Arquivos Economia - Página 287 de 379 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Economia

TIM busca parceiros para abertura de novas lojas em Pernambuco

A TIM está em busca de parceiros comerciais em doze cidades de Pernambuco. O interesse e objetivo da companhia é ampliar o número de lojas da marca na região, credenciando novos pontos de venda nos municípios de Abreu e Lima, Afogados da Ingazeira, Araripina, Cabo de Santo Agostinho, Cabrobó, Carpina, Igarassu, Ipojuca, Recife, Salgueiro, São Lourenço da Mata e Serra Talhada que já contam com a tecnologia de quarta geração disponível. Os empresários interessados terão suporte completo, visibilidade da marca TIM, treinamentos direcionados, consultoria da operadora e material de comunicação. Os interessados devem ter capacidade de gestão de negócio e vendas, além de serem dinâmicos, empreendedores e estarem atentos ao potencial do mercado e da região em que pretendem atuar. Nesse modelo de parceria temos a melhor remuneração do segmento. Os novos pontos de venda poderão comercializar planos e serviços da operadora, além da linha de aparelhos que compõem o portfólio da TIM, chips e acessórios, e ainda prestar serviços de atendimento e pós-venda. Os interessados devem entrar em contato através do e-mail: luciene.barros@timbrasil.com.br.

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38% dos usuários de cartão tiveram limite de crédito ampliado sem solicitar, mostra pesquisa

Um levantamento realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que é comum o recebimento de propostas espontâneas de ampliação do limite de crédito por parte de bancos, instituições financeiras e lojas que operam com sistema próprio de crediário. De acordo com a pesquisa, nos últimos 12 meses, quatro em cada dez usuários de cartão de crédito (38%) receberam alguma oferta de aumento do limite sem que tenham solicitado ao banco ou instituição financeira. O mesmo ocorreu com usuários de outras modalidades, que tiveram aumento do limite de empréstimos e de crédito pré-aprovado (34%), aumento do limite de cartão de lojas (28%) e expansão do limite disponível no cheque especial (24%). Entre os que receberam esse tipo de oferta, mais da metade (53%) achou a proposta interessante, por considerar positivo ter crédito à sua disposição. Outros 21% contestaram a oferta porque não viam necessidade no uso. Outros 18% utilizaram o crédito disponível, seja por estarem precisando do dinheiro naquele momento (13%) ou até mesmo sem que houvesse necessidade (5%). Na avaliação do educador financeiro do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), José Vignoli, o crédito fácil pode ser uma armadilha para o consumidor, caso não seja utilizado de forma prudente e em casos pontuais. “Mesmo que a oferta seja atrativa, vale considerar as condições e as reais necessidades de contratar o crédito. O risco de receber uma oferta espontânea de ampliação de crédito é ter a falsa impressão de que sua renda e seu poder de compra se tornaram maiores de uma hora para outra, levando a gastos que ultrapassem o limite orçamentário”, afirma o educador. Vignoli também alerta o consumidor para tomar cuidado com as formas fáceis de crédito, especialmente os pré-aprovados, pois quanto mais fácil for o acesso, mais altos tendem a ser os juros cobrados nas operações. “Enquanto algumas linhas de crédito costumam envolver mais burocracia e critérios rígidos para aprovação, como é o caso de certos financiamentos, outros são obtidos com relativa facilidade, às vezes até mesmo sem que o consumidor tenha feito um pedido formal. O crédito pode auxiliar o consumidor em diversas situações, como aquisições de maior valor e até ocasiões emergenciais, desde que o pagamento seja feito em dia”, afirma. 44% aceitam oferta de novo cartão de crédito recebida por instituições financeiras. Cartão foi modalidade que mais deixou o brasileiro inadimplente Ao serem abordados por bancos e financeiras com a oferta de um novo cartão de crédito, 43% dos consumidores recusam a proposta de imediato. Por outro lado, 44% tendem a aceitar, desde que vejam necessidade em seu uso (31%) ou não haja cobrança de anuidade (9%). Já 4% acabam aceitando o cartão sem qualquer tipo de avaliação prévia, independentemente das condições ofertadas. Apenas 8% dos entrevistados nunca receberam esse tipo de abordagem. O levantamento mostra que nem sempre os entrevistados dão a devida atenção aos contratos e cláusulas na hora de avaliar juros e tarifas de serviços financeiros que contratam. O desconhecimento é maior no caso do cheque especial (38%), seguida do cartão de crédito (20%), crediário (19%) e empréstimo (19%). Fruto muitas vezes do descontrole das compras e dos valores que crescem com a incidência de juros em caso de atraso no pagamento da fatura, o cartão de crédito foi a modalidade que mais deixou o consumidor brasileiro com o nome sujo nos últimos 12 meses, com 46% de incidência. O crediário fica em segundo lugar com 44% de citações, acompanhado do crediário (44%), financiamento (39%) e empréstimo (36%). Para o educador financeiro José Vignoli, é preciso entender o perfil de cada modalidade antes de sua utilização. “O primeiro passo é compreender a finalidade dos diferentes tipos de crédito. O cheque especial só deve ser utilizado esporadicamente e por períodos curtos de tempo, pois os juros são muito altos. No caso do cartão de crédito, pagar a fatura mínima e entrar no crédito rotativo pode fazer com que a dívida cresça rapidamente. Já no crediário também pode haver cobrança de juros e tarifas embutidas nas parcelas. Por isso, é importante o consumidor avaliar o custo final nas compras parceladas no crediário e sua capacidade de pagamento”.

