Arquivos Economia - Página 331 de 379 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Economia

Mercado financeiro aumenta projeção para a inflação pela oitava vez

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) aumentaram pela oitava semana seguida a estimativa para a inflação este ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 4,03% para 4,17%, neste ano. A informação consta da pesquisa Focus, publicação elaborada todas as semanas pelo BC, com projeções de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Para as instituições financeiras, o IPCA em 2019 será 4,10% (mesma estimativa há 3 semanas) e 4% em 2020 e em 2021. Essas estimativas estão abaixo da meta que deve ser perseguida pelo BC. Neste ano, o centro da meta é 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a previsão é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para 2020, a meta é 4% e 2021, 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente). Para alcançar a meta de inflação, o BC usa como instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente 6,5% ao ano. Para as instituições financeiras, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o final de 2018. Para 2019, a expectativa é aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano. Quando o Copom aumenta a Selic, objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação. A manutenção da Selic, como prevê o mercado financeiro neste ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação. Atividade econômica A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – caiu de 1,55% para 1,53%, neste ano. Para 2019, a estimativa segue em 2,50%. As instituições financeiras também projetam crescimento de 2,50% do PIB em 2020 e 2021. A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,70 no final deste ano, e em de R$ 3,60, no fim de 2019. Para 2020, a estimativa é R$ 3,63. No final de 2021, a previsão é R$ 3,70. (Agência Brasil - por Kelly Oliveira)

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Alimentos impulsionam inflação de 1,26% em junho

Impulsionada pela variação dos preços dos alimentos, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de junho com alta de 1,26%, a maior taxa para o mês desde os 2,26% de junho de 1995. Os dados relativos ao IPCA, a inflação oficial do país, foram divulgados nesta sexta-feira (6), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os 1,26% relativos ao IPCA de julho significam uma variação de preços 0,86 ponto percentual acima do 0,40% registrado em maio e é, segundo o IBGE, a primeira vez desde os 1,27% de janeiro de 2016 que o índice fica acima de 1,0%.Com o resultado de junho, o IPCA acumulado no ano passou a 2,60%, ficando acima dos 1,18% registrado em igual período do ano passado. Já a taxa acumulada nos últimos 12 meses subiu para 4,39%, contra os 2,86% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho do ano passado, a taxa fechou com deflação (inflação negativa) de 0,23%. Com índice de 2,03%, o grupo alimentação e bebidas, o que mais influenciou o resultado, foi responsável por 0,50 ponto percentual da composição da taxa no mês. As principais altas ficaram com o leite longa vida (de 2,65% em maio para 15,63% em junho) e o frango inteiro (de -0,99% em maio para 8,02% em junho). Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas vestuário, fechou o mês de junho com inflação negativa: 0,16%. O grupo comunicação fechou o mês com estabilidade de preços, com variação de 0,0%. Todos os outros fecharam com alta de preços em relação a maio, com destaque para habitação, cuja alta foi de 2,48% e transportes (1,58%). Juntos, alimentação e bebidas, habitação e transportes concentraram aproximadamente 60% das despesas das famílias e foram os que mais influenciaram o IPCA de junho, com 1,18 ponto percentual de impacto - cerca de 93% do IPCA de junho. Influência dos grupos O grupo alimentação e bebidas teve forte aceleração de preços de maio para junho, ao passar de 0,32% para 2,03%. Desde os 2,28% de janeiro de 2016, que o grupo não apresentava taxas acima de 2,0% e, para os meses de junho, desde os 2,11% de junho de 2008. Segundo o IBGE, a alta em junho “foi reflexo da paralisação dos caminhoneiros ocorrida no final de maio, que também impactou o grupo transportes, que fechou em alta de 1,58%. O grupo de alimentos para consumo em domicílio subiu 3,09% após variar 0,36% em maio. As principais altas ficaram com a batata-inglesa (de 17,51% em maio para 17,16% em junho), o leite longa vida (de 2,65% em maio para 15,63% em junho), o frango inteiro (de -0,99% em maio para 8,02% em junho) e as carnes (de -0,38% em maio para 4,60% em junho). Também com alta expressiva em junho, o grupo habitação (2,48%), teve como destaque o item energia elétrica, com variação de preço que chegou a 7,93%, praticamente o dobro dos 3,53% de maio, e o maior impacto individual do mês (0,29 ponto percentual). A alta se deve ao fato de que, desde 1º de junho está em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 2, que adicionou R$ 0,05 a cada kwh consumido. Contribuíram também para a alta das tarifas de energia, o gás encanado, com variação de 2,37%; o gás de botijão, com alta de 4,08% e 0,05 ponto percentual de contribuição; além da alta de 1,10% na taxa de água e esgoto. Nos transportes, contribuíram para a alta de 1,58% a gasolina com variação de 5,0%, contribuiu com 0,22 ponto percentual; e o etanol (com alta de 4,22% e contribuição de 0,04 ponto percentual. Regiões O maior índice regional do IPCA ficou com a região metropolitana de Belo Horizonte, com alta de 1,86%; seguido de Curitiba, com 1,56%; Recife (1,47%); Porto Alegre (1,43%); Aracaju, (1,31%); São Luiz (1,30%); e Vitória, com 1,29% - todas com inflação superior à media nacional de 1,26%. Belém registrou a menor taxa do IPCA em junho, com variação de 0,60%. No Rio de Janeiro a taxa variou 1,20% e em São Paulo (1,11%). O IPCA é o índice que serve de parâmetro para o plano de balizamento de metas inflacionárias fixados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que este ano é de 4,5%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, e se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários e abrange dez regiões metropolitanas do país, além de Brasília e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju. Da Agência Brasil

