Entretenimento - Página: 35 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Allana Marques, LALA K, Felipe Machado e Rebel K juntos na próxima festa sem loção

A tradicional Festa Sem Loção de Natal, dos residentes Lala K, Original DJCopy (Felipe Machado) e Rebel K (Kleber Pedrosa) já anunciou a sua nova data e a atração convidada, da próxima edição. O agito ocorre no dia 24 de dezembro (Véspera de Natal), com a DJ Allana Marques, no Line. A DJ (Festa Odara Odêsce e Brega Naite), conhecida por ser sinônimo de pista quente e festa lotada, se junta ao clã idealizador da balada que é considerada uma das melhores da cidade, em uma noite de muita música eletrônica, mashups, sucessos dos anos 80 e 90, funk, pop e hip hop. Os ingressos da SL, que costumam esgotar antes do dia do evento, custam R$ 60 (Entrada Social) e R$ 80 (Entrada Inteira) e já estão disponíveis no site da Sympla: https://www.sympla.com.br/natal-sem-locao-2019__708751. SERVIÇO: ALLANA MARQUES, LALA K, FELIPE MACHADO E REBEL K, JUNTOS NA PRÓXIMA FESTA SEM LOÇÃO Dia 24 de dezembro, véspera de Natal, no Biruta - Pina Informações: (81) 9 9913.4902 Assessoria de Imprensa: Mexe Mexe Comunicação Luma Araujo (81) 9 8532.6635 Ingressos: R$ 60 (Entrada Social) e R$ 80 (Entrada Inteira)

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Uma semana dedicada ao teatro

