Arquivos Economia - Página 305 de 380 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Economia

Inadimplência continua em desaceleração, registrando um crescimento de 1,78% em fevereiro, aponta indicador CNDL/SPC Brasil

Em fevereiro, os sinais de acomodação da inadimplência confirmam a tendência registrada no mês anterior. Dados apurados pelo Indicador de Inadimplência, da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), apontam que mesmo com o crescimento da ordem de 1,78% do número de consumidores negativados na comparação anual, o avanço foi o menor registrado desde dezembro de 2017. Quanto ao número de dívidas, houve queda de 1,01% em relação a fevereiro de 2018. Contudo, assim como registrado nos Indicadores de janeiro deste ano, o volume de pendências continua crescendo em dois setores específicos: o de bancos, com avanço de 2,04%; e o de água e luz, com aumento de 11,38%. Em contrapartida, comércio e comunicação registraram quedas de 6,91% e 9,57%, respectivamente. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, destaca que o crescimento da inadimplência em menor ritmo no País se dá simultaneamente ao aumento da oferta de crédito, segundo dados do Banco Central. “Por muito tempo, o avanço da inadimplência foi mitigado pela oferta de crédito diminuída. Agora, a desaceleração ocorre a despeito do crescimento das concessões, indicando um cenário melhor para o mercado de crédito”, explica a economista. Mas o consumidor não pode se descuidar. Uma maior oferta de crédito no mercado pode ser tentadora, chegando a levar as pessoas a contrair dívidas que a levem a negativação. Para não incorrer neste risco, Marcela Kawauti dá algumas dicas para uma boa gestão de finanças pessoais. “Tomar crédito consciente e não movido por impulso; ter uma reserva financeira para lidar com imprevistos; evitar opções com altas taxas de juros, como cartão de crédito e cheque especial; planejar seu orçamento atual e futuro para o pagamento de parcelas; e renegociar suas dívidas com seus credores são sugestões que podem fazer toda a diferença para não incorrer na inadimplência”, aconselha Kawauti. Brasil tem 62,01 milhões de negativados; Norte é a região com maior proporção de inadimplentes O mês de fevereiro fechou com aproximadamente 62,01 milhões de brasileiros negativados, o que representa 40,1% da população acima dos 18 anos. No Sudeste, região que compreende o maior contingente populacional, o número de negativados chegou a 26,63 milhões ou 39,9% da população adulta local. O contingente também é grande no Nordeste, com 16,27 milhões de inadimplentes ou 39,8% da população adulta. No Sul são 8,42 milhões de consumidores com CFP restrito ou 36,9% da população local — a menor entre as regiões. Já no Centro-Oeste, o volume de negativados é de 4,98 milhões, o que corresponde a 41,8% dos residentes da região. No Norte, os negativados somam 5,72 milhões, sendo a maior proporção adulta local, com 46,9%. Mais da metade dos consumidores entre 30 e 39 anos está inadimplente Quanto à estimativa por faixa etária, a maior frequência de negativados continua neste mês, assim como em janeiro deste ano, entre os que têm idade de 30 e 39 anos. Em fevereiro, mais da metade da população nesta faixa etária (51,1%) estava com o nome inscrito em alguma lista de devedores, somando um total de 17,59 milhões. Outro destaque é a proporção significativa de inadimplentes com idade de 25 e 29 anos (43,4%), da mesma forma que acontece na população idosa, considerando-se a faixa etária entre 65 a 84 anos, em que a proporção é de 32,8%. Já entre os mais jovens, com idade de 18 a 24 anos, a proporção cai para 16,5%.

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Paulo Hartung defende reforma fiscal

O ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung palestrou hoje (14) em evento promovido em conjunto pela Rede Gestão e pelo Conselho Estratégico Algomais Pernambuco Desafiado. Diante de um público de empresários e gestores públicos, o economista compartilhou sua experiência no poder executivo, em que conciliou um duro ajuste fiscal ao mesmo tempo que conseguiu indicadores sociais positivos no ensino médio e na redução da violência. Apesar de apresentar críticas ao governo Bolsonaro, principalmente sobre a atuação do Ministério das Relações Exteriores, Hartung defendeu a agenda econômica de Paulo Guedes. "Se conseguirmos vencer esse debate nacional em torno das reformas vamos gerar emprego, renda e oportunidade para nossos jovens. Não é possível esperar mais quatro anos para implantar esse projeto", defendeu. Hartung defendeu com contundência a redução dos gastos estatais. "A máquina pública vai consumindo cada vez mais recursos e tirando dinheiro de onde é mais necessário, como a educação básica. Esse é o maior dos desafios, ao lado da saúde e da segurança." Após deixar o governo capixaba, o economista tem se dedicado à defender as reformas e no apoio à formação de novas lideranças políticas no País. Hartung considera que o governo tem capital político para implementar as reformas, mas que tem o grande desafio de fazer uma comunicação eficiente no País da necessidade dessa agenda econômica. Confira a cobertura do evento na próxima edição da Revista Algomais.

