Educação - Página: 14 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Murillo La Greca promove Permuta Cultural e show do cantor Barro

Com o objetivo de incentivar trocas artísticas e afetivas, o Museu Murillo La Greca promove o Permuta Cultural. O evento ocorre neste sábado (30), a partir das 15h, no jardim do centro cultural mantido pela Prefeitura do Recife. Além do escambo, o local vai contar com uma radiola de fichas e show do cantor pernambucano Barro. As permutas podem envolver trabalhos artísticos (pinturas, esculturas, desenhos, ilustrações), produtos manufaturados, serviços (massagens, tatuagens), objetos pessoais (discos, livros, DVDs), entre outras possibilidades. Trocas em dinheiro não serão permitidas. A ação planeja desconstruir a ideia de um comércio artístico que se baseie apenas na lógica monetária. Serviço Permuta Cultural – com show de Barro Sábado, 30 de novembro, às 15h Museu Murillo La Greca Rua Leonardo Bezerra Cavalcante, 366 - Parnamirim Informações: producao.lagreca@gmail.com Edital de ocupação O Museu Murillo La Greca segue com convocatória aberta para artistas, arte-educadores, coletivos, curadores interessados em apresentar propostas vinculadas às artes visuais para a "Agenda La Greca", temporada 2020. As inscrições são gratuitas, vão até o dia 11 de janeiro de 2020 e podem ser feitas via formulário online. Cada proponente poderá inscrever uma ou mais propostas. As atividades serão desenvolvidas no horário de funcionamento do museu: de segunda à sexta, de 9h às 12h e 14h às 17h; e, aos sábados, das 15h às 18h. Link para edital e anexos clique aqui. Informações e dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail educativommlg@gmail.com e pelo telefone (81) 3355-3129.

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Espetáculo inspirado na figura do Bumba Meu Boi será apresentado em Boa Viagem

Nesta quarta (27), às 19h, o músico e compositor, Helder Vasconcelos, um dos criadores do grupo Mestre Ambrósio, apresenta o seu espetáculo Boi Marinho, na Pracinha de Boa Viagem. Com canções, coreografias, versos e figurinos inspirados na figura do Bumba Meu Boi, uma das manifestações mais expressivas e representativas da diversidade cultural do país, a encenação brinca com elementos do Cavalo Marinho fazendo um cortejo com paradas estratégicas fazendo uma espécie de visita à platéia. A apresentação é um encontro de música, dança, teatro e festa e integra as ações do Projeto Recife + Cultura da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer da Prefeitura do Recife em parceria com o Grupo Parvi e incentivo da Lei Rouanet. A produção é assinada pelo Bureau de Cultura e a indicação é livre. Com 27 anos de carreira, Helder Vasconcelos desenvolve uma linguagem pessoal que integra música, dança e teatro. Como criador do Mestre Ambrósio, grupo musical de Recife que teve papel fundamental na movimentação cultural brasileira dos anos 90, vem influenciando toda uma geração com sua música fortemente ligada às tradições do Estado. O artista credita sua formação ao aprendizado não acadêmico às tradições do Cavalo Marinho (teatro popular, tradicional da Zona da Mata Norte de Pernambuco) e do Maracatu Rural (cortejo ligado ao carnaval pernambucano), das quais participa ativamente desde 1992, e ao estudo da arte do ator com o grupo Lume Teatro (Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais da Unicamp, Campinas-SP). O Recife + Cultura existe há dois anos e as atividades acontecem semanalmente às quartas-feiras na Pracinha. As apresentações são feitas por grupos de dança e teatro de rua, reconhecidos como patrimônio histórico cultural. Nessa nova fase, a ideia é ampliar e qualificar as ações tendo em vista o enorme potencial turístico da cidade que é considerada um dos principais destinos de eventos e polo cultural do Estado. Ao todo, serão 10 dias de apresentações, sempre as quartas, até o dia 18 de dezembro. Cada dia se apresenta uma atração artística diferente. Além das apresentações dos grupos em Boa Viagem, o Projeto também contou com 5 ações de formação de plateia para alunos e professores da rede da rede municipal de ensino na perspectiva de disseminar e valorizar as manifestações da cultura pernambucana e garantir o acesso desse público às atividades. Todas as apresentações culturais contam com acessibilidade comunicacional para facilitar e permitir que pessoas com deficiência participem das sessões. Também há assentos prioritários, banheiros acessíveis, interprete de libras e um audiodescritor que faz a apresentação dos grupos com detalhes técnicos onde as pessoas com deficiência visual poderão acessar instrumentos, figurino, entre outros.

