Entretenimento - Página: 41 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Mamam oferece oficina baseada em Paulo Freire e Anísio Teixeira

Ministrada pelo artista Traplev, a oficina “O Brasil sob a ótica da educação democrática de Anísio Teixeira e a alfabetização crítica de Paulo Freire” propõe uma sensibilização crítica do contexto histórico no Brasil, a partir do ponto de vista da educação democrática - implantada por Anísio Teixeira e continuada por Freire. As atividades ocorrem nos dias 4, 7 e 11 de novembro, das 18h30 às 21h30, no Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam) - equipamento cultural mantido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. A ação é um desdobramento do projeto "Almofadas pedagógicas", de Traplev - ferramenta didática para re-alfabetização política e formação crítica. Durante os encontros, os participantes passarão pela história do país evidenciando fatos, personagens, movimentos e obras artísticas no campo da resistência e da luta social, trabalhando como essas referências podem e devem ser restauradas para contribuir na potencialização das ações no campo social e artístico. O curso é destinado a educadores e pessoas em geral, interessadas em processos artísticos e pedagógicos de resistência, contextualização histórica e cultural. As inscrições devem ser feitas, até o dia 1o de novembro, por meio da plataforma virtual Sympa e custam R$ 132. Traplev nasceu em Santa Catarina, mas mora e trabalha no Recife. Ele é mestre em Artes Visuais, formado pela Universidade do Estado de Santa Catarina. Serviço Oficina “O Brasil sob a ótica da educação democrática de Anísio Teixeira e a alfabetização crítica de Paulo Freire” Data: 04/11, 07/11 e 11/11, das 18h30 – 21h30 Perfil do público: educadores e interessados em geral sobre processos artísticos e pedagógicos de resistência, contextualização histórica cultural e política do Brasil, e programas descoloniais de educação. Inscrições pelo Sympla https://www.sympla.com.br/o-brasil-sob-a-otica-da-educacao-democratica-de-anisio-teixeira-e-a-alfabetizacao-critica-de-paulo-f__665484

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Igrejas do Recife agora podem ser acessadas através de site

A busca por informações sobre as igrejas tombadas em Pernambuco sempre se caracterizou de forma difícil, ambígua e duplicada. Existem barreiras que dificultam o acesso às informações das edificações tombadas pelo IPHAN (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), principalmente na cidade do Recife. O arquiteto e fotógrafo André Martins lança o site Acesse Igrejas (www.acesseigrejas.com), que contempla 15 igrejas do Recife com o objetivo de valorizar o patrimônio arquitetônico histórico e a pesquisa através da internet. O site, que tem o compromisso com a arquitetura e patrimônio, além de fotografias, conta com informações das construções históricas e seus elementos. As igrejas guardam histórias e estilos artísticos, como o Barroco e arte sacra. Ao todo, o Iphan tem 63 patrimônios tombados no Estado de Pernambuco. O projeto foi realizado através de um trabalho de pesquisa intenso. "Tive a acesso a documentos, plantas, projetos feitos a mão em 1942, projetos com mais de 60 anos.", destaca André Martins. Com mais de duas mil fotografias capturadas durante todo o processo, o Acesse Igrejas documenta esses ambientes arquitetônicos. Com relação ao conteúdo fotográfico, o recorte padrão são as fachadas, naves (o saguão principal das igrejas), altares, coros, além das obras de artes. Durante o processo de captação de imagens, André precisou lidar com restrições. "Em Algumas igrejas existem proibições do uso do flash por conta da preservação das obras, pois causam danos, além de restrições de acesso por conta de riscos de desabamento ou obras". Com relação às informações, a fonte de pesquisa é do Iphan. Através de imagens e da informação é possível explorar o universo das igrejas presentes na cidade do Recife e estimular o espectador/usuário a visitação do patrimônio. A proposta do site é alcançar estudantes de