Entretenimento - Página: 32 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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PCR lança campanha educativa para combater vandalismo nos mercados públicos

O vandalismo nos mercados públicos do Recife consome, anualmente, mais de R$ 350 mil dos cofres públicos. Recursos que poderiam ser investidos em melhorias e que acabam sendo destinados à constante recuperação de danos. Para enfrentar o vandalismo e tentar virar esse jogo, a Prefeitura do Recife, através da Csurb - Autarquia de Serviços Urbanos da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano, lançou nesta quinta-feira (28), no Mercado da Encruzilhada, a campanha educativa Mercado, eu curto, eu cuido. A campanha está sendo iniciada pelos mercados que já passaram por algum tipo de reestruturação e que, mesmo assim, não escaparam de atos de depredação. O ponto de partida foi o Mercado da Encruzilhada, que será seguido depois pelos Mercados de Casa Amarela (com reforma prevista para ser concluída em dezembro), Madalena, Boa Vista, São José e Cordeiro, sendo estendida aos demais na sequência. Não por acaso, o Mercado da Encruzilhada foi o ponto de partida. Os banheiros, que recentemente foram completamente reformados em parceira com a iniciativa privada, já tiveram pias e bacias sanitárias danificadas. O equipamento amanheceu com uma série de mensagens para estimular usuários e permissionários a entrarem nessa boa onda de cuidar do patrimônio público. O slogan da campanha, Mercado, eu curto, eu cuido, e suas variações estarão adesivados em mesas, banheiros e corredores, em um chamamento para que todos participem deste esforço de combate ao vandalismo. Nos boxes dos permissionários, foram afixados adesivos feitos especialmente para gerar engajamento: “Mercado, eu curto, eu cuido. Também tô nessa”. As letras coloridas em todos os adesivos simbolizam a grande diversidade presente nos mercados públicos da cidade. Os banheiros femininos e, sobretudo, os masculinos, tiveram atenção especial, com vários adesivos, lembrando que, apesar de obvio, é constantemente ignorado: lugar de lixo é na lixeira. A presidente da CSURB, Berenice Andrade Lima, acredita que a campanha deverá impactar positivamente o público frequentador dos mercados. “A gente precisa enfrentar esse problema, que é muito antigo e persistente, apostando na educação contra o vandalismo, porque, infelizmente, o entendimento de muita gente em relação ao patrimônio público é de que se trata de algo que não tem dono. Isso precisa mudar”, destaca, ressaltando que o patrimônio público é de todos, é nosso, e, portanto, cada um pode dar uma importantíssima contribuição para preservar e cuidar dele como se fosse a própria a casa”. Berenice informa que essa mensagem e a relação que o recifense tem culturalmente com os mercados públicos, de proximidade, é explorado no jingle, que diz no refrão que “quem é do Recife sabe, mercado é massa”, é cheio de serviços, tem uma gastronomia diversificada e, por isso mesmo, tem que ser curtido e também cuidado. “Vamos combater a falta de educação com criatividade, bom humor, com a participação de quem curte mercado e, tenho certeza, que, no final, vai ser sucesso. O desafio está lançado”.

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Paço do Frevo discute cultura negra e promove estreia de agremiação

