Arquivos Economia - Página 366 de 379 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Economia

Petrobras lucra R$ 266 milhões no terceiro trimestre

A Petrobras registrou lucro líquido de R$ 266 milhões no terceiro trimestre de 2017. O resultado ficou um pouco abaixo do trimestre anterior, que teve R$ 370 milhões de lucro, mas representa um dado positivo na comparação com o mesmo período do ano passado, quando a estatal registrou prejuízo de R$ 16,4 milhões. No acumulado do ano, contando os três trimestres até setembro, o lucro líquido da estatal soma R$ 5,031 bilhões. No mesmo período de 2016, a companhia havia registrado prejuízo de R$ 17,3 bilhões. De acordo com a Petrobras, o resultado do lucro líquido este ano até agora foi determinado por maiores exportações líquidas de petróleo e derivados a preços mais elevados; menores margens e volume de vendas de derivados no Brasil; menores gastos com pessoal e com baixas de poços secos e/ou subcomerciais; ganho com a venda da NTS (subsidiária da estatal) no segundo trimestre de 2017; redução do impairment [desvalorizações] dos ativos e maiores gastos com adesão a programas de regularização de débitos federais. O fluxo de caixa livre foi positivo pelo décimo trimestre consecutivo e atingiu, nos nove meses deste ano, R$ 37,4 bilhões, o que representa alta de 26% relativo ao ano anterior. “Isso é muito importante. É uma mudança bastante grande comparativamente aos exercícios anteriores”, destacou o presidente da estatal, Pedro Parente. Produção e dívida A produção total de petróleo e gás natural nos nove meses atingiu 2776 mil barris de óleo/ dia, sendo 2.660 mil barris/dias no Brasil, 3% acima do registrado nos no mesmo período do ano passado. O perfil da dívida da companhia também teve avanços. Segundo a Petrobras, o alongamento do prazo médio de 7,46 anos em 31 de dezembro de 2016 passou para 8,36 anos em 30 de setembro deste ano. Além disso, houve redução no custo da dívida que saiu de 6,2% ao ano para 5,9% ao ano no mesmo período de comparação. O endividamento líquido em dólares caiu 9%, passando de US$ 96,4 bilhões em 31 de dezembro de 2016 para US$ 88,1 bilhões em 30 setembro de 2017. A Petrobras afirmou que as vendas de derivados no mercado brasileiro sofreram impacto da retração da demanda e pela concorrência mais acirrada, atingindo 1.959 mil barris por dia, o que significou queda de 6% em comparação com os nove primeiros meses de 2016. Na exportação, a empresa manteve a posição de exportadora líquida com saldo de 385 mil barris por dia. Segundo a estatal, o resultado foi influenciado pelo aumento em 39% das exportações de petróleo e derivados e da redução em 19% das importações, em comparação aos nove primeiros meses de 2016. Já nas importações, a diminuição foi impactada pelo aumento da participação de óleo nacional na carga processada. O indicador de segurança (TAR), que avalia o nível de acidentes com empregados, chegou ao fim do período com 1,09 acidentado registrável por milhão de homens hora. “Continuamos mantendo uma redução consistente daquele indicador taxa de acidentados registráveis por milhões de homens hora. O máximo aceitável para este ano seria de 1,6 e a meta para o final de 2018 é de 1,4. O que naturalmente sugere que quando divulgarmos a revisão do nosso plano estratégico, até o fim do ano, vamos ver a redução da métrica para 2018”, disse Parente. (Agência Brasil)

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InBetta amplia investimento em Pernambuco com mais R$ 60 milhões na unidade do Paulista

