Arquivos Economia - Página 310 de 380 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Economia

Para 60% dos empresários, Reforma da Previdência sai do papel e clima é de otimismo com medidas econômicas

Com a perspectiva das medidas econômicas e a reforma da previdência aprovada este ano, o Brasil vai crescer em 2019. É o que mostra pesquisa da Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil) realizada com 550 presidentes e diretores de empresas brasileiras de todos os portes e segmentos. O otimismo do setor privado na aprovação de reformas econômicas está alto. A área que os executivos mais sentem confiança em relação ao novo governo é na economia (61%), com expectativa de aprovação de reformas como a previdenciária e tributária. A maioria dos empresários acreditam que a reforma da Previdência vai ser aprovada esse ano, mas com ressalvas. Essa é a reforma possível para 63% deles, que responderam a pesquisa “Plano de Voo Amcham: perspectivas e análises Brasil 2019”. Para eles, a expectativa é de aprovação de um projeto que não consiga abarcar todos os setores da sociedade, mas que ainda assim terá um impacto positivo nas contas do governo. “O clima é de otimismo. Detectamos que os empresários brasileiros estão confiante na capacidade do governo de conduzir o comunicar os motivos da reforma e os efeitos que pretendem ser alcançados”, comenta Devorah Vieitas, CEO da Amcham Brasil. A Câmara Americana de Comércio reúne no Brasil 5 mil empresas, em 15 cidades, sendo 85% delas de origem brasileira. A aprovação de uma reforma estrutural e ampla, que consiga abarcar todos os setores – incluindo militares e todos os servidores públicos – até o final do ano, foi votada por 20% do público. O otimismo do setor privado é grande. Só 16% acham que a reforma ainda enfrentará certa resistência para ser aprovada, provavelmente não sendo aprovada até o fim do ano. E só 2% não acreditam que ela sairá em 2019. Articulação com o Congresso Mas, para a reforma sair esse ano, vai ser preciso uma grande capacidade de articulação do governo com o Congresso. Para os empresários, o tema demanda três focos de trabalho do novo governo. O fator crucial para o Governo Bolsonaro endereçar seu texto, pelo menos para 32%, é manter a defesa e o debate da proposta, assumindo a condução da disputa sobre pontos com menores concessões (ex: militares e servidores públicos). Mas 30% responderam que o fator decisivo será o protagonismo do Presidente na discussão, direcionando seu capital popular para essa pauta estratégica e abrindo mão temporariamente de temas de grande popularidade. Outros 29% acham que é importante dialogar mais com o Congresso, com envolvimento de todas as lideranças partidárias para aprovação da reforma no Congresso, pausando temporariamente o discurso bélico contra opositores. Só 9% responderam que, antes do grande teste da Previdência, o governo deve priorizar a aprovação de outras pautas, testando e mapeando as alianças costuradas e números de votos conquistados. Os primeiros 40 dias e outras reformas A avaliação do governo nos primeiros 40 dias é bem positiva. 60% respondeu que os anúncios de medidas econômicas é positiva, com perspectivas de melhora da economia, geração de empregos e aumento de competitividade. Pouco mais de um terço (36%) achou neutro, uma vez que não houve tempo ou marcos suficientes para avaliação da gestão. E 4% acharam que o começo foi negativo, com pouca perspectiva de crescimento da economia. Além da Previdência, o governo terá algum folego para aprovar outras reformas. A que tem mais chances de acontecer, para 41%, é um ambicioso programa de privatização e prestação de serviços de infraestrutura. Em seguida, vêm a mudança do sistema tributário (15%), reforma administrativa e liberação comercial (com 13% cada), redução e racionalização dos subsídios concedidos da União, e autonomia do Banco Central (9% cada). Baixa confiança Por outro lado, o público está pessimista em relação à atenção que o governo vai dedicar a algumas áreas importantes. 37% dos respondentes estão menos confiantes em medidas para as áreas social e cultural. Em seguida, vêm a área ambiental (24%), educação e saúde (23%) e relações exteriores (10%). Das reformas com menos chance de acontecer nos próximos 4 anos, a mudança do sistema tributário foi a mais votada, com 37%. Também há baixa expectativa de reforma administrativa (19%), redução e racionalização dos subsídios concedidos da União (17%) e autonomia do Banco Central (15%). No tema da competividade, os empresários entrevistados pela Amcham esperam medidas importantes. Quase metade (48%) votou na simplificação e redução de carga tributária. O restante ficou dividido entre atração de investimentos (20%), desburocratização (15%), ajuste fiscal (10%) e combate à corrupção (6%).

