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Economia

Confiança do Consumidor cresce 2,14%, revela SPC Brasil e CNDL

O nível de confiança do consumidor brasileiro com a economia e com as próprias condições financeiras apresentou um leve crescimento de 2,14% na passagem de setembro para outubro, passando de 41,3 pontos para 42,1 pontos. Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), sendo que a escala do indicador varia de zero a 100 – quanto mais próximo de 100, mais otimistas estão os consumidores. Na comparação com janeiro de 2017, início da série histórica, o crescimento também foi moderado, uma vez que ele se encontrava em 41,9 pontos naquele mês. Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a economia brasileira vem dando sinais de melhora, mas apesar dessa evolução, a mudança no cenário é lenta e não foi suficiente para colocar o país no nível de atividade anterior à crise. “Para os próximos meses, espera-se que o processo de recuperação da economia produza efeitos mais perceptíveis para o consumidor, melhorando sua avaliação do momento atual e, consequentemente, a confiança. A mais aguardada mudança é a redução do desemprego, que já registrou queda nos últimos meses, mas ainda permanece elevado e foi fortemente influenciado pelo aumento da informalidade”, explica Pinheiro. O Indicador de Confiança é composto pelo Subindicador de Expectativas, que passou de 52,7 pontos em setembro para 54,0 pontos em outubro e pelo Subindicador de Condições Atuais, que registrou 30,3 pontos em outubro ante 29,8 pontos em setembro último. A escala dos indicadores varia de zero a 100, sendo que quanto mais próximo de 100, mais confiantes estão os consumidores. Oito em cada dez brasileiros acreditam que a economia está mal De acordo com o levantamento, 83% dos consumidores avaliam negativamente as condições atuais da economia brasileira. Para 14%, o desempenho é regular e para apenas 2% o cenário é positivo. Entre aqueles que avaliam o clima econômico como ruim, a principal explicação é o desemprego elevado, citado por 42% dos entrevistados. Mesmo em queda, a inflação é causa principal da percepção negativa da economia para 30% dos consumidores, enquanto 13% citam os altos juros. Já quando se trata de responder sobre a própria vida financeira, o número de consumidores insatisfeitos é menor do que quando se avalia a economia do Brasil como um todo, mas ainda assim é elevado. De acordo com a sondagem, 41% dos brasileiros consideram a atual situação financeira como ruim ou péssima. Outros 47% consideram regular e um percentual menor, de apenas 11%, avalia como boa. Dentre os entrevistados que exercem alguma atividade remunerada (57%), 27% consideram média ou alta a probabilidade de serem demitidos. Para 31%, o risco é baixo. O orçamento apertado e a dificuldade de pagar as contas são as principais razões para considerar a vida financeira ruim, apontadas por 43% desses consumidores. Os entrevistados mencionam também o desemprego (32%), a queda da renda familiar (16%) e o fato de terem lidado com algum imprevisto que desorganizou as finanças (4%). Outro dado de destaque é que, considerando a parcela minoritária de consumidores que enxergam a sua vida financeira de forma positiva, 70% atribuem esse fato ao controle que fazem do seu orçamento. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o dado revela a importância de colocar a organização financeira como prioridade, sobretudo em um momento de crise como o atual. “Muitos consumidores negligenciam a prática do controle orçamentário e evitam colocar, na ponta do lápis, o valor dos seus ganhos e dos seus gastos. Isso pode estar na raiz do endividamento, da inadimplência, além de constituir, no longo prazo, um impedimento à realização de sonhos”, diz. Apenas 10% dos consumidores estão pessimistas com própria vida financeira. Se considerada economia do país, percentual é de 37% A sondagem também procurou saber o que os brasileiros esperam do futuro da economia do Brasil para os próximos seis meses e descobriu que 37% estão declaradamente pessimistas. Quando essa avaliação se restringe a vida financeira, no entanto, o volume de pessimistas cai para apenas 10%. Os otimistas com a economia são apenas 18% da amostra, ao passo que para a vida financeira, o percentual sobe para 58% dos entrevistados. Para justificar a percepção majoritariamente pessimista com os próximos seis meses da economia, os recentes escândalos políticos surgem com força: quatro em cada dez desses entrevistados (41%) cita a corrupção com dinheiro público como a principal razão de seu desalento. Para 19%, a razão do pessimismo é o contínuo aumento do desemprego. Há ainda 14% que alegam discordar das medidas econômicas que vem sendo tomadas pelo governo. Tanto entre os otimistas com a economia do pais quanto com a própria vida financeira não sabe explicar ao certo a razão desse sentimento: apenas dizem esperar que coisas boas devem acontecer. Para a economia esse percentual é de 40%, ao passo que para a vida financeira é de 32%. Ainda com relação ao otimismo com a economia, 14% disseram que já notaram que a pior fase da crise ficou para trás e outros 12% acreditam que as pessoas estão mais otimistas que há alguns meses, razões explicam as boas perspectivas com a economia brasileira. Do lado da vida financeira, 28% veem chances de conseguir um emprego ou uma promoção na carreira e 11% acreditam que fazem uma boa estão de seus recursos, fatos que explicam o comportamento mais esperançosos desses brasileiros.