Em diálogo com a Mês da Consciência Negra, o Paço encerra o novembro com um Observatório do Frevo itinerante no Centro Cultural Grupo Bongar - Nação Xambá. Localizado em Olinda, no único terreiro de Nação Xambá na América Latina e território do primeiro quilombo urbano do Brasil, o Centro Cultural acolherá o programa de pesquisas do Paço do Frevo, com uma roda de diálogos sobre "Diversidades e Culturas Negras". O encontro ocorre neste sábado (30), às 15h, com acesso gratuito, e conta com a participação de Marileide Alves (Quilombo da Xambá), Karen Aguiar (Maracatu Leão Coroado) e Edson Vogue (Guerreiros do Passo/House of Guerreiras), que falarão de suas experiências e vivências com o tema. Já no domingo (1º), inaugurando a programação de dezembro e celebrando os novos ciclos que estão por vir, o tradicional Arrastão do Frevo terá, pela primeira vez, a participação de uma agremiação iniciante. Criada pelo professor e passista Otávio Bastos, a TCM Mexe Com Tudo surgiu a partir de desdobramentos das ações da Escola de Dança do Paço, por meio do curso parceiro de "Frevo Cinquentão", ministrado por Otávio. Caracterizado pelo improviso e ludicidade na dança, o "cinquentão" é uma das modalidades clássicas do frevo. A alta procura pelo curso resultou em uma base regular de alunos formados, que, juntos ao professor, decidiram sair mascarados em um cortejo pelas ruas do Bairro do Recife. A iniciativa dialoga com as ações de formação e salvaguarda do Paço do Frevo, que promove não apenas de preservação mais a renovação do Patrimônio Imaterial. O Arrastão é gratuito tem concentração às 15h30, no Marco Zero, com saída às 16h em direção ao Paço do Frevo. Serviço: Observatório do frevo: diversidades e culturas negras 30/11, 15h | Acesso gratuito. Centro Cultural Xambá, em Olinda. Arrastão do frevo: TCM Mexeu com Tudo 01/12, 16h | Acesso gratuito Concentração 15h30, no Marco Zero. Funcionamento Horários: Terça (entrada gratuita) a sexta, das 9h às 17h. Sábado e domingo, 14h às 18h (Última entrada até 30 minutos antes do encerramento das atividades do museu). Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). Endereço: Praça do Arsenal da Marinha, s/nº, Bairro do Recife. Informações: (81) 3355-9500 e http://www.pacodofrevo.org.br/programacao --

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Ocupação Reverbo na Torre Malakoff e Primeiro álbum solo de Martins nas plataformas digitais

