Educação - Página: 13 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Educação

Alunos debatem formação dos profissionais do futuro

Se o mercado de trabalho já exige novas habilidades e uma série de atividades laborais estão substituindo ocupações mais tradicionais, como a escola está preparando os adolescentes para esse novo cenário? Na avaliação dos especialistas e dos estudantes de redes públicas e privadas presentes no Workshop Algomais Educação, as instituições de ensino seguem focadas na transmissão de conteúdo com foco no desempenho dos alunos no Enem. “Se a escola não se reinventar e ficar só no conteúdo pelo conteúdo para fazer uma prova, ela não estará preparando ninguém nem para o presente, quanto mais para o futuro. Os currículos escolares não estão acompanhando a mudança que o mundo está pedindo. Sobretudo na educação básica é preciso equilibrar o aprendizado das competências cognitivas com as ditas socioemocionais”, defendeu Armando Vasconcelos, diretor do Colégio Equipe, membro do conselho editorial da Revista Algomais e mediador do evento. O estudante Pedro André, aluno do ensino médio da Escola Técnica do Porto Digital, ressaltou como os adolescentes são pressionados para fazer a escolha da profissão, num período repleto de incertezas. “Recebemos muita pressão do mercado de trabalho, que chegam ao ambiente escolar. Mas penso que daqui há seis anos, quando concluir o ensino superior, é provável que o trabalho que penso em fazer agora nem seja mais viável. É preciso um apoio no ambiente escolar para a gente aprender a pensar em como se desenvolver para o futuro e ser mais flexíveis também”. Outra crítica feita durante o debate foi em relação ao processo de avaliação para ingresso nas universidades. A estudante do colégio Fazer Crescer, Beatriz Férre, 16 anos, sugere o uso de modelos que já são aplicados por instituições americanas que consideram na seleção outros fatores, que não apenas uma prova de conhecimentos. “Na avaliação dos alunos para a Universidade de Cambridge, por exemplo, eles estão interessados em saber a capacidade de aprendizado da pessoa. Em seleções internacionais há também a avaliação da participação social e das atividades extracurriculares, isso valoriza o cidadão que está realmente integrado na sua sociedade. Se as faculdades do Brasil investissem mais nisso estariam promovendo uma cidadania mais ativa, do que só decorar conteúdo” sugere a estudante. Felipe Furtado avalia como uma grande “maldade” a pressão exercida sobre os estudantes, em especial durante o ensino médio. Ele defendeu a necessidade do ambiente escolar contribuir para a preparação do aluno para a adaptabilidade e a capacidade de ter um pensamento crítico, que serão habilidades essenciais para o futuro profissional, independente da formação superior escolhida pelos estudantes. Assim como Beatriz, Furtado sugeriu que seja repensada a forma de ingresso dos estudantes ao ensino superior. Instituições no exterior e o próprio Cesar School adotam avaliações mais complexas. Exames que consideram o mapeamento de competências e testes para identificar as habilidades dos candidatos como a resolução de problemas, criatividade, trabalho em equipe e liderança. O isolamento dos estudantes e dos profissionais diante das pressões por resultados e pelo uso de tecnologias foi a preocupação levantada por Thays Coelho, da Escola Municipal Octávio Meira Lins. “Uma das pesquisas que li sobre profissões dizia que 90% das demissões de empregos na área de tecnologia são motivadas por questões comportamentais. Nesse período atual, em que há muitas pessoas isoladas do mundo, sem interagir, o que elas deveriam fazer para sair desse isolamento?”, indagou. Furtado afirmou que, de fato, o mundo digital, em alguns cenários, leva as pessoas para o isolamento e que esse é um problema a ser superado por um grupo grande de jovens profissionais. “Muitas pessoas saem das empresas não por problemas técnicos, mas porque não conseguem trabalhar em grupo, ser flexíveis, seguir um processo de construção coletiva. A saída desse isolamento, no entanto, não é um papel só da escola. É da família também e de um esforço do próprio jovem, porque isso irá impactar no futuro do seu trabalho”, respondeu. POPULAÇÃO VULNERÁVEL O acesso da população mais vulnerável economicamente ao mercado de trabalho também foi questionada pelos estudantes. “O que acontecerá com as camadas mais populares que perderão seus trabalhos com a automatização? Aumentará o desemprego e a desigualdade?”, indagou a aluna do colégio Conecta Maria Beatriz, 16 anos. Furtado considera que os impactos já estão acontecendo em várias profissões, criando dificuldades econômicas e sociais para uma parcela da sociedade que não consegue se reciclar e se recolocar no mercado. Mas, ele tem a expectativa de que novas atividades abram oportunidades para as pessoas. “Todas as revoluções causam isso, com perdas de postos para uns e ganhos para outros. Estamos na 4ª Revolução Industrial. Não tem como lutar contra a tecnologia, mas melhorar a educação e fazer políticas públicas de inclusão social, com mecanismos de inserção dessas pessoas”, sugeriu. Outra preocupação levantada no workshop foi com a necessidade de qualificação da população mais idosa. “Há uma tendência de envelhecimento da população e do alongamento das carreiras. Como as pessoas mais velhas que estão no mercado de trabalho podem se adaptar a esse processo de automação, já que elas têm mais dificuldade de se inserir nos postos com maior exigência tecnológica?”, questionou o estudante do Colégio Fazer Crescer, Francisco Beltrão, 17 anos. Para Furtado, não há uma fórmula pronta, mas uma diretriz. “Acho que a palavra chave para isso é desaprender o que eles sabiam e aprender novas coisas. “A solução passa pelo governo com a adoção de políticas públicas e também por nós, enquanto sociedade, para encontrar mecanismos de inclusão dessas pessoas”, propõe Furtado, ressaltando que a Cesar School está capacitando pessoas de 50 a 60 anos, que aprenderam profissões ligadas à tecnologia décadas atrás e estão com dificuldade para se recolocar no mercado.

