Arquivos Economia - Página 344 de 379 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Economia

Expectativa da indústria de aumento do emprego é positiva pelo terceiro mês consecutivo

Os empresários da indústria seguem otimistas em relação ao aumento do número de trabalhadores nos próximos seis meses, de acordo com a Sondagem Industrial, divulgada nesta quinta-feira (22) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice de expectativa do número de empregados atingiu 51,4 pontos em março, praticamente estável em relação a fevereiro, quando alcançou 51,2 pontos. Pelo terceiro mês consecutivo, o índice esteve acima da linha divisória de 50 pontos, o que indica perspectiva de expansão do emprego industrial. O emprego efetivo na indústria também permaneceu estável em fevereiro. O índice de evolução do número de empregados registrou 49,6 pontos em fevereiro, ficando praticamente sobre a linha divisória de 50 pontos. Mesmo assim, é um dado positivo, pois é a segunda vez, desde outubro de 2013, que o indicador revela estabilidade em postos de trabalho. “A manutenção do emprego, após um longo período de recuo, já é um indício importante que a retomada da indústria está em curso”, afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo. A indústria também está otimista com relação à demanda, às exportações e às compras de matérias-primas. Em março, o índice de expectativa de demanda atingiu 59 pontos, uma evolução em relação a fevereiro (58,3 pontos). O indicador de quantidade exportada ficou estável em 55,3 pontos (eram 55,4 pontos no mês passado), semelhante ao índice de compras de matérias-primas, que alcançou 56,7 pontos. “Todos os índices de expectativas mostram crescimento moderado do otimismo para os próximos seis meses”, mostra o documento. Além disso, a intenção de investimento encontra-se acima da média da série histórica, apontando que os empresários estão propensos a investir. Esse indicador passou de 53,6 pontos em fevereiro para 53,3 em março. Apesar da leve queda, a pesquisa destaca que o índice encontra-se 5,4 pontos acima da média da série histórica (47,9 pontos) e 6,7 pontos acima do registrado em março de 2017. DESEMPENHO EM FEVEREIRO – O desempenho efetivo da indústria em fevereiro, no entanto, continuou em declínio. O índice de evolução da produção intensificou a queda registrada em janeiro e manteve-se abaixo dos 50 pontos. Passou de 48,4 para 46,5 pontos. Apesar da queda, o indicador é 2,1 pontos superior ao registrado em fevereiro de 2017 e é o maior para o mês desde 2014, quando registrou 48,3 pontos. Além disso, a ociosidade segue elevada e os estoques, como planejado. A utilização da capacidade instalada alcançou 64% em fevereiro, ligeiramente maior do que o observado no mesmo mês de 2017 (63%) e 2016 (62%). Tanto o índice de evolução do nível de estoques quanto o índice de nível de estoques efetivo-planejado registraram 49,7 pontos, próximos à linha divisória de 50 pontos.

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Franquia abre 500 vagas na área de educação para a Região Nordeste

A rede de franquia Tutores, especializada em educação multidisciplinar, recebe currículos para aproximadamente 100 vagas de emprego, visando atender a demanda de funcionários motivada pela expansão de seus serviços. As vagas estão direcionadas para várias cidades como: Salvador, Fortaleza, Recife, Maceió, Natal, São Luís, Teresina, João Pessoa, Jaboatão dos Guararapes, Feira de Santana, Olinda, Campina Grande, entre outras. Segundo o diretor da rede, Artur Hipólito, as oportunidades de trabalho são para profissionais da educação, com atuação na área de reforço escolar, aula particular e tutoria. Os candidatos devem ter idade acima de 21 anos e formação em psicopedagogia, psicologia, pedagogia ou áreas afins. Além disso, a empresa também solicita que os interessados tenham experiência comprovada na área. Há cargos disponíveis para tutores desde o fundamental l até o ensino médio. Os salários oferecidos variam entre R$ 1.000,00 e R$ 3.000,00 conforme o desenvolvimento e disponibilidade para as tutorias. Disponibilidade para início imediato é fundamental, já que a rede vai recrutar os trabalhadores de acordo com sua necessidade. As aulas são realizadas na residência dos próprios alunos ou no ponto comercial dos franqueados. A empresa busca colaboradores disciplinados, responsáveis, com facilidade de comunicação e que gostem de lecionar. O processo seletivo consiste em análise e triagem de currículos, em que profissionais com perfil desejado serão convocados a próxima etapa, que pode variar entre dinâmica de grupo, testes específicos e/ou entrevistas junto a gestores de recursos humanos ou diretores responsáveis pelo setor da vaga ofertada. Os aprovados poderão escolher entre o período da manhã ou da tarde, sendo o formato de trabalho no sistema hora aula. Os interessados em concorrer em a uma vaga devem se inscrever no site www.tutores.com.br no link trabalhe conosco.  