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Escritores Zélia Gattai e Jorge Amado são homenageados em exposição na Caixa Cultural Recife

A CAIXA Cultural Recife apresenta, de 27 de novembro de 2019 a 19 de janeiro de 2020, a exposição inédita Amados – Zélia & Jorge, uma homenagem aos escritores Zélia Gattai e Jorge Amado, exaltando a forte relação de amor que há anos inspira gerações. A mostra reúne um rico acervo de fotografias, cartas, vídeos, desenhos e depoimentos que perpassam os 56 anos de vida juntos do casal. Com entrada franca, a exposição inaugura no dia 26 de novembro, às 19h, com uma visita guiada pela curadora Paloma Jorge Amado, filha do casal. Sensorial e interativa, a exposição apresenta instalações que convidam o público a conhecer a intimidade de Zélia e Jorge e os frutos dessa relação de mais de meio século. Além da curadoria de Paloma Jorge Amado, a mostra foi idealizada e tem direção geral assinada por Elaine Hazin, da Via Press Comunicação (BA), e projeto expográfico de Rose Lima. O passeio pela história de Zélia e Jorge começa nos idos de 1945, final da Segunda Guerra Mundial, quando se conhecem. Uma linha cronológica destaca os acontecimentos fundamentais desse relato de amor, através das viagens pelo mundo, a vida no exterior durante o exílio, o nascimento dos filhos, os amigos, o trabalho compartilhado e a volta à Bahia. Um rico acervo fotográfico – que conta com uma seleção minuciosa e representativa de fotografias de Zélia Gattai – é somado a vídeos e depoimentos de amigos, ilustrações, cartas de amor e postais trocados em viagens. As fotos estão também na árvore genealógica dos Amado, com seus filhos, netos e bisnetos. A exposição apresenta um cofre-coração, uma chuva de flores que lembra os cravos da madrugada paulista, com os quais Jorge cobriu Zélia em um pedido de casamento que teve o poeta chileno Pablo Neruda como testemunha. “Foram 56 anos de mãos dadas, embarcados numa mesma navegação, linda e profunda, por mares agitados, marés mansas. Anos de uma luta em comum pelo bem da humanidade, pela paz entre os homens, pela igualdade de direitos e pela liberdade. E foi para contar mais dessa história que organizamos a exposição”, resume Paloma Jorge Amado. O visitante pode contemplar ainda uma projeção com os amigos ilustres do casal, como Dorival Caymmi, Mãe Menininha, Glauber Rocha, Vinicius de Moraes, Carybé, entre outros. Em outra instalação, tubos sussurram frases de amor icônicas de seus romances. Serviço: [Artes Visuais] Exposição Amados – Zélia & Jorge Local: CAIXA Cultural Recife – Av. Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero, Bairro do Recife Abertura e visita guiada com a curadora: 26 de novembro de 2019 (terça-feira), às 19h Visitação: 27 de novembro de 2019 a 19 de janeiro de 2020 Horário: terça-feira a sábado, 10h às 20h; domingos, 10h às 17h Entrada Franca Classificação indicativa: Livre Acesso para pessoas com deficiência Informações: (81) 3425-1915 Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

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Polinização, segundo título do selo Cepe HQ, ganha lançamento no próximo sábado (30)