A semana será de cortinas abertas e palcos habitados por muitas histórias, personagens e emoções. Até o próximo dia 24, segue em cartaz, em vários equipamentos da cidade, o 21º Festival Recife do Teatro Nacional, realização da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Serão oferecidos mais 10 espetáculos até domingo, entre produções nacionais e locais, inéditas e cativas para o público recifense, para celebrar vários gêneros da produção cênica, do humor ao infantil, com ênfase em textos carregados da estética e da temática fincadas no solo rachado e árido do Nordeste. Hoje (18), a programação é formativa. Às 16h, o Teatro Hermilo Borba Filho recebe a homenageada do Festival, a atriz Lúcia Machado, para um debate sobre as artes cênicas no Recife. Com diversos serviços prestados ao teatro recifense, Lúcia tem muito a contar do muito que viu e viveu em cima e embaixo dos palcos. Ela foi integrante e uma das fundadoras, junto com Antônio Cadengue, da Companhia Teatro de Seraphim, pela qual defendeu e imortalizou dezenas de personagens. Também tem atuação marcada na coordenação de cursos de teatro, na gestão pública e na literatura, tendo coordenado e participado de várias publicações, como “A Modernidade do Teatro (Ali e Aqui) – Reflexos Estilhaçados” e “O Teatro de Aristóteles Soares – Volumes 3 e 4 – Dossiê Crítico – Informativo”, entre diversas outras empreitadas cênicas de sucesso, na teoria e na prática. A partir de terça (19), a programação de espetáculos será retomada, com apresentação do Grupo Imbuaça, de Aracaju, que retorna à programação do Festival cheio de história para contar. Nos dias 19 e 20, respectivamente, o Imbuaça apresentará os espetáculos “Mar de Fitas Nau de Ilusão” e “A Peleja de Leandro da Trilha do Cordel”, trazendo para o Teatro Luiz Mendonça a vasta experiência acumulada com os teatros ambiente e de rua. Em Fortaleza, o 21º Festival Recife do Teatro Nacional foi buscar a brisa fresca do espetáculo “Senhor Ventilador”, do Grupo Bagaceira, montagem infantil que trata de coisas e sentimentos que são perecíveis e eternos, não necessariamente nesta ordem. A peça tem indicação livre e será apresentada no Teatro Barreto Júnior, nos dias 23 e 24, às 16h30. Outra companhia nacional que virá ao Festival com texto nordestino é a LaMínima, de São Paulo, que apresentará “Ordinários”, espetáculo escrito pelo pernambucano Newton Moreno. Com direção cênica de Álvaro Assad, terá apresentação única, no Teatro Luiz Mendonça, às 20h do dia 24. Assim como na abertura, quando o grupo carioca Os Ciclomáticos se debruçou sobre a obra e vida de Ariano Suassuna, o Festival encerra celebrando a obra deste que é um dos principais autores do Nordeste e do Brasil. À imagem e semelhança de Ariano e seu universo particularmente nordestino, a programação será encerrada, no dia 24, com o espetáculo “Auto da Compadecida”, com direção cênica de Gabriel Villela para o Grupo Maria Cutia, de Belo Horizonte, numa montagem que une a cultura do cangaço pernambucano ao barroco mineiro, trilhando os passos do Movimento Armorial de Ariano. O espetáculo será apresentado nos dias 23 e 24, no Teatro de Santa Isabel, às 20h. Os grupos e espetáculos recifenses também terão cadeira cativa na programação. Para esta 21ª edição, foram escolhidas para representar a produção cênica local as montagens: “Apenas o Fim do Mundo”, do Magiluth, que será apresentado no Teatro Luiz Mendonça, às 20h do dia 22; “Cartas”, do Coletivo Caverna, no mesmo Hermilo, às 19h do dia 20; “Pá(Ideia)”, solo de Junior Aguiar, dia 21, às 19h, de novo no Hermilo; “A Trilogia do Feminicídio”, do Criativo Soluções, no Barreto Júnior, às 20h do dia 22; e “O Açogueiro”, com Alexandre Guimarães, no Hermilo Borba Filho, às 19h do dia 23. Os ingressos serão vendidos nas bilheterias dos teatros, por R$ 20 (R$ 10 meia entrada). Palestra – Embaixo dos palcos, o 21º Festival Recife do Teatro Nacional também terá atividade. No dia 22, às 15h, a diretora do Instituto Martim Gonçalves, Jussilene Santana, ministrará uma palestra gratuita e aberta ao público, no Salão Nobre do Teatro Santa Isabel, sobre o Centenário de Martim Gonçalves, pernambucano que percebeu, ainda nos idos do século XX, a importância e a urgência de fomentar a criação de um ambiente de aprendizado permanente dedicado aos profissionais das artes cênicas e criou a primeira escola cênica do país, a Escola de Teatro da Bahia (UFBA). Abertura – Tingindo com muitas cores o imaginário cultural nordestino fundado por Ariano Suassuna, o grupo carioca Os Ciclomáticos apresentou, neste sábado (16), o espetáculo “Ariano – O Cavaleiro Sertanejo” para uma seleta e repleta plateia, formada por atores e diretores teatrais da cidade. “O teatro é a casa do artista. Nesse momento do Brasil, é muito urgente que mantenhamos abertas todas as portas que levam à arte”, disse a secretária de Cultura do Recife, Leda Alves, dando a programação por aberta. “Não podemos nos calar”, endossou a homenageada Lúcia Machado, iniciando um emocionado e bem humorado discurso, em que celebrou os tantos companheiros de jornada. “Agradeço aos muitos amigos que o teatro me deu, à minha família e à minha mãe, que me guiou pelo voo dos pássaros.” Confira a programação dos próximos dias: 21º FESTIVAL RECIFE DO TEATRO NACIONAL De 16 a 24 de novembro MAR DE FITAS NAU DE ILUSÃO Grupo Imbuaça Produções Artísticas (SE) Dia 19, às 20h Teatro Luiz Mendonça Celebração à cultura popular e à arte que emana das ruas, o espetáculo usa conto, canto e dança para apresentar a trajetória estética e histórica do Grupo até os dias atuais, evocando mestres, dramaturgos, personagens, diretores, brincantes e todo mundo que contribuiu com os quarenta e dois anos de existência do grupo. Roteiro e direção geral: Iradilson Bispo Elenco: Humberto Barreto, Amadeu Pereira, Iradilson Bispo, Lindolfo Amaral, Lidhiane Lima, Manoel Cerqueira, Priscila Capricce, Rosi Moura e Talita Calixto Direção musical: Humberto Barreto Direção de arte: Iradilson Bispo Operação de som: Fábio Eduardo Contrarregragem: Ari Pereira e Rogers Nascimento Coordenação

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Minicursos sobre cinemas do Recife na Livraria Jaqueira

No mês geek da Livraria Jaqueira, a Conexão NERDeste irá promover minicursos com conteúdos exclusivos relacionados a quadrinhos e cinema. Com o tema central sendo super-heróis, as palestras, incluindo conteúdo prático, estão marcadas para o próximo dia 30, na unidade do Paço Alfândega, Recife Antigo. O primeiro, das 14h às 16h, será o minicurso Despertando a Imaginação e Criando Super-heróis, para crianças e adolescentes, dos 6 aos 15 anos, sendo ministrado pelo quadrinista e ilustrador André Santana. O objetivo é estimular a imaginação dos participantes através da criação de um super-herói para histórias em quadrinhos – ensinando as técnicas para criar um personagem completamente do zero. O processo inclui estética, paleta de cores, origem, superpoderes, etnia e personalidade. O aluno que desenvolver o melhor conceito de um personagem – escolhido cuidadosamente por profissionais da área – terá seu herói presente em uma das histórias do quadrinista pernambucano Sandro Marcelo, um dos mais tradicionais do Estado. O personagem irá participar de uma HQ assinada por Sandro, ganhando vida nas páginas do artista – responsável por heróis como Notívago, Imortal, Conversor e outros. Também haverá certificado para todos e brindes para o segundo e o terceiro melhor conceito. O investimento é de apenas R$ 49,90 e 1 Kg de alimento não perecível – que será doado para uma instituição beneficente. O segundo minicurso, marcado para as 17h, será o Cinemas do Recife e os Heróis que Fizeram História, com o bacharel em história e crítico da Conexão NERDeste, Everaldo Lima Jr. Gratuito, o minicurso será uma viagem no tempo, levando os participantes para a história dos principais Cinemas de Rua do Recife. Além disso, um apanhado de heróis que fizeram sucesso nas telonas recifenses – passando não apenas pelos personagens da ficção, mas por figuras que marcaram a trajetória cinematográfica pernambucana. Par participar basta levar 1 Kg de alimento. As vagas para os dois minicursos são limitadas e os interessados podem realizar a inscrição através do Sympla. O conteúdos oferecidos são resultado da parceria entre Conexão NERDeste e Livraria Jaqueira. SERVIÇO Minicurso: Despertando a Imaginação e Criando Super-heróis 30 de novembro, das 14h às 16h Local: auditório da Livraria Jaqueira do Paço Alfândega Público: entre 6 e 15 anos Investimento: de R$ 70,00 por apenas R$ 49,90 + 1 Kg de alimento (que será doado para uma instituição beneficente) Inscrição: clique aqui Minicurso: Cinemas do Recife e Heróis que fizeram História 30 de novembro, das 17h às 19h Local: auditório da Livraria Jaqueira do Paço Alfândega Público: livre Investimento: gratuito (levar 1 Kg de alimento) Inscrição: clique aqui