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Faltam mulheres no setor de tecnologia

As mulheres são minoria entre os profissionais que trabalham nas empresas do Porto Digital. De acordo com Natália Lacerda, coordenadora do projeto MINAs, uma pesquisa de 2015 estimou que a participação feminina na força de trabalho no polo (não apenas na área tecnológica) era de apenas 30%. O problema, no entanto, está em todo o País. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do IBGE, apenas 20% das profissionais da área de tecnologia são do sexo feminino. Em tempos em que a diversidade é tão valorizada nas empresas e que esse cluster tecnológico começa a importar trabalhadores para evitar um apagão de mão de obra, atrair mulheres para o setor virou um assunto estratégico e alvo de iniciativas da academia e das corporações locais. O MINAs, por exemplo, atua na base do problema. O projeto tem o objetivo de atrair estudantes para cursos do setor de TICs e contribuir para mantê-las nas formações. “Existe uma grande evasão daquelas que entram nos cursos, que queremos ajudar a combater e, a partir, daí atrair mulheres para as empresas do Porto Digital. O desafio é tornar o ambiente mais acolhedor para as mulheres”, afirma Natália. Entre as iniciativas para atingir essas finalidades está a realização de oficinas de programação para alunas do ensino fundamental e médio em escolas públicas (que contam com 50% de público feminino). Para quem já entrou no polo, está sendo construída uma creche para as profissionais que são mães. A obra é prevista para ser concluída em novembro. Também há um programa de coaching voltado para o desenvolvimento da carreira, além do apoio para aquelas que desejam ser empreendedoras no cluster tecnológico recifense, por meio do programa de empreendedorismo do Porto Digital, o Mind The Bizz. Na UFPE, por iniciativa das professoras do Centro de Informática (Cin), nasceu o grupo Cíntia, com os mesmos objetivos de atração e manutenção de alunas nas graduações e pós-graduações. Trata-se de uma rede de apoio entre as mulheres que fazem parte do Cin. No leque de atividades dessa iniciativa estão a realização de oficinas de programação para adolescentes do ensino médio e até a promoção de um hackathon focado no público feminino, o Hack Grrrl, que acontece neste mês de junho. EMPRESAS Algumas empresas do Porto Digital já possuem processos mais avançados de inclusão de mulheres. A participação feminina na In Loco, por exemplo, está acima da média do mercado de TI brasileiro. “Atualmente, elas representam 34% da nossa força de trabalho e atuam como diretoras, gestoras, engenheiras, analistas e estagiárias”, detalha Thaís Cavalcante, diretora de pessoas da empresa. . . Thaís explica não haver um programa específico para atração do público feminino, mas os critérios usados na contratação de novos profissionais tornam o processo seletivo igualitário em relação a gênero, orientação sexual ou religiosa. Entre as iniciativas de responsabilidade social da empresa está a realização do evento Mulheres na Tecnologia. Nessa ação a empresa recebe 80 alunas do ensino estadual de Pernambuco no escritório recifense para incentivá-las a seguirem a carreira na área de tecnologia. Na Accenture trabalham 700 mulheres, que também correspondem a 34% do quadro. No Brasil, a força de trabalho feminina da multinacional representa 42% do total de profissionais. “O objetivo da empresa globalmente é atingir 50% de mulheres até 2025. O tema de inclusão e diversidade é tratado com muita seriedade e comprometimento pela organização e temos diversos programas de incentivo, desde a contratação até desenvolvimento e retenção. Incentivar a diversidade e o respeito pelo indivíduo são parte do nosso DNA, entendendo que sem diversidade não há inovação”, afirma Flavia Picolo, diretora executiva. As profissionais da Accenture que são mães contam com seis meses de licença maternidade e ainda com a possibilidade de realizar metade do tempo de trabalho em home office durante o primeiro ano do bebê. A empresa possui ainda um programa de apoio e acompanhamento no retorno ao trabalho e também de desenvolvimento diferenciados para auxiliar consultoras e executivas na progressão de carreira. De acordo com Silvio Meira, ter mais mulheres trabalhando na área de tecnologia é um sonho atual do Porto Digital. “Sofremos porque há poucas mulheres trabalhando no setor. As empresas que já possuem um percentual mais elevado de mulheres são mais articuladas internamente, com menos conflitos nos times e com maior facilidade de lidar com o mercado”. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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Vivix na Casacor São Paulo 2019

