Arquivos Cultura e história - Página 9 de 359 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Cultura e história

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Ney Matogrosso faz show neste sábado no Classic Hall, em Olinda

Evento será uma celebração dos 50 anos de carreira. Foto: Rafael Strabelli   Ney Matogrosso chega a Pernambuco neste sábado (30), a partir das 20h para uma apresentação no Classic Hall, em Olinda, com show da turnê Bloco na Rua, que promete ser uma verdadeira celebração de sua carreira e legado musical. Com mais de 50 anos de trajetória e 83 anos de idade, o artista que encanta gerações com sua voz inconfundível e performances eletrizantes, promete levar o público a uma viagem emocionante por sua vasta obra.  Ney, que já conquistou tanto a crítica quanto o público com suas apresentações anteriores, garante que o show de 2024 será uma experiência renovada. "Não é um show de sucessos meus, mas quis abrir mais para o meu repertório. Dessa vez, eu misturei coisas que já gravei com repertório de outros artistas", destaca o cantor. Além de grandes hits do artista, como "Sangue Latino", "Poema", "Homem com H", ele promete embalar o público estão também "Eu quero é botar meu bloco na rua" (Sergio Sampaio), título da turnê, "A Maçã" (Raul Seixas), "Álcool (Bolero Filosófico)" (DJ Dolores), e "O Beco" (Herbert Vianna/Bi Ribeiro). O repertório conta ainda com canções raras, como "Postal do Amor" e "Ponta do Lápis", do compacto lançado em 1975 com Fagner, além de "Como 2 e 2" (Caetano Veloso) e "Feira Moderna" (Beto Guedes, Lô Borges e Fernando Brant), duas músicas que Ney nunca havia cantado ao vivo. O espetáculo promete também um visual de tirar o fôlego, com figurinos criados especialmente por Lino Villaventura, cenários projetados por Luiz Stein e iluminação assinada por Juarez Farinon, tudo com a supervisão de Ney Matogrosso, que sempre se destaca por sua estética arrojada. A banda que o acompanha é a mesma que esteve com o cantor nos últimos cinco anos, composta por músicos de renome, como Sacha Amback (direção musical e teclado), Marcos Suzano e Felipe Roseno (percussão), Dunga (baixo), Mauricio Negão (guitarra), Aquiles Moraes (trompete) e Everson Moraes (trombone). Os ingressos para o show estão à venda na bilheteria do Classic Hall e online através do site Acesso Ticket, com preços a partir de R$ 100, variando conforme o setor e tipo de ingresso (inteira, social ou meia). O público pode escolher ingressos individuais para a arena, fronstage, ou opções para grupos, como cadeiras ou mesas para 4 pessoas, ou camarotes para até 10 pessoas. SERVIÇO NEY MATOGROSSO Neste sábado, a partir das 20h Classic Hall - Av. Agamenon Magalhaes, s/n - Olinda Ingressos: a partir de R$ 100, à venda na bilheteria do Classic Hall e no site Acesso Ticket.

