Economia - Página: 20 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Economia

Confiança dos empresários industriais de PE disparou em maio, aponta FIEPE

A pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) revelou um avanço significativo no otimismo dos empresários industriais pernambucanos, conforme indicado pelo Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI). O índice aumentou 6,9 pontos percentuais, atingindo 58,0 pontos no último mês de maio. Esta é uma tendência positiva, especialmente considerando que o ICEI se mantém acima dos 50 pontos desde maio de 2023, revelando uma confiança contínua por parte dos empresários. O crescimento do índice foi impulsionado principalmente pelo aumento do índice de expectativas, que teve um aumento de 7,4 pontos percentuais. Cézar Andrade, economista da Fiepe “As recentes quedas da taxa Selic, que reduzem a dificuldade de acesso a crédito, somados à divulgação do Programa Nova Indústria Brasil, contribuíram para o avanço da confiança do empresário da indústria pernambucana com relação ao futuro” Percepção das condições atuais No índice que avalia as "Condições Atuais", que tem o objetivo de identificar a percepção dos empresários da indústria sobre o momento dos negócios, o indicador também cresceu, registrando um avanço de 5,9 p.p.. O índice chegou ao patamar de 54,6 pontos, o que indica o retorno ao cenário de confiança. A avaliação dos empresários com relação às condições atuais de maneira geral foi impactada por conta do resultado das médias e grandes empresas, que avançaram 7,8 e 5,9 p.p, respectivamente.

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Suape registra recorde de movimentação de carros chineses

O Hub de Veículos do Porto de Suape recebeu nesta semana o desembarque de 5.459 automóveis de modelos variados da BYD. O navio da gigante chinesa, construído pela própria empresa, fez uma megaoperação de 48 horas. A maior do porto pernambucano em seus 45 anos de operações. "Estamos felizes pelo Explore Nº 1 BYD chegar, pela primeira vez, em solo brasileiro, representando o nosso avanço no setor do transporte e nossa expansão em mercados estrangeiros. E o Porto de Suape é um local estratégico para desembarcarmos nossos carros híbridos e elétricos que seguirão para consumidores de todo o País”, declarou Tyler Li, presidente da BYD Brasil. O Hub de Veículos do Porto de Suape se destaca como o mais movimentado do Norte/Nordeste. Em 2023, testemunhou um aumento de 42% nas operações em comparação com o ano anterior, totalizando 80.705 unidades entre exportação, importação e transbordo. As projeções para 2024 preveem que se ultrapasse a marca de 100 mil unidades. Novo Atacarejo inaugura primeira loja em Caruaru A rede Novo Atacarejo se estabelece em Caruaru, epicentro do forró, durante a temporada junina. Com a inauguração de sua primeira loja na região, a empresa impulsiona a economia local, criando 250 novos postos de trabalho. Além de atender à demanda de Caruaru, a unidade irá abastecer municípios vizinhos, como Toritama, Taquaritinga do Norte, Vertentes, Frei Miguelinho, São Caetano e Brejo da Madre de Deus, fortalecendo o mercado regional. A loja ocupa 4.620m² de área de vendas e oferece mais de 250 vagas para estacionamento. Concessões de rodovia de Pernambuco conquista Certificação de Melhores Empresas Para se Trabalhar As concessões que administram a Rota dos Coqueiros e a Rota do Atlântico, que dão acesso ao litoral Sul do estado e ao Complexo Portuário de Suape, conquistam o selo Great Place To Work, GPTW®️ 2024, entregue as melhores empresas para se trabalhar. Um dos destaques apontados pela certificação foi o índice de confiança com as lideranças, que alcançou mais de 90% das equipes. Entre as principais motivações elencadas pelos colaboradores da Rota do Atlântico e Rota dos Coqueiros: o equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional; as oportunidades de desenvolvimento e crescimento profissional proporcionadas pela empresa; o reconhecimento dos valores pessoais em compatibilidade com os valores da organização. Para a Monte Rodovias, empresa que administra as concessões pernambucanas, a valorização do plano de carreira a partir de uma observação interna é prioridade. A holding adota uma postura inovadora, em formato de startup, que ousa sempre em seus processos. A Concessionária Bahia Norte, que pertence ao grupo, também foi certificada. Advogado e colunista da Algomais recebe comenda do TRT Bruno Moury Fernandes recebeu a comenda Conselheiro João Alfredo Corrêa de Oliveira do TRT-6 esta semana. A cerimônia ocorreu no Teatro de Santa Isabel, em Santo Antônio, sob a presidência da desembargadora Nise Pedroso Lins de Sousa. A honraria, destinada ao Mérito Judiciário, reconheceu 33 personalidades e 5 instituições pelo seu compromisso e excelência no campo judiciário. Além disso, seis membros da magistratura e 36 servidores do TRT-6. Ao longo de 25 anos dedicados ao direito do trabalho e empresarial, o advogado Bruno Moury Fernandes se tornou um destacado profissional em Pernambuco, reconhecido por seu compromisso com a justiça e seus serviços à sociedade local.