O Grupo InBetta, sediado no Rio Grande do Sul, anunciou ontem (13.11) a ampliação dos investimentos em Pernambuco, onde tem uma fábrica em construção no município do Paulista. A previsão é investir mais R$ 60 milhões, somando-se aos investimentos já comprometidos de R$ 100 milhões. “Está se confirmando o que eu disse no último mês de março, quando do lançamento da pedra fundamental da unidade da empresa no Paulista: Pernambuco será a grande âncora do Grupo InBetta no Brasil”, comemorou o governador Paulo Câmara. Paulo foi informadora ampliação dos investimentos pelo vice-governador e secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Raul Henry, que está em visita à sede da InBetta. O comando da empresa estará no próximo dia 12 de dezembro, no Palácio do Campo das Princesas, para a formalização da expansão do empreendimento em Pernambuco. A expectativa é de que a primeira etapa da fábrica entre em operação em março do próximo ano. A InBetta vai adquirir mais 6 hectares de área, totalizando um parque fabril de 34 mil m². O governador lembrou que teve a oportunidade de visitar a empresa, no início do ano. “O Grupo InBetta conhece e confia na nossa forma de trabalhar e, por isso, vai fazer de Pernambuco o seu grande polo de distribuição para todo Norte e Nordeste”, disse Paulo Câmara. De acordo com o vice-governador Raul Henry, essa ampliação contemplará novas linhas de produção, automatização e modernizações, que produzirão além de produtos inicialmente planejados, novos produtos, destinados para a região. Considerado como o maior projeto já aprovado pela empresa gaúcha, o empreendimento irá gerar – na etapa inicial – mais de 300 empregos diretos e outros 1,2 mil indiretos, dando prioridade à mão de obra local. Quando concluída, a unidade irá produzir bens de consumo, higiene, material de limpeza doméstica e industrial, ferramentas e utensílios, produtos que serão distribuídos para todo o Nordeste. A primeira etapa da unidade vai ocupar uma área de 33 mil m², localizada às margens da PE-22, em Maranguape 2. As empresas InBetta, possuem importantes marcas como Bettanin, Atlas, Sanremo, Primafer, Ordene e SuperPro, que juntas, produzem mais de 4.500 diferentes produtos, totalizando cerca de 50 milhões de unidades produzidas por mês, comercializadas em todo o Brasil e exportadas para mais de 50 países. (Governo do Estado de Pernambuco)

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Mercado eleva para 3,09% projeção da inflação este ano

O mercado financeiro aumentou levemente a projeção para a inflação este ano. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 3,08% na semana passada para 3,09%. Há quatro semanas, a expectativa estava em 3%. A projeção consta do boletim Focus, publicação divulgada hoje (13) no site do Banco Central (BC) com projeções para os principais indicadores econômicos. Para 2018, a estimativa para o IPCA, que era 4,02%, subiu para 4,04%. As projeções para 2017 e 2018 permanecem abaixo do centro da meta de 4,50%, que deve ser perseguida pelo BC. Essa meta tem ainda um intervalo de tolerância entre 3% e 6%. Para alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 7,5% ao ano. A expectativa do mercado financeiro para a Selic ao final de 2017 e de 2018 segue em 7% ao ano. A última reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por estabelecer a meta para a taxa Selic, está agendada para os dias 5 e 6 de dezembro. A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi mantida em 0,73% este ano. Para 2018, a estimativa de expansão se manteve em 2,50%. (Agência Brasil)

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Shoppings preveem aumento de 7% nas vendas de Natal, diz Abrasce

A Associação Brasileira dos Shopping Centers (Abrasce) prevê alta de 7% nas vendas deste final de ano em comparação com o ano passado. O índice é resultado de pesquisa feita entre os associados em todo o país. O setor comemora a expectativa, já quem em 2016 a ampliação das vendas no período natalino foi de apenas 0,3% sobre 2015, ou seja, de estagnação. De acordo com o levantamento, as categorias que devem ter maior influência no crescimento das vendas serão vestuário, eletroeletrônicos e calçados. Como resultado da perspectiva de ampliação no faturamento, os lojistas preveem alta de 5% nas contratações temporárias. Os números do ano também são positivos. O índice acumulado até setembro apontou alta de 5% nos negócios. O desempenho melhor no segundo semestre aponta que deve ser atingida a meta estabelecida para 2017, de crescimento de 5% a 7% nas vendas. Para a direção da Abrasce, o resultado confirma a tendência de melhora consistente da economia. “A retomada gradativa da confiança do consumidor no segundo semestre deu um fôlego maior ao varejo”, define Glauco Humai, presidente da associação. Na avaliação da Abrasce, a melhora dos índices de emprego e de confiança do consumidor, aliadas à redução da taxa de juros e da inflação, também indicam 2018 melhor. (Agência Brasil)

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BNDES tem lucro líquido de R$ 3,2 bilhões de janeiro a setembro