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HOMENAGEADOS DITADURA

Universidade de Pernambuco celebra 59 anos com homenagens e lançamento de livro

Solenidade destaca a resistência durante a Ditadura Civil-Militar e anuncia programação para os 60 anos da instituição Nesta segunda-feira (25), a Universidade de Pernambuco (UPE) comemora seus 59 anos com uma solenidade especial no auditório Clélio Lemos, da Faculdade de Administração e Direito (Fcap), a partir das 9h. O evento incluirá o lançamento do livro “Universidade de Pernambuco: histórias, espacialidades, memórias e outras narrativas”, de Betânia da Mata Ribeiro Gomes, Carlos André Silva de Moura, Mariana Rabêlo Valença, Mário Ribeiro dos Santos e Sandra Simone Moraes de Araújo. A cerimônia também será marcada por homenagens aos servidores e estudantes da UPE perseguidos durante a Ditadura Civil-Militar no Brasil, com a entrega dos “Diplomas da resistência”. Entre os homenageados estão: Rosane Alves Rodrigues (In Memoriam), Enildo Galvão Carneiro Pessoa (In Memoriam), Francisco de Sales Gadelha de Oliveira (In Memoriam), Ilmar Pontual Peres (In Memoriam), Javan Seixas de Paiva (In Memoriam), José Almino Arraes de Alencar Pinheiro, José Luiz Oliveira (In Memoriam), José Romualdo Filho, Maria Zélia de Sousa Levy, Paulo Santos Carneiro, Rildege de Acioli Cavalcanti (In Memoriam) e Severino Vitorino de Lima. A programação inclui ainda o descerramento de uma placa em homenagem aos membros da comunidade acadêmica perseguidos pela ditadura, o anúncio da colocação dessa placa na Reitoria da universidade e a entrega das Medalhas de Mérito Universitário. Na ocasião, será apresentada a marca comemorativa dos 60 anos da UPE, que guiará as celebrações no próximo ano. O evento será transmitido ao vivo pelas redes sociais da UPE e é aberto ao público. A universidade convida todos a participarem desse momento histórico, reforçando seu compromisso com a memória, a história e a valorização da resistência democrática. Sobre o livro A obra "Universidade de Pernambuco: histórias, espacialidades, memórias e outras narrativas” é um marco na identidade da instituição e foi produzido por uma comissão interdisciplinar composta por professores de diferentes áreas da UPE: Betânia da Mata Ribeiro Gomes, docente da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças (FENSG-UPE), Carlos André Silva de Moura, Mário Ribeiro dos Santos e Sandra Simone Moraes de Araújo, do curso de História da UPE - Campus Mata Norte, além de Mariana Rabêlo Valença, docente do curso de Geografia da UPE - Campus Mata Norte. A comissão trabalhou ao longo de três anos, realizando pesquisas em diversos arquivos do Brasil, conduzindo entrevistas e coletando dados em todas as unidades da UPE, visando compreender e representar a diversidade da instituição. O evento de lançamento acontece no Auditório Clélio Lemos, da Faculdade de Administração e Direito da UPE, em celebração aos 59 anos da universidade.

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São Luiz (por Bruno Moury Fernandes)

É um ritual tão simples e, no entanto, misterioso: um piscar de luzes, um sussurro de vozes que se apagam, a tela que brilha e, de repente, estamos em outro tempo, outro lugar. Nas poltronas ao nosso lado, desconhecidos se tornam cúmplices silenciosos. Em algum momento, nossas respirações se alinham; nossos olhos, fixos na mesma narrativa, fazem parte de uma irmandade de estranhos, unida pelo encanto do cinema. Depois de um silêncio imposto por tempo e reformas, o São Luiz retorna, mais imponente, como uma joia esquecida num baú. E lá dentro está você que um dia viu de olhos arregalados a nave de ET sumir entre as estrelas no céu da infância. Essa tela gigante, que guardava o mistério de outras galáxias e as despedidas implacáveis dos grandes filmes, agora promete um reencontro. Lá está você assistindo aos Saltimbancos Trapalhões, segurando a mão de sua mãe, nesse que é um monumento da nossa cidade. As paredes falam, os lustres brilham e as poltronas vermelhas, alinhadas em respeitosa simetria, esperam pelas novas histórias e por quem queira ouvi-las. Lá, o Recife sonhou acordado, num pacto com o realismo mágico. Viu os heróis, os amores proibidos, os dramas épicos e as comédias que arrancavam risos e, por vezes, até mesmo “vaias poéticas”, como num teatro espontâneo da nossa cultura. Hoje, ao entrar no São Luiz reaberto, o coração do Recife talvez bata diferente. As luzes, os detalhes art déco, os ares de uma Hollywood nordestina misturada com o charme tropical e rebelde que só uma cidade como o Recife possui. E quando as primeiras imagens voltam a bailar na tela, a impressão é de que todos nós voltamos um pouco no tempo — talvez àquele instante em que ET embarcava em sua nave, deixando você e tantos outros com os olhos marejados e a promessa de que o cinema é, sim, um lugar onde a mágica acontece. Cinema não é apenas entretenimento. Aqueles que já foram tocados por ele sabem que é mais. O cinema é um portal, uma máquina do tempo, uma ponte entre mundos. E, no fim, talvez a mágica maior esteja em perceber que toda aquela fantasia que vimos na tela é, de certa forma, nossa própria realidade ampliada, iluminada. Então, chame sua mãe para assistir à próxima grande história projetada na tela do São Luiz, permita-se emocionar de novo. Quem sabe você reencontre aquela criança que chorou ao ver ET partir, mas que hoje, com um sorriso escondido, finge ter maturidade para não se emocionar, enquanto come pipoca, ao lado de quem lhe pariu. *Bruno Moury Fernandes é advogado e cronista, assina mensalmente a coluna Ninho de Palavras

