Economia - Página: 24 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Economia

Dias das Mães: bares e restaurantes esperam aumento de 20% nas vendas

(Da Agência Brasil) O Dia das Mães, que será comemorado no próximo dia 12, está animando os empresários do setor de bares e restaurantes do país, após um pior momento, atingido em fevereiro, quando 31% das empresas funcionaram no vermelho, com dívidas acumuladas, e 69% operaram sem lucro. “O setor está muito animado porque o Dia das Mães é o segundo melhor dia do ano. Só perde para o Dia dos Namorados”, confirmou à Agência Brasil o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci. O primeiro trimestre não foi bom como o setor esperava, mas houve recuperação a partir de março. “Agora, as empresas estão animadas para o Dia das Mães. Quatro em cada cinco empresários estão esperando um ano melhor do que no ano passado. A maioria, ou seja, 60%, já acham que o crescimento vai ser acima de 20% em relação a igual data comemorativa de 2023. A turma está bem animada com o Dia das Mães. As consequências disso são muito positivas. Reduz a situação dura que está todo mundo enfrentando”, disse Solmucci. Como o movimento esperado é muito acima do normal, há aumento de contratações pelos estabelecimentos. De acordo com pesquisa divulgada pela Abrasel e realizada com 3.069 empresários, entre os dias 22 e 29 de abril, 77% dos estabelecimentos estão planejando abrir as portas no segundo domingo de maio (12). Desses, 78% esperam superar o faturamento do ano anterior, com a maioria (62%) projetando aumento de até 20%. “Está todo mundo querendo aproveitar esse dia, que é muito especial”, comentou Paulo Solmucci. Recuperação A sondagem comprova a recuperação gradual do setor, que experimentou redução nos prejuízos e melhoria nas vendas, no último mês de março. Em fevereiro, eram 31% das empresas operando no vermelho; em março, esse índice caiu para 25%. Tiveram lucro 35% e 40% mantiveram-se equilibradas. O indicador de empresas que não fizeram lucro caiu de 69% para 65%. “O melhor é que caiu mais naqueles que estavam tendo prejuízo”, disse Solmucci. O aumento nas vendas foi de 5,2% em março, em comparação a fevereiro: 52% das empresas confirmaram que o faturamento foi maior que no mês anterior, contra 22% que afirmaram que as vendas caíram. O presidente da Abrasel afirmou que o setor de bares e restaurantes tem dificuldade de repassar preços da inflação “até porque o consumidor também está apertado”. De acordo com a pesquisa, cerca de 57% dos entrevistados não conseguiram acompanhar o aumento inflacionário, que foi 1,42% no primeiro trimestre deste ano. Desse total, 40% não conseguiram reajustar seus preços de cardápio, 17% fizeram ajustes abaixo da inflação, 34% conseguiram aumentar os preços conforme a inflação e apenas 9% ajustaram acima do índice. O setor registrou no período um dos maiores aumentos de salários em termos reais, isto é, descontada a inflação, da ordem de 4,7%. “O setor teve que aumentar os salários em termos reais para atrair mão de obra e reter, ao mesmo tempo que a gente está tendo dificuldade em repassar o preço para o consumidor. Por isso, as margens (de lucro) estão espremendo”, explicou. Desafio O grande desafio, segundo o presidente da Abrasel, diz respeito à mão de obra. “Está muito difícil. Nós promovemos um dos maiores aumentos de salário no país, no ano passado, e tivemos aumento de alimentos forte no início deste ano, além de uma dificuldade enorme de repassar a inflação média para o cardápio. Isso está comprometendo a rentabilidade do setor, que continua buscando a luz no fim do túnel, mas está muito apertado, desta vez por conta de aumento real de salário”. Solmucci destacou que, quando os empresários não conseguem repassar a inflação e o aumento salarial para os preços no primeiro momento, isso acaba diminuindo a margem “de um setor que tem margem muito apertada”. Para o ano, Paulo Solmucci acredita que o setor terá crescimento real de 3%, que é pelo menos 50% acima do que o país deve crescer. Salientou que a grande interrogação dos empresários é conseguir repassar o aumento de preços diante da pressão dos alimentos e do custo de mão de obra. Sob o ponto de vista do faturamento, reafirmou o otimismo do setor. “O pior momento já passou”. O endividamento, entretanto, continua em patamar elevado, com 40% das empresas apresentando pagamentos em atraso. Entre esses, 68% devem impostos federais, 46% devem impostos estaduais, 38% têm parcelas de empréstimos bancários em atraso, 29% devem encargos trabalhistas ou previdenciários e 27% estão em débito com serviços públicos como água, gás ou energia elétrica.