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Pesquisa: 61% dos empresários estão otimistas com reformas

Com a perspectiva das medidas econômicas e a reforma da previdência aprovada este ano, o Brasil vai crescer em 2019. É o que mostra pesquisa da Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil) realizada com 550 presidentes e diretores de empresas brasileiras de todos os portes e segmentos. O otimismo do setor privado na aprovação de reformas econômicas está alto. A área que os executivos mais sentem confiança em relação ao novo governo é na economia (61%), com expectativa de aprovação de reformas como a previdenciária e tributária. A maioria dos empresários acreditam que a reforma da Previdência vai ser aprovada esse ano, mas com ressalvas. Essa é a reforma possível para 63% deles, que responderam a pesquisa “Plano de Voo Amcham: perspectivas e análises Brasil 2019”. Para eles, a expectativa é de aprovação de um projeto que não consiga abarcar todos os setores da sociedade, mas que ainda assim terá um impacto positivo nas contas do governo. “O clima é de otimismo. Detectamos que os empresários brasileiros estão confiante na capacidade do governo de conduzir o comunicar os motivos da reforma e os efeitos que pretendem ser alcançados”, comenta Devorah Vieitas, CEO da Amcham Brasil. A Câmara Americana de Comércio reúne no Brasil 5 mil empresas, em 15 cidades, sendo 85% delas de origem brasileira. A aprovação de uma reforma estrutural e ampla, que consiga abarcar todos os setores – incluindo militares e todos os servidores públicos – até o final do ano, foi votada por 20% do público. O otimismo do setor privado é grande. Só 16% acham que a reforma ainda enfrentará certa resistência para ser aprovada, provavelmente não sendo aprovada até o fim do ano. E só 2% não acreditam que ela sairá em 2019. Articulação com o Congresso Mas, para a reforma sair esse ano, vai ser preciso uma grande capacidade de articulação do governo com o Congresso. Para os empresários, o tema demanda três focos de trabalho do novo governo. O fator crucial para o Governo Bolsonaro endereçar seu texto, pelo menos para 32%, é manter a defesa e o debate da proposta, assumindo a condução da disputa sobre pontos com menores concessões (ex: militares e servidores públicos). Mas 30% responderam que o fator decisivo será o protagonismo do Presidente na discussão, direcionando seu capital popular para essa pauta estratégica e abrindo mão temporariamente de temas de grande popularidade. Outros 29% acham que é importante dialogar mais com o Congresso, com envolvimento de todas as lideranças partidárias para aprovação da reforma no Congresso, pausando temporariamente o discurso bélico contra opositores. Só 9% responderam que, antes do grande teste da Previdência, o governo deve priorizar a aprovação de outras pautas, testando e mapeando as alianças costuradas e números de votos conquistados. Os primeiros 40 dias e outras reformas A avaliação do governo nos primeiros 40 dias é bem positiva. 60% respondeu que os anúncios de medidas econômicas é positiva, com perspectivas de melhora da economia, geração de empregos e aumento de competitividade. Pouco mais de um terço (36%) achou neutro, uma vez que não houve tempo ou marcos suficientes para avaliação da gestão. E 4% acharam que o começo foi negativo, com pouca perspectiva de crescimento da economia. Além da Previdência, o governo terá algum folego para aprovar outras reformas. A que tem mais chances de acontecer, para 41%, é um ambicioso programa de privatização e prestação de serviços de infraestrutura. Em seguida, vêm a mudança do sistema tributário (15%), reforma administrativa e liberação comercial (com 13% cada), redução e racionalização dos subsídios concedidos da União, e autonomia do Banco Central (9% cada). Baixa confiança Por outro lado, o público está pessimista em relação à atenção que o governo vai dedicar a algumas áreas importantes. 37% dos respondentes estão menos confiantes em medidas para as áreas social e cultural. Em seguida, vêm a área ambiental (24%), educação e saúde (23%) e relações exteriores (10%). Das reformas com menos chance de acontecer nos próximos 4 anos, a mudança do sistema tributário foi a mais votada, com 37%. Também há baixa expectativa de reforma administrativa (19%), redução e racionalização dos subsídios concedidos da União (17%) e autonomia do Banco Central (15%). No tema da competividade, os empresários entrevistados pela Amcham esperam medidas importantes. Quase metade (48%) votou na simplificação e redução de carga tributária. O restante ficou dividido entre atração de investimentos (20%), desburocratização (15%), ajuste fiscal (10%) e combate à corrupção (6%). A PESQUISA A pesquisa “Plano de Voo Amcham: perspectivas e análises Brasil 2019” foi realizada nesta quinta-feira (7/2) envolvendo 550 presidentes e diretores de empresas brasileiras de todos os portes e segmentos econômicos.