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Oswaldo Montenegro 50 anos de carreira

Oswaldo Montenegro celebra 50 anos de carreira em show no Teatro Guararapes

Turnê revisita décadas de sucessos do cantor e compositor carioca, com inclusão e interatividade Oswaldo Montenegro sobe ao palco do Teatro Guararapes, em Olinda, hoje (22), às 21h30, para apresentar sua nova turnê comemorativa. O espetáculo marca os 50 anos de carreira do cantor e compositor carioca, trazendo um formato interativo que mescla música e projeções visuais. Durante o show, o público acompanha a trajetória de Oswaldo com imagens e histórias que contextualizam as origens de suas canções, enquanto ele se reveza entre instrumentos como violões de 6 e 12 cordas e piano. No repertório, clássicos como “Bandolins”, “A lista”, “Lua e flor” e as recém-lançadas “Lembrei de nós” e “O melhor da vida ainda vai acontecer” prometem emocionar a plateia. O show conta com a participação de Madalena Salles, flautista e parceira de longa data de Oswaldo, além do multi-instrumentista Alexandre Meu Rei. Com inclusão em foco, a apresentação terá intérpretes de Libras e audiodescrição, garantindo acessibilidade ao público. Com 45 álbuns, sete DVDs e quatro filmes como diretor e roteirista, Oswaldo Montenegro é um dos artistas mais versáteis da cultura brasileira. Suas peças musicais, como “Noturno” e “A dança dos signos”, alcançaram grande sucesso, consolidando-o como referência no teatro nacional. Além disso, suas composições foram gravadas por grandes nomes da MPB, reforçando seu impacto artístico ao longo das gerações. Serviço:Show de Oswaldo Montenegro – Celebrando 50 Anos de EstradaData: 22 de novembroHora: 21h30Local: Teatro Guararapes – Pernambuco Centro de Convenções (Av. Prof. Andrade Bezerra, S/N, Salgadinho, Olinda)Ingressos: entre R$80 e R$250, à venda no site www.cecontickets.com.br e nas bilheterias do teatro.

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Trilogia "Minicontos & Gracejos" de Joca Souza Leão chega ao Recife

Publicitário e escritor lança obra que une humor, política e literatura no Parque da Tamarineira O publicitário e cronista Joca Souza Leão lançará sua trilogia "Minicontos & Gracejos" no dia 28 de novembro, às 17h30, no Parque da Tamarineira, zona norte do Recife. Publicada pela editora Cubzac, a obra é composta por três minilivros com estilos e temas variados, unindo humor, criatividade e ousadia em uma experiência literária única. A trilogia apresenta volumes distintos, cada um identificado por uma capa colorida. O primeiro, de capa amarela, aborda temas como humor, política, questões sociais e amor. O segundo, com capa azul, traz textos curtos com até sete palavras. Já o terceiro volume, de capa vermelha, intitulado "Libidinosos e Safadinhos", explora minicontos mais ousados. O projeto gráfico é assinado por Ricardo Melo, com capas de João Souza Leão e coordenação editorial de Deborah Echeverria. Joca Souza Leão, conhecido por sua trajetória premiada na publicidade e por suas crônicas publicadas em jornais e antologias, traz em "Minicontos & Gracejos" uma nova proposta narrativa. Autor de obras como Pano rápido (2011) e Crônicas e 50 histórias miúdas (2016), ele reafirma seu talento para transformar temas cotidianos em textos marcantes e reflexivos. ServiçoLançamento da trilogia "Minicontos & Gracejos"Data: 28 de novembro de 2024Hora: 17h30Local: Parque da Tamarineira, zona norte do Recife.

