Arquivos Economia - Página 304 de 380 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Economia

Agência UM inaugura nova sede no Recife

A Agência UM inaugurou uma das agências de publicidade mais descoladas do Brasil, com 930 metros quadrados, projetos ousados de iluminação e design inspirados no conceito de navegabilidade e na estética dos contêineres, mobiliários originais, monitores suspensos, e espaços de trabalho, convívio, descanso e lazer para 150 funcionários. A sensação que se tem quando você entra na nova Agência UM é a de estar num aquário suspenso em que a vista panorâmica do Recife e de Olinda (inclusive da Praia de Boa Viagem) está por todos os lados. “A antiga sede da Agência UM já não traduzia a jovialidade e ousadia de toda nossa equipe. Além disso, passamos a maior parte do dia dentro do trabalho e precisávamos de um lugar assim para resgatar a felicidade e estimular a capacidade criativa do pessoal”, afirma Luiz Augusto, CEO da Agência UM. Quem deseja conhecer a nova Agência UM de perto, basta entrar em contato e agendar um cafezinho. A nova sede, localizada no 28° andar de um edifício empresarial moderno e igualmente recém-inaugurado, chega em um momento em que a marca já ocupa lugar de destaque em Pernambuco e no Nordeste. A empresa foi eleita Agência do Ano no Prêmio Pernambuco de Propaganda e no Prêmio Colunistas do Norte/Nordeste.

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Agreste TEX espera 11 mil visitantes

Uma prova do vigor do Polo de Confecções é a Agreste TEX, feira de máquinas, serviços e tecnologia para o setor que acontece de 19 a 20 de março no Polo Comercial de Caruaru. Na última edição do evento na cidade, que aconteceu em 2016, foram movimentados R$ 280 milhões na aquisição de equipamentos. Nesta edição o evento ocupará uma área 50% maior e a expectativa é de atrair 11 mil visitantes. “Esse polo é composto por 23 cidades que concentram 18 mil empresas na área de confecção. Os fabricantes estão interessados no contato direto com esse público comprador. Não é só para comercialização, mas também para a integração cultural e tecnológica”, afirma Hélvio Pompeu Madeira, presidente do Febratex Group, responsável pela feira. Os fabricantes que vão expor no evento irão visitar as indústrias locais, buscando identificar suas necessidades para qualificar a produção. “Há uma demanda por equipamentos mais automatizados, com menor consumo de energia. Como a região tem dificuldades com água, há um interesse por tecnologias de lavanderias a seco também. Os expositores estão trazendo produtos conectados com as expectativas e necessidades nos negócios da região”. O evento contará também com palestras que passam por temas ligados a administração, comercialização, novas tecnologias, soluções de costura, entre outros. Serão mais de 200 marcas representadas através de mais de 60 expositores.

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Pesquisa aponta que empresários esperam faturamento maior em 2019

Perspectiva Empresarial realizada pela Boa Vista aponta que os empresários brasileiros estão mais otimistas com relação ao faturamento que esperam ter em 2019. O levantamento, realizado no último trimestre de 2018, aponta que 46% dos cerca de mil entrevistados disseram esperar um provento maior este ano, contra 37% dos que tinham essa mesma perspectiva no ano passado. Para outros 22% o faturamento não deverá mudar e para 24% irá diminuir em 2019. O gráfico a seguir completa estes números. “Com um cenário econômico um pouco melhor do que nos anos anteriores, no qual temos juros mais baixos e mais postos de trabalho, esperamos uma retomada do consumo de modo mais intenso, o que deve refletir em uma melhora na condição de pagamento dos consumidores, especialmente dos que estão com contas em atraso, que acabam saindo do cadastro de inadimplentes e voltam a comprar”, analisa o economista da Boa Vista, Flávio Calife. A pesquisa também observou um crescimento em 4p.p. (pontos percentuais – de 34% para 38%) entre os empresários que preveem um investimento maior em seus negócios este ano. Outros 29% acreditam que os investimentos ficarão no mesmo patamar do que em 2018 e 27% que os investimentos serão menores. Os empresários afirmaram ainda acreditar na redução da inadimplência (26%). A maioria das empresas (54%) afirmaram também que não deverão demandar crédito para o ano de 2019.