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Ocupação Reverbo na Torre Malakoff e Primeiro álbum solo de Martins nas plataformas digitais

Por Yuri Euzébio Musicalmente falando, a coisa mais legal que surgiu em Pernambuco nos últimos anos é o Movimento Reverbo, aliás preciso me corrigir o Reverbo é mais do que uma cena ou movimento, é o encontro no palco de um grupo talentoso de amigos músicos que dividiam salas e terraços de apartamentos do Recife. Pois bem, eis que nesse fim de ano, como um presente de natal antecipado, surge a Ocupação Reverbo na Torre Malakoff. Evento que vai reunir artistas de variadas regiões do Estado celebrando a força e a beleza da música autoral de Pernambuco. As apresentações ocorrem nos dias 5,6 e 7 de dezembro, sempre com dez artistas no palco e rodas de diálogos sobre mercado e conexões no setor da música. Tudo isso com entrada franca. Só sendo muito besta mesmo pra perder essa maravilha. De tempos em tempos, os ouvidos do país se voltam pra cá. Pernambuco se mantém em movimentação constante musical, desde a década de 1960, com a fábrica de discos Rozenblit, que impulsionou a criação musical no país quando as bolachas estrangeiras tomavam conta do mercado nacional, ou quando 30 anos mais tarde, nascia à cena Manguebeat, movimento que trouxe as atenções de volta à música local. Na beirada de 2020, Pernambuco volta a fervilhar e o Brasil começa, mais uma vez, a perceber que é preciso estar atento ao que acontece musicalmente pras bandas de cá. O Reverbo surge em 2016, quando o compositor e produtor musical Juliano Holanda e sua companheira, a produtora cultural Mery Lemos (Anilina Produções), começaram a abrir a pequena sala de sua residência no bairro da Boa Vista para juntar cantautores. Dessa reunião informal, perceberam a potência que a união de vários talentos, tendo a canção como pilar, poderia causar. De lá pra cá, já são mais de dez mostras Reverbo apresentadas no Estado, com circulação no interior de Pernambuco. Nesta edição na Torre Malakoff estarão presentes artistas já cativos da Reverbo, como Ágda, Alexandre Revorêdo, Almério, Flaira Ferro, Gabi da Pele Preta, Gean Ramos, Igor de Carvalho, Isabela Moraes, Isadora Melo, Joana Terra, Jr. Black, Juliano Holanda, Helton Moura, Lucas Torres, Luíza Fittipaldi, Marcello Rangel, Martins, Mayra Clara, PC Silva, Rogéria Dera, Tonfil e Vinícius Barros, que abrem os braços para Camila Yasmine, João Euzé, Larissa Lisboa, Mayara Pera, Thiago Mazuli, Una , Álefe e Sam Silva Percorrendo pequenos espaços culturais mostrando música autoral, com vários artistas em cena, sem que nenhum ganhe destaque. O conjunto é a obra. A música é a protagonista. A obra é dividida e compartilhada, parcerias são formadas, o canto do outro vira o seu próprio canto. “Não é uma cena, nem um movimento. Podemos dizer que é uma movimentação”, explica Juliano. Tive a oportunidade de assistir, esse ano, uma apresentação do Reverbo no Teatro de Santa Isabel e foi um dos melhores shows que já fui na vida, por sinal foi uma das melhores coisas que já vi. Aliás, preciso me corrigir mais uma vez, não foi um show, foi uma mostra de música. Reverbo na Torre Malakoff Nos próximos dias 5,6 e 7 de dezembro, a Anilina Produções realiza mais uma Mostra Reverbo, a maior de todas até aqui. Trintas artistas se dividirão em três dias na Torre Malakoff (Praça do Arsenal da Marinha, Bairro do Recife) em apresentações abertas ao público (sujeito à lotação). Com incentivo do Fundo Pernambuco de Incentivo à Cultura (Funcultura), a Mostra Reverbo tem direção musical de Juliano Holanda. Além disso, estão inclusas na programação rodas de diálogo com Benjamin Taubkin (5/12, “Conexões do real – música em movimento”), Ronaldo Bastos (6/12, “Nuvem Cigana – Uma canção é leve e pode sustentar”) e Stephany Metódio (7/12, “Interior e ação – a invenção do lugar”). Os portões da Torre Malakoff abrem às 18hrs e as rodas de diálogo serão iniciadas às 19h. As apresentações começam às 21h. A entrada do público será feita por ordem de chegada e o espaço esta sujeito à lotação. SERVIÇO: Ocupação Reverbo Quando: 5, 6 e 7 de dezembro, a partir das 19h Onde: Torre Malakoff (Praça do Arsenal da Marinha, s/n, Bairro do Recife) Quanto: Gratuito (entrada por ordem de chegada. Espaço sujeito à lotação) A ordem e dia de apresentação de cada um dos 30 artistas será surpresa! Martins reúne canções autorais em seu primeiro álbum solo Um dos nomes mais celebrados do Reverbo e na opinião desse jovem colunista que vos posta, uma das vozes mais bonitas da nova geração de músicos pernambucanos , Martins lança o seu primeiro álbum solo autointitulado “Martins”. Simples assim. O rabequeiro tem na sua trajetória artística trabalhos plurais e que correm por várias vertentes: Sagarana, Marsa, Forró na Caixa e agora adentra em uma sonoridade mais intimista e com arranjos limpos, mas sem perder a poesia de vista, reunindo em 11 faixas autorais crônicas cotidianas. Aprendiz de Cláudio Rabeca e Mestre Luiz Paixão, Martins explorou o som da rabeca e a influência da poesia popular em projetos anteriores como o Sagarana e Forró na Caixa. Os grupos carregam nítida influência das regiões mais distintas do interior pernambucano, de onde vem as raízes do artista. Já na “Marsa”, predominaram o estilo rock n’roll com banda elétrica, guitarra e linguagem urbana. Nesse álbum solo, Martins apresenta uma musicalidade mais madura. O disco foi gravado no Recife e parte na Europa durante turnê do artista pela região. Juliano Holanda, de novo ele, assina a direção musical e também é parceiro de Martins em três faixas da obra: “Um só ser”, “Olhos que afagam” e “Vértebra por vértebra”. Esta última foi gravada em Paris, na França, com arranjos da flautista argelina Amina Mezaache em harmonia com cordas (viola, violão e baixo), elementos marcantes em todas as canções do álbum. Entre as faixas mais dançantes do disco está a solar “Me dê”, que traz roupagem swingada com influências do ijexa e da música africana (com trombone, percussão e bateria), sendo a canção autoral mais forte da obra. Como compositor, Martins abraça e convive diariamente com

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Cientistas aliam nanotecnologia e produtos naturais para combater pragas agrícolas

