Arquivos Economia - Página 289 de 379 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Economia

Uso de melaço da cana-de-açúcar melhora produtividade no Vale

Uma mistura de sacarose e sais minerais, a exemplo de potássio, cálcio e fósforo está fazendo a diferença na produção de frutas no Vale do São Francisco. É o melaço da cana-de-açúcar que vem permitindo um aumento da produtividade em 12 a 15%, principalmente nos pomares de uvas, e o que é melhor, com uma economia de cerca de 20% em relação ao uso de outros produtos. Utilizado na agricultura por meio da fertirrigação – para cada 200 litros de água é adicionado 5 litros do produto – o fertilizante natural multiplica os microorganismos do solo, melhora a coloração das folhas e dos frutos e dá mais qualidade na vida das plantas com o uso recomendado em praticamente todas as culturas. Geralmente são aplicados 25 litros por hectare durante uma safra. Mas, os benefícios do melaço ou adubação doce, como já vem sendo chamado, não param por aí. Segundo o engenheiro agrônomo e consultor agrícola, Pedro Ximenes, o produto natural também tem se mostrado um excelente aliado no combate às pragas das lavouras. “Quando utilizado juntamente com um agente de controle de pragas o melaço aumenta a eficiência gerando economia para o produtor”, pontuou. Único fornecedor do produto em larga escala no Vale do São Francisco, a Agrovale responde atualmente por uma produção diária de 214 mil litros. A maior parte deste melaço concentrado é destinado à produção de açúcar e etanol, e ainda em pequena escala, usado como alimentação animal associado ao bagaço hidrolisado. De acordo com o diretor vice-presidente da Agrovale, Denisson Flores, a utilização do melaço na produção de frutas agrega valor às duas atividades e expande ainda mais os horizontes da fruticultura. “Os produtores só tem a ganhar com o aumento da produtividade e a qualidade das plantas e dos frutos, ampliando ainda mais o bom conceito que tem as frutas do Vale do São Francisco no Brasil e no mundo”, enfatizou. Denisson Flores destacou ainda que um percentual significativo dos subprodutos da cana é destinado ao projeto socioambiental da empresa através de doações à diversos segmentos sociais da região. “Em 2017 doamos mais de 600 toneladas de bagaço hidrolisado para associações de pequenos produtores rurais de Juazeiro e no ano passado também fizemos a doação de 80 mil toneladas de palhada para 15 mil pequenos produtores rurais de 10 municípios da região”, adiantou. Da cana-de-açúcar são aproveitados ainda o açúcar, bagaço, torta de filtro, vinhaça, óleo fúsel, álcool bruto e levedura seca.

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14º CEO Fórum marca os 20 anos da Amcham Recife

Amcham Recife promove o “CEO Fórum: Inovação e Legado”, o maior encontro empresarial de Pernambuco. Evento será realizado no Teatro RioMar, no dia 10 de junho, das 13h às 18h30. A proposta do evento é promover um debate sobre a necessidade de empresas e lideranças estarem preparadas para transformações em mercados, negócios e tecnologias. Fundada em 1919 a Câmara Americana de Comércio, reúne mais de 5 mil empresas associadas, desses 430 estão em Pernambuco, representando 33% do PIB brasileiro. No ano do seu centenário a Amcham Brasil escolheu os temas transformação, inovação e legado como base de um programa de conteúdo e relacionamento para empresas de 15 cidades brasileiras. O evento está em sua 14ª edição e discute a cada ano temas pertinentes ao mundo corporativo, entre os palestrantes confirmados para essa edição está: O Chief Creative Officer da Accenture, Eco Moliterno; considerado um dos 20 profissionais de publicidade mais influentes do Brasil, além da palestra ele também apresentará um workshop, “Ideas of Tomorrow”, abordando as transformações do mundo do marketing, mostrando como a indústria da comunicação está se transformando cada vez mais em uma atividade de experiências. De 9h as 12h, na sede. Já a CEO da GE Brasil Viveka Kaitila, vai discutir “Como Liderar e impulsionar empresas num mundo em transformação”. Outros dois destaques são a Presidente do Conselho de Família do Grupo Cornélio Brennand, Maria Eduarda Brennand Campos e Eduardo Brennand, palestram sobre o tema: “Legado Pernambucano, mais de 100 anos de história”. Para falar sobre superação o convidado será o velejador e Campeão Olímpico Lars Grael, com a palestra “Ajuste as velas e desafie os seus limites”. Serviço CEO Fórum 2019 Data: 10.06 das 13h às 18:30 Local: Teatro do Shopping RioMar Workshop: Eco Moliterno - Diretor de criação da Accenture Interactive, a maior agência digital do mundo. Dia: 10/06 Horário: 09h às 12h Local: Amcham Recife

