Entretenimento - Página: 28 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Crítica: Parasita

Desde que entrou no circuito de festivais, o longa sul-coreano, Parasita, vem acumulando elogios e muitos prêmios. Ganhou a Palma de Ouro em Cannes este ano e, recentemente, recebeu três indicações ao Globo de Ouro nas categorias melhor filme em língua estrangeira, melhor diretor e melhor roteiro. Chega forte à disputa ao Oscar de melhor filme internacional. Parasita é dirigido pelo genial Bong Joon Ho, que já tem no currículo filmes de destaque como O Hospedeiro, Expresso do Amanhã e a produção original da Netflix, Okja. A câmera foca em uma barata que rasteja sobre o centro de um pequeno cômodo e logo é lançada fora com um peteleco. Em outra cena, os protagonistas estão na sala, tomada por fumaça de dedetização, indiferentes, como insetos super-resistentes. A sequência funciona como metáfora para o que virá mais adiante. Na história, o jovem Ki-woo (Woo-sik Choi) recebe a proposta do amigo Min-hyuk (Seo-joon Park) para substituí-lo como professor de inglês de Da-hye (Ji-so Jung), primogênita de uma família rica. Mas o que, para muitos, seria tão somente um emprego temporário, para Ki-woo representa ocasião para ter toda a família empregada. Após algumas armações, logo o pai, a mãe e a irmã de Ki-woo são contratados para também trabalhar na casa. Basicamente essa é a premissa. Revelar mais que isso estragaria sua experiência com o filme.     Bong Joon-ho contrapõe de forma genial a realidade daquelas famílias. Em outra sequência utiliza a chuva para ilustrar isso. Do lado da família Park, a tempestade é encarada como uma benção. Passam a noite protegidos e bem confortáveis em sua casa luxuosa. Na manhã seguinte o céu está limpo, bem azul, perfeito para a festa que farão para o filho no jardim da residência. Já do lado da família de Ki-woo, as coisas tomam caminho diferente. A tempestade inunda todo o seu bairro, as águas invadem as casas e todos tem de passar a noite abrigados em um ginásio. Parasita chama a atenção não só pelo bom roteiro, mas também pelo elenco. Destaque para Kang-ho Song, que aqui encarna Ki- taek, pai de Ki-woo. O ator é figura conhecida dos filmes de Bong Joon Ho. Atou em O Hospedeiro e Expresso do Amanhã. Woo-sik Choi também já trabalhou com o diretor no longa Okja. A história vai além do que aparece na superfície. Seus personagens complexos e cheios de camadas, uns jogados nos subsolos como baratas, outros encarando o “desafio” de escolher uma peça de roupa em um enorme guarda-roupas atulhado delas, refletem uma sociedade onde a discrepância nas condições e oportunidades não permite discernir quem realmente assume o papel de vítima.  

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Mostra artística e campanha em prol das Aldeias Infantis