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Klabin abre vagas para Programa de Estágio

A Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil e única companhia do País a oferecer ao mercado uma solução em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff, abriu inscrições para o seu Programa de Estágio 2018. Os estudantes universitários de diversas área podem se candidatar às vagas disponíveis em oito cidades brasileiras. O prazo se encerra em 31 de julho, e os selecionados começam sua jornada na companhia em outubro. As vagas são para as Unidades de Embalagens de Papelão Ondulado e, durante o estágio, os profissionais participarão de treinamentos técnicos e comportamentais, experiências práticas e terão a oportunidade de desenvolver um projeto de melhoria em sua área de atuação. Essa é uma porta de entrada para jovens talentos que procuram um ambiente com oportunidades de desenvolvimento de carreira, por meio de linhas de produtos e soluções inovadoras, criadas conforme as diferentes necessidades do mercado. Processo seletivo A seleção do Programa de Estágio 2018 conta com avaliações online e presenciais, dinâmicas de grupo e entrevistas individuais. Para participar é preciso ter formação prevista entre dezembro de 2019 e julho de 2020, nas áreas de Administração, Comércio Exterior, Economia, Engenharia, Desenho Industrial, Marketing, Química, Tecnologia da Informação ou cursos correlatos. No total, são 16 vagas para as áreas Comercial, Engenharia de Embalagens/Pesquisa & Desenvolvimento, Gestão de Projetos, Produção Industrial e Planejamento e Informações Gerenciais, disponíveis em oito cidades: Betim (MG), Feira de Santana (BA), Itajaí (SC), Jundiaí (SP), Manaus (AM), Recife (PE), Rio Negro (PR) e São Leopoldo (RS). Todas as informações sobre a localização das vagas e etapas do processo seletivo estão disponíveis no site do programa: www.feeta.com.br/programa-de-estagio-klabin/. Sobre a Klabin A Klabin é a maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil, única companhia do país a oferecer ao mercado uma solução em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff, e líder nos mercados de embalagens de papelão ondulado e sacos industriais. Fundada em 1899, possui 17 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina. Toda a gestão da empresa está orientada para o Desenvolvimento Sustentável, buscando crescimento integrado e responsável, que une rentabilidade, desenvolvimento social e compromisso ambiental. A Klabin integra, desde 2014, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da B3. Também é signatária do Pacto Global da ONU e do Pacto Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo, buscando fornecedores e parceiros de negócio que sigam os mesmos valores de ética, transparência e respeito aos princípios de sustentabilidade. Saiba mais: www.klabin.com.br

