Arquivos Economia - Página 351 de 379 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Economia

Bolsa sobe e dólar cai mais de 2% na volta do carnaval

Em um dia de ajustes na volta do feriado de carnaval, a bolsa subiu e a moeda norte-americana teve forte queda. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (14) vendido a R$ 3,227, com recuo de R$ 0,074 (2,27%). Na sexta-feira (9), a divisa tinha encerrado a sessão em R$ 3,281, tendo chegado a ultrapassar a barreira de R$ 3,30 em alguns momentos. Na sessão de hoje, que só abriu às 13h por causa da quarta-feira de cinzas, o dólar operou em baixa durante toda a negociação. No mercado de ações, o índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou com alta de 3,27%, aos 83.543 pontos. O indicador quase recuperou a queda de 3,57% nas últimas três sessões antes do feriado. Em 26 de janeiro, a bolsa tinha chegado ao nível recorde de 85.531 pontos. A quarta-feira foi marcada por oscilações na bolsa de valores de Nova York. O índice Dow Jones começou em queda, mas reverteu a tendência e encerrou o dia com alta de 1,03%. Nas últimas duas semanas, os mercados financeiros de todo o mundo têm atravessado momentos de turbulência por causa de dados recentes da economia norte-americana. Apesar de as estatísticas recentes mostrarem que a criação de emprego superou as expectativas, o receio de que o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, aumente os juros básicos da maior economia mundial de forma mais agressiva que o esperado provocou tensões em escala global. Juros mais altos nos Estados Unidos estimulam que os investidores vendam ações na bolsa de valores e comprem títulos do Tesouro norte-americano, considerados os papéis mais seguros do planeta. Da mesma forma, propiciam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil, para cobrir prejuízos em mercados de economias avançadas. (Agência Brasil)

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Mercado financeiro reduz projeção de inflação para 3,84% neste ano

O mercado financeiro reduziu pela segunda semana seguida a projeção para a inflação neste ano. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 3,94% para 3,84%, de acordo com o boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC)sobre os principais indicadores econômicos. A projeção segue abaixo do centro da meta de 4,5%, mas acima do limite inferior de 3%. Para 2019, a estimativa para a inflação está no centro da meta, em 4,25%. Taxa básica de juros Para alcançar a meta, o banco usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,75% ao ano. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. De acordo com a previsão das instituições financeiras, a Selic encerrará 2018 no atual patamar e subirá ao longo de 2019, encerrando o período em 8% ao ano. Atividade econômica A estimativa do mercado financeiro para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, permanece em 2,70%, neste ano, e em 3%, em 2019. Dólar A estimativa para a cotação do dólar ao final de 2018 segue em R$ 3,30. Para o fim de 2019, a projeção passou de R$ 3,40 para R$ 3,39. Endividamento público A instituições financeiras também projetam que a dívida líquida do setor público deve encerrar 2018 em 55,5% do PIB. Para o fim de 2019, a projeção é 57,9% do PIB.

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Exportar não é só para os gigantes