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Inadimplência do consumidor cai 1,1% no acumulado 12 meses, segundo a Boa Vista

A inadimplência do consumidor caiu 1,1% no acumulado 12 meses (fevereiro de 2018 até janeiro 2019 frente aos 12 meses antecedentes),     de acordo com dados nacionais da Boa Vista. Já na avaliação mensal com ajuste sazonal, janeiro apresentou crescimento de 2,0%. Quando comparado o resultado contra o mesmo mês de 2018, o indicador caiu 6,5%. Regionalmente, na análise acumulada em 12 meses, ocorreu queda em todas as regiões: Centro-Oeste (-3,7%), Norte (-4,3%), Nordeste (-1,7%), Sudeste (-0,4%) e Sul (-0,5%). As adversidades ocorridas na economia ao longo dos últimos anos geraram grande cautela nas famílias, inibindo o consumo e a tomada de crédito, contribuindo para a queda do fluxo de inadimplência. Passado o período mais intenso da crise econômica, o indicador demonstra sinais de que caminha para estabilização, após três anos consecutivos de queda nos registros. Ainda assim, a manutenção de um ritmo estável do estoque de inadimplência está condicionada por uma recuperação mais consistente do mercado de trabalho, redução dos juros e evolução da renda. Metodologia O indicador de registro de inadimplência é elaborado a partir da quantidade de novos registros de dívidas vencidas e não pagas informados à Boa Vista pelas empresas credoras. As séries têm como ano base a média de 2011 = 100 e passam por ajuste sazonal para avaliação da variação mensal. A partir de janeiro de 2014, houve atualização dos fatores sazonais e reelaboração das séries dessazonalizadas, utilizando o filtro sazonal X-12 ARIMA, disponibilizado pelo US Census Bureau.

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ENEF coloca em foco as empresas familiares