arquitetura, história, arqueologia, profissionais das áreas citadas, professores, pessoas interessadas em arte sacra e curiosos. O site conta também com um glossário dos elementos arquitetônicos das igrejas. Centralizar as informações estimula também um aquecimento do setor de turismo e lazer, enriquecendo a história local do Recife e divulgando ainda mais os pontos turísticos da cidade. "Quando se conhece a história do monumento, do patrimônio, geralmente as pessoas dão mais valor, elas entendem a importância do equipamento para a cidade. A falta de informação a respeito acarreta a desvalorização destas construções históricas e seus elementos, comprometendo a guarda e preservação do patrimônio. Através do site, o recifense vai poder experimentar o sentimento de pertencimento do patrimônio histórico da cidade e da valorização. O acesso ao material fotográfico está disponível de certa forma como domínio público, então o Iphan, a Arquidiocese, a Prefeitura do Recife ou entidades podem fazer uso", explica André. O projeto Acesse Igrejas conta com incentivo do Funcultura/Fundarpe, Secretaria de Cultura do Governo do Estado de Pernambuco e com o apoio institucional do Iphan. O site inicialmente contempla igrejas do Recife, mas tem a proposta de estender às igrejas da Região Metropolitana e de outras cidades. Sobre André Martins André Martins é arquiteto e urbanista, fotógrafo e designer. Com mais de 7 anos de experiência na área de comunicação empresarial pela Petrobras, foi responsável pela composição do banco de imagens do empreendimento, realizou a catalogação de mais de 22 mil imagens, fiscalizou e elaborou contratos de fotografia e filmagem e outros processos de comunicação corporativa entre os anos de 2008 e 2016. Como fotógrafo, já superou a marca de 200 mil cliques, com destaque na atuação em fotografia arquitetônica, industrial e construção. Conquistou premiações na SBBA (Sociedade Brasileira de Belas Artes do Rio de Janeiro) e Internacionais (MONOCHROME AWARDS, premio internacional de fotografia monocromática, Inglaterra – 2016), já participou de exposições fotográficas individuais e coletivas. Possui e desenvolve projetos autorais no campo da fotografia e audiovisual. Atualmente, além dos projetos, trabalha na área educacional, como instrutor do curso técnico Rádio TV no SENAC. Faz uso da sua experiência em comunicação empresarial para assessoria na área de branding e mídias sociais na Região Metropolitana do Recife.

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Ronaldo Fraga e a narrativa do vestir

Por Carolina Botelho* Mais do que estilista, o mineiro Ronaldo Fraga é um artista da roupa. Mergulhado na cultura brasileira, Ronaldo se inspira principalmente na literatura para criar suas coleções. O criador estará no Recife nesta sexta-feira, 1º de novembro, participando da 5ª Feira Nordestina do Livro (Fenelivro), às 19h, na palestra Roupa para se ler: a literatura como inspiração nas coleções de Ronaldo Fraga. Ele que já criou coleções baseadas em livros de Guimarães Rosa e Carlos Drummond de Andrade, não deixa de refletir também sobre a questão política, sempre fazendo uso de uma narrativa poética cotidiana. Tudo a ver com o tema da feira: Terra viva: compromisso de todos. Você vem ao Recife justamente nesse momento em que o litoral nordestino passa pela maior tragédia ambiental de sua história. Acha que esse fato triste será expresso de alguma forma em alguma coleção sua? Eu sempre construí as minhas narrativas de moda não olhando para o passado, reproduzindo o passado ou tentando adivinhar o futuro, mas falando de hoje, falando desse momento, falando desse agora. Porque eu acho fascinante essa história da moda como documento de um tempo, e o meu tempo é hoje. Então é impossível me desvencilhar do lugar da moda como manifesto de protesto, como manifesto político. E tem sido assim nas minhas últimas coleções. Falei de transfobia, falei na tragédia de Mariana, falei de Guerra e Paz na coleção passada, dos judeus e palestinos… Quatro ou cinco coleções com temas muito, muito pesados. E agora também não vai ser