Educação – Página: 20 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Educação

Exposição exibe obras de jovens artistas com deficiência

A AESO-Barros Melo recebe, de 13 a 20 de novembro, a exposição “Cores, texturas, formas e imagens”, que apresenta 100 trabalhos produzidos nas oficinas de fotografia e nas vivências arteterapêuticas promovidas pelo Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado (NAPEE), espaço educacional e terapêutico com experiência em atendimentos de crianças, adolescentes e adultos com distúrbio de aprendizagem e deficiência. A iniciativa partiu da ex-aluna do curso de Fotografia da instituição de ensino, Christianne Corrêa, que atua na iniciativa desde 2013, ministrando oficinas de fotografia. Durante as atividades, são experimentadas a captura e tratamento de imagens, além de processos como light paint, splash, e dupla exposição de imagens. Para Christianne, “as oficinas têm o objetivo de estimular a atenção e o interesse dos estudantes pelas possibilidades oferecidas através do registro fotográfico, contribuindo para o desenvolvimento da criatividade, expressões artísticas e a autoestima”. O NAPEE conta com equipe multidisciplinar que estimula e potencializa habilidades nos aspectos cognitivos, emocionais, motores e sensoriais. Segundo a arteterapeuta Leila Palmeira, que faz parte do núcleo de apoio, “a exposição traz o resultado de produções realizadas em vivências com crianças, adolescentes e adultos, expondo ao público uma diversidade de linguagens artísticas, como pinturas, colagens, desenhos e trabalhos com reciclagem, cheios de sentimentos, histórias e criatividade. Nesse processo terapêutico, a arte integra e desperta habilidades, melhorando o desenvolvimento motor e abrindo caminhos para inserção social e autonomia”. A abertura da mostra conta com a presença dos autores dos trabalhos expostos. SERVIÇO Abertura da exposição “Cores, texturas, formas e imagens” 13 de novembro 9h – na área da fonte da AESO-Barros Melo.

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Exposição coletiva “Ocupadas” reúne sete artistas mulheres

Com um time renovado, agora composto por sete mulheres artistas, o projeto Ocupe Chris chega à sua segunda edição. Há oito meses, as artistas Alice Vinagre, Ana Flávia Mendonça, Ana Lisboa, Irma Brown, Laura Melo e Lia Letícia se juntaram à Christina Machado para vivenciar coletivamente seus processos de criação no Ateliê das Águas Belas, lar e espaço de trabalho de Chris há mais de 30 anos. Tendo a argila como matéria-prima, as sete mulheres artistas desenvolveram obras que dão vida à exposição coletiva “Ocupadas”, com abertura no dia 09 de novembro, das 16h20 às 21h, no Ateliê das Águas Belas. A mostra segue aberta até 14 de dezembro deste ano, e durante período acontecerão outras ativações no ateliê. Assim como na primeira edição do projeto, que contou com os artistas José Paulo, Renato Valle, Rinaldo, Maurício Castro, Joelson, Dantas Suassuna e Daniel Santiago, além da própria Christina, as artistas se reuniram semanalmente, sempre às quintas-feiras, para produzir. Ao longo desses oito meses de vivência, elas desenvolveram trabalhos que resultaram não apenas em peças de barro, mas também em instalações e vídeos. Há um importante componente nesse processo: a espontaneidade própria à experimentação com a argila, popularmente conhecida como barro. Desde o contato com a água, com o ar e o calor das mãos, passando pela adição de outros materiais como óxidos e pigmentos, até a queima da peça no forno, existe uma incerteza quanto ao que realmente acontecerá com o barro, que é conhecido também como a técnica que une o equilíbrio entre os quatro elementos. Assim, a partir de um processo de criação potencializado pela coletividade, entre conversas, afetos e acolhimentos, cada artista desenvolveu suas poéticas individuais, que são atravessadas pelas mais diversas pulsões criativas e discursivas, como questões políticas sobre direitos individuais e coletivos das mulheres e dos seres humanos como um todo. Já o nome escolhido para a mostra, “Ocupadas”, tem relação com a própria condição de ser mulher: “O nome veio de Laura Melo, que é mãe e artista, assim como muitas de nós. Vem dessa ideia de que nós, mulheres, estamos constantemente ocupadas, seja trabalhando, estudando, cuidando dos filhos. É uma jornada de trabalho dupla, tripla. Estamos sempre nos desdobrando para fazer tudo”, diz Christina.