Georgina Santos e Werner Bornholdt estão nos preparativos para a terceira edição do Encontro de Empresas Familiares (Enef), que acontece pela primeira vez no Nordeste. Promovido pelas consultorias TGI Consultoria em Gestão e Werner Bornholdt Governança, o evento será realizado nos dias 22 e 23 de agosto, no Mar Hotel, em Boa Viagem. As inscrições já estão abertas e o encontro é voltado para empresas familiares com palestras e workshops focados na troca de experiências, facilitando a tomada de decisões estratégicas em relação à governança de empresas familiares.   . Crescimento da MV e novo executivo A MV fechou 2018 com números expressivos. O crescimento em volume de vendas foi de 80% e em receita 21%, o que fez do último ano o melhor em toda a história da empresa. Para dar continuidade ao excelente crescimento registrado e triplicar o valor da companhia em cinco anos, a MV inicia 2019 com um novo executivo na Diretoria Corporativa Comercial. Jeferson Sadocci, há 15 anos na empresa e responsável pela direção das regionais Rio de Janeiro e São Paulo, assume o novo cargo. “Como estamos com a expectativa de que o País caminhe em direção ao crescimento, oportunidades surgirão na área da Saúde. Percebemos necessidades de reestruturação nas instituições do segmento, então vamos oferecer novas ofertas de produtos e serviços para aumentar nossa capilaridade no mercado e o nosso market share”, afirma Jeferson Sadocci. . . Flávio Osso, da Ubook, comemora crescimento do setor de audiolivros Flávio Osso é o executivo da Ubook. A empresa comemora um crescimento de 400% no faturamento em apenas quatro anos de existência. “Diferente de outros países onde o segmento é mais consolidado, audiolivros em CDs ou mesmo K-7 não conquistaram o brasileiro. Primeiro porque não havia o hábito, depois, porque era difícil encontrar esse material para aquisição: mesmo nas livrarias e lojas que ofereciam o produto, achá-los nas prateleiras não era fácil. Diante disso, oferecer o serviço em uma metodologia mais amigável – aplicativo – foi o primeiro passo para conquistar esse usuário. Assim, o perfil conectado do brasileiro e a difusão dos serviços via streaming serviram como pontapé inicial deste projeto”, conta. Ao final de 2017, o Ubook encerrou com pouco mais de 2,5 milhões de usuários registrados. No ano passado, o serviço registrava mais de 6 milhões de consumidores cadastrados. Atualmente, o Ubook conta com mais de 15,5 mil audiobooks. Destes, 2,5 mil estão em português e cerca de 10 mil em inglês. Outras quase 3 mil obras estão em espanhol. Somados a estes audiobooks, a produção e distribuição de conteúdos em áudio de revistas, jornais, podcasts, programas de humor e outros formatos transformaram o Ubook na maior plataforma de audiotainment da América Latina, totalizando mais de 350 mil títulos em português, inglês e espanhol. No ano passado, o Ubook foi um dos finalistas da premiação Excellence Award 2018 na categoria Editora de Audiobooks do Ano, prêmio concedido pela Associação Britânica de Editores, em exaltação à Feira do Livro de Londres.

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25% dos usuários de cartão de crédito entraram no rotativo ao final de 2018, aponta indicador da CNDL/SPC Brasil

