Educação – Página: 19 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

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Estudantes da rede do Recife são tricampeões na Olimpíada Brasileira de Robótica

Os alunos da rede municipal de ensino do Recife são tricampeões nacionais da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). A equipe The Monsters, da Escola Municipal Pedro Augusto, conquistou o primeiro lugar da OBR e a vaga para disputar o mundial em Portugal, no próximo ano, na competição Robocup Junior. Com a premiação, em 2020 os alunos da rede acumularão a 5ª experiência em mundiais, além do título de tricampeão nacional da OBR (2015, 2016 e 2019), prêmio de Melhor Estratégia Resgate nível 1 e de Divulgação Científica nível 2 (Equipe Legião Robot). A disputa aconteceu neste fim de semana, na cidade de Rio Grande (RS), dentro do evento Robótica 2019, que abarcou ainda a Latin American Robotic Competition (Larc) e a Mostra Nacional de Robótica (MNR). No total, uma delegação de 23 estudantes participaram do evento, um dos mais importantes da América Latina nas áreas de robótica e inteligência artificial. As equipes Poetas Robóticos e DMC Evolution, das escolas municipais Poeta Jonatas Braga e Padre Antônio Henrique, conquistaram o segundo e quarto lugar, respectivamente. “O destaque para esses meninos vai além da técnica. Foi muito emocionante testemunhar humildade, parceria, união e o espírito esportivo deles. Educar é essa soma de valores. O acúmulo de experiências nas competições de robótica incentiva esses estudantes a investirem em pesquisa e desenvolvimento, além de participarem de programas de intercâmbio e troca de experiência com colegas do exterior. Nós estamos investindo no futuro deles”, destacou Bernardo D´Almeida, secretário de Educação do Recife. O desafio da Olimpíada Brasileira de Robótica foi a categoria Resgate. Durante a disputa, os robôs programados pelos estudantes do nível 1 (4º ao 8º ano) resgataram uma “vítima”, representada por uma bolinha, para a área de salvamento. Já os alunos do nível 2 (8º e 9º ano) deram continuidade à competição, suspendendo a “vítima” (representada pela bola) e colocando-a em uma área segura. Essa etapa foi disputada pela equipe Legião Robot, da Unidade de Tecnologia e Cidadania (Utec) Cordeiro. Os alunos recifenses também disputaram a Latin American Robotic Competition (Larc), pela primeira vez na categoria Soccer. A equipe The Hackers Soccer, do Clube de Robótica do Centro de Educação, Tecnologia e Cidadania (Cetec) da Prefeitura do Recife, ficou em terceiro lugar. Eles competiram com dois robôs jogadores de futebol, um atacante e um goleiro. No espaço da Mostra Nacional de Robótica (MNR), foram apresentados quatro projetos: o Eco Barco, um protótipo automatizado, que tem como proposta solucionar a poluição dos rios; o Clear Space, uma base lunar para o reaproveitamento do lixo espacial; a Frevobótica, um robô que dança ao som do frevo; e o drone como ferramenta no processo de aprendizagem. HISTÓRICO – Em 2014, os estudantes da Prefeitura do Recife participaram como convidados da competição que aconteceu na Rússia, já por conta do destaque do aprendizado em robótica. Em 2016 e em 2017, os estudantes estiveram na Robocup – Campeonato Mundial de Robótica e ficaram entre os oito melhores na Alemanha e no Japão, respectivamente. Nos próximos dias 8 e 10 de novembro, os estudantes da rede municipal de ensino do Recife participam da Word Robot Olympiad (WRO) – na categoria Júnior, na cidade de Győr, na Hungria. No âmbito nacional, eles já conquistaram o primeiro lugar da OBR Nacional (2015, 2016) e, em 2017 e 2018, o segundo e o terceiro lugar na mesma competição. Na competição Larc, em 2016, eles ficaram em quarto lugar; em 2017 ficaram em terceiro lugar; e, em 2018, em sexto lugar.  