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O que muda no INSS com a fiscalização aprovado pelo Congresso?

O Plenário do Senado aprovou esta semana a Medida Provisória que busca coibir fraudes nos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Aprovada na forma do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 11/2019, a MP 871/2019 segue agora para a sanção da Presidência da República. A Medida Provisória, entre outras mudanças, exige cadastro do trabalhador rural e restringe pagamento de auxílio-reclusão aos casos de cumprimento da pena em regime fechado. Previstos para durar por dois anos (2019 e 2020), prorrogáveis até 2022, os programas de análise de benefícios com indícios de irregularidades e de revisão de benefícios por incapacidade pretendem continuar o pente fino realizado em anos anteriores em auxílios-doença e aposentadorias por invalidez. O advogado especialista em Direito Previdenciário, João Varella, esclarece o que muda para quem recebe benefícios: “os aposentados por invalidez e beneficiários de auxílio-doença que não passam por perícia há mais de 6 meses serão convocados para uma nova avaliação para checar se o beneficiário ainda se encontra incapaz para o trabalho. No caso do Benefício de Prestação Continuada (BPC), quando o benefício é destinado a pessoas com deficiência, o prazo será de 2 anos sem perícia realizada. Caso alguma irregularidade seja constatada, o segurado urbano terá um prazo de defesa de 30 dias e o trabalhador rural terá prazo de 60 dias para apresentar defesa”. Ainda de acordo com o advogado, os aposentados com mais de 60 anos continuam isentos de fazer perícia, mas a perícia passa a ser obrigatória para os que têm mais de 55 anos de idade e 15 anos de trabalho. Em relação à pensão por morte, os dependentes do falecido terão direito, sendo ele aposentado ou não. O benefício pode ser solicitado para filhos menores de 16 anos em até 180 dias após a morte – e, para outros dependentes, em até 90 dias. Para união estável e dependência econômica serão exigidas provas materiais dos fatos, não apenas relatos testemunhais. “No que diz respeito à atividade rural, não será mais válida a declaração de sindicatos rurais para comprovar o tempo de trabalho. A MP estabelece que deverá ser feita uma autodeclaração ratificada por órgão público ou entidade credenciada. E, a partir de 2023, o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) validará o tempo de serviço. Ou seja, o trabalhador terá de estar inscrito no sistema”, explica João Varella. O advogado ressalta também que as pessoas que recebem auxílio-acidente devem contribuir ao INSS para manter seus direitos previdenciários. Já em relação ao auxílio reclusão, o que muda é que reclusos não terão mais direito a receber pensão por morte nem salário-maternidade. Além disso, quem recebia o auxílio-doença terá o benefício suspenso por 60 dias e, se continuar preso após esse período, terá o benefício cancelado. O auxílio reclusão será devido apenas para segurados que estão dentro do regime fechado e de baixa renda. Antes, o limite de renda para o recebimento do auxílio-reclusão era o valor do último salário. Agora serão considerados os 12 últimos salários para enquadrar como baixa renda. O INSS passará a ter acesso a dados da Receita Federal, do Sistema Único de Saúde (SUS), do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e de outros bancos de informações para a análise de concessão, revisão ou manutenção de benefícios. O texto da Medida Provisória proíbe o compartilhamento, com outras entidades privadas, de dados obtidos junto a entidades privadas com as quais mantenha convênio.