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VII Jornada de Direitos Humanos vai promover mais de 80 atividades no Recife

Durante 21 dias, a partir da próxima quarta-feira (20), Dia da Consciência Negra, até o dia 10 de dezembro, data comemorativa aos 71 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, quando também é comemorado o Dia Internacional dos Direitos Humanos, a Prefeitura do Recife promove a VII Jornada de Direitos Humanos, com o tema: Direitos Humanos em Permanente Conquista. A proposta é chamar a atenção do cidadão recifense para as diversas temáticas relacionadas à igualdade racial, aos direitos da criança e do adolescente, das pessoas idosas, das mulheres, das pessoas com deficiência, da população LGBT, entre outros segmentos da sociedade. Serão realizadas mais de 80 ações que acontecerão na cidade que irão levar a cerca de 30 mil pessoas a se sentirem co-responsáveis pela garantia da inclusão, dignidade e o respeito às pessoas, assegurando o pleno exercício da cidadania como estabelece a Lei Orgânica do Município. A abertura da VII Jornada de Direitos Humanos será às 14h da quarta-feira, 20, no Dia da Consciência Negra, com a realização do Projeto Olha Recife Afro, saindo da Praça do Arsenal (em Frente ao Central de Atendimento ao Turista). Ás 15 horas será realizada uma aula pública do Povo Negro, com a professora Draª Flavia Clemente, do Departamento de Serviço Socialda UFPE, no memorial Zumbi dos Palmares, no Pátio da Basílica do Carmo. Um ponto alto da Jornada será a palestra de um dos maiores especialistas no estudo do envelhecimento, o epidemiologista carioca Alexandre Kalache, que estará na cidade no próximo dia 29, para ministrar a palestra “A Revolução da Longevidade e as Cidades”, a partir das 9h, no Hotel Atlante Plaza. A programação segue, ainda no dia 20, com o curso sobre enfrentamento ao racismo, no Centro de Formação Professor Paulo Freyre , na Madalena, para servidores públicos do município, o início do curso de formação técnica para Cuidadores de Pessoas Idosas, no Compaz Ariano Suasuna, no Cordeiro, além de uma oficina sobre primeiros socorros para gestantes e familiares atendidas pelo Programa Mãe Coruja Recife, dentro do Programa da Primeira Infância Geração Afeto. De 20 a 22, no Cinema São Luis haverá a divulgação da Campanha Recife Sem Preconceito e Discriminação da plataforma de denúncia de violência contra a população LGBT. No dia 22, na Escola Alto do Maracanã, em Dois Unidos, uma oficina com o tema Gestante, Internet e Futuro (GIF) vai trazer o tema Direitos Humanos para Crianças e Adolescentes/Estatuto da Criança e Adolescente, para os alunos. Até o dia 10 de dezembro, haverá roda de diálogo sobre o direito da pessoa idosa, uma visitação ao Instituto dos Cegos pelos alunos da Escola Municipal Antônio Brito Alves, um cine debate sobre Diversidade Sexual e Gênero, roda de diálogo sobre racismo estruturado e, um seminário sobre mediação de conflitos comunitária, entre outros eventos. Reflexão - Para articular os temas que integram os direitos humanos, as ações da VII Jornada Municipal de Direitos Humanos enfatizarão todos os grupos e temas prioritários, por meio de ações educativas, que possibilitem uma reflexão crítica, através de palestras, cursos, oficinas e atos públicos bem como na oferta dos serviços de cidadania em mutirão, feira de serviços e divulgação de campanhas. "Na abordagem terá temas como liberdade religiosa, enfrentamento ao racismo, promoção da igualdade racial, mediação de conflitos, desenvolvimento infantil, longevidade, Diversidade e Gênero, Memória Verdade, juventudes, promoção de direitos para pessoas LGBT´s, para pessoas idosas, pessoas com deficiência, crianças e adolescentes e lideranças comunitárias que visam dar ênfase à difusão dos vários direitos: saúde, educação, assistência social, cultura, esporte, lazer, liberdade, igualdade. Promover a cidadania e defesa dos direitos humanos por meio da prestação de serviços e de atividades formativas/informativas, lúdicas e culturais, nas seis regiões político administrativas de Recife", relata a secretária Executiva de Direitos Humanos, Elizabete Godinho. Organizada pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos do Recife (SDSJPDDH), em parceria com outras pastas da Prefeitura do Recife e instituições não governamentais, a VII Jornada de Direitos Humanos irá contemplar localidades periféricas e bairros centrais, organizações, instituições públicas e privadas, levando formação, informação e serviços para públicos distintos e população em geral, em um alcance que já beneficiou cerca de 200 mil pessoas desde 2013. A Jornada de Direitos Humanos - Visando descentralizar as ações e programas de Direitos Humanos, desde 2013 a Prefeitura vem implementando o Programa Direitos Humanos nos Bairros como estratégia de proximidade. Anualmente, o Programa culmina com a realização da Jornada de Direitos Humanos, ação que articula e integra as políticas públicas municipais, promovendo , entre os dias 20 de novembro e 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, um conjunto de atividades voltadas para a celebração da data da promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos – DUDH, no ano de 1948. Considerando-se a realidade mundial, nacional e local dos Direitos Humanos, a Jornada Municipal de Direitos Humanos, em seu sétimo ano de realização, traz como tema, “Direitos Humanos em Permanente Conquista”, dando visibilidade não só ao percurso histórico dos 71 anos da Declaração, como também chamar a atenção para a permanente vigilância em torno dos direitos conquistados e que, de tempos em tempos também são ameaçados pelas imposições de barreiras na sua implementação, pelo desmonte das condições de sua realização prática.