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Entenda o que muda se a taxação de compras até US$ 50 for aprovada

(Da Agência Brasil) A cobrança de Imposto de Importação para compras de até US$ 50 (equivalente a cerca de R$ 260) deve ser votada pelo Senado nesta semana, de acordo com o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O tributo impacta, principalmente, compras de itens de vestuário feminino por meio de varejistas internacionais. A Agência Brasil preparou uma reportagem para explicar o que mudará caso a cobrança seja aprovada e vire lei, a cronologia que envolve esse debate e o que defendem os que são contra e a favor. Projeto de lei A cobrança de imposto nas compras internacionais até US$ 50 faz parte do Projeto de Lei (PL) 914/24, que chegou ao Senado na última quarta-feira (29), um dia depois de ter sido aprovado pela Câmara dos Deputados. Originalmente, o PL trata do Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), destinado ao desenvolvimento de tecnologias para produção de veículos que emitam menos gases de efeito estufa. A taxação das compras internacionais foi incluída no PL por decisão do deputado Átila Lira (PP-PI), relator da matéria. Assim que chegou ao Senado, o líder do Governo, senador Jaques Wagner (PT-BA), requereu que a tramitação seja em regime de urgência, o que apressa a votação. O presidente da Casa informou que consultará as lideranças partidárias para que se defina se o projeto tramitará com ou sem urgência. O que mudaria A medida aprovada pelos deputados determina que compras internacionais de até US$ 50 passarão a ter a cobrança do Imposto de Importação (II), com alíquota de 20%. Compras dentro desse limite são muito comuns em sites de varejistas estrangeiros, notadamente do Sudeste Asiático, como Shopee, AliExpress e Shein. Essas plataformas são chamadas de market place, ou seja, uma grande vitrine de produtos de terceiros, e os preços costumam ser bem mais baratos que os de fabricantes brasileiros. A cobrança tratada pelo PL é um tributo federal. Fora isso, as compras dentro desse limite de US$ 50 recebem alíquota de 17% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), um encargo estadual. Dessa forma, o consumidor que comprar um produto de R$ 100 (já incluídos frete e seguro) teria que pagar a alíquota do Imposto de Importação mais o ICMS, o que levaria o preço final para R$ 140,40. Pelo PL, cobranças acima de US$ 50 e até US$ 3 mil terão alíquota de 60% com desconto de US$ 20 (cerca de R$ 100) do tributo a pagar. Negociação Se passar pelas duas casas legislativas, a medida precisará do aval da Presidência da República para entrar em vigor. Na sexta-feira (31), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que o PL é resultado de uma negociação entre quem defendia isenção e quem desejava alíquota de 60% para qualquer valor. Segundo Alckmin, o texto que foi para votação “atende parcialmente” à indústria. O vice-presidente disse ainda que acredita que o PL terá o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O meu entendimento é que ele não vetará, porque isso foi aprovado praticamente por unanimidade. Foi um acordo de todos os partidos políticos. Acho que foi um acordo inteligente, não vai onerar tanto quem está comprando um produto de fora, mas vai fazer diferença para preservar emprego e renda aqui”, afirmou em entrevista à BandNews TV. No último dia 23, ou seja, antes da aprovação pela Câmara dos Deputados, o presidente Lula tinha dito, em conversa com jornalistas, que “a tendência é vetar, mas a tendência também pode ser negociar”. Lula acrescentou que estava disponível para discutir o tema com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Como é atualmente O debate sobre a taxação se iniciou em abril de 2023. Seria uma forma de o governo impedir que empresas burlassem a Receita Federal, isso porque remessas entre pessoas físicas até US$ 50, sem fins comerciais, não eram tributadas, e empresas estariam fazendo vendas como se fossem envios de pessoas físicas. Além disso, varejistas brasileiras pediam por alguma forma de cobrança desses produtos estrangeiros, alegando concorrência desleal. O anúncio da cobrança atraiu reações contrárias. Dessa forma, o governo criou o programa Remessa Conforme, que passou a valer em 1º de agosto de 2023. Empresas que aderiram à regulamentação ficaram isentas de cobrança de imposto em produtos até US$ 50, desde que obedecessem a uma série de normas, como dar transparência sobre a origem do produto, dados do remetente e discriminação de cobranças, como o ICMS e frete, para o consumidor saber exatamente quanto estava pagando em cada um desses itens. Um dos efeitos do programa, que teve a anuência das principais empresas de market place, é que as entregas ficaram mais rápidas, pois a fiscalização da Receita Federal ficou mais fácil com as informações fornecidas pelas empresas. De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o Remessa Conforme deu mais transparência para as compras internacionais. “O Remessa Conforme é para dar transparência para o problema. Saber quantos pacotes estão entrando, quanto custa, quem está comprando”, disse na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados na última quarta-feira (22). Itens entre US$ 50 e US$ 3 mil continuaram com alíquota de 60%. Acima desse valor, a importação é proibida pelos Correios e por transportadoras privadas. Empresas brasileiras A isenção proporcionada pelo Remessa Conforme incomodou setores da indústria e do comércio no Brasil. Entidades representativas apontam que a não cobrança de impostos permite um desequilíbrio na concorrência, que favorece empresas estrangeiras. Ainda antes do início do Remessa Conforme, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) apresentam ao ministro Haddad um estudo que estimava até 2,5 milhões de demissões por causa da isenção para empresas de fora do país. Varejista chinesa Após a aprovação do PL 914/24 na Câmara dos Deputados, a empresa chinesa Shein, uma das principais beneficiadas pela isenção, chamou a aprovação de “retrocesso”. Apontando que 88% dos clientes da companhia são das classes C, D e E, a varejista afirmou ver risco para os consumidores. “Com o fim da isenção, a carga tributária que recairá sob o consumidor final passará a ser de