diferente, principalmente nesse momento que a gente vive em um país de tragédias diárias, onde a gente não tem fôlego, nem nos é dado fôlego. Mas eu acredito que a arte salva, a cultura é um instrumento poderosíssimo. Não à toa, seguindo o exemplo dos regimes ditatoriais, o governo brasileiro nesse momento tem trabalhado com afinco na demonização da cultura. Mas nós não podemos deixar que isso aconteça. Você sempre lançou coleções inspiradas em literatura. Daí seus desfiles tão poéticos, que mostram a beleza e a tristeza do mundo real, assim como os grandes livros. Qual a relação entre moda e literatura no sentido da criação e da expressão de um sentimento? Por que você acha que a moda ainda é uma linguagem cercada de preconceitos e vista como superficial e apelativa ao consumo? Por mais que exista preconceito na moda...Aliás nem sei se é preconceito porque a moda é um vetor muito diverso, de muitas face: ela é econômica, ela é histórica, ela é política, ela é manifesto, ela é cultural. Então você verá a moda sendo falada de formas diferentes. Agora o lugar do vetor que eu enveredei pela moda, que eu construí minha carreira, foi a moda como vetor cultural. Esse é o que me interessa. E desde o início essa história da literatura, onde a sua imaginação vai pela palavra, e aí a cor quem vai dar é você, a forma quem vai dar é você. Eu acho isso fascinante. E essa associação da moda com poesia é o que faço desde a minha primeira coleção. Há coleções em que a literatura está ali exposta de forma explícita; outras de forma implícita. Mas eu acho que moda é leitura; moda é escrita. Como fazer para que, assim como livros, roupas não sejam apenas vestidas, mas também 'lidas'? O desejo de um tempo é a escrita desse tempo. O desejo que as pessoas têm do que colocar no corpo, do que vestir, é muito reflexo desse desejo, e desejo é escrita; desejo é marca. Isso é independente da roupa, do que que você comprar, se é tendência ou não. Ali há uma escrita. Se as pessoas pensassem nisso levariam mais a sério porque além da construção do personagem diário a roupa é essa marca; é essa fala. Você já veio a Pernambuco para trabalhar com bordadeiras e costureiras. É conhecido por valorizar essas técnicas tradicionais. Algo semelhante ao ato de ler um livro, hábito que infelizmente no Brasil é pouco praticado. Como enxerga o futuro do livro e da literatura no Brasil? Você prefere o livro digital ou impresso? Eu até tenho tablet, mas eu ainda gosto do livro físico, de marcar, escrever, do envelhecer da página do livro. Então acho que nunca vai se acabar mas vai se tornando cada vez mais um luxo. Adoro ter biblioteca em casa. Adoro casas com biblioteca, o que é cada vez mais raro, e ficou triste assim. Leio três livros ao mesmo tempo. Trago isso desde a infância. Dói ver meus filhos lendo cada vez menos. Eu lia muito mais que eles. Mas eu não canso de falar. Então diminuiu sim mas nunca vai acabar. Li uma entrevista sua dizendo que em escolas primárias públicas alunos estudam suas coleções para aprender literatura. Acha que o atual modelo de ensino afasta o estudante do prazer de ler? A história da educação do Brasil vive um momento tão árido como a história do sereno na caatinga, que quando cai floresce, e todas as vezes que me convidam, sempre priorizo escola pública, fazem muita exposição e muita pesquisa sobre o meu trabalho. Lembro que uma vez estava dando uma palestra para 800 estudantes jovens. E um levantou a mão e disse que só leu Guimarães Rosa e Drummond por ter visto um desfile seu sobre eles no São Paulo Fashion Week. Então uma forma de a leitura chegar aos jovens é por aquilo que eles amam, e a moda é um desses vetores. Então acho que nesse lugar a moda pode ser muito mais, e é, do que a roupa nova da estação. Sua moda é um ato político, como a coleção sobre Marielle Franco, ou na Quem matou Zuzu Angel. O que esperar de um Brasil que tem censurado a arte? Um país onde o conservadorismo está 'na moda'? Como fazer da moda um ato político mesmo não sendo um criador? Tem uma ditadura velada que está se instalando no País e isso é muito sério.