Maria Fernanda Ziegler, de Paris – O Brasil é uma das grandes potências agrícolas do mundo e também um dos líderes no uso de agrotóxicos. Se por um lado os defensivos permitem controlar pragas e aumentar a produtividade, por outro, contaminam a água, o solo e os alimentos, afetando indiretamente a saúde humana. Em busca de alternativas mais sustentáveis, pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Sorocaba têm apostado na combinação de nanotecnologia e produtos naturais. O tema foi abordado por Leonardo Fraceto, coordenador do Laboratório de Nanotecnologia Ambiental da Unesp, em palestra apresentada na FAPESP Week France. “Existe uma demanda crescente por alimentos em todo o mundo e a nanotecnologia permite criar metodologias para aumentar a produção agrícola. Não me refiro a um aumento na área plantada e sim na eficiência produtiva”, disse Fraceto. Como explicou o pesquisador, o objetivo do grupo é pesquisar diferentes sistemas para encapsular agentes de controle de pragas, como agrotóxicos sintéticos ou inseticidas e repelentes de origem botânica. “Outra linha de pesquisa propõe o uso de agentes biológicos, como fungos e bactérias, encapsulados em micropartículas”, disse. No âmbito de um Projeto Temático apoiado pela FAPESP, o grupo da Unesp estuda os mecanismos de ação e a toxicidade das metodologias desenvolvidas. De acordo com Fraceto, o uso de nanopartículas possibilita a entrega do composto ativo diretamente no local em que está a praga a ser combatida, reduzindo a quantidade de pesticida aplicada na lavoura, a toxicidade para a planta e, consequentemente, a contaminação ambiental. “A praga, por outro lado, recebe uma carga mais concentrada do ativo, o que permite diminuir o número de aplicações”, disse. O grupo desenvolveu, por exemplo, um sistema para encapsulamento da atrazina, um dos herbicidas mais vendidos no Brasil e já banido na União Europeia pela alta toxicidade. “Nos testes em laboratório, a formulação em nanopartículas poliméricas foi mais eficiente para o controle de pragas do que a convencional. Conseguimos reduzir a dosagem necessária de 3 quilos para 300 gramas por hectare. Nosso próximo passo será avaliar a formulação em estudos de campo”, disse o pesquisador. Em outro trabalho, publicado na revista Pest Management Science, os cientistas misturaram três diferentes compostos botânicos – geraniol (encontrado no gerânio, no limão e na citronela, por exemplo), eugenol (presente no óleo de cravo) e cinamaldeído (do óleo de canela) – em nanocápsulas poliméricas feitas de zeína, uma proteína do milho. “Somos uma equipe multidisciplinar e buscamos soluções satisfatórias tanto do ponto de vista ecológico como econômico. Elencamos algumas substâncias que julgamos interessantes para o manejo de pragas como a lagarta Helicoverpa [praga da soja], a lagarta-do-cartucho [do milho] e o ácaro-rajado [que ataca frutas, grãos e outras culturas], por exemplo”, disse. O simpósio FAPESP Week France foi realizado entre os dias 21 e 27 de novembro, graças a uma parceria entre a FAPESP e as universidades de Lyon e de Paris, ambas da França. Leia outras notícias sobre o evento em www.fapesp.br/week2019/france. Por Agência FAPESP

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Centro Cultural Cais do Sertão estende horário de visitação a partir de dezembro

O Centro Cultural Cais do Sertão, equipamento gerido pela Empetur e localizado no Bairro do Recife, funcionará em novo horário a partir do dia 1º de dezembro, tornando esse o novo horário durante todo o ano. Para atender melhor os turistas que visitam o espaço no fim de semana, as atividades vão começar pela manhã, a partir das 10h, e seguirão até o fim da tarde, às 16h. “A ampliação no horário de visitação do Centro Cultural Cais do Sertão visa atender com mais conforto o público que vem à capital pernambucana nos fins de semana e também o público local que pode aproveitar o tempo livre para conhecer o acervo do Cais. Esta mudança busca ainda adequar o funcionamento do espaço ao período de alta estação, quando o Estado recebe mais visitantes, e também o museu”, destaca o secretário de Turismo e Lazer do Estado, Rodrigo Novaes. Durante os dias de semana, de terça a sexta-feira, o Cais do Sertão vai operar das 10h às 17h. O museu conta ainda com um dia de gratuidade, as terças-feiras, que também é o dia prioritário para a visita de escolas por meio de agendamento. SERVIÇO: Centro Cultural Cais do Sertão - Av. Alfredo Lisboa, s/n, Bairro do Recife. F.: 3182-8266 Horário de funcionamento (a partir de 1º de dezembro) - Terça a sexta, das 10h às 17h; sábado e domingo, das 10h às 16h

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UFPE lança Concurso Público para Professores Auxiliares, Adjuntos e Assistentes.