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Erudição da Orquestra Sinfônica do Recife em cartaz no Santa Isabel

Sopros, percussões e cordas estarão a serviço da erudição na programação musical do Recife nos próximos dias. Nestas terça e quarta-feira (19 e 20), a Orquestra Sinfônica do Recife se apresenta no Teatro Santa Isabel, com repertório composto por obras do compositor brasileiro Cesar Guerra-Peixe e do russo Tchaikovsky. As apresentações são realização da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Na terça-feira (19), a partir das 9h, o Projeto Santa Isabel em Cena recebe mais uma edição dos Concertos para Juventude, apresentação dos músicos da Orquestra Sinfônica do Recife dedicada a crianças, adolescentes e todos os públicos em busca de intimidade com a música erudita e com o teatro. Sob o comando do maestro Marlos Nobre, a apresentação terá tom informal e pedagógico, convidando a um passeio pelas histórias e sonoridades da música erudita. Na ocasião, os participantes também serão apresentados às instalações do Teatro de Santa Isabel, uma das mais antigas e majestosas casas de espetáculo do país. Na quarta-feira (20), a Orquestra Sinfônica, sob a regência de Marlos Nobre, apresenta mais um concerto oficial da temporada 2019, gratuito e aberto ao público, a partir das 20h, no mesmo Santa Isabel. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria do teatro, a partir das 19h. No concerto deste mês, a Orquestra executará a peça Mourão, para orquestra de cordas, a mais célebre do compositor Cesar Guerra-Peixe. A música foi composta após a passagem de Guerra-Peixe pelo Recife e seu contato com a produção e a tradição musical pernambucana, que lhe revelou o maracatu e o frevo, mudando para sempre sua relação com a música. “Foi, no mínimo, muito curiosa a trajetória de Guerra Peixe como compositor. De jovem ferrenho defensor da técnica dodecafônica e crítico do nacionalismo musical, ele passou a entusiasta do maracatu e da música popular nordestina. E foi justamente nessa segunda e definitiva fase que ele conquistou reconhecimento”, conta o maestro Marlos Nobre. Do repertório de Tchaikovsky, o maestro escolheu a Sinfonia nº 6 em si menor, considerada pelo próprio compositor como a melhor de suas obras, e, sobretudo a mais sincera. “Amo-a como jamais amei qualquer outra de minhas criações musicais”, chegou a dizer certa feita, numa correspondência escrita em 1893 a seu sobrinho Vladimir Davidov. “Além de ser uma das melhores composições de Tchaikovsky e de todo o repertório erudito, foi também a sua derradeira: depois de ter regido, ele mesmo, a primeira execução da peça, Tchaikovsly foi vitimado pela cólera”, diz o maestro Marlos Nobre. Serviço Concertos para Juventude no Santa Isabel em Cena Data: Terça-feira, 19 de novembro Horário: 9h Local: Teatro de Santa Isabel, Praça da República, s/n, Bairro de Santo Antônio Inscrições: 3355-3323 Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica do Recife Data: Quarta-feira, 20 de novembro Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel Entrada franca Informações: 3355-3322