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Shopping Guararapes traz o Natal Mágico do Castelo Rá-tim-bum

Com intuito de despertar o espírito natalino nos adultos e aflorar ainda mais a magia do Natal nas crianças, o Shopping Guararapes escolheu como tema para as festividades de fim de Ano de 2019, o “Natal Mágico do Castelo Rá-Tim-Bum”. Inspirado no seriado Castelo Rá-Tim-Bum, sucesso até hoje em todas as faixas etárias, a decoração é focada nos personagens do Castelo e na inspiração da data. Além da ambientação em todo o shopping, os clientes e toda a família poderão se envolver nessa atmosfera festiva participando também do Parque Mágico do Natal, um espaço de diversões natalino para todas as idades e cheio de atrações. O Natal do Castelo Rá-Tim-Bum A decoração “O Natal do Castelo Rá-Tim-Bum” será inaugurada no próximo dia 31 de outubro e é assinada pela C+E, com decoração externa assinada pela empresa francesa Blachere. Trazendo muito colorido para o mall, os mais de 300 m² da Praça de Eventos serão invadidos por Nino, Tia Morgana, Tio Victor e toda a turma do Castelo Rá-Tim-Bum, levando os clientes a interagirem com o espaço. Passear por dentro do castelo, se divertir no playground e no painel interativo montado dentro da atração, além de conferir episódios do seriado e o acervo original da TV Cultura, com fantoches, maquete do Castelo e figurinos utilizados durante os 90 capítulos da série, de graça. Além disso, uma das apostas que o Guararapes fez para divertir e motivar as famílias é um simulador que utiliza a realidade virtual, para proporcionar a experiência de um passeio no trenó do Papai Noel, com os valores de: uma pessoa R$ 10,00, duas pessoas R$ 18,00 e o Combo família (4 pessoas) R$ 35,00. O Natal Mágico do Castelo Rá-Tim-Bum será inaugurado no dia 31 de outubro. Neste dia, haverá também a chegada do Papai Noel às 18h, com uma apresentação especial na Praça de Eventos envolvendo os personagens do castelo e a presença de Nino (o ator Cássio Scapin). Parque Mágico do Natal Repetindo o sucesso do ano passado, o Shopping promoverá o Parque Mágico do Natal, um espaço de diversões voltado para toda família, que este ano ganha novas atrações. “Realizamos uma pesquisa e percebemos que há uma busca contínua por eventos com interação e que reúna toda a família. Foi isso que proporcionamos no Natal do ano passado, o qual obtivemos sucesso entre os clientes e visitantes. Este ano, estamos trazendo novamente, inspirados pelo resultado de 2018. Nossa expectativa é receber apenas no Parque durante todo o período 20 mil pessoas, entre crianças e adultos”, pontua a gerente de marketing, Dora Linhares. O parque será construído ao ar livre numa área de mais de 3 mil metros quadrados. Com muitos elementos cenográficos alusivos ao Natal, o cliente encontrará neste espaço atividades como eurobungy, Receita Secreta do Noel (bola na água), corrida de duendes (pista de autorama), A Fábrica Mágica do Noel (playground temático), tirolesa, oficina de slime, cama elástica, personalização de presentes e Viagem Mágica (trenzinho do Papai Noel). Os valores dos ingressos variam entre R$ 5 (Cama elástica, Corrida dos duendes, Viagem Mágica, Personalização de Presentes), R$ 10 (Tirolesa, Eurobungy, Receita Secreta do Noel e Fábrica Mágica do Noel) e R$ 20 (Oficina de slime). Há ainda combos promocionais: 3 brinquedos por R$ 25,00 e 4 brinquedos por R$ 30,00 - válido para brinquedos de R$ 10,00; Oficina de Slime + 2 brinquedos de R$ 10 por R$ 35,00; Passaporte por R$ 45,00, com direito a brincar uma vez em cada atração do parque, com exceção da Oficina de Slime). Para tornar a ida ao parque ainda mais divertida e com mais comodidade, o Shopping disponibilizará o Expresso do Natal (um trenzinho natalino exclusivo), que levará os visitantes da portaria da Praça de Eventos até a entrada do Parque. O parque inaugura no dia 14 de novembro e funcionará das 16h às 22h. Tecnologia Especialmente para o período, o Shopping lançará um site exclusivo (www.natalnoguara.com.br), disponível a partir do dia 31/10, com informações sobre o Castelo Rá-Tim-Bum, quiz sobre o seriado e muitas outras atividades, como dicas de presentes, informações sobre as atrações do mall no período e sobre o horário de funcionamento. A proposta é levar ainda mais diversão para o visitante, mesmo que ele ainda não esteja fisicamente no shopping. Dessa forma, quem acessar o site poderá baixar figurinhas do WhatsApp na temática do Castelo Rá-Tim-Bum para trocar com os amigos. Apostando na tecnologia, o mall irá espalhar pela decoração e pelo mall QR Codes, que levarão os clientes até materiais de diversão, como jogos de perguntas e respostas, e informações sobre o shopping.