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Montadora de tratores anuncia investimento de US$ 150 milhões em Pernambuco

Em evento realizado neste final de semana em Caruaru, a governadora Raquel Lyra anunciou que a montadora de tratores chinesa YTO Group fará um investimento de US$ 150 milhões na cidade. Com o empreendimento, a empresa irá gerar 600 empregos diretos. Para receber a empresa, o Governo do Estado garantiu um aporte de R$ 8 milhões em infraestrutura nas vias do Distrito Industrial de Caruaru, que receberá a nova indústria. De acordo com o protocolo de intenções assinado com o Governo do Estado, a empresa de capital chinês YTO Group, um dos principais fabricantes de máquinas agrícolas da China, iniciará as obras para implantação ainda em 2024 e deve iniciar a operação na capital do Agreste no final de 2026. Está prevista a produção de 120 máquinas de tratores por mês. O empreendimento será implantado em uma área no Polo Industrial do município e contará com incentivos fiscais ofertados pelo Estado. Investimentos da Copergás  Em Caruaru, Raquel Lyra entregou da requalificação da Base Operacional da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás) na cidade, que contou com investimentos na ordem de R$ 6,2 milhões. “Nós inauguramos a primeira sede da Copergás no interior com a expansão administrativa da companhia, que vai atender Caruaru e toda a região. São R$ 6 milhões nessa obra, mas o que a gente vai investir na região são mais de R$ 60 milhões até 2029. E um anúncio muito importante também é o da montadora de tratores chinesa, o YTO, que está trazendo para cá esse empreendimento a partir da parceria que nós estamos firmando com eles. E para completar, o Governo do Estado vai investir R$ 8 milhões para poder fazer o calçamento e a infraestrutura do Distrito Industrial, ao lado da Prefeitura de Caruaru. É assim que vamos levar a expansão, modernização e desenvolvimento para o nosso Interior”, destacou a governadora Raquel Lyra.

