Arquivos Cultura e história - Página 349 de 354 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Cultura e história

PE sedia encontro de combate à corrupção

O Fórum Permanente de Combate à Corrupção de Pernambuco (Focco-PE) realiza, entre os dias 2 e 3 de junho, a segunda edição do Encontro Nacional para a Prevenção e Combate à Corrupção. O evento, que será realizado no auditório do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE), tem o objetivo de promover a troca de experiências entre as diversas instituições e entidades, públicas e privadas, envolvidas com o tema, debatendo soluções para a prevenção e o combate à corrupção no Brasil. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas mediante inscrição em formulário disponibilizado no site da Controladoria-Geral do Estado (CGE-PE). Os dois dias do evento contam com oficinas e palestras que discutem as principais ações de combate à improbidade administrativa e ações correlatas, com temáticas como: “O controle em redes”, “Gênese e evolução das redes de controle”, “Controle social no combate à corrupção”, “Fiscalização preditiva com uso de inteligência”, “Lei Anticorrupção e acordo de leniência”, “Integração das estratégias de combate à corrupção – movimentos estaduais e Enccla”, entre outros. "Somos parceiros deste II Encontro com o intuito de contribuir de forma ativa em soluções para a prevenção e para o combate à corrupção no Brasil e em nosso Estado. O Governo de Pernambuco vem se mantendo vigilante neste processo com a realização constante de auditorias, atos de fiscalização, ações de fomento ao controle social, orientação aos gestores públicos, bem como fortalecendo o controle interno nos órgãos e entidades do Executivo estadual", disse o controlador-geral do Estado, Ruy Bezerra. FOCCO - O Focco-PE é formado por representantes de vários órgãos e instituições, entre elas, a Controladoria-Geral da União (CGU), a Controladoria-Geral do Estado de Pernambuco (CGE-PE), a Controladoria-Geral do Município do Recife (CGM-REC), o Tribunal de Contas da União (TCU), o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE), o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público Estadual (MPPE), o Ministério Público de Contas (MPCO), o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Polícia Federal (PF), a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Receita Federal do Brasil (RFB), a Secretaria Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), a Advocacia-Geral da União (AGU), o Instituo Nacional do Seguro Social (INSS), o Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS), a Agência Pernambucana de Vigilância Saniária (Apevisa), entre vários outros órgãos federais e estaduais. Com a organização e realização do Focco-PE, o evento conta com apoio da Associação Nacional de Procuradores da República (Anpr), a Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil (Antc), a Associação de Auditores do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, a Associação dos Servidores de Controle Interno de Pernambuco (Ascipe), o Servidores no Poder Legislativo do Estado de Pernambuco (Sindilegis) e o Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (UnaconSindical). Serviço II Encontro Nacional para a Prevenção e Combate à Corrupção Local: auditório do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco Horário: 8h às 17h (Do Blog do Governo do Estado de Pernambuco)

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Gabinete Português de Leitura celebrará Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas