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou, de janeiro a setembro deste ano lucro líquido de R$ 3,2 bilhões. No terceiro trimestre, o lucro atingiu R$ 1,857 bilhão. “Foi um trimestre muito bom para o banco, como foram também os trimestres anteriores”, disse no último dia 10, em entrevista coletiva, a superintendente da Área de Controladoria do BNDES, Vania Borgerth. A instituição fechou os nove meses com ativos totais de R$ 868 bilhões e patrimônio líquido de R$ 59 bilhões, com queda da inadimplência de 2,45%, em junho, para 1,83% em setembro. “Estamos bastante satisfeitos com o terceiro trimestre”, afirmou Vania. Ela disse que o resultado foi impulsionado pela subsidiária BNDES Participações (BNDESPAR), que teve um "excepcional" resultado de participações societárias, quando confrontado com a crise enfrentada pelo setor em igual período do ano passado. Houve aumento de R$ 6,99 bilhões no resultado de participações societárias. Ao mesmo tempo, a provisão de risco de crédito caiu R$ 1,4 bilhão. Para Vania, o resultado do BNDES não foi surpresa, ficou dentro do padrão esperado para o banco. Acumulado No acumulado janeiro a setembro do ano passado, o BNDES teve lucro líquido de R$ 4,2 bilhões. Segundo Vania, em 2016, o lucro foi fortemente impactado pela transferência para perda permanente do impairment (despesa com provisão de investimentos) de Petrobras, que puxou o resultado de participações societárias para baixo. “No ano passado, o banco teve no resultado de participações societárias prejuízo de R$ 4,1 bilhões, que conseguimos reverter para um lucro de R$ 2,879 bilhões”, destacou Vania. Ela admitiu, contudo, que em termos de lucro final, o período de janeiro a setembro do ano passado mostrou lucro líquido de R$ 4,240 bilhões contra R$ 3,2 bilhões em igual período de 2017. A superintendente da Área de Controladoria do BNDES lembrou que, em setembro do ano passado, o banco emitiu comunicado ao mercado informando que havia constituído, pela primeira vez em sua história, créditos tributários sobre a carteira de provisão para risco de crédito. Isso gerou um resultado positivo para a instituição de cerca de R$ 4,5 bilhões, em 2016. “Se for expurgado esse efeito, que é extraordinário, e não recorrente, porque estávamos implantando esse sistema, o resultado de 2017 até pode ser considerado superior àquele verificado em 2016”. De acordo com Vania, tal raciocínio pode ser aplicado em relação ao lucro líquido do terceiro trimestre, de R$ 1,857 bilhão, contra lucro de R$ 6,414 bilhões no mesmo período de 2016. “O resultado do terceiro trimestre estava impactado em R$ 4,5 bilhões por esse efeito não recorrente.” JBS O resultado do terceiro trimestre inclui o valor extra de provisões para perda da JBS, conforme havia sido prometido no fechamento de junho. O teste de impairment, quando são feitos cálculos para verificação do valor recuperável, foi adiado de junho para setembro. Segundo Vania, feito o teste, foi reconhecida uma provisão para perda nesse investimento, mas o valor não foi relevante em relação à posição do banco. Se o teste tivesse sido feito em junho, exclusivamente sobre a posição a valor de mercado, o BNDES teria tido perda de R$ 1,2 bilhão. O teste feito em setembro somou R$ 218 milhões de perda. “Não é um valor material.” Apesar disso, a JBS contribuiu positivamente para o resultado do banco em termos de equivalência patrimonial, que reflete a performance da empresa investida, disse Vania. Ou seja, a JBS apresentou lucro suficiente para o banco ter ganho de equivalência no período, mesmo com a provisão que foi feita. O único senão é que as provisões foram feitas usando demonstrações auditadas da empresa em março de 2017, o que não é o ideal, acrescentou. A empresa não divulgou o balanço auditado em junho, nem divulgará o relativo a setembro. O cálculo poderá, entretanto, ser refeito, caso a empresa divulgue o balanço até dezembro. “Não há interesse do banco em não dar o devido tratamento a esse investimento, como faz em qualquer investimento da sua carteira.” Tesouro O ativo do Sistema BNDES somou R$ 868,5 bilhões em 30 de setembro, queda de R$ 7,561 bilhões, ou o equivalente a 0,9%, em relação a 31 de dezembro de 2016. A queda foi influenciada principalmente pela liquidação antecipada de R$ 33 bilhões de empréstimos com o Tesouro Nacional. VanIa Borgerth ressaltou que o pagamento antecipado dos R$ 33 bilhões não afeta o resultado do período. “É só uma troca de elementos patrimoniais. Ou seja, eu tiro caixa que está no meu ativo e elimino dívida que está no passivo.” Ela explicou que o banco fez a liquidação antecipada dos R$ 33 bilhões, conforme solicitado pelo governo federal, e isso reduziu a disponibilidade de caixa, mas também diminuiu o endividamento, o que acaba por melhorar os indicadores de alavancagem do banco, de certa forma. A disponibilidade de caixa, mais títulos e valores mobiliários do BNDES, soma R$ 187 bilhões. Descontadas desse número as operações de crédito ou debêntures, estimadas em R$ 15 bilhões, chega-se a um valor em torno de R$ 170 bilhões, informou a superintendente. Recursos Sobre as fontes de recursos, o BNDES informou que os empréstimos e repasses caíram R$ 14,509 bilhões (ou 1,9%) este ano, em consequência, sobretudo, da liquidação antecipada de R$ 33 bilhões em empréstimos com o Tesouro Nacional. A queda foi parcialmente atenuada pelas captações de R$ 3,185 bilhões, com a emissão de green bonds (títulos verdes) no mercado internacional e de R$ 11,6 bilhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A BNDESPar teve lucro líquido R$ 1,341 bilhão no terceiro trimestre deste ano. No período de nove meses encerrado em 30 de setembro, a instituição registrou lucro líquido de R$ 2,590 bilhões. Segundo o BNDES, esse resultado representa aumento de 283% diante do prejuízo líquido de R$ 1,415 bilhão apurado no mesmo período de 2016. Para isso, contribuiu a recuperação do resultado com participações societárias, que saiu de um prejuízo de R$ 4,103 bilhões em 2016 para um lucro de R$ 2,889 bilhões em 2017.