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Igrejas do Recife agora podem ser acessadas através de site

A busca por informações sobre as igrejas tombadas em Pernambuco sempre se caracterizou de forma difícil, ambígua e duplicada. Existem barreiras que dificultam o acesso às informações das edificações tombadas pelo IPHAN (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), principalmente na cidade do Recife. O arquiteto e fotógrafo André Martins lança o site Acesse Igrejas (www.acesseigrejas.com), que contempla 15 igrejas do Recife com o objetivo de valorizar o patrimônio arquitetônico histórico e a pesquisa através da internet. O site, que tem o compromisso com a arquitetura e patrimônio, além de fotografias, conta com informações das construções históricas e seus elementos. As igrejas guardam histórias e estilos artísticos, como o Barroco e arte sacra. Ao todo, o Iphan tem 63 patrimônios tombados no Estado de Pernambuco. O projeto foi realizado através de um trabalho de pesquisa intenso. “Tive a acesso a documentos, plantas, projetos feitos a mão em 1942, projetos com mais de 60 anos.”, destaca André Martins. Com mais de duas mil fotografias capturadas durante todo o processo, o Acesse Igrejas documenta esses ambientes arquitetônicos. Com relação ao conteúdo fotográfico, o recorte padrão são as fachadas, naves (o saguão principal das igrejas), altares, coros, além das obras de artes. Durante o processo de captação de imagens, André precisou lidar com restrições. “Em Algumas igrejas existem proibições do uso do flash por conta da preservação das obras, pois causam danos, além de restrições de acesso por conta de riscos de desabamento ou obras”. Com relação às informações, a fonte de pesquisa é do Iphan. Através de imagens e da informação é possível explorar o universo das igrejas presentes na cidade do Recife e estimular o espectador/usuário a visitação do patrimônio. A proposta do site é alcançar estudantes de arquitetura, história, arqueologia, profissionais das áreas citadas, professores, pessoas interessadas em arte sacra e curiosos. O site conta também com um glossário dos elementos arquitetônicos das igrejas. Centralizar as informações estimula também um aquecimento do setor de turismo e lazer, enriquecendo a história local do Recife e divulgando ainda mais os pontos turísticos da cidade. “Quando se conhece a história do monumento, do patrimônio, geralmente as pessoas dão mais valor, elas entendem a importância do equipamento para a cidade. A falta de informação a respeito acarreta a desvalorização destas construções históricas e seus elementos, comprometendo a guarda e preservação do patrimônio. Através do site, o recifense vai poder experimentar o sentimento de pertencimento do patrimônio histórico da cidade e da valorização. O acesso ao material fotográfico está disponível de certa forma como domínio público, então o Iphan, a Arquidiocese, a Prefeitura do Recife ou entidades podem fazer uso”, explica André. O projeto Acesse Igrejas conta com incentivo do Funcultura/Fundarpe, Secretaria de Cultura do Governo do Estado de Pernambuco e com o apoio institucional do Iphan. O site inicialmente contempla igrejas do Recife, mas tem a proposta de estender às igrejas da Região Metropolitana e de outras cidades. Sobre André Martins André Martins é arquiteto e urbanista, fotógrafo e designer. Com mais de 7 anos de experiência na área de comunicação empresarial pela Petrobras, foi responsável pela composição do banco de imagens do empreendimento, realizou a catalogação de mais de 22 mil imagens, fiscalizou e elaborou contratos de fotografia e filmagem e outros processos de comunicação corporativa entre os anos de 2008 e 2016. Como fotógrafo, já superou a marca de 200 mil cliques, com destaque na atuação em fotografia arquitetônica, industrial e construção. Conquistou premiações na SBBA (Sociedade Brasileira de Belas Artes do Rio de Janeiro) e Internacionais (MONOCHROME AWARDS, premio internacional de fotografia monocromática, Inglaterra – 2016), já participou de exposições fotográficas individuais e coletivas. Possui e desenvolve projetos autorais no campo da fotografia e audiovisual. Atualmente, além dos projetos, trabalha na área educacional, como instrutor do curso técnico Rádio TV no SENAC. Faz uso da sua experiência em comunicação empresarial para assessoria na área de branding e mídias sociais na Região Metropolitana do Recife.

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A comida no 1º Congresso Afro-brasileiro, Recife, 1934