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Universidade em Paulista promove Imposto de Renda Social 2019

Para auxiliar no preenchimento e transmissão da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda (DIRPF), alunos do curso de Ciências Contábeis da UNINABUCO – Centro Universitário Joaquim Nabuco, através do Núcleo de Apoio Contábil (NAF), em parceria com a Receita Federal e sob a orientação de professores contadores, prestarão atendimento gratuito aos contribuintes de Paulista e região em dias específicos até 26 de abril. Para participar, os interessados podem levar um pacote de leite em pó, que será doado a uma entidade de caridade, iniciativa que integra uma ação social da Instituição. Segundo a coordenadora do curso, Letícia Melo, “o objetivo do projeto é fazer com que o estudante coloque a mão na massa, aprenda fazendo, que é o objetivo da UNINABUCO: estimular o aluno a conhecer e a aplicar os conhecimentos aprendidos no curso. É preciso encarar o imposto nacional mais abrangente e temido de forma responsável e transparente. Por isso, é importante que os contribuintes não deixem para os últimos dias, pois minimiza-se erros e, em caso de restituição, receberá nos primeiros lotes.” Para participar, os contribuintes devem apresentar as documentações necessárias. Entre elas estão: identidade, CPF do titular e dos dependentes, comprovante de residência, conta bancária, informes de rendimentos, comprovantes compra ou venda de bens, cópia da última Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (completa) entregue, pagamentos ou doações realizadas. Serviço Onde: Laboratório 3, Bloco A, 2º andar, UNINABUCO - Paulista, Av. Senador Salgado Filho S/N - Centro Datas e horários: Sextas-feiras 22/03, 12 e 26/04 - das 13h às 16hs Sábados 16 e 30/03, 6 e 20/04 - das 9h às 12hs

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Cone conquista dois novos clientes

A Cone (Condomínio de Negócios), uma plataforma de empreendimentos de logística industrial e serviços, começou o ano atraindo novos consumidores em busca de soluções build to suit. A ideia se concentra na construção de instalações corporativas, baseada na expertise da empresa em analisar a necessidade específica de cada cliente e oferecer a solução adequada. Com essa proposta, chegaram ao empreendimento a Britânia Philco e a Duratex. A rede Império também ampliou seus investimentos no espaço. A marca Britânia Philco, potência nacional no mercado de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, chegou para fazer parte do nosso time de clientes Cone, ocupando uma área de mais de 1.960 m². Com o objetivo de instalar o Centro de Distribuição dos seus produtos, as marcas que agora caminham juntas, contam com a estrutura build to suit para servir os seus clientes. A Duratex, com sede em São Paulo, empresa de fabricação de painéis de madeira, louças e metais sanitários também é nova no time da Cone, ocupando uma área de 3.592,79 m². Na instalação, a empresa atua com um grande Centro de Distribuição de painéis de madeira. Uma grande varejista de móveis e eletros, a Império, que já fazia parte do nosso time desde 2017, agora expandiu a sua área na Cone. Antes, ocupava 3.920,12m² e dobrou o seu espaço, passando a trabalhar em mais de 7.800 m².

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Empresários, mais otimistas, esperam faturamento maior em 2019, aponta pesquisa da Boa Vista

 Os empresários brasileiros estão mais otimistas com relação ao faturamento que esperam ter em 2019. É o que constatou a pesquisa Perspectiva Empresarial realizada pela Boa Vista. De acordo com o levantamento feito ao longo do último trimestre de 2018, 46% dos cerca de mil entrevistados disseram esperar um provento maior este ano, contra 37% dos que tinham essa mesma perspectiva no ano passado. Para outros 22% o faturamento não deverá mudar e para 24% irá diminuir em 2019. O gráfico a seguir completa estes números. Faturamento em 2019: % “Com um cenário econômico um pouco melhor do que nos anos anteriores, no qual temos juros mais baixos e mais postos de trabalho, esperamos uma retomada do consumo de modo mais intenso, o que deve refletir em uma melhora na condição de pagamento dos consumidores, especialmente dos que estão com contas em atraso, que acabam saindo do cadastro de inadimplentes e voltam a comprar”, analisa o economista da Boa Vista, Flávio Calife. A pesquisa também observou um crescimento em 4p.p. (pontos percentuais – de 34% para 38%) entre os empresários que preveem um investimento maior em seus negócios este ano. Outros 29% acreditam que os investimentos ficarão no mesmo patamar do que em 2018 e 27% que os investimentos serão menores. Aproximadamente 1/4 das empresas (26%) disseram que acreditam na diminuição da inadimplência para este ano. Por outro lado, para outras 36% a inadimplência ficará igual, e para 28% apresentará crescimento. Na comparação com os respondentes do 4º Tri de 2017, cresceu de 24% para 39% o percentual de empresas que preveem um endividamento menor em 2019. 30% delas declararam, por sua vez, que estarão com dívidas iguais às de 2018, e 19% mais endividadas agora. A tabela contém os detalhes. Endividamento em 2019: % A pesquisa também identificou um crescimento de 16p.p. entre os empresários que não pretendem demandar crédito em 2019, na comparação com 2018. Ou seja, 54% das empresas entrevistas no 4º Tri/18 apontaram que não demandarão crédito, contra 38% registrados no 4º Tri de 2017. Por outro lado, ainda para este ano, outras 33% delas declararam que irão demandar crédito, contra 39% no mesmo período de 2018. Das 33% que demandarão crédito em 2019, 44% afirmaram que o recurso será usado para realizar novos investimentos. Este percentual era de 35% no 4º Tri/17, um crescimento de 9p.p. Já 28% vão usar o crédito para alavancar capital de giro (eram 37% em 2018). Outros 28% vão usar para pagar empréstimos e dívidas em geral com credores (mesmo percentual do 4ºTri/18). Ainda entre os 33% das empresas que demandarão crédito em 2019, saltou de 27% para 37% aquelas que acreditam que irão pagar mais caro por isso, ou seja, que as taxas serão mais elevadas do que as praticadas em 2018. Já 25% esperam pagar valores iguais aos de 2018, e 38% taxas menores.

