGPD não diz para implantar tal serviço, ou tal solução.  O que é que ela diz? Tenha cuidado com os dados. Use a boa fé.  Tivemos nos últimos três

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