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Estudo aponta 30 profissões que estão surgindo com a indústria 4.0

Não há dúvida de que a corrida tecnológica vem impactando fortemente as profissões em diversos países do mundo, criando, inclusive, novas atividades para atender a uma demanda crescente do mercado que busca se atualizar frente aos concorrentes. No Brasil, instituições como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), responsável pela formação profissional, confirmam a tendência dessa revolução. Baseado neste cenário, estudo divulgado hoje (05) pelo Senai mostrou que 30 novas profissões vão surgir ou ganhar mais relevância com a chamada indústria 4.0, conceito relacionado às chamadas fábricas inteligentes, da quarta revolução industrial, determinada pelas tecnologias digitais, como internet das coisas, big data e inteligência artificial. As novas profissões foram identificadas em oito áreas que o estudo realizado pelo Senai considera com aquelas que serão mais impactadas pelas novas tecnologias relacionadas à indústria 4.0: setor automotivo; alimentos e bebidas; construção civil; têxtil e vestuário; tecnologias da informação e comunicação; máquinas e ferramentas; química e petroquímica; e petróleo e gás. Entre essas profissões estão as de mecânico de veículos híbridos e mecânico de telemetria (automotivo); técnico em impressão de alimentos (alimentos e bebidas); técnico em automação predial (construção civil); engenheiro em fibras têxteis (têxtil e vestuário); engenheiro de cibersegurança especialista em big data (tecnologia da informação); projetista para tecnologias 3D (máquinas e ferramentas); técnico especialista no desenvolvimento de produtos poliméricos (química e petroquímica); e especialista para recuperação avançada de petróleo (petróleo e gás).         Setor automotivo O trabalho do Senai destaca que o potencial transformador é maior em alguns setores, entre eles o automotivo. A explicação está no desenvolvimento de tecnologias como a dos carros híbridos e a evolução de ferramentas veiculares como os computadores de bordo, cada vez mais utilizados pelos fabricantes como um atrativo de vendas e comodismo para o motorista. A expectativa é que tecnologias como robótica colaborativa e comunicação entre máquinas por meio da internet das coisas impactem tanto as etapas de concepção quanto as de produção da área automotiva. É o caso da mão de obra que será exigida para lidar com o computador de bordo, por exemplo. Este sensor responsável pelo monitoramento de dados dos carros, como aceleração, temperatura do motor e do ar, oferece aos motoristas instrumentos para regulagem e programação de velocidade e estimativas de tempo de viagem. É o mecânico especialista em telemetria que programa esses computadores, faz diagnóstico e reparos das redes eletrônicas. Ao ouvir representantes de empresas, de sindicatos de trabalhadores, de universidades que atuam ou estudam esse segmento, o Senai projetou que, nos próximos dez anos, 31% a 50% das empresas do segmento demandem profissionais com esta especialização. “Preciso estar qualificado” Já em 1990, bem antes das projeções atuais, o técnico eletrônico Luis Marcelo da Silva teve o primeiro contato com um robô quando trabalhava na empresa ATH Albarus, em Porto Alegre, mas foi em 2000, já na GM da capital gaúcha, que trabalhou diretamente com a robótica. “No início, ninguém entendia muito de robótica, pois era o início da GM e por aqui não era tão comum o uso de robôs nas fábricas. Vinham técnicos de São Paulo e representantes dos fornecedores de equipamento que foram nos passando o conhecimento no dia a dia e com cursos. Com o tempo, fomos nos acostumando com o equipamento”, afirmou. Mesmo trabalhando 18 anos na área, Luis Marcelo somente entrou no Senai bem mais tarde, se formando em tecnólogo de automação industrial em 2016. Hoje, aos 46 anos, Luis Marcelo trabalha em uma empresa de engenharia multinacional espanhola, apontada como líder na indústria automobilística europeia - Gestamp Automoción – em Gravataí, também no Rio Grande do Sul. “Preciso ficar bem qualificado para qualquer vaga de emprego. O futuro na área de robótica é um caminho sem volta e a profissão de robotista vai se ampliar cada vez mais, assim como em outras áreas ligadas à tecnologia”, avaliou. Tecnologia da informação Outro setor que está no centro da quarta revolução industrial é o de tecnologias de informação e comunicação. A segurança no mundo digital tem recebido atenção especial em todo o mundo, principalmente, quando se trata de redes sociais e armazenamento de informações estratégicas em nuvem. Segundo o Senai, esta tem sido apontada como uma das maiores preocupações dos empresários. E isso acende uma luz na formações como a de engenheiro de cibersegurança e analista de segurança e defesa digital. As tendências profissionais do setor de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) transpassam setores econômicos e refletem em mudanças e necessidades de aperfeiçoamentos de profissionais que atuam neste segmento em qualquer área. Além de apontar profissões já presentes do mercado, como as de técnico em desenvolvimento de sistemas e técnico em redes de computadores, o levantamento destaca novas atividades como a de analista de internet das coisas (IoT), com uma tendência de aumento da demanda por esses profissionais em torno de 11% a 30% nos próximos dez anos. O estudo apresentado pelo Senai abre a 10ª edição da Olimpíada do Conhecimento, que começa hoje em Brasília. Essas tendências do mercado na busca por novos profissionais em áreas diretamente impactadas pelas novas tecnologias terá uma espécie de demonstração na prática durante o evento que acontece de hoje (5) ao dia 8. Diversas experiências em inovação desenvolvidas para melhorar a educação e a qualidade de vida nas cidades estarão expostas no Centro Internacional de Convenções, no Setor de Clubes Esportivos Sul (SCES) de Brasília. Da Agência Brasil