Em meio ao cenário de alta da inadimplência e do desemprego, o consumidor brasileiro tem enfrentado dificuldades para quitar a fatura do cartão de crédito, modalidade que cobra os juros mais elevados do mercado. Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que, entre novembro e dezembro de 2018, aumentou de 20% para 25% o número de usuários de cartão de crédito que não conseguiram pagar o valor integral da fatura, passando a entrar no chamado ‘crédito rotativo’. Os que quitaram toda a quantia devida somam 73% dos entrevistados. De acordo com o indicador, os cartões de crédito mantiveram a dianteira de sondagens anteriores e foram o instrumento de crédito mais usado em dezembro, mencionado por 38% dos consumidores. Bastante à frente do segundo colocado, que é o crediário (15%). Os empréstimos foram citados por 8% da amostra e o cheque especial também por 8%. Há ainda, 6% de consumidores que buscaram financiamentos. No total, 48% dos brasileiros recorrem à alguma modalidade de crédito em dezembro. Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a conveniência, segurança e aumento da aceitação do cartão de crédito explicam a liderança no ranking, mas o usuário deve tomar cuidado com o risco de endividamento excessivo. “O cartão de crédito é hoje um meio de pagamento usualmente aceito em diversos estabelecimentos e a tendência é que se consolide como a principal forma de pagamento em um futuro bastante próximo, uma vez que ele tem se mostrado como um instrumento seguro para transações. Apesar da facilidade de seu uso, o consumidor deve se manter em alerta para não se exceder nos gastos, pois em virtude dos juros, o valor da fatura pode se multiplicar em um curto espaço de tempo, tornando a dívida muitas vezes impagável ”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior. Média da fatura do cartão de crédito supera R$ 753; maioria usou ‘dinheiro de plástico’ para supermercado e vestuário O valor médio dos gastos realizados no cartão de crédito chegou a R$ 752,85 em dezembro passado. Entre os usuários de cartão, a minoria (20%) conseguiu diminuir o valor da fatura. Para 33% ela se manteve em patamar estável na comparação com o mês anterior, ao passo que 43% observaram aumento no valor utilizado. Outra constatação do levantamento é a consolidação do cartão de crédito para o pagamento de despesas correntes do mês. As compras em supermercados foram o tipo de aquisição mais realizada no cartão, citadas por 56% dos entrevistados. Em segundo lugar ficaram as compras de roupas, calçados e acessórios (48%), seguidas dos remédios (40%), idas a bares e restaurantes (29%) e pagamento de combustíveis (28%). Considerando outras modalidades de crédito, a compra de roupas, calçados e acessórios foram o principal tipo de aquisição feita no crediário (53%), percentual acima do observado em novembro (38%). No caso dos financiamentos, os automóveis (24%) ficaram em primeiro lugar. Em cada dez brasileiros, dois tiveram crédito negado em dezembro; mesmo com Selic em queda, 40% têm percepção de juros nas alturas Ainda sob impacto da crise, que restingiu o acesso ao crédito nos últimpos anos, seis em cada dez consumidores ainda sentem dificuldades para ter acesso a financiamentos (61%) e empréstimos (58%). Exemplo da percepção da dificuldade, é que 22% dos brasileiros tiveram crédito negado em dezembro ao tentarem parcelar uma compra em algum estabelecimento comercial, o que representa um aumento de seis pontos percentuais na comparação com novembro. As principais razões para a recusa foram a inadimplência (7%), renda insuficiente (6%) e limite de crédito excedido (3%). Mesmo com a Selic (taxa básica de juros da economia) em queda, a maior parte (40%) dos consumidores tem a impressão de que os juros finais cobrados na ponta estão mais altos nos últimos três meses. Para 25%, eles estão estáveis, ao passo que 5% notaram alguma diminuição. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, depois de um período de restrição do crédito, aos poucos, as concessões começam a reagir. “Somente agora, as concessões começam a esboçar alguma reação. Ainda estamos longe do cenário pré-crise, em que o crédito era o grande motor da economia, mas a tendência é de melhora gradual porque a redução da Selic deve contribuir para destravar o crédito e também porque se espera uma melhora do quadro econômico de maneira geral”, afirma a economista. O levantamento ainda mostra que 77% dos consumidores brasileiros têm vivenciado uma situação de aperto com as finanças, sendo que 29% estão no ‘vermelho’ - ou seja, não conseguem pagar todas as contas com os rendimentos - e 47% ficam no ‘zero a zero’, o que significa que até honram seus compromissos financeiros, mas terminam o mês sem sobras de dinheiro. Apenas 15% estão em condições confortáveis. Não por acaso, mais da metade (54%) pretendiam cortar gastos ao longo do mês de janeiro.

