Cultura e história – Página: 8 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Cultura e história

Aeroporto de Petrolina recebe maior projeto de música de câmara do Brasil

CCR Mobility Music promove apresentações gratuitas de artistas locais até outubro em 17 cidades de 10 estados brasileiros. O Aeroporto de Petrolina, administrado pela CCR Aeroportos, está sendo palco do maior projeto de música de câmara do país, o CCR Mobility Music, promovido pelo Instituto CCR. Com apresentações iniciadas no início de setembro, o projeto traz shows gratuitos de música clássica para o saguão do aeroporto, todas as segundas, quintas e sextas, até o dia 4 de outubro, das 9h às 11h. A iniciativa busca transformar espaços públicos em pontos de encontro entre a cultura e o público em trânsito. Jamerson Vasconcelos, gerente do aeroporto, destaca a importância do projeto para a região e para o terminal recentemente reformado. “Trazer apresentações como essas para o Aeroporto de Petrolina tem um gostinho especial, pois as obras de ampliação do terminal foram entregues no início deste mês. Acreditamos que a música e a cultura têm o poder de transformar a atmosfera do nosso aeroporto”, afirma. A reforma, que contou com um investimento de R$ 56 milhões, trouxe mais segurança e conforto para os passageiros. O CCR Mobility Music já passou por cidades como Salvador e segue sua turnê por estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco, até dezembro. No Aeroporto de Petrolina, o público pode prestigiar grupos como o Duo Instrumental Brasil e o Quinteto Instrumental Brasil, que já se apresentaram, além de novos concertos programados até o fim do projeto. O maestro Rodrigo Vitta, diretor artístico do projeto, explica a visão por trás da iniciativa: “Nossa ideia é mostrar que, assim como aconteceu no passado, na época dos grandes compositores, todas as pessoas podem ter acesso a esse estilo musical tocado por grandes grupos. Afinal, música é linguagem universal.”

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Livro sobre Miguel Arraes reúne histórias com humor e inteligência

Biografia traz relatos inéditos da vida pública e do exílio do ex-governador de Pernambuco O livro “Miguel Arraes – Histórias de lá e de cá” (Editora Cubzac) apresenta 82 histórias que revelam momentos marcantes da vida pública do ex-governador Miguel Arraes. Com textos recheados de humor e inteligência, o jornalista Ítalo Rocha reuniu relatos de familiares, amigos e ex-assessores de Arraes sobre o que ele viveu em Pernambuco e no Brasil. As publicações foram feitas nas redes sociais, sem seguir uma ordem cronológica, à medida que Rocha coletava as informações. Já as histórias do período de exílio, após o golpe militar de 1964, ficaram a cargo do médico e escritor Lula Arraes, filho do ex-governador, que também foi o idealizador do projeto de reunir essas histórias em uma única obra. Além de abordar o período de exílio, o livro rememora as três campanhas vitoriosas de Miguel Arraes como deputado federal e sua volta ao Palácio do Campo das Princesas para dois mandatos como governador de Pernambuco. A apresentação do livro foi feita pela socióloga Vanja Campos, ex-chefe de gabinete de Arraes durante seu terceiro mandato. O lançamento da obra será na quinta-feira, 19 de setembro, a partir das 18h, no Real Botequim, localizado na Avenida 17 de agosto, em Casa Forte, Recife.

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UPE realiza levantamento de alunos e servidores atingidos pela ditadura civil-militar