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Pernambuco: 5 concursos públicos e 378 vagas em disputa

Cinco concursos estão com inscrições abertas em Pernambuco, sendo quatro de prefeituras do interior. Ao todo são 378 vagas em disputa. O edital mais atrativo é o da Universidade de Pernambuco, com salários de até R$ 8,1 mil, para o cargo de professor em diversas áreas. Confira abaixo a lista com as vagas, salários e informações sobre inscrições: Prefeitura de Petrolândia Vagas: 15 Oportunidades: Guarda municipal Inscrições: Até o dia 26 de novembro no site: www.funvapi.com.br Salários: R$ 937 Confira o edital: Edital da Prefeitura Municipal de Petrolândia Prefeitura de Jurema Vagas: 116 Oportunidades: Assistente Social, Assistente Administrativo, Agente Comunitário de Saúde, Bioquímico/Biomédico,  Enfermeiro, Eletricista, Educador Alimentar, Farmacêutico, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Fiscal, Médico Anestesista, Médico Cardiologista Ambulatorista, Médico Cirurgião, Médico Clínico Geral Ambulatorial, Médico Clínico Geral Plantonista, Médico Dermatologista, Médico Endoscopista, Médico Geriatra, Médico Gineco-Obstreta Ambulatorista, Médico Oftalmologista, Médico Ortopedista, Médico Pediatra Ambulatorista, Médico USF, Médico Veterinário, Nutricionista, Odontólogo de USF, Psicólogo, terapeuta Ocupacional, Técnico em Agrícola, Técnico em Enfermagem de USF, Técnico em Enfermagem Hospitalar, Técnico em Laboratório, professor de diversos níveis e disciplinas, entre outros. Inscrições: Até o dia 13 de dezembro por meio do site www.funvapi.com.br Salários: Até R$ 3 mil Confira o edital: Prefeitura de Jurema Prefeitura de Brejão Vagas: 135 Oportunidades: Assistente Social,  Auxiliar de Controle Interno, Auxiliar de Sala de Educação Infantil, Auxiliar de Serviços Educacionais, Cuidador Educacional, Eletricista, Enfermeiro, Enfermeiro do PSF, Fiscal de Tributos, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo Escolar, Nutricionista Escolar, Odontólogo do PSF, professores em diversos níveis, Psicólogo, entre outros. Inscrições: Até o dia 7 de dezembro no site www.advise.net.br (a partir do dia 10 de novembro) Salários: Até R$ 3 mil Confira o edital: Seleção pública para Prefeitura de Brejão Prefeitura de Itaíba Vagas: 4 Oportunidades: médicos plantonistas Inscrições: Até o dia 13 de novembro pelo e-mail medicositaiba@gmail.com Salários: R$ 1,5 mil Confira o edital: Seleção para Prefeitura de Itaíba Universidade de Pernambuco Vagas: 108 Oportunidades: Professores de diversas áreas Inscrições: Até o dia 27 de novembro, diretamente no Campus em que o candidato concorrerá a vaga. No edital você pode conferir os campi que estão com vagas abertas. Salários: Até R$ 8.118,02 Confira o Edital: Concurso da UPE