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Seis em cada dez brasileiros devem ir às compras no Dia dos Namorados, mas gasto médio deve ser menor

Ainda em meio a um quadro de atividade econômica desaquecida, o apetite de gastos do brasileiro este ano deve ser mais moderado ao ir às compras no Dia dos Namorados. Um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em todas as capitais mostra que seis em cada dez consumidores (63%) esperam presentear alguém na data, o que representa aproximadamente 98,7 milhões de pessoas — número que se mantém estável na comparação com o ano passado. Os dados também mostram que em 2018, 57% adquiriram presentes. Para este ano, a expectativa é de que sejam injetados cerca de 12,53 bilhões de reais na economia. Em média, o consumidor planeja desembolsar R$ 126,98 com os presentes do Dia dos Namorados, ante R$ 166,87 em 2018 — uma queda de 27,5%, já descontada a inflação acumulada do período. Importante notar que 15% ainda não decidiram o valor que será gasto. Para um terço (34%) dos entrevistados, a intenção é gastar a mesma quantia do ano passado, enquanto 28% mais. Outros 17% esperam diminuir o valor gasto, principalmente as mulheres (26%). Quanto à forma de pagamento, 59% disseram que pretendem pagar a compra à vista, especialmente em dinheiro (38%) e 39% preferem parcelar. De acordo com o levantamento, seis em cada dez (63%) consumidores garantem que comprarão um único presente, enquanto 27% pretendem adquirir dois ou mais itens. “O país ainda vive os efeitos de um quadro com altos níveis de desemprego e orçamento apertado. Embora para muitos consumidores o momento seja de conter os gastos, esta é uma data importante, em que o ato de presentear acaba sendo uma demonstração de afeto”, destaca o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior. Mais da metade dos consumidores tem a percepção de que os produtos estão mais caros este ano; 76% pesquisarão preços antes de comprar Quase seis em cada dez entrevistados (56%) têm a percepção de que os produtos estão mais caros do que no ano passado. Outros 38% acreditam que os presentes se mantiveram na mesma faixa de preço e apenas 5% acham que os produtos estão mais baratos do que em 2018. De olho no bolso, 76% dos consumidores pretendem fazer pesquisa de preço. Entre os que disseram ir em busca de melhores ofertas, 69% pretendem usar a internet como aliada, 48% pesquisarão em shoppings e 43% em lojas de rua. O simbolismo em torno desta data comemorativa ajuda a explicar a decisão de presentear. A pesquisa constatou que 47% dos que farão compras no Dia dos Namorados consideram o ato de presentear um gesto importante, ao passo que 46% têm o costume de presentear as pessoas que gostam. Os mais lembrados na ocasião serão os cônjuges (59%) e namorados (35%). A sondagem revela ainda que 52% pretendem ir às compras na primeira semana de junho. Já 16% deixarão para a véspera do Dia dos Namorados e 14% disseram antecipar para o mês de maio. Roupas são o principal item de quem irá presentear e se preparar para a comemorar a data; 32% planejam fazer compras em shoppings Este ano, o levantamento revelou que os gastos devem envolver mais do que a compra do presente. Para 63% dos entrevistados, os gastos com a aquisição de um produto ou serviço terão um motivo especial: a preparação para comemorar a data. Para isso, os itens mais mencionados foram as roupas (30%), os perfumes, cosméticos ou maquiagem (19%), a lingerie ou peça íntima (18%), os calçados (11%) e os tratamentos estéticos, como salão de beleza e barbearia, manicure, depilação (9%). Quanto ao local de compra, os shopping centers despontam como principal destino, com 32% das citações. Em segundo lugar aparecem as lojas online (18%), seguidas das lojas de rua (11%), das lojas de departamento (11%) e dos shoppings populares (9%). Em relação aos fatores que mais influenciam a escolha do local, 55% mencionaram os preços, 48% a qualidade do produto e 41% as promoções. Já em relação ao local onde será comemorado o Dia dos Namorados, os consumidores se dividem entre a própria casa (37%) e os restaurantes (27%). Na escolha do presente, os fatores mais levados em conta são a qualidade do produto (23%) e o perfil do presenteado (20%). Ainda segundo apontou a pesquisa, 70% acreditam que também vão receber presentes na data. 33% pretendem comprar presentes mesmo com contas em atraso, entre esses a maioria está com nome sujo Para impressionar o parceiro, muitos consumidores não veem limites e até ignoram os compromissos financeiros já assumidos. A pesquisa mostra que três em cada dez (33%) entrevistados que pretendem comprar presentes irão às compras mesmo com contas em atraso. Entre esses, 69% estão com CPFs negativados em serviços de proteção ao crédito. Além disso, 7% deixarão de pagar alguma conta para comprar o presente da pessoa amada. Os dados revelam ainda que 30% reconhecem gastar mais do que podem na compra de presentes para o parceiro. As justificativas para ultrapassar os limites do orçamento passam pelo desejo de agradar o cônjuge ou namorado (37%), por achar que o parceiro merece (34%) e pelo desejo de impressionar (10%). “Para os que têm contas em atraso ou estão negativados, existem outras formas de surpreender o parceiro. Fazer um esforço além da própria capacidade de pagamento pode comprometer ainda mais o orçamento. É preciso, acima de tudo, ter disciplina para conter os gastos e usar a criatividade”, orienta o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli. Metodologia A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas com 894 casos em um primeiro levantamento para identificar o percentual de pessoas com intenção de comprar presentes no Dia dos Namorados. Em seguida, continuaram a responder o questionário 605 casos de consumidores que tinham a intenção de comprar presente no Dia dos Namorados este ano. As margens de erro, respectivamente, são de 3,3 pontos percentuais e 4,0 p.p. para um intervalo de confiança a 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas SPC Brasil - Há 60 anos