A Companhia Editora de Pernambuco lança no próximo sábado (30) o segundo título do selo Cepe HQ, iniciativa que pretende dar mais visibilidade às narrativas gráficas produzidas por criadores no Estado. Polinização é a primeira graphic novel do jornalista e crítico de arte Júlio Cavani (roteiro) e de seu pai, o artista plástico Cavani Rosas (desenhos). Um projeto construído ao longo de uma década e que traz, em quase duzentos quadrinhos desenhados e escritos a bico de pena, temáticas como liberdade individual, legalização de substâncias consideradas ilícitas, respeito às culturas de povos tradicionais, repressão política e policial, entre outras questões. O lançamento acontecerá a partir das 16h, no ateliê de Cavani Rosas, no bairro do Parnamirim. Polinização traz a história de Deep River, imaginário país distante de qualquer outra civilização e de sua população – animais que ganham características humanas – às voltas com o direito de consumir o pólen – extraído de uma flor proibida cultivada clandestinamente por agricultores e levemente alucinógena. Assunto de intensos debates, manifestações de rua em torno de sua legalização, que poderia contribuir em tratamentos medicinais e para a redução da violência alimentada pelo tráfico. Apesar da forte carga realística, Júlio Cavani assegura ser ela uma obra de ficção. “Preferi animais para que a história ficasse mais livre dos fatos. Um exercício de livre criação que tem pontos de contato com a realidade. A história não necessariamente faz apologia às drogas ou de outras plantas tradicionais. Acho que ela mostra mais de um lado dessa discussão. A ideia é permitir que cada pessoa interprete e chegue à sua conclusão”, indica. A partir de um argumento inspirado em Animatrix – série de curtas em animação que aborda conflitos entre humanos e máquinas – Júlio Cavani trabalhou o roteiro de Polinização inicialmente pensando em um novo filme de animação (Deixem Diana em Paz, lançado em 2013, também teve desenhos do pai). Cavani Rosas não foi sua primeira escolha, mas Júlio admite que ter produzido o livro em conjunto com ele foi a realização de um antigo sonho. “Como cresci rodeado por suas obras, sempre quis materializar o sonho de fazer uma história em quadrinhos totalmente desenhada por ele”. A rigidez do roteiro - personagens definidos e indicação do que deveria ser desenhado em cada página – acabou flexibilizada pela criação de Cavani Rosas - quadrinista e ilustrador desde os anos 1960, com passagem por diversos veículos, como os jornais Diario de Pernambuco, Jornal do Commercio, Folha de São Paulo, Le Monde Diplomatique-Brasil, e com boa produção em HQ em parceria com diversos autores. Dono de uma arte que impressiona pelo nível de detalhe – já produziu desenhos para acervos científicos do Instituto de Biociência da Universidade de São Paulo, Instituto Butantã e do patrimônio histórico –, Cavani Rosas fez surgir em Polinização um bom número de figurantes, novos personagens e cenários não previstos inicialmente. Uma profusão gráfica de texturas, profundidades e movimentos materializada a partir de inspirações diversas – do filme Farenheit 451, passando pelo Pato Donald, músicos, políticos e até o Marco Zero do Recife. “No processo de Polinização eu pedi para ele fazer desenhos mais rápidos por causa dos prazos. Claro que ele não acatou e eu, até hoje, descubro um novo animal, uma nova informação que não tinha visto. Os desenhos geniais fazem da história inesgotável”, assegura o roteirista. Cavani Rosas considera Polinização um de seus projetos mais desafiadores e não faz ideia de quanto tempo gastou para criá-lo paralelamente a outros projetos. “Mas é importante destacarmos a iniciativa da Cepe em criar o selo para quadrinhos porque existem muitas pessoas com roteiros esperando uma oportunidade. Qualquer coisa que a gente consiga desenvolver dentro da área do Nordeste deve ser comemorada”. Serviço: Lançamento da HQ Polinização, de Júlio Cavani e Cavani Rosas Quando: 30.11.2019, sábado Horário: 16h30 Local: Ateliê de Cavani Rosas Endereço: Rua Doutor Virgílio , 71, Parnamirim Preço do livro: R$ 45,00 (impresso) e R$ 13,00 (E-book)

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Antes do cio dos gatos estreia na Amparo 60