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Festival Canavial Artes Cênicas leva oficina, teatro e exposição para Goiana

A 13ª edição do Festival Canavial, batizado, este ano, de Festival Canavial Artes Cênicas, vai encher o município de Goiana, na Região Metropolitana do Recife, de muita programação. O evento, programado para acontecer de 04 a 10 de novembro, conta com uma grade de atividades diversificada, que reúne exposição, teatro, dança, oficina, teatro de bonecos e contação de histórias. Tradicional no calendário cultural pernambucano, o festival vai acontecer no Cine-Teatro Polytheama e em dez escolas públicas municipais.Durante uma semana, moradores da cidade e da região vão poder aproveitar bastante, já que o evento promoverá atividades nos turnos da manhã, tarde e noite, gratuitamente. “A Zona da Mata Norte há muito tempo necessita de um festival para mostrar sua produção teatral no campo da cênica convencional, contemporânea e/ou popular. Somos a região dos grupos de Cavalo Marinho. As ideias de Alexandre Veloso, que faz parte do Movimento Canavial, juntamente com Felipe Andrade e Cleiton Santiago, que é um batalhador do teatro pernambucano, se alinharam perfeitamente com os anseios do Movimento Canavial” ressalta Afonso Oliveira, idealizador e coordenador do Movimento Canavial. Com uma abrangente proposta, o Festival Canavial Artes Cênicas 2019, propõe, nesta edição, atuar na formação de novas plateias, de modo que, crianças de escolas públicas, tenham oportunidade de estarem em contato com as artes, por meios das oficinas de teatro e dança. Na ocasião, o público vai poder prestigiar apresentações culturais voltado às Artes Cênicas de várias cidades pernambucanas, como Gravatá, Recife, Aliança, Condado, Vitória de Santo Antão, Itambé e Limoeiro e também de João Pessoa – Paraíba. O artista e mamulengueiro Chico Simões, de Brasília (DF), também será uma das atrações convidadas do festival. A estimativa do evento é reunir cerca de cem pessoas, entre artistas, profissionais, produtores e acadêmicos ligados às artes cênicas. O Festival Canavial Artes Cênicas é uma realização da Afonso Oliveira produções Culturais e os produtores culturais Alexandre Veloso, Cleiton Santiago e Felipe Andrade. A iniciativa faz parte do Movimento Canavial, que produtores culturais, agremiações, empresas, associações, Mestres, Mestras e Artistas de diversas linguagens, formando uma extensa rede, em prol da valorização da cultura que se estende da mata ao sertão pernambucano. O projeto conta com o patrocínio da Prefeitura de Goiana. Espetáculos Recheada de uma programação eclética e diversificada, o festival conta com trabalhos premiados e inéditos, produzidos por artistas de reconhecida consagração de público do estado, e de outras regiões do País, que vão ocupar o palco do Cine-TeatroPolytheama, avenida Nunes Machado, Centro. Lá, o público vai poder se divertir com peças de vários gêneros, como comédia, contos, drama, histórias da carochinha e marionetes. Entre os espetáculos e grupos locais que integram a grade desta 13ª edição estão: Como salvar um casamento (Limoeiro); A feira de Gonzaga (Itambé); O menino que virou história (Vitória de Santo Antão); Para sempre Teresina (Gravatá); Show Opinião de Novo (João Pessoa); O peru do cão coxo (Limoeiro). Além desses, também se apresentam o espetáculo de dança “Ebulição” da bailarina Valéria Vicente; cavalo marinho Mestre Batista (Aliança), Cavalo marinho Estrela do amanhã (Condado) e o mamulengo Presepada, do Chico Simões (DF). Com capacidade para receber cerca de duzentos espectadores, o Cine-TeatroPolytheama, que fica na Av. Marechal Deodoro da Fonseca, Centro, será palco das atividades de formação artística. As oficinas têm como público-alvo crianças de 7 a 10 anos, de escolas públicas municipais. No local, os estudantes serão convocados a terem uma experiência, por meio de atividades lúdica e sensorial pedagógicas, com o universo do teatro, da cultura popular e da vivência dentro de um teatro. As oficinas, oferecidas gratuitamente, acontecerão nos turnos da manhã. Já a etapa das apresentações acontecerá nas escolas no período da tarde, invadindo o ambiente escolar com muita arte. Cerca de 350 alunos serão impactados com a iniciativa. Homenageado Nesta edição, o Festival Canavial Artes Cênicas, homenageia o artista plástico e ceramista, Zé do Carmo, natural de Goiana, que faleceu aos 85 anos de idade, em abril deste ano. Patrimônio Vivo de Pernambuco, Zé do Carmo, se destacou pelas peças em barro que representavam personagens do imaginário nordestino. Além disso, ocupou lugar de destaque como dramaturgo e diretor teatral, escrevendo vários trabalhos. Destaque para criação do “Auto de Natal do Vovô Natalino”, que criticava a tradição do Papai Noel boreal – estranha ao nosso cotidiano. Publicação que chamou a atenção do sociólogo Gilberto Freyre, em um artigo publicado em artigo no Jornal Diário de Pernambuco, intitulado “Meu Caro do Carmo”, em 1983. Exposição Além das atividades de formação, o Cine-Teatro Polytheama, também será ocupado pela exposição “O mundo cênico de Zé do Carmo”- homenageado do festival. A mostra, aberta ao público em geral, retrata uma das importantes obra do artista. Nela, o público vai poder conferir um pouco da história e vida de Zé do Carmo, natural de Goiana, que levou a vida como ícone da dramaturgia e diretor teatral, atuando sempre com a excelência artística. Além do Auto de Natal do Vovô Natalino, a exposição também mostrará a influência teatral de Zé do Carmo nos dias atuais. Serão apresentados os registros do grupo teatral Deu Babau, da cidade de Goiana, que remontou o Auto de Natal do Vovô Natalino e produziu o espetáculo “O Anjo Cangaceiro”, em homenagem ao artista, que criou peças de barro, escreveu peça de teatro, pintou quadros com anjos populares e inspirou gerações. Roda de Conversa A roda de conversa será o momento de maior reflexão sobre a importância da manutenção das Artes Cênicas no interior de Pernambuco. Atores, diretores, produtores e artistas serão convidados para a roda. Afonso Oliveira será o coordenador da conversa, que acontecerá no sábado, 09 de novembro, no Cine-Teatro Polythema. Sinopse sobre os espetáculos: Como Salvar um Casamento – A peça é uma deliciosa comédia que mostra de forma muito descontraída, inteligente e bem humorada, as diversas situações sobre o relacionamento amoroso, com histórias que se entrelaçam e são independentes. A mostra tem texto do mineiro, Bruno Motta e de Daniel Alves e a direção do Vitoriense Cleiton Santiago. Premiada na 21º MOSTEV

