Arquivos Economia - Página 282 de 379 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Economia

Recrutador alerta sobre a importância da imagem pessoal nas redes sociais

No primeiro semestre de 2019, o desemprego no Brasil atingiu 12,3% da população, uma média de 13 milhões de pessoas, segundo dados da Pnad Contínua, divulgados em junho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e, por isso, hoje muitos buscam formas alternativas e aprimoradas para conquistar uma vaga, como, por exemplo, as redes sociais – Facebook, LinkedIn, Instagram, YouTube, entre outros. Segundo o recrutador, Cezar Antonio Tegon, presidente do Elancers Corporate e CEO do Vagas Online, o perfil e as atividades nas redes sociais podem beneficiar um candidato à uma vaga de emprego, ou então eliminá-lo de vez da seleção. “Os candidatos devem prestar bastante atenção em seus perfis na internet, pois todos os recrutadores costumam olhar seus comportamentos no Facebook e LinkedIn, por exemplo. Na entrevista presencial nós conseguimos ver o que o candidato quer passar, mas existe sempre um outro lado que ele não conta, e gostamos de conhecer o lado pessoal de cada um deles”, conta. A rede social é considerada a vitrine da vida pessoal e é importante se atentar aos comentários, fotos, compartilhamentos e conversas para não passar uma imagem equivocada de si mesmo. O especialista revela dicas para ajudar candidatos a serem vistos com bons olhos pelos recrutadores e evitar uma possível exclusão da vaga. - Controle as fotos em seu perfil. Ambientes de festas, possíveis exageros, situações incomuns ou constrangedoras para outras pessoas não são indicadas. - Repense as postagens do que está sentindo no momento. Às vezes num dia ruim, expor a situação que te incomodou pode parecer imaturidade ou inflexibilidade. - Cuidado com comentários sobre política e religião. Defender uma crença é totalmente normal, mas agredir ou ofender escolhas e posicionamentos de outros usuários é inaceitável. - Cheque o que você já tem publicado em seu perfil. Em algumas redes sociais é possível controlar a privacidade de conteúdo. Manter algumas fotos e postagens somente para os amigos pode te ajudar. - Foto do perfil deve ser nítida. Evite fotos de óculos escuros, de lado ou escuras, ou de personagens que não sejam você. - Mencione suas qualidades, cursos e atividades extracurriculares.

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O futuro do varejo e o impacto do e-commerce nas cidades