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Aço Verde do Brasil anuncia base comercial no Recife após vendas crescerem 39% no NE

A Aço Verde do Brasil (AVB), siderúrgica fabricante de aços longos, anunciou a abertura de uma nova base comercial na capital pernambucana já a partir deste mês. Após registrar um crescimento de vendas de 39% no ano passado na Nordeste, a companhia projeta um novo saldo nas comercializações na região, impulsionado pela nova estrutura de vendas, novos produtos e pela demanda por aço.  Leandro Vasconcelos, Diretor de Vendas e Logística da Aço Verde do Brasi “Vemos no Nordeste um local com perspectivas de crescimento. A abertura de uma base comercial nos permitirá estar mais próximos dos nossos clientes e potenciais clientes, oferecendo um atendimento personalizado e soluções sob medida para suas demandas. Um dos principais fatores que nos levaram a escolher essa cidade foi a localização privilegiada. Recife é um importante centro econômico da região, com uma grande infraestrutura e um mercado em expansão”. Desempenho em 2024 Em 2024, a empresa já comercializou 405 mil toneladas de aço na região, o que representa um aumento de 15,1% comparado ao ano anterior, alcançando R$ 1,7 bilhão de receita.

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Pernambuco cria 1,3 mil empregos com carteira assinada em março

(Da Secretaria da Presidência da República) Pernambuco registrou um saldo positivo de 1.364 novos empregos com carteira assinada em março, de acordo com os dados do Novo Caged, divulgados nesta terça-feira (30/4). Com isso, apenas nos três primeiros meses deste ano, o estado já registra a criação de 5,7 mil novas vagas. O estado pernambucano apresentou saldo positivo em três dos grandes grupamentos de atividades econômicas. O destaque ficou com a área de Serviços, com a geração de 3.387 novos postos. Em seguida aparece a Construção, com 994, e o Comércio, com saldo de 426 vagas. Os setores de Indústria (-2.272) e Agropecuária (-1.170), contudo, apresentaram saldo negativo para o mês. Na divisão por municípios, a capital Recife reuniu o maior saldo do período, com a abertura de 2.299 novas vagas com carteira assinada, o que levou o estoque na capital a um total de 545,3 mil de pessoas formalizadas no mercado de trabalho. Na sequência dos cinco municípios com maior saldo em março aparecem Caruaru (518), Olinda (463), Jaboatão dos Guararapes (357) e Carpina (352). NACIONAL — Em março, o Brasil registrou um saldo de 244.315 novos postos formais de trabalho, fruto de um cenário econômico positivo, marcado por juros e inflação em trajetória de queda, investimentos federais maciços em obras de infraestrutura, setor automobilístico em crescimento e atividade turística em expansão, entre outros. Com isso, em 15 meses, de janeiro de 2023 a março de 2024, 2,18 milhões de empregos com carteira assinada já foram criados no Brasil, dos quais 1,64 milhão foram abertos nos últimos 12 meses. Os dados do Novo Caged foram apresentados nesta terça-feira, 30 de abril. ESTOQUE RECORDEO Brasil registrou em março um estoque de trabalho com carteira assinada de 46,23 milhões de pessoas. Trata-se do maior número da história do país. Em março de 2023, o estoque brasileiro era de 44,58 milhões de trabalhadores. ACUMULADO DO ANO — No acumulado dos três primeiros meses de 2024, o Brasil somou 719.033 novos empregos com carteira assinada, 34% a mais a mais em relação ao mesmo período de 2023, quando foram registrados 536.869 mil novos postos em janeiro, fevereiro e março. Os mais de 244 mil empregos formais registrados em março deste ano representam um aumento de 49,1 mil empregos em relação aos números de março de 2023, quando o balanço ficou positivo em 195,1 mil postos. REGIÕES — Todas as cinco regiões do país registraram saldo positivo em março. A Região Sudeste foi o destaque, tendo criado 148.304 novos postos formais. O Sul aparece na sequência, com 42.240, seguido pelo Centro-Oeste, com 28.047; pelo Nordeste, com 16.037; e pelo Norte, onde foram abertos 9.670 novos empregos com carteira assinada. ESTADOS — Das 27 unidades da Federação, 25 apresentaram saldo positivo na geração de empregos em março. Cinco estados se destacaram por terem abertos mais de 15 mil novos postos. São Paulo lidera a lista, com 76.941 novos empregos com carteira assinada no mês. Em seguida aparecem Minas Gerais (40.796), Rio de Janeiro (24.466), Paraná (17.858) e Goiás (15.742 ). Na ponta oposta dos estados com saldo positivo e que registraram menos de mil novos empregos estão Tocantins (977), Roraima (632), Amapá (277) e Paraíba (263). Apenas Alagoas (-9.589) e Sergipe (-1.875) fecharam março com balanço negativo.