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6 seleções e concursos públicos com inscrições abertas em Pernambuco

Seis concursos estão com inscrições abertas em Pernambuco, sendo quatro de prefeituras do interior. As novidades da semana foram a seleção para Prefeitura de Triunfo, com 17 vagas, e uma seleção para professor de EAD do Codai/UFRPE, para formação de cadastro de reserva. O edital mais atrativo é o da Universidade de Pernambuco, com salários de até R$ 8,1 mil, para o cargo de professor em diversas áreas. Confira abaixo a lista com as vagas, salários e informações sobre inscrições: Prefeitura de Petrolândia Vagas: 15 Oportunidades: Guarda municipal Inscrições: Até o dia 26 de novembro no site: www.funvapi.com.br Salários: R$ 937 Confira o edital: Edital da Prefeitura Municipal de Petrolândia Prefeitura de Jurema Vagas: 116 Oportunidades: Assistente Social, Assistente Administrativo, Agente Comunitário de Saúde, Bioquímico/Biomédico,  Enfermeiro, Eletricista, Educador Alimentar, Farmacêutico, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Fiscal, Médico Anestesista, Médico Cardiologista Ambulatorista, Médico Cirurgião, Médico Clínico Geral Ambulatorial, Médico Clínico Geral Plantonista, Médico Dermatologista, Médico Endoscopista, Médico Geriatra, Médico Gineco-Obstreta Ambulatorista, Médico Oftalmologista, Médico Ortopedista, Médico Pediatra Ambulatorista, Médico USF, Médico Veterinário, Nutricionista, Odontólogo de USF, Psicólogo, terapeuta Ocupacional, Técnico em Agrícola, Técnico em Enfermagem de USF, Técnico em Enfermagem Hospitalar, Técnico em Laboratório, professor de diversos níveis e disciplinas, entre outros. Inscrições: Até o dia 13 de dezembro por meio do site www.funvapi.com.br Salários: Até R$ 3 mil Confira o edital: Prefeitura de Jurema Prefeitura de Brejão Vagas: 135 Oportunidades: Assistente Social,  Auxiliar de Controle Interno, Auxiliar de Sala de Educação Infantil, Auxiliar de Serviços Educacionais, Cuidador Educacional, Eletricista, Enfermeiro, Enfermeiro do PSF, Fiscal de Tributos, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo Escolar, Nutricionista Escolar, Odontólogo do PSF, professores em diversos níveis, Psicólogo, entre outros. Inscrições: Até o dia 7 de dezembro no site www.advise.net.br (a partir do dia 10 de novembro) Salários: Até R$ 3 mil Confira o edital: Seleção pública para Prefeitura de Brejão Prefeitura de Triunfo Vagas: 17 Oportunidades: Assistente Social, Auxiliar de Orientador de Brinquedoteca, Educador Social, Orientador social Infantil de Brinquedoteca, Assistente Social, Entrevistador Social, Orientador Social, Psicólogo, Cuidador Infantil e Psicólogo. Inscrições: Até o dia 5 de dezembro na Secretaria de Desenvolvimento Social (Sala dos Conselhos, na Praça Júnior Veríssimo, 04, Centro). Salários: Entre R$ 937 e R$ 1.500. Confira o edital: Prefeitura Municipal de Triunfo CODAI/UFRPE Vagas: Cadastro de reserva Oportunidade: Professor formador e professor mediador a distância da Rede e-TEC Brasil para as disciplinas de Segurança, Meio Ambiente e Saúde e de Conservação ambiental. (SELEÇÃO NEAD/CODAI/UFRPE Nº004/2017). Inscrições: Até o dia 23 de novembro. Confira o Edital: Aditivo do Edital da UFRPE Universidade de Pernambuco Vagas: 108 Oportunidades: Professores de diversas áreas Inscrições: Até o dia 27 de novembro, diretamente no Campus em que o candidato concorrerá a vaga. No edital você pode conferir os campi que estão com vagas abertas. Salários: Até R$ 8.118,02 Confira o Edital: Concurso da UPE