As demais oportunidades são para as áreas/ subáreas de: Medicina/ Endocrinologia (1); Medicina da Família e Comunidade (2); Medicina/ Hematologia (1); Medicina/ Pneumologia (1); Medicina/ Psiquiatria (2); Medicina/ Pediatria (1); Medicina/ Cirurgia Geral - Cirurgia do aparelho digestivo (2); Operações e Administração Geral (1); Artes Visuais/ Teoria da Arte e Processos de Criação (1); Expressão Gráfica/ Metodologias do Ensino da Geometria Gráfica com ênfase em Geometria Projetiva (1); Instrumento de Sopro/ Trompete - Arranjo. (1); Música e Tecnologia/ Educação Musical (1); Química Orgânica (1); Direito processual civil e direito/ processual do trabalho (1); Fundamentos da Terapia Ocupacional e intervenções nos contextos social, de saúde mental e de saúde coletiva (1); Modelagem matemática computação aplicada e controle de processos químicos/ Métodos numéricos na Engenharia Química (1); Engenharia de Processos Químicos e Bioquímica/ Processos Bioquímicos (1). É necessário enfatizar que estas funções estão distribuídas aos Departamentos de: Núcleo de Ciências da Vida; Núcleo de Gestão; Artes; Expressão Gráfica; Música; Antibióticos; Direito Público Geral e Processual; Terapia Ocupacional e Engenharia Química. O ato de inscrever-se é durante o período 02 de dezembro de 2019 até o dia 16 de janeiro de 2020, de modo presencial em localidades divergentes entre as oportunidades que encontra-se especificada no Edital. A taxa de participação é de R$ 239,00 Os profissionais que forem efetivados terão o vencimento entre R$ 2.236,32 a R$ 9.616,18 em regime de 20 a 40 horas semanais, sendo necessário ter o nível superior completo referente a área almejada. Como método de avaliação dos concorrentes será realizado Prova Escrita, Prova Didática, Prova Prática e Prova de Títulos. Vale ressaltar que dentre as oportunidades há aquelas reservadas para pessoas especificadas nos itens do documento localizado em nosso site com maiores informações.

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Gilberto Freyre e João Cabral: de casa para o mundo