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104 milhões de pessoas devem realizar compras para a Páscoa

Uma data comemorativa muito importante para grande parte dos brasileiros, a Páscoa deve movimentar o comércio no final do primeiro trimestre do ano. Uma estimativa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que cerca de 103,9 milhões de brasileiros devem realizar compras para a ocasião. De acordo com a sondagem, 69% dos consumidores pretendem comprar ou já compraram presentes e chocolates para a Páscoa de 2018 – percentual acima da intenção de compras relatada em 2017 (57%). Apenas 12% não pretendem ir às compras este ano. Entre os consumidores que vão realizar compras na Páscoa, a maior parte (41%) relata a intenção de gastar a mesma quantia do ano passado, enquanto 36% vão gastar menos e 15% garantem que gastarão mais. Dentre estes, as justificativas incluem o desejo de comprar mais produtos (57%), o fato de achar que os preços estão mais altos (37%) e acreditar que os produtos estão com um preço muito bom e vale a pena aproveitar (29%). Já aqueles que vão gastar menos justificam sua decisão dizendo que pretendem economizar (48%), que os preços subiram demais e a renda mensal não acompanhou o aumento (46%) e porque não querem fazer dívidas (31%). O levantamento do SPC Brasil mostra que cerca de 44% dos consumidores pretendem comprar a mesma quantidade de produtos que na Páscoa de 2017, 31% pretendem comprar mais produtos e 14% comprar menos. A média de compras esperada é de cinco produtos e o gasto total médio, R$ 135,03. Para 41%, preços estão mais caros. 91% farão pesquisa de preços. Barras de chocolate já são opção para 48% dos consumidores O levantamento revela ainda que 41% dos consumidores ouvidos têm a sensação de que os preços dos produtos para a Páscoa estão mais caros neste ano do que em 2017 – percentual que era 56% na sondagem do último ano. Para 31%, os valores estão na mesma faixa e apenas 9% acreditam em preços menores. A pesquisa também mostrou que maioria (91%) dos compradores pretende fazer pesquisa de preço antes de levar os ovos ou demais produtos para casa, sendo que os locais preferidos serão os supermercados (76%), os sites (52%), as lojas em shoppings (38%) e as lojas de rua (34%). Seis em cada dez consumidores pretendem comprar ovos de chocolate (61%), enquanto 51% preferem os bombons e 48% as barras de chocolate. Entre estes últimos, os principais motivos da preferência são por considerar que a celebração é mais importante do que a forma do chocolate (50%) e por achar que as barras e bombons são mais baratos (39%). Já entre os que pretendem comprar chocolates caseiros, os principais motivos são considerar que sejam mais personalizados (30%), considerar que a qualidade do chocolate é melhor (22%) e ajudar as pessoas que vendem informalmente (19%). “O consumidor brasileiro já aprendeu que a variação de preços dos ovos de páscoa é enorme e pode ficar próxima a 100% em algumas cidades, de acordo com o Procon. Então, ir às compras na primeira loja que aparece é um erro grave. O ideal é se planejar com antecedência, usar a internet para pesquisar e só tomar decisões depois de ter visto os preços praticados em vários estabelecimentos. Por fim, é válido refletir: é necessário mesmo comprar ovos, ou este é apenas mais um símbolo de consumo? Muitas vezes o chocolate em outros formatos, como a barra, por exemplo, sai muito mais barato para o consumidor. Mas, em todo caso, se a pessoa fizer questão, pode buscar ovos artesanais ou caseiros, que saem mais em conta e também podem ser ótimos presentes”. – avalia a economista chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Assim como no ano passado, os principais destinatários dos presentes serão os filhos (59%), seguidos do cônjuge (42%), das mães (37%) e de si mesmo (35%). Maioria deve pagar em dinheiro. 