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Petrobras reduz preços da gasolina e diesel nas refinarias

A Petrobras reduziu hoje os preços da gasolina e do diesel nas refinarias em todo o país. Segundo nota divulgada pela empresa, o diesel teve redução de 1,3%, enquanto a gasolina caiu 0,38%. No sobe e desce dos preços dos dois produtos nas refinarias, em sintonia com a nova política da estatal de acompanhar as oscilações dos preços das duas commodities no mercado internacional – onde os aumentos e redução são quase que diários – esta é a sexta queda de preços anunciada pela Petrobras somente este mês para o óleo diesel. Desde o último dia 1º, o diesel cobrado nas refinarias fecha os primeiros 17 dias do mês com queda acumulada de preços de 1,3%. Com quatro reduções e sete altas desde o último dia 1º, a gasolina fecha o mesmo período com alta acumulada de 3,7% nas refinarias. (Agência Brasil)

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Muito além do pão francês

Até pouco tempo, o pernambucano frequentava a padaria para comprar apenas o pão francês fresquinho e, no máximo, um litro de leite ou, quando muito, um pão doce. Nos últimos anos, porém, as prateleiras das panificadoras se multiplicaram e passaram a comercializar também cervejas artesanais e vinhos, produtos industrializados e algumas delas oferecem, até mesmo, as três refeições. O comportamento de seus clientes também se modificou e eles passaram a permanecer mais tempo nos estabelecimentos. Exemplo dessa mudança é a Padaria Nova Armada, situada no bairro da Torre. Administrada por família de portugueses desde 1970, ela passou por uma reforma em 2004 e a partir de então começou a oferecer as refeições diárias. “Antes era uma padaria de balcão bem tradicional, que oferecia cerca de 50 itens, como pão, leite e presunto”, conta Manoella Villaça, uma das proprietárias. Após a repaginada, a padaria ampliou em 70% o mix de produtos, oferecendo 200 itens de produção própria e o faturamento cresceu em 25%. As sócias, Manoella e a sua prima Andrea Villaça, passaram a inserir no cardápio opções tão variadas como sushi, feijoada, tapioca, camarão, coxinha, bolos e mungunzá. “Essa mudança surge como forma de inovar e atender à demanda do mercado, que cada vez mais exige novidades”, justifica Manoella. Antes, o movimento na padaria só começava no final da tarde, hora da produção do pão. Agora, logo cedo, clientes vão tomar café da manhã, compram o pãozinho, assistem aos noticiários de televisão e ainda batem um papo. O antropólogo da gastronomia Raul Lody acredita que a padaria se modernizou como forma de se adaptar às necessidades do cliente. “Na correria do dia a dia, muita gente não tem mais tempo de preparar as refeições e acaba recorrendo às panificadoras. Diante disso, muitas padarias precisaram se adequar à demanda do consumidor que deseja encontrar tudo num só lugar, variedade e qualidade”, destaca. Vale ressaltar ainda que muitas famílias já não contam mais com o trabalho de empregadas domésticas para preparar as refeições. Uma pesquisa do Instituto Popai mostra que o brasileiro vai em média 14 vezes por mês à padaria, enquanto ao supermercado, apenas três vezes. A administradora Carmem Lucia Henriques, 59, ilustra bem essa frequência. Ela costuma tomar café da manhã, almoçar e jantar na padaria Nova Armada. “O estabelecimento virou um anexo da minha casa”, brinca. “Ainda mais quando não tenho tempo de preparar as refeições por causa da correria do trabalho“, completa. A rotina puxada também faz com que Maria Regina Rodrigues, 46, professora, encontre nas padarias