“(…) O afro-brasileiro que hoje se reúne, às 15 horas, com toda simplicidade, numa sala do Santa Izabel tal venha a ser o início de um movimento considerável de cultura e da acção social. A primeira tentativa seria de clarificação do ambiente brasileiro no sentido de separar o preto do escravo (como já queira Nabuco, que neste mesmo Santa Izabel fez a campanha da abolição) e de reconhecer no negro, assim rehabilitado, uma raça capaz e com contribuições já notáveis para o desenvolvimento nacional. Ao mesmo tempo que cheia de possibilidades e aptidões magnificas. Por muito tempo nos dominou, um arianismo-ridículo, ligado a preconceito de classe e de exploração econômica. (…) O afro-brasileiro representa reação necessária. O sangue negro no Brasil não deve ser vergonha para ninguém. Nem o sangue negro nem a influência africana, que alcança o todo brasileiro sincero o authentico como uma enorme ‘mancha mongólica’ que se tivesse alastrado a alma nacional”. (Jornal Diário de Pernambuco de 1934) Reunido no Teatro de Santa Izabel, de 11 a 16 de novembro de 1934, sob a organização de Gilberto Freyre, e tendo contado com a participação de notáveis da época como Cícero Dias, Di Cavalcanti, Mario de Andrade; e representantes de Maracatus, Xangôs, e outros segmentos populares e tradicionais, que buscavam diálogos e referências sobre as matrizes africanas, ocorreu o 1º Congresso Afro-brasileiro. E a perspectiva teórica que orientava este 1º Congresso encontrava-se num intervalo entre duas Grandes Guerras mundiais, e representava questões raciais, sociais, econômicas e culturais. Gilberto Freyre, já um culturalista notável, que acabara de publicar em 1933 “Casa-Grande & Senzala”, oferece um rico acervo de revelações e transgressões, à época, que privilegiava as relações multiétnicas. Gilberto também buscava uma igualdade de representações sobre as questões africanas e afrodescendentes, que já dominavam o seu interesse antropológico e humanista. Destaque para uma forte tendência de Gilberto Freyre para as questões da arte, e de uma valorização ainda em construção que se chamaria de patrimônio cultural. Estas questões uniam-se numa busca por um entendimento interrelacional para o respeito à alteridade do homem africano e do homem afro-brasileiro. Muito relevante, e conceitualmente orientador para o 1º Congresso Afro-brasileiro, foi a carta lida por Gilberto Freyre durante a abertura deste Congresso. “ O 1º Congresso Afro-brasileiro manifesta sua solidariedade a essas classes contra toda forma de opressão; louva a ação da Assistência Psicophatas em Pernambuco, reconhecendo nas seitas africanas de organização definida como cultos religiosos e resguardando-as das perseguições policiais; o 1º Congresso Afro-brasileiro protesta contra a atitude da Commissão de Censura Esthetica do Recife querendo fazer desta capital uma cidade de cores delicadas. O 1º Congresso Afro-brasileiro protesta contra toda espécie de descriminação contra negros ou mestiços, que ainda se verifique no Brasil. (…)”. Integrado a este amplo olhar de Gilberto Freyre para questões tão complexas e diversas da temática afro-brasileira, há um tema preferencial que é a comida nas suas múltiplas dimensões culinárias, técnicas e simbólicas. Assim, no dia 14 de novembro, na programação deste 1º Congresso, ocorreu um jantar afro-brasileiro que trazia o seguinte cardápio: acarajé; inhame com mel; farinha de mandioca; “beijo-de-mandioca”; e, cocada. Creio que o acarajé servido foi o frito no azeite de dendê, no formato convencional de uma colher de sopa, que é o que faz parte dos oferecimentos rituais dos Xangôs de Pernambuco. Outro ingrediente que fazia parte do jantar era o inhame, que até hoje, em muitas localidades do Recife e, em especial, nas feiras e mercados populares, é chamado de “inhame-da-costa”, uma referência que atesta a sua procedência africana. A farinha de mandioca, ingrediente tão popular na região, geralmente é servida como um acompanhamento ou no preparo de pirões ou farofas. Havia ainda dois preparos doces que era o “beijo-de-mandioca” e a cocada, como atestações da civilização do açúcar, dominante e fundamental na região.

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Gabinete Português de Leitura de Pernambuco completa 169 anos