Para celebrar o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, o Gabinete Português de Leitura de Pernambuco (GPL) e demais Instituições e Associações Portuguesas e Luso Brasileira no Recife, promovem uma noite repleta de programações no salão nobre do prédio sede do GPLPE, no dia 10 de junho, a partir das 20h. O evento celebra a formação da pátria lusitana e sua influência sobre os demais países de língua portuguesa, além de marcar a morte do poeta Luiz Vaz de Camões, uma das maiores figuras da literatura lusitana e mesmo do Ocidente. No primeiro momento, o presidente em exercício do GPLPE, Celso Stamford Gaspar, receberá os convidados na Sala de Exposições onde poderão conferir a mostra retrospectiva de Marcos Cordeiro. Natural de Sertânia, é pintor, poeta, contista, dramaturgo e ceramista. Por três vezes (1995, 2003 e 2005), recebeu o Prêmio Elpídio Câmara de dramaturgia dos Concursos Literários do Conselho Municipal de Cultura do Recife. É autor dos livros Vesperal da solidão (1980); Naufrágio lúcido (1981); Hai-khais para Pernambuco, Rafaella (1989); Onde o coração! (1987, contos); Romançal Paranambuco (1995); Nação Paranambuco (1996, teatro); Capibaribe do sol (2003, teatro) e O Lamento dos Acauãs (2005). O evento segue com seção solene e em seguida palestra do advogado Gustavo Krause, Secretário da Fazendo do Estado de Pernambuco por duas vezes, Vice-Governador e Vereador pela cidade do Recife. Ele fala sobre o tema Brasil em Crise: Diagnóstico e Perspectivas. Para encerrar a noite de comemorações do calendário cívico lusitano, o GPLPE preparou um momento musical, com apresentação do Trio Musical Clássico da Orquestra Universal, seguido de coquetel. Com formação de piano, violino e voz, o Trio é composto pelo Maestro Lúcio Azevedo, Mário Mendes e Juliana Cumarú. Lúcio é pianista e criador do grupo musical, especializado em eventos sociais como casamentos, formaturas e corporativos. Mário Mendes é violinista da Orquestra Sinfônica do Recife e atua, ainda, com trabalho de musicoterapia em alguns hospitais do Recife. Juliana, soprano, é professora formada pela UFPE, especialista em repertório eruditos e em idiomas diversos. No show do dia 10, o repertório traz clássicos da música portuguesa, homenageando nomes como Dulce Pontes e Amália Rodrigues e grupo Madre de Deus. Serviço O que: Comemoração do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Local: Gabinete Português de Leitura. Quando: Quarta-feira (10/6), a partir das 20h.

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Jovem brasileiro possui padrões machistas, diz pesquisa