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Museu Murillo La Greca lança edital de ocupação cultural

A cultura exerce papel fundamental na formação dos cidadãos e cidadãs, enriquece sua capacidade de refletir sobre o mundo que os cerca e a si mesmos. Ela é considerada, também, direito garantido pela Constituição Federal. Com o intuito de contribuir para a produção e difusão cultural do Estado, o Museu Murillo La Greca, equipamento mantido pela Prefeitura do Recife, lança convocatória para pessoas interessadas em apresentar propostas para a "Agenda La Greca", temporada 2020. As inscrições, gratuitas, estão abertas até o dia 11 de janeiro de 2020 e podem ser feitas via formulário online: http://bit.ly/3745Nwn . Podem se inscrever artistas, arte-educadores, coletivos, curadores e produtores, os quais terão propostas avaliadas por da comissão de seleção formada por profissionais atuantes nas artes visuais. Cada proponente poderá inscrever uma ou mais propostas. As atividades serão desenvolvidas no horário de funcionamento do museu: de segunda à sexta, de 9h às 12h e 14h às 17h; e, aos sábados, das 15h às 18h. Profissionais que precisarem de horário extra devem discriminar suas necessidades, as quais serão avaliadas pela comissão. Link para edital e anexos: http://bit.ly/2OmS2QX Informações e dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail educativommlg@gmail.com e pelo telefone (81) 3355-3129. Sobre o Museu Murillo La Greca Inaugurado em 1985, o Museu Murillo La Greca tem como proposta o fomento de pesquisas, diálogos e formações voltadas para as artes visuais contemporâneas, relacionando as práticas do hoje com os processos de memória e patrimônio atrelados às construções museais. Ao desenvolver o compromisso em fortalecer discussões e ações no campo das artes, faz-se necessário a transdisciplinaridade com outras esferas como pensar o meio ambiente e as relações com a comunidade e vizinhança, sempre pautadas na presença ética e social. Portanto, numa política de respeito à pluralidade de grupos étnicos, de classes, de cultura e de gênero, não contendo assim nenhum conteúdo discriminatório e invisibilizador. --

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Antônio Nóbrega homenageia Ariano Suassuna em espetáculo na Caixa Cultural

A CAIXA Cultural Recife apresenta, de 19 a 21 de dezembro de 2019, Antonio Nóbrega com o espetáculo Recital para Ariano, em homenagem ao dramaturgo, poeta, romancista, ensaísta e um dos grandes pensadores da sociedade brasileira Ariano Suassuna. Inédita na capital pernambucana, a montagem é composta por romances, poemas, martelos agalopados e toques instrumentais, uma diversidade característica das performances de Nóbrega. "Lá se vão mais de 40 anos desde o momento em que Ariano convidou-me para integrar o Quinteto Armorial. Dessa ocasião até praticamente a sua morte, além da boa convivência e amizade que sempre cuidamos em manter, estabelecemos também um vínculo artístico que se materializou em algumas peças musicais. Essas músicas foram tanto diretamente referenciadas em suas obras literárias – particularmente na Pedra do Reino – quanto, de modo indireto, inspiradas nas prazerosas conversas que tivemos ao longo dos anos. Não é por outra razão que o espetáculo também se constitui numa espécie de recital sentimental”, afirma o artista pernambucano. Nóbrega realiza uma viagem musical que passa pelos romances A Nau Catarineta e A Filha do Imperador do Brasil, pelas canções O Rei e o Palhaço e Canudos e pelas peças instrumentais Rasga e Ponteio Acutilado. Ele estará acompanhado dos músicos Edmilson Capelupi (violão 7 cordas, viola e cavaquinho), Edson Alves (baixo e violão), Cleber Almeida (pandeiro, percussão e bateria), Olívio Filho (acordeão) e Zé Pitoco (sax alto, clarinete e zabumba). Palestra: No dia 18 de dezembro (quarta-feira), véspera do início da temporada do espetáculo, o artista apresenta a palestra A Cultura Popular e a Educação, às 19h. No encontro, Nóbrega procura mostrar como a prática das representações simbólicas do mundo popular podem fornecer táticas para o desenvolvimento e aprimoramento da habilidade cognitiva. Por meio de passos de dança, formas estróficas, células rítmicas, convida o público a uma imersão por esse universo. Sobre Antonio Nóbrega: Recifense, nasce em 1952 e, aos 8 anos, começa a estudar violino. Em 1971, Ariano Suassuna convida-o para integrar o Quinteto Armorial. A partir desse momento, passa a estudar o universo da cultura popular e posteriormente a criar espetáculos de teatro, dança e música nela referenciados. Estão entre eles: Brincante, Segundas Histórias, O Marco do Meio Dia, Figural, Na Pancada do Ganzá, Madeira Que Cupim Não Rói, Pernambuco Falando para o Mundo, Lunário Perpétuo, Nove de Frevereiro, Naturalmente, Húmus e Rima, que ele lança neste mês de novembro. Antonio recebeu inúmeros prêmios: Shell de Teatro, Tim de Música, APCA, Mambembe, Conrado Wessel, Governador do Estado de São Paulo etc. Foi agraciado por duas vezes com a Comenda do Mérito Cultural. Com seus espetáculos, tem viajado por inúmeros países. Tem 13 álbuns gravados e três DVDs. Em 1992 fundou, juntamente com Rosane Almeida, atriz, bailarina e sua mulher, o Teatro-Escola Brincante em São Paulo. Serviço: [Música] Antônio Nóbrega em “Recital para Ariano” Local: CAIXA Cultural Recife – Av. Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero, Bairro do Recife Data: 19 a 21 de dezembro de 2019 (quinta-feira a sábado) Horário: 20h Informações: (81) 3425-1915 Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada para professores, pessoas acima de 60 anos e funcionários e clientes CAIXA) Bilheteria: a partir das 9h do dia 18 de novembro de 2019 Duração: 60 minutos Classificação: 10 anos Capacidade: 84 lugares Patrocínio: CAIXA e Governo Federal Palestra “A Cultura Popular e a Educação” Data: 18 de dezembro de 2019 (quarta-feira) Horário: 19h Público-alvo: interessados em geral, maiores de 14 anos Vagas: 75 Ingressos: gratuito, com distribuição de senhas a partir das 18h