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Xadrez itinerante desperta interesse dos estudantes de Olinda

Já pensou dar um xeque-mate manipulando os Simpsons ou o Harry Potter, ou ainda travar uma batalha no tabuleiro com os personagens medievais da Guerra nas Estrelas? Esses e outros personagens têm atraído cada vez mais os estudantes da rede municipal de Olinda para o projeto do Xadrez Itinerante. A ideia é utilizar a prática do jogo como ferramenta pedagógica para desenvolver nos alunos a concentração, o raciocínio lógico, memorização e o conhecimento em história. O projeto é conduzido pelo chefe do Departamento de Educação Física, Pedro Botelho. É ele quem transita com os tabuleiros pelas unidades de ensino da rede municipal. “Quando o assunto escolhido para aula é a Monarquia, no jogo, os 32 personagens representam a República Brasileira. O rei vira o presidente; a justiça, rainha; o senador se transforma no bispo; a mídia escrita e televisa, são os cavalos; o Congresso Nacional, as torres e os deputados federais são os peões. E assim o Xadrez trabalha o sistema político e o exercício da cidadania” relata, o professor. E a história não para. No xadrez regional, concebido pelo Mestre Vitalino, é possível encontrar a figura de Lampião e Maria Bonita e até o Bumba Meu Boi. Mais de 4 mil crianças passaram pelo Projeto Xadrez Itinerante. A constatação é de que os jogos temáticos têm melhorado o índice de desenvolvimento escolar dos estudantes em disciplinas como Matemática, História. Geografia, Artes, Cidadania e Ética, além de aprender valores como solidariedade, respeito, fraternidade, justiça e amizade.