Consumidores da África, da Europa e até do mundo árabe podem adquirir cosméticos produzidos por uma pequena indústria do Recife. Em Chã Grande uma cachaçaria artesanal comercializa sua sofisticada bebida para o mercado europeu, para onde também são exportadas frutas de uma cooperativa de pequenos produtores de Petrolina. Esses cases representam uma minoria de empresas que contribuíram para o crescimento expressivo nas exportações que Pernambuco teve durante o período da crise econômica. Somente entre 2016 e 2017, o Estado elevou as exportações em 38,4%. Muito disso, porém concentrado em alguns gigantes, como a Fiat. Frente a uma tradição de importação e uma cultura empresarial tímida para alçar voos no exterior, há um esforço governamental para estimular as pequenas e médias empresas a enxergarem o mercado internacional como uma possibilidade de crescimento dos negócios. Os veículos automotores assumiram recentemente a liderança na pauta de exportações pernambucanas, superando a histórica comercialização do açúcar para o mercado externo. Os combustíveis, químicos e as frutas do Vale do São Francisco são os destaques desse portfólio de produtos do Estado que alcança consumidores de outros países. “Os dez primeiros itens dessa lista representam quase 80% de tudo o que foi exportado pelo Estado. Um grande player nesse cenário é para a Fiat que mudou a liderança da pauta com a exportação de carros, que têm uma agregação de valor muito maior”, afirma João Canto, assessor de comércio exterior da AD Diper (Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco). De acordo com Ivone Malaquias, gerente de comércio exterior da agência, a maioria das exportações pernambucanas é proveniente das transações de grandes corporações, várias delas multinacionais. O universo das pequenas e médias empresas ainda está distante dessas oportunidades comerciais, principalmente pela ausência de tradição exportadora. “Esse é um problema nacional. Pequenos e médios empresários não se enxergam no mercado internacional. A falta de cultura de exportação e o tamanho do mercado interno são os principais entraves. A ambição das empresas locais é chegar no Nordeste e depois no Sul e Sudeste. É uma zona de conforto que pode ser uma preparação para a sua morte, pois ficam completamente dependentes do mercado nacional”, afirma. De acordo com dados da AD Diper, Pernambuco tem uma média de apenas 250 empresas exportadoras, incluindo as grandes. O Brasil tem 25 mil, o que também é pouco. “No mundo desenvolvido a empresa que exporta é competitiva, inovadora e estruturada. Nos EUA, 55% das exportações são de empresas de pequeno porte e na Itália essa fatia é mais de 60%”, aponta a especialista. Para reverter esse cenário e colocar as empresas brasileiras – e pernambucanas – numa condição de disputar espaço no mercado exterior, há uma série de ferramentas, serviços e programas para sensibilizar e contribuir na preparação organizacional dos interessados em exportar. “Temos que trabalhar muito ainda a cultura. Do mesmo jeito que hoje inovação, empreendedorismo e sustentabilidade são conceitos sobre os quais se conversa desde cedo com os estudantes, essa visão de mundo para negócios também deveria fazer parte da educação para formação dos nossos jovens”, aponta. Organizações como a AD Diper, Apex Brasil, Sebrae, entre outras, promovem cursos, consultorias, feiras de negócios, missões comerciais, entre outras ações de apoio empresarial. Ivone destaca que em 2015 foi lançado o Plano Nacional de Cultura Exportadora para sistematizar as ações de cada etapa necessária para uma empresa iniciar seus voos no mercado externo. Uma dessas ações é o Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX), promovido pela Apex Brasil, uma agência vinculada ao Ministério das Relações Exteriores. Em Pernambuco são mais de 400 empresas em capacitação no Recife, Caruaru e Petrolina. “Pernambuco é o Estado do Nordeste que tem a maior quantidade de núcleos desse programa. Nosso foco é ampliar a base de empresas exportadoras na região”, afirma Sérgio Ferreira, coordenador do escritório regional da Apex Brasil. O programa consiste em identificar e capacitar empresários que tenham interesse e potencial para exportar, com apoio gratuito de técnicos de universidades parceiras. Sérgio ressalta que as organizações que sobem esse degrau da exportação amadurecem e ficam menos vulneráveis a fatores da economia brasileira, como a atual recessão econômica. “Quando a empresa acessa o comércio exterior, além de ter o mercado internacional como alternativa às flutuações cambiais e crises domésticas, torna-se competitiva internamente”, explica Ferreira. CASES Uma das empresas pernambucanas de médio porte que encara o consumidor estrangeiro como potencial para alavancar os negócios é a Rishon Cosméticos. Com 31 anos de operação, está há sete no mercado internacional. Atualmente comercializa seus produtos para África do Sul, Itália, Polônia, Inglaterra e está vendendo também para os Estados Unidos. Até a Líbia já recebeu os cosméticos da marca. “Hoje o comércio exterior representa ainda menos de 10% do nosso faturamento. Somos uma empresa pequena, mas 'enxerida'. Trabalhamos muito pensando no médio e longo prazo e a nossa meta é fazer com que a exportação chegue a 20% do faturamento”, prospecta a empresária Marcelle Sultanum. A Rishon já participou de vários programas de apoio que prepararam a empresa para atravessar as fronteiras do País. Sua principal estratégia para captação de novos pedidos é a participação na Cosmoprof Bolonha, uma das principais feiras internacionais de cosméticos. Outra pernambucana, a Sanhaçu, também exporta a sua cachaça orgânica para a Áustria. Atualmente uma fatia pequena, que representa apenas 1% do total produzido de 22 mil litros por anos, está chegando à Europa, mas as projeções são bem ousadas. “Nossa meta é produzir 40 mil litros por ano, a partir de 2021, e exportar 50%”, afirma o diretor de administração e produção Oto Barreto. O acesso ao mercado europeu se deu graças a um distribuidor em São Paulo, que estava buscando seis cachaças brasileiras para levar para uma companhia de e-commerce da Áustria especializada em bebidas mais sofisticadas. Entre os 200 rótulos que a distribuidora trabalhava no Brasil, a Sanhaçu conseguiu espaço. Para 2018, a empresa já tem uma oportunidade de entrar no promissor mercado alemão. O fato da marca trabalhar com cana-de-açúcar orgânica e ter diferenciais de sustentabilidade (como o fato de