*Por Rafael Dantas A crise econômica que devastou empregos e fechou empresas no Brasil não interrompeu a ascensão do comércio eletrônico. O faturamento do e-commerce cresceu 12% no ano passado, em relação a 2017, segundo a Ebit/Nielsen. Já no balanço da Associação Brasileira do Comércio Eletrônico o avanço foi de 15%. Números que representam o maior interesse dos brasileiros pela modalidade e que acendem um alerta (de oportunidades e riscos) para os empresários do setor. Afinal, com o avanço das compras online, qual o futuro do varejo tradicional? O fato é que desde os grandes magazines até os pequenos empreendedores mudaram suas práticas de vendas. Para os especialistas, o crescimento do comércio online não representa a morte das lojas de ruas e ou dos shoppings, mas uma transformação. A integração da loja física e online – ainda bem precária em muitas marcas brasileiras – é uma tendência sem volta. “Não há mais diferença do físico para o online. É uma coisa só. Tanto os lojistas quanto os empresários do setor de shoppings estão atentos aos novos comportamentos dos consumidores”, aponta o consultor Eduardo Lemos Filho, sócio da LMS/TGI. . . Muitas lojas, segundo Lemos Filho, já passaram a vender em vários canais e os shoppings estão investindo em marketplaces (um tipo de shopping online) e em serviços de entrega inovadores. “Alguns shoppings no Brasil têm hoje um delivery center. Os consumidores podem comprar em várias lojas e recebem os produtos em casa”. Para manter a alta frequência dos consumidores nos centros de compra físicos, a estratégia tem sido investir em mais entretenimento, lazer, áreas de convivência e oferta de serviços. Uma pesquisa da Fecomércio-PE realizada em 2016 apontou que na época a maioria dos pernambucanos não tinha hábito de fazer compras online e que 25% nunca havia experimentado o e-commerce. Porém, o economista da instituição, Rafael Ramos, avalia que se as lojas não inovarem e aproveitarem as oportunidades criadas pela internet irão perder mercado. “A competição vai aumentar e as empresas locais exclusivas do comércio tradicional poderão perder clientes, inclusive para lojas de outros Estados que estão avançando no mercado digital. A geração mais nova de empresários que já despertaram para a inovação e para as oportunidades da internet é que está começando a modificar as empresas locais e abrindo novos canais de vendas”, relata Ramos. O economista da Fecomércio-PE avalia que as lojas físicas não vão sumir. “Elas serão voltadas para proporcionar experiências ao consumidor que o online não consegue oferecer. Acredito que os ambientes sejam modificados para atrair a clientela para a loja para experimentar coisas novas. A venda pela venda perderá espaço”. Uma das gigantes do varejo nacional que avança a passos largos em um modelo do varejo do futuro é a Magazine Luiza. A interface entre a loja física e as plataformas digitais da rede já é uma realidade. De acordo com o diretor comercial de e-commerce da marca, Júlio Trajano, em 33% das compras virtuais realizadas no Nordeste os consumidores optaram pela retirada do produto na loja. No País, as vendas online já representam 41% da companhia. . . Apesar do crescimento acelerado do e-commerce na Magazine Luiza (50% no primeiro trimestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano passado), a rede segue inaugurando lojas físicas. “O grande diferencial que temos hoje é uma operação casada (do físico com o online) que utiliza a mesma malha logística. E o prazo de entrega é fator decisivo nas compras digitais. No Recife, por exemplo, em uma compra no aplicativo ou site, o produto que entrego, deve sair do nosso Centro de Distribuição da cidade e ser entregue de um a três dias”, afirma Trajano. A maioria das entregas, inclusive, não passa pelos Correios, mas por um sistema próprio de logística, que é o mesmo que serve às lojas. As unidades físicas da Magazine Luiza também estão passando por transformações. Segundo o diretor, hoje todos os vendedores já trabalham com um celular corporativo (que auxilia e acelera as vendas e o cadastro dos cartões da loja) e os clientes têm wi-fi a sua disposição para fazer pesquisas online. Ele afirma que as lojas antigas estão passando por uma repaginação em que a área de vendas diminui para abrir espaço para um estoque mais robusto, que irá atender os clientes do online. “Assim todas as nossas quase mil lojas funcionam como minicentros de distribuição nas grandes e pequenas cidades”, explica Júlio Trajano. (Veja mais no nosso site: mais.pe/magazineluiza). Uma loja que fez o caminho inverso foi a pernambucana Muma. Ela nasceu no digital e abriu lojas de rua que funcionam como showroom. Hoje com pontos físicos no Recife e em São Paulo, a marca viu quadruplicarem as suas vendas no site. “Ter uma loja física trouxe mais confiança para os nossos clientes. Além disso, o espaço nos proporcionou produzir mais conteúdos para nossas redes sociais e, consecutivamente, mais divulgação para nossa marca. Entendemos que o comércio do futuro é a junção do on-line com o off-line”, afirma o arquiteto recifense Matheus Ximenes Pinho, sócio-fundador e curador da Muma. . . Ele revela que desde a fundação da empresa já havia a ideia de ter os pontos físicos. Mas era um plano para um futuro mais distante. A demanda da clientela, porém, fez com que fossem aceleradas as inaugurações das primeiras lojas. “Muitos clientes queriam ver os móveis ao vivo. Alguns deles chegavam a ir ao nosso escritório. Hoje, temos a possibilidade de fazer eventos nos finais de semana e exposições nos jardins da loja. Era de fato a hora de termos o espaço físico”, conta. Até 2021 a marca planeja abrir mais três unidades de rua. No primeiro trimestre do ano, o faturamento da marca cresceu 42% em relação ao mesmo período de 2018. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas da capital pernambucana (CDL-Recife), Cid Lobo, lembra que grandes sucessos do e-commerce mundial, como a Amazon e o Alibabá, também têm investido em unidades físicas. “A tendência é o misto. O cliente pode comprar como