50% pretendem ir às compras na semana anterior da Páscoa O pagamento à vista será a forma de pagamento mais usada na Páscoa deste ano, seja em dinheiro (63%) ou no débito (38%). Outros 25% pagarão no cartão de crédito em parcela única, enquanto 22% preferem o cartão de crédito parcelado. Dentre os que vão optar pelo parcelamento, a média será de 3,5 prestações. No momento de ir às compras, os fatores que pesam na escolha do brasileiro não são diferentes daqueles utilizados na maioria das situações de consumo. Basicamente, ao optar pelo local de compras, as pessoas estão em busca de preço (53%), qualidade dos produtos (52%), promoções e descontos (45%) e diversidade de produtos (36%). Entre os principais locais pretendidos para as compras são supermercados (73%), diretamente com pessoas que fazem os ovos e chocolates em casa (25%) e em shoppings centers (25%). Apesar de já saberem onde farão suas compras, a maior parte das pessoas não parece estar disposta a agir com antecedência: 50% pretendem fazer as compras na semana anterior à Páscoa e 31% terão feito até a terceira semana de março. Considerando o local de celebração, observa-se seu caráter familiar e 54% pretendem passar a Páscoa em casa, 13% na casa de parentes e 13% na casa dos pais. A pesquisa ainda indica que oito em cada dez consumidores pretendem comprar peixe para a ocasião (80%). 30% devem participar de “amigo-secreto” na Páscoa Uma prática que vem se tornando comum nos últimos anos é o “amigo-chocolate”. Este ano, 30% das pessoas ouvidas pretendem participar, aumentando para 41% entre os mais jovens, principalmente por gostar de eventos sociais (15%) e por ser uma boa maneira de poder presentear gastando menos dinheiro (9%). Em contrapartida, 48% não pretendem participar, sobretudo por não gostar da brincadeira (35%) e porque estão sem dinheiro no momento (13%). Dentre os que pretendem participar de amigo-chocolate de Páscoa, a média é de 3 participações. Considerando o ambiente e as pessoas com as quais a brincadeira será feita, 56% realizarão o amigo-chocolate em família, 49% entre amigos e 45% entre colegas de trabalho. Quatro em cada

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Copom decide por nova redução de 0,25 p.p. na Selic e deixa espaço para queda adicional

O Banco central decidiu por um novo corte de 0,25 ponto percentual na taxa Selic, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) e demonstrou que ainda não encerrou o o ciclo de queda da taxa de juros iniciada em outubro de 2016, após 11 recuos consecutivos. A decisão tomada nesta quarta-feira (21/03) faz com que a taxa básica de juros da economia brasileira diminua de 6,75% para 6,50% ao ano, atingindo uma nova mínima histórica. Na avaliação do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o novo recuo e as possíveis quedas adicionais trazem ainda mais estímulo à economia, que vem se recuperando de forma lenta. “O espaço para uma nova queda na taxa de juros acontece porque a inflação segue controlada e as expectativas em relação ao seu futuro estão ancoradas em patamares abaixo da meta”, avalia o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior. “Além disso, a recuperação econômica em curso se dá de uma forma muito lenta, afastando possibilidade de pressão inflacionária mais à frente.” Para Pellizzaro, o Banco Central sinalizou continuidade do ciclo de expansão monetária, mas sem abandonar a dependência de novos dados. “A princípio, há espaço para novas quedas, mas se os dados voltarem a surpreender, um interrupção na próxima reunião pode acontecer”, afirma o presidente. “Além da queda, a boa notícia é que as taxas de juros devem se manter em patamar baixo até pelo menos o final deste ano. “É importante ponderar, no entanto, que o cenário político e a necessidade de ajustes fiscais atuam como risco a este cenário.”