Na quinta-feira, dia 28 de novembro, a partir das 18h, as artistas Tereza Costa Rêgo, Clara Moreira e Juliana Lapa inauguram a exposição Antes do Cio dos Gatos, na Galeria Amparo 60. Bruno Albertim, grande conhecedor do trabalho da veterana, assina a curadoria da mostra, propondo esse diálogo entre obras que trazem a força da subjetividade fêmea – própria da poética das três. Aos 90 anos, Tereza Costa Rêgo reafirma seu vigor e apresenta sete obras inéditas que são postas em conversa com trabalhos de Clara Moreira e Juliana Lapa (que também fará uma performance na abertura da exposição). Todas as obras são figurativas, tendo a figura feminina como protagonista. As artistas também se juntaram, em Olinda, para produzir, juntas, uma foto representativa deste encontro e que foi transformada em cartaz. Para a galerista, Lúcia Costa Santos, ter Tereza Costa Rêgo expondo na galeria pela primeira vez é um momento de celebração. “Não é de hoje que cultivo o desejo de trazê-la para a galeria. E agora surgiu essa oportunidade ímpar, que se tornou ainda mais especial com a possibilidade de colocá-la em conversa com os trabalhos de Clara e Juliana, artistas de outra geração, que já fazem parte do casting. Assim como Tereza, elas ancoram suas inquietações e poéticas nas questões do feminino”, explica Lúcia. Criada e educada numa família tradicional e aristocrática pernambucana, a jovem Tereza só pôde pintar o seu primeiro nu, quando da morte de sua mãe, na década de 1980. Junto com a dor veio a libertação do peso do patriarcado. “Ao pintar esse primeiro nu, ao despir sua primeira personagem, Tereza está também se libertando da opressão de uma sociedade machista. Mas esse seu gesto não é individual, é um gesto coletivo, social, uma verdadeira afirmação da mulher num século de negações”, pontua o curador. Foi esse o caminho, de libertação e de luta, que fez de Tereza Costa Rêgo essa referência para o modernismo brasileiro. Segundo Bruno Albertim, um modernismo próprio, saturado, com uma paleta de cores saturada, no qual o local e a cultura popular aparecem. Mas é a mulher sempre a grande protagonista das séries da artista. Ao desnudar a si própria e a mulheres encarceradas ao longo de séculos de opressão, Tereza estava também abrindo caminhos na cena artística para que outras mulheres pudessem discutir em suas obras essa poética fêmea. É justamente nesse contexto que as obras de Clara Moreira e Juliana Lapa podem ser vistas como tributárias dessa trajetória. As duas têm pautado seus trabalhos nas questões do feminino. Assim como Tereza, são artistas que pintam com o corpo. “Elas trabalham as subjetividades fêmeas, que não são só individuais, são também dessa criatura fêmea social”, diz o curador. Bruno Albertim coloca a nudez das mulheres de Tereza numa conversa com as mulheres desnudas de Juliana Lapa e Clara Moreira. Os trabalhos de Juliana Lapa trazem personagens que remetem à fecundidade das florestas, a ideia de um útero fecundo, de uma mulher vegetal, de mulheres que estão em processo de gestação de si, que estão na iminência de um gesto. Entre as obras, um trabalho inédito da artista, um desenho vulcânico que fala de mulheres em luta, de partida, de revolta, que traz à tona a força da natureza. Já as mulheres pássaras de Clara Moreira transitam entre o planejado e o inesperado, parecem estar sempre na imin ência do voo, do grito. “Para mim esse grande encontro dessas três grandes artistas desfaz alguns mitos. Um deles, o de que pintura é silêncio. Nas suas narrativas, trazem personagens na iminência do voo. Na gestação do grito”. SERVIÇO: ANTES DO CIO DOS GATOS –TEREZA COSTA RÊGO, CLARA MOREIRA E JULIANA LAPA Curadoria: Bruno Albertim Abertura 28 de novembro, a partir das 18h – Só para convidados Visitação de 29 de novembro de 2019 a 25 de janeiro de 2020 Terça a sexta, das 10h às 19h. Sábados com agendamento prévio. Galeria Amparo 60 Califórnia Rua Artur Muniz, 82. Primeiro andar, salas 13/14 Boa Viagem, Recife – PE +55 81 3033.6060

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Jeep, Sesi-PE e Comau lançam projeto de robótica inédito no Brasil