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"Ser mulher é poder tudo", leia a entrevista com Lívia Fernandes, diretora do McDonald's

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres representam 43,8% dos trabalhadores, sendo 37% em cargos de gerência e direção. Na rede Rede McDonald's esse indicador é bem maior. Cerca 60% dos cargos de liderança nos restaurantes são ocupados por elas. Muitas das atuais gerentes, inclusive, começaram na função de atendentes de restaurante e cresceram na carreira. Publicamos hoje uma conversa com Lívia Fernandes, que é diretora de Operações do McDonald’s Brasil, sendo responsável por 450 restaurantes e 15 mil colaboradores. Ela começou na companhia com 15 anos, na função de  atendente. Em 27 anos na empresa ela passou por diversas funções, fez uma graduação em marketing, até chegar no segundo semestre de 2018 ao cargo de diretora. . Muitas mulheres que são referência no mundo dos negócios. O que você pensa sobre isso? Você já passou por um grande desafio na profissão por ser mulher? Eu fui promovida à Gerente de Operações sete meses depois que minha segunda filha nasceu e um mês depois que voltei de licença. Era a oportunidade que eu mais queria na vida e precisei me organizar para dar conta destes dois momentos tão importantes ao mesmo tempo. E eu consegui. Ser mulher é poder tudo: trabalhar, ser mãe, viajar, liderar uma equipe. Somos extremamente competentes, fazemos bem feito e conseguimos resultados duradouros quando nos dedicamos. Hoje, das 15 mil pessoas que estão abaixo do meu “guarda-chuva”, na gerência das unidades, 60% são mulheres. E são mulheres guerreiras, que estão à frente de negócios grandiosos. O restaurante da rede que mais vende no Brasil, por exemplo, é comandado por uma mulher. . O que te inspirou a se tornar quem você é hoje na empresa? As pessoas sempre me inspiraram. Aqui nós lidamos com pessoas de diferentes perfis e realidades: que moraram na rua, que não têm uma geladeira em casa, que fazem sua principal refeição no McDonald’s. É tão bom poder ajudar a desenvolve-las, vê-las crescendo, mudando de vida. E tudo o que me inspira aqui eu levo para a casa, como a disciplina e esse espírito de equipe que faz qualquer resultado acontecer. . Alguma dica para outras mulheres que estão começando ou mesmo no meio do caminho? Nunca desista de seus sonhos e sempre seja você mesma, em total transparência com a sua essência. Não existe idade para começar, por isso sempre aprenda coisas novas e se voluntarie nos projetos mais difíceis, porque o processo de desenvolvimento é uma espiral que não tem fim. A competência é algo valioso e pessoal, então é muito importante sempre se dedicar ao máximo para entregar o melhor que pode. E nunca esqueça de conciliar a vida profissional com a vida pessoal, porque se cuidar, fazer academia, meditar, ler e estar com a família nos faz mais felizes e bem-humorados. . Como equilibrar as rotinas em casa e no trabalho? Tenho usado muito a tecnologia ao meu favor. O objetivo é estar sempre perto: do time, dos clientes e da família. Sou mãe, sou esposa e sou mulher. Faço questão de participar do dia a dia dos meus filhos, Luan, de 16 anos, e da Mel, de 10 anos, e nem por isso deixo nada a desejar no meu trabalho. Mas isso requer um planejamento rígido de horários, agendas pré-estabelecidas e, inclusive, o dom de saber falar “não” quando necessário.

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Paulo Hartung vem para o Recife falar sobre gestão pública

Convidado pela Rede Gestão, o economista e ex-governador do Espirito Santo, Paulo Hartung, estará no Mar Hotel, em Boa Viagem, amanhã (dia 14 de março), às 8h30, para debater e apresentar o modelo de gestão que implantou no seu Estado ajudando o governo capixaba a enfrentar a crise, reconquistar o equilíbrio fiscal e inovar em políticas sociais. Hartung defende a tese que austeridade fiscal não impede investimentos públicos em áreas prioritárias. O economista e ex-governador também acredita no equilíbrio fiscal como ferramenta para melhorar o ambiente de negócios e, consequentemente, retomar do crescimento socioeconômico.