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Apenas 18% dos brasileiros pouparam dinheiro em janeiro

Nem mesmo o início de um novo ano, momento em que muitas pessoas se comprometem a mudar velhos hábitos, foi capaz de encorajar os brasileiros a começarem a guardar dinheiro. Dados do Indicador de Reserva Financeira apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revelam que apenas 18% dos brasileiros conseguiram poupar alguma quantia no último mês de janeiro, ante 71% que não puderam guardar qualquer parte de seus rendimentos. O baixo número de poupadores tem se mantido estável desde o início da série histórica. Em dezembro de 2017, o percentual de poupadores era de 21% e em janeiro do ano passado, estava em 17%. Em média, o valor poupado em janeiro foi de aproximadamente R$ 456. A abertura do indicador por faixa de renda revela que é nas classes C, D e E em que o problema surge com mais força. Oito em cada dez (76%) pessoas que se enquadram nessa faixa de rendimento não conseguiram poupar dinheiro em janeiro. Já nas classes A e B, o percentual de não-poupadores cai para 54% da amostra. A sondagem ainda mostra diferença estatística na comparação entre os gêneros. O percentual de poupadores entre mulheres é de 16%, ao passo que entre os homens atinge 22% dessa população. De forma geral, pouco mais de um terço (36%) dos entrevistados disseram não ter o hábito de poupar dinheiro. Entre os brasileiros que não pouparam nenhum centavo em janeiro, 43% justificam receber um salário muito baixo, o que torna inviável ter sobras no fim do mês. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os dados sobre a formação da reserva financeira mostram um alto número de famílias vulneráveis. “O alto desemprego e a renda menor dificultam a formação de poupança, mas o consumidor também deve olhar para os próprios hábitos. A boa prática financeira recomenda a formação de poupança para lidar com imprevistos. Quem não tem reserva, na hora da dificuldade precisa tomar crédito, que cobra juros ou pode até mesmo ser negado”, afirma. 46% dos poupadores sacaram recursos em janeiro para lidar com imprevistos, fazer compras ou pagar dívidas Sobre enfrentar momentos de dificuldades, o indicador mostra que no último mês de janeiro, muitos poupadores tiveram de recorrer ao dinheiro que possuem guardados. Entre quem tem alguma reserva, 46% precisaram sacar alguma parte de seus recursos já no primeiro mês do ano. Os imprevistos foram a principal razão para o saque, com 13% de citações. Outros 10% retiraram o dinheiro guardado para fazer alguma compra e também 10% para pagar contas. A pesquisa mostra que dentre os brasileiros que possuem alguma quantia guardada, o objetivo principal é se proteger contra situações imprevistas e não necessariamente realizar um sonho de consumo ou fazer compras. No total, 43% dessas pessoas pouparam parte de suas rendas para se prevenir contra doenças ou imprevistos do dia a dia, 25% para garantir um futuro melhor para seus familiares e outros 21% para enfrentar uma possível demissão. Somente a partir do quarto lugar no ranking de citações é que aparecem opções relacionadas a consumo, como realizar uma viagem (17%) e reformar a casa (13%). Outra constatação é que apenas 12% dos poupadores guardam dinheiro pensando na aposentadoria. “Quando o assunto é se preparar para a aposentadoria, o brasileiro ainda se acomoda com a contribuição compulsória ao INSS. O ideal é montar uma reserva paralela para que no envelhecimento, o padrão de vida possa ser mantido”, explica o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli. Maioria opta por modalidades com baixa ou nenhuma rentabilidade, como poupança, guardar dinheiro em casa ou deixar na conta corrente Considerando o destino dos rendimentos, o indicador do SPC Brasil revela que a maioria (65%) dos poupadores seguem escolhendo um tipo de aplicação de baixa remuneração para depositar seus recursos, que é a caderneta de poupança. Em segundo lugar, 24% dos entrevistados decidiram manter o dinheiro guardado na própria casa, opção não recomendada por questões de segurança e por não render juros. Há ainda 20% que deixam o dinheiro na própria conta corrente. Em seguida aparecem opções mais sofisticadas e rentáveis de aplicações, como fundos de investimento (10%), tesouro direto (8%) e previdência privada (7%). Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os recursos guardados para lidar com imprevistos têm de ser de fácil resgate. “Nesses casos, a poupança pode ser uma boa opção. É melhor do que manter o dinheiro em casa ou na própria conta corrente, onde o risco de gastá-lo é maior e não há rendimentos”. Mas se o objetivo for de longo prazo, a economista faz outras recomendações. “É preciso estar mais atento a rentabilidade. Por isso, vale o esforço de buscar opções mais sofisticadas de investimentos, que garantem um retorno melhor”, orienta Marcela Kawauti.  