Dos dias 4 a 6 de dezembro, a Fundaj celebra os 120 anos do autor de ‘Casa-Grande & Senzala’ e os 100 anos do poeta de ‘Morte e Vida Severina’. Seminário internacional será realizado no Cinema da Fundação, campus Derby Para celebrar a memória destes autores e a atualidade de suas obras, a Fundaj realiza, entre os dias 4 e 6 de dezembro, o Seminário Internacional Casa-Grande Severina: 120 anos de Gilberto Freyre, 100 anos de João Cabral de Melo Neto. “O mundo que começa no Recife, começa na Península Ibérica [que compreende a Espanha e Portugal], no continente europeu, e começa também na África. Os dois autores, em meio a suas aproximações e diferenças se voltam para este mundo, que é um mundo só”, reflete Mário Hélio. Gilberto Freyre e João Cabral de Melo Neto são recifenses de gerações distintas. O primeiro nasceu em março de 1900. O segundo em janeiro de 1920. Na leitura atenta de suas obras, notam-se as convergências. No regionalismo inseparável da exaltação das raízes ibéricas. Na leitura crítica e estetizante da realidade brasileira. No humanismo. A obra de João Cabral é “magra”, pouco alcança duas dezenas de livros, onde predominam o verso elaborado com extremo rigor. A obra de Gilberto Freyre é “gorda”, alcançando mais de uma centena de livros da melhor prosa da língua luso-brasileira. Em 1933, o sociólogo Freyre publicou seu primeiro livro, o polêmico “Casa-Grande & Senzala”, cuja repercussão expôs os contrastes nos bastidores da formação social no Brasil colônia. Duas décadas depois, o diplomata Melo Neto abordou as tragédias do povo sertanejo e personificou o Êxodo Rural da década de 1950 no visceral “Morte e Vida Severina” (1955). “O nome do evento é uma colagem destas obras importantes. A senzala desaparece ou os Severinos são da senzala? Há um jogo matreiro nisso”, provoca Mário Hélio. A programação do seminário contempla as participações de estudiosos dos pernambucanos, sessões de filmes, lançamentos e atividades lúdico-educativas. Dentre os destaques estão o escritor e professor de literatura brasileira da Universidade de São Paulo (USP), Ivan Marques, biógrafo de João Cabral, e Sônia Freyre, filha do sociólogo e presidente da Fundação Gilberto Freyre, que será a presidente de honra do evento. PROGRAMAÇÃO COMPLETA Dia 4 de dezembro de 2019 17h Abertura oficial pelo presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Antônio Campos; o diretor da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte da FJN, Mário Hélio Gomes de Lima; e a presidente da Fundação Gilberto Freyre, Sônia Freyre (Cinema da Fundação) 18h Exibição do filme Recife de dentro pra fora, de Katia Mesel, seguida de conversa com a cineasta, sob o tema “Um olhar de cinema sobre a poesia de João Cabral” (Cinema da Fundação) 18h30 Abertura da exposição Educação pela pedra, pelo diretor da Dimeca, com a presença do curador Moacir dos Anjos, e a equipe de Artes Visuais (Galeria Vicente do Rego Monteiro) 19h Conferência de abertura: “João Cabral na poesia portuguesa”, por Arnaldo Saraiva, professor da Universidade do Porto, Portugal (Cinema da Fundação) Dia 5 de dezembro de 2019 9h