Sob o conceito de transmitir mais amplitude, integração, luminosidade natural, equilíbrio e elegância aos ambientes, a Vivix Vidros Planos, empresa do Grupo Cornélio Brennand, está presente em projetos da maior mostra de décor, design de interiores, arquitetura e arte das Américas, a Casacor São Paulo 2019. Os vidros e espelhos da Vivix podem ser vistos em livings, lofts, salas e outros espaços da 33ª edição do evento, que segue até o dia 04 de agosto de 2019, no Jockey Club de São Paulo, com o tema “Planeta Casa”. Além de ser fornecedora oficial da Csacor São Paulo, a Vivix Vidros Planos foi escolhida por arquitetas (os) e designers de interiores com o objetivo de compor seus projetos com sofisticação e contemporaneidade, além de apostarem em uma proposta mais ecológica utilizando produtos sustentáveis, a exemplo da linha de proteção solar Vivix Performa. Os ambientes também foram compostos com espelhos da linha Vivix Spelia, além dos vidros pintados Vivix Decora e dos vidros laminados de segurança da linha Vivix Lamina. Casa Dendê Duratex – O projeto da Casa Dendê Duratex é assinado pelo arquiteto Nildo José e mostra uma residência completa de 155 m², com ambientes fluidos e minimalistas que englobam living, cozinha com sala de jantar, pátio com uma árvore ao meio e máster suíte. “A casa foge de fórmulas prontas e do estereotipo da Bahia colorida, entretanto, expressa, em todos os detalhes, a ligação especial que tenho com minha terra natal de maneira sóbria, rica em arte, bossa e poesia”, expressa o arquiteto. Seguindo o estilo leve e simples das casas de praia baianas, o interior do ambiente é composto com um piso de pedra natural que compõe o visual junto de grandes panos de vidro da linha Vivix Lamina Incolor, que, instalados nas divisas do jardim de ‘Espadas de São Jorge’, trazem o sol e a paisagem para dentro da casa. O teto, por sua vez, conta com um recorte zenital, conhecido como claraboia, protegido pelo vidro especial da linha Vivix Performa, que controla os raios solares, e um muxarabi, que peneira a luz e que foi escolhido por ser um elemento da arquitetura baiana que permite a ventilação do ambiente, fator importante por conta das altas temperaturas da região. “O Vivix Performa reflete à noite e transmite um efeito bem legal. Durante o dia o vidro filtra a luz e fica praticamente transparente”, detalha Nildo José. Terraço Nohara – O Terraço Nohara, com 20 m² de área, tem assinatura do arquiteto Lucas Takaoka. A transparência dos vidros se faz presente em toda a composição do ambiente, proporcionando uma maior conexão com o natural. “A ideia é ir na contramão do conceito do espaço, trazendo algo agradável, amplo, aconchegante, onde as pessoas se sintam abrigadas e confortáveis. Os vidros ajudaram a proteger o ambiente e passar essa ideia de paisagismo para o projeto”, detalha Lucas Takaoka. O vidro da linha Performa duo cinza foi aplicado na fachada do terraço e reflete a vegetação. “Dentro dos lavatórios nós temos uma abertura com claraboia