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Comércio do Centro do Recife abrirá nos domingos de junho

Nos domingos 09, 16 e 23 de junho, que antecedem as datas comemorativas de Dia dos Namorados e São João, o comércio do Centro do Recife abrirá as portas em horário especial, funcionando de 9h às 17h. O objetivo da ação é colaborar para o melhor desempenho das vendas e fornecer aos consumidores mais tempo para fazer suas compras. Junho é o terceiro mês do ano que mais movimenta o comércio, ficando atrás apenas de maio e dezembro. Por isso, manter as lojas abertas nesses domingos resulta em um impulsionamento da atividade comercial, garantindo maior comodidade aos consumidores, atendendo a demanda específica para este mês e, consequentemente, aquecendo a economia local. “Com a economia se recuperando, as festividades juninas ajudam a impulsionar o ritmo de crescimento no comércio. Iniciativas como a abertura do comércio ao domingos são importantes para fomentar as vendas e estimular o consumo no período. Nossa expectative é de uma aumento na ordem de 2 a 3% nas vendas em comparação à 2018.” afirma Cid Lôbo de Mendonça, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife (CDL Recife). As datas comemorativas desse mês favorecem mais diretamente os segmentos de cosméticos, vestuário, perfumes e eletrônicos, tradicionalmente mais procurados durante as festas. É esperado um aumento na procura de itens desses setores, pricipalmente nas semanas que antecedem as datas comemorativas. Abre e fecha – Nos dias 9, 16 e 23 de junho as lojas do Centro do Recife funcionarão de forma facultativa, em horário especial, das 9h às 17h.