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Governo prorroga prazo de incentivo fiscal para Bares e restaurantes

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz-PE), prorroga o benefício de redução de base de cálculo para contribuintes do regime normal de apuração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que atuam no segmento de bares, restaurantes e similares. O prazo de vigência dos incentivos e benefícios encerraria na última terça-feira (30). Com a medida, as empresas do segmento poderão usufruir desta redução até 30 de abril de 2026.  Além da prorrogação do prazo do benefício, a Sefaz permitiu que o incentivo também mantivesse a mesma carga tributária de 2,12%, que vigorava antes da medida. Para o secretário de Fazenda, Wilson José de Paula, a postergação da vigência visa impulsionar e fortalecer as empresas do setor, proporcionando um ambiente propício para o crescimento econômico. “Desde o início da gestão da governadora Raquel Lyra, estamos buscando a melhoria do ambiente de negócio em nosso estado, e, estender o prazo por mais dois anos sinaliza que estamos atentos a cadeia produtiva do estado. O segmento foi um dos mais afetados na época da pandemia, e sabemos que todos ainda estão no processo de retomada da economia. Tomamos uma medida bem pensada, com responsabilidade fiscal e analisada em todos os aspectos”, esclarece Wilson José de Paula. "Em meio aos desafios enfrentados pelo setor de bares e restaurantes, é com gratidão que recebemos a sensibilidade do governo de Pernambuco neste momento difícil", expressou o presidente da Abrasel Pernambuco, Tony Sousa.

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Magnum Tires lança programa trainee com remuneração de R$ 6 mil para jovens líderes