uma opção para realizar as refeições. “Saio de casa muito cedo e não tenho tempo de fazer comida, então recorro às padarias pela praticidade, economia e conforto”, destaca Regina. A professora conta que também aproveita para fazer compras. “Algumas panificadoras oferecem produtos de limpeza e até alimentos para serem feitos em casa, então aproveito para comprar tudo isso em um só lugar”. Para a vice-presidente da Associação dos Industriais de Panificação de Pernambuco (AIPP – EPÃO), Cristina Santos, a justificativa para a mudança no hábito dos consumidores está na qualidade do serviço oferecido. “No mesmo momento em que o cliente cobra sofisticação dos serviços, ele quer atenção. As padarias oferecem um atendimento personalizado, conhecem o consumidor pelo nome, sabem como ele gosta do pão, do café e, sobretudo, oferece um sorriso no caixa, com aquele até amanhã”, observa Cristina. As mudanças operadas pelas padarias são também uma maneira de resistir à atual recessão. Dados do Instituto Tecnológico de Panificação e Confeitaria (ITPC) em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip) registram que o setor amargou em 2016 uma queda de 4,06% no fluxo de clientes. O mesmo levantamento mostrou, porém, que a venda dos produtos fabricados pelas próprias padarias cresceu 11,2% no ano passado. No contexto dessa demanda, chama a atenção a entrada no mercado de padarias que investiram na produção de pão artesanal, oferecendo um produto mais sofisticado. Sua receita não contém nenhum tipo de pré-mistura e a fermentação é natural à base de água e farinha. Algumas panificadoras utilizam banha de porco, para deixar a massa mais macia e manteiga sem sal. Dois exemplos que investiram na sofisticação do velho pãozinho são Vila Amizade e Galo Padeiro, ambas localizadas no Recife. “É um alimento mais rico em nutrientes e livre de substâncias químicas no processo”, pontua Frederico Luna, um dos sócios da Vila Amizade. Ele acredita que o consumidor está cada vez mais exigente e querendo novidade. “O cliente está disposto a pagar um pouco mais pelo sabor, saúde e qualidade”, completa. A Vila Amizade é um empreendimento familiar que oferece produções próprias, como os pães artesanais e torradas, além de vender produtos locais, nacionais e importados na prateleira, como massas, molhos e vinhos. Situada no casarão da família Luna, no bairro das Graças, a padaria possui um espaço com mesas, além de um minimercado. Uma das sócias da Galo Padeiro, Manuela Agrelli, explica que o resgate da forma tradicional de fazer pães, no entanto, teve que ser realizado com o auxílio da tecnologia. “Para produzir da maneira como era feito antigamente e conseguir ter volume na produção, precisamos nos aliar às máquinas, mas sem perder o processo artesanal”. Localizada no bairro de Santo Amaro, num pequeno e charmoso espaço, a padaria em apenas um ano e meio de inaugurada ficou conhecida por seus folhados, brioches, tarteletes, broa alemã e croissants. Resgatar o pão artesanal e investir na sofisticação do espaço possibilitaram a essas novas padarias apresentar um bom desempenho em plena crise. Uma das sócias da Galo Padeiro, Luciana Lima, conta – sem especificar o volume de vendas ou o faturamento – que os resultados traçados para o negócio já foram superados. “Tínhamos consciência dos problemas econômicos que o País estava passando, então projetamos que o crescimento seria pequeno, e por isso estipulamos metas baixas, mas elas foram superadas em cerca de dois meses após a inauguração da casa”, comemora. Com um pouco mais de cinco meses aberta, a Vila Amizade também