O Hotel Ramada, em Boa Viagem, movimenta exposição fotográfica e artística de dois profissionais, Lívia Neves e Rafa Mattos, nesta quinta-feira, dia 19, a partir das 19h. Apesar dos dois serem fotógrafos, cada um teve um papel diferente nessa mostra intitulada Transformação do Olhar. Lívia fez os registros das crianças da ONG Internacional Aldeias Infantis SOS Brasil, na Região Nordeste e Rafa, as intervenções artísticas nas fotos, utilizando frases do fundador da organização, o austríaco Helman Gneimer. De acordo com a Gerente de Eventos do Ramada, Wanessa Lima, receber essa exposição é um privilégio. “ Essa mostra faz parte da campanha Doe Amor, da Organização Internacional Aldeias Infantis SOS Brasil, para que mais pessoas conheçam o trabalho importante desenvolvido em prol das crianças e adolescentes e se torne um doador do Projeto. Essa exposição é o início de uma parceria maior em 2020 com as Aldeias Infantis e com Rafa Mattos focada em profissionalização para as crianças e os pais das mesmas, tentando acolhê-los no Hotel, para que eles tenham uma oportunidade. Inclusive o Hotel Ramada, também foi a primeira empresa a se tornar uma doadora e colaboradora dessa organização incrível. Abrigando essa exposição aqui, esperamos conseguir muitos doadores entre os nossos hóspedes”, salienta. Segundo Joanna Sultanum, coordenadora de Relações Institucionais no Nordeste das Aldeias Infantis, essa Organização Internacional já existe há 70 anos e, há 52 anos, atua no Brasil estando presente em 10 Estados, mais o Distrito Federal, e beneficiando cerca de 11 mil pessoas. A ONG Internacional teve início no pós guerra para acolher crianças órfãs. Uma casa com cerca de dez crianças, era comandada por uma cuidadora que fazia o papel de mãe de família. Na década de 90, as Aldeias Infantis ganharam outras áreas de atuação focando no fortalecimento familiar e comunitário e atuando para prevenir a violência familiar contra as crianças para que as mesmas não se tornassem vítimas da vulnerabilidade social. Presente em Recife, Igarassu, Paulista e Araçoiaba, o projeto atende no Estado cerca de 800 pessoas. ”Nós oferecemos além do acolhimento, atividades artísticas e de complemento escolar, desenvolvimento de competências e sócio emocional e empregabilidade para inserção de jovens ao mercado de trabalho”, enfatiza. Hoje as Aldeias Infantis vivem de recursos públicos conveniados com o município no quesito acolhimento e, para o desenvolvimento das demais atividades, de recursos de empresas e cerca de 15 mil doadores. SERVIÇO: Exposição Transformação do Olhar- Sobre a Organização Aldeias Infantis SOS Brasil Quando : quinta-feira(19), a partir das 19h Onde: Hotel Ramada, Av. Visconde de Jequitinhonha, 1228, Boa Viagem Informações: 81. 3127.5719

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‘Silva canta Marisa’ desembarca nesta sexta-feira (20) no Teatro Guararapes

Presentando os recifenses com uma apresentação do show “Silva canta Marisa”, o cantor Silva desembarca na capital pernambucana nesta sexta-feira (20), para se apresentar no palco do Teatro Guararapes. Baseado no álbum que foi indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira, o show viaja por 31 anos de carreira de Marisa Monte, uma das vozes mais icônicas do Brasil. Explorando timbres e sonoridades, Silva oferece novas cores a clássicos como "Ainda Lembro", "Beija Eu", "Não Vá Embora" e "Infinito Particular". Além de revisitar composições de nomes como Caetano Veloso e Novos Baianos, o repertório apresenta "Noturna", parceria de Silva e seu irmão Lucas Silva com Marisa. Com abertura do teatro às 21h, os ingressos variam de R$ 70 (plateia C, meia entrada) à R$ 280 (plateia A, central, inteira), e estão à venda na Ingresso Prime, Ticket Folia e no site da Bilheteria Digital.

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Prefeitura do Recife promove Jornadas para celebrar a tradição do pastoril

Em honra e graça a uma das mais antigas tradições culturais do Nordeste, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, realiza, até o próximo dia 19 de dezembro, o Projeto Jornadas para Celebrar, que promoverá encontros entre pastoris de diversas regiões da cidade, para fortalecer a tradição em suas geografias nativas. O objetivo das Jornadas, que integram o Ciclo Natalino do Recife, é promover a comunhão dos brincantes com suas próprias comunidades e também com outros grupos e outras localidades, para fortalecer a tradição em toda a cidade. Amanhã (13), o Pastoril Giselly Andrade comandará a brincadeira, convidando os pastoris Lindas Ciganas, Vovó Alzira e Estrela do Mar para a jornada, que será realizada na Rua Dr. Pereira da Silva, na altura do número 87, em Água Fria, a partir das 18h30. No dia 15, o Pastoril Sol Nascente receberá os brincantes do Estrela Brilhante, Viver a Vida e Jardim da Alegria, a partir das 18h, na Rua Pompeia, na altura do número 462, em Água Fria. O derradeiro encontro será no dia 19, em Santo Amaro, onde o Pastoril Tia Mariza receberá o Tia Nininha, o Tia Nininha 3ª idade e o Campinas Alegres, a partir das 19h. As jornadas encerram um processo de renovação e valorização da tradição dos pastoris, que começou no último mês de outubro, com a realização do Seminário sobre o Pastoril Religioso, também promovido pela Secretaria de Cultura e pela Fundação de Cultura Cidade do Recife, na Casa do Carnaval, no Pátio de São Pedro.