Pesquisa busca homenagear integrantes da comunidade acadêmica que foram vítimas da repressão entre 1964 e 1985. Foto: Evandro Teixeira/Instituto Moreira Salles A Universidade de Pernambuco (UPE) está conduzindo um levantamento para identificar estudantes e servidores (técnicos e docentes) que foram vítimas de perseguição durante a ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985). A iniciativa visa homenagear aqueles que, enquanto membros da antiga Fundação de Ensino Superior de Pernambuco (FESP), foram cassados, presos ou submetidos a outras formas de violência. A ação faz parte de um esforço para preservar a memória desses indivíduos e valorizar suas contribuições à luta pela democracia. De acordo com a reitora da UPE, Profa. Socorro Cavalcanti, alguns nomes já foram identificados a partir do Relatório da Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara, mas a pesquisa ainda busca mais informações. “Até o momento, chegamos a seis nomes, um docente e cinco estudantes. No entanto, é necessário aprofundar as pesquisas para reconhecer a luta de nossa comunidade acadêmica pela democracia. É fundamental valorizar a memória para que nunca se esqueça, para que nunca mais aconteça”, destacou a reitora. A UPE está recebendo contribuições da sociedade para o levantamento por meio de um formulário online, com prazo até 30 de setembro de 2024. As informações coletadas serão utilizadas para embasar a concessão de homenagens aos atingidos pelo Decreto 477, uma lei que, durante o regime militar, permitia a cassação de direitos civis de professores, alunos e funcionários de instituições de ensino. A pesquisa é coordenada por professores do curso de História do Campus Mata Norte, em colaboração com movimentos sociais. Durante a reunião do Conselho Universitário da UPE (CONSUN), a proposta foi recebida com apoio dos conselheiros, que ressaltaram a importância de valorizar a democracia e os direitos humanos. “A iniciativa é pela memória de todos que tombaram na luta pela democracia, para que jamais volte a acontecer”, afirmou a Profa. Aronita Rosenblatt, da Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP-UPE). Os interessados podem colaborar preenchendo o formulário através do link: https://forms.gle/E4zXhzASZYdTCxUPA.

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Play REC 2024 anuncia seis videodanças inéditas em festival internacional

O festival destaca a produção artística de videodança com obras apoiadas e homenagens a importantes companhias de dança O Festival Internacional de Videodança do Recife, Play REC 2024, lança seis videodanças inéditas, disponíveis no site oficial do evento. As obras são resultado de apoio direto à criação e destacam artistas do Brasil e de Portugal, como Ana Deus com “Coincidança” e “Ribanceira”, Letícia Sekito com “Dourada”, e Wura Moraes com “Omi”. Além disso, dois trabalhos de alunos da UFPE, “Cafeto” de Bruna Souza e “Oto” de Dia Vieira, foram selecionados para compor a programação. Com 17 anos de existência, o Play REC consolidou-se como uma referência na produção de videodanças, oferecendo uma plataforma de incentivo e criação que coloca Pernambuco no circuito global dessa expressão artística. Além das obras inéditas, o festival também exibe 20 videodanças selecionadas por meio de um programa Open Call, que reuniu participantes da Argentina, México, Chile, Estados Unidos, Itália, França e Brasil. O festival também presta homenagem à Cia. Etc., uma das companhias mais influentes de Pernambuco, reforçando sua importância no cenário local e internacional. Para Oscar Malta, curador do Play REC e pesquisador da Universidade do Porto, o destaque do evento está na sua capacidade de estimular novas criações e integrar a videodança ao ambiente acadêmico e cultural de Pernambuco. A videodança é uma forma de expressão artística que combina dança e cinema, permitindo novas explorações visuais dos movimentos coreográficos. O Play REC 2024 é realizado com apoio do Funcultura e da Secretaria de Cultura de Pernambuco, e toda a programação está disponível no site oficial e nas redes sociais do festival.

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Sexta-feira 13: cinco filmes imperdíveis para curtir no dia mais assombrado do ano