Em meio ao assombro provocado no País pela notícia do estupro da garota de 16 anos no Rio, uma pesquisa do Instituto Avon em parceria com o Data Popular mostra como o jovem brasileiro possui um comportamento machista. A enquete mostra que para 51% dos entrevistados, a mulher deve ter a primeira relação sexual com um namorado sério; 41% concordam que a mulher deve ficar com poucos homens; para 38% a mulher que tem relações sexuais com muitos homens não é para namorar e 25% afirmam que se uma mulher usa decote e saia curta, é porque está se oferecendo para os homens. Outra pesquisa do Instituto Avon em parceria com o Data Popular (Percepções dos homens sobre a violência doméstica contra a mulher – 2013), mostra que 56% dos homens admitem ter cometido alguma atitude caracterizada como violência, como xingamentos, empurrões, ameaças, agressões físicas, humilhação, obrigar a fazer sexo sem vontade ou ameaças com armas. Além disso, a pesquisa aponta que cerca de 52 milhões de brasileiros confirmam que possuem algum conhecido, parente ou amigo que já foi violento com a parceira. No entanto, apenas 9,4 milhões de homens dizem que já tiveram tal atitude. "Estes números revelam que alguns comportamentos ainda não são vistos como violentos. A pesquisa também mostra que, dentre os homens que cometeram agressão, a minoria cometeu uma dessas atitudes apenas uma vez", explica Mafoane Odara, coordenadora de projetos do Instituto Avon.   Para o diretor-executivo do Instituto Avon, Lírio Cipriani, a mudança de percepção é fundamental para mudar o cenário da violência contra a mulher no País. "É alarmante saber que grande parte das mulheres brasileiras já foram ou serão, de alguma forma, assediadas ou desrespeitadas. Esse cenário precisa mudar e, para tanto, é preciso promover uma mudança cultural sobre o papel de cada um no enfrentamento a violência com a mulher e sensibilizar a população para importância da convivência pacífica e respeitosa entre homens e mulheres", disse. O estudo também mostra que cerca de 79% das jovens brasileiras já foram assediadas, receberam cantadas ofensivas, violentas e desrespeitosas ou foram abordadas de maneira agressiva em festas ou em locais públicos. Além disso, 44% das entrevistadas já foram assediadas ou tiveram o corpo tocado por um homem sem consentimento em festas. Além disso, 30% alegaram já terem sido beijadas à força. Quase metade (45%) das mulheres entrevistadas tiveram que tomar alguma atitude mais severa para evitar o assédio do ex após o término de um relacionamento: 26% bloquearam o endereço de e-mail do ex-parceiro e 25% pararam de ir a locais que frequentavam com regularidade. Além disso, 37% das mulheres já tiveram relações sexuais sem camisinha por insistência do parceiro.   O estudo Percepções dos homens sobre a violência doméstica contra a mulher também mostra que: 85% acham inaceitável que suas parceiras fiquem alcoolizadas; 69% não concordam que elas saiam com amigos sem sua companhia; 46% consideram inaceitável que suas companheiras usem roupas justas e decotadas; 89% dos homens consideram inaceitável a mulher não manter a casa em ordem; 4% dos homens declararam que ao menos uma parceira (atual ou ex) já procurou a Delegacia da Mulher ou a polícia para denunciá-lo; 29% deles apontam que "o homem só bate porque a mulher provoca"; Para 23% dos homens, "tem mulher que só para de falar se levar um tapa"; Para 12%, "se a mulher trair o marido, ele tem razão em bater nela"; 67% dos autores de violência presenciaram discussão entre os pais na infância, enquanto entre os não-agressores este número cai para 47%; 81% dos homens agressores apanhou de algum adulto quando criança. Segundo o estudo Violência contra a mulher no ambiente universitário, divulgado pelo Instituto Avon no ano passado, mais de 700 mil mulheres devem ser vítimas de assédio ou violência dentro das faculdades apenas este ano. A pesquisa mostra que 7% das universitárias afirmam que foram drogadas sem seu conhecimento e 7% já foram forçadas a ter uma relação sexual nas dependências da instituição ou em festas acadêmicas. Significa que 200 mil mulheres vão estar expostas a esta situação este ano. Violência contra a mulher no Brasil A taxa de homicídios contra mulheres no país aumentou 8,8% entre 2003 e 2013, segundo o estudo Mapa da Violência 2015 - Homicídios de Mulheres, produzido pela Flacso. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, um caso de estupro é notificado no Brasil a cada 11 minutos. Como menos de um terço dos estupros são registrados, é possível que eles ocorram a cada minuto no País. De acordo com o Ministério da Saúde, o abuso sexual é o segundo maior tipo de violência praticada no Brasil. Segundo o levantamento, 70% das pessoas estupradas são crianças e adolescentes de até 17 anos (cerca de 350 mil pessoas ao ano).  

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Bolsas de doutorado na Europa para áreas de tecnologia e arte criativa

O Projeto EBW+ recebe até o dia 31 de agosto candidaturas para sua 3ª Convocatória, aberta a estudantes brasileiros de doutorado que desejem realizar um período de estudos/investigação de um ou dois semestres na Europa. Para serem elegíveis, os estudantes devem estar matriculados num curso de doutorado na área de Artes Criativas (música, design, dança, cinema) ou Engenharia/Tecnologia numa Instituição de Ensino Superior do Brasil, parceira ou não do programa . A bolsa cobre taxas de matrícula na instituição de acolhimento, viagem de ida e volta, seguro completo de acidente, saúde e viagem e um auxílio mensal de € 1500 euros para cobrir despesas de subsistência. A candidatura deve ser feita através do site do projeto. As mobilidades serão iniciadas em 2017 e os destinos elegíveis são: Technische Universität Dresden (Alemanha), Université Lille 3 (França), Université de Rouen (França), Rigas Tehniska Universitate (Letônia), Università ta’ Malta (Malta) e Uppsala Universitet (Suécia). (Da UFPE)