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Tempest: segurança digital de pernambuco para o mundo

Pesquisas mostram que em tempos de crise aumentam os riscos de fraudes digitais e, consequentemente, os investimentos de grandes corporações em segurança cibernética. Foi nesse contexto que a pernambucana Tempest Security Intelligence deslanchou no cenário nacional e investiu pesado no exterior. Com 17 anos no mercado, duas filiais (uma em São Paulo e outra em Londres), a empresa viu crescer sua clientela de forma mais acelerada nos dias em que a economia brasileira começava a definhar. Em 2016, ela alcançou um faturamento de R$ 29 milhões e projeta fechar o ano de 2017 com R$ 50 milhões. Entre os serviços prestados pela Tempest estão desde os sistemas de defesa – seja consultoria ou mesmo o gerenciamento contínuo de proteção digital (24 horas por dia), analisando todas as possíveis ameaças e alertas – como o de atacar a operação das organizações que os contratam para testar a capacidade de segurança. “Somos conhecidos por realizar esses testes. As empresas nos contratam para atacá-los. Observar se existem vulnerabilidades. Fazer um teste antes que o atacante o faça”, explica o sócio Evandro Hora. Ele explica que desde o seu nascimento, a Tempest tinha vocação para atuar em um patamar mais complexo que o da concorrência. “Nunca quisemos trabalhar no mesmo nível de outras empresas locais, que vendiam antivírus, mas planejamos atuar na área de inteligência. A ‘miudeza’ nunca nos interessou. Desde o começo trabalhamos para grandes clientes como o Banco Mundial e alguns ministérios”, explica. O contato com esses gigantes vinha através do C.E.S.A.R., onde a Tempest ficou incubada entre os anos 2000 e 2003. Com apenas cinco anos de atuação, a empresa já possuía uma filial em São Paulo, quando entrou mais forte no atendimento às grandes companhias de telecomunicações e, principalmente, no mercado financeiro, que hoje corresponde a aproximadamente 53% da receita. “Na época da crise as fraudes aumentam. Logo cresceu também o tamanho do contrato das empresas conosco. Temos crescido nos últimos anos numa média de 20%, em alguns até mais do que isso”, afirma Evandro. Entre 2015 e 2016 o salto do faturamento foi de R$ 19 milhões para R$ 29 milhões. Seguradoras, empresas de milhagem e cartões de crédito são alguns segmentos atendidos pela pernambucana. A empresa possui uma carteira média entre 60 e 70 clientes, entre os quais está a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo). Para dar conta do crescimento da demanda, a Tempest já conta com aproximadamente 200 funcionários, sendo 140 só no Recife. Após a consolidação da filial em São Paulo, a empresa partiu para uma fase de internacionalização. Hoje aproximadamente 15% de sua clientela está no exterior. Evandro explica que vários clientes no Brasil eram multinacionais e que sempre elogiavam o profissionalismo da prestação de serviços. A Tempest mirou então no Reino Unido, onde tem a filial desde 2012, no ano em que a cidade recebia os Jogos Olímpicos. Entre as empresas europeias que atende estão gigantes do setor de comunicação, como a BBC, o The Ecomomist, The Guardian e HBO. Nessa carteira estão também alguns bancos e a rede de supermercados Tesco. “Queremos crescer mais em Londres. É muito bom vender em libras e ter o custo em reais, 90% dos serviços são desenvolvidos no Recife. Mas isso pode mudar um pouco porque a equipe de lá está crescendo com alguns profissionais que estamos contratando e outros que estamos enviando daqui”, diz o diretor. Para impulsionar sua internacionalização, principalmente na Europa, e diversificar o portfólio de serviços, a empresa conseguiu, no ano passado, um investimento de R$ 28,2 milhões do Fundo Aeroespacial (que tem a Embraer como principal financiador privado). “Esse recurso é para acelerar alguns projetos no Brasil e no Reino Unido. Nossa ideia é atingir a Europa a partir de Londres”. Uma das ações para crescer no Velho Mundo foi a compra de 70% da El Pescador, que trabalha no segmento de educação e gestão em educação de segurança. Outro passo estratégico da empresa para ganhar competitividade no mercado atual foi dado há cerca de cinco anos. Na época, a Tempest criou um laboratório interno para trabalhar com inovações e começou a investir na tecnologia do blockchain (utilizada na moeda digital bitcoin). “Procuramos estudar que tipo de tecnologia poderíamos estar usando cinco anos à frente. Foi dessa experiência que criamos o caixa eletrônico de bitcoins, que tem uma unidade instalada no Paço Alfândega. Esse produto não é para ganharmos dinheiro com ele, mas para mostrar ao mercado que a gente domina a tecnologia”. Com os investimentos em andamento e atuando com inovações, as estimativas da Tempest são ambiciosas para o futuro. “As ações e contratações que estamos fazendo trarão resultado nos próximos dois anos. As boas notícias de agora são intermediárias. Esperamos nesse período estar, pelo menos, com o dobro do desempenho atual”, planeja Evandro Hora. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais - rafael@algomais.com