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33% dos usuários de cartão de crédito não sabem quanto gastaram em maio

O cartão de crédito é um meio de pagamento prático e já bastante popular, mas que se não bem utilizado, pode trazer problemas para as finanças dos consumidores que não se organizam. Um levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que um terço (33%) dos usuários de cartão de crédito no país não sabe ao certo o quanto gastaram na fatura do último mês de maio. “O cartão de crédito proporciona praticidade, pois concentra em um único meio diversos gastos realizados. Para quem é disciplinado, isso pode ser um facilitador na hora da organização. Já para os que usam o limite do cartão como extensão da própria renda e faz compras impulsivas, ele pode virar uma dor de cabeça difícil de ser solucionada no curto prazo”, alerta o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli. De modo geral, 39% dos brasileiros que utilizaram o cartão de crédito ao menos uma vez em maio notaram aumento no valor da fatura, ao passo que para 35% ela se manteve igual em relação aos meses anteriores. Apenas 20% relataram diminuição. Considerando o percentual dos que têm ciência do valor desembolsado no período, a média foi de R$ 1.136,47. Um dado que inspira preocupação é que dentre os usuários de cartão de crédito em maio, 21% caíram no chamado ‘rotativo’, que é quando o consumidor opta por pagar um valor inferior ao total da fatura ou nem mesmo pagar esse valor. Os que quitaram a fatura integralmente em maio somam 76% dos entrevistados. A pesquisa ainda mostra que o uso do cartão já não se limita a compra de itens de alto valor, que geralmente precisam ser parcelados. As despesas correntes de todo mês também têm sido feitas a crédito. As compras em supermercados foram o tipo de aquisição mais realizada no cartão, citadas por 63% dos entrevistados. Já em segundo lugar ficam os remédios, lembrados por 47%. As roupas, calçados e acessórios ficam somente em terceiro lugar com 35% de citações. Completam o ranking de principais gastos os combustíveis (33%), idas a bares e restaurantes (33%) e compra de produtos de beleza, como perfumes, cremes e maquiagem (15%). De acordo com o levantamento, no último mês de maio, 42% dos brasileiros recorreram a alguma modalidade de crédito, sendo que o cartão de crédito foi justamente o mais utilizado, citado por 36%. Em seguida, aparecem o crediário ou carnê (9%), cheque especial (7%), empréstimos (6%) e financiamentos (3%). Os que não se utilizaram de nenhuma modalidade somam 58% dos consumidores. A baixa utilização na tomada de crédito pode estar relacionada à dificuldade na sua obtenção. De acordo com o levantamento, mais da metade (51%) dos entrevistados considera ‘difícil’ ou ‘muito difícil’ ter acesso a empréstimos e linhas de financiamentos. Um dado que reflete o cenário mais restritivo no mercado, é que dois em cada dez (18%) consumidores brasileiros tiveram crédito negado ao tentarem fazer parcelar uma compra em algum estabelecimento comercial, principalmente por estarem com o CPF restrito (8%) ou com problemas na comprovação de renda (5%). O quadro de dificuldades fica ainda mais evidente quando os entrevistados são questionados sobre as finanças pessoais. A sondagem mostra que cresceu de 80% para 84% o percentual de brasileiros que disseram se encontrar em uma situação de ‘aperto financeiro’. De modo geral, 35% declararam estar ‘no vermelho’, ou seja, sem condições de pagar todas as suas contas, enquanto 49% se encontram no ‘zero a zero’, isto é, até conseguem honrar com seus compromissos financeiros, mas terminam o mês sem sobras no orçamento. Apenas 11% estão em situação confortável e com dinheiro sobrando no bolso. Diante de um cenário mais complicado, a sondagem apurou que, em 30 dias, passou de 49% para 57% o percentual de consumidores que tinham a intenção de cortar gastos ao longo de junho, contra apenas 5% que planejavam gastar mais do que em meses anteriores. Os fatores que pesaram para a decisão mais cautelosa são o aumento de preços (46%), o alto grau de endividamento (17%) e o desemprego (16%). “A recuperação econômica está mais lenta do que o esperado e isso acaba influenciando o consumo das pessoas, que até cresceu no último ano, mas ainda não compensa as perdas acumuladas no auge da crise. A superação desse quadro, requer uma retomada mais vigorosa da economia, com queda do desemprego e elevação da renda, fatores que ainda devem demorar para se concretizar”, analisa a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

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Preço do gás de cozinha aumenta 4,4% a partir de hoje

A Petrobras reajustou o preço do gás de cozinha (GLP) em 4,4%. O botijão de 13 quilos passa a valer R$ 23, 10 a partir de hoje (5). No acumulado do ano, o GLP apresenta aumento de 5,2%, se comparado ao preço praticado em dezembro do ano passado. A estatal informou que o reajuste ocorre devido à desvalorização do real frente ao dólar, que apenas entre março a junho foi de 16%, e ao reajuste de 22,9% do preço do GLP no mercado internacional no mesmo período. (Da Agência Brasil - Por Mário Toledo)

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Agricultores conseguem reduzir em até 90% aplicação de agrotóxicos na produção de hortaliças