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Startup pernambucana Di2win anuncia expansão para a Europa e África

Referência no setor de hiperautomação de processos empresariais, bem como em soluções de Inteligência Artificial (IA) e Gêmeos Digitais para a indústria, a deeptech Di2win celebra a expansão internacional de suas operações. Os primeiros destinos dessa jornada no exterior são a Europa, via Portugal, e a África, a partir de Angola. Conforme Paulo Tadeu, CEO Executivo da empresa, os preparativos estão em andamento desde o ano passado, com as localidades escolhidas devido a oportunidades estratégicas que surgiram, especialmente pela expertise da Di2win no Processamento Inteligente de Documentos (IDP) em língua portuguesa. Paulo Tadeu “Na África, foram várias etapas, desde reuniões de alinhamento e provas de conceito (POC) até o kick-off. Estamos prontos para atender desde empresas privadas às iniciativas de governos, que possuem basicamente a mesma burocracia do sistema brasileiro. Uma das experiências mais interessantes que tivemos, até então, foi com a certidão de nascimento do povo Angolano, que ainda é feita à mão nos cartórios. Temos a missão de transformar tudo isso em digital. E, de forma paralela, estamos iniciando o trabalho de faturamento, através da análise de documentos de invoice e outros financeiros”. Na Europa, a Di2win irá operar a partir da cidade de Aveiro, localizada no norte de Portugal, uma região que há anos mantém estreitos laços com o mercado de tecnologia brasileiro. Aveiro abriga a sede do Porto Digital em Portugal, onde a Di2win está alocada. Segundo o CEO, o foco inicial será atender a comunidade lusitana local, além de expandir para áreas externas como a Ilha da Madeira e a Espanha, devido às semelhanças com os trabalhos hispânicos que a startup já realiza na Argentina. Projeções para 2024 Com uma trajetória impressionante, marcada por mais de 200 publicações científicas, mais de 25 registros de propriedade intelectual no INPI e mais de 2 bilhões de documentos processados em suas plataformas, a Di2win projeta um crescimento significativo para este ano. A empresa estima aumentar em duas vezes e meia sua rede de clientes e projetos, replicando o sucesso obtido no faturamento de 2023.

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Revisão de dados indica recuo em número de jovens nem-nem

(Da Agência Brasil) O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou nesta quinta-feira (30) nota corrigindo estimativa divulgada esta semana sobre jovens que não estudam, nem trabalham, mais conhecidos como jovens nem-nem. De acordo com a pasta, no primeiro trimestre de 2024, o número de jovens entre 14 e 24 anos nessa condição ficou em 4,6 milhões. Um recuo de 0,95% em relação ao mesmo trimestre de 2023, quando 4,8 milhões de jovens não estavam estudando, trabalhando e nem procurando trabalho. O balanço inicial indicava aumento nesse indicador, o que agora foi corrigido. Em entrevista à Agência Brasil, a subsecretária de Estatísticas e Estudos do Ministério do Trabalho e Emprego, Paula Montagner, disse que as mulheres jovens são as que mais enfrentam obstáculos. O trabalho doméstico e a sobrecarga do cuidado familiar contribuem para que muitas delas entrem mais tarde no mercado de trabalho. Para tentar diminuir o universo de jovens que deixam o ensino médio, o governo federal lançou recentemente o programa Pé-de-Meia, que oferece incentivo financeiro para jovens de baixa renda permanecerem matriculados e concluírem essa etapa do ensino. O programa prevê o pagamento de incentivos anuais de R$ 3 mil por beneficiário, chegando a até R$ 9,2 mil nos três anos do ensino médio, com o adicional de R$ 200 pela participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na última série. Mas, segundo Paula Montagner, os efeitos mais significativos desse programa entre os jovens só poderão ser sentidos nos próximos anos. Ocupação e desocupação Cerca de 17% da população brasileira é formada por jovens entre 14 e 24 anos, que somam 34 milhões de pessoas. Desse total, 14 milhões de jovens tinham uma ocupação no primeiro trimestre deste ano. Dentre os jovens ocupados, 45% estavam na informalidade, o que corresponde a 6,3 milhões de indivíduos. Essa porcentagem, segundo Paula Montagner, é maior do que a média nacional, atualmente em 40%. “A informalidade tem a ver com o fato dos jovens trabalharem predominantemente em micro e pequenas empresas. Jovens que vão muito cedo para o mercado de trabalho e não vão na condição de aprendizes; na maioria das vezes não têm uma situação de contratação formalizada. Quase sempre eles estão trabalhando como assalariados, sem carteira de trabalho assinada, porque o empregador, por vezes, fica na dúvida se o jovem vai, de fato, desempenhar corretamente as funções, se ele vai gostar do emprego ou não. Então, eles esperam um tempo um pouquinho maior para formalizá-los”, explicou. Já os jovens que só estudam somam 11,6 milhões de pessoas e o número de desocupados nessa faixa etária chegou a 3,2 milhões em 2024. Aprendizes e estagiários O levantamento também apontou que houve, recentemente, um crescimento no número de aprendizes e de estagiários no país. No caso dos aprendizes, só entre os anos de 2022 e 2024 houve um acréscimo de 100 mil jovens que passaram para a condição de aprendizado. Em abril deste ano eles já somavam 602 mil, o dobro do que havia em 2011. Já em relação aos estágios, o crescimento foi 37% entre 2023 e 2024, passando de 642 mil adolescentes e jovens nessa condição para 877 mil neste ano. Para Rodrigo Dib, da superintendência institucional do CIEE, os resultados dessa pesquisa "mostram que a empregabilidade jovem é um desafio urgente para o Brasil". "Precisamos incluir essa faixa etária no mundo do trabalho de maneira segura e de olho no desenvolvimento desses jovens a médio e longo prazo", disse. "São jovens que não tem oportunidades e estão tão desesperançosos que não estão buscando uma oportunidade para dar o primeiro passo na carreira profissional". Paula Montagner entende que, para aumentar a inserção produtiva do jovem no mercado de trabalho, é preciso, primeiramente, elevar a escolaridade desse público. “Ele precisa estudar, elevar a escolaridade e ampliar sua formação técnica e tecnológica”, afirmou. “A gente precisa também reforçar as situações de estágio e aprendizado conectado ao ensino técnico e aos cursos profissionalizantes não só para o jovem buscar uma inserção para sobreviver, mas para ele criar um acúmulo de conhecimento que permita que ele desenvolva uma carreira, para que ele encontre áreas de conhecimento que são do seu interesse”, acrescentou a subsecretária.