Por Yuri Euzébio Musicalmente falando, a coisa mais legal que surgiu em Pernambuco nos últimos anos é o Movimento Reverbo, aliás preciso me corrigir o Reverbo é mais do que uma cena ou movimento, é o encontro no palco de um grupo talentoso de amigos músicos que dividiam salas e terraços de apartamentos do Recife. Pois bem, eis que nesse fim de ano, como um presente de natal antecipado, surge a Ocupação Reverbo na Torre Malakoff. Evento que vai reunir artistas de variadas regiões do Estado celebrando a força e a beleza da música autoral de Pernambuco. As apresentações ocorrem nos dias 5,6 e 7 de dezembro, sempre com dez artistas no palco e rodas de diálogos sobre mercado e conexões no setor da música. Tudo isso com entrada franca. Só sendo muito besta mesmo pra perder essa maravilha. De tempos em tempos, os ouvidos do país se voltam pra cá. Pernambuco se mantém em movimentação constante musical, desde a década de 1960, com a fábrica de discos Rozenblit, que impulsionou a criação musical no país quando as bolachas estrangeiras tomavam conta do mercado nacional, ou quando 30 anos mais tarde, nascia à cena Manguebeat, movimento que trouxe as atenções de volta à música local. Na beirada de 2020, Pernambuco volta a fervilhar e o Brasil começa, mais uma vez, a perceber que é preciso estar atento ao que acontece musicalmente pras bandas de cá. O Reverbo surge em 2016, quando o compositor e produtor musical Juliano Holanda e sua companheira, a produtora cultural Mery Lemos (Anilina Produções), começaram a abrir a pequena sala de sua residência no bairro da Boa Vista para juntar cantautores. Dessa reunião informal, perceberam a potência que a união de vários talentos, tendo a canção como pilar, poderia causar. De lá pra cá, já são mais de dez mostras Reverbo apresentadas no Estado, com circulação no interior de Pernambuco. Nesta edição na Torre Malakoff estarão presentes artistas já cativos da Reverbo, como Ágda, Alexandre Revorêdo, Almério, Flaira Ferro, Gabi da Pele Preta, Gean Ramos, Igor de Carvalho, Isabela Moraes, Isadora Melo, Joana Terra, Jr. Black, Juliano Holanda, Helton Moura, Lucas Torres, Luíza Fittipaldi, Marcello Rangel, Martins, Mayra Clara, PC Silva, Rogéria Dera, Tonfil e Vinícius Barros, que abrem os braços para Camila Yasmine, João Euzé, Larissa Lisboa, Mayara Pera, Thiago Mazuli, Una , Álefe e Sam Silva Percorrendo pequenos espaços culturais mostrando música autoral, com vários artistas em cena, sem que nenhum ganhe destaque. O conjunto é a obra. A música é a protagonista. A obra é dividida e compartilhada, parcerias são formadas, o canto do outro vira o seu próprio canto. “Não é uma cena, nem um movimento. Podemos dizer que é uma movimentação”, explica Juliano. Tive a oportunidade de assistir, esse ano, uma apresentação do Reverbo no Teatro de Santa Isabel e foi um dos melhores shows que já fui na vida, por sinal foi uma das melhores coisas que já vi. Aliás, preciso me corrigir mais uma vez, não foi um show, foi uma mostra de música. Reverbo na Torre Malakoff Nos próximos dias 5,6 e 7 de dezembro, a Anilina Produções realiza mais uma Mostra Reverbo, a maior de todas até aqui. Trintas artistas se dividirão em três dias na Torre Malakoff (Praça do Arsenal da Marinha, Bairro do Recife) em apresentações abertas ao público (sujeito à lotação). Com incentivo do Fundo Pernambuco de Incentivo à Cultura (Funcultura), a Mostra Reverbo tem direção musical de Juliano Holanda. Além disso, estão inclusas na programação rodas de diálogo com Benjamin Taubkin (5/12, “Conexões do real – música em movimento”), Ronaldo Bastos (6/12, “Nuvem Cigana – Uma canção é leve e pode sustentar”) e Stephany Metódio (7/12, “Interior e ação – a invenção do lugar”). Os portões da Torre Malakoff abrem às 18hrs e as rodas de diálogo serão iniciadas às 19h. As apresentações começam às 21h. A entrada do público será feita por ordem de chegada e o espaço esta sujeito à lotação. SERVIÇO: Ocupação Reverbo Quando: 5, 6 e 7 de dezembro, a partir das 19h Onde: Torre Malakoff (Praça do Arsenal da Marinha, s/n, Bairro do Recife) Quanto: Gratuito (entrada por ordem de chegada. Espaço sujeito à lotação) A ordem e dia de apresentação de cada um dos 30 artistas será surpresa! Martins reúne canções autorais em seu primeiro álbum solo Um dos nomes mais celebrados do Reverbo e na opinião desse jovem colunista que vos posta, uma das vozes mais bonitas da nova geração de músicos pernambucanos , Martins lança o seu primeiro álbum solo autointitulado “Martins”. Simples assim. O rabequeiro tem na sua trajetória artística trabalhos plurais e que correm por várias vertentes: Sagarana, Marsa, Forró na Caixa e agora adentra em uma sonoridade mais intimista e com arranjos limpos, mas sem perder a poesia de vista, reunindo em 11 faixas autorais crônicas cotidianas. Aprendiz de Cláudio Rabeca e Mestre Luiz Paixão, Martins explorou o som da rabeca e a influência da poesia popular em projetos anteriores como o Sagarana e Forró na Caixa. Os grupos carregam nítida influência das regiões mais distintas do interior pernambucano, de onde vem as raízes do artista. Já na “Marsa”, predominaram o estilo rock n’roll com banda elétrica, guitarra e linguagem urbana. Nesse álbum solo, Martins apresenta uma musicalidade mais madura. O disco foi gravado no Recife e parte na Europa durante turnê do artista pela região. Juliano Holanda, de novo ele, assina a direção musical e também é parceiro de Martins em três faixas da obra: “Um só ser”, “Olhos que afagam” e “Vértebra por vértebra”. Esta última foi gravada em Paris, na França, com arranjos da flautista argelina Amina Mezaache em harmonia com cordas (viola, violão e baixo), elementos marcantes em todas as canções do álbum. Entre as faixas mais dançantes do disco está a solar “Me dê”, que traz roupagem swingada com influências do ijexa e da música africana (com trombone, percussão e bateria), sendo a canção autoral mais forte da obra. Como compositor, Martins abraça e convive diariamente com