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Inadimplência do consumidor cai 1,4% no acumulado 12 meses, segundo a Boa Vista

A inadimplência do consumidor caiu 1,4% no acumulado em 12 meses (março de 2018 até fevereiro 2019 frente aos 12 meses antecedentes), de acordo com dados nacionais da Boa Vista. Já na avaliação mensal com ajuste sazonal, fevereiro apresentou queda de 3,0%. Quando comparado o resultado contra o mesmo mês de 2018, o indicador caiu 6,1%. Regionalmente, na análise acumulada em 12 meses, ocorreu queda em todas as regiões: Centro-Oeste (-3,9%), Norte (-3,5%), Nordeste (-1,5%), Sudeste (-0,7%) e Sul (-1,5%). As adversidades ocorridas na economia ao longo dos últimos anos geraram grande cautela nas famílias, inibindo o consumo e a tomada de crédito, contribuindo para a queda do fluxo de inadimplência. Passado o período mais intenso da crise econômica, o indicador demonstra sinais de que caminha para estabilização, após três anos consecutivos de queda nos registros. Ainda assim, a manutenção de um ritmo estável do estoque de inadimplência está condicionada por uma recuperação mais consistente do mercado de trabalho, redução dos juros e evolução da renda.

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Depilrobot investe no mercado de franquias

Motivada pelo interesse de investidores nacionais e internacionais, a Depilrobot, empresa pernambucana especializada em estética corporal, está se organizando para reestruturar seu modelo de negócio e se tornar uma franquia. O grande propulsor dessa decisão é o sucesso do Liporobot, tratamento a laser não-invasivo que atua na redução de medidas, das gorduras localizadas e da flacidez da pele. A empresa – que tem na sua consultoria técnica a assinatura da dermatologista Thereza Pacheco - já recebeu sondagens de empresários do eixo Rio-São Paulo e do Reino Unido.

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Pesquisa: 7,2 mil empresas foram criadas em PE em fevereiro

Alimentado por dados públicos de empresas, o Empresômetro, que trabalha com inteligência de mercado, realizou um levantamento em que apresenta números expressivos sobre a abertura de novos negócios. Em Pernambuco foram criadas 7,2 mil empresas. No Nordeste, o Estado ficou atrás apenas da Bahia. No País foram 258 mil novas empresas apenas no segundo mês do ano, sendo liderados por São Paulo (77 mil novos negócios). Esses números surgem encabeçados pelos setores de cabeleireiros, comércio de roupas, promoção de vendas e construção em alvenaria como a maior quantidade de empreendimentos abertos em fevereiro de 2019. “Os setores que mais crescem são aqueles em que o empreendedor sente que tem mais intimidade com a atividade, e todos temos um contato maior com beleza, roupas, construção e comida, ramos que tendem a crescer em momentos de crise ou crescimento econômico. Cada região tem sua peculiaridade, seus costumes e necessidades, por isso alguma coisa foge de um padrão de mercado, mas em um país do tamanho do Brasil, é o esperado”, destaca o empresário e diretor do Empresômetro, Otávio Amaral. Ranking da quantidade de novas empresas no Nordeste: BAHIA 13.033 PERNAMBUCO 7.200 CEARA 7.011 PARAIBA 3.080 RIO GRANDE DO NORTE 2.872 MARANHAO 2.820 ALAGOAS 2.321 PIAUI 1.924 SERGIPE 1.701

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Carnaval injeta R$ 1,9 bilhão na economia de Pernambuco