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Mercado reduz projeção de crescimento da economia de 2,28% para 2,01%

O mercado financeiro reduziu a projeção de crescimento da economia em 2019. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – caiu de 2,28% para 2,01% neste ano. Foi a terceira redução consecutiva. Para 2020, a estimativa de crescimento do PIB permaneceu em 2,80%. Em 2021 e 2022, a expectativa segue em 2,50% de crescimento do PIB. As projeções estão no boletim Focus, publicação semanal elaborada com base em estimativas de instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos. Ela é divulgada às segundas-feiras, pelo Banco Central. Inflação A estimativa para a inflação este ano subiu pela segunda vez seguida. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 3,87% para 3,89%. Em relação a 2020, a previsão para o IPCA permanece em 4%. Para 2021 e 2022, também não houve alteração na projeção: 3,75%. A meta de inflação deste ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. A estimativa para 2020 está no centro da meta (4%). Essa meta tem intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2021, o centro da meta é 3,75%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O CMN ainda não definiu a meta de inflação para 2022. Taxa Selic Para controlar a inflação e alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic. Para o mercado financeiro, a Selic deve permanecer no seu mínimo histórico de 6,5% ao ano, até o fim de 2019. Amanhã (19) e quarta-feira (20), será realizada a segunda reunião deste ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, responsável por definir a Selic. O Copom reúne-se a cada 45 dias. Para o fim de 2020, a projeção para a taxa caiu de 8% ao ano para 7,75% ao ano. Para o final de 2020 e 2021, a expectativa permanece em 8% ao ano. A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada nas negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic). A manutenção da Selic, como prevê o mercado financeiro, indica que o Copom considera as alterações anteriores nos juros básicos suficientes para chegar à meta de inflação. Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Dólar A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,70 no fim deste ano e em R$ 3,75, no fim de 2020. Por Agência Brasil

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EUA: Bolsonaro tem reuniões com ex-secretário do Tesouro e empresários

Em Washington (EUA), o presidente Jair Bolsonaro tem reuniões hoje (18) com o ex-secretário do Tesouro norte-americano Henry "Hank" Paulson, participa de cerimônia de assinatura de atos e janta com executivos do Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos. É a primeira viagem internacional com caráter bilateral. Antes, o presidente foi a Davos, na Suíça, para o Forum Econômico Mundial. Às 15h30, Bolsonaro se reúne com Henry "Hank" Paulson. No final da tarde, participa da cerimônia de assinatura de atos. As atenções estão voltadas para o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas entre o Brasil e os Estados Unidos. A medida permitirá o uso comercial da Base de Lançamentos Aeroespaciais de Alcântara (MA). Estima-se que, em todo o mundo, exista uma média de 42 lançamentos comerciais de satélites por ano. Blair House O presidente da República está hospedado na Blair House, um palácio no qual ficam os convidados do governo norte-americano. A construção, de meados do século XIX, fica próxima à Casa Branca. O prédio foi comprado em 1942 pelo governo dos Estados Unidos e tornou-se um complexo formado por quatro casas interligadas, incluindo o edifício original. Amanhã (19) está previsto o encontro de Bolsonaro com o presidente Donald Trump. Haverá uma declaração à imprensa no Rose Garden. Em seguida, ele irá ao cemitério de Arlington. Bolsonaro deve chegar a Brasília na quarta-feira (20). Em seguida, no dia 21, irá para o Chile onde participa da Cúpula do Prosur, grupo que se destina a implementar medidas de interesse dos países da América do Sul. Por Agência Brasil

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SPC Brasil revela que apenas 19% dos brasileiros pouparam em janeiro