O Gabinete Português de Leitura de Pernambuco (GPL-PE) completa 169 anos de fundação, no dia 03 de novembro. Para celebrar a data, será realizada uma cerimônia comemorativa para convidados, na noite da segunda-feira 04 de novembro, a partir das 19h30. O evento acontece no salão nobre da sede da instituição, que está localizada na Rua do Imperador Dom Pedro II, no bairro de Santo Antônio, área central do Recife. Como novidade do GPL-PE está marcado para este mês de novembro, o início da restauração dos prédios anexos ao edifício sede do Gabinete (voltados para a Rua Diário de Pernambuco), que contemplará também a construção de um Edifício Garagem. O objetivo é dar mais conforto aos visitantes e ao mesmo tempo gerar renda para o GPL-PE. Serão oferecidas 60 vagas de estacionamento e mais 10 salas interligadas ao edifício sede. “As fachadas desses prédios serão restauradas conservando sua originalidade. Dessa forma, vamos concluir o projeto de restauração dos prédios históricos do quarteirão da Rua do Imperador Dom Pedro II”, ressalta o presidente do GPL-PE, Celso Stamford Gaspar. O último prédio restaurado está ao lado do Gabinete, o antigo Hotel Recife, datado do século XX, que desde março de 2018 é a Escola de Saúde do Hospital Português. A previsão de inauguração do Edifício Garagem é novembro de 2020, quando o GPL-PE completará 170 anos de história. O projeto de restauração e adequação leva a assinatura do arquiteto Bruno Uchoa. Durante a solenidade comemorativa aos 169 anos do GPL-PE, o empresário Zeferino Ferreira da Costa será homenageado com o Colar do Mérito Luís Vaz de Camões, por sua relação com a comunidade lusa no Recife e com o Gabinete. Receberão ainda a Medalha de Mérito Luiz Vaz de Camões os professores e escritores José Rodrigues Paiva e Alfredo Antunes e mais o arquiteto Bruno Uchoa. A cerimônia conta ainda com a inauguração da exposição coletiva “Caminhos da Pintura em Pernambuco”, dos artistas Fernando Areias, Vera Sato, Gilvan Júnior e Sandra Paro. A mostra, organizada pela diretoria cultural do GPL-PE, terá parte da renda revertida para a instituição. São 27 quadros, entre pinturas de óleo sobre tela, acrílica sobre tela, litogravura e mosaico de pastilhas de vidro. A exposição ficará em cartaz até o dia 20 de novembro. O encerramento da solenidade será marcado pela apresentação musical do maestro Lúcio Azevedo, acompanhado da cantora Kátia Guedes, seguido de um coquetel, assinado pelo Buffet La Cuisine. O Gabinete – Em 1850, havia um grande número de portugueses residentes em Pernambuco. Estes, por sua vez, não possuíam um local adequado onde pudessem se reunir para cultuar sua pátria e comemorar datas importantes para o seu país. Procurando uma solução, o Comendador Miguel José Alves, na época, Chanceler do consulado de Portugal no estado, foi o primeiro a pensar na possibilidade de fundar o Gabinete Português de Leitura em Pernambuco. Porém, se ao Comendador cabe o mérito da elaboração da ideia, coube ao cirurgião e jornalista João Vicente Martins a honra de fundar, em 3 de novembro de 1850, constituir a primeira diretoria, reunir os primeiros associados e viabilizar a instalação, em 15 de agosto de 1851, do Gabinete Português de Leitura de Pernambuco, em seu primeiro endereço, na Rua da Cadeia Velha, atual Avenida Marquês de Olinda, no Bairro do Recife. Desde 1921, instalado em sede própria, no coração do Recife, o edifício de três andares, que começou a ser construído no início de 1909, oferece aos pernambucanos e à comunidade portuguesa intensas experiências de troca de conhecimento e de cultura, além de estreitar os laços de amizade entre Portugal e Brasil. O Gabinete Português de Leitura de Pernambuco promove a realização de solenidades, comemorações, seminários, conferências, exposição de livros, fotografias, pinturas, cursos e projeções cinematográficas portuguesas. Sua biblioteca possui um acervo superior a 80 mil volumes. Toda a bibliografia está permanentemente à disposição do público, em sua maioria estudantes brasileiros. Inúmeras pessoas frequentam o Gabinete diariamente para pesquisar e estudar todas as obras que desejam, sendo este serviço oferecido gratuitamente. O espaço dispõe, ainda, de uma sala de estudos aberta ao público com capacidade para cerca de 50 pessoas. Climatizada e com internet wifi liberada, a biblioteca conta ainda com as edições diárias de jornais de Pernambuco e Portugal. Serviço: Cerimônia Comemorativa aos 169 anos do Gabinete Português de Leitura de Pernambuco Gabinete Português de Leitura Rua Imperador Dom Pedro II, 290 – Santo Antônio, Recife Segunda-feira (04/11), a partir das 19h30 Evento exclusivo para convidados

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Janela Internacional de Cinema anuncia datas