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Lançamento do Iperid discute a conjuntura internacional e de Pernambuco

O Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia (IPERID) foi lançado ontem durante o evento “Pernambuco e o Mundo – Uma visão de longo prazo”, que foi realizado em parceria com a PwC Brasil. O encontro reuniu empresários, representantes do setor público e da sociedade consular pernambucana. Foram palestrantes o economista e cientista político Marcos Troyjo e o vice-governador e secretário de desenvolvimento econômico de Pernambuco, Raul Henry. O presidente do Iperid e cônsul da Eslovênia, Rainier Michael, explicou os objetivos da instituição e falou sobre o tamanho do polo consular instalado no Estado. "O Iperid nasce com a proposta de ser um grupo de pesquisas e um laboratório de ideias em torno das relações internacionais, unindo a academia, a classe empresarial e parlamentar e o hub diplomático do Recife, que conta com 38 representações", afirma. O Iperid é o primeiro think tank no Norte Nordeste do Brasil na área internacional. Em sua palestra, Marcos Troyjo, co-diretor do BricLab da Universidade Columbia, dos Estados Unidos, defendeu a importância do País ampliar a fatia do Produto Interno Bruto relacionada ao comércio internacional. Ele fez uma análise da conjuntura internacional baseada no Global Economy 2050, estudo da PwC que aponta que o Brasil será a 5ª maior economia do mundo em algumas décadas. "O grande diferencial que permeia por todos os países que se desenvolveram seu comércio exterior é que todos eles conseguiram desenhar e implantar uma estratégia de adaptação à globalização", afirmou. Troyjo falou no evento sobre as variáveis que poderão nortear o cenário internacional até 2050, destacando a mudança da liderança econômica mundial, que passará para a China, e o eclipse demográfico, que terá a Índia como o País mais populoso do mundo. O economista ressalta ainda a urgência de tratar dos impactos sociais da quarta revolução industrial, ou a chamada Economia 4.0.  "Será um mundo de oportunidades para poucos e poucas oportunidades para muitos. O grande desafio é saber como lidar com esse fenômeno de exclusão". O vice-governador Raul Henry falou sobre a recuperação econômica de Pernambuco e  do trabalho de captação dos investimentos que está sendo feito pelo Estado. "Pernambuco é um Estado de grande potencial econômico, mas não é uma ilha. É um Estado que vive todas as consequências dos ciclos econômicos que o Brasil atravessou ao longo dos últimos anos. Mas Pernambuco tem potencial para retomar o crescimento numa velocidade maior que a do Brasil", afirmou. Raul, que é também o secretário de Desenvolvimento Econômico, tratou das perspectivas de crescimento do Estado a partir de cada um dos polos de desenvolvimento que foram erguidos na última década. O evento, que foi patrocinado pela PwC Brasil e  apoio da Revista Algomais, contou ainda uma mesa com depoimentos do cônsul da Itália, Gabor de Zagon; o cônsul de Malta e vice-presidente do Iperid, Thales Castro; o economista da Thobias Silva, da Fiepe; e do sócio da TGI Ricardo Almeida. Também participou do encontro o sócio da PwC Brasil José Vital. Veja mais fotos do evento no nosso Instagram e Facebook. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais - rafael@algomais.com

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Fatura do cartão de crédito aumentou em setembro para 41% de seus usuários, aponta indicador do SPC Brasil e CNDL