para iluminação, e como o espaço toma sol o dia inteiro, é importante que haja esse controle solar e não passe muito calor para o lavatório. Para proporcionar esse conforto térmico, utilizamos o vidro da linha Vivix Performa”, explica o arquiteto. O espaço foi dividido em box dos banhos, cubas de lavatório e um lounge. Cabana Urbana – Assinada pelo arquiteto Marcio Michaluá, a Cabana Urbana, com 40 m², é um refúgio com referências de arte, design, arquitetura, moda e fotografia. O paisagismo do espaço transmite uma sintonia de bem-estar, relaxamento e conexão. “Acredito que a natureza precise estar cada vez mais presente, nos reconectando e preenchendo espaços antes ocupados por móveis e objetos”, diz Marcio Michaluá. O vidro incolor da linha Vivix Lamina aparece na fachada da cabana como um elemento de vedação. Já o translúcido, da mesma linha foi utilizado nas divisórias e o espelho Vivix Spelia no banheiro. “A cuba e o espelho, trazem, em suas formas orgânicas, o elemento feminino”, detalha o arquiteto. Casa Container Cosentino – O projeto da Casa Container Cosentino é assinado pela arquiteta Marilia Pellegrini, que construiu o espaço de 60 m² a partir de dois containers sustentáveis e possíveis de transportar para onde se desejar. “É uma construção que gera menos resíduos e de alto padrão em containers. A partir desse elemento, pode-se criar casas de hóspedes, por exemplo, em um lar prático e feito em grande parte com a reutilização de materiais”, descreve Marilia Pellegrini. A arquiteta utilizou o espelho da linha Vivix Spelia como acessório do banheiro. Estúdio Plural - Em 89 metros quadrados, o Estúdio Plural é assinado pelo arquiteto Fernando Piva. O espaço democrático é voltado para as novas formas de morar, priorizando o bem-estar, a praticidade do dia a dia e o uso de materiais que tragam sensação de refúgio, tão necessário para a rotina contemporânea, a exemplo de vidros e espelhos. No ambiente, o arquiteto utiliza vidros da linha de vidros laminados VIVIX Lamina Incolor e espelhos VIVIX Spelia. Por se tratar de um espaço que pode ser usado por qualquer perfil - homem/mulher, várias idades e gostos - ele tem a pluralidade de atender às necessidades de um público diverso, que exige praticidade no dia a dia e não abre mão do luxo. “É um projeto com a intenção de ser real, um espaço possível de ser habitado e que os visitantes tenham essa sensação assim que entrarem no ambiente”, comenta o profissional. Casa Grão – Realizando sua primeira construção de uma residência completa no evento, as arquitetas Fernanda Tegacini, Fernanda Morais e Nathalia Mouco, guiaram-se pelo conceito do grão, que nomeia o projeto Casa Grão. A estrutura de ferro leve, seca e sustentável foi reaproveitada de um antigo mezanino de shopping. Duas empenas principais de mármore dão suporte a este esqueleto, que teve como fechamento amplos caixilhos de vidro VIVIX que integram ao décor a bela paisagem do jardim assinado por Bia Abreu. As arquitetas ainda utilizaram o espelho