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Especialistas avaliam que varejo popular resiste à transição digital

O Centro do Recife reflete o cenário da crise econômica brasileira, com muitas lojas fechadas. No entanto, outras estão se reinventando para sobreviver à perda de dinamismo do consumo nos últimos anos, que se agravou no primeiro trimestre de 2019. E também à concorrência do e-commerce. A Bag Bag, loja de bolsas, malas e acessórios, criada pelo casal de empresários Lucila Monteiro e Lucas Resende, se diferenciou da concorrência chinesa levando produtos mais sofisticados para o comércio popular do Recife e um atendimento mais dinâmico. Uma fórmula que deu certo, mas que precisou de mais ingredientes para enfrentar a crise atual. “Esse cenário nos fez sair da zona de conforto. Daí, criamos no Instagram a conta BagssdaLu, um braço da loja para atender o cliente que não tem tempo para ir ao Centro. Fazemos atendimento bem personalizado e as entregas. Levamos para a rede social tanto produtos exclusivos, como alguns que estão na loja física”, afirma Lucila, que não acredita no fim do chamado "vuco-vuco", provocado pelo e-commerce. “O cliente que tem o costume e o prazer de ir às ruas do Centro não vai deixar de ir. Isso é uma cultura que, ao meu ver, está distante de chocar com as vendas eletrônicas”. A percepção da empresária é a mesma do presidente da CDL, Cid Lobo, e do economista da Fecomércio-PE, Rafael Ramos. Eles avaliam que o varejo popular do centro do Recife resistirá ao impacto do crescimento do comércio eletrônico. “Os centros das grandes cidades estão cheios de lojas. Elas passaram a conviver com o e-commerce. Os produtos do nosso Centro têm preços muito competitivos e atingem uma parcela da população de baixa renda”, justificou Lobo. Ele avalia que, apesar da força da web na venda de eletrônicos, calçados e roupas, há uma infinidade de produtos nos comércios populares para os quais não existe uma cultura de compras pela internet e que são oferecidos por essas lojas. Ramos acredita que o impacto que o comércio eletrônico poderá ter sobre as lojas do Centro será a redução do fluxo de pessoas nas ruas. Mas, como Lobo, ele minimizou o prejuízo das compras feitas pela internet no tradicional varejo do Recife. “É um comércio que atende uma classe que recebe de um a dois salários mínimos. Trata-se de um público que não confia muito na web, muitos preferem pagar em dinheiro, além de gostarem de ver o produto antes da compra”.

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Uber Eats fecha com empresa de coxinhas

A empresa Loucos por Coxinha firma parceria com a empresa Uber Eats para proporcionar mais comodidade aos seus clientes, que poderão receber os produtos no conforto de sua casa ou no local de sua preferência. A partir do dia 22 de julho, em todas as unidades do Loucos por Coxinha, o serviço estará disponível. O empresário Pablo Farias esteve em São Paulo juntamente com o diretor de marketing Fábio Azevedo e visitou a empresa Uber, para consolidar a parceria. A Loucos por Coxinha é uma empresa de Natal (RN) que tem seis unidades em Pernambuco (duas em Recife, duas em Caruaru, uma em Olinda e uma em Jaboatão).

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Presidente do Porto de Suape participa de programa de inovação nos EUA

O presidente do Porto de Suape, Leonardo Cerquinho, é um dos sete brasileiros selecionados pelo Departamento do Estado Americano para participar da próxima edição do International Visitor Leadership Program (IVLP), que acontece nos Estados Unidos entre os dias 20 de julho e 10 de agosto. O grupo terá encontros nos estados de Washington, Illinois, Michigan e Flórida, onde serão discutidas várias pautas como transparência, inclusão digital, responsabilidade social e Parceria Público-Privada, tendo como tema central a Inovação Governamental. O IVLP é financiado pelo governo dos EUA e administrado pela World Learning, sem que haja qualquer custo para os Estados participantes. O tema base do IVLP tem sido um dos enfoques da gestão de Cerquinho, que criou o Departamento de Inovação para buscar soluções criativas para o Porto de Suape. Um primeiro Match Day já foi realizado pelo departamento entre 23 startups pernambucanas e cinco indústrias locais. O gestor também anunciou a adesão dos relatórios de sustentabilidade do Porto de Suape ao Global Reporting Initiative (GRI), padrão de referência internacional, que permite mensurar a questão de sustentabilidade nas ações econômicas, ambientais e sociais. Outra ação inovadora em andamento é a implantação da plataforma Target, um sistema de gestão de projetos que potencializa a atuação dos gestores permitindo o controle das ações em tempo real, de forma rápida, com encaminhamentos automáticos das decisões e podendo ser acessado em computadores, tablets e celulares em lugares com internet. Durante o período de viagem de Cerquinho, quem assume interinamente a presidência de Suape é o diretor de gestão portuária, Paulo Coimbra. (Do blog do Governo de Pernambuco)