Pequenos produtores baianos têm conseguido diminuir em até 90% a aplicação de defensivos agrícolas no cultivo de repolho. O resultado é alcançado graças ao projeto de pesquisa desenvolvido pelo Instituto Biológico (IB-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP) e a empresa Fênixnet. O projeto também está sendo desenvolvido junto a agricultores de Pernambuco e de Mogi das Cruzes, principal região fornecedora de hortaliças para a Capital paulista. De acordo com o pesquisador do IB, Fernando Javier Sanhueza Salas, a diminuição na aplicação de defensivos agrícolas se deve à transferência de tecnologia de manejo fitossanitário aos produtores, introduzindo princípios de Manejo Integrado de Pragas, e ao uso das chamadas coberturas flutuantes de Agrotêxtil. “O Agrotêxtil é um tecido derivado do polipropileno, que pode ser reciclado. É uma tecnologia muito utilizada na produção de hortaliças na Europa, com destaque para a Espanha, e na produção de melão para exportação em Mossoró, no Rio Grande do Norte”, explica. A vantagem, segundo o pesquisador, é que o tecido impede a entrada de insetos que atacam o cultivo, principalmente de hortaliças e hortifrutis, funcionando como uma barreira física. “Em muitos casos, os produtores precisam fazer apenas uma aplicação de defensivo, antes de utilizar a cobertura e, de acordo com a cultura, fazer mais uma, quando estiver na metade do ciclo da planta e for necessária a polinização”, afirma Salas. Em Mogi das Cruzes, produtores de tomate conseguiram diminuir em 70% a aplicação de defensivos. Em Irecê, na Bahia, agricultores conseguiram diminuir de seis para uma aplicação de defensivo no cultivo de hortaliças. Em repolho, a redução do uso de controle químico foi de 90%. “Além do impacto econômico, há também contribuições para o meio ambiente e para a segurança e saúde do trabalhador rural, que não fica exposto ao produto químico”, explica o pesquisador do IB. O projeto de pesquisa se iniciou em 2015 com três produtores de tomate de Mogi das Cruzes. A ideia era realizar o controle fitossanitário da mosca-branca, que atacava os tomateiros, para melhorar a produção e reduzir os impactos ambientais do uso de agroquímico na região, que é próxima à cabeceira do rio Tietê. “O projeto deu muito certo e em 2017 estendemos para outras culturas e regiões. Hoje, orientamos produtores de diversas hortaliças, tomate e especiarias. Queremos ver os resultados da tecnologia em diversas culturas e em condições de ambiente distintas”, afirma Salas. Implantação de Agrotêxtil Dados obtidos em Irecê, na Bahia, pela Fênixnet, comparam o investimento inicial nas propriedades que produzem tomate rasteiro. Em sistema convencional, ao ar livre, o valor da implantação gira em torno de R$ 15 mil. Com a implantação do sistema Agrotêxtil, as propriedades têm um investimento aproximado de R$ 12 mil por hectare. “Se o produtor for cuidadoso, pode reutilizar a tela no próximo ciclo da cultura, porém com a vantagem de possuir toda a estrutura inicial, reduzindo ainda mais os valores do sistema a, aproximadamente, um terço. Além disso, há vantagens agronômicas, economia de mão de obra, produtos químicos e maquinário para aplicação do defensivo”, pondera o pesquisador. 27 agricultores participam do projeto de pesquisa 90% é a redução do uso de defensivos agrícolas em repolho 70% é a diminuição do uso de agroquímicos em tomate Implantação do sistema de Agrotêxtil é R$ 3 mil mais barato do que sistemas convencionais, baixando para 1/3, de acordo com a condução do cultivo