A FCA, através do Polo Automotivo Jeep e da Comau, firmou com o SESI-PE uma parceria para um novo programa de educação. O e.Do Learning Center traz para a sala de aula um ambiente de aprendizado inovador no qual os estudantes do ensino fundamental utilizam o robô e.Do para aprimorar matérias curriculares, como física e matemática. “Investir em educação tem sido um pilar importante da FCA nos municípios em torno do Polo Automotivo Jeep. Acreditamos que essa é a principal ferramenta para transformar realidades”, destaca Fernando Elias, Coordenador de Sustentabilidade e Relacionamento com a Comunidade da FCA. "A prosperidade de uma comunidade está intimamente relacionada ao grau de formação e educação de seus habitantes. Por isso, a relevância de contribuir com o fortalecimento da qualidade da educação nessas cidades", finaliza Fernando Elias. O programa, em sua fase piloto, vai acontecer durante seis meses na escola SESI Goiana, que também poderá receber alunos da rede de ensino municipal. A expectativa é que cerca de 780 alunos da Rede de Educação do SESI-PE do Ensino Fundamental II, do Ensino Médio e da Educação Básica Articulada com Educação Profissional – EBEP - sejam contemplados. Para a superintendente do SESI-PE, Cláudia Cartaxo, a iniciativa inovadora auxiliará no processo de ensino-aprendizagem, contribuindo para o desempenho acadêmico dos jovens. “O SESI-PE está sempre em busca de trazer inovação à sala de aula e esse projeto estimulará nossos jovens a terem contato com novos recursos tecnológicos, percebendo que a robótica vai além da construção de um robô e proporciona o desenvolvimento de trabalho em equipe, raciocínio lógico e resolução de problemas”, comentou. Já o presidente do Sistema FIEPE, Ricardo Essinger, acredita que os robôs serão um meio interativo de ensinar as crianças e futuros profissionais do setor produtivo sobre matemática, tecnologia e engenharia, além de estimulá-los a seguir carreira nessas áreas. “Vivemos na era da tecnologia e é de suma importância que nossos estudantes utilizem ferramentas inovadoras no ambiente escolar. Esse projeto promoverá a difusão de diversos conhecimentos e acreditamos que irá fomentar o interesse deles pelas áreas de ciências e exatas”, disse. Com a plataforma educacional projetada pela Comau, os professores usam o robô e.Do para promover uma abordagem de aprendizado fora do convencional. Trata-se de um kit robótico modular, compacto, leve, de plataforma aberta, projetado com um conceito interativo para qualquer pessoa que deseja explorar e expandir seu universo de robótica. O robô e.DO™ foi desenvolvido pela Comau especialmente para a robótica educacional, com o objetivo de estimular a criatividade e a participação ativa dos alunos durante o aprendizado de matérias STEAM (Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), adquirindo de maneira simples e divertida as competências necessárias para utilizar ou programar um robô. “A inovação tecnológica abre caminho para novos métodos de ensino e de aprendizagem”, explica Donatella Pinto, Diretora Global de Recursos Humanos na Comau. “e.DO é um ótimo exemplo, ele foi a base de desenvolvimento para o e.DO Experience, um programa de formação que permite com que jovens, professores e profissionais, experimentem a eficácia e utilidade de métodos de aprendizado inovadores, capazes de despertar a curiosidade, envolver e inspirar. Com este projeto a Comau, mais uma vez, demonstra acreditar no potencial das novas gerações e em sua capacidade de orientar a transformação digital que já está acontecendo” Jonas Brito Feliciano é professor de Ciências Exatas e Robótica do SESI-PE e participou da capacitação de professores, que durou quatro dias. “Foi um momento de muito aprendizado e de atualização de conhecimentos”, conta. Para os jovens, Jonas acredita que será importante conhecer a aplicação da robótica. “É uma forma de os estudantes conhecerem as potencialidades dessa tecnologia e se prepararem para o mercado de trabalho”, completa.