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Confiança do empresário segue em alta em março

O empresário brasileiro manteve a confiança na economia e nos negócios, mostra mostra o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), divulgado ontem (20) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador permaneceu estável em março na comparação com o mês anterior, com leve variação de 58,8 para 59 pontos, mesma pontuação observada em janeiro, mês em que a confiança chegou ao maior patamar em quase 7 anos. Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando o ICEI está acima de 50 pontos, demonstra que os empresários estão confiantes. O indicador de março de 2018 é 5 pontos superior ao registrado no mesmo período em 2017 e 4,8 pontos superior à média histórica de 54,2 pontos. Assim como no mês anterior, a confiança é maior em grandes empresas, que se manteve em 60,4 pontos, mas, entre as empresas de pequeno porte houve crescimento de 0,7 ponto, tendo o ICEI passado de 55,9 para 56,6 pontos. As médias empresas apresentaram leve crescimento, de 0,1 ponto, alcançando 58,4 pontos. De acordo com o economista da CNI Marcelo Azevedo, apesar da estabilidade, houve aumento de confiança em diversos setores. "Observamos alta na confiança industrial em 13 dos 32 setores pesquisados", destacou. PEQUENAS EMPRESAS - Os dois indicadores que compõem o ICEI mostraram pequenas variações em março. O índice de Condições Atuais aumentou 0,3 ponto, para 53,5. Já o índice de Expectativas teve pequeno aumento, de 0,1 ponto, para 61,7. Os índices estão bem acima da linha divisória de 50 pontos, o que demonstra que os empresários observaram melhorias na economia e em suas empresas, bem como têm expectativas positivas para os próximos seis meses. O ICEI antecipa tendências de investimento na indústria. Empresários otimistas em relação ao desempenho presente e futuro das empresas e da economia tendem a investir mais. O índice atual indica tendência de recuperação da atividade, criação de empregos e aceleração do crescimento econômico. Essa edição da pesquisa foi feita entre 1º e 13 de março com 2.824 empresas, sendo 1.112 de pequeno porte, 1.170 médias e 642 grandes.