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Polo de tecnologia procura profissionais

Imagine um país cujos habitantes brigam por uma oportunidade de emprego. Nele, há uma ilha com 900 vagas de trabalho abertas e com expectativa de multiplicar esse número em um ano. Porém, poucos estão capacitados para preencher esses cargos. Essa ilustração, não é nada irreal. Trata-se da demanda de profissionais de tecnologia nas empresas do Porto Digital, no Bairro do Recife, hoje. O cenário parece atrativo, principalmente em tempos em que o desemprego bate 16,1% em Pernambuco e quase 13% no Brasil. Além dos postos atuais não ocupados por falta de mão de obra capacitada, há uma estimativa de que as gigantes desse polo abram mais quatro mil até 2020. A mesma ilha onde começou a história da capital pernambucana séculos atrás é onde estão as principais apostas de crescimento econômico para as próximas gerações. E os empregos do futuro. Esse cenário de postos de trabalho desocupados em meio ao desemprego nas alturas – e após um longo período de aumento da oferta de vagas no ensino superior brasileiro – tem explicação. Os pernambucanos estão se formando em áreas nas quais o mercado de trabalho é mais restrito ou que está em encolhimento. O setor de tecnologia da informação e comunicação (TIC) é ainda pouco procurado pelos jovens. E pior, a evasão nos cursos de computação, por exemplo, é de aproximadamente 75%, segundo dados do Censo da Educação Superior. “Temos 2.050 alunos em ciências da computação hoje na Região Metropolitana do Recife. Para se ter uma ideia, os cursos de direito possuem em torno de 22 mil alunos. A geração passada e a atual foram levadas para os concursos públicos. Em busca da estabilidade, seguiram para a área de direito e esqueceram que o setor de TIC está crescendo absurdamente”, compara o presidente do Porto Digital, Pierre Lucena. . . Uma das prioridades da direção do parque tecnológico para os próximos anos é reverter esse cenário. Levar mais gente para trabalhar no setor é um dos pontos-chave para manter a competitividade do polo e seguir atraindo investimentos. Os planos anunciados por Lucena são de ter até 2023 em torno de 20 mil profissionais nas empresas do Porto Digital. Hoje são cerca de 9,5 mil pessoas trabalhando nesse cluster. Vinícius Moreira, 25 anos, está concluindo a graduação de ciências da computação no Recife. Sua vida acadêmica começou pela engenharia civil, sem muita motivação. Até que fez algumas cadeiras de programação e decidiu mudar de área. “Fiquei apaixonado pelo setor de tecnologia. Daí comecei a me dedicar à carreira. Saí de uma área que está mais travada para uma que é inovação constante”, comenta o universitário que está estagiando na startup Pague Bem Brasil. A incursão de Vinícius pelos códigos aconteceu ainda no ensino médio, quando teve uma experiência inicial em uma disciplina de programação, em um colégio público em Aldeia. Para o futuro, ele não pretende sair do Recife. “A melhor coisa para quem estuda é saber que tem um polo deste tamanho precisando de gente o tempo todo. Quem estiver disposto, o caminho está aberto para crescer.” Essa virada na rota profissional em direção à ilha tecnológica do Recife tende a acontecer com mais outros jovens. Mas os players do Porto Digital não estão esperando que isso aconteça naturalmente. Há uma pressa para evitar que o apagão de mão de obra engesse o promissor futuro do polo. A articulação do poder público com a iniciativa privada já entrou em campo para incentivar a procura pelas carreiras no setor e acelerar a chegada desses trabalhadores no mercado. “Há uma grande deficiência entre a demanda e a formação de profissionais na nossa área. É uma conta que não fecha. E se não conseguirmos preencher as vagas que vão surgir, esse é um buraco que só vai aumentar. Acreditamos numa soma de forças para resolver esse problema. O poder público, com uma maior oferta de cursos no setor, além de mais incentivos no financiamento de bolsas nessa área. As empresas também podem fazer o dever de casa, contribuindo para a formação interna de pessoas e fazendo parcerias com ONGs em busca dos alunos que estão no ensino médio”, avalia o presidente da Assespro (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação), Rodrigo Vasconcelos. A multinacional Accenture, por exemplo, tem uma parceria com a ONG Rede Cidadã, que treina jovens em vulnerabilidade social em tecnologias demandadas pelo mercado, com posterior contratação. Recentemente, o Porto Digital firmou parcerias com a Universidade Tiradentes e com a Unicap para ofertarem mais cursos na área tecnológica no Recife. “Estamos fazendo uma grade curricular em conjunto com os empresários, com a proposta de oferecermos aos alunos residência nas empresas já a partir do início da formação”, afirma Lucena. Outro plano é ofertar cursos intensivos de curta duração para engenheiros que estão desempregados para transformá-los em programadores. . . Silvio Meira, um dos idealizadores do Porto Digital e atualmente professor do Cesar School, defende a valorização das formações técnicas no Estado. “Em qualquer lugar em que se precisa de colders (programadores), a vasta maioria deles é formada em escola técnica. Isso vale para qualquer negócio do mundo. Se a gente tivesse hoje em Pernambuco escolas técnicas como a Cícero Dias ou a Porto Digital, que são as duas que formam programadores no ensino médio, teríamos mais meninos e meninas empregados”. De acordo com o secretário de Qualificação e Trabalho de Pernambuco, Alberes Lopes, o Governo do Estado está desenvolvendo um projeto de capacitação dos estudantes que passaram pelo Ganhe o Mundo, programa que leva alunos para estudar um período no exterior. “Queremos gerar oportunidades de trabalho para esses jovens nessa área em que há grande chance de serem contratados”. Ele afirmou ainda que está em diálogo com a UPE e com a Secretaria de Educação para ofertar capacitações profissionais nas unidades da universidade em todo Estado. Provavelmente no Recife, em Caruaru e em Garanhuns, cidades com maior potencial de absorção de profissionais no setor receberão cursos na área de tecnologias digitais. A urgência na atração de capital humano está