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Festival Virtuosi anuncia programação de sua 22ª edição

Betina Stegmann (Argentina), Orquestra Jovem de Pernambuco, Tim Kliphus (Holanda),André Mehmari (RJ), Jocy de Oliveira (RJ), Bruno Lima (AL), Gueber Santos (PE), Marcelo Jafé (DF) e Rafael Altino (PE) são alguns dos nomes confirmados na grade do Festival Virtuosi, que acontece de 19 a 21 de dezembro, com uma maratona inédita de música clássica e intervenções artísticas, no Pátio de São Pedro. As apresentações são gratuitas. Apresentado pelo Ministério da Cidadania e com apoio do Recife Criativo, este ano, o Festival Internacional de Música de Pernambuco engrossa o caldo do TURISMO CRIATIVO da cidade, reunindo em sua programação, artistas do calibre de Amaro Freitas, Naldo Lopes, Okado do Canal e Orum Santana. A maratona de celebração à música clássica, além de contar com programas e atrações variadas, inclusive no lado externo da Igreja de São Pedro, também traz performances, intervenções artísticas, feira livre e o festival Delícias da Comunidade, com o melhor da gastronomia local. Em sua 22ª edição, através do Virtuosi Diálogos, o festival tambémpromove para o público, na quinta-feira (19) e sexta (20) das 10h às 12h, a oficina “Aprendendo a Ouvir Música Clássica”, com o compositor Marcilio Onofre. As inscrições são completamente gratuitas e já podem ser feitas do site www.virtuosi.com.br. O XXII VIRTUOSI conta com patrocínio da STN – Sistema de Transmissão do Nordeste, Excelsior Seguros, Uninassau, através da Lei de Incentivo à Cultura, incentivo cultural da PREFEITURA DO RECIFEe GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO, apoio da CEPE, Embaixada dos Países Baixos, Recife Turismo Criativo e Porto Digital. Concertos Entre os principais destaques da programação, está a Ópera Cinemática Liquid Voices – A História de Mathilda Segalescu, da compositora Jocy de Oliveira. Criada exclusivamente para o cinema, a ópera abre o festival, na quinta-feira (19), às 19h, no Auditório do Apolo 235. Com participação de Gabriela Geluda e Luciano Botelho, a apresentação foi criada exclusivamente para o cinema e narra a saga real de um naufrágio no Mediterrâneo do Struma, navio romeno que levava 800 judeus fugindo da Europa, durante a segunda guerra mundial. Na sexta (20), o Virtuosi se desloca para a Igreja São Pedro dos Clérigos onde os concertos serão apresentados até o sábado (21). A primeira noite no Pátio traz Mehmari & Amigos, onde o compositor, pianista e arranjador convida diversos artistas para realizarem uma apresentação inesquecível e convidativa. Mehmari é apontado como um dos mais originais e completos artistas de sua geração. O músico apresentará obras de Ernesto Nazareth em uma sonata para viola e piano com o violista Rafael Altino e o violinista holandês Tim Kliphus. O programa encerra com três obras de Astor Piazzola, com participação de um quarteto de cordas formado por Tim Kliphus, Betina Stegmann, Marcelo Jaffé, Bruno Lima e o clarinetista Gueber Santos. Serão apresentadas canções de Piazzolla: Michelangelo 70, Milonga del Angel e Oblivion. No sábado (21), em parceria com o Recife Criativo, o festival Virtuosi apresenta uma celebração