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Combustíveis e veículos puxam a exportação de PE, no mês de fevereiro

Pernambuco registrou o terceiro melhor mês para as exportações nos últimos 12 meses, em fevereiro deste ano. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), o montante de US$ 163.000.660 só perdeu para os meses de outubro e maio de 2017, quando os resultados foram bem interessantes, registrando, respectivamente, US$ 229.700.937 e US$ 173.612.938 de vendas para o mercado externo. “O resultado do mês passado foi puxado, sobretudo, pelas altas na comercialização de combustíveis e veículos. Em relação a janeiro de 2018, as exportações destes produtos cresceram 32,6% e 135,8%, nesta ordem”, analisou o gerente de Desenvolvimento Empresarial da FIEPE, Maurício Laranjeira. No balanço geral do mês, no entanto, as vendas para o exterior apresentaram queda de 14,4% em relação ao mês de fevereiro de 2017. Agora, em comparação com janeiro de 2018, quando o Estado exportou a cifra de US$ 134.529.887, houve um aumento de aproximadamente 21,2%. Já as importações, apresentaram aumento de 17,7% em relação a fevereiro de 2017 (US$ 501.158.227) e queda de 36,2% em relação ao resultado apresentado em janeiro de 2018, quando importou US$ 924.852.814. Logo, a balança comercial local continua deficitária em US$ 1.217.093.073 no acumulado de 2018.

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Economia brasileira cresce 0,9% no trimestre finalizado em janeiro, diz FGV

A economia brasileira teve um crescimento de 0,9% no trimestre finalizado em janeiro deste ano, na comparação com o trimestre anterior (encerrado em outubro de 2017). A estimativa é do Monitor do PIB (Produto Interno Bruto, a soma de todas as riquezas produzidas no país), da Fundação Getulio Vargas (FGV), que busca antecipar o desempenho do PIB, divulgado trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o trimestre encerrado em janeiro de 2017, o PIB avançou 2,2%, segundo a FGV. O destaque foi o crescimento das atividades de agropecuária (8,2%), transformação (6,1%), comércio (4,6%) e transporte (2,9%). O crescimento da agropecuária foi influenciado pela alta de 26% da pecuária. A agricultura, por sua vez, teve queda de 1,9%. Ainda na comparação com o trimestre encerrado em janeiro de 2017, pela ótica da demanda, o consumo das famílias aumentou 2,7% e a formação bruta de capital fixo (investimentos) avançou 4,4%. A taxa de investimento sobre o PIB ficou em 17,7%. No comércio externo, as exportações cresceram 1,9%, mas as importações tiveram uma alta ainda maior (7,6%). No acumulado de 12 meses, o PIB teve alta de 1,2%. Considerando-se apenas janeiro deste ano, houve uma queda de 0,3% na comparação com dezembro de 2017. (Agência Brasil)

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Academia para quem não gosta de academia