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Futuro da comunicação em pauta

Há 10 anos, pouca gente poderia prever a dimensão que influenciadores digitais tomariam. Crescendo na mesma velocidade que veículos tradicionais perdiam espaço, blogueiros se tornaram celebridades e ganharam, não só a audiência, como a publicidade. O momento passou, os blogs também perderam força e os blogueiros sobreviventes se reinventaram como influenciadores digitais, encontrando residência nas redes sociais. Para discutir o assunto, a 4com debate o “Lado B dos Influenciadores Digitais”, com a presença dos influenciadores digitais Aslan Cabral (@saquinhodelixo), Milenna Gomes (@milennagomes) e Katy Abreu (@katyabreu), nesta quinta-feira (20), às 17h. Sempre conectada com as evoluções do mercado, a agência de comunicação 4com recebe influenciadores de áreas diversas para roda de conversa sobre o ramo e o momento atual da comunicação digital. O intuito é refletir as mutações que o mercado passa e entender como influenciadores tem evoluído e contribuído com a comunicação de forma geral. Aslan Cabral, do coletivo Saquinho de Lixo (@saquinhodelixo), falará sobre o “uso criativo e crítico das redes sociais como meio de inovação em linguagens e paradigmas”. Segundo Katy Abreu, o encontro será importante para trocar conhecimento. “Uma ótima oportunidade para conversar com profissionais da área e aprender com as experiências de todos”, afirma. O Funil de Ideias é aberto para profissionais da área e interessados por meio de inscrição pelo Instagram da agência (@4com). Serviço: Funil de Ideias – Lado B dos Influenciadores Digitais Quinta-feira, 20 de junho, às 17h 4com – Rua do Cupim, 142, Graças

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Conservadorismo e medo de perder dinheiro levam brasileiro a preferir poupança