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Indústria perde 1,1 milhão de empregos e reduz salários em 14,7% em quatro anos

A indústria perdeu 12,5% de empregos entre 2014 e 2017, o equivalente a 1,104 milhão de trabalhadores. A ocupação na indústria caiu ao longo de todo o período, embora a queda em 2017 tenha sido a menos acentuada, representando um recuo de 0,6% ou 44,5 mil postos de trabalho. O ano em que a indústria brasileira teve o seu maior número de empregados foi 2013, com cerca de 9,03 milhões de pessoas ocupadas. É o que mostra a Pesquisa Industrial Anual (PIA), divulgada hoje pelo IBGE. Quanto aos salários pagos pela indústria em termos reais, a queda chegou a 14,7%, em média, desde 2014. Mais uma vez, a perda salarial nas indústrias extrativas (-31,2%) foi bem maior que nas indústrias de transformação (-13,9%). Quanto à receita líquida de vendas da indústria geral, também houve queda em termos reais, de 7,7% entre 2014 e 2017. No setor extrativo (-16,9%) a perda foi mais intensa do que nas indústrias de transformação (-7,4%). As variações de salários e de receitas foram calculadas, respectivamente, a partir do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e do Índice de Preços ao Produtor (IPP), que passou a incorporar as indústrias extrativas em 2014. Participação do Centro-Oeste na indústria foi a que mais cresceu Embora tenha perdido representatividade ao longo dos últimos dez anos, o Sudeste foi responsável por 58% do valor da transformação industrial em 2017, mantendo-se na liderança, seguido pelas regiões Sul (19,6%), Nordeste (9,9%), Norte (6,9%) e Centro-Oeste (5,6%). Desde 2008, houve um recuo de 4.2 p.p na participação do Sudeste, em favor do Centro-Oeste, que teve o maior avanço (1,9 p.p.), seguido pelo Sul (1,3 p.p.). Esse deslocamento produtivo em direção ao Centro-Oeste se deu principalmente em razão da migração de plantas agroindustriais que eram dedicadas à fabricação de produtos alimentícios e passaram a participar da produção de biocombustíveis, fazendo com que essa atividade se tornasse uma das três mais relevantes da região. O valor da transformação industrial é o valor bruto da produção menos os custos das operações, e serve como uma aproximação do valor adicionado pela atividade industrial. Novas atividades industriais se destacam no Norte e no Nordeste De 2008 a 2017, as regiões Norte e Nordeste mostraram o maior número de atividades industriais que ingressaram, pela primeira vez, entre as três com os maiores valores de transformação industrial de cada estado: foram oito no Nordeste e seis no Norte. Entre os destaques do Nordeste, está a fabricação de coque, derivados de petróleo e biocombustíveis, que assumiu a liderança da indústria do Rio Grande do Norte, com 25,6% do valor de transformação industrial desse estado. No Maranhão, a fabricação de celulose e papel já representa 22,6%, seguida pela extração de petróleo e gás (9,1%) outra estreante entre as três mais. Em Pernambuco, a fabricação de coque, derivados de petróleo e biocombustíveis se junta à fabricação de veículos, assumindo respectivamente, 11,8% e 10,9% do valor de transformação industrial local. Dos nove estados do Nordeste, apenas Paraíba e Sergipe não tiveram novas atividades industriais entre as três mais importantes. Na região Norte, cinco dos sete estados tiveram atividades estreantes entre aquelas com os três maiores valores de transformação industrial. O destaque foi o Amapá, onde a metalurgia (26,1%) e os produtos alimentícios (16,7%) já representam quase 43% do valor de transformação industrial local. No Amazonas, a fabricação de bebidas (21,5%) figura na segunda posição entre os três maiores. No Tocantins, a fabricação de coque, derivados de petróleo e biocombustíveis já representa 10,8%. (Agência IBGE Notícias)

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Empréstimo de nome é responsável por 24% dos casos de inadimplência