à música com programas, no Pátio de São Pedro. A área externa do Pátio será ocupada por DJs, performances de Naldo Lopes e Okado, e uma apresentação do pernambucano Amaro Freitas Trio. A programação do sábado começa a partir das 15h30. Os concertos na Igreja São Pedro dos Clérigos começam às 18h com um recital solo do violista Rafael Altino. Obras de compositores dinamarqueses, de seu último CD “Works for Viola” e do Mestre alemão Johann Sebastian Bach serão apresentadas. Violista principal da Sinfônica de Odense, Dinamarca, Rafael Altino começou seus estudos musicais aos 9 anos, com seu pai, o maestro Rafael Garcia. Aos 17 anos mudou-se para os Estados Unidos onde recebeu os diplomas de Bacharel pelo NEC, Boston e Mestre pela Juilliard School. Ensina nas Academias de Música Carl Nielsen, Odense e Malmö, Suécia. Gravou o CD “Viola a Rafael” e o Concerto Steppenwolf de Christian Lindberg pelo selo Bis. Na sequência, o público terá a oportunidade de conhecer o Projeto Chaconne. Escrito por Johann Sebastian Bach como o último movimento da Partita nº 2 para violino solo, em uma carta para Clara Schumann em Junho de 1877, Brahms disse sobre a Chaconne: “Em uma pauta, para um pequeno instrumento, o homem escreveu um mundo inteiro dos pensamentos mais profundos e sentimentos mais poderosos”. Desde Bach foram feitas muitas transcrições da peça para diversos instrumentos. A Chaconne será apresentada em três diferentes versões: Improvisação sobre a Chaconne para violino por Tim Kliphuis; a versão de André Mehmari para piano que também trata de uma improvisação sobre a obra; e a versão para viola e vozes, construída na pesquisa da professora Helga Thoene. Essa versão será apresentada pelo violista Rafael Altino e vozes Tarciana Damião (soprano), Jessica Soares (mezzo) e Diel Rodrigues (tenor). Em seguida, o festival inicia o programa Verão & Inverno com Rafael Altino executando na viola, duas das 4 Estações de Vivaldi. Como o título sugere, serão apresentados os dois concertos Verão e Inverno. Essas obras foram escritas originalmente para violino e Rafael adaptou para viola. Rafael será acompanhado pela Orquestra Jovem de Pernambuco tendo como regente o Maestro Rafael Garcia. Entre o Projeto Chaconne e o programa Verão & Inverno, a cantora Luiza Fittipaldi se apresentará acompanhada pelo violonista e guitarrista Tiago Rad. Cantora e compositora pernambucana, iniciou sua carreira musical aos 14 anos – cantando em saraus no Recife. Aos 15 anos já se apresentava profissionalmente, inclusive cantando músicas autorais. Lançou seu primeiro CD em 2016, com recursos próprios, em parceria com um estudio. Hoje, aos 22 anos, realiza shows apresentando seu trabalho autoral bem mais amadurecido. A cantora se prepara para gravar seu novo CD, homônimo, em 2020. A programação do XXII Virtuosi continua com o violinista holandês Tim Kliphuis à frente da Orquestra Jovem, apresentando as peças de sua autoria, Astor’s Dream, Souvenir de Villingen (Grappelli com arranjo de Kliphuis) e dois movimentos do Verão e da Primavera de Vivaldi sob o título de Reflecting the Seasons. Aclamado como um “Paganini”, Tim é um grande improvisador e criou um novo estilo que abrange o jazz e o folclore