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Petrobras suspende processos de parcerias em refino

A Petrobras divulgou em nota hoje (03) que os processos competitivos para formação de parcerias em refino estão suspensos, até nova divulgação, tendo em vista "a decisão cautelar proferida pelo Ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, no âmbito da ADI 5624 MC/DF, que questiona dispositivos da Lei das Estatais". Os processos competitivos para formação de parcerias em refino, divulgados em abril deste ano, compreendem a alienação de 60% das refinarias Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, e Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco, bem como das refinarias Alberto Pasqualini (REFAP), no Rio Grande do Sul, e Presidente Getúlio Vargas (REPAR), no Paraná, através da criação de subsidiárias e posterior alienação de suas ações. A oferta engloba ainda ativos de transporte e logística integrados a estas unidades. Também em nota, foi declarado que "tais processos fazem parte do reposicionamento estratégico da Petrobras no segmento de refino, transporte e logística, em linha com o seu Plano Estratégico e Plano de Negócios e Gestão 2018-2022, que prevê o estabelecimento de parcerias e desinvestimentos como uma das principais iniciativas para mitigação de riscos, agregação de valor, compartilhamento de conhecimentos, fortalecimento da governança corporativa e melhora da financiabilidade da empresa". Essas oportunidades "estão de acordo com o modelo sustentado pela estatal", debatido no Seminário “Reposicionamento da Petrobras em Refino”, realizado em 19 de abril, na Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro, com representantes do Ministério de Minas e Energia (MME), Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (IBP), da Indústria e da Academia.   Araucária e TAG  Também em virtude da decisão cautelar proferida pelo Ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, no âmbito da ADI 5624 MC/DF, estão suspensos decisões de desinvestimentos da Araucária Nitrogenados S.A., cujo teaser foi divulgado em 11/9/2017 e da Transportadora Associada de Gás (TAG), alienação de 90% de ações desta subsidiária, cujo teaser foi divulgado em também em setembro de 2017. Este processo já estava suspenso em razão de decisão da 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, conforme divulgado em junho deste ano. A Petrobras informou que "está avaliando medidas cabíveis em prol dos seus interesses e de seus investidores e reforça a importância do Programa de Parcerias e Desinvestimentos para a redução do seu nível de endividamento e geração de valor através da gestão de portfólio, em linha com seu Plano Estratégico e Plano de Negócios e Gestão 2018-2022".  