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Não, a culpa não é das mulheres

Entre tantos detalhes cruéis que envolveram a jovem de 16 anos, estuprada por 33 homens no Rio, chama a atenção a mensagem que ela postou no Facebook depois do terrível acontecido: “obrigada pelo apoio de todos. Realmente pensei que seria julgada mal." Na certa a jovem acreditou que a sociedade impingisse a ela a culpa por ter sido violentada. E esse pensamento não foi à toa. Muitas mulheres nem chegam a fazer a denúncia após o estupro, temendo ser acusadas por ter seduzido os homens. Para muitos brasileiros não faltam razões para pensar dessa forma: a mulher estava com roupas curtas, bebendo, em lugar e hora errados. Um pensamento, que como lembrou a jornalista Claudia Colluci, em artigo na Folha de S. Paulo, chegou a ser revelado em pesquisa do Ipea, de 2014: 26% dos entrevistados consideram que “mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas”. Mais recentemente, a revista Veja elogiou a mulher do presidente interino Michel Temer, Marcela, entre outros atributos por ser “recata”. O que causou críticas e sátiras nas redes sociais. Ora, não se trata de criticar a primeira-dama interina – afinal, todos têm o direito de ser o que são. Como diria o mestre Caetano Veloso, cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. O que não se pode, porém, é colocar o recato como um padrão ideal a ser seguido pela população feminina. Mulheres são vistas pelos homens como objetos sexuais e não como seres humanos que têm o direito de se vestir e andar como bem entendem. Esse é o real motivo que as tornam vítimas de atos de barbárie. Um ponto positivo é que a terrível experiência da jovem carioca provocou repúdio nas redes sociais e levantou revelou a chamada “cultura do estupro”. Já passou da hora de expurga-la de nossa sociedade. Cláudia Santos

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Temer anuncia departamento especial sobre mulher na PF

O presidente interino, Michel Temer, divulgou hoje (27) nota de repúdio ao estupro de uma jovem de 16 anos, no último fim de semana, no morro São José Operário, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro. De acordo com o relato da jovem à polícia, ela teria sido violentada por 33 homens. Na mesma nota, Temer diz que irá criar um departamento na Polícia Federal para investigar crimes contra a mulher. “É um absurdo que, em pleno século 21, tenhamos que conviver com crimes bárbaros como esse”, avaliou Temer. O comunicado destaca que o Ministério da Justiça e Cidadania convocou uma reunião para a próxima terça-feira (31) com secretários de segurança pública de todo o país em uma tentativa de combater a violência contra mulheres. Ainda segundo Temer, será criado um departamento na Polícia Federal – semelhante à Delegacia da Mulher da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo – para agrupar informações estaduais e coordenar ações em todo país. Quando atuou como secretário de Segurança do governo de São Paulo, Michel Temer instituiu a primeira Delegacia da Mulher no Brasil. “Nosso governo está mobilizado, juntamente à Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, para apurar as responsabilidades e punir com rigor os autores do estupro e da divulgação do ato criminoso nas redes sociais”, concluiu o presidente interino. Mais cedo, o ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, divulgou nota de repúdio ao estupro. No comunicado, o ministro afirma repudiar veementemente o que chamou de crime hediondo praticado contra a adolescente. O estupro, na avaliação de Moraes, representa a maior violência à dignidade da mulher e deve ser duramente reprimido. Caso A Polícia Civil do Rio de Janeiro já identificou quatro homens suspeitos de terem participado do estupro de uma jovem de 16 anos, no fim de semana passado, no morro São José Operário, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio. De acordo com relato da jovem à polícia, ela teria sido estuprada por 33 homens. Em depoimento à polícia, a adolescente contou que foi visitar o namorado em uma casa no alto da comunidade que era usada por homens ligados ao tráfico de drogas na região. Imagens postadas pelos supostos agressores no Twitter geraram indignação ao mostrarem a menina desacordada e nua. No vídeo, um homem admite: “uns 30 caras passaram por ela”. Dos quatro identificados até o momento, dois são suspeitos de terem divulgado as imagens nas redes sociais; um é o rapaz que tinha um relacionamento com a jovem; e o quarto identificado aparece no vídeo ao lado da garota. Em nota, a Polícia Civil informa que a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) e a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) estão trabalhando de forma integrada na investigação do crime. A vítima do estupro coletivo foi levada na manhã de ontem (26) para o setor de ginecologia do Hospital Maternidade Maria Amélia, no centro do Rio, onde fez exames e tomou medicamentos para evitar doenças sexualmente transmissíveis e aids. Piauí No Piauí, a Polícia Civil também investiga caso de estupro coletivo, com a participação de pelo menos cinco pessoas que teriam violentado uma adolescente de 17 anos no município de Bom Jesus na última sexta-feira (20). Até o momento, quatro menores de idade e um rapaz foram presos suspeitos de participação no crime. De acordo com a corporação, a jovem foi encontrada amarrada em uma obra abandonada. A vítima precisou receber atendimento médico, mas já recebeu alta. Após uma briga com o namorado, ela teria ingerido bebida alcoólica e os suspeitos se aproveitaram do momento para cometer o crime. A Polícia Civil ainda aguarda o resultado de exames periciais. Em nota divulgada ontem (26), a ONU Mulheres Brasil se solidarizou com a jovem e com a adolescente de 16 anos também vítima de estupro coletivo no Rio de Janeiro. No comunicado, a entidade pede ao Poder Público dos dois estados que seja incorporada a perspectiva de gênero na investigação, no processo e no julgamento dos casos. A organização também pede à sociedade brasileira “tolerância zero” a todas as formas de violência contra as mulheres e a sua banalização. (Da Agência Brasil)