O Indicador de Reserva Financeira, da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), revela que somente 19% dos consumidores conseguiram terminar o mês de janeiro guardando alguma quantia de dinheiro. Entre os brasileiros que conseguem guardar alguma quantia no final do mês, 64% optam pela poupança. Uma minoria opta por modalidades mais como fundos (8%) e ações (4%) Outro dado do levantamento revela que mesmo entre aqueles que guardam dinheiro com frequência (35%), na maior parte dos casos, a reserva que juntam não é fruto de um planejamento. Em cada dez poupadores, seis (60%) apenas guardam o que sobra do mês, ao passo que 40% sempre estipulam um valor a ser poupado. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, é preciso superar a ideia de que uma reserva financeira deve ser feita a partir do que sobra do orçamento. “O ideal é definir um valor que possa ser guardado de forma fixa, como um compromisso a ser cumprido, mesmo que seja um valor baixo. Se o consumidor deixa para guardar apenas o que sobra após pagar todas as contas, ele pode ceder às compras por impulso. Uma boa solução para ajudar na disciplina é programar no banco uma transferência automática”, orienta a economista. Outra informação relevante do levantamento é de que 51% dos poupadores sacaram recursos em janeiro. A maioria resgatou dinheiro para lidar com imprevistos.

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Aeroportos do Nordeste foram arrematados por R$ 1,9 bilhão

Em um certame marcado por muitas ofertas, a disputa maior se concentrou no bloco do Nordeste entre o grupo espanhol Aena Desarrollo Internacional e o grupo suíço Zurich Aiport. O grupo espanhol saiu na frente com oferta de R$ 1,850 bilhão. Próximo ao final do leilão, o grupo suíço ofereceu R$ 1,851 bilhão pelo bloco. O lance foi coberto logo em seguida pela Aena, que ofereceu R$ 1,900 bilhão, e levou o bloco. O leilão foi o primeiro no modelo de blocos. Até então, os terminais vinham sendo leiloados individualmente. Segundo o governo, a organização dos terminais em três blocos está relacionada a uma maior vocação de uso dos terminais: os do Nordeste para o turismo, os do Centro-Oeste, para o agronegócio, e os do Sudeste, para atividades empresariais ligadas ao setor de energia, como petróleo e gás. Pelas regras do edital, vence o leilão quem apresenta o maior ágio sobre o valor mínimo de contribuição inicial mínimo do bloco. Para o Nordeste, o lance mínimo inicial foi de R$ 171 milhões. Para o bloco Sudeste foi de R$ 47 milhões, enquanto para o bloco do Centro-Oeste, R$ 800 mil, totalizando R$ 219 milhões. Esses valores deverão ser pagos à vista junto com o ágio ofertado na data de assinatura do contrato. Após a apresentação dos envelopes com as propostas, os grupos passaram a ofertar lances de viva voz pelos blocos. O primeiro bloco arrematado foi o do Nordeste, que teve o maior número de ofertas. Formado pelos aeroportos de João Pessoa e Campina Grande, ambos na Paraíba; do Recife, de Maceió, Aracaju e Juazeiro do Norte, no Ceará, o bloco recebeu seis propostas. O maior lance foi do grupo espanhol Aena Desarrollo Internacional, que ofereceu R$ 1,900 bilhão para pagamento à vista, um ágio de 1.010,69%. Em segundo lugar ficou o grupo suíço Zurich Aiport, com oferta de R$ 1,851 bilhão, um ágio de 982,05%. O grupo também arrematou o bloco Sudeste. Em terceiro lugar, o Consórcio Região Nordeste ofertou R$ 1,785 bilhão, ágio de 949,31%. Outorga As regras do edital preveem a adoção do chamado risco compartilhado entre o governo e as concessionárias vencedoras do leilão. Por esse dispositivo, o pagamento do valor da outorga, de R$ 2,1 bilhões, vai depender da receita bruta da futura concessionária. O edital fixou que essa outorga variável, a ser paga ao longo do período de concessão, será calculada em cima da receita bruta da futura concessionária, sendo o percentual de 8,2% para o bloco Nordeste; 8,8% para o bloco Sudeste; e 0,2% para o Centro-Oeste. Inicialmente, o novo concessionário não pagará nada pelo período de cinco anos. Após esse período, têm início os pagamentos do percentual da receita até o final do contrato. Os vencedores terão que, em um primeiro momento, realizar melhorias em banheiros; sinalizações de informação; internet wi-fi gratuita; sistemas de climatização; escadas e esteiras rolantes; elevadores, entre outras intervenções. Essa é a quinta rodada de concessões de aeroportos, iniciadas em 2011, com o leilão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte. A aposta do governo é que as concessões podem trazer melhorias na qualidade do serviço com novos investimentos. (Da Agência Brasil)

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