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Cientistas aliam nanotecnologia e produtos naturais para combater pragas agrícolas

Maria Fernanda Ziegler, de Paris – O Brasil é uma das grandes potências agrícolas do mundo e também um dos líderes no uso de agrotóxicos. Se por um lado os defensivos permitem controlar pragas e aumentar a produtividade, por outro, contaminam a água, o solo e os alimentos, afetando indiretamente a saúde humana. Em busca de alternativas mais sustentáveis, pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Sorocaba têm apostado na combinação de nanotecnologia e produtos naturais. O tema foi abordado por Leonardo Fraceto, coordenador do Laboratório de Nanotecnologia Ambiental da Unesp, em palestra apresentada na FAPESP Week France. “Existe uma demanda crescente por alimentos em todo o mundo e a nanotecnologia permite criar metodologias para aumentar a produção agrícola. Não me refiro a um aumento na área plantada e sim na eficiência produtiva”, disse Fraceto. Como explicou o pesquisador, o objetivo do grupo é pesquisar diferentes sistemas para encapsular agentes de controle de pragas, como agrotóxicos sintéticos ou inseticidas e repelentes de origem botânica. “Outra linha de pesquisa propõe o uso de agentes biológicos, como fungos e bactérias, encapsulados em micropartículas”, disse. No âmbito de um Projeto Temático apoiado pela FAPESP, o grupo da Unesp estuda os mecanismos de ação e a toxicidade das metodologias desenvolvidas. De acordo com Fraceto, o uso de nanopartículas possibilita a entrega do composto ativo diretamente no local em que está a praga a ser combatida, reduzindo a quantidade de pesticida aplicada na lavoura, a toxicidade para a planta e, consequentemente, a contaminação ambiental. “A praga, por outro lado, recebe uma carga mais concentrada do ativo, o que permite diminuir o número de aplicações”, disse. O grupo desenvolveu, por exemplo, um sistema para encapsulamento da atrazina, um dos herbicidas mais vendidos no Brasil e já banido na União Europeia pela alta toxicidade. “Nos testes em laboratório, a formulação em nanopartículas poliméricas foi mais eficiente para o controle de pragas do que a convencional. Conseguimos reduzir a dosagem necessária de 3 quilos para 300 gramas por hectare. Nosso próximo passo será avaliar a formulação em estudos de campo”, disse o pesquisador. Em outro trabalho, publicado na revista Pest Management Science, os cientistas misturaram três diferentes compostos botânicos – geraniol (encontrado no gerânio, no limão e na citronela, por exemplo), eugenol (presente no óleo de cravo) e cinamaldeído (do óleo de canela) – em nanocápsulas poliméricas feitas de zeína, uma proteína do milho. “Somos uma equipe multidisciplinar e buscamos soluções satisfatórias tanto do ponto de vista ecológico como econômico. Elencamos algumas substâncias que julgamos interessantes para o manejo de pragas como a lagarta Helicoverpa [praga da soja], a lagarta-do-cartucho [do milho] e o ácaro-rajado [que ataca frutas, grãos e outras culturas], por exemplo”, disse. O simpósio FAPESP Week France foi realizado entre os dias 21 e 27 de novembro, graças a uma parceria entre a FAPESP e as universidades de Lyon e de Paris, ambas da França. Leia outras notícias sobre o evento em www.fapesp.br/week2019/france. Por Agência FAPESP

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Projeto Palco é a Rua - a música nos espaços populares ganha site