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Valorização dos quadrinhos no lançamento do selo Cepe HQ

Não é de hoje que Pernambuco abriga uma legião de quadrinistas e fãs de histórias em quadrinhos, o Estado já carrega uma tradição na nona arte e é referência nesse tipo de  literatura. Acompanhando o crescimento da produção local no setor e abrindo espaço para os autores lançarem suas obras, a Companhia Editora de Pernambuco lança novo selo, o Cepe HQ, e torna-se a primeira editora pernambucana especializada em quadrinhos. O lançamento será hoje, na Casa do Derby, às 19h, seguido de um bate-papo entre o editor da companhia, Diogo Guedes, roteiristas e ilustradores de dois álbuns de estreia: O obscuro fichário dos artistas mundanos e Polinização. O encontro será mediado pelo jornalista Paulo Floro, mestre em comunicação e culturas midiáticas, especialista em quadrinhos. “É muito importante essa iniciativa da Cepe, ter os artistas lançando seus trabalhos em Pernambuco com mais estrutura. Até então, os artistas lançavam de forma independente ou por editoras do Rio de Janeiro e São Paulo”, enfatiza Floro. De acordo com o diretor de produção e edição da Cepe, Ricardo Melo, Pernambuco está diante de um verdadeiro polo de produção de quadrinhos. “Este é um campo editorial grande, que tem se intensificado e o catálogo da Cepe, que é muito abrangente em termos de gênero, decidiu investir nesse segmento para atender a uma demanda ampla. Temos dado apoio a muitos projetos em HQ, agora resolvemos bancar e fazer com que essa produção ganhe espaço nacional”, salienta. O selo estreia com dois álbuns: Polinização, uma parceria de pai e filho, Cavani Rosas e Júlio Cavani, a ser lançado no dia 30; e O Obscuro Fichário dos Artistas Mundanos, roteiro de Clarice Hoffmann e Abel Alencar, com ilustrações de Maurício Castro, Greg, Paulo do Amparo e Clara Moreira. Personagens inspirados em homens e mulheres fichados pela Delegacia de Ordem Política e Social (Dops) deram vida a quatro narrativas. O lançamento será no próximo dia 21, às 19h, no Armazém do Campo. Há 15 anos, durante um trabalho de pesquisa para a realização de outro projeto, a produtora cultural Clarice Hoffmann precisou consultar os arquivos do Dops, cujo acesso não era permitido. Ao contar à funcionária do Arquivo Público Jordão Emerenciano que a avó materna, Guta Gamer, judia de origem russa, havia sido fichada por ser artista de teatro, a arquivista mostrou a Clarice prontuários de várias pessoas como sua avó. Após a Lei de Acesso à Informação ter sido sancionada, em 2012, Clarice voltou ao Departamento de Ordem Política e Social, que havia deixado o status de delegacia, e começou a sistematizar as informações sobre a cena de artes e entretenimento do Brasil dos anos 1930 e 1940. De acordo com a produtora, 60% do arquivo era composto por mulheres, 40% de estrangeiros, sendo a maioria em trânsito, nomadismo que incomodava a polícia da Era Vargas. Foram cerca de três anos de trabalho, reunindo elementos para produzir O obscuro fichário, que inscreveu no Funcultura e no Itaú Cultural. Mesmo com o financiamento público e privado, o projeto só tinha fôlego para cerca de 64 páginas em preto e branco. Com o apoio da Cepe, o grupo pôde fazer um projeto mais robusto, colorido e com 116 páginas. Ao ler os prontuários enxergou ali um material perfeito para a produção de uma HQ, com muitos ingredientes para um bom álbum de aventura. O obscuro fichário rendeu quatro histórias, ambientadas nos anos de 1934 a 1958: A perseguição aos vermelhos, Josephine Strike – A mulher sem ossos, Grande Hotel, e Os cossacos e o tabu. Em algumas delas, os roteiristas escolheram transcrever textualmente parte dos documentos. Na história de Josephine esses trechos estão em balões e colagens, um recurso que conduz a narrativa de forma tão verdadeira, embora com personagens fictícios. A publicação é inspirada no projeto de pesquisa O obscuro fichário dos artistas mundanos, realizado entre os anos de 2014 e 2017. Os resultados do projeto de pesquisa, que inspirou a obra, estão no endereço eletrônico obscurofichario.com.br. São indícios da vida de mulheres e homens, brasileiros e estrangeiros, protagonistas de uma movimentação ocorrida no campo da arte e do entretenimento da cidade do Recife, entre as décadas de 1930 e 1950, que lançam luz sobre uma potente história cultural e política do estado e do país. Um mundo habitado por bailarinas acrobatas e sapateadores excêntricos, cantores de rádio e cossacos russos, pugilistas e ilusionistas, artistas teatrais e enciclopédicos. Para a polícia de Vargas todos que estivessem de alguma forma ligados à cena do entretenimento eram considerados artistas e, portanto, fichados com prontuário na Delegacia de Ordem Política e Social. Nesse rolo entravam prostitutas, pugilistas e até espaços suspeitos, por serem lugares onde havia muita rotatividade a exemplo de hoteis, pensões, teatros, cabarés, agremiações carnavalescas, vigiados pela polícia. “O que queremos mostrar é a perseguição de governos autoritários aos artistas. Nossa memória referencia muito a ditadura militar e esquece que teve ditadura civil, a do Governo Vargas. Antes do Golpe de 1964, os prontuários já existiam, muita gente havia sido fichada, muitas famílias”, diz Clarice.