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Festival Circo Preto leva arte e cultura às escolas públicas do Recife

Semana da consciência negra celebra ancestralidade com espetáculos gratuitos e programação diversificada Na Semana da Consciência Negra, o Festival Circo Preto - Negritude no Centro do Picadeiro chega às escolas públicas do Recife com apresentações circenses gratuitas que unem arte, cultura e ancestralidade. Pela primeira vez, as escolas se transformam em palcos para o evento, que busca valorizar a cultura afro-brasileira e formar novas plateias. A programação, que conta com o apoio da Secretaria de Cultura, Fundação de Cultura Cidade do Recife e Prefeitura do Recife, reúne espetáculos de Pernambuco, Paraíba e Minas Gerais até o dia 1º de dezembro. Nesta quinta-feira (21), as atividades começam na Escola Municipal João Pessoa Guerra, na Várzea, com o espetáculo "Um Curto-circuito de Risos!", do Palhaço Gambiarra (PE), prometendo diversão com números de malabarismo e equilíbrio. Às 16h, a Trupe Circuluz apresenta "Círculo Brincadeira" na Escola Santa Edwiges, em Afogados, explorando elementos das culturas afro-brasileira e indígena em uma narrativa lúdica. Na sexta-feira (22), a Escola Municipal Célia Arraes recebe o Palhaço Bam Bam, da Paraíba, com o espetáculo "Arara Azul", que combina música, mágica e interação com o público. No sábado (23), o Coletivo Ilusório, de Minas Gerais, apresenta "Intermitente" na Escola Pernambucana de Circo, às 18h, mesclando teatro de sombras e malabarismo. Encerrando o fim de semana, o Coletivo 3º Ato (PE) apresenta "Frevo na Ponta do Nariz" no domingo (24), às 16h, em Santo Amaro, com uma combinação de música ao vivo, palhaçaria e histórias sobre o frevo, exaltando a cultura pernambucana. ServiçoFestival Circo Preto - Negritude no Centro do PicadeiroPeríodo: 16 de novembro a 1º de dezembroEntrada: GratuitaInformações: Instagram do Festival

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FLIPORTO2024 IMG 0241 CREDITO DA FOTO Philipe Soares

Fliporto 2024 volta ao calendário internacional

Com incentivo da Lei Rouanet, a edição de 2024 da Festa Literária reuniu em quatro dias debates, lançamentos e atividades locais, nacionais e do Mundo no Mercado Eufrásio Barbosa A XIII edição da Fliporto – Festa Literária Internacional de Pernambuco – encerrou-se no último domingo (17) com saldo altamente positivo, consolidando-se como um dos maiores eventos culturais do Nordeste. Realizada no Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda, a feira atraiu mais de 5 mil visitantes ao espaço principal e cerca de 7 mil ao circuito de ateliês “Olinda das Artes”. “A Fliporto é um espaço de encontro e reflexão. Em tempos desafiadores, celebramos a força da criatividade e da cultura”, diz Antônio Campos, curador geral, que destaca que o evento reafirma assim o compromisso com a diversidade cultural e a inovação. O evento contou com 31 mesas de debates, 72 autores e uma diversidade de artistas, reafirmando seu compromisso com a cultura nordestina e internacional. Entre os destaques, homenagens a figuras icônicas como o escritor Raimundo Carrero, celebrado no dia 14, e Chico Science, no sábado (16), em alusão aos 30 anos do álbum Da Lama ao Caos. A mesa contou com a participação de Lorena Calábria, do produtor Liminha, além da irmã e da filha do músico, Goretti e Louise França, emocionando o público em um momento especial em homenagem ao artista falecido em 1997. Apresentações artísticas e culturais, lançamentos e grandes encontros fizeram parte dessa festa literária em palestras marcantes com a imortal da Academia Brasileira de Letras, Rosiska Darcy de Oliveira, acompanhada pelo lançamento da nova edição da Revista da ABL, além de debates e saraus poéticos como aqueles com Iara Lemos, João Morgado e Ronaldo Correia de Brito, que lançou o seu último romance em Pernambuco: “Rio de Sangue”. As riquezas culturais nordestinas foram celebradas pelo pesquisador Paulo Vanderley com o livro "Luiz Gonzaga 110 anos de nascimento", o poeta Tito Leite e o escritor Jessier Quirino. A programação incluiu oficinas de artesanato e debates e lançamentos de livros como “O nome, você inventa” de Carlos Seixas, "Acessibilidade Digital" da pesquisadora e educadora Christiane de Melo, e o livro Pernambuco: Folclore e Folguedos, do artista plástico Pedro Índio, que trouxe ao Mercado Eufrásio Barbosa a força do frevo e do maracatu com apresentação dessas manifestações. Entre os debates marcantes, estiveram ainda o painel sobre festivais literários com o escritor Henrique Rodrigues e outros convidados como a premiada escritora Izabella Castro, vencedora da primeira edição do Prêmio Caminhos, parceiro da Fliporto. Ao fim dos quatro dias de Festa Literária, foram vendidos mais de 1.500 livros na livraria oficial, e o evento ampliou a conexão do público das letras à artes visual com a exposição coletiva que integra o circuito “Olinda das Artes”, que continuará aberta por mais 20 dias. O evento também fortaleceu parcerias, como a continuidade do Prêmio Caminhos da Literatura, e anunciou novidades para 2025, incluindo a criação de um Salão de Artes Plásticas e uma edição simultânea em Aveiro, Portugal, durante a Aveiro Tech Week.