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Vila de Nazaré recebe Feirinha de Natal e shows neste fim de semana

A Vila de Nazaré, trecho histórico do litoral do Cabo, receberá neste sábado, 14/12, shows, apresentações de poesias e a edição especial de natal da Feirinha do Vale da Lua. As atividades ocorrem a partir das 12h no Teju Bar Nazaré e a partir das 21h no Esperantivo - Casa, Comida e Cultura. De iniciativa das mulheres empreendedoras do litoral cabense, a Feirinha do Vale da Lua será realizada no Teju Bar Nazaré, na entrada da Vila de Nazaré, das 12h às 20h do sábado (14). Será a 4ª edição da Feira, que reúne em sua maioria expositores do município e agrega Gastronomia, Artes, Moda, Artesanato, Saúde e Sustentabilidade. “Será uma oportunidade especial para quem quer comprar o presente de natal ou incrementar a decoração com arte feita por empreendedores da cidade. Além disso, é uma ótima chance de experimentar delícias locais e cuidar da saúde”, destaca Denise Montenegro, morada de Enseada dos Corais e uma das organizadoras da Feirinha. Na programação, haverá ainda ainda lançamento de livros sobre cordel da penambucana Shirley Izabela, apresentação dos Pifados da Abelha e dos poetas potiguares Jadson Lima e Davi Lima (campeão da Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa na categoria Poema). Além de discotecagem de vinil com o DJ Marco Da Lata. A entrada na Feira é gratuita. Para fechar o sábado, a grande atração é a banda capixaba My Magical Glowing Lens, liderada pela multi-instrumentista Gabriela Terra Deptulski. Com uma sonoridade que mistura Indie Pop com elementos do Rock Psicodélico, o grupo fará show no Esperantivo - Casa, Comida e Cultura, a partir das 21h. A abertura contará com uma mesa de glosas com poetas de Pernambuco e Rio Grande do Norte. Será a primeira apresentação do My Magical Glowing Lens na cidade e o grupo promete apresentar ao público uma experiência intimista com canções do álbum “Cosmos”, aclamado pela crítica, e faixas de seus EPs e singles. Os ingressos antecipados custam R$ 10 estão disponíveis no Sympla: http://esperantivo.com.br/mmgl A venda de ingressos no local, na hora do evento, ocorrerá apenas se ainda houver vaga para um dos 50 lugares e custará R$ 15. SERVIÇO Show do My Magical Glowing Lens No Esperantivo Casa Comida e Cultura R. do Sol, S/N (ao lado do Museu do Pescador), na Vila de Nazaré (entre as praias de Calhetas e Suape), Cabo/PE Sábado, dia 14 de dezembro, 21h Feirinha do Vale da Lua No Teju Bar Nazaré R. do Sol, S/N (na esquina de entrada da Vila), na Vila de Nazaré (entre as praias de Calhetas e Suape), Cabo/PE Sábado, dia 14 de dezembro, a partir das 12h