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Taxa de desemprego fica em 7,5%, a menor para o trimestre desde 2014

(Da Agência Brasil) A taxa de desemprego no trimestre encerrado em abril ficou em 7,5%, o menor para o período desde 2014. O índice é considerado estável em relação ao trimestre móvel terminado em janeiro de 2024 (7,6%) e 1 ponto percentual (p.p) abaixo do apurado no mesmo período de 2023 (8,5%). Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Pnad apura todas as formas de ocupação de pessoas a partir de 14 anos de idade, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. A população desocupada, ou seja, quem não trabalhava e estava à procura de alguma ocupação, ficou em 8,2 milhões, sem variação significativa em relação ao trimestre móvel encerrado em janeiro de 2024, porém 9,7% menor que o apontado no mesmo período de 2023. Isso representa menos 882 mil desocupados. O número de trabalhadores ocupados chegou a 100,8 milhões, considerado estável em relação ao trimestre terminado em janeiro de 2024. Em relação a 12 meses atrás, houve acréscimo de 2,8%, o que representa mais 2,8 milhões de pessoas com trabalho. De acordo com a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, o cenário do emprego no país vem apresentando resultados positivos. “É um mercado de trabalho que segue com redução na taxa de desocupação e expansão no número de trabalhadores”, afirma. Ela cita dois elementos sazonais no trimestre encerrado em abril que explicam a estabilidade na desocupação em 2024: a redução das perdas de emprego no comércio e a volta da contratação de trabalhadores do setor público nas áreas de saúde e educação, notadamente no ensino fundamental. “Já na comparação com o ano passado, o cenário é de manutenção de ganhos da população ocupada, trabalho com carteira assinada e rendimento do trabalhador”. Carteira assinada O número de trabalhadores com carteira assinada chegou a 38,188 milhões, um recorde da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. O contingente de trabalhadores sem carteira também foi recorde, chegando a 13,5 milhões. A taxa de informalidade ficou em 38,7% da população ocupada, o que significa 39 milhões de trabalhadores informais, patamar próximo ao do trimestre móvel encerrado em abril de 2023 (38,9%). “A informalidade é muito significativa na composição da nossa população ocupada, mas, nos últimos trimestres, tem ficado relativamente estável”. Rendimento O rendimento médio do trabalhador ficou em R$ 3.151, alta de 4,7% em 12 meses. Com isso, a massa de rendimentos, que é a soma das remunerações de todos os trabalhadores do país, dinheiro que serve para dinamizar a economia, chegou a R$ 313,1 bilhões, recorde da série histórica e 7,9% acima do mesmo período de 2023. Entre os motivos para esses números positivos, a pesquisadora do IBGE elenca o crescimento do emprego formal, caracterizado por ter melhores rendimentos, e a  volta da contratação no serviço público em atividades ligadas ao ensino fundamental. Calamidade no Sul A Pnad divulgada nesta quarta-feira ainda não traz impactos da calamidade causada por temporais que atingiram o Rio Grande do Sul no fim de abril e em maio. De acordo com a coordenadora do IBGE, o instituto fará esforços para continuar apurando informações da região. A amostragem da Pnad abrange 221,3 mil domicílios visitados trimestralmente em todo o país. Desses, 12,4 mil ficam no Rio Grande do Sul. “Em alguns locais, a coleta está sendo feita presencialmente. Em casos em que houve dano a pontes, estradas e que não há condições de as equipes chegarem, estamos fazendo tentativa de contato por telefone, obviamente respeitando a disponibilidade do morador”, diz Adriana. “Embora seja um momento extremamente difícil, é importante que a pesquisa seja feita justamente para retratar os impactos que a calamidade vai causar no mercado de trabalho local”, completa.