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Baterias Moura fecha parceria com a Rappi

A Moura é a primeira fabricante de baterias a fechar parceria com a Rappi. Agora, os consumidores terão mais uma ferramenta para acessar o MouraFacil.com, plataforma de vendas online de baterias automotivas. Por meio do aplicativo especializado em entregas - que também funciona como ampla vitrine de vendas para produtos e serviços – o cliente que estiver em busca de uma bateria será direcionado para o MouraFacil.com, que assume a responsabilidade da operação a partir de então. Lá, o consumidor poderá escolher a bateria com praticidade e personalização para, em até 50 minutos, ter o produto devidamente instalado no automóvel. A parceria já entrou em operação e permite à Moura compartilhar a base de usuários e o raio de alcance do Rappi. “Aumentamos nossa visibilidade e o Rappi amplia as suas conversões, agregando mais um produto ao seu amplo portfólio. É a união de dois grandes players do mercado e quem ganha são os consumidores, com mais uma inovação comercial para atender suas demandas”, destaca a diretora de Marketing, Andréa Lyra.

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Equipe Segurou vence hackathon com plataforma de seguros para seminovos

Com a produção de protótipo funcional de uma plataforma de cotação e venda de seguros para veículos seminovos, o time Segurou, formado por Ingrid Santos, Guilherme França, Jurandir de Castro, Mário Barbosa e Rafa Prado, foi o grande vencedor do Hacka GR1D, primeiro hackathon promovido pela GRID Insurance – marketplace de APIs (application programming interfaces ou interfaces de programação de aplicativos) exclusivo para o segmento de seguros. Cada um dos cinco integrantes do grupo foi premiado com um iPhone XR. A maratona de desenvolvimento de soluções para dar apoio à comercialização de produtos do setor de seguros a partir do uso de APIs disponíveis na plataforma da GR1D durou mais de 36 horas e foi realizada neste sábado e domingo, dias 13 e 14 de julho, no centro de inovação da Accenture, no Porto Digital do Recife. Na segunda colocação, ficou o Time Vally, formado por Evelyn Katrine, Jamilli Vitória, Jorge Salvador, Pedro Neto e Samuel Mataraso. Os cinco foram premiados com heaphones JBL Bluetooth. A equipe desenvolveu uma plataforma para conectar motoristas de aplicativos com as seguradoras que oferecem seguros de vida e de acidentes pessoais. "Foi uma experiência incrível. A realização do nosso primeiro hackathon deu mais uma prova de que temos uma plataforma poderosa, com ótimas soluções digitais para o mercado de seguros. A galera do Recife foi extremamente criativa e potencializou ainda mais as soluções disponíveis no nosso marketplace. Foi muito difícil escolher o time campeão. Na verdade, considero que tivemos 12 equipes vencedoras", afirma Renato Terzi, CEO da GR1D Insurance, que acompanhou de perto as mais de 36 horas da competição. No total, 59 competidores formaram os 12 times do Hacka GR1D. A maratona começou no sábado de manhã, após uma palestra de Guga Stocco, fundador da GR1D, na qual falou sobre os desafios para inovar. Ao longo do evento, foram realizadas mais de 60 rodadas de mentoria em apoio aos participantes, com a participação de parceiros da plataforma de negócios GR1D, como a Mongeral Aegon e a Travel ACE, para instruir os maratonistas sobre o mercado de seguros, soluções tecnológicas e uso de APIs, além de oficinas sobre algumas das aplicações oferecidas pela plataforma da GR1D a seus clientes.