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Encontro de carros antigos no Paiva

Neste sábado (28), a Reserva do Paiva vai receber um evento especialmente para os amantes dos carros. Realizado pelo Empório Gourmet, o 1º Encontro de Automóveis Antigos da Reserva do Paiva reunirá colecionadores do Clube de Automóveis Antigos de Pernambuco (Caape), considerado o maior do Nordeste. A exposição tem início marcado para as 10h. A entrada é gratuita. Para o evento, os expositores do Caape vão se reunir às 9h na Praça de Casa Forte e, em seguida, na Praça do Derby, de onde partirão em desfile até o Paiva. Chegando lá, os carros ficarão expostos até às 16h. Durante o Encontro, o público poderá ver e conhecer verdadeiras raridades automobilísticas nacionais e importadas produzidas entre as décadas de 20 e 80, como o Chevrolet Bel Air, Ford 29, Opala e Dodge Dart. Além da exposição, o evento também contará com um espaço kids gratuito para as crianças brincarem durante todo o dia enquanto os pais apreciam os automóveis. SERVIÇO: 1º Encontro de Automóveis Antigos da Reserva do Paiva Endereço: Avenida A, n.4616, quadra G1, Lote 1A, Reserva do Paiva, Cabo de Sto Agostinho. Domingo, 28 de maio, das 10h às 16h Entrada Gratuita Informações: (81) 3102-1062

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A arte de aprender com as críticas