Com 32 anos de atuação no mercado nacional, a empresa é um dos maiores players de distribuição de pneus do país. Inscrições para o programa de formação de talentos começam hoje (03) Um dos maiores players de distribuição de pneus do Brasil, com fabricação própria, a Magnum Tires entrou em contagem regressiva para iniciar a terceira edição do seu programa trainee, Magnum Now, para recrutamento de novos talentos. A partir de hoje (03.05) estão abertas as inscrições para o bootcamp, que vai desenvolver jovens lideranças com remuneração de R$ 6 mil mais benefícios - entre os quais plano de saúde e odontológico, refeitório e transporte fretado até o local de trabalho. Ao todo, serão preenchidas dez novas vagas, com início do trabalho previsto para setembro. O programa será realizado presencialmente na sede da empresa, em Jaboatão dos Guararapes (PE), e terá duração de 18 meses. Podem participar da seleção graduados entre os anos de 2018 e 2023 nos seguintes cursos: Engenharias, Ciências Contábeis, Contabilidade, Economia, Marketing, Administração e Comércio Exterior, com idades entre 22 e 32 anos. Inglês avançado ou fluente é um dos pré-requisitos indispensáveis para concorrer. O regulamento com as informações sobre o processo seletivo e o bootcamp estará disponível no site https://parceiros.magnumtires.com.br/magnumnow2024. Os novos talentos deverão ter disponibilidade para mudanças, e serão alocados em áreas como financeiro, supply chain em transporte e distribuição, comercial, marketing e administrativo. COMPETÊNCIAS VALORIZADASResiliência, iniciativa, bom relacionamento e comunicação, capacidade de autogerenciamento e intraempreendedorismo são algumas das competências buscadas para a nova geração de talentos da empresa. Sócio-fundador da Magnum Tires, o empresário Apolo Vieira destaca que a empresa pretende abrir 50 novas unidades nos próximos cinco anos, o que torna essencial o desenvolvimento de profissionais dentro da cultura organizacional do grupo. “Nós temos no DNA da empresa uma cultura na qual o trainee é preparado para assumir cargos de liderança, isso está no nosso sangue. O time de gestão da Magnum é formado por jovens trainees que assumiram papéis importantes dentro de casa. Crescendo em um país de dimensões continentais como o Brasil, precisamos de lideranças com perfil para assumir desafios em diferentes regiões. Profissionais com essa qualidade e dispostos a desenvolver outras habilidades só têm a crescer na companhia”, destaca o executivo. A expectativa da Magnum é encerrar o ano de 2024 com faturamento de R$ 1,6 bilhão, um crescimento de 23% em relação ao exercício do ano anterior, cujo faturamento foi de R$ 1,3 bi. “Temos participantes da última edição que já estão coordenando as operações de outros estados, como é o caso da atual coordenadora de Alagoas e Sergipe”, complementa a gerente de RH da Magnum Tires, Daniele Coutinho. COMO SERÁ FEITA A SELEÇÃOO Bootcamp Magnum Now foi desenvolvido em parceria com a HR Tech Grow Group, multinacional especializada em conectar oportunidades para profissionais de média e alta gestão em toda a América Latina, com presença no Brasil, na Argentina, no Chile e nos Estados Unidos. Primeiramente, os candidatos serão submetidos a análise curricular, testes online (personalidade, raciocínio lógico, social, motivação e cultura), nivelamento de inglês e entrevista remota. Após cumpridas essas etapas, 60 pessoas serão selecionadas para o bootcamp, que tem por finalidade testar competências interpessoais, como a proatividade e a adaptabilidade dos candidatos na resolução de problemas. Carla Oliveira, gerente de Relacionamento e Negócios da Grow, explica que o programa será realizado ao longo de dois dias, numa dinâmica que consistirá na apresentação de metodologias ágeis e ferramentas de inovação, com palestras no primeiro dia, até resolução de problemas para um case inspirado em situações da vida real no mundo do trabalho. As entrevistas finais com os aprovados no bootcamp serão entre os dias 15 e 23 de julho, com divulgação dos selecionados no final do mesmo mês. SERVIÇO: Bootcamp Magnum NowInscrições: de 03 a 31 de maioRequisitos: ter entre 22 e 32 anos, ser graduado em Economia, Administração, Engenharias, Ciências Contábeis, Contabilidade, Marketing ou Comércio Exterior, ter concluído a graduação entre 2018 e 2023 e ter inglês avançado.Para mais informações: https://magnumtires.com.br/

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Monte Rodovias já investiu R$ 186 milhões na região

A Monte Rodovias, empresa dedicada à administração de rodovias, comemorou três anos à frente da Rota do Atlântico e Rota dos Coqueiros em Pernambuco. Durante esse período, a empresa investiu expressivos R$ 186 milhões nas suas operações no Nordeste. Além do Estado, a corporação gerencia uma concessão também na Bahia. A empresa realizou um significativo aporte em tecnologia, implementando o Projeto de Autoatendimento, que agiliza e facilita os pagamentos nas cabines de pedágio por meio de débito e pagamento por aproximação. Esse projeto, iniciado em 2022, representa um investimento de R$ 3,5 milhões, com previsão de conclusão para o segundo semestre deste ano. O setor de tecnologia continuará recebendo investimentos, com destaque para o Centro de Controle Operacional (CCO), que terá sua estrutura ampliada com mais monitores e a incorporação de tecnologias como Inteligência Artificial e Análise de Dados em tempo real. Essas medidas visam processar informações provenientes de câmeras de vigilância ao longo das rodovias, representando um investimento previsto de cerca de R$ 3 milhões. Rafaela Elaine Araújo, presidente das concessões em Pernambuco “Este aporte de investimentos é resultado do nosso compromisso com a eficiência operacional e inovação utilizando recursos que melhoram a experiência do usuário e que impulsiona a nossa busca por excelência e crescimento contínuo."

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1º de maio: Pequenos negócios lideram geração de empregos em Pernambuco