Será lançado nesta sexta-feira (29), o site do projeto “O Palco é a Rua – A Música nos Espaços Populares. Com um rico acervo de instrumentistas, compositores e improvisadores, que se apresentam em praças, transportes públicos, feiras, mercados, pontos turísticos e áreas que constituem espaços tradicionais das manifestações culturais de rua, do estado. Com vídeos, fotos, textos e entrevistas, através do www.opalcoearua.com.br, o público e os artistas além de acompanhar a pesquisa estética e social desses profissionais, terão a oportunidade de se aprofundar em temas e narrativas à exemplo de sobrevivência profissional, reconhecimento social e a trajetória desses artistas. O site trará semanalmente, conteúdos específicos de cada artista. O trabalho ainda se desdobrará em um documentário que será lançado em 2020. “Nossa ação relaciona um olhar poético e um estudo sociológico sobre a música nos espaços populares como uma prática que alimenta um tipo de formação musical e um tipo de interação com o público que faz parte da história e da memória de muitas cidades. A narrativa sobre estas percepções é o que nos interessa registrar e transformar em conteúdo”, explica a pesquisadora e produtora do projeto, Laura Sousa. “A ideia do projeto veio da observação, passou para o registro e, posteriormente, sugiram os questionamentos e a consequente pesquisa. Como resultado, pretendemos dar visibilidade a estes artistas, por vezes marginalizados pela sociedade e seus governantes, assim como criar links de interação artística entre eles e conosco na própria criação dos conteúdos que serão disponibilizados”, reforça Guilherme Patriota. Capitaneado pela Theia Produtores Associados, através dos pesquisadores e produtores Laura Sousa e Guilherme Patriota, e com incentivo do Funcultura da Música, "O Palco é a Rua - A Música nos Espaços Populares" já passou por Petrolina e Caruaru e aporta em Goiana, de (03 à 08 de dezembro) e de (03 à 30 de janeiro de 2020), em Recife, para busca e estudo de novos artistas. SERVIÇO: PROJETO O PALCO É A RUA A MÚSICA NOS ESPAÇOS POPULARES VIRA SITE Acesse: www.opalcoearua.com.br A partir desta sexta-feira (29)

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Centro Cultural Cais do Sertão estende horário de visitação a partir de dezembro

O Centro Cultural Cais do Sertão, equipamento gerido pela Empetur e localizado no Bairro do Recife, funcionará em novo horário a partir do dia 1º de dezembro, tornando esse o novo horário durante todo o ano. Para atender melhor os turistas que visitam o espaço no fim de semana, as atividades vão começar pela manhã, a partir das 10h, e seguirão até o fim da tarde, às 16h. “A ampliação no horário de visitação do Centro Cultural Cais do Sertão visa atender com mais conforto o público que vem à capital pernambucana nos fins de semana e também o público local que pode aproveitar o tempo livre para conhecer o acervo do Cais. Esta mudança busca ainda adequar o funcionamento do espaço ao período de alta estação, quando o Estado recebe mais visitantes, e também o museu”, destaca o secretário de Turismo e Lazer do Estado, Rodrigo Novaes. Durante os dias de semana, de terça a sexta-feira, o Cais do Sertão vai operar das 10h às 17h. O museu conta ainda com um dia de gratuidade, as terças-feiras, que também é o dia prioritário para a visita de escolas por meio de agendamento. SERVIÇO: Centro Cultural Cais do Sertão - Av. Alfredo Lisboa, s/n, Bairro do Recife. F.: 3182-8266 Horário de funcionamento (a partir de 1º de dezembro) - Terça a sexta, das 10h às 17h; sábado e domingo, das 10h às 16h

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Polo itinerante contempla bairros e distritos de Garanhuns na Magia do Natal