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Martins estreia novo álbum no Teatro Luiz Mendonça

Poeta e um dos mais vigorosos compositores da nova geração, o músico pernambucano Martins irá apresentar no dia 17 de dezembro, às 20h30, no Teatro Luiz Mendonça, em Boa Viagem, o show de lançamento do seu primeiro álbum solo. Autointitulado “Martins”, o disco tem direção musical do consagrado Juliano Holanda e participações especiais de Isadora Melo e Zé Manoel. Conhecido pela atuação no grupo “Reverbo” e em bandas como “Sagarana”, "Marsa" e “Forró na Caixa”, esse novo projeto de Martins é diferente dos anteriores e traz a voz suave do artista com a sonoridade mais intimista e arranjos limpos, mas igualmente poéticos, com 11 faixas autorais que retratam crônicas cotidianas. Os temas variam entre experiências afetivas e influências vividas pelo artista e pessoas do seu convívio. “São canções de amores, desamores, coisas da existência, crônicas do nosso cotidiano que qualquer um pode se identificar. Lanço ‘Martins’ como quem declara amor ao pé do ouvido esperando apaziguar as ânsias da alma da nossa geração”, destaca ele. O disco foi lançado virtualmente e está disponível em todas as plataformas digitais de música. Aprendiz de Cláudio Rabeca e Mestre Luiz Paixão, Martins explorou o som da rabeca e a influência da poesia popular em projetos anteriores como “Sagarana” e Forró na Caixa. Os grupos carregam nítida influência das regiões mais distintas do interior pernambucano, de onde vem as raízes do artista. Já na “Marsa”, predominaram o estilo rock’n roll com banda elétrica, guitarra e linguagem urbana. Nesse álbum solo, Martins apresenta toda a sua totalidade como artista desenhando uma musicalidade mais madura. O novo álbum “Martins” foi gravado no Recife e parte na Europa durante turnê do artista pela região. Juliano Holanda que assina a direção do disco também é parceiro de Martins em três faixas da obra: “Um só ser”, “Olhos que afagam” e “Vértebra por vértebra”. Esta última foi gravada em Paris, na França, com arranjos da flautista argelina Amina Mezaache em harmonia com cordas (viola, violão e baixo), elementos marcantes em todas as canções do álbum. Entre as faixas mais dançantes do disco está a solar “Me dê”, que traz roupagem swingada com influências do ijexa e da música africana (com trombone, percussão e bateria), sendo a canção autoral mais forte da obra. Como compositor, Martins abraça e convive diariamente com músicos, poetas e outros profissionais que estão emergindo na cena artística atual. Além de Juliano Holanda, ele tem mais três parcerias no álbum: a música “Nossa Dança” com Paulo Neto, “Estranha toada” com PC Silva e a intensa melodia de “Aquém de mim”, (letra de Ju Valença e Martins) que recebe a sonoridade marcante do pianista Zé Manoel, de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Além de cantor, músico, compositor e dono de um timbre inconfundível, Martins tem um olhar poético sobre as histórias cotidianas, fruto da sua trajetória na poesia que vem da formação artística. Pernambucano, natural do Recife, ele faz parte dessa nova geração de artistas que têm movimentado a cena cultural recifense como a mostra Reverbo. O grupo reúne músicos e parceiros que compõem e se apresentam juntos, entre eles a cantora Isadora Melo, que interpreta com a sua voz suave “Olhos que afagam”, canção de Martins e Juliano. Em sua passagem pela Europa, Martins também gravou a faixa romântica “Queria ter pra te dar”, que recebe arranjos inspirados na cultura árabe, e tem a produção musical de Rodrigo Samico, um dos primeiros parceiros de Martins. A faixa traz uma roupagem singular, delicada e totalmente acústica com viola, violão e bouzouki (instrumento típico da região). Entre as faixas do disco, ainda tem a leveza da canção de amor “A gente se aproveita”, de ritmo mais cadenciado e letra descontraída. A sensibilidade do canto de Martins fica ainda mais nítida na última canção “Por dentro”, que retrata o íntimo do artista de forma mais profunda. A letra faz referências aos lugares que passou e viveu, sendo tocada de forma arrebatadora apenas em voz e violão. A estética do álbum é da artista pernambucana Priscila Lins (criadora das artes dos discos de Vinicius Barros e Marcello Rangel), a imagem da capa é do fotografo André Sidarta e a realização, da Anilina Produções. O projeto tem incentivo do Funcultura, Fundarpe e Governo do Estado de Pernambuco e o disco será distribuído pela gravadora Deck. E o show do lançamento oficial será dia 17 de dezembro, às 20h, no Teatro Luiz Mendonça, no bairro de Boa Viagem, no Recife. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada) e estão disponíveis através do site Sympla e na bilheteria do teatro no dia do show. SHOW DE LANÇAMENTO “MARTINS” Data: 17 de dezembro de 2019 Local: Teatro Luiz Mendonça, Boa Viagem – Recife – PE. Hora: 20h30 Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$10 (meia-entrada) https://www.sympla.com.br/show-de-lancamento--martins__723244 * Os ingressos estarão disponíveis no site Sympla e na bilheteria do teatro no dia do evento.