Em reta final de sua campanha de financiamento coletivo, o Janela Internacional de Cinema do Recife que sua décima-segunda edição será realizada entre os dias 6 e 10 de novembro, nos cinemas São Luiz, Cinema da Fundação (Derby) e o recém-inaugurado Cinema da UFPE. O evento já arrecadou cerca de 80% da meta estabelecida de R$ 30 mil. O crowdfunding é apoiado por personalidades importantes do audiovisual brasileiro como Sonia Braga, Maeve Jinkings, Irandhir Santos, Bruna Linzmeyer e Carla Salle. As colaborações podem ser feitas pelo link.benfeitoria.com/janeladecinema. A campanha, no entanto, é no formato “tudo ou nada”, o que significa que o valor arrecadado só será disponibilizado após a primeira meta ser atingida. O crowdfunding fica no ar até o dia 7 de novembro. O festival também terá patrocínio especial da Prefeitura do Recife, disponibilizado após a divulgação da falta de recursos. Parceira anual do evento, a PCR ofereceu um montante especial, de R$ 100 mil, para patrocinar o festival. Além de recursos solicitados via convocatória do Fundo Setorial Audiovisual, somando cerca de R$ 120 mil. O financiamento coletivo, no entanto, segue importante para a realização de um festival cada vez melhor.     Queridas Amigas e Amigos do Janela, Os tempos são difíceis mas há notícias boas. Após lançarmos a campanha de financiamento coletivo para o próximo Janela, obra de um mutirão de gente que quer ver o festival acontecer, recebemos três. A primeira, a imediata reação de apoio nas redes, e que fizeram atingirmos 80% de nossa primeira meta. As outras duas, gratas surpresas, que tornam nossa narrativa mais alegre: com o anúncio de que o Janela estava sem incentivos para ser realizado, a Prefeitura do Recife, parceira anual, entendendo a importância de que o pensamento artístico não perca agentes, de que o mercado audiovisual local não perca fôlego e de que a rede de acesso à Cultura não encolha, nos ofereceu um montante especial, de R$ 100 mil, para patrocinar o evento. Em seguida, nova notícia: recursos solicitados via convocatória do Fundo Setorial do Audiovisual, com que já não contávamos, foram concedidos ao Janela. Teremos mais cerca de R$ 120 mil. R$ 220 mil já garantidos para fazer a décima segunda edição do festival. É importante termos claro: festivais como o Janela são realizados sem fins lucrativos. Trabalhamos mediante cachês condizentes com os valores de mercado, previamente estabelecidos e aprovados em mecanismos de incentivo e sobre os quais prestamos contas aos devidos sistemas de aporte. Somos trabalhadores, justamente. Eventos de cultura, como festivais de cinema, não custam barato. Logística, remuneração, direitos de exibição, muitos e muitos detalhes. Um festival como o Janela, em especial, tem ao menos dois traços particulares: O Janela é um festival internacional, que exibe filmes estrangeiros, inclusive cópias restauradas de grandes clássicos, em diálogo direto com arquivos e distribuidoras internacionais, e arca com custos como pagamentos de direitos, transporte internacional de sempre excelentes cópias, tradução e legendagem, isto em cenário de desvalorização da moeda brasileira. Nossa equipe de produção sempre deu um jeito de viabilizar o Janela com bem menos dinheiro que festivais do mesmo perfil e porte. O Janela é como um fórum de cinema. Encontros, discussão e produção crítica são importantes, e por isso buscamos garantir que realizadores, produtores, críticos, programadores, possam estar entre nós. São custos de passagem e hospedagem para dezenas de pessoas. Cada festival faz parte da cadeia que faz o cinema feito no Brasil chegar tão longe. Um festival como o Janela está na história de muitos filmes. Quando o Janela pôde contar com incentivo da Petrobras e do Funcultura Audiovisual, chegamos a um orçamento de algo em torno de R$ 450 mil. Com isso, pudemos fazer edições de 10 dias de duração com convite a realizadores de todos os filmes brasileiros programados, filmes internacionais de diversos perfis, produção de catálogo, convidados. Dando um jeito de fazer. No ano passado, sem apoio da Petrobras, nosso orçamento foi reduzido a mais da metade. Fizemos um lindo Janela, num momento em que precisávamos nos fortalecer uns aos outros. Mas não pudemos trazer ao Recife todas as pessoas importantes. Não tivemos como produzir um catálogo do festival. Precisamos reduzir a programação à metade. Conquistamos uma edição memorável. Nos bastidores, não foram as melhores condições. Este ano, faríamos um belo e importante Janela de qualquer jeito. Mesmo que ainda menor, em condições mais difíceis ainda. Com as boas notícias, ganhamos a oportunidade de fazer novos planos. Assim como na última edição, o Janela terá 5 dias de duração. Ocorrerá entre os dias 6 e 10 de novembro, no Cinema São Luiz, no Cinema da Fundação do Derby e no recém-inaugurado Cinema da UFPE, alegria especial ocupar este equipamento sensacional em ambiente universitário. Temos muito, muito trabalho pra fazer até lá. O segundo foi reformular nossa campanha. Podemos fazer um festival mais próximo do que o Janela é, mas você ainda pode contribuir com os custos do festival, em troca de recompensas. As metas podem ser acessadas na página da campanha. A cada colaboração, esta se torna uma edição mais forte, uma edição para tempos de reforçar a importância de estar junto. Aproveitamos para agradecer dois grandes parceiros que nos apoiam desde a primeira edição, o CCBA (Centro Cultural Brasil Alemanha) e a Embaixada da França no Brasil, assim como as centenas de pessoas que colaboraram através do Benfeitoria.