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Museu Murillo La Greca apresenta oficina de análise de imagens

O Museu Murillo La Greca, gerido pela Prefeitura do Recife, oferece a oficina “Por uma pedagogia do olhar: dissecando as imagens”, que ocorre entre os dias 21 e 25 de outubro, no horário das 14h às 17h. A atividade busca analisar discursos visuais historicamente construídos e que ainda estão presentes no imaginário coletivo, sob a forma de estereótipos. A oficina será conduzida por Karla Fagundes e Kayo Ferreira, fotógrafos da exposição “Olhares Negrxs Sobre a Jurema Sagrada”, que se encontra em cartaz no Murillo La Greca. Serão discutidos os percursos da imagem e os eixos de representação e representatividade, a fim de estimular a ruptura de parâmetros imagéticos euroamericanos, como forma de descolonizar do olhar. Os interessados em participar da oficina como pagantes devem entrar em contato pelo e-mail: karla.hist@gmail.com . O valor do curso é R$ 60 pelos quatro dias. Certificado ao final do curso. O curso disponibilizará quatro bolsas com inscrições até o dia 18/10, feitas via formulário, sendo posteriormente liberadas mediante análise do educativo do museu. Link para seleção de bolsistas: https://forms.gle/fbJ3VrADzrv3eNLY6 Karla Fagundes – Historiadora, fotógrafa e realizadora audiovisual afroindígena. Seu trabalho fortalece e cria inciativas ligadas ao cinema, cultura negra, ameríndia e periférica. Sua última produção fílmica foi premiada na 7ª edição do Festival Etnográfico do Recife (2016), Prêmio Menção Honrosa 13° Mundo de Mulheres e 11° Fazendo Gênero (Florianópolis, 2017), Exibido no 14º Encontro Feminista Latino-americano e do Caribe (Uruguai, 2017). Kayo Ferreira – Desde 2014, tem um trabalho fotográfico dentro dos terreiros de Candomblé e Jurema. Foi fotógrafo de três edições da Marcha da Capoeira Zumbi dos Palmares e da Rede de Povos Tradicionais. Em janeiro de 2018, foi convidado pelo Instituto Ecoar para Cidadania, para facilitar uma oficina de fotografia, mais a montagem da exposição fotográfica, através de um fundo da CPRH nas cidades de Paulista e Cabo de Santo Agostinho, pelo projeto Águas, Biodiversidade e Floresta. Serviço Oficina “Por uma pedagogia do olhar: dissecando as imagens” Carga horária: 12 horas Datas e horário: 21 a 25 de outubro, das 14h às 17h Museu Murillo La Greca Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, 366, Parnamirim Mais informações: educativommlg@gmail.com Fone: (81) 3355.3126 —

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Recife promove a Semana do Brincar 2019 de 21 a 25 de outubro