32% dos entrevistados emprestaram nome sem saber a quantia que seria usada; 53% tiveram de arcar sozinhos com a dívida e em 94% dos casos, amizade ficou abalada após episódio O empréstimo de nome é uma das principais causas da inadimplência no país. Um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que, entre os brasileiros que limparam o nome nos últimos 12 meses, 24% haviam entrado para a lista de inadimplentes porque emprestaram o próprio nome a terceiros. Mais da metade (51%) dessas pessoas emprestaram o nome com a intenção de ajudar quem fez o pedido, enquanto 16% ficaram com vergonha de dizer não. De acordo com a pesquisa, a proximidade é algo que acaba facilitando esse tipo de abordagem. Em 27% dos casos o pedido de nome emprestado partiu de amigos. Em seguida aparecem os pais (14%), filhos (14%) e cônjuges (13%). Os colegas de trabalho ficaram em quarto lugar na lista, com 12% de citações. Na avaliação do educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, emprestar o nome para amigos ou conhecidos é uma atitude solidária, mas que pode causar prejuízos. “A pessoa que pede esse tipo de favor, geralmente, já tem o próprio nome com restrição ou está com a vida financeira desorganizada, então o risco de não receber o valor gasto é alto. Não se deve emprestar o nome sem antes refletir sobre as consequências dessa decisão. Do ponto de vista legal, quem emprestou o nome é sempre o responsável pela dívida feita”, alerta o educador. Apesar dos transtornos financeiros gerados pela atitude, 45% dos entrevistados voltaram a emprestar o nome a outras pessoas, principalmente pelo pedido ter vindo de alguém muito próximo (22%) ou por não querer prejudicar o relacionamento com a outra pessoa (10%). Cartão de crédito é o tipo mais comum de empréstimo de nome; 32% não sabiam o valor que seria gasto por terceiro Na maior parte dos casos, o empréstimo de nome se deu por meio do cartão de crédito (35%). O cartão de loja (20%) é o segundo meio mais comum nesse tipo de prática, seguido dos financiamentos (17%) e dos empréstimos pessoais (14%). A pesquisa ainda revela que nem sempre há transparência entre as partes no que diz respeito às condições em que o empréstimo é feito. Quase um terço (32%) dos entrevistados reconhece que emprestou o nome sem nem ao menos ter conhecimento do valor que seria gasto. Outro 26% até acordaram uma quantia, mas o combinado não foi cumprido e a pessoa acabou gastando mais do que deveria. Os produtos eletrônicos, como computadores, celulares e TVs (22%) despontam como o principal tipo de aquisição feita em nome de terceiros. Depois aparecem eletrodomésticos (19%), materiais de construção (11%) e móveis para casa (10%). Outra constatação é que 32% dos entrevistados não sabiam o que seria adquirido com a compra feita em seu nome. “Quem empresta o nome precisa entender a real necessidade do outro lado. Muitas vezes, a melhor ajuda é orientar esse amigo ou familiar a dar prioridade para o pagamento de dívidas em vez de estimular que a pessoa assuma mais compromissos, sem saber se ela terá condições de arcar com o pagamento mais para frente”, explica Vignoli. 53% tiveram de arcar sozinhos pela dívida contraída em seu nome; 30% não cobraram pelo dinheiro não recebido Exemplo de que o empréstimo de nome raramente termina bem é que 53% dos entrevistados estão arcando sozinhos pelo pagamento da dívida feito por terceiros. Em apenas 32% dos casos, a pessoa que pediu o nome emprestado assumiu inteiramente o compromisso de quitar a pendência e 14% estão pagando a dívida conjuntamente. Para conseguir recuperar o crédito na praça, 90% dos que arcaram com o valor do empréstimo de terceiros tiveram que mudar algum hábito, como economizar e cortar gastos no orçamento (37%), fazer um bico (23%) ou até mesmo contrair um empréstimo ou pedir dinheiro emprestado a terceiros (23%). Além de emprestar o nome para outra pessoa e ter que arcar com a dívida, a pesquisa identificou que 30% desses entrevistados nem mesmo cobraram o amigo ou familiar pelo dinheiro não devolvido. Entre os 68% que fizeram a cobrança da dívida, mas não obtiveram o pagamento, a maior parte (48%) ouviu que a pessoa não teria dinheiro para pagar ou então que pagaria quando tivesse condições (38%). Há ainda 8% dos casos em que a pessoa que devia desapareceu sem dar satisfações. Apenas 12% dos entrevistados conseguiram receber o valor integral da dívida paga após a cobrança e 94% garantem que o relacionamento ficou abalado após o episódio, sendo que para 32%, a amizade foi rompida. “O recomendável é nunca emprestar ou pedir o nome emprestado, mesmo que seja para algum parente próximo ou amigo íntimo. Negar esse tipo de pedido pode até abalar a amizade, mas se a pessoa aceita sem pensar nas consequências do ato, corre o risco de perder não somente o amigo, mas também dinheiro e entrar para a lista de inadimplentes. Transparência entre as partes é fundamental nesse tipo de relação”, alerta Vignoli. Metodologia Foram entrevistados 537 consumidores que estiveram com o nome sujo e quitaram suas dívidas nos 12 meses anteriores à pesquisa, sendo que continuaram a ser entrevistados somente os consumidores que disseram terem sido negativados devido ao empréstimo de nome para terceiros – o que corresponde a 24% da amostra inicial. A margem de erro da amostra total é de 4,2 pontos percentuais para uma confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas  