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Eletrobras tem queda no lucro líquido, com R$ 550 milhões no terceiro trimestre

A Eletrobras apresentou lucro líquido de R$ 550 milhões no terceiro trimestre deste ano, queda de 37% em relação ao lucro registrado no mesmo período do ano passado. De acordo com a empresa, o resultado sofreu influência de receitas financeiras com indenizações pela renovação antecipada de linhas de transmissão de energia elétrica. Já o lucro gerencial, que exclui os chamados fatores extraordinários, alcançou R$ 449 milhões, aumento de 267% em comparação a igual período do ano passado. No ano, o lucro é de R$ 2,272 bilhões. O presidente da estatal, Wilson Ferreira Júnior, classificou o resultado como “muito bom”. A receita, segundo Ferreira Júnior, cresceu 16%, atingindo R$ 7,574 bilhões. A receita líquida de geração subiu 9% na comparação com o ano passado, e a de transmissão cresceu 19%. Entrada de obras, reajuste indexado à inflação e melhora de resultados no mercado livre explicam os aumentos, disse o presidente. Wilson Ferreira Júnior informou que, para preparar as empresas do grupo para privatização, foram investidos pela Eletrobras, até setembro último, R$ 3,7 bilhões. Ele estima que os investimentos da companhia fecharão o ano em torno de R$ 5 bilhões. O valor é inferior aos R$ 8,7 bilhões investidos no ano passado. “Vai passar de cinco. Vai ser menos do que no ano passado”. Ele lembrou que, ao assumir a empresa, em julho de 2016, havia se comprometido a reduzir os investimentos em 35%. O presidente da Eletrobras comunicou ter encerrado no terceiro trimestre o Plano de Aposentadoria Extraordinária (PAE), que permitirá à empresa economia de R$ 877 milhões por ano. O PAE teve adesão de 2.108 empregados. A companhia fechou o trimestre com dívida bruta de R$ 44,7 bilhões, R$ 0,9 bilhão a menos que em igual período de 2016. A relação entre dívida líquida e o EBITDA (geração líquida de caixa) caiu 4,1 vezes, aproximando-se da meta de quatro vezes definida no plano de negócios. Ferreira Júnior informou que, ainda este mês, deverá ser apresentado ao Conselho de Administração da companhia a venda de participação em 77 das 178 sociedades de propósito específico (SPEs), em que a Eletrobras tem participação minoritária. A expectativa é que a operação gere retorno contábil de R$ 4,6 bilhões. O presidente da Eletrobras acredita que a companhia deverá pagar dividendos sobre os resultados de 2017. "Acho que sim, no ritmo que está”, disse referindo-se ao resultado apresentado no ano. (Agência Brasil)

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Ministério da Agricultura vai lançar aplicativo para conectar produtores rurais

O Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) prepara o lançamento de um aplicativo para celular que vai conectar produtores, legisladores, veterinários e demais pessoas ligadas à pecuária ao maior banco de dados sobre a saúde animal no Brasil. Desenvolvido em parceria da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri) com o Departamento de Saúde Animal (DSA) do ministério, o aplicativo, chamado Saúde Animal, vai oferecer informações sobre doenças, vacinas, trânsito de animais e ainda receber denúncias sobre situações irregulares ou suspeitas em qualquer lugar do pais. Em entrevista à Agência Brasil, o diretor do DSA, Guilherme Marques, um dos criadores do projeto, explica que a equipe partiu da necessidade de atualização do Manual Veterinário de Colheita e Envio de Amostras, feito em 2010. "A grande dificuldade era, por incrível que pareça, de custos, porque o manual foi impresso em cores em papel resistente a água, o que não era barato. Além do que, hoje em dia, as pessoas não carregam mais informações impressas. Elas carregam o celular, mesmo na roça. Então pensamos num aplicativo que pudesse inclusive funcionar offline". explica. Falando com Lia Ainda em fase de testes, o aplicativo vai funcionar tanto no sistema Android quanto no IOS e já tem uma atendente virtual, chamada Lia, que responde em português, espanhol ou inglês a perguntas dos usuários. "Por enquanto - explica Marques - ela ainda não sabe muita coisa, porque o banco de dados ainda não tem tudo. Mas as informações vão sendo passadas por produtores, veterinários, técnicos e processadas no DSA. A ideia é que os dados sejam atualizados constantemente". Para acessar as informações, o usuário terá que se cadastrar e a partir dai ficará conectado com a atendente virtual, que poderá responder às suas perguntas. Isso é importante para a localização do usuário, pela qual o aplicativo identifica a região e pode oferecer o conteúdo mais adequado. As notificações de doenças, ou de suspeitas de doenças, poderão ser feitas off line e a assistente Lia avisa que elas serão transmitidas ao sistema assim que o usuário se conectar a uma rede. Apesar da quantidade e da complexidade do conteúdo, o aplicativo é leve suficiente para não sobrecarregar a memória dos smartphones. Público-alvo Segundo Guilherme Marques, o aplicativo deve atingir, em todo o Brasil, um público-alvo de 5 milhões de produtores rurais, 120 mil veterinários e mais 18.700 servidores públicos e auxiliares técnicos da saúde animal. "Toda e qualquer produção de conhecimento e tecnologia precisa estar numa base de dados por duas razões principais: primeiro, melhorar o conhecimento e o nível de educação no meio agropecuário; e, segundo, permitir a maior participação do produtor na formulação das politicas públicas". disse Marques. O novo aplicativo será lançado oficialmente no próximo dia 4 de dezembro, durante o Encontro Nacional de Defesa Sanitária Animal - Endesa 2017 - em Belém, estado do Pará, com a presença do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi. (Agência Brasil)

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Petrobras produziu 2,77 milhões de barris de petróleo e gás por dia em outubro

A produção total de petróleo e gás natural da Petrobras atingiu a marca de 2,77 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em outubro. Deste total, 2,67 milhões foram produzidos no Brasil e 104 mil no exterior. De acordo com a Petrobras, a produção média de petróleo no Brasil foi de 2,16 milhões de barris por dia (bpd). A produção de gás natural no país, excluído o volume liquefeito, foi de 80,3 milhões de metros cúbicos por dia, representando uma diminuição de 1,5% em relação a setembro. A redução deveu-se às paradas para manutenção das plataformas Cidade de Anchieta e Cidade de Caraguatatuba. Na camada pré-sal, a produção de petróleo e gás natural operada pela Petrobras foi de 1,63 milhão de barris óleo equivalente por dia, volume 2,9% abaixo do mês anterior. Esse resultado também deveu-se às paradas para manutenção das mesmas plataformas. (Agência Brasil)

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Novo concurso da PMPE em breve