Quando as contas apertam, um dos primeiros itens a ser cortado do orçamento é a academia. Uma pesquisa do SPC Brasil, no auge da crise, revelou que 26% dos brasileiros deixaram de malhar para economizar. Esse efeito passou longe da Unic Espaço de Metas, que atravessou os anos da recessão brasileira crescendo em faturamento numa média de 12% a 13% ao ano. Só em 2017, o desempenho superou em 14,5% o resultado do ano anterior. Para continuar ganhando novos alunos, a empresa inaugura em 2018 uma unidade no Paço Alfândega, com a proposta de unir o cuidado com a saúde e o lazer. Para fechar 2017 com mais de 1,7 mil alunos, o grande segredo da empresa é atuar numa segmentação de público. “Nossa estratégia é nos posicionarmos à margem do mercado de academias. A maioria tem sua imagem atrelada ao fisiculturismo ou alto rendimento. Isso exclui pessoas que estão em busca simplesmente de resultados mais saudáveis para o seu corpo”, afirmou o sócio Gabriel Perrusi. O público-alvo da Unic não são os jovens. Atualmente, 73% dos frequentadores das suas unidades estão na faixa entre 35 e 55 anos. “Nossa meta é, até 2020, ter esse mesmo percentual para um público de 40 a 60 anos”, afirma. Uma das vantagens da Unic em trabalhar com esse público, segundo o sócio da empresa, é a maior fidelidade. Diversas pesquisas nesse universo apontam que a média de retenção de alunos no Brasil está entre 30% e 35% ao mês. Ou seja, a cada 100 alunos, mais de 60 desistem nos três primeiros meses. Um fenômeno que é perceptível no público mais jovem. Enquanto o público mais maduro, em geral, segundo Perrusi, é menos suscetível a desistir do cuidado com o corpo ou abandonar a academia por questões econômicas. Para atingir esse target, a Unic investe numa ambientação em atendimento bem diferentes dos espaços tradicionais para malhar. Seu cliente, por exemplo, não ouve o bate-estaca da música eletrônica enquanto malha, a trilha sonora é no estilo da MPB de Chico Buarque e Caetano Veloso. “Nosso espaço físico também é menor que o das academias tradicionais. Privilegiamos mais a área para convivência. Além disso, algumas alas são adaptadas para grupos específicos, como idosos, pessoas com problemas ósseos, mulheres com problemas na região pélvica. São segmentos dentro do nosso negócio”, declara Perrusi. A personalização da malhação é outra proposta da empresa. Cada profissional atende no máximo seis pessoas. “Abrimos mão da margem de lucro para realizar um atendimento diferente e oferecer para cada pessoa o treinamento que ela precisa. A ficha de treino é escrita à mão pelo professor”, explica. Com o limite de alunos por professor, cada unidade atende no máximo 500 pessoas. A empresa nasceu em 2007, no bairro do Parnamirim, abrindo a primeira filial três anos depois, em Casa Forte. Em 2012 a empresa abriu um espaço corporativo, a Unic Celpe, atendendo os funcionários do grupo Celpe Neoenergia. Para crescer a clientela e chegar no público da Zona Sul, há 4 anos, no início da crise, foi inaugurada uma Unic no Pina. A filial foi a que mais cresceu no ano passado, com aumento no faturamento de 18,5% e de alunos em 12%. O próximo passo de expansão será a abertura de uma unidade no Paço Alfândega. Além de seguir com os princípios do atendimento personalizado que levaram à consolidação das suas primeiras sedes, a Unic pretende inovar trazendo para a academia o conceito fit for fun. Com a ideia de conquistar o público mais jovem, composto de profissionais que atuam nas empresas do Porto Digital, o novo espaço deverá incrementar diversão ao exercício físico. “As pessoas entram nas academias em busca de emagrecimento, performance ou por doença. Queremos abrir a porta da diversão para os que trabalham o dia inteiro na ilha terem um horário para associar diversão e o cuidado com a saúde. É uma proposta bem inovadora”. A filial será a maior do grupo, tendo capacidade de atender até mil clientes. O novo espaço deve empregar 35 novos profissionais. Com a abertura da Unic Paço Alfândega, a empresa projeta terminar o ano de 2018 com 2.300 alunos. A meta é ousada: ampliar o número de clientes em mais de 30%. A recuperação econômica do País e o crescente interesse da população num estilo de vida fitness são dois fatores que contribuem para as boas perspectivas da academia. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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Retomada econômica que vem do campo