Poucos são os brasileiros que chegam ao fim do mês com dinheiro sobrando e, diante de um quadro de instabilidade econômica, mesmo quem consegue fazer uma reserva vem recorrendo a aplicações de menor risco, deixando a boa estratégia de lado. É o que revela o Indicador de Reserva Financeira, apurado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Em abril, a velha e conhecida poupança seguiu na liderança (65%) entre as modalidades de investimento. Manter o dinheiro em casa foi a opção de 25% dos poupadores, enquanto 20% deixaram os recursos parados na conta corrente. Apenas 8% escolheram a previdência privada e 7% os títulos do tesouro direto. De acordo com o levantamento, as principais justificativas para esse comportamento estão ligadas ao perfil conservador do brasileiro: 28% preferiram guardar o dinheiro em um lugar onde possam sacar com facilidade, outros 28% afirmaram não ter sobras suficientes para investir em aplicações mais arrojadas, enquanto 20% disseram estar acostumados com as modalidades tradicionais. Já 17% afirmaram ter medo de perder dinheiro. Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, há um grande desconhecimento sobre as opções que o investidor tem à disposição, componente que contribui para um perfil demasiadamente moderado na hora de escolher o tipo de investimento. “É preciso que alguns paradigmas sejam abandonados, como a crença de deixar todos os recursos apenas em aplicações com as quais o brasileiro já está acostumado. Se a intenção é manter o dinheiro aplicado por muito tempo, a diferença de rendimento entre a tradicional poupança e outras modalidades pode ser relevante. Por isso, é essencial conhecer as regras e o funcionamento de outras aplicações para tomar as melhores decisões”, destaca. Apenas 21% dos guardaram dinheiro em abril; média foi de R$ 374. Parte significativa dos poupadores resgatou reserva para imprevistos O indicador também mostra que o brasileiro continua com dificuldades em poupar. Apenas 21% fizeram algum tipo de reserva financeira em abril, em contraponto à maioria (69%) que não conseguiu guardar dinheiro. Em média, os que investiram destinaram um valor de R$ 374. Proteger-se contra imprevistos é o principal objetivo daqueles que possuem o hábito de poupar. Seis em cada dez (60%) reservam um percentual de seus rendimentos para situações inesperadas que podem fugir do controle em razão de estarem desempregadas ou para despesas com saúde. Também observa-se uma preocupação em garantir um futuro melhor para os familiares (36%) e com o preparo para aposentadoria (14%). Outro dado mostra que entre os poupadores habituais, 40% tiveram de sacar parte de seus recursos guardados. Um dos principais destinos dessa quantia foi para cobrir despesas com imprevistos (10%). Há ainda 13% que tiveram de usar esse dinheiro para pagar contas do mês e 10% que saldaram dívidas atrasadas com o recurso. “Deixar dinheiro guardado para o caso de imprevistos é uma estratégia inteligente. Assim, em momentos de aperto, evita-se recorrer a empréstimos ou algum outro tipo de crédito, que pode cobrar juros elevados e dificultar ainda mais a situação financeira”, analisa o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli. Dicas de investimento para fazer o dinheiro render mais - “Quero sacar com facilidade” (a conhecida liquidez): buscar uma aplicação que possa socorrer o consumidor na hora de imprevistos é importante. A poupança cumpre esse papel, mas tem o inconveniente de render pouco e, não raro, abaixo da inflação. Outras opções são os CDBs e os fundos de investimentos com liquidez diária, além do Tesouro Selic; - “Meu dinheiro é pouco”: a partir de R$ 30 por mês é possível aplicar no Tesouro Direto Selic. Com vencimento em março de 2025, por exemplo, o investidor poderá resgatar R$ 2.613,10. Sempre que possível, recomenda-se aumentar os aportes mensais para que a reserva cresça mais rapidamente; - “Tenho medo de perder dinheiro”: em investimentos em renda variável (ações, por exemplo) o risco existe, mas há outras opções em que esse risco é muito baixo ou, quase nulo. Modalidades como CDB e a poupança são resguardadas pelo Fundo Garantidor de Crédito em até R$250 mil (FGC); - “É mais seguro guardar em casa”: com o dinheiro mantido em casa, há a possibilidade de que a reserva seja roubada, além das perdas com a inflação. Metodologia O indicador abrange 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo; Rio de Janeiro; Belo Horizonte; Porto Alegre; Curitiba; Recife; Salvador; Fortaleza; Brasília; Goiânia; Manaus; e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%. Baixe a íntegra do indicador e a série histórica em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos

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Comissão pode aprovar Reforma da Previdência na próxima semana