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Índice de Preços ao Consumidor recua no Recife

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) recuou no Recife e em mais seis capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na passagem de abril para maio deste ano. No Recife foi de 0,32 ponto percentual (a taxa de inflação caiu de 0,64% para 0,32%). De acordo com os dados divulgados hoje (4), a maior queda foi observada em Salvador: 0,71 ponto percentual, já que a taxa de inflação caiu de 1,08% em abril para 0,37% em maio. Em seguida, aparecem as cidades de Porto Alegre (0,59 ponto percentual, ao passar de 0,89% para 0,3%), Rio de Janeiro (-0,58 ponto percentual, ao passar de 0,57% para 0,01%) e Brasília (0,45 ponto percentual, ao passar de 0,7% para 0,45%). As outras cidades tiveram as seguintes quedas nas taxas de inflação:, São Paulo (0,18 ponto percentual, ao passar de 0,42% para 0,24%) e Belo Horizonte (0,04 ponto percentual, ao passar de 0,26% para 0,22%). A média nacional do IPC-S, divulgada ontem (3), recuou 0,41 ponto percentual, ao passar de 0,63% em abril para 0,22% em maio. (Da Agência Brasil)

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Porto Digital apresenta Plano de Formação

O Porto Digital lança, em parceria com instituições de referência no ensino superior, cursos de formação e capacitação na área de desenvolvimento de software e negócios. As matrizes curriculares foram construídas com a participação do conjunto de empresários (as) do parque para atender à demanda atual por profissionais e garantir o crescimento sustentável do polo tecnológico. Os cursos serão ofertados pelo Centro Universitário Tiradentes, Fundação Dom Cabral e Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Com início das atividades já no segundo semestre de 2019, as aulas terão foco em desenvolver competências e habilidades requisitadas pelo mercado e garantir o nível de empregabilidade com constante contato entre os estudantes e as empresas do Porto Digital. “Entre os diferenciais desses cursos co-branding é a Residência. A ideia, emprestada dos cursos de medicina, é que esses profissionais em formação já se integrem às empresas do parque por meio de imersão. Com isso, as próprias companhias ajudam a moldar o currículo não só acadêmico, mas de experiência profissional com programação desde o início”, comenta o presidente do Porto Digital, Pierre Lucena. A criação dos cursos co-branding surgiu de uma necessidade do parque: atualmente, as empresas embarcadas no Porto Digital contam com cerca de 900 vagas em aberto. Além dessa capacidade ociosa, o parque tecnológico tem previsão de dobrar de tamanho em número de profissionais e de empresas nos próximos cinco anos - ou seja, sair dos 9 mil colaboradores para cerca de 20 mil e de 328 empresas para 600 até 2024. “Por conta dessa previsão de crescimento, precisamos acelerar a formação de capital humano. Então sentamos com empresas do parque para montar o conteúdo desses cursos para que atendam às necessidades do mercado. A ideia é promover cursos que tenham como centralidade o desenvolvimento das competências técnicas aplicadas a problemas reais, bem como competências socioemocionais que facilitam o trânsito e permanência dos (as) formandos (as) no ecossistema”, comenta a gerente de Pessoas do Porto Digital, Marcela Valença. Mais detalhes sobre os cursos: • Centro Universitário Tiradentes Curso Superior Tecnólogo em Desenvolvimento de Softwares Com aulas realizadas também no Porto Digital e residência (programa imersivo e intensivo de treinamento direto nas empresas), o curso tem duração de dois anos e aborda conhecimentos que passam da introdução à programação a front-end, data science e inteligência artificial. Especialização em Desenvolvimento de Software Voltada para profissionais da área de Exatas, a especialização tem como foco