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Diogo Guedes Foto LeopoldoConradoNunes

Cepe abre inscrições para prêmios literários nacionais

Podem concorrer obras nas categorias Romance, Conto, Poesia, infantil e infantojuvenil. Foto: Leopoldo Conrado Nunes A Companhia Editora de Pernambuco abre, nesta terça-feira (19/11), as inscrições para o 8º Prêmio Cepe Nacional de Literatura e a 5ª edição do Prêmio Cepe Nacional de Literatura Infantil e Infantojuvenil. Interessados nos concursos devem se inscrever exclusivamente por meio digital (www.cepe.com.br/premio-cepe) até 14 de janeiro de 2025. Para participar, é necessário ser brasileiro ou estrangeiro naturalizado brasileiro. A obra precisa ser inédita tanto para o prêmio adulto, que receberá originais nas categorias Romance, Conto e Poesia, quanto para a premiação infantil (leitores iniciantes e em processo de iniciação à leitura) e infantojuvenil (leitores fluentes ou críticos). Os temas são livres e os textos devem ser escritos em português. Serão aceitos trabalhos com, no mínimo, 200 mil caracteres, incluindo os espaços, para as categorias Romance e Conto. E, no mínimo, 25 mil caracteres, contando os espaços, para a categoria Poesia. Nos prêmios infantil e infantojuvenil, os textos devem ter, no máximo, 120 mil caracteres, incluindo os espaços. O anúncio do resultado será divulgado até 31 de julho de 2025 e cada vencedor receberá R$ 20 mil, além de ter a obra publicada pela Cepe Editora. “Estamos retomando dois prêmios, o de adulto e o infantil e infanto juvenil, que vêm revelando bons escritores e jogando luzes em trabalhos de autores de todo o Brasil, é uma oportunidade para quem quer contar suas histórias”, destaca o editor da Cepe, Diogo Guedes. Extremo Oeste, romance vencedor do 6º Prêmio Cepe Nacional de Literatura, do paranaense Paulo Fehlauer, ganhou a categoria Escritor (a) Estreante (Eixo Inovação) do 65º Jabuti, a principal premiação literária do Brasil, em 2023, destaca Diogo Guedes. O livro de poesia Meu amor é político, do cearense Dalgo Silva, vencedor do 7º Prêmio Cepe Nacional de Literatura, é finalista do Jabuti, na categoria Escritor (a) Estreante - Poesia. A cerimônia de premiação acontece nesta terça-feira. Diogo Guedes também cita os livros que receberam selo de Altamente Recomendável na seleção de 2024 da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil: A última raposa do mundo (ganhador do 4º Prêmio Cepe Nacional de Literatura Infantojuvenil), do paulista Moisés Baião e Maria Júlia Rego (ilustrações) e Dez baleias na estação esperando pelo trem (vencedor do 4º Prêmio Cepe Nacional de Literatura Infantil), do carioca Cesar Cardoso e Bruna Lubambo (ilustrações).