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Gabinete Português de Leitura de Pernambuco completa 169 anos

O Gabinete Português de Leitura de Pernambuco (GPL-PE) completa 169 anos de fundação, no dia 03 de novembro. Para celebrar a data, será realizada uma cerimônia comemorativa para convidados, na noite da segunda-feira 04 de novembro, a partir das 19h30. O evento acontece no salão nobre da sede da instituição, que está localizada na Rua do Imperador Dom Pedro II, no bairro de Santo Antônio, área central do Recife. Como novidade do GPL-PE está marcado para este mês de novembro, o início da restauração dos prédios anexos ao edifício sede do Gabinete (voltados para a Rua Diário de Pernambuco), que contemplará também a construção de um Edifício Garagem. O objetivo é dar mais conforto aos visitantes e ao mesmo tempo gerar renda para o GPL-PE. Serão oferecidas 60 vagas de estacionamento e mais 10 salas interligadas ao edifício sede. “As fachadas desses prédios serão restauradas conservando sua originalidade. Dessa forma, vamos concluir o projeto de restauração dos prédios históricos do quarteirão da Rua do Imperador Dom Pedro II”, ressalta o presidente do GPL-PE, Celso Stamford Gaspar. O último prédio restaurado está ao lado do Gabinete, o antigo Hotel Recife, datado do século XX, que desde março de 2018 é a Escola de Saúde do Hospital Português. A previsão de inauguração do Edifício Garagem é novembro de 2020, quando o GPL-PE completará 170 anos de história. O projeto de restauração e adequação leva a assinatura do arquiteto Bruno Uchoa. Durante a solenidade comemorativa aos 169 anos do GPL-PE, o empresário Zeferino Ferreira da Costa será homenageado com o Colar do Mérito Luís Vaz de Camões, por sua relação com a comunidade lusa no Recife e com o Gabinete. Receberão ainda a Medalha de Mérito Luiz Vaz de Camões os professores e escritores José Rodrigues Paiva e Alfredo Antunes e mais o arquiteto Bruno Uchoa. A cerimônia conta ainda com a inauguração da exposição coletiva “Caminhos da Pintura em Pernambuco”, dos artistas Fernando Areias, Vera Sato, Gilvan Júnior e Sandra Paro. A mostra, organizada pela diretoria cultural do GPL-PE, terá parte da renda revertida para a instituição. São 27 quadros, entre pinturas de óleo sobre tela, acrílica sobre tela, litogravura e mosaico de pastilhas de vidro. A exposição ficará em cartaz até o dia 20 de novembro. O encerramento da solenidade será marcado pela apresentação musical do maestro Lúcio Azevedo, acompanhado da cantora Kátia Guedes, seguido de um coquetel, assinado pelo Buffet La Cuisine. O Gabinete - Em 1850, havia um grande número de portugueses residentes em Pernambuco. Estes, por sua vez, não possuíam um local adequado onde pudessem se reunir para cultuar sua pátria e comemorar datas importantes para o seu país. Procurando uma solução, o Comendador Miguel José Alves, na época, Chanceler do consulado de Portugal no estado, foi o primeiro a pensar na possibilidade de fundar o Gabinete Português de Leitura em Pernambuco. Porém, se ao Comendador cabe o mérito da elaboração da ideia, coube ao cirurgião e jornalista João Vicente Martins a honra de fundar, em 3 de novembro de 1850, constituir a primeira diretoria, reunir os primeiros associados e viabilizar a instalação, em 15 de agosto de 1851, do Gabinete Português de Leitura de Pernambuco, em seu primeiro endereço, na Rua da Cadeia Velha, atual Avenida Marquês de Olinda, no Bairro do Recife. Desde 1921, instalado em sede própria, no coração do Recife, o edifício de três andares, que começou a ser construído no início de 1909, oferece aos pernambucanos e à comunidade portuguesa intensas experiências de troca de conhecimento e de cultura, além de estreitar os laços de amizade entre Portugal e Brasil. O Gabinete Português de Leitura de Pernambuco promove a realização de solenidades, comemorações, seminários, conferências, exposição de livros, fotografias, pinturas, cursos e projeções cinematográficas portuguesas. Sua biblioteca possui um acervo superior a 80 mil volumes. Toda a bibliografia está permanentemente à disposição do público, em sua maioria estudantes