aproveitar a matriz curricular em comum com a ciência da computação para abrir um novo mercado de trabalho para quem quer escolher uma nova carreira em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Programação, engenharia de software e desenvolvimento ágil estão entre os tópicos trabalhados durante o curso. • Fundação Dom Cabral Especialização em Gestão & Transformação Digital Em formato in company, a especialização é voltada para empresários do parque tecnológico que tenham interesse em desenvolver habilidades na pós-graduação e extensão profissional. Nos dois anos de duração do curso, os treinandos seguirão trilhas de desenvolvimento em formação gerencial, para pessoas e específica, além de design estratégico para transformação digital e projetos aplicados. • Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP) Graduação em Jogos Digitais A graduação tem como objetivo formar profissional qualificado e comprometido com as demandas do mercado de jogos, com domínio de conceito, técnica e tecnologia para multiplataformas e que seja capaz de atuar de forma criativa, crítica, inovadora e ética nas mais diversas áreas. Com duração de dois anos e meio, o curso contará com realização de aulas no parque e imersão de alunos nas empresas já no 1º período. Curso Superior Tecnólogo em Ciências da Computação Com duração de dois anos e uso de metodologia ativa problem based learning (PBL) desde o primeiro período, o curso tecnológo contará com aulas ministradas também no parque. Além disso, os alunos realizarão residência nas empresas do Porto Digital. MINAs Além dos novos cursos co-branding, o Porto Digital também tem estabelecido uma série de ações em educação e equidade de gênero por meio do programa Mulheres em Inovação, Negócios e Artes (MINAs). Divididas nos eixos de Formação, Qualificação e Fomento, as ações da iniciativa se dividem em oficinas, hackathons, curso técnico de programação, curso de atualização profissional e outras atividades voltadas tanto para estudantes do ensino médio quanto para profissionais. Lançada em 2018, a iniciativa tem como princípios a desmistificação da ideia de que tecnologia não é “lugar de mulher”; além de transformar o ambiente educacional e profissional de tecnologia em uma realidade com maior presença feminina, mais acolhedor às mulheres e com igualdade de oportunidades.

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Procon Recife realiza Mutirão de Negociação de Dívidas no Compaz Ariano Suassuna

De 05 a 07 de junho, o Procon Recife realiza Mutirão de Negociação de Dívidas, no Compaz Ariano Suassuna, no bairro do Cordeiro. A ação acontece das 8h às 17h e inclui a presença de várias empresas interessadas em oferecer oportunidades diferenciadas para quem está com pagamentos pendentes. Além da Celpe e Compesa, estarão presentes empresas de Telefonia fixa e móvel, Bancos e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). A Secretaria de Finanças da Prefeitura do Recife também estará presente para negociação de IPTU, com desconto nas multas e juros e possibilidade de parcelamento. "A ideia é facilitar a vida do consumidor que quer regularizar sua situação financeira, possibilitando oportunidades de negociações com descontos e parcelamentos para que ele possa quitar suas dívidas.", esclarece Ana Paula Jardim, presidente do Procon Recife. Para tirar dúvidas ou fazer denúncias, o consumidor pode ir ao Procon Recife, na rua Carlos Porto Carreiro, 156, Derby, que funciona das 8h às 13h. Há também um posto avançado de Atendimento no Compaz Governador Eduardo Campos, localizado na avenida Aníbal Benévolo, s/n, Alto Santa Terezinha e outro no Compaz Ariano Suassuana, Cordeiro. O telefone de contato do Procon Recife é o 3355-3290. O atendimento ao público também é feito pelo e-mail procon@recife.pe.gov.br.

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