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Acordo entre União Europeia e Mercosul beneficiará indústria de móveis

A Abimóvel (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário), entidade que representa o setor moveleiro nacional, analisou o impacto do acordo assinado recentemente entre o Mercosul e a União Europeia. Ao avaliar o histórico das exportações brasileiras de móveis prontos e colchões para os países do bloco europeu, a presidente da Abimóvel, Maristela C. Longhi, ressalta que, diante da queda da participação relativa destes países sobre as exportações em geral, que era de 26% em 2016, e que foi reduzida a 20% em 2018, o acordo traz perspectivas bastante positivas ao setor. Segundo levantamento divulgado pela Abimóvel, as exportações brasileiras de móveis prontos e colchões totalizaram em 2018, US$ 633 milhões, acumulando uma expansão total de 28% nos últimos dois anos. Mas os países do bloco europeu, por sua vez, acabaram por reduzir suas compras em 2% no mesmo período, acumulando em 2018 um total de US$ 127 milhões. “É bastante oportuna a assinatura do acordo de livre comércio do Mercosul com a União Europeia no sentido de fomentar as exportações brasileiras para a região, trazendo-a para patamares de crescimento semelhantes à media registrada pelo Brasil, levando em consideração as exportações dos demais países da União Europeia”, acrescenta a presidente da Abimóvel. Ainda segundo a entidade, os países europeus (98% do total de compradores) concentram suas compras em móveis de madeira, com destaque para dormitórios e outros (salas de jantar, estar, complementos, etc.). “O Brasil tem ampliado sua competitividade nos principais mercados mundiais graças aos investimentos da indústria em design, tecnologia, sustentabilidade e desenvolvimento de produtos cada vez mais arrojados e inovadores. Os exportadores nacionais têm participado ativamente de eventos na Europa, como a Feira de Milão, mostrando a competência e inovação do setor.” Potencial a favor do Brasil De acordo com os cálculos do sistema de estatísticas do comercio exterior das Nações Unidas (COMTRADE), o potencial de crescimento das exportações brasileiras para a União Europeia, frente aos valores comercializados atualmente, é de pouco mais de US$ 24 milhões, o que representaria um incremento de 19% ao ano. Porém, com o novo acordo de livre comércio, se espera um aumento considerável em negócios, possivelmente o dobro das estimativas atuais (US$ 48 milhões adicionais), o que poderia levar as exportações brasileira para o bloco a um patamar próximo a US$ 175 milhões (FOB), nos próximos dois a três anos. Mas o grande desafio, segundo a Abimóvel, será a aprovação do acordo pelo Parlamento Europeu e pelas Casas Legislativas do Mercosul. “Estamos acompanhando com confiança os esforços do governo brasileiro no sentido de negociar ajustes no tratado tais como a inclusão da cláusula de vigência bilateral, para que o acordo passe a vigorar nos países do Mercosul tão logo seja sancionado pelo seu Parlamento.” Apesar da complexidade do cenário, Maristela afirma que é hora de comemorarmos a assinatura de um acordo pelo qual o Brasil esperava há vinte anos. O levantamento foi realizado pelo IEMI - Inteligência de Mercado

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Novo Outlet Recife apresentado em SP

Os empreendedores Paulo Perez e Marcos Menezes do Grupo BCI, junto com André Costa, da About – Planejamento e Comercialização; e Eduardo Lemos Filho, da LMS/TGI, lançaram em São Paulo, o novo Recife Outlet Premium que será construído em Moreno (PE). Desde a primeira operação outlet no Brasil, hoje já são 12 em funcionamento, com mais de 150 redes operando com as principais marcas nacionais e internacionais. Em agosto, esse mesmo evento acontecerá aqui no Recife. O Recife Outlet Premium contará com 52 lojas, duas âncoras, seis quiosques, três restaurantes, 12 operações de fast food e 650 vagas de estacionamento. As obras já foram iniciadas e a previsão de inauguração é para o segundo semestre de 2020.