Já houve um tempo em que o ato de escrever era submetido a condições restritas. Uma delas obrigava o pretenso escritor ser um indivíduo talentoso e ungido pela benção da inspiração, espécie de sopro divino que o distinguia dos simples mortais para dotá-lo de clarividência capaz de exercer a literatura, dentre as formas de expressão das artes. A outra condição imposta aos afeitos ao ofício da escrita, em priscas eras, também considerava imperiosa a reclusão do escriba num local longe do mundo e das pessoas. Em resumo, para ser escritor seria preciso ter talento, a tal inspiração, e para escrever, teria que se enfurnar num esconderijo qualquer. A rigor, com a marcha inexorável do tempo, tais conceitos ruíram, embora aqui e ali apareça quem tente soerguê-los. Para os que militam no âmbito da escrita, uma carreira literária se faz de labor e persistência. A esta assertiva, acrescentam: “O gênio é 1% inspiração, 99% transpiração". Existe quem afirme que a inspiração está na origem da trama ou enredo, escolha do tema, na criação dos personagens e tudo mais é creditado à materialidade da escrita, transformada em trabalho intenso e permanente: escrita, reescrita, revisão, reescrita, revisão, reescrita... É um ofício interminável, que tomará meses ou anos, às vezes, para consolidar uma única obra. O fator isolamento também passou a ser questionado. É possível ao aficionado da escrita captar uma frase, um verso, uma ideia, em meio a uma conversa de mesa de bar, viagem de trem, dirigindo automóvel e anotá-la num pedaço de papel qualquer, quem sabe num guardanapo ou no telefone móvel, para usá-la no momento devido, sentado diante da página em branco ou do teclado de um computador, e assim produzir um texto na esperança de que alguém, em algum lugar, em algum tempo, se disponha a ler. No apoio às tarefas de escrever, reescrever, revisar, reescrever, mora a essência de uma oficina de criação literária. Ali o antigo conceito do isolamento sucumbe diante do compartilhamento das ideias, acolhimento de sugestões, experimentos e o disseminar do conhecimento. Neste processo, a partir da leitura de outros escritores, surgem as alternativas focadas nas técnicas de composição, em conteúdo e estética, que refinam as peças literárias. Não é fácil chegar à notoriedade pela prática do escrever. Mesmo os que vencem costumeiros concursos oficiais, veem seu texto publicado em forma de livro, recebem os prêmios, algum destaque na mídia, (subordinado aos espaços existentes) e pronto: saem de cena. Em condições normais, o autor levará anos para obter algum tipo de reconhecimento, e muito mais tempo para ganhar algum dinheiro com o que escreve. O tempo e esforço serão maiores do que qualquer retorno pessoal. As horas investidas, trabalhando sobre o texto, vão experimentar críticas amargas, que, todavia não deve contribuir para arrefecer seu entusiasmo. É possível, no entanto, que ao participar de uma oficina tais obstáculos sejam atenuados no caminhar do escritor. Formados de pessoas apegadas ao hábito de ler e escrever, os grupos de oficina trabalham no sentido de fazer da estética sua missão precípua. A paixão pela arte, cultivada no âmbito de cada oficina, entretanto, não deve abraçar exageros, como pregava Gustave Flaubert, que afirmava “ser mais emocionante encontrar uma bela frase de que amar uma bela mulher”, sinal do Realismo que mais tarde, segundo críticos da época, se transformaria em movimento literário, sendo Flaubert seu grande ícone. Mas voltando ao exercício das oficinas, é interessante destacar a convivência fraterna, o compromisso de ajuda mútua, aliadas à busca dos mesmos ideais, presentes no nosso grupo de estudos. É comum a troca de livros, o intercâmbio de textos, dicas de pesquisas, a ação compartilhada pela solução de dúvidas etc., atitudes que exercem certo fascínio entre os participantes e dão origem à construção de sólidas amizades. A prática recente das oficinas de criação literária por aqui foi inaugurada pelo premiado escritor Raimundo Carrero. Inovador em intenções e gestos, estudioso das técnicas de ficção literária, carrega dentre as incontáveis virtudes do seu perfil o fato de disseminar o que sabe, sem guardar para si o fruto das suas análises e pesquisas. E foi da oficina de criação literária conduzida por Carrero que surgiram e se aperfeiçoaram expressivos nomes à literatura, gente exitosa em certames de diversos gêneros. Nesse clima, frequentamos com a devida assiduidade as suas aulas de 2000 a 2010, armazenando os ensinamentos, acumulando experiências, hoje transferidas a duas turmas de participantes presenciais e um grupo via internet. Mantendo os passos aprendidos na caminhada ao lado dele, estamos cientes que cabe ao participante de uma oficina despir-se de vaidade, a submeter-se à orientação crítica dos mais experientes. Do lado do facilitador, é fundamental gerir as suscetibilidades, ao mesmo tempo entender que o novo escritor precisa de estímulo, ou no máximo um discreto elogio que sirva de incentivo para conduzi-lo às próximas frases, considerando que o elogio não tornará a sua escrita melhor, mas que trará a consciência da contínua necessidade de se aperfeiçoar. Nesses seis anos de atividades, a Oficina Literária Paulo Caldas lançou com o selo Novo cenário das letras em Pernambuco, publicou em 2013 pelas Edições Bagaço os títulos Na escuridão das brenhas, Roberto Beltrão. Presenças, de Maria Batista Almeida. Amor e traições, de Maria Duarte. Doce amargo, de Newma Cinthia Cunha. Minimalidades, de Rômulo César Melo e Um certo capitão Vidraça, de Márcio de Mello. Em 2014, trouxe ao público a coletânea de contos Viva Carrero e em 2015 a coletânea temática Todo amor vale a pena. O grupo mantem no Facebook a página Oficina Literária Paulo Caldas. *Paulo Caldas é escritor