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Brasil cria 240 mil empregos em abril, aponta Caged

(Da Agência Brasil) O Brasil fechou o mês de abril com saldo positivo de 240.033 empregos com carteira assinada. O balanço é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta quarta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O resultado de abril decorreu de 2.260.439 admissões e de 2.020.406 desligamentos. No acumulado do ano de janeiro/2024 a abril/2024, o saldo foi positivo em 958.425 empregos, resultado de 8.904.070 admissões e 7.945.645 desligamentos. Já nos últimos 12 meses, de maio/2023 a abril/2024, foi registrado saldo de 1.701.950 empregos, decorrente de 24.179.955 admissões e de 22.478.005 desligamentos. Em relação ao estoque, ou seja, a quantidade total de vínculos celetistas ativos, o país registrou, em abril, um saldo de 46.475.700 vínculos, uma variação de 0,52% em relação ao estoque do mês anterior. O maior crescimento do emprego formal no mês de abril ocorreu no setor de serviços, com a criação de 138.309 postos. Na indústria, foram 35.990 postos, concentrados na indústria da transformação. Na construção, foram 31.893 postos; no comércio, 27.272 postos; e na agropecuária, 6.576 postos. Salário O salário médio de admissão foi R$ 2.126,16. Comparado ao mês anterior, houve aumento real de R$ 36,96, uma variação positiva de 1,77%. A maioria das vagas criadas no mês de abril foram preenchidas por homens (129.116). As mulheres ocuparam 110.917 vagas. A faixa etária com maior saldo foi de 18 a 24 anos, com 128.893 postos. O ensino médio completo apresentou saldo de 175.570 postos. No saldo por faixa salarial, a faixa de até 1,5 salário mínimo registrou 169.400 postos. Em relação à raça/cor, a parda obteve o saldo de 217.717 postos. Regiões Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego no mês passado. No Sudeste, foram 126.411 postos, variação positiva de 0,54% em relação a março. No Sul, foram 45.001 postos (0,53%); no Centro-Oeste, foram 24.408 postos (0,59%). O Nordeste somou 23.667 postos (0,31%); e o Norte, 15.745 postos (0,68%). Em termos relativos, os estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior são Acre, com a abertura de 1.267 postos, aumento de 1,2%; Amapá, que criou 902 vagas (1,02%); e Espírito Santo Piauí, com saldo positivo de 8.167 postos (0,92%). As unidades federativas que tiveram menor variação relativa em relação ao estoque do mês anterior foram: Alagoas: menos 1.607 postos (0,37%); Pernambuco: 1.103 postos (0,08%); e Rondônia: mais 724 postos (0,25%). Em termos absolutos, as unidades da federação com maior saldo no mês passado foram São Paulo, com 76.299 postos (0,54%); Minas Gerais, com 25.868 vagas criadas (0,53%); e Paraná, com a geração de 18.032 postos (0,57%). As unidades federativas com menor saldo foram: Alagoas: 1.607 postos (0,37%); Pernambuco: 1.103 postos (0,08%); Roraima: mais 480 postos (0,61%).