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Piu Piu, um olhar poético sobre um dos mais antigos transformistas do Recife

“Quando a cortina se abria, sob um universo colorido de plumas e paetês, ela surgia no palco, serpenteando movimentos lascivos, ao som de uma rumba ou de um merengue” (Leda Rivas, Diario de Pernambuco, 1986). Piu Piu, como era conhecido o ator, cenógrafo e figurinista Elpídio Lima foi, talvez, um dos primeiros transformistas do Recife. O personagem recebeu uma homenagem em documentário dirigido por Alexandre Figueirôa, com sessão marcada para a próxima quinta-feira (21), às 19h, na programação da sétima edição do Recifest, no Cinema São Luiz, no Recife. Nos anos 1950 e 1960, ele atuou na Companhia Barreto Junior, nos palcos dos teatros Almare e Marrocos, onde imitava as cantoras e atrizes Sarita Montiel e Carmem Miranda. Foi também um dos criadores da Companhia Tra-la-lá, de teatro rebolado. “Descobri a existência de Piu Piu a partir de uma matéria publicada, em fevereiro de 1986, no caderno Viver, do Diario de Pernambuco, de autoria da jornalista Leda Rivas. Nela, Elpidio Lima, já com 65 anos, aposentado e vivendo de maneira modesta como costureiro numa pensão na Rua da Glória, contava, em entrevista, um pouco de sua vida nos palcos iniciada ainda muito jovem, com apenas oito anos de idade, num internato em São José da Laje, Alagoas”, conta o diretor Alexandre Figueirôa. O filme tem como principal intenção homenagear esse artista, cujos vestígios de sua carreira, com exceção da matéria de Leda Rivas, são apenas algumas poucas fotos e notas publicadas nos jornais do Recife nos anos 50 e início da década de 1960. Piu Piu segue também o caminho de outros trabalhos audiovisuais que Figueirôa tem realizado – “Eternamente Elza” (2013) e “Kibe Lanches” (2017) – no sentido de trazer aos dias de hoje, personagens que, bem antes das conquistas dos movimentos LGBTQI+, assumiram de alguma forma, uma atitude pioneira e libertária, diante da forte discriminação e opressão aos homossexuais. Piu Piu não é, todavia, um documentário biográfico dentro dos padrões clássicos do gênero. É um docudrama poético cujas imagens evocam o espírito de um artista vivenciando um Recife do passado e do presente, ou seja, um personagem real que vagueia por um tempo não determinado e que, apesar de estar mergulhado numa sociedade conservadora, expressou seus desejos através da arte. “A realização deste curta foi um trabalho prazeroso de descoberta de um personagem e de revisitação a uma época em que a moral e os costumes conservadores vigentes eram subvertidos pelos artistas de teatro das comédias populares, revistas e chanchadas”, explica o diretor. E ele se concretizou graças à dedicação de uma equipe pequena que abraçou a brincadeira com muita garra e alegria: Alexandre Figueirôa, na direção; Túlio Vasconcelos, na produção; Sérgio Dantas e Jonatan Oliveira, na direção e assistência de fotografia; Chico Lacerda, na montagem; e principalmente, o ator Julio César no papel de Piu Piu, cujo desempenho mostra como ele encarnou pra valer esse personagem que não conhecemos em vida, mas merece toda nossa admiração e respeito. Também assinalamos nossa reverência aos entrevistados Luís Maranhão e Valdi Coutinho, cujos testemunhos foram fundamentais para a composição da narrativa. Nossos agradecimentos vão ainda a Fernando de Albuquerque, Cleberson Rafael, Duda Correia, Cristiano Arthur da Silva, Fred Nascimento, Lau Veríssimo, Marcos André F. de Albuquerque, Cícero Belmar, João Batista de Lima, Eliú, Luiz Carlos Ferreira, Paulo D’Arce, Taína Veríssimo e Yeda Bezerra de Melo Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=TvdP4IU4rDU