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Alepe celebra os 10 anos da Algomais

A Assembleia Legislativa prestou uma homenagem, na noite desta terça (24), à primeira década de circulação da revista Algomais. Por iniciativa da deputada Priscila Krause (DEM), a ocasião foi celebrada com um Reunião Solene. Criada em março de 2006, por Sérgio Moury Fernandes, Luciano Moura e a TGI Consultoria em Gestão, a publicação aborda, em suas reportagens, o cenário econômico, político e cultural do Estado. Com circulação mensal de 12 mil exemplares e assinatura gratuita, a Algomais alcançou, em maio, sua 122ª edição. Presidindo a solenidade, o deputado André Ferreira (PSC) disse que a revista contribui para o desenvolvimento social e econômico de Pernambuco, oferecendo acesso a informação de qualidade. “A Algomais completa dez anos de existência, solidificando sua participação em nosso mercado editorial e conquistando o respeito da imprensa e do público”, expressou. Priscila Krause, por sua vez, destacou que a revista traz os assuntos mais relevantes do Estado de forma ampla e participativa, sem viés ideológico, partidário ou religioso. “Parabenizo a todos que tornam essa importante publicação uma realidade. Vocês enriquecem e orgulham não só a imprensa pernambucana, mas a todos aqueles que sonham com uma sociedade bem informada”, assinalou. Diretor presidente da Algomais, Moury Fernandes recebeu uma placa comemorativa da Alepe. Na mensagem de agradecimento, afirmou que o sonho dos fundadores sempre foi entregar uma publicação de qualidade, que refletisse sobre os desafios de Pernambuco de forma propositiva. “Vamos em frente, esperando que, nos próximos dez anos, as páginas da Algomais possam registrar grandes oportunidades para todos nós”, concluiu.  