Durante cinco dias, as famílias de crianças e adolescentes recifenses serão estimulados a ver a brincadeira como coisa séria. É que a Prefeitura do Recife realiza no mês que é alusivo à criança a Semana do Brincar 2019, de 21 a 25, com o tema: “Brincar é da Natureza da Criança”, com a promoção de 36 atividades espalhadas por toda a cidade. O estímulo de práticas voltadas para o desenvolvimento infantil saudável levou a PCR, em 27 de dezembro de 2017, a instituir a Semana Municipal do Brincar do Recife, assegurada pela Lei Municipal n.º 18.445/2017, proposta pelo Poder Executivo, a ser comemorada, anualmente, na terceira semana do mês de outubro, passando a integrar o Calendário Oficial de Eventos do Município do Recife. A programação abre na segunda-feira (21), a partir das 9h no bairro da Macaxeira (Av. José Américo de Almeida, nº 05), com vivências circenses realizadas pela Escola Pernambucana de Circo, para as crianças do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e das Casas de Acolhida do Recife. As atividades seguem até o dia 25 com vivências ambientais, esportivas, contação de histórias, entre outras brincadeiras (ver programação/anexo). “A iniciativa visa dar maior visibilidade a importância da garantia do direito ao brincar enquanto parte do desenvolvimento infantil, valorizando as brincadeiras tradicionais, ao ar livre, em contato com a natureza, ensinando a confecção de brinquedos com a reutilização de materiais descartados e estimulando a fantasia e a criatividade da criança, especialmente por meio da contação de histórias infantis”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas Sobre Drogas e Direitos Humanos, Ana Rita Suassuna. O desenvolvimento de diversas ações em relação à temática do brincar ocorre sob a coordenação da Gerência da Criança e Adolescente, da Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas Sobre Drogas e Direitos Humanos, ao longo do ano, a exemplo do Geração Afeto, projeto voltado para o estímulo ao desenvolvimento infantil, na primeira infância, junto a gestantes, mães e familiares dos bebês acompanhados pelo Programa Mãe Coruja Recife. Nessa edição da Semana do Brincar, as atividades serão executadas por várias secretarias municipais – Saúde; Educação; Segurança Urbana e Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade – sob a coordenação da Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Política sobre Drogas e Direitos Humanos (SDSJPSDDH). Marcos Legais – O dever de proteção de crianças e adolescentes está nos Artigos 227, da Constituição Federal de 1988: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Também está assegurado no Art. 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (Lei 8.069, de 13/07/1990): É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

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Direito à alimentação saudável será tema do II Seminário de Alimentação Escolar de Garanhuns

O II Seminário de Alimentação Escolar irá discutir, na próxima terça-feira (22), o tema ‘Alimentação saudável na escola: um direito humano’. O evento, realizado pelo Conselho de Alimentação Escolar (CAE), com o apoio da Secretaria de Educação (Seduc), irá reunir conselheiros de educação, gestores de instituições municipais de ensino, merendeiros, representantes de cooperativas de agricultura familiar, estudantes universitários e da Rede Municipal de Garanhuns. O seminário será realizado no auditório da Autarquia do Ensino Superior de Garanhuns (Aesga), a partir das 9h. O encontro será iniciado com a palestra “Conhecendo o Conselho de Alimentação Escolar: importância e composição”, ministrada pela conselheira Erivânia Ferreira. A palestra “O Controle Social na gestão do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae): experiências do Cae”, também será abordada durante a manhã. Os nutricionistas da Secretaria de Educação, Graziele Édila e Élisson Ruan Almeida, irão promover um momento de conversa sobre a “Importância das políticas de alimentação específica para as comunidades quilombolas, a educação infantil e educação de jovens e adultos”. Na parte da tarde, à partir das 13h, serão realizadas as palestras “Conhecendo o Conselho de Alimentação Escolar: importância e composição”, “Direitos Humanos, direito à alimentação adequada” e “Agricultura familiar: da roça à escola”. O evento será encerrado com a palestra “O papel do nutricionista: ampliando conceitos de nutrição de qualidade”, ministrada pela nutricionista Thaís Cordeiro Teles. CAE — O Conselho de Alimentação Escolar é um instrumento de controle social e tem como objetivo acompanhar a aplicação dos recursos federais transferidos à conta do Pnae; zelar pela qualidade dos produtos, em todos os níveis, desde o processo de licitação até a distribuição aos educandos, observando sempre as boas práticas higiênicas e sanitárias; receber e analisar as prestações de contas do Pnae, na forma desta lei, e remeter ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, com parecer conclusivo, as prestações de contas dos recursos recebidos à conta do Pnae. Em Garanhuns, o conselho vem atuando em maior intensidade desde 2017 e sua sede está localizada na Casa dos Conselhos, na rua Ernesto Dourado, 890, Heliópolis.

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Caça ao tesouro, cinema ambiental e trilha selvagem na programação do fim de semana