brasileiros. Inúmeras pessoas frequentam o Gabinete diariamente para pesquisar e estudar todas as obras que desejam, sendo este serviço oferecido gratuitamente. O espaço dispõe, ainda, de uma sala de estudos aberta ao público com capacidade para cerca de 50 pessoas. Climatizada e com internet wifi liberada, a biblioteca conta ainda com as edições diárias de jornais de Pernambuco e Portugal. Serviço: Cerimônia Comemorativa aos 169 anos do Gabinete Português de Leitura de Pernambuco Gabinete Português de Leitura Rua Imperador Dom Pedro II, 290 - Santo Antônio, Recife Segunda-feira (04/11), a partir das 19h30 Evento exclusivo para convidados

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Domingo: Espiral das Artes estreia e promete movimentar a cena cultural recifense

Imagine um grande caldeirão cultural a unir várias linguagens artísticas no mesmo dia e no mesmo local: essa é a proposta do mais novo evento cultural da cidade, o Espiral das Artes. Produzido pela Cultura Iminente em parceria com o Complexo GreenPark, o evento trará, a cada edição, uma vasta programação que contempla música, poesia, gastronomia, dança, teatro, circo, entre outras linguagens. Também, contará com uma Feira Artesanal, intervenções artísticas, atividades para crianças, brechós, um Núcleo de Terapias Integradas (NTI) e o espaço Ciência no Quintal. Espiral das Artes estreia neste domingo (3), a partir das 9h, no Complexo GreenPark, que fica na Rua Guarabira, 639 (próximo ao Shopping Recife). O evento é aberto ao público no período da manhã. A partir das 13h, será cobrado o ingresso solidário que consiste no pagamento de meia entrada (R$10) + 1 kg de alimento não perecível. As doações serão entregues a uma instituição parceira que promove projetos sociais. A programação vai até as 21h. “Nós da Cultura Iminente possuímos como norteador do nosso trabalho a visibilidade da cultura local. Ao firmarmos parceria com um espaço tão grande e tão bem localizado como o GreenPark, vimos uma grande oportunidade de oferecer, ao público da Região Metropolitana do Recife, um dia inteiro de lazer e arte”, explica Rodrigo Silva, presidente da Cultura Iminente e um dos produtores do evento. O Espiral das Artes conta com uma equipe multiprofissional de, aproximadamente, 100 pessoas, entre artistas, recreadores, professores, oficineiros e seguranças. Algumas atividades são gratuitas. Em outras, os valores variam de acordo com cada profissional. Confira os detalhes da programação: Polo Gastronômico = serão diversas opções de petiscos e hambúrgueres. Também, uma cervejaria. A Cantina Vegetariana traz, ainda, a sua diversidade de receitas. Feira Típica = 30 artesãos da região estarão expondo e vendendo o seu trabalho. Núcleo de Terapias Integradas (NTI) = especialistas em Shiatsu, Massoterapia, Ayurveda, Auriculoterapia e Do-in ocuparão o espaço zen do evento. Tenda Espiral das Artes = a tenda temática do evento trará uma atração por edição. A primeira conta com a participação do Orientador espiritual e Zelador de Orixá João Paulo de Xangô. Ele jogará búzios para o público. João Paulo tem a missão de orientar em favor do bem-estar, do equilíbrio da vida financeira, profissional, sentimental, familiar, espiritual e na saúde. O jogo de búzios será o responsável pela comunicação com o sagrado a fim de saber quais questões energéticas estão em desequilíbrio e quais soluções serão adotadas. Espaço Ciência no Quintal = a engenheira agrônoma, mestre em Entomologia Agrícola e doutora em Fitotecnia Roberta Leme fará uma demonstração sobre composteira doméstica. Gratuito. Oficina de artesanato = a artesã tia Bel Mimos ensina a fazer decorações artísticas reaproveitando latas. A oficina é gratuita. Oficina de bonecos = a psicóloga e arteterapeuta Fátima Caio ensina a confeccionar bonecos com material reaproveitável. A oficina é gratuita. Exposição de Fotografias = o consagrado fotógrafo Xirumba Amorim traz toda a poesia e o seu olhar característico sobre Nordeste e sua cultura já retratados em suas lentes. Gratuito. Intervenção artística = quando menos o público esperar, o ator-manipulador Fábio Caio