Abertura de exposição de livros de e sobre Gilberto Freyre e João Cabral e início das atividades educativas (Sala de Leitura) 10h Palestra “Os meus encontros com Gilberto e João, entre licores, aspirinas e cafés”, pelo escritor Xico Sá (Cinema da Fundação) 11h Conferência “A pedra que lateja: considerado um poeta racional de versos de pedra, João Cabral arrasta emoções fortes em sua poesia”, pelo escritor José Castello (Cinema da Fundação) 12h Exposição/exibição de videoarte, do laboratório educativo, inspirada na temática da exposição Educação pela pedra (Sala de Videoarte) 14h Início das oficinas em torno de João Cabral de Melo Neto e Gilberto Freyre (Sala de Leitura, Ateliê das Artes e Pátio Interno) 15h Mesa-redonda sobre Gilberto Freyre em perspectiva comparada, entre os professores Nathália Henrich - “Sobre mestres e discípulos: as trajetórias entrecruzadas de Gilberto Freyre e Oliveira Lima” - e João Cezar de Castro Rocha: “Paralelas que se encontram: as escritas de Gilberto Freyre e José Lins do Rego”. (Cinema da Fundação) 15h30 às 17h Lançamento do livro infanto-juvenil O rio das capivaras, org. por Ana Carmen Palhares, e a apresentação do recital de textos da obra de Gilberto Freyre e João Cabral, pelo ator Carlos Mesquita e sua Literatrupe. (Sala de Leitura) 17h Conferência “Gilberto Freyre, plural e confessional”, pela escritora Fátima Quintas. (Cinema da Fundação) 17h45 Lançamento da nova edição do livro, versão em HQ, Morte e vida severina, e exibição da animação infanto-juvenil de igual título, dirigida por Afonso Serpa, a partir do poema de João Cabral e os desenhos de Miguel Falcão. (Cinema da Fundação) 19h Conferência “João Cabral de Melo Neto: os anos de formação”, pelo professor e crítico literário Ivan Marques, biógrafo de João Cabral. (Cinema da Fundação) 20h Ciclo de filmes “Gilberto Freyre e os outros”: Giba e Gringa, de Félix Filho; Gilbertianas, de Geneton Moraes Neto; e O Caseiro, de Jonathas Andrade. (Cinema da Fundação) Dia 6 de dezembro de 2019 9h Atividades educativas (Sala de Leitura) 10h Exibição do filme O mestre de Apipucos, de Joaquim Pedro de Andrade. (Cinema da Fundação). 10h15 Mesa-redonda sobre Gilberto Freyre, as Espanhas e os Portugais, entre o professor Anco Márcio Tenório Vieira - “Camões, Freyre e o lusotropicalismo”- e o pesquisador Pablo González - “O itinerário hispânico de Gilberto Freyre. Novos achados na Espanha”. (Cinema da Fundação) 11h Conferência “Refazer o fio antigo que o fez. Sobre a fortuna crítica de João Cabral”, pelo escritor Cristiano Ramos. (Cinema da Fundação) 14h Oficinas em torno de João Cabral e Gilberto Freyre (Sala de Leitura, Ateliê das Artes e Pátio Interno). 15h Exibição do filme Recife/Sevilha, de Bebeto Abrantes. (Cinema da Fundação) 17h Conferência “Uma conversa na varanda com Gilberto Freyre”, pelo professor e escritor Joaquim Falcão, membro da Academia Brasileira de Letras. (Cinema da Fundação). 19h Conferência de encerramento “Marcas hispânicas na obra de Gilberto Freyre e de João Cabral de Melo Neto”, pelo escritor e tradutor espanhol Antonio Maura, diretor do Instituto Cervantes, do Rio