Praticar atividades ao ar livre em um ambiente que ofereça contato direto com a natureza é algo fundamental para a nossa saúde. Cada vez mais estudos analisam esses benefícios que a natureza proporciona, seja através de vitaminas, de calor ou da simples sensação de liberdade que o contato nos traz. No fim de semana, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, promove atividades gratuitas que aliam a interação da natureza com a conscientização ambiental no Econúcleo Jaqueira e no Jardim Botânico do Recife. Caça ao Tesouro, oficinas criativas, contação de histórias e até uma sessão de cinema ambiental estão na programação, assim como práticas de educação ambiental e uma ação especial em comemoração ao Outubro Rosa, mês de conscientização em relação às prevenção do câncer de mama. Com apoio da Sociedade Brasileira de Mastologia – Pernambuco, o Econúcleo do Parque da Jaqueira receberá um mamógrafo para realizar 50 exames gratuitos de mamografia para mulheres de 40 a 69 anos, das 8h às 13h, no domingo (20). É necessário apresentar documento de identificação com foto. Na ocasião, Darley Ferreira, chefe do serviço de mastologia e reconstrução mamária do Hospital Barão de Lucena, Mestre e doutor pela Universidade Federal de Pernambuco, fará uma roda de conversa para debater sobre a importância da prevenção do câncer de mama. Além disso, uma camisa representando o Outubro Rosa será vendida por R$ 50 e toda renda revertida para o Natal Sertanejo do Padre Damião Silva. A programação continua com o Jogo de Memória Ambie tal, às 14h, que ensinará conceitos importantes sobre educação ambiental de maneira divertida e imersiva. Logo em seguida, os visitantes poderão participar de uma oficina de plantio para aprender técnicas de hortas caseiras e conceitos de arborização da nossa cidade. O Econúcleo Jaqueira encerra o final de semana com um momento de meditação com o grupo Sahaja Yoga, domingo (20), às 9h. Durante a tarde, a programação segue com momentos de contação de histórias, como a “Dom e a Máquina do Tempo”. Para dar início às atividades da manhã de sábado (19), o Jardim Botânico promove, a partir das 9h, a Caminhada Ecológica “Trilha Selvagem”, que promete um momento de contemplação e conexão com a fauna e flora do local. Às 10h, o público terá a oportunidade de aprender práticas sustentáveis através da Oficina de Lápis Semente Ecológico “Semeando Ideias” elaborada com papel de jornal, grafite e semente de hortaliças. Ainda no sábado, o JBR receberá a Feira de Troca de Brinquedos: Ensinando as crianças o desapego e a consumir de forma consciente, a partir das 13h30. A ação é alusiva ao Dia do Consumo Consciente, celebrado no dia 15 de outubro. A iniciativa tem o objetivo não apenas de doar o que é velho pra comprar novos e sim trocar os brinquedos de forma a compartilhar novas experiências, evitando o “consumo” imediatista. Todos os brinquedos arrecadados serão doados para a instituição Casa da Amizade, no Torreão. Domingo (20) é dia filme no Jardim Botânico. Às 13h30, o equipamento ambiental da Prefeitura do Recife promove uma sessão de Cinema Ambiental com foco em um dos eixos de problemas ambientais a serem combatidos. Durante a tarde, as crianças poderão se divertir com um caça tesouro, às 14h30, e, em seguida, a Oficina de Criação “Borboletando no Jardim”. Confira a programação completa: Jardim Botânico do Recife Sábado (19) 09h00 – Caminhada Ecológica “Trilha Selvagem” 10h00 – “Semeando ideias” oficina de lápis semente ecológico 11h00 – O Meio que se conta: contação de histórias “João Jiló e as histórias Du Porto” 13h30 – Caminhada poética: Caminhos DiVersos 14h30 – ECOideias: vasos ecológicos 15h30 – Ressignificando “caixinha de surpresas” *Feira da troca de brinquedos no Espaço de Convivência – 9h30 às 12h // 13h30 às 16h Domingo (20) 09h00 – Contação de historias: A garrafa que sonhava ser brinquedo 10h00 – Caça ao Tesouro 11h00 – Resíduos nos eixos: oficina de brinquedos com resíduos sólidos 13h30 – Cine Ambiental: refletindo sobre a poluição 14h30 – Caça ao Tesouro 15h30 – Oficina de criação Borboletando no Jardim Jardim Botânico do Recife BR ­232, km 7,5 – Curado De terça a domingo, das 9h às 15h30 Entrada: gratuita Econúcleo do Parque da Jaqueira Sábado (19) 14h00 – Jogo da Memória Ambiental 15h00 – Oficina de plantio “Cantinho das Sementes” 16h00 – Em cena verde com Astrogilda e Alcebíades Domingo (20) 09h00 – Meditação com o grupo Sahaja Yoga 10h00 – Oficina de mudas “plantando o futuro” 11h00 – Em cena verde: Astrogilda e Alcebíades na Rádio Econúcleo 14h00 – Trilha Ambiental + Projeto Parque Capibaribe 15h00 – Em cena verde: Dom e a máquina do tempo 16h00 – O Meio que se conta: contação de historias “As aventuras de Anansi” *Mamógrafo com 50 exames gratuitos de mamografia Econúcleo Jaqueira R. do Futuro, 959 – Jaqueira De quinta à domingo, das 9h às 17h Entrada gratuita