entrará em cena por entre os corredores e espaços do evento com seu boneco, provocando reações. Gratuito. Contação de Histórias = o espaço infantil de incentivo à leitura do evento conta com a presença de Vinícius Viramundos: músico, violeiro, contador de histórias, co-fundador da Biblioteca Multicultural Nascedouro, integrante do CIA Palavras Andarilhas (Lenice Gomes e Clenira Melo), que promove a Noite de Histórias há 8 anos no Teatro Joaquim Cardozo, e autor de Quando o Rato Roeu a Roupa do Rei de Roma, O Trem Ascenso, Pedro Pereira Pinto, Toca o Ramungango e A Lenda do Rio Abaixo, Rio Acima, todos pela Editora Prazer de Ler, além de uma edição própria com Zé e a Caveira. A atividade é gratuita. Recreação = criança gosta mesmo é de correr! O Espiral das Artes está montando uma área especial, no período da tarde, com diversas brincadeiras intermediadas por profissionais da área. A criançada vai poder aproveitar camas elásticas, escorrega, piscina de bolinhas, algodão doce e pipoca! DJ = Caio Zé, mais conhecido como DJ Pré, vem com uma seleção musical especial para o evento, fazendo a ambientação do público com a programação. No seu projeto #Disconaagulha, o artista pretende criar um diálogo entre os clássicos do vinil e o que a música brasileira tem criado de mais recente: sempre trabalhando com o fino da MPB. Durante uma temporada acompanhou a banda Forró na Caixa com um repertório variado de forró, além de diversas experiências nas principais casas noturnas do Recife. Gratuito. Baú Solidário = o evento conta com uma campanha para arrecadar brinquedos durante todo o mês de novembro. Essa ação fará parte do Espiral Solidário que estará convidando a participar do evento, a cada mês, uma instituição ou grupo que desenvolva projetos sociais. Fará parte, ainda, dessa iniciativa o Ingresso Solidário, onde o público pagará meia entrada + 1 kg de alimento não perecível, e será entregue à instituição/grupo parceira do mês. Palco Espiral = a partir das 16h, o Espiral das Artes dará início a outras atrações. Nesta edição de estreia, o Sarau de Poesia e Cordel, coordenado por Lenemar Santos, abrirá a programação com declamações de poetas e poetisas da Região Metropolitana do Recife. Em seguida, a Banda Triinca dará sequência às atrações. Segundo integrantes, a banda “dá forma de canção aos amores líquidos em seu repertório dançante, entre levadinhas marotas de guitarra, pulsações rítmicas eletrônicas, sintetizadores e barulhinhos de videogame - uma mistura de letras irreverentes com o synthpop dos anos 1980, ritmos e estéticas brasileiras, do brega ao tropicalismo. Composta por Joanna D’arc Cintra (Vocais), Alcides Vespasiano (Guitarra) e Rogério Lins (Sintetizadores, Baixo e Percussões Eletrônicas). O primeiro álbum, Triinca, lançado em abril de 2017, teve todo processo de composição e pré-produção feito através de aplicativos de mensagens e redes sociais. Em novembro do mesmo ano, foi lançado, em parceria com a produtora Recife Filmes, o videoclipe para a faixa

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Festival Canavial Artes Cênicas leva oficina, teatro, contação de histórias e exposição para Goiana

A 13ª edição do Festival Canavial, batizado, este ano, de Festival Canavial Artes Cênicas, vai encher o município de Goiana, na Região Metropolitana do Recife, de muita programação. O evento, programado para acontecer de 04 a 10 de novembro, conta com uma grade de atividades diversificada, que reúne exposição, teatro, dança, oficina, teatro de bonecos e contação de histórias. Tradicional no calendário cultural pernambucano, o festival vai acontecer no Cine-Teatro Polytheama, Zona Rural e em dez escolas públicas municipais.Durante uma semana, moradores da cidade e da região vão poder aproveitar bastante, já que o evento promoverá atividades nos turnos da manhã, tarde e noite, gratuitamente. “A Zona da Mata Norte há muito tempo necessita de um festival para mostrar sua produção teatral no campo da cênica convencional, contemporânea e/ou popular. Somos a região dos grupos de Cavalo Marinho. As ideias de Alexandre Veloso, que faz parte do Movimento Canavial, juntamente