O encanto da Magia do Natal está sendo disseminado nos bairros e distritos de Garanhuns, com o polo artístico Natal Itinerante. Promovido pela Secretaria de Cultura, a ação tem o intuito de descentralizar a festa e incentivar os garanhuenses a conferirem o evento natalino. Os bairros Cohab III, Magano, Várzea, Boa Vista e Várzea já receberam apresentações artísticas com peças teatrais, folguedos populares e shows. Hoje (26), a partir das 18h, o bairro Liberdade recebe o teatro musical ‘A Importância do Natal’, formado por estudantes da Escola São Cristóvão; o Grupo Harmônico de Flautas e Violinos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) do Centro de Referência em Assistência Social (Cras) Boa Vista; do Reisado Raio de Luz e o musical ‘Natal Nordestino’, da Escola Henrique Dias. A Vila do Quartel e os bairros Indiano, Brasília, Cohab II e Parque Fênix/Cohab I também receberão intervenções culturais. Nos distritos, as apresentações serão realizadas sempre às às quartas-feiras, às 17h30min. O distrito de São Pedro será o primeiro a receber apresentações, amanhã (27), seguido por Iratama (04/12) e Miracica (11/12). A Magia do Natal também chega a comunidade quilombola Estivas, na quarta-feira (18), com apresentações da Companhia Fisa D'Arte, com o espetáculo ‘João e Maria e um sonho de Natal’; do Grupo de Violões do Cras e da Orquestra Manoel Rabelo. A Magia do Natal abrilhanta Garanhuns até o dia 06 de janeiro, com apresentações artísticas até o dia 31 de dezembro. O evento é uma realização da Prefeitura de Garanhuns e recebe o patrocínio das empresas Bradesco, Tools Net, Farmácias FTB, Casa das Balas, Mano Imóveis, Ferreira Costa, Uniodonto, Café Ouro Verde e Chocolate Sete Colinas. A programação completa está disponível no site da Prefeitura (garanhuns.pe.gov.br), nas páginas oficiais da Magia do Natal (Instagram: @amagiadonataldegaranhuns; Facebook: /AMagiadoNatalGaranhuns) e nas páginas da Prefeitura de Garanhuns (Instagram: @prefgaranhuns; Facebook: /PrefeituradeGaranhuns).

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Gilberto Freyre e João Cabral: de casa para o mundo