Marcada por superstições e mistérios, a sexta-feira 13 é conhecida como o “dia do azar” e carrega uma aura sobrenatural que intriga as pessoas há gerações. As lendas urbanas frequentemente associam essa data a eventos inexplicáveis, maldições e histórias de fantasmas, criando um clima de suspense. Recife, com suas ruas históricas e seu patrimônio cultural, é um dos locais mais reconhecidos no Brasil por suas histórias de assombrações. Adriano Portela, diretor do filme Recife Assombrado (2019), que terá uma sequência em 2025 e uma série em 2024, compartilha sua visão sobre o papel do terror no cinema e na sociedade: “O terror nos convida a refletir profundamente sobre a condição humana. O medo e o alívio são sensações poderosas. Trabalhar com esse gênero, que já foi tão marginalizado, é uma forma de explorar os dramas humanos. Um pouco de medo não faz mal a ninguém (risos)”, destaca o diretor. Pensando nisso, Adriano preparou uma lista com cinco filmes de terror para você entrar no clima desta sexta-feira 13 e viver momentos de tensão e sustos. Siga o diretor no Instagram: @adriano.portelaa.

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Um livro de esperança

*Por Paulo Caldas A autora Cecília Costa cumpre com, passadas decididas, o áspero caminho do lidar com a infância nos tempos de agora. No conteúdo da publicação “Guardiões da Infância” vence labirintos e consegue passar o recado, quase um apelo, quando revela o árduo desafio destinado aos que lidam com as crianças. Mostra como refletir sobre o mundo que deixamos para as “nossas crianças, mas nessas linhas vemos também sobre as crianças que estamos deixando para o mundo”.  Esta mensagem, enviada via expressa para os guardiões da infância, enfoca entre outros temas o empobrecimento da infância e as tarefas implícitas dos seus guardiões: no mundo em que vivemos, a criação de hábitos saudáveis, a liberação de emoções e traumas, as fobias, bem como a necessidade do resgate da criança que habita em cada um. A publicação traz a marca da Editora Biofilia, com diagramação e projeto visual assinados por Cecília Costa. Os exemplares estão à venda no site da Uiclap, da Amazon e a versão e-book na Amazon. Livro físico está na Livraria Jardim (Av Manuel Borba), no Espaço do Livro (Shopping Camará), na Farmácia Pirâmide e no site biofilia.com.br. *Paulo Caldas é Escritor

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10 imagens das reformas do Porto do Recife Antigamente

O Porto do Recife completou 106 anos ontem. A coluna Pernambuco Antigamente tratou de fazer um passeio no passado dessa região história do Recife, pelas páginas da Revista de Pernambuco, em 1925. Na época, ele estava em plena reforma. O porto recentemente celebrou a conquista de R$ 120 milhões do PAC, que serão investidos na dragagem do canal de acesso e na melhoria da infraestrutura, permitindo a chegada de navios de grande porte com até 12 metros de calado. As obras estão previstas para começar ainda em 2024. Além disso, em agosto, o porto realizou um leilão bem-sucedido que resultou na arrematação de três áreas portuárias, assegurando investimentos de cerca de R$ 60 milhões. Esses investimentos expandirão a capacidade do porto para movimentar açúcar, malte e grãos. Outro marco significativo é a mudança para um caixa superavitário, um feito notável após mais de duas décadas de déficit. Para completar as boas notícias, o primeiro semestre de 2024 trouxe um aumento de mais de 40% na movimentação de cargas em comparação com o mesmo período do ano anterior. 1. Avenida do porto sem o primitivo gradil 2. Dragagem para o Cais 3. Outra obra de serviço de dragagem do cais 4. Trabalhos de construção da avenida do porto 5. Aterro junto à Ponte Giratória 6. Novas linhas férreas em construção 7. Obras destinadas ao edifício de administração das docas 8. Armazém B em construção 9. Desenho interno do Armazém B 10. Edifício das Docas no dia da inauguração *Rafael Dantas é repórter da Revista Algomais e assina as colunas Pernambuco Antigamente e Gente & Negócios (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Murucututu: Exposição de Amanda Melo da Mota e Cristiano Lenhardt na Amparo 60