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Aprendizado contínuo para se manter no mercado

Por Rafael Dantas* Tudo o que é sólido desmancha no ar. A ilustração do filósofo alemão Karl Marx para explicar as transformações da sociedade de sua época segue atual e pode ser aplicada às inúmeras mudanças que presenciamos na educação e no mercado de trabalho. O antigo modo de formação das pessoas para a vida profissional está sendo atropelado por outras formas de aprendizagem. As tradicionais relações de trabalho que conhecemos se dissolveram por meio da tecnologia e de mudanças legais. Profissões antes veneradas e cristalizadas de status abrem caminhos para novas atividades em ascensão, principalmente ligadas à computação e à economia criativa. Para compreender os desafios desse cenário em constante instabilidade que afeta o mundo inteiro, ouvimos especialistas e estudantes no Workshop Algomais Educação 2019 realizado na Cesar School durante o Rec’n’Play. “Não tenho uma bola de cristal para falar como será o futuro das profissões, mas temos algumas pistas de um movimento que o mundo vem mostrando. Com o avanço das tecnologias todas as profissões serão impactadas e nós devemos nos preparar para isso”, advertiu o diretor-executivo da Cesar School Felipe Furtado. Ele conduziu o debate, promovido pela Revista Algomais, com mais de 100 estudantes de escolas públicas e privadas pernambucanas. Adaptabilidade, flexibilidade e saber se comunicar são algumas das habilidades necessárias para qualquer profissional, segundo publicação da Hays, empresa líder mundial em recrutamento. “É preciso ser capaz de se adaptar a vários cenários. É necessário estudar muito, entender de várias coisas ao mesmo tempo (não apenas da sua área específica de conhecimento) e, principalmente, desenvolver competências socioemocionais para se reinventar nos novos contextos”, orientou Felipe. Parar de aprender não está nos planos do pernambucano Pedro Macedo, 26 anos, que se encaixa bem nesse perfil do profissional do futuro. Ele teve um início de carreira cheio de viradas. Sound designer e produtor musical, começou a trabalhar em shows no Recife, passou por produtoras em São Paulo e, atualmente, montou um estúdio no seu apartamento no bairro de Perdizes, na capital paulista, e presta serviços para clientes diversos. Seu trabalho está presente no cinema, nas publicidades e na gravação de álbuns musicais. O mais novo campo está nas mídias interativas, em que ele presta serviço para um app feito para a plataforma do Google Assistente. Pedro trabalha no aperfeiçoamento do áudio das conversações dos usuários de aplicativos com robôs, como a Siri, a assistente inteligente da Apple. Pesquisador de música desde a adolescência, o pernambucano fez um curso tecnólogo de produção fonográfica. Depois disso, trabalhou alguns anos na Fundarpe, onde aprendeu a fazer a produção de palco e shows, além da montagem de som. Há dois anos sua formação profissional deu um novo passo em São Paulo, onde foi fazer um curso de áudio e acústica. Estão nos planos do profissional seguir para a França e estudar programação para artes e mídias interativas. “Pesquiso muito sobre os cursos e as manifestações que estão sendo feitas no mundo. Fiz algumas formações online, mas planejo voltar a estudar uma formação mais longa que pode ajudar a agregar muito na minha produção de áudio para arte sonora”, planeja Pedro. De acordo com o diretor da Cesar School, há 20 ou 30 anos as pessoas recebiam uma educação tradicional que servia para o resto da vida. Mas hoje a geração que está nascendo precisará, assim como Pedro, aprender continuamente durante a vida. O trabalho home office para vários “patrões” – que estão distribuídos pelo País e até no exterior – é outra tendência das carreiras profissionais que também é uma realidade na rotina de Pedro. Além de prestar serviços em casa, ele também viaja bastante. Pedro fechou a agenda do último mês com uma turnê no interior de São Paulo em shows, a produção de um filme em Maceió e um job em uma gravadora na capital paulista. Para onde ele vai, leva ainda um “mini estúdio”, que é uma unidade móvel para atender aos clientes remotos. “É difícil gerir o tempo com várias coisas acontecendo. Abri mão de um emprego certo para trabalhar com uma rede de clientes. Mas hoje posso morar em qualquer lugar do mundo e tenho trabalho”, diz, entusiasmado com a adaptação aos novos mercados que se abriram. As mudanças na carreira de Pedro estão em sintonia com uma tendência de autonomia que já é uma realidade no mundo inteiro. “Temos uma relação de trabalho que aponta para a autonomia do indivíduo, que está colocada não apenas na sua própria atividade de trabalho, mas na formalização do contrato de trabalho”, aponta Bruno Montarroyos, que é mestre em ciência política com foco em relações internacionais e especialista em políticas educacionais e inovação. “O aumento do home office ou do teletrabalho e o fato do profissional controlar o seu próprio horário são algumas tendências que encurtam a distância entre o empregado e o empregador. Uma situação em que o próprio trabalhador faz a gestão do seu tempo e monitora os seus resultados”, apontou Montarroyos. Bruno, por exemplo, é líder da Divisão de Gestão de Atendimento Técnico de Serviços no Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), mas se divide em uma série de atividades. Ele é Google innovator certificado para a educação (educador inovador), atua como mentor em eventos de hackatons e como voluntário em startups weekends. Teve que batalhar desde muito cedo e fez várias atividades. Uma trajetória que o ensinou bastante e contribuiu para suas múltiplas atividades profissionais. “Hoje consigo ver o quanto isso foi bom. Quanto mais experiências múltiplas melhor. Sempre buscando uma vivência nova, com pessoas diferentes e aprendendo junto”. Em um mundo em constante mutação, onde as empresas têm valorizado cada vez mais a diversidade de olhares nas suas equipes, o especialista acredita que conhecimento compartilhado e trabalho colaborativo, além de aumentar a competitividade dos profissionais, podem tornar a vida das pessoas cada vez melhor. AUTOMAÇÃO Com as mudanças tecnológicas, enquanto algumas profissões devem desaparecer ou ser altamente impactadas, outras estarão em alta. De acordo com a OCDE (Organização para Cooperação de Desenvolvimento Econômico) quase

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Galeria Janete Costa abre exposição fotográfica sobre partos

Na era do empoderamento feminino e da busca pela empatia, a escolha do parir/nascer ganhou um espaço relevante no debate público, e acabou que o respeito pelas escolhas, tão pontuadas em todas as correntes, ganham voz e vez. Pensando nisso, a fotógrafa Deborah Ghelman, mãe de Bento e Maya e autodenominada de fotógrafa de família, resolveu montar a exposição “Rebento” – que abre, neste domingo (24), às 15h, na Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu - equipamento cultural mantido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife. A mostra fica em cartaz até 29 de janeiro de 2020. O trabalho de Deborah consiste em captar a essência de cada família, por meio da sua perspectiva. E tudo que viveu, sentiu e acredita, está expresso nas imagens que apresenta. A mostra “Rebento” reúne 16 imagens de 120 X 90 com registros de partos naturais e cesarianas. Atualmente, Deborah tem mais de 18 trabalhos premiados em concursos internacionais. Conquistou o terceiro lugar, na categoria Mais Premiados do Ano, na Categoria de Família, no Lente de Ouro 2018 - considerado o Oscar da fotografia. Ghelman foi a única mulher nordestina a ganhar tal título. Os dois primeiros lugares eram homens. A forma como você nasce determina a forma como é amado? É mais mãe quem opta por um parto natural e menos mãe quem agenda uma cesária? Os questionamentos de Deborah surgem, na verdade, como um abraço em respeito às escolhas, deixando de lado suas opções pessoais, assim como suas vivências. A fotógrafa mostra, de forma crua e extremamente humana, como nascer é um ato único, íntimo, individual e, sobretudo, feminino. Serviço: Exposição Fotográfica Rebento, de Deborah Ghelman De: 24 de novembro de 2019 a 29 de janeiro de 2020 Galeria Janete Costa - Parque Dona Lindu Funcionamento Quarta à sexta, de 13h às 19h. Sábado, de 14h às 19h. Domingo, de 15h às 19h.