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Onyx e Guedes se reúnem para discutir reforma da Previdência

A reforma da Previdência foi tema de uma reunião, logo cedo, hoje (6), no Palácio do Planalto, entre os ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e da Economia, Paulo Guedes. A conversa durou cerca de duas horas. A proposta será apresentada ao presidente Jair Bolsonaro quando ele tiver alta médica em São Paulo, e depois encaminhada ao Congresso Nacional. Guedes se reuniu ontem (5) com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). No encontro, Maia disse que vai respeitar os prazos regimentais e prevê dois meses entre tramitação e votação da proposta na Câmara. Maia ressaltou que o ideal é garantir 320 votos favoráveis para aprovação da proposta na Câmara. Pela Constituição, são necessários 308 votos. Guedes adiantou que a estimativa do governo federal é economizar R$ 1 trilhão em dez anos a partir da execução da reforma. Segundo ele, o governo federal trabalha com mais de uma proposta de mudanças na Previdência. (Da Agência Brasil)

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Cai tempo médio para quitação de dívidas após a inserção do débito no cadastro de inadimplentes, aponta Boa Vista

Apesar da lenta recuperação do mercado de trabalho, foi possível observar uma sensível melhora na situação financeira dos consumidores em 2018. Não só a inadimplência calculada pela Boa Vista caiu 1,1% em relação a 2017, como já havia registrado queda de 3,3% em relação a 2016 –, como também recuou o tempo médio para quitação de dívidas após a inserção no cadastro de inadimplentes, o SCPC - Serviço Central de Proteção ao Crédito. Segundo levantamento realizado pela Boa Vista, com abrangência nacional, os consumidores demoraram em média 117 dias – o equivalente a 3,9 meses – para quitar suas dívidas em 2018 após serem incluídos na base de inadimplentes do SCPC. Em 2017, o prazo médio foi de 151 dias – ou 5 meses. O recuo foi observado em todos os setores selecionados. No caso das dívidas de cartão de crédito, o prazo passou de 162 dias em 2017 para 132 em 2018; e no caso das dívidas bancárias, de 121 dias para 88 dias, constatou o estudo da Boa Vista. Mesmo em segmentos nos quais o prazo já é mais baixo, como o de energia elétrica e de saneamento básico, foi possível observar recuo de 136 para 86 dias no caso do primeiro, e de 118 para 110 no caso do segundo. Apesar do desempenho tímido nos últimos meses, o indicador segue crescendo pelo segundo ano consecutivo. Ainda assim, fatores como alto nível de desocupação e lenta melhora da atividade continuam sendo os principais entraves para uma evolução mais robusta do setor. Com poucos sinais de melhora no cenário econômico, espera-se que o varejo siga em um ritmo gradual de recuperação em 2019. Como analisa o economista da Boa Vista, Flávio Calife, as adversidades ocorridas na economia ao longo dos últimos anos geraram grande cautela nas famílias, inibindo o consumo e a tomada de crédito, o que vem contribuindo tanto para a queda do fluxo de inadimplência quanto para o prazo no cadastro de inadimplentes. Ocorreu uma diminuição no tempo médio, 117 dias, para quitação das dívidas após a inserção do débito no cadastro de inadimplentes e voltou a um patamar mais muito próximo ao observado em 2014 quando o consumidor levava em média 119 dias para quitar os débitos. Passado o período mais grave da crise econômica, a continuidade destas quedas está condicionada agora a uma recuperação mais consistente do mercado de trabalho, à redução dos juros e à expansão da renda. SOBRE A BOA VISTA A Boa Vista é uma empresa brasileira que alia inteligência analítica à alta tecnologia para transformar dados em soluções para os desafios de clientes e consumidores. Criada há mais de 60 anos como SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), tem contribuído significativamente para o desenvolvimento da atividade de crédito no Brasil, ajudando o País a estabelecer uma relação de consumo mais equilibrada entre empresas e consumidores. A Boa Vista é precursora do Cadastro Positivo, banco de dados com informações sobre o histórico de pagamentos, que deixa a análise de crédito mais justa e acessível. Pioneira também em serviços ao consumidor, a Boa Vista responde por iniciativas que cooperam com a sustentabilidade econômica dos brasileiros, como a consulta do CPF com score, dicas de educação financeira e parcerias para negociação de dívidas. Tudo disponível de forma simples, rápida e segura no portal consumidorpositivo.com.br. Atualmente é referência no apoio à tomada de decisão em todas as fases do ciclo de negócios: prospecção, aquisição, gestão de carteiras e recuperação. Dados estão em toda parte. O que a Boa Vista faz é usar inteligência analítica para transformá-los em respostas e soluções às necessidades e desejos dos consumidores e empresas.