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Baile do Menino Deus – Uma brincadeira de Natal celebra 16 anos

O Baile do Menino Deus é o verdadeiro natal pernambucano, capaz de levar turistas de todo o Brasil para Recife, a fim de assistirem, em meio a mais de 70 mil pessoas, o espetáculo dirigido por Ronaldo Correia de Brito e produzido por Carla Valença, da Relicário Produções. A edição de 2019, que acontecerá entre os dias 23 e 25 de dezembro, será a 36ª apresentação do grupo, sendo que há 16 anos a encenação é realizada, gratuitamente, no Marco Zero. O evento é uma tradição lúdica de final de ano, sendo que a cada nova montagem, são reveladas surpresas. Este ano, por exemplo, será a estreia do grupo Bongar, na peça dos Santos Reis, e também subirá ao palco o cantor Carlos Filho que interpretará a música Ciganinha. O corpo de baile, composto por onze bailarinos, também está renovado, bem como o figurino e a cenografia. Dentre todas as mudanças, a grande novidade é a estreia do Bongar, grupo de percussionistas e cantores do terreiro Xambá, que apresentará um percussionista de apenas cinco anos, o Guilherme, um talento precoce. Guitinho de Xambá, integrante do grupo originado em Olinda, comenta sobre a participação do artista mirim e a presença desta representatividade negra que vem do Quilombo Urbano do Portão do Gelo: “Para nós, da cultura negra, estar presente no Baile é muito simbólico e desafiador. E estamos levando conosco Guilherme, uma criança de apenas 5 anos, que toca os tambores da Xambá com muita propriedade, responsabilidade e respeito. Vai ser um momento lindo.” Quanto a expectativa para a apresentação, ele conta: “Participar do Baile do Menino Deus é uma honra e uma experiência ímpar, pois trata-se de uma das maiores produções cênicas de Pernambuco, que envolve também música, literatura, memória, com mais de três décadas de existência. O que mostra quão importante é o Baile para a população não só do Recife, mas de Pernambuco”. Ao longo dos seus 36 anos, a peça vem incorporando cada vez mais elementos da linguagem popular nacional na celebração do Natal, justamente uma data marcada por tantos símbolos de cultura estrangeira. A ressignificação que o Baile promove à data aproxima o público ainda mais da celebração. Carlos Filho, que em 2019 terá um novo papel ao cantar o solo da Cigana, ressalta a importância do evento para Recife e também para o desenvolvimento pessoal e convívio dos artistas: "A grande importância do Baile é sua potência de atingir um público de todas as idades e proporcionar o acesso a um espetáculo ao ar livre, num espaço público tão simbólico para o Recife. Internamente, o Baile também funciona como uma grande ‘companhia’ que seleciona artistas de diversas áreas. É bem rico esse convívio, mesmo que provisório, com parceiros tão diversos que, apesar de morarem na mesma cidade/região, não têm uma outra boa oportunidade de fazer arte juntos". Estas interações entre linguagens artísticas são ressaltadas por Carlos, que também comenta sobre sua experiência de amadurecimento pessoal ao longo dos anos de espetáculo: “É um processo bem intenso pra mim. A direção de Ronaldo é bem criteriosa e ele sabe o que quer. Eu venho do universo da música e ter que dialogar com dança e teatro me coloca numa zona de fricção desconfortável, mas muito instigante. Tanto que ando bem viciado nisso de querer estar nesse lugar o tempo inteiro. Eu atuo em mais de um personagem, ora masculino (anjo), ora feminino (pastora), ora bicho (borboleta) e agora a novidade da cigana/cigano, tudo isso tem me exposto de uma forma que só com o tempo terei precisão para avaliar o crescimento. A sensação é que o Baile aqui não termina, o Baile aqui principia. Sempre". Para a construção de seu novo personagem, o artista está em pleno processo de criação: “Farei um cigano/cigana que canta uma música belíssima que já estou apaixonado desde o momento que eu a ouvi. Estou em processo de desenvolvimento com Ronaldo para encontrar, no palco o sentido desta criatura, respeitando o texto, mas revelando ao público algo novo, como acontece a cada ano." Dentre os solos da peça, outro destaque também é Silvério Pessoa, que estará em quatro atos, sendo que há 15 anos integra a rede de artistas do Baile: “Me sinto feliz e orgulhoso por fazer parte desta grande montagem, desta superestrutura e, ao mesmo tempo, por fortalecer e representar essa história lírica, milenar, que emociona”. Sobre fazer parte do evento há tantos anos, ele pontua: “É uma grande responsabilidade, convivemos com músicos eruditos dialogando com o popular, não deixa de ser uma experiência emocional, tem que estar bem para passar a emoção que o Baile exige, no sentido de ser algo marcante nas vidas das pessoas”. O dramaturgo Ronaldo Correia de Brito, que está em ritmo de preparação, destaca o coro infantil deste ano, dizendo que talvez seja o melhor que já tiveram. Depois de tantas histórias e montagens, Brito acredita que, apesar do Baile ter se atualizado bastante nos últimos dois anos, sempre houve um respeito para que jamais se afaste da sua dramaturgia original, que lhe dá unidade. Esta observação é corroborada pela Leda Alves (Secretária de Cultura de Recife). “Este é o milagre da encenação. A produção de Carla Valença, da Relicário Produções, transformou o Baile no acontecimento mais importante das festas natalinas do Recife. Como linguagem cênica, não existe nada comparável a este espetáculo, pois trata-se da mescla de várias culturas do nosso estado, numa força única de Pernambuco. Podemos ser vistos por qualquer público, em qualquer espaço do mundo. Pela qualidade de encenação que alcançamos, ganhamos reconhecimento e, hoje, pessoas dos mais diversos lugares do país e do mundo vêm ao Recife assistir ao Baile. Ainda assim, precisamos de um investimento maior para atrair mais turistas, como acontece no Carnaval e na festa de São João. Estamos na campanha e na luta por isso”, finaliza. SERVIÇO BAILE DO MENINO DEUS – UMA BRINCADEIRA DE NATAL Datas: 23, 24 e 25 de dezembro de 2019 Horário:sempre às 20h Local:Praça do Marco Zero Acesso

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Culto ecumênico, cantata e exposição no ciclo natalino da Fundaj