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Projeto “Nos pés do Baobá” celebra semana da consciência negra no bairro de Santo Amaro

Uma das maiores e mais antigas árvores do mundo, o Baobá chega a alcançar incríveis 25 metros de altura e de sete a 11 metros de largura. Além do formato grandioso e exuberante, o Baobá é considerado a árvore da vida e um dos símbolos da luta dos negros, já que é sinônimo de resistência e força. Para marcar a semana da consciência negra. o Coletivo Mojubá e o Sesc Pernambuco realizam o projeto “Nos pés do Baobá”, nesta quinta (21) e sábado (23), na praça do Campo Santo, em Santo Amaro, no Recife. O lugar não foi escolhido à toa. No meio da praça, localizada em frente ao cemitério de Santo Amaro, existe uma espécie da árvore, que foi replantada em 2006. Ao redor do baobá, inúmeras atividades culturais, como contação de histórias e mesas de debate, serão promovidas para resgatar a ancestralidade por meio do contato direto com a árvore, e também destacar a importância como um ícone de afirmação da identidade cultural, histórica e religiosa do povo negro. O primeiro dia do projeto, na quinta-feira (21), será dedicado à contação de histórias. A pedagoga e especialista em literatura infanto-juvenil, Luciana Moura, faz a leitura do livro “O Baobá que veio de lá”, que apresenta a força da ancestralidade de uma avó que conta muitas narrativas para sua neta Lulu. De mudança para uma nova cidade, Lulu encontra um lindo baobá e muitas aventuras de encantar. O projeto ainda conta com apresentação do espetáculo “Dança para Iansã”, do Balé Afro Raízes. A exibição acontece no teatro Marco Camarotti, que fica no Sesc Santo Amaro. “Dança para Iansã” nasceu nos terreiros do candomblé, ritmada ao som de instrumentos musicais de percussão afro-brasileiro. Já no sábado (23), segundo e último dia do projeto, acontece a formação da mesa de discussão para discutir como o baobá é ícone da identidade cultural do povo negro. Participam da discussão o mestre em antropologia, Fernando Batista, o historiador Luís Paulo Pinto e a a pesquisadora e fundadora do Movimento Negro de Pernambuco, Inaldete Pinheiro. Inaldete tem se dedicado a pesquisas sobre a herança africana em nossa formação. PROJETO “NOS PÉS DO BAOBÁ” Quando: dias 21 e 23 de novembro Onde: Praça do Campo Santo, Santo Amaro e Teatro Marco Camarotti, no Sesc Santo Amaro Evento gratuito PROGRAMAÇÃO: DIA 21 (Quinta-feira) PRAÇA DO CAMPO SANTO 9H30 - Início das atividades 10H - Contação do livro “O baobá que veio de lá”, de Luciana Moura 11H às 14H - Intervalo 15H - Contação do livro “O baobá que veio de lá”, de Luciana Moura TEATRO MARCO CAMAROTTI, SESC SANTO AMARO 20H - Espetáculo Dança para Iansã, do Balé Afro Raízes DIA 23 (Sábado) PRAÇA DO CAMPO SANTO 14H - Início das atividades 14H30 - Formação da mesa de discussão com o tema: O baobá como um ícone no resgate, afirmação e reafirmação da identidade cultural, histórica e religiosa do povo negro. Palestrantes: Inaldete Pinheiro, fundadora do Movimento Negro de Pernambuco; Fernando Batista, mestre em antropologia; e Luís Paulo Pinto, historiador; 16H30 - Apresentação cultural com as Yabás da Xambá 17h30 - Espetáculo “Dança para Iansã”, do Balé Afro Raízes 18H - Cortejo até o Baobá e encerramento do evento

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