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Cida Pedrosa lança livro em seu aniversário

“Você que vem, venha com tempo e ouvido atento, que a viagem é em distância e fundura”, convida o prefácio do livro Solo para vialejo, da poeta Cida Pedrosa, editado pela Cepe. Em 128 páginas, um longo poema épico-lírico se inicia versando sobre um percurso que segue do litoral para o Sertão. Foi lá, mais precisamente em Bodocó, que Cida nasceu. Mas será no Recife, dia 18 de outubro, que ela celebrará seu aniversário com o lançamento da nova obra. “Cida Pedrosa, esta mulher que sabemos multidão, poeta de palavra-labareda, é quem nos leva pela língua à infância da nossa história, Terra Brasilis, sangue e seiva, suas cores, seus ritmos, e, em cores e ritmos, suas extraordinárias mestiçagens”, continua poeticamente o prefácio assinado pela poeta, ensaísta, crítica e cronista paulista Mariana Ianelli. A viagem de retorno às memórias da escritora recorda a diáspora do negros e negras, índios e índias, homens e mulheres oprimidos que saíram do litoral para o Sertão após a devastadora chegada dos brancos. “Ao celebrar e refletir esse período, faço um link sobre a música sertaneja e o blues”, revela Cida. Na jornada são descritos o clima, a fauna e a flora, a geografia do caminho, cheiros, sabores e sons que viajam a uma distância tão longa quanto o Sertão do litoral, e também tão profunda quanto a busca pela própria identidade. “É uma narrativa fragmentada, assim como são as nossas memórias. Ninguém se lembra do percurso da vida de forma linear. Tem horas que é pura biografia e tem outras que é pura ficção”, revela Cida. Referências estéticas da poesia moderna, da cultura pop – Bob Dylan, Caetano Veloso – se misturam aos campos de algodão, por exemplo, que aparecem exibindo a dureza do trabalho de plantio e colheita e a memória afetiva desse cenário. “Pode-se afirmar que o poema é todo construído a partir de tensionamentos que assumem diversas configurações: entre o individual e o comunitário, entre racional e o afetivo, e, naturalmente, entre o lírico e o épico. A tensão entre as memórias pessoais e as coletivas funciona como um pêndulo entre o “dentro” e o “fora”, entre o que pertence ao domínio da memória afetiva do indivíduo e o que está fincado numa memória cultural compartilhada”, diz o editor da Cepe, Wellington de Melo, em texto presente no livro. O vialejo – como é chamada a gaita no interior – foi o instrumento que Cida ganhou do pai na infância mas nunca tocou. A música negra perpassa a poesia juntando o blues aos ritmos sertanejos. “O baião é negro, o xote é negro. Havia bandas de blues nos anos 1940 em Petrolina, São José do Egito, Bodocó…”, garante Cida, que continua tentando tocar a gaita. “Nunca aprendi a tocar. Tento aprender e não consigo”. O poema, no entanto, sugere que ela ainda o pode fazer a qualquer momento, ou que sempre o fez. “A jornada é circular, não há um ponto de chegada, apenas a percepção que a identidade se encontra no próprio ato de resistir/existir”, completa Wellington. “(…) serra talhada talha o verso pajeuzeiro serra talhada é telha tinhosa que divide sertões ao nordeste espraia-se são josé do egito uma trilha para o verso a veia e a velocidade da métrica para as rimas rubras vindas de outros mares mouros murmuradas e lamentadas em violas serra talhada berço de virgulino aquele pardo que se fez povo poder e pária migrou do campo de algodão para o campo de batalha se fez punhal e fé escuridão e facho quimerou ser tapera para marias e dadás banidos de todos os gêneros e negros sem destino se fez corisco e cascavel se fez imagem e imaginário imaginário imaginário(…) (…) te encontro me encontro te encontro me encontro te encontro no vialejo azul que ganhei do meu pai quando menina e nunca aprendi a tocar na canção azul na flor azul no anjo azul na borboleta azul na flor árida e azul me encontro e te encontro no ser ser tão assim sertão e só (…)” Sobre Cida A poeta nascida em 1963 no município pernambucano de Bodocó estreou em 1982 com a coletânea Poesias do Fim. Na mesma década coordenou o Movimento de Escritores de Pernambuco, e lançou também O cavaleiro epifania (1986). Em 2000 veio Cântaro, seguido por Gume (2005), e As Filhas de Lilith (2009). Ano passado a escritora lançou Gris, também pela Cepe Editora. Preço do livro: R$ 25,00 (livro impresso) e R$ 7,50 (E-book)