O Governo do Estado deverá anunciar em breve um novo concurso para contratação de pelo menos 500 novos policiais militares para Pernambuco. Essa é mais uma das ações de aumento do efetivo da Secretaria de Defesa Social para o combate à criminalidade no Estado. "O governador irá anunciar um novo concurso em 2018 para pelo menos 500 novos policiais. Houve um grande período sem concursos que reduziu o efetivo da polícia. Nosso planejamento é para que a cada ano pelo menos 500 novos policiais sejam contratados", afirmou o secretário Antônio de Pádua. Neste ano o Estado reforçou o efetivo da polícia militar, civil e científica, além do Corpo de Bombeiros.

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59,3 milhões de brasileiros estão com o nome negativado, mostra estimativa do SPC Brasil e CNDL

O volume de brasileiros com contas em atraso e registrados nos cadastros de devedores apresentou um leve aumento no último mês de outubro, após sete quedas consecutivas. Segundo dados do indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) houve um aumento de 0,20% na quantidade de inadimplentes na comparação entre outubro deste ano com o mesmo mês do ano passado. Na comparação mensal, ou seja, entre setembro e outubro, o indicador apresentou aumento de 0,5%. O SPC Brasil e a CNDL estimam que o Brasil encerrou outubro com aproximadamente 59,3 milhões de brasileiros com alguma conta em atraso e com o CPF restrito para contratar crédito ou fazer compras parceladas. O número representa 39% da população com idade entre 18 e 95 anos. “A estimativa tem se mantido estável desde o início de 2016. Por um lado, as dificuldades do cenário recessivo fazem crescer o número de devedores, e por outro a maior restrição do crédito e queda na propensão do consumo age na direção contrária, limitando a tomada de crédito e o crescimento da inadimplência”, explica o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, afirma: “A tendência de estabilidade da estimativa deve se manter nos próximos meses.” Sudeste é a região que concentra a maior quantidade de inadimplentes É na região Sudeste em que se concentra a maior quantidade de consumidores com contas em atraso, em termos absolutos: 24,34 milhões - número que responde por 37% do total de consumidores que residem nesses Estados. A segunda região com maior número absoluto de devedores é o Nordeste, que conta com 16,53 milhões de negativados, ou 41% da população. Em seguida, aparece o Sul, com 8,04 milhões de inadimplentes (36% da população adulta). Já em termos proporcionais, destaca-se o Norte, que, com 5,42 milhões de devedores, possui 46% de sua população adulta incluída nas listas de negativados, o maior percentual entre as regiões pesquisadas. O Centro-Oeste, por sua vez, aparece com um total de 5,01 milhões de inadimplentes, ou 43% da população. Gráfico Número de dívidas cai -4,01% em outubro Outro número calculado pelo SPC Brasil e pela CNDL foi o volume de dívidas em nome de pessoas físicas. Neste caso, a variação negativa foi de -4,01% na comparação anual, e de -0,36% na comparação mensal. Desde o início de 2016, a quantidade de dívidas em atraso desacelera de forma mais intensa do que o número de devedores negativados. “Isso quer dizer que o consumidor inadimplente tem iniciado o pagamento de dívidas em atraso aos poucos”, alerta Kawauti. “Além disso, a partir do início da crise, a tomada de novos empréstimos diminuiu significativamente. Como reflexo da queda mais intensa do número de pendências em atraso do que da quantidade de devedores, o número médio de dívidas por devedor também tem mostrado queda”, explica. Os dados de dívidas abertos por setor credor revelam que o segmento de água e luz voltou a apresentar alta do indicador, com variação de 5,93% pela segunda vez seguida. No comércio houve o recuo mais acentuado: o número de pendências com o segmento caiu -6,62%. Em seguida, aparecem as dívidas com os bancos (-3,54%). O setor de comunicação apresentou alta de 1,31%. Em termos de participação, os bancos seguem como os maiores credores do total de dívidas em atraso no país, concentrando 48% do total. Aparecem, em seguida, o setor de comércio, com 19% do total e o setor de comunicação (14%). Água e luz concentram 8% das pendências.

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