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Livro que conta a verdadeira data de nascimento de Maria Bonita na Biblioteca Pública do Estado

Amanhã (29), acontecerá o lançamento do livro “Lampião e o Nascimento de Maria Bonita”, de autoria de Voldi Ribeiro, que contém a data correta com o batismo da Rainha do Cangaço, que é 17/01/1910. O evento ocorrerá na Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco, as 18h 30 e entrada franca. O livro contém 196 páginas e com figuras de Maria Bonita e de Lampião que encontram colorizadas. A obra contém o prefácio e artigo de Frederico Pernambucano de Mello, referência na pesquisa do Cangaço. A pesquisa trata da área onde ela nasceu, Malhada da Caiçara que pertencia a Glória- BA, atualmente pertence a Paulo Afonso – BA. O sociólogo Voldi Ribeiro discute o surgimento da data incorreta do nascimento de Maria Bonita que outros autores tinham como 8/03/1911. “A busca da verdade, com documentos altera, portanto, esta data”. Apresenta ainda a composição da família dela, bem como alguns registros de irmãs suas. Aborda finalmente o encontro de Lampião com Maria Bonita, sua convivência de 1931 até 28/07/1938, data das suas mortes, na grota do Angico, Sergipe. Voldi de Moura Ribeiro é um pesquisador que reside em Paulo Afonso, Bahia. Ele estuda este tem há mais de 15 anos, também está produzindo um novo livro sobre a participação da mulher no Cangaço. Serviço: Lampião e o Nascimento de Maria Bonita Local: Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco. Rua João Lira, s/n, Santo Amaro, Recife. Hora: 18h 30 Entrada: Gratuita

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Sessão especial de Bacurau promove debate sobre cenários social e econômico brasileiros

O Cinema São Luiz, localizado na Rua da Aurora, no coração do Recife, abre as portas, na manhã desta sexta-feira (29), às 9h, para um debate cultural com a exibição do premiado filme Bacurau, de Kleber Mendonça Filho. O encontro vai promover uma roda de diálogo multidisciplinar sob o comando dos advogados e professores do curso de Direito do Centro Universitário UniFBV|Wyden, José Roberto Castro e Wagner Arandas, além da análise do psicólogo José Estácio. A oportunidade é aberta ao público, com ingressos a venda, no local e na sede da instituição de ensino, pelo valor simbólico de R$ 5. O enfoque será a discussão das desigualdades nos municípios brasileiros, a distribuição de renda, políticas públicas e os cenários de abandono social e econômico. “É um debate necessário porque além de integrar o acesso às artes como forma de aprendizado, traz uma reflexão social para toda a comunidade”, ressalta Castro. O longa-metragem se passa no Sertão nordestino, trazendo no elenco nomes como Sônia Braga, Silvero Pereira e Bárbara Colen.   SERVIÇO - Bacurau - Sessão especial com debate – UniFBV|Wyden - Cinema São Luiz – (Rua da Aurora, 175, Boa Vista, Recife) - Sexta-feira (29), às 9h - Ingressos: R$ 5

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Dezembro Laranja alerta sobre câncer de pele nesse final de ano