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Mamam apresenta exposição inédita de Rose Klabin

O corpo – em especial, o feminino – é o eixo temático da atual pesquisa de Rose Klabin. O resultado será apresentado na exposição “Memórias da Resistência”, individual que a artista estreia, nesta quinta (17), às 19h, no Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM). A mostra, gratuita e aberta ao público, fica em cartaz até 19 de janeiro de 2020. A curadoria é de Douglas de Freitas. A partir de um ponto de vista feminino, Rose Klabin investiga sua ancestralidade e questiona seu lugar no mundo. É o que ela faz em Sutartine (2018), série de esculturas em mármore e engrenagens industriais, criadas a partir de pesquisas sobre sua descendência lituana. “A palavra Sutartine tem origem na Lituânia e designa um canto polifônico arcaico, composto e cantado apenas por mulheres, no qual as vozes se encontram e desencontram entre si”, explica Douglas. Em outro momento, em uma espécie de ato ritualístico, Rose personifica uma figura feminina sacra. Trata-se da fotografia 3064 Peles (2019), obra inédita, na qual a artista teatraliza, simultaneamente, o desprendimento e a satisfação em relação à matéria que compõe a natureza do espaço em que se encontra: um deserto. Ela conecta seu corpo nu ao deserto através do pó que deixa escorrer por suas mãos, tal qual um líquido que purifica. A relação da artista com os insumos da indústria de sua família – o papel – surge no vídeo Suspensão (2016). Rose usa um trator para mover grandes pedras, praticamente do tamanho de sua estatura e, nua, tenta consecutivamente revestir as pedras com camadas de celulose. Uma forma de mostrar o sujeito associado a uma materialidade viva, por vezes dotada de reciprocidade. A trajetória de Rose Klabin foi compilada em um livro inédito, que leva seu nome no título. Recém lançada, a publicação foi organizada por Douglas de Freitas e compila registros de diferentes momentos da obra da artista. Figuram análises críticas assinadas por Freitas, Fernanda Lopes, Juliana Monachesi, Rafael Vogt Maia Rosa e Paula Alzugaray. Sobre a artista Rose Klabin nasceu em 1977, no Rio de Janeiro. Viveu, estudou e trabalhou em Nova York e em Londres. Lá, se formou na Central Saint Martins, onde também fez mestrado em Fine Arts. Desde 2007, vive no Brasil, investigando a vida brasileira contemporânea, com um interesse particular pela cultura empresarial. Entre as exposições individuais que já apresentou, Rise and Fall, na Galeria Patti and Ernest Worth, de Israel, em 2013; na galeria paulistana Eduardo Fernandes em 2012; e ainda na londrina Tristan Hoare, também em 2012. Anteriormente, expôs seus trabalhos na Galeria Ipanema, no Rio de Janeiro, em 2004, e na Generous Miracle Gallery, de Nova York, em 2002. Serviço Memórias da Resistência, de Rose Klabin Local: Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães – MAMAM Abertura: 17 de outubro, quinta-feira, às 19h Período expositivo: Até 19 de janeiro de 2020 Endereço: Rua da Aurora, 265 – Boa Vista, Recife – PE Visitação: de terça a sexta das 12h às 18h. Sábados e Domingos, das 13h às 17h Telefone: (81) 3355-6870/ 3355-6871/ 3355-6872

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