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Reeducandos começam a preparar cemitérios do Recife para Dia de Finados

Os preparativos nos cemitérios do Recife estão a pleno vapor para o Dia de Finados, que será no próximo sábado, 02/11. Para dar conta de receber 50 mil pessoas neste período, público esperado pela Emlurb, os egressos do sistema prisional, que cumprem pena no regime aberto, intensificam os trabalhos nos cemitérios da capital pernambucana. A inciativa de empregar reeducandos é uma parceria entre a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) e a Prefeitura da Cidade do Recife. O grupo formado por 70 ex-detentos exerce trabalho na pintura, jardinagem, varrição, limpeza, conservação e recolhimento de entulhos nos cemitérios de Casa Amarela, Santo Amaro, Tejipió, Várzea e Parque das Flores. Eles são acompanhados pelo Patronato Penitenciário, órgão ligado à SJDH que oferece assistência psicossocial, jurídica e viabiliza vagas de emprego para este público. Para a reeducanda Evelyn Souza, 29, “A rotina de trabalho está intensiva, mas reingressar no mercado de trabalho após a prisão significa mudar de vida e garantir o sustendo de casa”, relata Evelyn, que trabalha como auxiliar de serviços gerais no Cemitério de Santo Amaro. “Sair da cadeia e voltar para o mercado de trabalho é o desejo de muitos reeducandos e isso reflete no esforço que estamos fazendo para aumentar as frentes para estas pessoas, que pretendem deixar a vida do crime. O trabalho é uma das ferramentas para diminuir a violência no estado”, explica o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. Os convênios de empregabilidade atualmente somam 1.127 egressos do sistema prisional que atuam em empresas públicas e privadas. No acordo, regulamentado pela Lei de Execução Penal, o empregador, além e pôr em prática sua responsabilidade social, fica isento de encargos trabalhistas, como FGTS, 13º salário e férias. O que representa uma redução de aproximadamente 40% na despesa com o apenado.

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Fundaj lança campanha de arrecadação de materiais para limpeza de óleo

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) lança uma campanha de arrecadação de materiais para ajudar na limpeza do óleo que atinge o litoral do Nordeste. A instituição está recebendo doação de luvas de PVC, máscaras N95, botas de cano alto, camisas UV de manga comprida, água e sacos de lixo para serem levados aos voluntários que têm trabalhado diariamente nas praias de Pernambuco. Os pontos de coleta são os Cinemas da Fundação, em Casa Forte (Museu) e no Derby, a Fundaj Apipucos e o Engenho Massangana, no Cabo de Santo Agostinho. “O desastre ambiental em curso, que envolve petróleo cru nas praias do litoral nordestino, é um assunto de grande importância regional e nacional. A Fundaj, além de pesquisas de impacto e de ações de mitigação, também abre as portas para receber equipamentos, com a finalidade de realizar a coleta desse óleo de forma mais segura”, disse o presidente da Fundaj, Antônio Campos. Além do recolhimento de donativos, o Educativo do Museu do Homem do Nordeste (Muhne) realizará ações pedagógicas nas praias da Região Metropolitana do Recife (RMR), como Janga, Barra de Jangada, Pau Amarelo, Casa Caiada, Piedade e Boa Viagem. A ideia das atividades foi da monitora Nathalia Sá, formada em Gestão Ambiental e educadora do Muhne. “Vamos participar do processo de atuação das áreas atingidas pelo óleo, mas também da conscientização do manejo desse resíduo. Nós recebemos alunos de todos esses locais. Como Nathalia Sá é da área de gestão ambiental, temos respaldo acadêmico. A presença dessa educadora na equipe não é por acaso. Isso faz parte do processo educativo. É uma forma da instituição atuar diretamente nesse problema que envolve o nome do próprio museu, o ‘Homem do Nordeste’. É importante frisar o quanto é sensível cuidar desse aspecto e tratar sobre isso nas mediações”, destacou a coordenadora do Muhne, Edna Silva. O Cinema do Museu, no campus Casa Forte, promoverá uma sessão especial no dia 3 de novembro (domingo) — filme “A Princesa e o Plebeu” —, às 10h30, para arrecadar donativos e colaborar no combate às manchas de óleo que invadem o litoral do Nordeste. A entrada será q doação de um dos itens que estão sendo arrecadados. “Abraçamos campanhas solidárias que visam melhorar situações de risco”, ressaltou a coordenadora do Cinema da Fundação, Ana Farache. CONFIRA A LISTA DE PONTOS DE ARRECADAÇÃO Cinema da Fundação Joaquim Nabuco/Derby Cinema da Fundação Joaquim Nabuco/Casa Forte (Museu) Fundação Joaquim Nabuco/Apipucos Engenho Massangana/Cabo de Santo Agostinho