Quatro em cada dez (41%) usuários de cartão de crédito aumentaram o valor da fatura no último mês de setembro. Os dados são do Indicador de Uso do Crédito calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Para 36%, o valor se manteve estável frente aos meses anteriores, enquanto somente 16% notaram uma diminuição no total a ser pago na fatura. Considerando os entrevistados que se lembram do valor do último mês, a média da cobrança foi de R$1.008. Os itens de primeira necessidade como alimentos em supermercados (64%) e remédios (55%) foram os mais adquiridos por meio do cartão de crédito. Produtos como roupas (38%), idas a bares e restaurantes (36%) e combustível (29%) ocupam as demais posições do ranking de gastos feitos com o chamado ‘dinheiro de plástico’ no último mês de setembro. De acordo com o levantamento, seis em cada dez (63%) consumidores brasileiros não utilizaram nenhuma modalidade de crédito no mês de setembro, como empréstimos, linhas de financiamento, crediários e cartões de crédito. O restante (37%), porém, mencionou ao menos uma modalidade a qual tenham recorrido no período. Os cartões de crédito (30%) e os cartões de loja e crediário (12%) foram as modalidades mais usadas no último mês. O cheque especial foi citado por 6% da amostra. Há ainda, 3% de consumidores que recorreram à empréstimos e 3% que buscaram financiamentos. Em setembro, o Indicador de Uso do Crédito, que mensura a quantidade de consumidores que recorrem ás compras a prazo e à contratação de empréstimos e financiamentos, marcou 23,9 pontos, resultado abaixo da média observada em meses anteriores, que é de 27,2 pontos. A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que quanto mais próximo de 100, maior o número de usuários e de frequência do uso das modalidades. 22% dos brasileiros tiveram crédito negado em setembro; para 45% está difícil conseguir linhas de financiamentos e empréstimos De acordo com o levantamento, quase a metade (45%) dos brasileiros consultados considera que atualmente está difícil conseguir empréstimo ou financiamento no mercado. Apenas 13% consideram a contratação fácil. Ao tentar fazer uma compra parcelada em estabelecimentos comerciais, 22% dos consumidores tiveram o crédito negado, sendo que 9% estavam com o CPF negativado e 2% não tinham renda suficiente para adquirir o bem pretendido. A sondagem mostra ainda que, considerando os consumidores que possuem empréstimos e financiamentos atualmente, 29% admitem ter havido atrasos ao longo do contrato e 23% disseram estar, no momento, com parcelas pendentes de pagamento, o que totaliza 52% de consumidores com dificuldades para honrar esse tipo de compromissos. “O cenário de recessão intensificou o cuidado das instituições financeiras no momento de conceder crédito, dificultando seu acesso pelo consumidor. Com desemprego elevado, muitos nem conseguem comprovar renda. Com a retomada gradual da economia, a expectativa é de que esse quadro comece a se reverter aos poucos”, analisa a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, alguns cuidados devem ser observados na hora de contratar um empréstimo ou financiamento. “Se o empréstimo não visa a cobrir uma necessidade emergencial, pode ser o caso de esperar mais um pouco para tomá-lo. Convém analisar a real necessidade de assumir um compromisso que, muitas vezes, só acaba depois de anos”, explica Pellizzaro Junior. Seis em cada dez consumidores planejam reduzir gastos em novembro; apenas 13% estão com contas no azul Segundo apurou o indicador, seis em cada dez (57%) consumidores manifestaram a intenção de reduzir seus gastos neste mês de novembro, enquanto 33% planejam mantê-los no mesmo patamar. Os que vão aumentar os gastos representam apenas 5% da amostra. Entre quem vai desembolsar menos nas compras, 25% menciona os altos preços, 16% culpa o desemprego e 10% justificam a queda na renda mensal. Além desses, 11% citam o endividamento e 9% a intenção de começar a fazer uma reserva financeira, tendo de diminuir gastos para cumprir esse objetivo. O fato de estarem sempre economizando como hábito foi citado por 21% dos consumidores entrevistados. Excluindo os itens de supermercado, os produtos que os consumidores planejam adquirir ao longo deste mês de novembro são em sua maioria remédios (17%), roupas, calçados e acessórios (16%), recarga para celular pré-pago (14%), perfumes e cosméticos (11%), eletrodomésticos (8%), materiais de construção (7%) e idas a salão de beleza (6%). De acordo com o levantamento, apenas 13% dos consumidores brasileiros estão com as contas no azul - ou seja, com sobra de recursos para consumir ou fazer investimentos. A maior parte (43%) admite estar no zero a zero, sem sobra e nem falta de dinheiro, enquanto 38% encontram-se no vermelho e não conseguem pagar todas as contas. Para os especialistas do SPC Brasil, esses números mostram o impacto da crise e, em muitos casos, da negligência com as próprias finanças, nos orçamentos familiares.