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Universidade Aberta do Brasil realiza seleção simplificada

Está aberta, até o dia 23, a inscrição para o processo seletivo de tutores para o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), com vagas para os cursos de graduação em Ciências Contábeis (Bacharelado), Geografia (licenciatura), Letras-Espanhol (licenciatura), Letras-Português (licenciatura) e Matemática (licenciatura) na modalidade a distância. A seleção vai gerar um banco de tutores para preenchimento de vagas nos semestres 2018.1, 2018.2, 2019.1 e 2019.2. O edital traz o quadro de vagas para tutores, que são ofertadas de acordo com cada curso de graduação, para atuar no suporte aos professores e aos estudantes. É necessário, dentre outros pré-requisitos, ter formação de nível superior na área de conhecimento desejada e disponibilidade para dedicar 20 horas semanais para trabalho de tutoria, dos quais, no mínimo oito horas de trabalho presencial no polo e 12 horas de trabalho a distância. O valor da bolsa de tutoria é de R$ 765 mensais. Mais informações EAD UFPE (81) 2126.8631 pedagogico.ead@ufpe.br

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Biofeto: receita eficaz contra a crise

O Biofeto, centro de medicina fetal, cresceu 26% em faturamento no ano de 2017, superando o cenário de duas crises simultâneas. A primeira é a econômica que afetou todo o País. A segunda foi a epidemia de zika vírus, que reduziu o número de gestantes em Pernambuco, afetando especialmente o segmento em que a empresa atua. Monitorar o desenvolvimento dos bebês ainda na barriga das mães é o negócio da clínica, que presta os serviços de diagnóstico pré-natal e ultrassonografia em geral. Com 25 anos de atuação, ela é pioneira no Nordeste a prestar o serviço especializado em diagnóstico do feto. “Nosso diferencial é a formação básica dos ultrassonografistas em obstetrícia e especialização em medicina fetal. Trouxemos a experiência que tivemos na rede pública, no Hospital Agamenon Magalhães, que é referência em gestação de alto risco, para uma clínica privada”, explicou o sócio Eugenio Tavares. Ultrassonografia, investigação genética e de infecções congênitas, além da avaliação da condição fetal são alguns dos serviços oferecidos pelo Biofeto. Por mês são realizados 2,5 mil procedimentos na clínica. “A medicina fetal procura não apenas fornecer o diagnóstico, mas identificar as prováveis causas e contribuir para o planejamento do parto, minimizando assim os riscos para os pacientes”, afirma Eugênio. Ele cita por exemplo, que um feto que tem uma malformação cardíaca rastreada pelos exames é encaminhado para o parto num hospital que tenha condição de atender um paciente com esse problema. “Isso reduz a chance de óbito”. Se a recessão econômica afetou a maioria dos segmentos econômicos de Pernambuco, uma outra crise atingiu especificamente o segmento de atuação da clínica nos anos de 2015 e 2016: o surto de zika vírus. Com o receio do risco de microcefalia, muitos casais adiaram o sonho da gestação, reduzindo muito o número de clientes em todas as unidades médicas que prestam serviços ligados à obstetrícia. “Quem queria engravidar deixou para depois. Algumas que engravidaram, inclusive, decidiram ter o parto em outros Estados e até outros países. Acompanhamos algumas dessas mães inclusive”, exemplificou o sócio. Para enfrentar esse cenário e atingir um público novo, o Biofeto atuou em duas frentes: investimento em comunicação em redes sociais e promoção dos Encontros com Gestantes. Ambas as iniciativas têm como objetivo a orientação adequada sobre gravidez. “Os eventos gratuitos são voltados para educação focada na área de saúde, com profissionais como nutricionistas e fisioterapeutas, suprindo uma lacuna de formação acerca do cuidado pré-natal”, explica a sócia Tania Caldas. As ações, que lotavam a clínica nos finais de semana, trouxeram um novo público para a unidade médica. Um dos investimentos da empresa nos últimos anos foi na administração, com a contratação da gerente Dayana Barros, além da realização de um planejamento estratégico. As medidas profissionalizaram a gestão, otimizando os custos e o atendimento. “Uma novidade que em 2017 atingiu um novo público foi abrir atendimentos para alguns convênios que não trabalhavam conosco. Foi um ano bastante promissor para a empresa”, afirmou a gerente. Num esforço de modernização, a clínica se mudou para um novo endereço no final do ano passado. Após 15 anos funcionando numa casa, o Biofeto passou para o Empresarial Casa Grande, localizado na Praça do Derby. “Nosso objetivo é oferecer mais conforto, com um ambiente de trabalho melhor também, proporcionado por um espaço planejado para a clínica, que é bastante funcional”, afirma Tania Caldas. A nova unidade funciona num único andar, diferente da antiga que tinha três pisos, o que causava alguma dificuldade de locomoção para gestantes e idosos atendidos. Houve também a atualização de novos aparelhos. “Nosso desafio atual é aumentar a produção de exames com a nossa estrutura atual, otimizando o atendimento”, planeja Tania. Com a expertise e o pioneirismo na medicina fetal, a clínica tem também na sua trajetória a realização de eventos voltados para formação de obstetras. “Um dos desafios do setor é a qualificação profissional. Já fizemos grandes encontros médicos científicos com o objetivo de reciclagem sobre assistência ao parto normal, abrimos os caminhos sobre o tema da diabetes gestacional num grande evento no passado. Um dos planos da empresa é a retomada desses encontros”, projeta a sócia.