Integrando o calendário sociocultural e religioso da capital pernambucana, a Fundação Joaquim Nabuco promove hoje, dia 13 de dezembro a Cantata Natalina da Fundaj. O evento será realizado a partir das 16h no Solar Francisco Pinto Guimarães, localizado na sede da instituição, na avenida 17 de agosto, em Casa Forte, no Recife, e marca a estreia do Coral da Fundação. A entrada é gratuita, podendo ser levado um 1kg de alimento não perecível para contribuir com a Campanha Natal sem Fome, da qual a Fundaj é parceira neste ano. A celebração tem início com culto ecumênico, que contará com a presença do arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, e líderes de outras religiões, como evangélica, católica ortodoxa e umbanda. "Será um momento de orações, música e arte. Mas tendo como foco principal a união em torno da arrecadação de alimentos para a Campanha Natal sem Fome", destaca o presidente da Fundaj, Antônio Campos. # A ação da Cidadania Pernambuco Solidário, que realiza a Campanha Natal Sem Fome no estado, será responsável pela celebração. “O Ato Ecumênico de Oração pela Paz Natal Sem Fome é inspirado numa iniciativa de Dom Helder Câmara, que realizou uma reunião de tradições cristãs e não cristãs pela primeira vez em janeiro de 1994, logo após a primeira edição pernambucana da campanha”, relembra o coordenador estadual, Anselmo Monteiro. Na ocasião, a campanha arrecada alimentos não perecíveis. Em seguida, às 17h, acontece a estreia oficial do Coral da Fundaj, formado por servidores e colaboradores da casa de Nabuco, sob a regência do maestro Jadson Oliveira. O repertório é composto de canções natalinas de domínio público, como “Noite Feliz”, “Jingle Bells”, e músicas como “A Paz”, da banda carioca Roupa Nova. Integrantes de outros grupos, como o coral da Chesf e da Banda Sinfônica de Paulista farão participações na apresentação. “O natal é um momento para confraternização. Por isso, são importantíssimas essas parcerias. A música também tem o poder de unir as pessoas. Esperamos despertar o verdadeiro espírito natalino neste dia”, destacou o maestro Jadson Oliveira. Na sequência, a Banda Sinfônica de Paulista realizará uma apresentação especial. Composta por instrumentos de sopro, vai do repertório natalino aos clássicos internacionais. Exposição Cartuns postais Para encerrar o evento, às 18h, a Fundaj lança a exposição “Um passeio por meio da arte nos monumentos históricos de Pernambuco”, do desenhista pernambucano Humberto. Composta por 12 cartuns, que passarão a integrar o acervo da Casa, a obra passeia por construções arquitetônicas marcantes do estado e, com bom humor, adiciona a estes cenários personalidades como Gilberto Freyre, João Cabral de Melo Neto e Abelardo da Hora. “Os traços de Humberto levam a personalidades de nossa terra, como o patrono da Fundação, o abolicionista Joaquim Nabuco. Mas também a um passeio pelo Estado, retratado na beleza do carnaval de Olinda e do Forte Orange, marco da presença holandesa e portuguesa na Ilha de Itamaracá”, comenta Antônio Campos. A exposição será aberta na Sala Baobá, onde ficará em cartaz por um mês.

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Arte Transforma aporta na Torre Malakoff

Neste sábado, às 16h, a Torre Malakoff recebe o Arte Transforma. O evento reunirá música, feira Alley com ilustrações e um bate-papo sobre Protagonismo Musical Feminino e Gordofobia. Entre as atrações musicais, o púbico vai poder conferir os shows da cantora Dani Carmesim e as Bandas Devotos, Plugins, Saga HC e o Cão. “O evento vem para reunir música e transformação social e isso tem tudo a ver com a proposta da Devotos de utilizar a música como forma de quebrar preconceitos, barreiras e transformar as pessoas” afirma o vocalista da Banda Devotos, Cannibal. Já o debate contará com a presença da musicista, Joaninha Xeba, da Dj Bia Preta e dos coordenadores do Bonita de Corpo, Aline Sales e Júlio César. Além disso, o púbico também vai poder conferir o primeiro desfile do projeto Bonita de Corpo. “Através do diálogo queremos abordar questões relacionadas à saúde mental, auto-ódio, espaço de protagonismo dos corpos das mulheres gordas e emoções reprimidas que são resultados do preconceito que sofremos diariamente por não seguir os padrões estéticos impostos pela mídia” explica Aline. O evento é aberto ao público. Para participar, basta levar 2kg de alimentos não-perecíveis que será doado para as ongs Comunidade Assumindo Suas Crianças e Cores do Amanhã. Serviço Arte Transforma Data: Sábado- 14 de dezembro de 2019 Horário: 16h Local: Torre Malakoff- Praça do Arsenal, s/n - Recife, PE Entrada: 2kg de alimentos não-perecíveis

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