Dos dias 4 a 6 de dezembro, a Fundaj celebra os 120 anos do autor de ‘Casa-Grande & Senzala’ e os 100 anos do poeta de ‘Morte e Vida Severina’. Seminário internacional será realizado no Cinema da Fundação, campus Derby Para celebrar a memória destes autores e a atualidade de suas obras, a Fundaj realiza, entre os dias 4 e 6 de dezembro, o Seminário Internacional Casa-Grande Severina: 120 anos de Gilberto Freyre, 100 anos de João Cabral de Melo Neto. “O mundo que começa no Recife, começa na Península Ibérica [que compreende a Espanha e Portugal], no continente europeu, e começa também na África. Os dois autores, em meio a suas aproximações e diferenças se voltam para este mundo, que é um mundo só”, reflete Mário Hélio. Gilberto Freyre e João Cabral de Melo Neto são recifenses de gerações distintas. O primeiro nasceu em março de 1900. O segundo em janeiro de 1920. Na leitura atenta de suas obras, notam-se as convergências. No regionalismo inseparável da exaltação das raízes ibéricas. Na leitura crítica e estetizante da realidade brasileira. No humanismo. A obra de João Cabral é “magra”, pouco alcança duas dezenas de livros, onde predominam o verso elaborado com extremo rigor. A obra de Gilberto Freyre é “gorda”, alcançando mais de uma centena de livros da melhor prosa da língua luso-brasileira. Em 1933, o sociólogo Freyre publicou seu primeiro livro, o polêmico “Casa-Grande & Senzala”, cuja repercussão expôs os contrastes nos bastidores da formação social no Brasil colônia. Duas décadas depois, o diplomata Melo Neto abordou as tragédias do povo sertanejo e personificou o Êxodo Rural da década de 1950 no visceral “Morte e Vida Severina” (1955). “O nome do evento é uma colagem destas obras importantes. A senzala desaparece ou os Severinos são da senzala? Há um jogo matreiro nisso”, provoca Mário Hélio. A programação do seminário contempla as participações de estudiosos dos pernambucanos, sessões de filmes, lançamentos e atividades lúdico-educativas. Dentre os destaques estão o escritor e professor de literatura brasileira da Universidade de São Paulo (USP), Ivan Marques, biógrafo de João Cabral, e Sônia Freyre, filha do sociólogo e presidente da Fundação Gilberto Freyre, que será a presidente de honra do evento. PROGRAMAÇÃO COMPLETA Dia 4 de dezembro de 2019 17h Abertura oficial pelo presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Antônio Campos; o diretor da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte da FJN, Mário Hélio Gomes de Lima; e a presidente da Fundação Gilberto Freyre, Sônia Freyre (Cinema da Fundação) 18h Exibição do filme Recife de dentro pra fora, de Katia Mesel, seguida de conversa com a cineasta, sob o tema “Um olhar de cinema sobre a poesia de João Cabral” (Cinema da Fundação) 18h30 Abertura da exposição Educação pela pedra, pelo diretor da Dimeca, com a presença do curador Moacir dos Anjos, e a equipe de Artes Visuais (Galeria Vicente do Rego Monteiro) 19h Conferência de abertura: “João Cabral na poesia portuguesa”, por Arnaldo Saraiva, professor da Universidade do Porto, Portugal (Cinema da Fundação) Dia 5 de dezembro de 2019 9h Abertura de exposição de livros de e sobre Gilberto Freyre e João Cabral e início das atividades educativas (Sala de Leitura) 10h Palestra “Os meus encontros com Gilberto e João, entre licores, aspirinas e cafés”, pelo escritor Xico Sá (Cinema da Fundação) 11h Conferência “A pedra que lateja: considerado um poeta racional de versos de pedra, João Cabral arrasta emoções fortes em sua poesia”, pelo escritor José Castello (Cinema da Fundação) 12h Exposição/exibição de videoarte, do laboratório educativo, inspirada na temática da exposição Educação pela pedra (Sala de Videoarte) 14h Início das oficinas em torno de João Cabral de Melo Neto e Gilberto Freyre (Sala de Leitura, Ateliê das Artes e Pátio Interno) 15h Mesa-redonda sobre Gilberto Freyre em perspectiva comparada, entre os professores Nathália Henrich - “Sobre mestres e discípulos: as trajetórias entrecruzadas de Gilberto Freyre e Oliveira Lima” - e João Cezar de Castro Rocha: “Paralelas que se encontram: as escritas de Gilberto Freyre e José Lins do Rego”. (Cinema da Fundação) 15h30 às 17h Lançamento do livro infanto-juvenil O rio das capivaras, org. por Ana Carmen Palhares, e a apresentação do recital de textos da obra de Gilberto Freyre e João Cabral, pelo ator Carlos Mesquita e sua Literatrupe. (Sala de Leitura) 17h Conferência “Gilberto Freyre, plural e confessional”, pela escritora Fátima Quintas. (Cinema da Fundação) 17h45 Lançamento da nova edição do livro, versão em HQ, Morte e vida severina, e exibição da animação infanto-juvenil de igual título, dirigida por Afonso Serpa, a partir do poema de João Cabral e os desenhos de Miguel Falcão. (Cinema da Fundação) 19h Conferência “João Cabral de Melo Neto: os anos de formação”, pelo professor e crítico literário Ivan Marques, biógrafo de João Cabral. (Cinema da Fundação) 20h Ciclo de filmes “Gilberto Freyre e os outros”: Giba e Gringa, de Félix Filho; Gilbertianas, de Geneton Moraes Neto; e O Caseiro, de Jonathas Andrade. (Cinema da Fundação) Dia 6 de dezembro de 2019 9h Atividades educativas (Sala de Leitura) 10h Exibição do filme O mestre de Apipucos, de Joaquim Pedro de Andrade. (Cinema da Fundação). 10h15 Mesa-redonda sobre Gilberto Freyre, as Espanhas e os Portugais, entre o professor Anco Márcio Tenório Vieira - “Camões, Freyre e o lusotropicalismo”- e o pesquisador Pablo González - “O itinerário hispânico de Gilberto Freyre. Novos achados na Espanha”. (Cinema da Fundação) 11h Conferência “Refazer o fio antigo que o fez. Sobre a fortuna crítica de João Cabral”, pelo escritor Cristiano Ramos. (Cinema da Fundação) 14h Oficinas em torno de João Cabral e Gilberto Freyre (Sala de Leitura, Ateliê das Artes e Pátio Interno). 15h Exibição do filme Recife/Sevilha, de Bebeto Abrantes. (Cinema da Fundação) 17h Conferência “Uma conversa na varanda com Gilberto Freyre”, pelo professor e escritor Joaquim Falcão, membro da Academia Brasileira de Letras. (Cinema da Fundação). 19h Conferência de encerramento “Marcas hispânicas na obra de Gilberto Freyre e de João Cabral de Melo Neto”, pelo escritor e tradutor espanhol Antonio Maura, diretor do Instituto Cervantes, do Rio