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Número de empresas inadimplentes é recorde

O número de empresas inadimplentes no Brasil bateu novo recorde em dezembro de 2017. Cerca de 5,3 milhões de CNPJs estavam negativados, a maior quantidade registrada desde março de 2016, quando o levantamento passou a ser feito. Em relação a dezembro de 2016, quando 4,8 milhões de CNPJs tinham dívidas em atraso, houve um aumento de 10,8%. O montante alcançado pelas dívidas das empresas também é inédito: R$ 122,9 bilhões. Mais da metade das empresas em situação de inadimplência estão no Sudeste do país (54,2%). O Nordeste tem 16,3% do total de companhias com dívidas em aberto, enquanto o Sul responde por 15,6% do total. Completando a lista, o Centro-Oeste, com 8,6%, e o Norte, com 5,3% do total dos CNPJs negativados no Brasil. Entre os estados, São Paulo representa o maior número de empresas inadimplentes, com 32,9% do total. Em seguida está Minas Gerais, com 11,0%, e Rio de Janeiro em terceiro, com 8,3%. Inadimplência por setores Entre os segmentos, o setor de serviços é o que reteve o maior número de empresas no vermelho em dezembro/2017, com 47,4% do total, seguido por empresas do comércio, com 43,1% de CNPJs negativados, e, na terceira posição, as indústrias, com 8,6%.Segundo os economistas da Serasa Experian, a recuperação da economia em 2017 não foi suficiente para superar os impactos sobre a saúde financeira das empresas, causados pela longa e intensa recessão de 2015/16. Adicionalmente, as dificuldades de acesso ao crédito, especialmente para as micro e pequenas empresas, prejudicam a gestão financeira das companhias. Tudo isto levou a inadimplência para patamares recordes no ano passado, sendo absolutamente necessários que processos de renegociação ocorram entre credores e devedores para que tais dívidas possam ser equacionadas e regularizadas. Empresas podem negociar dívidas atrasadas pela internet Para ajudar as empresas a saírem da inadimplência, a Serasa Experian disponibiliza o Serasa Recupera PJ (www.serasarecupera.com.br), um serviço online para as companhias renegociarem suas dívidas atrasadas diretamente com os credores. Os responsáveis devem se cadastrar gratuitamente no site e acessar a página onde estarão relacionados os credores participantes com os quais a empresa possui alguma conta em aberto, que esteja na base de dados da Serasa. Ao clicar no nome do credor serão apresentadas as pendências e os canais de atendimento disponíveis (telefones, e-mail, chat) para efetivar a renegociação. O cadastro também traz aos responsáveis o benefício de serem avisadas sobre a inclusão de novos débitos com os credores participantes. Em 2017, o Serasa Recupera ajudou 40 mil companhias inadimplentes a quitarem débitos atrasados, fazendo com que R$ 55 milhões voltassem aos credores. A ferramenta conta com mais de dois mil credores, de diversos portes e segmentos.“Nosso objetivo com o Serasa Recupera PJ é reinserir essas empresas devedoras no mercado de crédito. Entendemos que este momento é propício para incentivar a aproximação de quem está devendo o seu credor, pois uma vez chegando a um acordo este último já tem um cliente recuperado para realização de futuros negócios”, diz o diretor de Pessoa Jurídica da Serasa Experian, Marcelo Leal. Para mais informações, visite www.serasaexperian.com.br