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Escritores mirins em ação

A criação de livros elaborados por crianças vem crescendo no Brasil e se tornando importante para imersão do público infantil no universo literário. Embora não haja estatísticas sobre o assunto, o certo é que escritores mirins já não são uma novidade, e alguns deles chegaram até a participar de eventos como a Fliporto onde autografaram suas obras. Marina Cavalcante, de apenas 6 anos, é uma dessas autoras precoces. A entrada na carreira literária foi impulsionada pelo pai, o jornalista Marcelo Cavalcante, com quem lançou o livro Mariana e o passarinho perdido. Tudo começou, segundo Marcelo, quando chamou sua atenção a maneira como a filha brincava com suas bonecas. "Sempre acompanhei as brincadeiras de Marina e via as histórias criadas por ela, que é algo completamente natural como em qualquer criança. Acho muito interessante quando elas criam e imaginam um universo naquele momento", conta Marcelo. O jornalista, que já havia escrito o livro de Pedrinho e a chuteira da sorte, lançado em 2013, baseado na experiência de sua infância, decidiu enveredar numa outra obra, cuja história foi inventada pela filha. "Eu pensei que ela iria criar algo sobre as bonecas, mas ela contou um relato sobre um passarinho que se perdeu. Marina inventou a narrativa, que até não tinha muito sentido, mas eu desenvolvi em cima do texto e assim surgiu o produto final", explica. A obra feita entre Marcelo e Marina surgiu por conta de Pedrinho e a chuteira da sorte. "Quando meu pai criou o livro dele, eu quis fazer o meu também. Foi muito legal fazer um livro com ele", disse a pequena escritora. Segundo ela, novas histórias já estão surgindo para que outras obras sejam lançadas. "Já estou pensando em fazer outros livros. Vai ser quase igualzinho ao outro, no mesmo estilo", completa. Marina e o passarinho perdido foi lançado em 2015 em um evento organizado pelos próprios autores. Além da novidade, houve contação de histórias e brincadeiras relacionadas à literatura para as crianças. Da mídia impressa, o livro agora segue para a versão audiovisual. "Quero pegar a história que eu e minha filha fizemos e transformar em um material digital, para colocar no Youtube e nas redes sociais. Da mesma forma que há o estímulo a leitura com a obra física, há também um encorajamento para as crianças assistirem ao filme", planeja. "Queria já ter lançado, mas tive que fazer a trilha sonora e acabou atrasando esse processo", completa. Quem também se aventurou no mundo das letras foi Válter José Nascimento Lira, de 7 anos. Em 2015, ele lançou O menino que faz histórias, com a intenção de construir uma biblioteca no bairro de Santa Mônica, em Camaragibe, cidade onde mora com os pais. "Um dia quando estávamos na igreja, ele me perguntou o por quê de lá não ter um espaço para a leitura das crianças. Respondi que não tinha por falta de recursos financeiros. Ele decidiu fazer o livro para, com o dinheiro das vendas, ajudar na construção desse espaço. Após a finalização dos textos, mostrei o projeto para alguns parceiros, que resolveram ajudar na montagem e na confecção do projeto gráfico", explica Samuel Lira, pai do pequeno escritor. A JM Consultoria e Pesquisa, empresa pernambucana de prestação de serviços de consultoria empresarial, comprou a ideia e decidiu apoiar financeiramente o livro. Samuel, aliás, ajudou o filho em diversas noites para que as ideias do escritor mirim fossem transformadas em histórias. "Quando eu chegava em casa à noite após o trabalho, ele me chamava para montarmos as histórias", revela. "Falava para ele me ajudar naquele momento, porque amanhã não teria a mesma ideia na cabeça", confirma Válter. Ele ainda não decidiu qual profissão pretende exercer no futuro. Entretanto, duas já aparecem como favoritas. "Eu já estou fazendo outras histórias, mas também gosto de jogar futebol. Então, quero ser jogador ou escritor", completa. Empurãozinho. Apesar de todo crescimento das publicações infanto-juvenis, ainda há poucas obras escritas pelas próprias crianças. Os pais possuem um papel determinante na concessão de liberdade para eles criarem seu universo. “O problema começa na família. Os adultos quando olham o livro de Válter, por exemplo, não sentem tanto interesse. Mas quando as crianças começam a ler, elas ficam paralisadas e extremamente fascinadas porque é o mundo delas ali retratado”, afirma. “Quando ficam sabendo que foi uma outra criança que produziu, elas pedem papel e caneta para produzirem seus textos. Ou seja, resta apenas aquele empurrãozinho para o início”, revela.

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