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Caruaru recebe curso de imersão digital no próximo dia 23

Um treinamento que ajuda o empreendedor a aplicar técnicas de vendas do mundo digital ao seu negócio, seja online ou offline. Essa é a proposta do “Imersão Digital 3.0- Caruaru”, evento que apresenta a primeira edição na cidade no próximo sábado, dia 23, no Armazém da Criatividade, sob o comando do especialista em marketing digital, Marcelo Antonioli, e do especialista em inbound marketing, Igor Moraes. A imersão, com duração de 10h, é voltada para profissionais liberais e também empresas que querem conhecer técnicas de Marketing Digital para aplicação imediata na promoção do negócio. Agências de publicidade que desejam capacitar seus colaboradores e profissionais de marketing que buscam atualização no online, também podem participar. Geração de conteúdo de valor, etapas do funil de vendas e como elaborar ofertas, são alguns dos temas em destaque no encontro. “Transformar seguidores em clientes é a missão, não importa a especialidade da pessoa nem da empresa, se é produto ou serviço. Falo seguidores porque o Instagram é o queridinho do momento, mas todo o conteúdo que ensinamos pode ser aplicado em qualquer ferramenta, inclusive em canais fora do digital. O primordial é saber qual a dor do cliente e como você pode resolver isso”, pontua Marcelo, um dos facilitadores. Mais informações e o link de inscrição para o evento estão disponíveis em https://www.sympla.com.br/imersao-digital-30---caruaru__678930 . As vagas são limitadas.

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Uma semana dedicada ao teatro