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Com economia desfavorável, brasileiro muda hábitos de consumo e passa a pesquisar mais preço, apontam CNDL/SPC Brasil e Banco Central

Diante de um cenário econômico desfavorável, boa parte das famílias passou a administrar melhor o orçamento e, consequentemente, criar uma relação mais saudável com o dinheiro. É o que aponta um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Banco Central do Brasil (BCB). De acordo com o estudo, oito em cada dez (79%) brasileiros mudaram seus hábitos no dia a dia e entre as medidas adotadas, destaca-se a pesquisa de preços (59%) antes da aquisição de algum produto — percentual que chega a 68% nas classes A e B. Além disso, 56% passaram a limitar gastos com lazer e 55% a controlar despesas pessoais. O aperto financeiro também fez com que muitas pessoas encontrassem alternativas para economizar. Mais da metade (54%) dos entrevistados procurou reduzir o consumo de luz, água e telefone, de olho no valor da conta. Outros 53% passaram a ficar atentos às promoções em busca de preços menores, enquanto 46% substituíram produtos por marcas similares mais baratas e 42% admitem ter incorporado em sua rotina a prática de pechinchar. Na avaliação da Economista-Chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os dados mostram que o consumidor está mais consciente da importância de controlar as despesas mais de perto. “A situação econômica desfavorável acabou deixando uma lição para a maioria dos brasileiros que perceberam o quanto é fundamental ter uma vida financeira mais controlada. Pesquisar preços, repensar gastos, avaliar se realmente é necessário adquirir um determinado produto ou mesmo o simples fato de pedir desconto nas compras são atitudes que contribuem para uma gestão eficiente do orçamento e evitam ficar no vermelho”, orienta a economista. As mudanças no padrão de vida para driblar os momentos de dificuldades acabaram causando impactos emocionais nos brasileiros, que viram seu poder de compra ser afetado. Para 32% dos entrevistados, a vontade de ter algo e não poder tem provocado uma sensação de impotência. Já 26% mostram-se constrangidos por não conseguir dar à família o que deseja e 25% demonstram frustração por deixar de comprar certos produtos que gostam. Em contrapartida, uma parcela considerável (37%) se diz satisfeita por manter, ao menos, os gastos essenciais e outra aliviada (33%) por não estourar o orçamento. Mesmo que retomada da economia se consolide em 2019, maioria dos consumidores pretende manter práticas financeiras adotadas na crise O levantamento quis saber ainda se o novo comportamento dos brasileiros deve se manter diante das perspectivas de recuperação da economia. Considerando um cenário mais favorável para 2019, com a retomada dos empregos e o acesso ao crédito, os dados indicam que a maioria pretende continuar com os mesmos hábitos adquiridos na crise. O principal item apontado é a economia de luz, água e telefone, mencionado por 71% dos entrevistados. Entre outras práticas citadas estão a troca de produtos por outros de marca mais em conta (68%), atenção às promoções para obter menor preço (67%) e até cortar ou reduzir o valor pago com serviços por assinatura (65%) — TV ou internet, por exemplo. Há ainda aqueles dispostos a aumentar a frequência com que poupam, de pelo menos parte dos rendimentos (47%), e pechinchar ou pedir desconto nas compras (33%). Por outro lado, parte dos entrevistados reconhece que pode vir a deixar de lado atitudes adquiridas com a crise, tão logo a situação volte a melhorar, como reduzir gastos com lazer (16%), evitar parcelamentos muito longos (15%) e resistir a itens de alimentação supérfluos (11%). A razão mais citada para esse comportamento é o fato de retomar o estilo de vida que se tinha nos momentos de bonança da economia (42%). A preferência por boas marcas, mesmo sendo mais caras (27%), aparece como segundo motivo e, em seguida, vem a dificuldade em manter uma vida financeira regrada (23%). “Bons hábitos de educação financeira costumam ser encarados como restrições a experiências positivas de consumo. Mas ter um orçamento planejado e controlado acaba viabilizando objetivos importantes na vida das pessoas. Deixar de comprar aquele par de tênis da moda, por exemplo, ajudar na compra do material escolar. Além disso, uma boa gestão do orçamento também prepara qualquer um para eventuais imprevistos que surjam. Cuidar bem das finanças evita o estresse que costuma vir junto com o endividamento ou o aperto financeiro”, ressalta o Chefe do Departamento de Promoção da Cidadania Financeira do Banco Central, Luis Mansur.