No campo está em andamento uma retomada mais acelerada do crescimento econômico de Pernambuco. Os números do PIB do setor agropecuário, acumulados dos três primeiros trimestres do de 2017, registraram um aumento de 16,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho positivo foi puxado principalmente pela produção do segmento sucroenergético e da fruticultura irrigada. Essa performance está sendo analisada pelo projeto Empresas & Empresários, coordenado pela TGI e INTG, com patrocínio do Governo de Pernambuco. “Influenciado pelo setor agropecuário e pela retomada dos serviços, o PIB de Pernambuco deve fechar 2017 com um patamar entre 2% e 2,5%”, avalia o economista e sócio da CEDES, Ecio Costa. O especialista lembra que a produção do campo corresponde a aproximadamente 10% da economia pernambucana, que é predominantemente alavancada pelos serviços (em torno de 70%). Somente na produção de lavouras temporárias, como a cana-de-açúcar, mandioca e feijão, houve um aumento no desempenho de 62,6%. “O principal produto foi a cana, que registrou a reabertura de três usinas de produção de álcool e açúcar”, analisa Ecio. O presidente do Sindaçúcar, Renato Cunha, porém, ressalta que o ano foi difícil para o setor, devido aos preços baixos do açúcar e a estagnação econômica. “O crescimento da oferta global de açúcar, com expansão da produção na Europa, assim como maiores volumes oriundos da Índia e Tailândia, e Brasil, são fatores da economia açucareira global que aumentaram a oferta, diminuindo o valor do mercado livre mundial”. Ele revela que o preço do açúcar caiu 29%, enquanto que a queda do valor do etanol anidro foi de 6% e do hidratado de até 3%. Para a safra 2019/2020, ele afirma que os estudos sinalizam uma recuperação da produção em mais de 12%. O setor aguarda também a concretização do programa Renovabio que é uma política pública específica para incentivar os biocombustíveis. Apesar de nos últimos anos a pauta de exportação de Pernambuco ter se diversificado, em 2017 o açúcar ainda representou 7,5% do total exportado pelo Estado, de acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Um volume que rendeu US$ 147,5 milhões, representando uma alta de 11% em relação a 2016. As lavouras permanentes, a exemplo da uva, tiveram pouca modificação, com o acréscimo de apenas 0,8% no acumulado dos três trimestres. Mas o Polo Frutivinicultor do Vale do São Francisco, que tem nas mangas e uvas o seu carro-chefe de produção, também comemorou em 2017. De acordo com José Gualberto, presidente da Valexport, houve aumento no faturamento e na produção. “Atualmente, um terço do que produzimos é escoado para o mercado externo, que teve uma recuperação forte do câmbio nos últimos dois anos. Além disso, o mercado interno tem crescido, mesmo com a crise”, destacou. As mangas que foram para o mercado exterior representaram 3,9% de toda a exportação pernambucana em 2017 (US$ 76,7 milhões). O desempenho no comércio internacional representou um crescimento de 24,2%, segundo números do MDIC. A uva, com 3,5% de participação nessa pauta, registrou crescimento de 47,7% no valor exportado (US$ 68,2 milhões). Além dos seus produtos mais conhecidos, Gualberto destacou o avanço da participação da produção de coco no bom desempenho do setor de fruticultura. “Hoje ela tem uma expressão econômica interessante, graças ao desenvolvimento tecnológico recente que facilitou a conservação de água de coco natural”. O resultado é o surgimento de várias agroindústrias, de grande, pequeno e médio portes na região. O setor tem boas perspectivas de crescimento para 2018, garante Gualberto. O otimismo está ancorado no incremento de novas áreas irrigadas em Petrolina, por meio de investimentos da Codevasf. “Há 20 anos não tínhamos um novo perímetro irrigado na região”. De acordo com informações do órgão, mais de dois mil hectares estão sendo disponibilizados para agricultores no Projeto Público de Irrigação Pontal. Ele destaca também o avanço das pesquisas da Embrapa para produção de novas frutas, como pera e caqui. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras em Pernambuco, Malaquias de Oliveira, destacou que os cooperados que atuam no segmento agropecuário também cresceram no ano de 2017. “De maneira geral, eles seguiram o crescimento nacional do setor. Mas os que não estão nos perímetros irrigados sofreram bastante com a seca”, afirmou. Malaquias explica que em Pernambuco há dois tipos de cooperativas agropecuárias: aquelas que atuam em regiões irrigadas, que estão nas margens do Rio São Francisco; e as que desenvolvem suas produções em áreas de sequeiro. “As cooperativas de Petrolina não tiveram problemas com a seca, embora tenha havido diminuição da oferta de água para irrigação. Mas aquelas que estão fora dessa região têm trabalhado, em sua maioria, para subsistência com produções de leite, milho, feijão, além de carne de caprinos e ovinos”, diz.

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