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Governo Central tem superávit primário de R$ 11,1 bilhões em abril

(Da Agência Brasil) O Governo Central, que reúne o Tesouro Nacional, a Previdência Social e o Banco Central, foi superavitário em abril em R$ 11,1 bilhões, ante saldo positivo de R$ 15,6 bilhões no mesmo mês do ano passado, informou, nesta terça-feira (28), o Tesouro Nacional. O resultado do mês ficou abaixo da mediana das expectativas da pesquisa Prisma Fiscal do Ministério da Fazenda, que indicava superávit primário de R$ 18,3 bilhões. O Tesouro Nacional e o Banco Central foram superavitários em R$ 41,4 bilhões, enquanto o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) teve déficit primário de R$ 30,3 bilhões. Comparado a abril de 2023, o resultado primário observado decorre da combinação do aumento real de 8,4% (R$ 14,7 bilhões) da receita líquida e do aumento real de 12,4% (R$ 19,9 bilhões) das despesas totais. Ainda de acordo com o Tesouro, entre os fatores que influenciaram no crescimento real da receita líquida no mês de abril de 2024, estão o aumento de R$ 9,6 bilhões da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e de R$ 2 bilhões no Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep), devido à exclusão do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da base de cálculo dos créditos dessas contribuições; a elevação de R$ 1,7 bilhão no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), essencialmente explicada pela redução nominal das compensações tributárias, apesar do decréscimo na produção industrial. Também pesaram a alta de R$ 1,3 bilhão do Imposto de Importação, que decorreu dos aumentos do volume em dólar de importações, da taxa média de câmbio e da alíquota média efetiva desse imposto, o crescimento de R$ 3 bilhões de arrecadação líquida para o RGPS, em razão dos aumentos da massa salarial, da criação de empregos formais e da arrecadação do Simples Nacional. Despesas O Tesouro informou que o principal fator que influenciou o crescimento das despesas em abril foi o aumento de R$ 11,7 bilhões nos pagamentos de benefícios previdenciários, resultado principalmente da diferença no calendário de pagamento do 13º salário da Previdência Social. “Em 2023, o 13º salário da Previdência Social foi pago nos meses de maio, junho e julho, enquanto este ano será pago em abril, maio e junho”, disse. Os demais fatores que influenciaram o crescimento das despesas foram aumento nos benefícios de prestação continuada, no valor de R$ 1,5 bilhão, reflexo do crescimento do número de beneficiários e da política de valorização real do salário mínimo; expansão das despesas com pessoal e encargos sociais em R$ 1,4 bilhão, em função principalmente de reajustes salariais concedidos ao funcionalismo público em 2023; e aumento de R$ 2,2 bilhões nas despesas discricionárias. No período de janeiro até abril, o Governo Central atingiu superávit primário de R$ 30,6 bilhões, ante saldo positivo de R$ R$ 46,8 bilhões no mesmo período de 2023 (em termos nominais). O montante resulta de um superávit de R$ 122,9 bilhões do Tesouro Nacional e do Banco Central e um déficit de R$ 92,3 bilhões na Previdência Social.

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Porto do Recife registra crescimento de 43% das movimentações no quadrimestre

O Porto do Recife anotou um crescimento de 43% nas movimentações nos quatro primeiros meses do ano de 2024. Apesar do grande destaque logístico portuário no Estado ser em Suape, o terminal histórico da capital pernambucana registrou no quadrimestre um aumento de 195.668 toneladas. Os principais itens movimentados são açúcar, barrilha, bobinas de aço, fertilizantes, malte, trigo, combustível, milho, etanol e materiais diversos. Enquanto no primeiro quadrimestre de 2023, foram movimentadas 454.048 toneladas de produtos, neste ano o número total foi de 649.716 toneladas. As expectativas agora são de terminar o ano com acréscimo superior aos 30% em relação ao ano passado. Delmiro Gouveia, presidente do Porto do Recife  "O Porto do Recife reafirma a sua importância para a economia de Pernambuco e também do Brasil com este crescimento. Estamos em um ponto privilegiado e o resultado é fruto do esforço de todos que fazem o Porto do Recife"

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