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46% dos usuários do cheque especial recorrem ao limite todos os meses

Pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que 46% dos usuários do cheque especial recorrem ao limite todos os meses. A enquete mostrou que a maioria não buscou outra alternativa de crédito antes de entrar no limite do banco; 63% desconhecem valor dos juros cobrados. Uso foi destinado, principalmente, a cobrir imprevistos com saúde e pagar dívidas. Assim como o cartão de crédito, o cheque especial é uma das modalidades de crédito mais populares entre os consumidores brasileiros. Uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil e pela CNDL em todo o país revela que 17% dos consumidores recorreram ao cheque especial nos últimos 12 meses ― sobretudo as classes A e B (29%) ―, sendo que quase a metade (46%) possui o hábito de entrar todos os meses e 20% a cada dois ou três meses. Por outro lado, 80% afirmam não ter usado o limite neste período. Seu uso teve como principais finalidades cobrir imprevistos com doenças e medicamentos (34%), quitar dívidas em atraso (23%) e realizar manutenção de automóveis ou motos (18%). Outros 17%, entraram no cheque especial por descontrole no pagamento das contas. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, alerta que o fato do serviço não exigir qualquer tipo de burocracia ou garantia acarreta no alto custo de uso. “Sem perceber, muitos entram no limite por achar que o recurso faz parte do seu saldo bancário. E no fim das contas, acabam pagando juros altos”, ressalta. Prova disso é que quase a metade dos entrevistados (45%) reconhece não ter analisado as tarifas e os juros ao utilizar o cheque especial, seja por que não pensou nisso na hora (20%) ou porque precisava muito do recurso e acabou contratando independentemente dos custos (19%). Resultado: a maioria dos entrevistados (63%) afirma desconhecer as taxas e os juros cobrados pelo uso do limite, principalmente as classes C, D e E (72%). Em contrapartida, 48% disse ter avaliado os custos cobrados na hora de usar. Inadimplentes Trinta por cento dos entrevistados já ficaram com nome sujo por não cobrir o limite do cheque especial.A inadimplência dos que recorrem ao limite do cheque especial e não conseguem cobri-lo levou um terço dos entrevistados (30%) a ter seu nome sujo. Dentre esses, 15% já regularizaram a situação e 14% permanecem negativados. De acordo com os especialistas do SPC Brasil, as mudanças nas regras do cheque especial que entraram em vigor ontem (1/7) prometem melhorar esse quadro — as instituições financeiras passarão a entrar em contato com os clientes que usarem mais de 15% do limite da conta por 30 dias consecutivos. Pela nova regra, os bancos deverão oferecer como alternativa um financiamento pessoal mais barato, com a possibilidade de parcelar a dívida. “A mudança vai ajudar a evitar o efeito bola de neve, principalmente para quem realmente enfrentou alguma emergência em um determinado mês. Entretanto, para aqueles que costumam fazer uso recorrente do cheque especial, é preciso ter em mente que estará trocando uma dívida por outra mais longa. Assim, o cuidado com os limites do orçamento continua sendo essencial para manter o equilíbrio das contas e evitar a inadimplência”, explica a Marcela Kawauti.  