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Nailson Vieira Foto Hugo Muniz 820x546.jpg 1

Nailson Vieira lança single no festival Coquetel Molotov e destaca raízes culturais de Pernambuco

'Depois' explora a tradição da zona canavieira em uma fusão de ritmos e poesia popular. Foto: Hugo Muniz O músico pernambucano Nailson Vieira lança seu terceiro single, “Depois”, no palco da 21ª edição do festival No Ar Coquetel Molotov, que acontecerá no dia 7 de dezembro no campus da UFPE. Natural de Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, Nailson traz em sua obra a essência da cultura popular da região canavieira, combinando ritmos como maracatu e ciranda com rock e pop em uma atmosfera dançante e poética. A faixa “Depois” sucede os singles "Canto Espanto" e "Biografia" e, assim como eles, faz uma homenagem à cultura e às tradições de sua terra natal. Com uma letra que exalta a importância da união e do apoio familiar, Nailson busca representar suas raízes de forma autêntica e inovadora. “Depois é uma música que eu construí, pensando que todo dia eu tô me reinventando, pensando uma forma de fazer alguma coisa para simplesmente ser notado”, afirmou o artista. Membro ativo de manifestações populares desde os três anos de idade, Nailson é presidente e trombonista em uma agremiação de maracatu de baque solto, além de fazer parte do bloco rural Estrelinha, que há mais de 60 anos integra o Carnaval pernambucano. Seu trabalho artístico é marcado pela fusão entre o popular e o erudito, com destaque para o uso do trombone como um diferencial sonoro. Produzida em colaboração com os músicos Guilherme Otávio, Leandro Gervásio e Homero Basílio, “Depois” é assinada pelo selo Joinha Records e gravada no estúdio Fruta Pão Records, em Olinda. Com esse lançamento, Nailson reafirma seu papel como um dos expoentes da nova geração musical de Pernambuco, sempre comprometido em unir o regional com o contemporâneo. Serviço:Lançamento do single Depois de Nailson VieiraFestival No Ar Coquetel MolotovData: 07/12Local: Campus da UFPE

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Um galo de Campina

*Paulo Caldas Em junho de 1996, e lá se vão três décadas, tive a chance de escrever as orelhas do livro “Paisagem do Interior”, Editora Bagaço, do então desconhecido poeta Jessier Quirino. Na época, chamavam a atenção a verve e a capacidade de conceber neologismos e situações inusitadas, assistidas e ouvidas de legítimos protagonistas da vivência nos rincões nordestinos. Ali, o autor já mostrava habilidade incomum de compor situações abraçadas ao humor puro. A descrição dos cenários ganhava beleza pelo rigor à originalidade e à benção dos detalhes certificadores, técnica capaz de seduzir o leitor/expectador pelo apego ao perfil autêntico das coisas. Daquele primeiro passo pelos labirintos da escrita, surgiram recitais, peças declamatórias em ambientes públicos e fechados. Assim, contemplou os leitores com a publicação de “Agruras da Lata d´Água”, “Prosa Morena”, “Bandeira Nordestina”, “Berro Novo” (com CDs lançados ao lado dos livros), “Papel de Bodega”, “Política de Pé de Muro” e “Causo da Cobra Branca”. O público infantojuvenil também curtiu o talento de JQ com as publicações de “Chapéu Mau e Lobinho Vermelho” e “Miudinha”, também com o selo da Editora Bagaço. Para a televisão teve o aplaudido DVD “Vizinhos de Grito”, produzido pela Rede Globo Nordeste e premiado na Rede Globo Nacional. O prestígio rendeu parcerias e aí é interessante registrar a publicação de “Galos de Campina” ao lado do conterrâneo Braulio Tavares. Ao cruzar ruas, becos, praças e vielas do universo das escritas, Jessier viu o êxito obtido junto ao público pernambucano lhe valer o título de cidadão do Estado, concedido pela Assembleia Legislativa. Agora, este “Parece que eu estou Vendo” vem carregado de expectativas, afinal comemora mais que a simbologia dos 70 de idade do autor, mas o caminhar de uma vitoriosa carreira artística. Os exemplares podem ser adquiridos na Editora Bagaço WWW.bagaco.com.br e Whats App 8191-8546 *Escritor

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