A semana será de cortinas abertas e palcos habitados por muitas histórias, personagens e emoções. Até o próximo dia 24, segue em cartaz, em vários equipamentos da cidade, o 21º Festival Recife do Teatro Nacional, realização da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Serão oferecidos mais 10 espetáculos até domingo, entre produções nacionais e locais, inéditas e cativas para o público recifense, para celebrar vários gêneros da produção cênica, do humor ao infantil, com ênfase em textos carregados da estética e da temática fincadas no solo rachado e árido do Nordeste. Hoje (18), a programação é formativa. Às 16h, o Teatro Hermilo Borba Filho recebe a homenageada do Festival, a atriz Lúcia Machado, para um debate sobre as artes cênicas no Recife. Com diversos serviços prestados ao teatro recifense, Lúcia tem muito a contar do muito que viu e viveu em cima e embaixo dos palcos. Ela foi integrante e uma das fundadoras, junto com Antônio Cadengue, da Companhia Teatro de Seraphim, pela qual defendeu e imortalizou dezenas de personagens. Também tem atuação marcada na coordenação de cursos de teatro, na gestão pública e na literatura, tendo coordenado e participado de várias publicações, como “A Modernidade do Teatro (Ali e Aqui) – Reflexos Estilhaçados” e “O Teatro de Aristóteles Soares – Volumes 3 e 4 – Dossiê Crítico – Informativo”, entre diversas outras empreitadas cênicas de sucesso, na teoria e na prática. A partir de terça (19), a programação de espetáculos será retomada, com apresentação do Grupo Imbuaça, de Aracaju, que retorna à programação do Festival cheio de história para contar. Nos dias 19 e 20, respectivamente, o Imbuaça apresentará os espetáculos “Mar de Fitas Nau de Ilusão” e “A Peleja de Leandro da Trilha do Cordel”, trazendo para o Teatro Luiz Mendonça a vasta experiência acumulada com os teatros ambiente e de rua. Em Fortaleza, o 21º Festival Recife do Teatro Nacional foi buscar a brisa fresca do espetáculo “Senhor Ventilador”, do Grupo Bagaceira, montagem infantil que trata de coisas e sentimentos que são perecíveis e eternos, não necessariamente nesta ordem. A peça tem indicação livre e será apresentada no Teatro Barreto Júnior, nos dias 23 e 24, às 16h30. Outra companhia nacional que virá ao Festival com texto nordestino é a LaMínima, de São Paulo, que apresentará “Ordinários”, espetáculo escrito pelo pernambucano Newton Moreno. Com direção cênica de Álvaro Assad, terá apresentação única, no Teatro Luiz Mendonça, às 20h do dia 24. Assim como na abertura, quando o grupo carioca Os Ciclomáticos se debruçou sobre a obra e vida de Ariano Suassuna, o Festival encerra celebrando a obra deste que é um dos principais autores do Nordeste e do Brasil. À imagem e semelhança de Ariano e seu universo particularmente nordestino, a programação será encerrada, no dia 24, com o espetáculo “Auto da Compadecida”, com direção cênica de Gabriel Villela para o Grupo Maria Cutia, de Belo Horizonte, numa montagem que une a cultura do cangaço pernambucano ao barroco mineiro, trilhando os passos do Movimento Armorial de Ariano. O espetáculo será apresentado nos dias 23 e 24, no Teatro de Santa Isabel, às 20h. Os grupos e espetáculos recifenses também terão cadeira cativa na programação. Para esta 21ª edição, foram escolhidas para representar a produção cênica local as montagens: “Apenas o Fim do Mundo”, do Magiluth, que será apresentado no Teatro Luiz Mendonça, às 20h do dia 22; “Cartas”, do Coletivo Caverna, no mesmo Hermilo, às 19h do dia 20; “Pá(Ideia)”, solo de Junior Aguiar, dia 21, às 19h, de novo no Hermilo; “A Trilogia do Feminicídio”, do Criativo Soluções, no Barreto Júnior, às 20h do dia 22; e “O Açogueiro”, com Alexandre Guimarães, no Hermilo Borba Filho, às 19h do dia 23. Os ingressos serão vendidos nas bilheterias dos teatros, por R$ 20 (R$ 10 meia entrada). Palestra – Embaixo dos palcos, o 21º Festival Recife do Teatro Nacional também terá atividade. No dia 22, às 15h, a diretora do Instituto Martim Gonçalves, Jussilene Santana, ministrará uma palestra gratuita e aberta ao público, no Salão Nobre do Teatro Santa Isabel, sobre o Centenário de Martim Gonçalves, pernambucano que percebeu, ainda nos idos do século XX, a importância e a urgência de fomentar a criação de um ambiente de aprendizado permanente dedicado aos profissionais das artes cênicas e criou a primeira escola cênica do país, a Escola de Teatro da Bahia (UFBA). Abertura – Tingindo com muitas cores o imaginário cultural nordestino fundado por Ariano Suassuna, o grupo carioca Os Ciclomáticos apresentou, neste sábado (16), o espetáculo “Ariano – O Cavaleiro Sertanejo” para uma seleta e repleta plateia, formada por atores e diretores teatrais da cidade. “O teatro é a casa do artista. Nesse momento do Brasil, é muito urgente que mantenhamos abertas todas as portas que levam à arte”, disse a secretária de Cultura do Recife, Leda Alves, dando a programação por aberta. “Não podemos nos calar”, endossou a homenageada Lúcia Machado, iniciando um emocionado e bem humorado discurso, em que celebrou os tantos companheiros de jornada. “Agradeço aos muitos amigos que o teatro me deu, à minha família e à minha mãe, que me guiou pelo voo dos pássaros.” Confira a programação dos próximos dias: 21º FESTIVAL RECIFE DO TEATRO NACIONAL De 16 a 24 de novembro MAR DE FITAS NAU DE ILUSÃO Grupo Imbuaça Produções Artísticas (SE) Dia 19, às 20h Teatro Luiz Mendonça Celebração à cultura popular e à arte que emana das ruas, o espetáculo usa conto, canto e dança para apresentar a trajetória estética e histórica do Grupo até os dias atuais, evocando mestres, dramaturgos, personagens, diretores, brincantes e todo mundo que contribuiu com os quarenta e dois anos de existência do grupo. Roteiro e direção geral: Iradilson Bispo Elenco: Humberto Barreto, Amadeu Pereira, Iradilson Bispo, Lindolfo Amaral, Lidhiane Lima, Manoel Cerqueira, Priscila Capricce, Rosi Moura e Talita Calixto Direção musical: Humberto Barreto Direção de arte: Iradilson Bispo Operação de som: Fábio Eduardo Contrarregragem: Ari Pereira e Rogers Nascimento Coordenação

Uma semana dedicada ao teatro Read More »