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Lar do Nenen realiza a 12ª edição do Bazar Solidário

O Lar do Nenen, organização não governamental que acolhe crianças de 0 a 3 anos em situação de abandono ou risco, realiza a 12ª edição do Bazar Solidário, nos dias 28 e 29 de outubro, no Arcádia Boa Viagem, das 10h às 19h. O público poderá encontrar uma variedade de produtos de 18 expositores, como utensílios de porcelana para casa, bijouterias, roupas, moda praia, vestidos infantis, artigos de croché, antiguidades, entre outros. Os preços variam de R$ 10,00 a R$ 300,00. Os expositores aceitarão cartão de crédito e débito. Todo o valor arrecadado com as vendas dos produtos será revertido para a manutenção da ONG, que fica localizada no bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife. A 12ª edição do Bazar Solidário do Lar do Neném também terá um espaço gourmet, capitaneado pelas voluntárias que atuam na instituição. Estarão à disposição do público algumas opções de lanches, como sanduíche de pernil, bolos de mandioca, laranja e banana, até pratos como bobó de frango e strogonoff de frango. O valor vai de R$ 10,00 a R$ 20,00. O acesso ao bazar é gratuito. Os interessados em obter mais informações sobre o bazar devem ligar para os fones (81) 3227-2762 e 3228-0123. O Lar do Nenen acolhe crianças em situação de abandono ou risco. O Lar sobrevive de doações, tem 26 funcionários e cerca de 40 voluntários. O Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) cede uma profissional em pediatria uma vez por semana para avaliar a saúde das crianças. Na instituição, as crianças recebem toda a assistência necessária ao cuidado dos bebês, como higiene, alimentação, puericultura (cuidados do desenvolvimento infantil), acompanhamento psicossocial e recreação. Os interessados em ajudar podem contribuir doando leite, fraldas, material de higiene pessoal e limpeza. Doações financeiras podem ser realizadas no Banco do Brasil Ag: 1833-3 CC: 29.348-2. A instituição fica na Rua Menezes Drumond, 284, Madalena.

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Alunos da rede municipal do Recife disputam vaga para o mundial de robótica na França