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Presidente da Fiesp critica política de juros

Nesta quarta-feira, 7 de fevereiro, o Banco Central definiu o novo valor da taxa Selic em 6,75% ao ano, redução de 0,25 ponto percentual. Este é o menor valor da taxa Selic em toda sua história. Mas, para o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) a medidda não é suficiente para o desenvolvimento dae conomia brasleira. "Isso adianta muito pouco, porque os juros para o tomador final no Brasil ainda estão entre os maiores do mundo. As altas taxas para o tomador final retiram poder de compra das famílias, inibem o investimento e a geração de emprego por parte das empresas e dificultam a retomada do crescimento", argumentou o empresário. "O Banco Central precisa deixar de só fazer ameaças ao sistema bancário. Tem que tomar ações incisivas para reduzir a taxa de juros ao tomador final", defendeu Skaf.

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Inadimplência do consumidor cai 3,8% no acumulado 12 meses, diz Boa Vista SCPC

A inadimplência do consumidor caiu 3,8% no acumulado 12 meses (fevereiro de 2017 até janeiro de 2018 frente aos 12 meses antecedentes), de acordo com dados nacionais da Boa Vista SCPC. Já na avaliação mensal com ajuste sazonal, janeiro apresentou crescimento de 1,6%. Quando comparado o resultado contra o mesmo mês de 2017, o indicador caiu 6,2%. Regionalmente, na análise acumulada em 12 meses, ocorreu queda nas regiões Nordeste (-5,9%), Sudeste (-3,8%), Norte (-4,1%) Centro-Oeste (-4,2%) e Sul (-0,1%).Regionalmente, na análise acumulada em 12 meses, ocorreu queda nas regiões Nordeste (-5,9%), Sudeste (-3,8%), Norte (-4,1%) Centro-Oeste (-4,2%) e Sul (-0,1%). As adversidades ocorridas na economia ao longo dos últimos dois anos geraram grande cautela nas famílias, inibindo o consumo e consequentemente contribuindo para a diminuição do fluxo de inadimplência. Com a perspectiva de crescimento da economia e renda, juros menores e inflação controlada, espera-se uma retomada sustentável da demanda de crédito, expandindo a renda disponível das famílias, fatores que deverão colaborar para a manutenção de um ritmo estável do estoque de inadimplência em 2018. Metodologia O indicador de registro de inadimplência é elaborado a partir da quantidade de novos registros de dívidas vencidas e não pagas informados à Boa Vista SCPC pelas empresas credoras. As séries têm como ano base a média de 2011 = 100 e passam por ajuste sazonal para avaliação da variação mensal. A partir de janeiro de 2014, houve atualização dos fatores sazonais e reelaboração das séries dessazonalizadas, utilizando o filtro sazonal X-12 ARIMA, disponibilizado pelo US Census Bureau. Em virtude da Lei Estadual de São Paulo n° 15.659/2015, a partir de setembro de 2015 passou-se a usar como referência para este estado o número de cartas de notificação enviadas aos consumidores em vez dos números de débitos ativos na base do SCPC. A série histórica do indicador está disponível em: http://www.boavistaservicos.com.br/economia/registro-de-inadimplencia/

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SPC avalia que ano eleitoral vai frear nova queda dos juros