O final de ano é marcado por altas temperaturas no litoral pernambucano, confraternizações na praia é uma excelente opção para quem busca relaxar e entrar em contato com a natureza. Porém, é importante lembrar que a exposição solar é um fator de risco para o câncer de pele, que atinge cerca de 200 milhões de brasileiros por ano, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Em função disso, desde 2014 acontece o Dezembro Laranja, campanha que busca alertar acerca dos riscos associados a doença. “No caso dos brasileiros, o problema torna-se mais grave porque boa parte da população ainda não tem o hábito de passar filtro solar antes de se expor ao sol” explica Rosana Chagas, dermatologista da Real Derma. Os responsáveis pelas queimaduras do sol são os raios UVB, já aos raios UVA são atribuídos os sinais de envelhecimento das células presentes na epiderme. Ambos aumentam o risco do câncer de pele, dessa maneira, na hora de comprar o protetor solar é importante saber que o FPS (fator de proteção solar) está ligado à proteção contra os raios UVB e a proteção contra os raios UVA é um terço do FPS rotulado. Por isso, é indicado o uso de protetor solar com FPS mínimo de 30. “Muita gente não sabe passar a quantidade correta de protetor solar, recomendamos que o paciente use o equivalente a uma colher de sopa cheia em todo corpo, reaplicando a cada duas horas ou depois que entrar em contato com água”, explica Rosana Chagas. Existem também outras medidas fotoprotetoras, como evitar os horários de maior incidência solar (das 10h às 16h), utilizar chapéus de abas largas, óculos para sol com proteção UV e roupas que cubram boa parte do corpo. Além disso, os danos causados pelo sol são cumulativos, ou seja, com o passar da idade, maior a possibilidade de ocorrerem manchas e tumores malignos, o cuidado também precisa ser redobrado para quem já possui histórico da doença na família “Existem dois tipos de câncer de pele, o “melanoma”, com origem nas células produtoras de melanina e o “não melanoma”, responsável por 30% de todos os casos registrados no Brasil” ressalta Rosana, ela também explica a importância de visitar o dermatologista no caso de suspeita da doença, já que o diagnóstico precoce pode ter até 90% de chance de cura. Uma lesão indicativa de câncer tem algumas características, sendo elas: Aparência elevada e brilhante, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida e que sangra facilmente; Pinta preta ou castanha que muda de cor e textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho; Mancha ou ferida que não cicatriza e continua a crescer, apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento. Ao perceber qualquer um desses sintomas, procure um médico especialista para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.

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Amunam realizará encontro de mestres e lançamento do 3º cd do maracatu Coração Nazareno

A Associação das Mulheres de Nazaré da Mata (AMUNAM) realizará, no dia 30 de novembro, o Encontro de Mestres de Maracatu: “Amunam Versos e Poesias no Corte do Apito e na Pancada do Terno” e o lançamento do 3º CD do Maracatu Coração Nazareno – “15 anos de Resistência na Cultura Popular”. A festa faz parte das comemorações aos 15 anos do maracatu feminino. A festividade iniciará a partir das 20h, na Rua Osvaldo Neves Maranhão, em frente a Rádio Alternativa FM. O Grupo Feminino Flores do Coco abrirá o Encontro de Mestres com seu encanto e feminilidade juntamente com o Coco Canavial do Valmir e o Coco da Mata, em seguida no batuque do terno e apito da Mestra do Maracatu Coração Nazareno realizará seu ensaio e aquecimento para carnaval 2020. A festa continua com muita poesia e versos da mestra e mestres da região. 3º CD - O Maracatu Coração Nazareno lança seu 3º CD intitulado “15 anos de Resistência na Cultura Popular”, no qual traz versos e poesias na voz da Mestra Cristiane Mota sobre a história e importância do grupo, educação, gênero e violência contra a mulher. A realização do CD só foi possível através de uma campanha virtual que arrecadou fundos para gravação e prensagem dos CD’s. Os apoiadores da ação receberam o CD como recompensa por fazer parte deste sonho. História - O Maracatu Feminino de Baque Solto Coração Nazareno, que completa 15 anos de histórias esse ano, é símbolo da força e resistência das mulheres nazarenas, que ousaram romper barreiras e conquistar espaço na Cultura Popular. Único grupo no mundo composto exclusivamente por mulheres, ele quebrou tabus ao provar que lugar de mulher é onde ela quiser! O grupo já fez parte de muitas reportagens e participações em Programas de TV, além disso, integrou livros, revistas, fonte de pesquisa para estudantes de norte a sul do país e teve o reconhecimento do IPHAN, e do Governo Federal, como Grupo preservador da Cultura Popular. Com esse lançamento, o Coração Nazareno terá 3 CD’s lançados. Projeto - O Encontro faz parte do encerramento das atividades do Projeto “Mulheres fortalecendo Raízes da Cultura Popular” com apoio do Rumos Itaú Cultural 2017-2018. Serviço Encontro de Mestres e Lançamento do 3º CD do Maracatu Feminino Coração Nazareno Local: Rua Osvaldo Neves Maranhão - Em frente a Rádio Alternativa FM de Nazaré da Mata Data: 30 de Novembro de 2019 Horário: 20h

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