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48% das grandes empresas pretendem investir em tecnologias 4.0 em 2018

Nos últimos dois anos anos, aumentou em 10 pontos percentuais o número de grandes indústrias brasileiras que utilizam tecnologias digitais. Entre o início de 2016 e o de 2018, o percentual das empresas que utilizam pelo menos uma das 13 tecnologias digitais consideradas nas entrevistas passou de 63% para 73%. Entre as 632 ouvidas, 48% pretendem investir em recursos da Indústria 4.0, mostra a pesquisa Investimentos em Indústria 4.0, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os dados mostram a relação entre o uso atual de tecnologias digitais e o planejamento de investimentos. No grupo das empresas que vão investir em recursos da Indústria 4.0, 96% já utilizam alguma ferramenta digital e 4% não dispõem de nenhuma das 13 modalidades tecnológicas listadas na pesquisa. "Esse cenário demonstra que as empresas ainda estão em estágio inicial da migração para a digitalização. Essa decisão sugere que as empresas ainda estão em fase de implantação das tecnologias. Será um processo gradual, mas os dados já demonstram uma evolução na indústria brasileira", afirma Renato da Fonseca, gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI. EFICIÊNCIA - Segundo a pesquisa, a indústria apostou na modernização para ganhar eficiência na produção e melhorar a gestão dos negócios. Entre que já usam tecnologias digitais, 90% das empresas o fazem em tecnologias voltadas para o processo de produção e/ou a gestão. A aplicação para desenvolvimento de produtos são utilizadas por 58% das respondentes. No caso de recursos voltados a produto e novos modelos de negócio, o percentual cai para 33%. A pesquisa comparou o uso de tecnologias digitais em 2016, quando a CNI realizou a primeira sondagem especial sobre Indústria 4.0 e digitalização da economia, e 2018. Os números dão ideia de como o tema se popularizou e demonstram difusão das tecnologias na indústria brasileira, ainda que as tecnologias mais populares tenham se mantido. A automação digital com sensores para controle de processo segue como o recurso digital mais popular, utilizado por 46% das entrevistadas em 2018, contra 40% dois anos atrás. Na sequência, aparecem sistemas integrados de engenharia para desenvolvimento e manufatura de produtos, com 37%, aumento de 10 pontos percentuais em relação a 2016, e automação digital sem sensores, com 30%, que registrou maior crescimento, uma vez que no período anterior era usado por 15% dos entrevistados. Tecnologias mais sofisticadas têm menor presença na indústria brasileira, mas já é possível observar, pela intenção de investir ainda em 2018, a crescente relevância para os empresários. Por exemplo, 17% das empresas que investirão em tecnologias digitais pretendem investir em sistemas inteligentes de gestão, gêmeos digitais e inteligência artificial. Outros 23% devem adquirir tecnologias relacionadas a serviços em nuvem associadas a produtos. Para 18%, os investimentos se darão ainda em big data. "É um caminho natural. As empresas primeiro experimentam, observam resultados e, aos poucos, tendem a sofisticar os investimentos. O que devemos chamar a atenção é que o Brasil não tem muito tempo para fazer essa transição. É preciso rapidez nesse processo", alerta Renato da Fonseca. CONDIÇÕES - A expectativa de retomada da demanda foi o principal fator de estímulo ao investimento da Indústria em 2018. Fatores técnicos, ou seja, tecnologia, mão de obra e matéria-prima, também afetaram positivamente a decisão de investir. Recursos financeiros e regulação ou burocracia pesaram contra o investimento. Entre as empresas que pretendem investir em tecnologias digitais, 69% indicaram que suas decisões de investimento, como um todo, foram estimuladas pela demanda em 2018. Para 18%, a de¬manda foi limitante na decisão de investir. No caso das empresas que pretendem investir, mas não em tecnologias digitais, a demanda foi considerada estimulante para 61% das empresas e limitante para 27%. (Da CNI)

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