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Indústria anuncia investimento de R$ 46,5 milhões em Petrolina

O grupo paulistano Covolan, que se tornou um dos cinco maiores produtores de tecido do Brasil, prevê investir mais R$ 46,5 milhões em Petrolina (PE) este ano, de acordo com comunicado realizado na última quinta-feira (31), na última reunião do Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic) referente a 2018, na sede da AD Diper, no Recife (PE). O aporte milionário será destinado a ampliação da São Francisco Têxtil, empresa pertencente ao grupo, sediada no Distrito Industrial, e cuja área construída atualmente ultrapassa os 20 mil m2. Durante a reunião, que destacou outros sete investimentos no interior do estado, foi também explicado que a ampliação da indústria de Petrolina vai gerar pelo menos 181 empregos diretos nos próximos meses. Para o diretor da Unidade Regional Sertão do São Francisco da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco, Albânio Nascimento, a notícia anima o empresariado e prenuncia um ano de boas perspectivas para a região. “Trata-se de um investimento relevante para nossa economia, tanto no aporte financeiro como na geração de empregos, além de ampliar mais ainda a confiança dos investidores em Petrolina”, concluiu. A próxima reunião do Condic em 2019 deve acontecer no dia 23 de abril. No encontro desta quarta (31), o conselho aprovou 26 projetos – 14 deles industriais –, que devem criar 793 postos de trabalho em Pernambuco, com previsão de investimentos na ordem de R$ 146 milhões. Desse total, 13 municípios estão contemplados. Além de Petrolina, com os R$ 46,5 milhões, outra cidade destaque foi São Lourenço da Mata, onde será implantada uma fábrica da Metalurgia Mor S/A (R$34,7 milhões e 102 empregos).

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Número de novas empresas sobe 14,0% em 2018, segundo Boa Vista

O número de novas empresas cresceu 14,0% em 2018 contra o ano anterior, segundo levantamento da Boa Vista, com abrangência nacional. No 4° trimestre houve queda de 13,6% em relação ao trimestre anterior. Forma jurídica Na classificação por forma jurídica, a variação em relação ao 3° trimestre mostrou queda nas aberturas para MEIs (-13,3%) e demais tipos de empresas (-14,0%). Já em termos de composição, no resultado em 2018 as MEIs representaram 77,3% dos casos. No ano anterior a participação dessas empresas foi um pouco menor, de 74,0%. Setores Quando analisada a composição das novas empresas por setores, o levantamento mostrou que o setor de Serviços atingiu 58,7% de representatividade no ano de 2018, estando maior que os 55,8% observados no mesmo período 2017. O Comércio também teve queda na participação, chegando a 32,9% em 2018. Assim como o setor industrial, que passou de 7,9% para 7,4% dos casos no período. Regiões Ainda na análise acumulada do ano, todas as regiões registraram aumento das aberturas em 2018. As Regiões Sul (14,9%) e Sudeste (15,6%) foram as que registraram maior crescimento, como pode ser visto no gráfico 4. Metodologia O levantamento foi realizado pela Boa Vista, empresa que administra do Serviço Central de Proteção ao Crédito – SCPC, a partir das novas empresas registradas na Receita Federal, considerando todo o território nacional.

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