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Magazine Luiza cresce no e-commerce integrado com o varejo físico

Uma das gigantes do varejo tradicional está surfando nas tendências do e-commerce. A Magazine Luiza, com 959 físicas - e presença em quase todo o País - está inovando anualmente no comércio eletrônico. Um esforço que já tem muitos resultados. Hoje, 41% do total de vendas da empresa vem das compras online. “As vendas online cresceram 50% no primeiro trimestre de 2019, em relação ao mesmo período de 2018. E, apesar de não enxergarmos um mercado favorável no comércio tradicional, nossa empresa tem crescido bastante também em lojas físicas. Temos que estar onde, como e quando o cliente quiser. Seja loja, site, televendas ou aplicativo, que é a nova coqueluche”, afirma o diretor comercial de E-commerce da Magazine Luiza, Júlio Trajano. “O grande diferencial que temos hoje é uma operação que consegue utilizar uma malha logística das lojas físicas para o produto comprado pelo app ou site”. Como a infraestrutura de distribuição das lojas físicas da empresa é bastante robusta, Trajano afirma que consegue fazer a entrega dos produtos no Recife,  por exemplo, onde há um Centro de Distribuição, entre 1 e 3 dias. “Isso gera um menor valor do frete e de tempo de entrega, que traz uma maior satisfação ao cliente. Não enxergamos uma operação consistente do online sem operação de lojas físicas. Tanto nos custos, como no benefício para o consumidor final”. Com uma frota de 1,2 mil carreteiros fazendo a distribuição das suas vendas para o consumidor online ou para a entrega nas lojas e Centros de Distribuição, apenas 6% da operação utiliza os Correios para envio dos produtos. “Isso dá um diferencial para operar no Brasil todo. E em lugares onde não temos loja, temos também parcerias com transportadoras”, explica o diretor. Uma outra alternativa de comercialização utilizada pela empresa é a compra virtual com a retirada do produto em loja. “O Nordeste, por exemplo, está crescendo muito forte com o nosso online, há uma participação impressionante. Um número que nos impressiona é que hoje 33% das compras realizadas pelo e-commerce são de retiro do produto em loja”, conta Trajano. . . Um grande investimento recente da loja foi a aquisição da Netshoes por US$ 115 milhões. “A aquisição vem contemplar muito uma nova categoria. Sempre tivemos intenção de ampliar o escopo da moda. Netshoes é grande player nesse segmento, com uma base de clientes incrível. Isso ajuda nossa operação no setor de confecções, quer era muito incipiente”, diz Trajano. Além da Netshoes, ele afirma que a Magazine Luiza ampliou o sortimento de produtos nos últimos anos. “Antigamente tínhamos uma diversidade de 50 a 60 mil produtos. Hoje o sortimento é de 5 a 6 milhões de produtos, incluindo livro, papelaria, pet shop. Hoje a nossa plataforma vende muito bem itens como fraldas, shampoo, sabão em pó. São categorias que nos trazem uma base de clientes nova”, relata. Para dar conta de todas as novidades da empresa, a Magazine Luiza criou uma base de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) que contam com 500 desenvolvedores. Um verdadeiro laboratório que garante uma alta velocidade na criação, prototipagem e teste de novos processos que impactam a operação da empresa. Trajano conta que a Magazine Luiza comprou há um ano uma startup que é um tipo de Uber dos caminhões, a Logbee. “Adquirimos essa empresa bem pequena. Trouxemos para dentro do laboratório e hoje ela opera em várias capitais. Isso em menos de 8 meses. Hoje essa solução faz grande parte de nossas entregas, com foco no menor custo de operação para o cliente”, conta. O crescimento do comércio eletrônico também tem impactado as lojas físicas, segundo o diretor. “As novas lojas já nascem diferente e as antigas estão passando por uma repaginação. A área de vendas delas diminui um pouco para termos um estoque maior para atender os clientes que compram online. Assim ampliamos o sortimento de produtos nessas lojas. Temos uma área específica nelas para atender esse consumidor. Além disso, todas elas já tem WiFi para o cliente pesquisar o que quiser. E os próprios vendedores também trabalham com um celular corporativo para auxiliar nas vendas”. Com esse arrojo de inovação, muitas das tendências do futuro do varejo hoje já são realidade na empresa. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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