Mostra reúne obras que exploram o diálogo entre materiais e técnicas, ressaltando o encontro criativo dos artistas A exposição Murucututu, assinada pelos artistas Amanda Melo da Mota e Cristiano Lenhardt, está em cartaz na galeria Amparo 60, no Recife. A mostra, que reúne cerca de 28 obras, reflete o processo de colaboração entre os dois, que inclui tanto peças criadas em conjunto quanto trabalhos individuais que dialogam entre si. As obras utilizam materiais como cerâmica e têxteis, resultando de experimentos e trocas artísticas que começaram durante a pandemia. O nome Murucututu faz referência à coruja nativa da Mata Atlântica, cujo canto inspirou os artistas durante uma imersão no ateliê de Cristiano, em São Lourenço da Mata. Durante esse período, desenvolveram obras colaborativas, como a tela feita a partir de terra avermelhada e uma série de cerâmicas que, após um incidente no processo de queima, deram origem a esculturas. Segundo Cristiano, “foi um processo intenso, intuitivo e muito divertido,” marcado pela exploração de novos caminhos e pela ressignificação de materiais. A mostra também destaca o trabalho individual de cada artista, em constante diálogo. Amanda, cujas obras sempre trazem questões ligadas ao corpo e à paisagem, encontrou uma amplificação de suas poéticas ao trabalhar com Cristiano. “Também pensamos quais trabalhos nos tocavam. Aqueles do Cris que eu gosto, os meus que ele gosta, todos eles entraram em uma primeira lista”, ressalta Amanda, revelando como o apoio mútuo fortaleceu suas produções. Para Ana Maria Maia, crítica que assina o texto da exposição, Murucututu reflete a capacidade dos artistas de lidar com “a indisciplina dos materiais” e de transformar o fracasso em novas possibilidades criativas. A exposição permanece em cartaz na Amparo 60 até o fim de outubro, proporcionando uma experiência rica em experimentação e diálogo artístico.

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Instituto Ricardo Brennand celebra 22 anos com show intimista de Martins

Evento reforça o papel cultural do espaço pernambucano Neste domingo (15), o Instituto Ricardo Brennand comemora seus 22 anos com um show especial do cantor pernambucano Martins, às 16h, na galeria do museu. O evento promete uma experiência intimista para o público em um dos maiores centros culturais do Brasil, localizado na Várzea, no Recife. Fundado em 2002, o Instituto é reconhecido por seu vasto acervo de obras de arte, armas brancas e documentos históricos. Desde sua criação, o espaço já recebeu mais de 3,5 milhões de visitantes e foi premiado várias vezes pelo TripAdvisor como o melhor museu da América do Sul e do Brasil. A celebração com o show de Martins reforça o compromisso do Instituto em promover a cultura e a arte pernambucana, oferecendo uma programação que vai além da visitação tradicional, estimulando o encontro entre diversas formas de expressão artística. Serviço:

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Marcos Creder lança “Aurora escura, cor de chumbo” em evento no Recife

Terceiro livro do médico e psicanalista será apresentado no Ogê Restaurante, em 11 de setembro O médico, psicanalista e escritor Marcos Creder lança sua nova obra “Aurora escura, cor de chumbo” no próximo dia 11 de setembro, às 18h, no Ogê Restaurante, localizado na Rua da Aurora, Recife. O livro apresenta uma narrativa envolvente sobre a vida de Alberto, com eventos que transformam seu destino, retratados ora em primeira, ora em terceira pessoa. Recife e Olinda desempenham papéis importantes na trama, além de compor a atmosfera da história. “Aurora escura, cor de chumbo” explora as complexidades das relações humanas e questões existenciais que permeiam a vida do protagonista. Marcos Creder utiliza o tempo de forma subjetiva, subvertendo a ordem cronológica para intensificar a narrativa, que se destaca pelo tom sóbrio e sombrio. O autor, além de médico, é conhecido por sua produção literária e teatral, incluindo as obras “A Dor Entre o Corpo e a Alma” (2003) e “À Luz Âmbar do Sol Poente” (2023). O evento será aberto ao público e contará com sessão de autógrafos. O lançamento acontece no Ogê Restaurante, conhecido pela vista privilegiada da Rua da Aurora, um dos cenários retratados no livro, agregando ainda mais simbolismo à ocasião.

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