O Carnaval de Pernambuco bateu recordes de visitantes e de receita turística. Em 2019, 1.870.971 visitantes (turistas¹ e excursionistas²) brincaram a folia de Momo no Estado, o que representa um crescimento de 9,5% em relação a 2018, quando 1.707.878 visitantes participaram do Carnaval. O aumento do público impactou positivamente na receita turística da festa. Em 2019, os turistas e excursionistas injetaram na economia pernambucana R$ 1,982 bilhão, um incremento de 23,7% em relação ao ano passado, quando eles deixaram R$ 1,601 bilhão no Estado. O gasto médio individual diário foi de R$ 282,80, o que representa 22,2% a mais que no ano passado, quando o gasto foi de R$ 231,37, com uma permanência média de 8,6 dias em terras pernambucanas. "Esses números ratificam que o Carnaval, mais do que um festejo, é um grande negócio, que gera emprego e renda para os pernambucanos", comemora o secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes. Os dados ainda revelaram que grande parte dos visitantes que vieram para curtir a folia é oriunda de São Paulo (29%), Ceará (18%), Rio de Janeiro (12%), Paraíba (8%) e Bahia (7%). No mercado internacional, os principais emissores foram Argentina (40%), Portugal (12%), Alemanha (10%), França (10%) e Canadá (5%). O Carnaval de Pernambuco foi visitado pela primeira vez por 52,9% dos entrevistados. O total de 96% deles afirmaram que recomendariam o Carnaval para outras pessoas e 93% avaliaram entre ótimo e bom os principais polos de folia. A Secretaria de Turismo e Lazer de Pernambuco, por meio da Empetur, através de empresas contratadas (GMR Inteligência de Mercado LTDA e Qualitest Inteligência em Pesquisa), realizou pesquisas durante 14 dias (25/02 a 10/03) para identificar o perfil dos visitantes, bem como o movimento na hotelaria, no Aeroporto do Recife e o incremento na economia local.

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Apenas 19% dos brasileiros pouparam em janeiro, mostram CNDL/SPC Brasil

Chegar ao fim do mês com sobra de dinheiro ainda é algo para poucos. Nem mesmo o início de um novo ano, período em que muita gente se compromete a mudar velhos hábitos, foi capaz de encorajar o brasileiro a pensar no futuro. Dados apurados pelo Indicador de Reserva Financeira, da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), revelam que somente 19% dos consumidores conseguiram terminar o mês de janeiro guardando alguma quantia de dinheiro. A maioria (75%) encerrou o período sem fazer qualquer tipo de reserva financeira, enquanto 6% não souberam ou preferiram não responder. A dificuldade em poupar é ainda maior entre os brasileiros de menor renda. Nas classes C, D e E, apenas 15% conseguiram guardar ao menos parte de seus salários em janeiro, percentual que chegou a 32% entre os consumidores das classes A e B. Entre os brasileiros que não pouparam nenhum centavo em janeiro, 39% alegam ter uma renda muito baixa, o que torna inviável ter sobras no fim de cada mês. Outros 21% foram surpreendidos por algum imprevisto financeiro, enquanto 17% disseram não possuir fonte de renda. Há ainda 16% de consumidores que admitiram perder o controle dos gastos, e 10% que culpam a falta de disciplina para manter o hábito de guardar dinheiro. Outro dado do levantamento revela que mesmo entre aqueles que guardam dinheiro com frequência (35%), na maior parte dos casos, a reserva que juntam não é fruto de um planejamento. Em cada dez poupadores, seis (60%) apenas guardam o que sobra do mês, ao passo que 40% sempre estipulam um valor a ser poupado. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, é preciso superar a ideia de que uma reserva financeira deve ser feita a partir do que sobra do orçamento. “O ideal é definir um valor que possa ser guardado de forma fixa, como um compromisso a ser cumprido, mesmo que seja um valor baixo. Se o consumidor deixa para guardar apenas o que sobra após pagar todas as contas, ele pode ceder às compras por impulso. Uma boa solução para ajudar na disciplina é programar no banco uma transferência automática”, orienta a economista. 51% dos poupadores sacaram recursos em janeiro. Maioria resgatou dinheiro para lidar com imprevistos Proteger-se contra imprevistos foi o principal objetivo dos brasileiros que conseguiram guardar parte da renda no mês de janeiro. Mais da metade (51%) reservou um percentual de seus rendimentos para lidar com reparos em casa, do carro, eventual doença ou possibilidade de morte de alguém da família. Em seguida aparece a preocupação em garantir um futuro melhor para os familiares (42%). Apenas 15% pouparam pensando na aposentadoria e outros 15% citam a intenção de juntar dinheiro para abrir um negócio. Entre as aspirações de consumo, as mais citadas entre os poupadores são a conquista da casa própria (15%) e a aquisição de um automóvel ou carro (10%). Outro dado é que metade (51%) dos brasileiros que possuem reserva financeira teve de sacar parte de seus recursos guardados já no primeiro mês do ano. O destino dessa quantia foi, principalmente, para cobrir despesas com imprevistos, como doença e desemprego (14%). Há ainda 13% de pessoas que tiveram de usar esse dinheiro para pagar contas e 12% que saldaram dívidas atrasadas com o recurso. Para 7%, o objetivo do saque foi realizar uma compra. “Uma das finalidades da reserva financeira é a proteção contra imprevistos. Caso contrário, em momentos de aperto, o consumidor é obrigado a recorrer a empréstimos ou algum outro tipo de crédito, que pode cobrar juros elevados e dificultar ainda mais a situação financeira. Contar com uma reserva é a garantia de mais tranquilidade diante de contratempos”, analisa o educador financeiro do SPC Brasil e Meu Bolso Feliz, José Vignoli. 64% optam pela poupança na hora de investir. Minoria opta por modalidades mais como fundos (8%) e ações (4%) De modo geral, o levantamento mostra que o brasileiro tem um perfil conservador na hora guardar o dinheiro e opta por modalidades de fácil liquidez, ou seja, em que há praticidade na hora do resgate. Em janeiro, 64% dos que possuem reserva financeira disseram que costumam recorrer à tradicional caderneta de poupança. A segunda opção mais citada é guardar dinheiro na própria casa (23%), escolha arriscada do ponto de vista de segurança e desvantajosa financeiramente, uma vez que não gera rendimentos ao consumidor. Há ainda 13% que deixam o dinheiro parado na conta corrente. Outras alternativas mais rentáveis de investimentos, mas menos citadas pelos poupadores, são os fundos de investimento (8%), tesouro direto (8%), previdência privada (7%), ações na bolsa de valores (4%) e letras de crédito, como LCI e LCA (3%) e CDBs (3%). Em média, os poupadores guardaram R$ 558,38 em janeiro. Na avaliação do educador financeiro José Vignoli, a liderança da poupança como principal modalidade de investimento do brasileiro comprova que, mesmo entre os que possuem uma reserva financeira, há pouca familiaridade com aplicações mais rentáveis e adequadas para cada objetivo. “Existe um leque de opções mais vantajosas no mercado do que a poupança e que são adequadas para investimentos de curto prazo, como os CBDs e o Tesouro Direto, por exemplo. O grande desafio não é escolher um investimento que supere a poupança, pois existem vários neste sentido, mas saber optar pelo que melhor se encaixa com o perfil e os objetivos de vida de cada consumidor”, explica Vignoli.