Uma delegação de 23 estudantes da rede de ensino do Recife está participando do evento Robótica 2019, um dos mais importantes da América Latina nas áreas de robótica e inteligência artificial. Este ano, o evento acontece na cidade de Rio Grande (RS), na UFRG, e os alunos recifenses estão disputando a Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), a Latin American Robotic Competition (Larc) e ainda participam da Mostra Nacional de Robótica (MNR). A competição acontece até sábado (26). O desafio da Olimpíada Brasileira de Robótica é a categoria Resgate. Durante a disputa, os robôs programados pelos estudantes do nível 1 (11-14 anos) precisam resgatar uma “vítima”, representada por uma bolinha, para a área de salvamento. Essa etapa será disputada pelas equipes DMC Evolution, The Monsters e Poetas Robóticos, das escolas municipais Padre Antônio Henrique, Pedro Augusto e Poeta Jonatas Braga, respectivamente. Já os alunos do nível 2 (14-19 anos) dão continuidade à competição, suspendendo a “vítima” (representada pela bola) e colocando em uma área segura. Essa etapa está sendo disputada pela equipe Legião Robot, da Unidade de Tecnologia e Cidadania (Utec) Cordeiro. Caso vençam, eles se credenciam para a etapa mundial, que acontece no próximo ano, na França, a chamada Robocup. A equipe The Hackers Soccer, do Clube de Robótica do Centro de Educação, Tecnologia e Cidadania (Cetec) da Prefeitura do Recife, também está concorrendo a uma vaga para o mundial na categoria Robocup Junior. Os estudantes competem com dois robôs jogadores de futebol, um atacante e um goleiro. “Neste ano, os alunos já se classificaram para o mundial na Hungria pela competição WRO, que será no próximo mês. Se eles conseguirem credenciamento para o mundial da França, será a quinta experiência de alunos da rede do Recife em mundiais. Esse acúmulo de experiência, tendo como premissa a educação, incentiva esses estudantes a investirem em pesquisa e desenvolvimento na área de robótica, além de participarem de programas de intercâmbio e troca de experiência com colegas do exterior. Nós estamos investindo no futuro deles”, destacou Bernardo D´Almeida, secretário de Educação do Recife. MOSTRA NACIONAL DE ROBÓTICA – Durante o evento, quatro equipes da rede do Recife também estão participando da Mostra Nacional de Robótica, uma iniciativa que visa estimular e divulgar trabalhos científicos e inovações tecnológicas. “Todos os alunos que fazem parte do Clube da Robótica tem um desempenho acima da média, que cresce ao longo dos anos. O Programa Robótica na Escola da Prefeitura do Recife é uma forma atrativa dos alunos estudarem as interdisciplinas, como matemática e física. Assim, os alunos aumentam o conhecimento no dia-a-dia”, pontuou Danielle Duca, diretora executiva de Tecnologia da Secretaria de Educação do Recife. Os estudantes da Utec Sítio da Trindade apresentam o projeto Eco Barco, um protótipo automatizado, que tem como proposta ser uma ferramenta para solucionar a poluição dos rios. O projeto Clear Space, feito pelos alunos da Utec Nóbrega, mostra uma base lunar para o reaproveitamento do lixo espacial. Os alunos da Utec Nóbrega faz uma apresentação de como o drone pode ser uma ferramenta no processo de aprendizagem. E os alunos da Escola Municipal Mário Melo homenageiam a cultura pernambucana, por meio do projeto Frevobótica, um robô que dança ao som do frevo.

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Sala Vicente do Rego Monteiro e galeria Massangana recebem exposição Longe

O projeto itinerante Muhne 360º, do Educativo do Museu do Homem do Nordeste, rompeu fronteiras neste final de semana. Em visita ao Museu Paraense Emílio Goeldi, no Parque Zoobotânico, em Belém (capital do Pará), o Muhne e o Engenho Massangana foram mostrados virtualmente para mais de 1.000 pessoas. A exposição aconteceu entre os dias 18 e 20 de outubro. Quem passou pelo local teve a oportunidade de conhecer os espaços pernambucanos pertencente à Fundação Joaquim Nabuco, além da cultura e dos aspectos étnicos da Região Nordeste. A imersão ocorreu por meio de imagens em 360 graus, reproduzidas em óculos de realidade virtual. “Podemos afirmar que levamos o Muhne e o Engenho para muita gente. Esse e outros meios de atuações geram novas possibilidades de mostrar a Fundaj nos diferentes lugares do Brasil”, comentou a coordenadora do Educativo do Museu, Edna Silva. Além da mostra tecnológica em um centro de pesquisas contendo exemplares da flora e da fauna amazônica – equipamento cultural fundado em 1896 e situado no centro urbano -, o Muhne 360º levou registros do acervo, banners, folders do projeto Pesquisa Escolar da Biblioteca Blanche Knopf e livros da Editora Massangana para divulgação. Foram distribuídos cerca de 2.000 folders, diversos exemplares da Editora Massangana e 15 caixinhas do itinerário musical do Nordeste. “A experiência foi, sem sombra de dúvidas, exitosa. Mais de 5.000 pessoas viram, ouviram ou viveram um pedacinho da Fundação Joaquim Nabuco aqui no Museu Emílio Goeldi. É importante mencionar a visão ampliada do presidente da Fundaj, Antônio Campos, em apoiar ações como essa”, destacou o chefe de monitoria do Educativo do Muhne, Victor Carvalho. O Muhne 360º seguirá sendo apresentado no Pará. O projeto participará da 11ª edição da Olimpíada de Ciências, que acontecerá de 22 a 30 de outubro na Floresta Nacional (Flona) de Caxiuanã, situada no nordeste paraense, nos municípios de Portel e Melgaço. O evento contará com a presença de estudantes e professores de comunidades ribeirinhas da Floresta Nacional, a segunda mais antiga do Brasil, além de voluntários e pesquisadores. Os representantes do Educativo do Museu do Homem do Nordeste vão de barco do Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi até a Estação Científica Ferreira Pena, da Floresta Nacional de Caxiuanã. A travessia pelo rio dura de 18 a 20 horas

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