Na avaliação do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o novo corte de 0,25 ponto percentual na taxa Selic deve ser o último recuo do ciclo de queda da taxa de juros iniciada em agosto de 2016. A decisão tomada na noite de ontem (07/02) faz com que a taxa básica de juros da economia brasileira diminua de 7,0% para 6,75% ao ano, atingindo uma nova mínima histórica. Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a inflação em baixa e o ritmo ainda vagaroso do crescimento favoreceram a continuidade da queda dos juros, mesmo em um ritmo mais lento. Ele pondera, no entanto, que as incertezas de um ano eleitoral devem fazer o Banco Central a interromper o ciclo de queda. “A inflação continua baixa, nos menores níveis desde o início do plano Real. Por outro lado, a expectativa é de que o IPCA volte a se aproximar da meta chegando a 4% ao final deste ano, fato que somado à expectativa de que a recuperação econômica ganhe velocidade ao longo do ano fazem com que o espaço para novas quedas significativas fique cada vez menor”, avalia Pellizzaro. “Por conta disso, a expectativa é de que essa seja a última queda deste ciclo. Novas quedas vão depender de como vão se comportar os indicadores de inflação e de atividade. E mesmo que a inflação permaneça sob controle, haverá as incertezas próprias de um ano eleitoral”, explica o presidente. Como ficam os investimentos com a Selic menor? Apesar do rendimento da poupança cair junto com o recuo da Selic, ele permanece acima da inflação. Com a Selic a 6,75%, a poupança rende um pouco menos de 5,0%. De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, este tipo de investimento é vantajoso somente para quem está iniciando o hábito de investir e, portanto, precisa de um investimento prático e de fácil entendimento, ou para quem vai investir por um prazo mais curto. “Os rendimentos atrelados à taxa Selic, como o Tesouro Direto Selic, Fundos de Rendimento em Renda Fixa e CDBs, tiveram recuo no rendimento nominal com a queda da taxa básica de juros. Mas vale destacar que, dado que houve também um recuo da inflação, os rendimentos reais ainda continuam atrativos”, analisa Kawauti. “Por exemplo, se um investimento rende 6,75%, com a inflação próxima a 3,0%, o rendimento real chega a cerca de 3,75% o que ainda é bastante interessante. E o rendimento pode ser ainda maior no caso de CDBs de bancos pequenos garantidos pelo FGC que rendem uma porcentagem acima de 100% do CDI”, avalia. “Além disso, os títulos Tesouro IPCA + têm um rendimento real interessante, de cerca de 5% acima da inflação, o que é bem vantajoso.”

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Demanda por bens industriais fecha 2017 com alta de 4,2%

O Indicador Ipea mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais referente a dezembro registrou alta de 2,4%, na comparação com novembro. O resultado consolidado de 2017 mostra uma demanda positiva por bens industriais, com elevação de 4,2% – ou seja, acima dos 2,5% de crescimento da produção nacional calculada pela Pesquisa Industrial Mensal, Produção Física, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "O bom desempenho da demanda por bens industriais ao longo de 2017, com destaque para a alta de 10,5% das importações, corrobora o cenário de recuperação da atividade econômica”, explica Leonardo Mello de Carvalho, pesquisador do Ipea que assina o estudo. O Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais é definido como a produção industrial doméstica acrescida das importações e diminuída das exportações. Entre os componentes do consumo aparente, em dezembro de 2017 as importações de bens industriais cresceram 2,2% e a produção doméstica líquida de exportações avançou 2,1%. A demanda por bens da indústria extrativa mineral subiu 3,8% no último mês de 2017 – após um avanço de 4,1% em novembro. Por sua vez, a alta entre os bens da indústria de transformação foi de 1,4%. Nessa mesma base de comparação, foi verificado um crescimento em 17 segmentos, de um total de 22, aumentando o índice de difusão (que mede a porcentagem dos segmentos da indústria de transformação com aumento em comparação ao período anterior, após ajuste sazonal) para 77%, ante 59% do período anterior. Entre os segmentos com maior peso, contribuíram positivamente “outros equipamentos de transporte”, com alta de 40,1%, e “veículos automotivos”, com expansão de 8,3%. Na comparação com dezembro de 2017, os destaques foram os “veículos automotivos” (22,4%) e “metalurgia” (16,8%). O resultado do indicador também foi positivo no quarto trimestre de 2017, quando comparado ao terceiro (alta de 2,9%). Frente a dezembro de 2016, o desempenho do Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais em dezembro de 2017 foi 9,7% superior.  

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