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IBGE estima queda de 8,9% na safra de grãos em 2018

A safra de cereais, leguminosas e oleaginosas do país no ano que vem deverá ser 8,9% abaixo da safra de 2017. A estimativa é do primeiro prognóstico da safra de 2018, divulgado hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento, a safra deverá ficar em torno de 220,2 milhões de toneladas em 2018, 21,4 milhões a menos do que a produção esperada para este ano. São esperadas quedas nas três principais lavouras de grãos do país: soja (-6,3%), milho (-14,4%) e arroz em casca (-6,8%). Também é esperado um recuo na produção de algodão herbáceo em caroço (-1,5%). Dentre as cinco principais lavouras, apenas o feijão em grão deverá ter aumento na safra: 1,3%. As cinco regiões do país deverão ter queda na safra no ano que vem, em relação a esse ano: Norte (-3,2%), Nordeste (-5,8), Sudeste (-4,8%), Sul (-12,3%) e Centro-Oeste (-8%). Safra de 2017 O IBGE também divulgou hoje sua décima estimativa para a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2017, realizada em outubro. De acordo com a nova estimativa, a safra deste ano deverá ser 0,2% menor do que a estimada pelo nono levantamento, realizado em setembro. Ainda assim, espera-se que o ano seja encerrado com uma safra 30% superior à observada em 2016: 241,6 milhões de toneladas, ou 55,8 milhões de toneladas a mais do que no passado. Entre as principais lavouras, a soja deverá fechar 2017 com uma alta de 19,4% e o arroz com um crescimento de 16%. O milho teve aumento de 27,3% na primeira safra do ano e de 72% na segunda safra, de acordo com o IBGE. (Agência Brasil)  

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Indústria brasileira está desafiada a obter ganhos, diz senador

O Brasil tem a difícil missão de qualificar 13 milhões de profissionais até 2020, sob o risco de ter a retomada do crescimento da economia freada por falta de mão-de-obra qualificada. Os números são do Mapa da Industrial 2017-2020, elaborado pelo Senai. A região Sudeste do país, por exemplo, vai precisar preparar mais de um milhão de técnicos profissionais para atenderem as indústrias locais.Os estados da região Sul, 350 mil; do Centro-Oeste, 106 mil; do Norte do país, 82 mil; e do Nordeste, 247 mil profissionais técnicos. Para o senador Armando Monteiro, líder do PTB no Senado, o aumento da produtividade das indústrias nacionais é essencial para a retomada do crescimento da economia. Ele explica que o mercado internacional está, cada vez mais, exigente e para o Brasil obter resultados positivos terá de investir na inovação industrial. “A indústria brasileira está desafiada a obter ganhos de produtividade. E o caminho para obtenção de ganhos de produtividade é a capacidade de inovar mais crescentemente, inovar processos, inovar produtos. Sem isso, a indústria brasileira não poderá suportar essa pressão competitiva em escala global", conta ele. Para o aumento da produção, do desenvolvimento de novas tecnologias e melhores produtos, a indústria nacional precisa, prioritariamente, contar com profissionais qualificados. O problema é que cerca de 61% das empresas brasileiras têm dificuldades de encontrar no mercado profissionais técnicos capacitados para o preenchimento de vagas, de acordo com a pesquisa Escassez de Talentos, publicada em 2015. Para a coordenadora de Educação do Sesi DF, Claudia Rocha, mesmo em período de altas taxas de desemprego, há no mercado nacional vagas abertas para o profissional técnico. Ela lembra que o curso técnico profissional pode proporcionar ao estudante do Ensino Médio boas oportunidades de emprego, com salários elevados. “A indústria abre, às vezes, muitas vagas de emprego só que quando a pessoa vai para uma entrevista chega lá e ela não tem a qualificação necessária que a indústria precisa. Então, o curso profissionalizante vai ajudá-lo de tudo quanto é forma, você pode ter certeza, na questão da maturidade, na questão do empreendedorismo, na questão do mundo do trabalho, dele já sair com uma referência, com uma qualificação. Na indústria você tem várias carreiras, que você pode seguir, ser muito bem remunerado e ter um futuro brilhante.” De acordo com estudo encomendado pelo Senai, profissionais técnicos ganham salários até 18% mais, quando comparados com profissionais formados no ensino regular. As áreas que mais vão precisar de mão-de-obra qualificada nos próximos quatros anos são Meio Ambiente e Produção e Metalmecânica.

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