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que a reforma da Previdência pode ser aprovada pela comissão especial que analisa o tema até o próximo dia 26. O parecer do relator da proposta de emenda à Constituição (PEC) na comissão especial da Câmara, Samuel Moreira (PSDB-SP), foi lido na última quinta-feira (13). O texto foi criticado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, segundo o qual, as alterações feitas na proposta inicial enviada pelo governo podem “abortar” a reforma. Para o ministro, entre os principais problemas, estão as mudanças nas regras de transição que reduziram substancialmente a economia projetada. Rodrigo Maia disse que o posicionamento de Guedes teve efeito positivo. “A fala uniu o Parlamento, nos deu chance de estar mais próximos dos governadores e prefeitos. Tem crises ou críticas que vêm para bem. Essa é uma delas. Fortaleceu a certeza [de] que a Câmara e o Senado podem ter neste momento o papel [de] protagonista que nunca tiveram nos últimos 20 anos”, afirmou o presidente da Câmara depois de participar de um evento sobre transparências promovido pelo Grupo Bandeirantes. Joaquim Levy Maia comentou a demissão do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy. Ele pediu para deixar o cargo após ser criticado pelo presidente Jair Bolsonaro. Segundo Bolsonaro, o motivo do descontentamento com Levy foi a nomeação do advogado Marcos Barbosa Pinto para o cargo de diretor de Mercado de Capitais do BNDES. O presidente da Câmara defendeu Levy e Barbosa. “Queria que o Marcos Pinto pudesse ser aproveitado em uma área de um debate importante sobre economia com viés social. Ele é um dos melhores do Brasil nessa área. Demitir faz parte da vida, é um direito do governo, mas da forma como foi feito, criou suspeição sobre o Marcos Pinto. Esse advogado que foi demitido do BNDES é um dos quadros que mais entendem de política econômica do ponto de vista social no Brasil”, ressaltou Maia, que elogiou a trajetória de ambos e os serviços que prestaram ao país. (Da Agência Brasil)

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Estimativa do mercado para crescimento da economia cai para 0,93%

A estimativa do mercado financeiro para o crescimento da economia este ano caiu para abaixo de 1%, após 16 reduções consecutivas. É o que mostra o boletim Focus, resultado de pesquisa do Banco Central (BC) a instituições financeiras. A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - desta vez foi reduzida de 1% para 0,93%. A expectativa das instituições financeiras é que a economia tenha crescimento maior em 2020. Entretanto, a previsão para o próximo ano foi reduzida de 2,23% para 2,20%, no segundo recuo consecutivo. A previsão para 2021 e 2022 permanece em 2,50%. Inflação A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 3,89% para 3,84% este ano, na terceira diminuição seguida. A previsão foi mantida em 4% para 2020 e em 3,75% para 2021 e 2022. A meta de inflação de 2019, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. A estimativa para 2020 está no centro da meta: 4%. Essa meta tem intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2021, o centro da meta é 3,75%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O CMN ainda não definiu a meta de inflação para 2022. Taxa básica de juros Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano. O mercado financeiro reduziu a projeção para a Selic ao final de 2019 de 6,5% ao ano para 5,75% ao ano. Para o fim de 2020, a expectativa para a taxa básica caiu de 7% ao ano para 6,5% ao ano. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. (Agência Brasil)

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Presidente do BNDES pede demissão

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, pediu ontem (16) demissão do cargo. Em mensagem enviada ao ministro da Economia, Paulo Guedes, Levy solicitou desligamento da presidência do banco e disse esperar que o ministro aceite. "Solicitei ao ministro da Economia, Paulo Guedes, meu desligamento do BNDES. Minha expectativa é que ele aceda. Agradeço ao ministro o convite para servir ao País e desejo sucesso nas reformas", disse. Levy agradeceu ainda aos funcionários do BNDES, "que têm colaborado com energia e seriedade para transformar o banco, possibilitando que ele responda plenamente aos novos desafios do financiamento do desenvolvimento, atendendo às muitas necessidades da nossa população e confirmando sua vocação e longa tradição de excelência e responsabilidade". No sábado (15), Bolsonaro disse que Levy estava "com a cabeça a prêmio há algum tempo. Estou por aqui com o Levy”, afirmou o presidente em frente ao Palácio da Alvorada, pouco antes de embarcar para um evento no Rio Grande do Sul. O motivo do descontentamento, afirmou Bolsonaro, foi a nomeação do advogado Marcos Barbosa Pinto para o cargo de diretor de Mercado de Capitais do BNDES, responsável pelos investimentos do BNDESPar, braço de participações acionárias do banco de fomento, que administra carteira superior a R$ 100 bilhões. O presidente pediu que Levy demitisse o diretor. Para Bolsonaro, o nome não era de confiança, e “gente suspeita” não poderia ocupar cargo em seu governo. Ainda na noite desse sábado, Barbosa Pinto entregou sua carta de renúncia ao cargo. Ele foi chefe de gabinete de Demian Fiocca na presidência do BNDES, durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. (Da Agência Brasil)

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