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Sicredi promove encontro sobre perspectivas da economia

Como escolher o momento certo e aproveitar as melhores oportunidades? E como aplicar corretamente o dinheiro que temos num bom negócio ou num bom investimento? Para analisar essas questões, a Sicredi Pernambucred promove, nesta quinta-feira (14), às 19h30, no Spettus Boa Viagem, um colóquio sobre as novas tendências econômicas no Brasil, suas perspectivas e investimentos, neste ano de 2019. O encontro reunirá o jornalista e colunista de economia Fernando Castilho, a doutora em ciência política pela UFPE, professora universitária e comentarista política, Priscila Lapa, além do doutor em ciência política, jornalista e professor da Unicap, Juliano Domingues e o Diretor Executivo da Sicredi Pernambucred, Giovanni Prado. Cada especialista apresentará sua visão e perspectivas sobre o futuro do Brasil. “Vivemos em sociedade, e o direcionamento assertivo para novas alternativas de investimentos, que serão aplicados em atividades geradoras de renda da população local, contribuirá para o compartilhamento da riqueza gerada para esta mesma comunidade, produzindo um ciclo virtuoso na geração de novos empregos e do tão desejado crescimento econômico. Estejamos atentos as oportunidades”, salienta o diretor executivo da Sicredi Pernambucred, Giovanni Prado. Além de servir como fonte de informações para aprofundar o conhecimento sobre a atual conjuntura sociopolítico-econômica do país, o encontro apresentará dados de mercado e abordará o crescimento das cooperativas financeiras no Brasil, destacando as oportunidades que o cooperativismo financeiro vem apresentando a cada ano. A Sicredi Pernambuco conta com 10 agências de atendimento espalhadas pelo Grande Recife, Caruaru, Salgueiro e Petrolina; com mais de 16 mil associados. Em 2018, a Sicredi Pernambucred captou mais de R$ 182 milhões em aplicações financeiras, o que representa um crescimento de 20%; alcançando mais de 73 milhões em patrimônio líquido, aumentando 29% em relação ao exercício anterior. Participarão do encontro um seleto público de convidados.

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