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Porto Digital realiza desfile de moda para exaltação da beleza negra

Nesta sexta (29), o Armazém da Criatividade - unidade avançada do Porto Digital em Caruaru - vai realizar, em parceria com a Margo e o Projeto Ubuntu, a edição caruaruense do Passarela Preto'Soul, um desfile de moda com participação de jovens negros e negras de Caruaru. Após realização no Recife, o desfile tem sua primeira edição na capital do Agreste, mantendo a proposta de gerar visibilidade e contribuir para que novos modelos surjam no cenário da moda local. O evento é gratuito e as inscrições devem ser realizadas pelo Sympla: http://bit.ly/ACC_passarelaps O evento tem o objetivo ainda de combater o racismo e apresentar novas possibilidades no empreendedorismo negro, por isso contará também com a talk "Moda e Empreendedorismo", que será apresentada pelas diretoras da Line Ateliê Criativo, startup integrante do ecossistema de inovação do Armazém da Criatividade. Confira a programação: • 19h30 - Abertura - Dayse Rodrigues e Margo Marinho apresentando o projeto Passarela Preto Soul • 20h - Talk: Moda e Empreendedorismo - Aurijanne Arruda e Jessica Souza - Line Ateliê Criativo • 20h30 - Desfile Passarela Preto'Soul Serviço Passarela Preto'Soul 29 de novembro, às 19h30, no Armazém da Criatividade Evento gratuito Inscrições: http://bit.ly/ACC_passarelaps

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Sessão especial de Bacurau promove debate sobre cenários social e econômico brasileiros

O Cinema São Luiz, localizado na Rua da Aurora, no coração do Recife, abre as portas, na manhã desta sexta-feira (29), às 9h, para um debate cultural com a exibição do premiado filme Bacurau, de Kleber Mendonça Filho. O encontro vai promover uma roda de diálogo multidisciplinar sob o comando dos advogados e professores do curso de Direito do Centro Universitário UniFBV|Wyden, José Roberto Castro e Wagner Arandas, além da análise do psicólogo José Estácio. A oportunidade é aberta ao público, com ingressos a venda, no local e na sede da instituição de ensino, pelo valor simbólico de R$ 5. O enfoque será a discussão das desigualdades nos municípios brasileiros, a distribuição de renda, políticas públicas e os cenários de abandono social e econômico. “É um debate necessário porque além de integrar o acesso às artes como forma de aprendizado, traz uma reflexão social para toda a comunidade”, ressalta Castro. O longa-metragem se passa no Sertão nordestino, trazendo no elenco nomes como Sônia Braga, Silvero Pereira e Bárbara Colen.   SERVIÇO - Bacurau - Sessão especial com debate – UniFBV|Wyden - Cinema São Luiz – (Rua da Aurora, 175, Boa Vista, Recife) - Sexta-feira (29), às 9h - Ingressos: R$ 5

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