Construção civil é o setor que mais gerou postos de trabalho formais em janeiro e fevereiro deste ano (Foto: Arquivo Pessoal Robério Coelho) Neste 1º de Maio, data dedicada ao Dia do Trabalhador, é importante destacar a participação do setor dos pequenos negócios. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em 2023, esse setor contribuiu com mais de 46 mil novos postos de trabalho em Pernambuco, enquanto as médias e grandes empresas viram o fechamento de mais de 1,5 mil vagas. Apenas nos dois primeiros meses de 2024, os pequenos negócios adicionaram 4,5 mil empregos formais. Destacando-se no segmento da construção civil, a construção de edifícios liderou as contratações no estado, gerando 990 novos postos de trabalho. Liderança da Construção Civil Conforme afirmou Sylvia Siqueira, economista e analista do Sebrae/PE, o setor da construção civil impulsionou o aumento nos postos de trabalho devido ao retorno dos investimentos na área. “Esses novos postos envolvem tanto as áreas de construção direta como também o setor de engenharia. Essa retomada, tanto do setor privado quanto do setor público, vem gerando a necessidade de maior contratação”. Case de sucesso no setor Um caso exemplar é o de Robério Coelho, microempresário de 30 anos no ramo da construção civil, que demonstra como investir pode resultar na expansão da equipe de colaboradores. Especializado em pré-moldados para estruturas de edificações, a empresa que opera em Petrolina, no Sertão do São Francisco, conseguiu triplicar o número de colaboradores em sua empresa em apenas dois anos. Ao adquirir o negócio em 2022, que já possuía 30 anos de atuação no mercado, contava apenas com 16 funcionários. Atualmente, a empresa emprega 56 profissionais sob o regime celetista. “Eu implantei um software de atendimento e gestão, contratei profissionais para realizar uma gestão moderna e cheguei a clientes que eu não atendia. A produção aumentou, contratamos mais profissionais”. Perspectivas de desempenhos melhores para pequenas empresas Sylvia Siqueira destaca que "à medida que a economia apresenta sinais de melhora, é esperado um aumento na geração de empregos, com meses registrando maior e menor número de vagas criadas". Além do setor de construção de edifícios, outros setores se destacaram na geração de empregos nos meses de janeiro e fevereiro, como o Ensino Fundamental (365 vagas) e os serviços combinados de escritório e apoio administrativo (352 vagas). Para aqueles que consideram abrir novas vagas de emprego, a economista oferece algumas dicas importantes.“Os pequenos negócios têm muitos desafios na hora de contratar, um deles é a estrutura tributária com a qual ele precisa arcar. Por isso, ele deve avaliar bem a sua capacidade produtiva e as capacidades técnicas desse profissional para atender à sua demanda”, recomenda.

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Mercado mantém previsão de PIB acima de 2% este ano

(Da Agência Brasil) O mercado financeiro manteve a projeção da semana passada de crescimento da economia brasileira acima de 2% para este ano. Segundo o boletim Focus divulgado hoje (30) pelo Banco Central (BC), o Produto Interno Bruto (PIB, PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país), deve fechar o ano em 2,02%. Há quatro semanas a projeção era de que o índice ficasse em 1,89%. O Focus traz as previsões de economistas e analistas de mercado consultados pelo BC. Para 2025, o mercado prevê crescimento de 2%, o mesmo das últimas 20 semanas, índice que se repete em 2026 e 2027. O boletim também manteve as mesmas projeções de inflação, câmbio e taxa Selic da semana passada para este ano. Segundo os analistas, deve fechar o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano deve ficar em 3,73%. Há quatro semanas, a previsão era que a inflação ficasse em 3,75%. A estimativa para 2024 está dentro do intervalo de meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. Para 2025, a previsão é de que a inflação fique em 3,6% e, em 2026, feche em 3,5%, a mesma para 2027. Em relação aos juros básicos da economia, o mercado projetou uma taxa Selic de 9,5%. Os analistas acreditam que a referência para os juros no país deve diminuir o ritmo de quada, já que há quatro semanas a previsão era de que a Selic fechasse o ano em 9%. Nas duas últimas reuniões, o corte na Selic foi 0,5 ponto percentual. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC indica que poderá não repetir o mesmo ritmo de corte na próxima reunião, agendada para os dias 7 e 8 de maio. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica. Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2025 em 9%. A estimativa para 2026 é que a taxa básica fique em 8,63% ao ano. Para 2027, a previsão é de 8,5%. Câmbio Segundo o Focus, em 2024, o dólar deve fechar o ano em R$ 5,00. Ha quatro semanas a previsão era de que a moeda norte-americana ficasse em R$ 4,95. Para 2025, a projeção também é de aumento para o dólar, ficando em R$ 5,05. Para 2026, a previsão é que o câmbio feche em R$ 5,10, a mesma para 2027.

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Desemprego no primeiro trimestre sobe para 7,9%, revela IBGE

(Da Agência Brasil)  A taxa de desocupação no primeiro trimestre de 2024 ficou em 7,9%. O resultado representa uma elevação de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em dezembro de 2023 (7,4%). Apesar da alta, o índice do primeiro trimestre é o menor para o período desde 2014, quando alcançou 7,2%. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta terça-feira (30), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa média de desemprego em janeiro, fevereiro e março ficou abaixo dos 8,8% do primeiro trimestre de 2023. Segundo o IBGE, o país tinha 8,6 milhões de pessoas desocupadas no primeiro trimestre, 542 mil a mais (+6,7%) que no fim do ano passado. Já em relação ao mesmo período de 2023, o saldo é de 808 mil pessoas a menos (-8,6%). O IBGE classifica como desocupadas as pessoas que estão procurando trabalho. Já o número de ocupados no primeiro trimestre de 2024 ficou em 100,2 milhões de pessoas, uma queda de 782 mil (-0,8%) em relação ao último trimestre de 2023 e um acréscimo de 2,4 milhões (+2,4%) em relação aos três primeiros meses de 2023. O levantamento do IBGE apura todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. Sazonalidade Para a coordenadora da Pesquisa, Adriana Beringuy, o aumento da taxa de desocupação é um comportamento típico de início de ano. “O primeiro trimestre de cada ano é caracterizado por perdas na ocupação. Parte vem de dispensa de trabalhadores temporários”, opina. Entre os postos temporários, ela inclui trabalhadores do setor público. “Parte importante veio da administração pública, especificamente no segmento da educação. Na virada do ano esses trabalhadores são dispensados. À medida que se retorna o ano letivo, há tendência de retorno desse contingente”, observa. A pesquisadora avalia que está mantida uma tendência de redução no desemprego no país. “O movimento sazonal desse trimestre não anula a tendência de redução da taxa de desocupação observada nos últimos dois anos”, acrescenta Adriana.  Carteira assinada A pesquisa aponta que, mesmo com redução na ocupação no primeiro trimestre ante o fim de 2023, não houve mudança significativa no nível de emprego com carteira assinada, cerca de 38 milhões de pessoas. Esse quantitativo representa alta de 3,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Adriana detalha que, das 782 mil pessoas que ficaram desocupadas, a maior parte - mais de 500 mil - foi de trabalhadores informais. “A gente teve uma perda de ocupação como um todo, mas a população com carteira ficou constante”, resume. A taxa de informalidade nos primeiros três meses de 2024 ficou em 38,9% da população ocupada (38,9 milhões de trabalhadores informais) contra 39,1 % no trimestre anterior. Rendimento Na média de janeiro, fevereiro e março deste ano, o rendimento médio do trabalhador alcançou R$ 3.123. O valor representa alta de 1,5% entre trimestres seguidos e 4% ante o primeiro trimestre de 2023. Já a massa de rendimentos atingiu R$ 308,3 bilhões, um recorde na série histórica iniciada em 2012. Esse é o valor que os trabalhadores ocupados recebem para movimentar a economia. Apesar de recorde, o montante apresenta uma estabilidade em relação ao trimestre final de 2023. “Embora tenha havido crescimento do rendimento do trabalhador, o contingente de ocupados caiu, é como se um efeito tivesse anulado o outro”, finaliza Adriana Beringuy.

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Novo condomínio logístico fará investimento de R$ 300 milhões em Pernambuco

Com um investimento total de R$ 300 milhões, a Proxxima Empreendimentos e a HSI anunciam a construção do Syslog Recife, um novo condomínio logístico em Pernambuco. Com uma área locável de 127 mil m², distribuída em três galpões, o empreendimento está localizado no bairro de Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, oferecendo fácil acesso à rodovia BR 101 e ao Porto de Suape. Primeira etapa ainda em 2024 Com previsão de conclusão da primeira etapa até o final deste ano, o Syslog Recife proporcionará benefícios para seus locatários, como melhores prazos de entrega, maior precisão nas vendas e diminuição de custos logísticos. O Syslog Recife representa um marco para a HSI, sendo seu primeiro empreendimento no Nordeste, indicando o interesse da corporação na região. Romero Maranhão Filho, sócio e diretor da Proxima “O Syslog Recife é um empreendimento last mile (último processo na etapa de entrega de uma encomenda) por sua localização privilegiada e muito próxima ao principal polo consumidor do Nordeste. Será um marco para o desenvolvimento do setor no Estado com impacto para toda a Região”

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