com Felipe Andrade e Cleiton Santiago, que é um batalhador do teatro pernambucano, se alinharam perfeitamente com os anseios do Movimento Canavial” ressalta Afonso Oliveira, idealizador e coordenador do Movimento Canavial. Com uma abrangente proposta, o Festival Canavial Artes Cênicas 2019, propõe, nesta edição, atuar na formação de novas plateias, de modo que, crianças de escolas públicas, tenham oportunidade de estarem em contato com as artes, por meios das oficinas de teatro e dança. Na ocasião, o público vai poder prestigiar apresentações culturais voltado às Artes Cênicas de várias cidades pernambucanas, como Gravatá, Recife, Aliança, Condado, Vitória de Santo Antão, Itambé e Limoeiro e também de João Pessoa - Paraíba. O artista e mamulengueiro Chico Simões, de Brasília (DF), também será uma das atrações convidadas do festival. A estimativa do evento é reunir cerca de cem pessoas, entre artistas, profissionais, produtores e acadêmicos ligados às artes cênicas. O Festival Canavial Artes Cênicas é uma realização da Afonso Oliveira produções Culturais e os produtores culturais Alexandre Veloso, Cleiton Santiago e Felipe Andrade. A iniciativa faz parte do Movimento Canavial, que produtores culturais, agremiações, empresas, associações, Mestres, Mestras e Artistas de diversas linguagens, formando uma extensa rede, em prol da valorização da cultura que se estende da mata ao sertão pernambucano. O projeto conta com o patrocínio da Prefeitura de Goiana. Espetáculos Recheada de uma programação eclética e diversificada, o festival conta com trabalhos premiados e inéditos, produzidos por artistas de reconhecida consagração de público do estado, e de outras regiões do País, que vão ocupar o palco do Cine-TeatroPolytheama, avenida Nunes Machado, Centro. Lá, o público vai poder se divertir com peças de vários gêneros, como comédia, contos, drama, histórias da carochinha e marionetes. Entre os espetáculos e grupos locais que integram a grade desta 13ª edição estão: Como salvar um casamento (Limoeiro); A feira de Gonzaga (Itambé); O menino que virou história (Vitória de Santo Antão); Para sempre Teresina (Gravatá); Show Opinião de Novo (João Pessoa); O peru do cão coxo (Limoeiro). Além desses, também se apresentam o espetáculo de dança “Ebulição” da bailarina Valéria Vicente; cavalo marinho Mestre Batista (Aliança), Cavalo marinho Estrela do amanhã (Condado) e o mamulengo Presepada, do Chico Simões (DF). Com capacidade para receber cerca de duzentos espectadores, o Cine-TeatroPolytheama, que fica na Av. Marechal Deodoro da Fonseca, Centro, será palco das atividades de formação artística. As oficinas têm como público-alvo crianças de 7 a 10 anos, de escolas públicas municipais. No local, os estudantes serão convocados a terem uma experiência, por meio de atividades lúdica e sensorial pedagógicas, com o universo do teatro, da cultura popular e da vivência dentro de um teatro. As oficinas, oferecidas gratuitamente, acontecerão nos turnos da manhã. Já a etapa das apresentações acontecerá nas escolas no período da tarde, invadindo o ambiente escolar com muita arte. Cerca de 350 alunos serão impactados com a iniciativa. Homenageado Nesta edição, o Festival Canavial Artes Cênicas, homenageia o artista plástico e ceramista, Zé do Carmo, natural de Goiana, que faleceu aos 85 anos de idade, em abril deste ano. Patrimônio Vivo de Pernambuco, Zé do Carmo, se destacou pelas peças em barro que representavam personagens do imaginário nordestino. Além disso, ocupou lugar de destaque como dramaturgo e diretor teatral, escrevendo vários trabalhos. Destaque para criação do "Auto de Natal do Vovô Natalino", que criticava a tradição do Papai Noel boreal - estranha ao nosso cotidiano. Publicação que chamou a atenção do sociólogo Gilberto Freyre, em um artigo publicado em artigo no Jornal Diário de Pernambuco, intitulado "Meu Caro do Carmo", em 1983. Exposição Além das atividades de formação, o Cine-Teatro Polytheama, também será ocupado pela exposição “O mundo cênico de Zé do Carmo”- homenageado do festival. A mostra, aberta ao público em geral, retrata uma das importantes obra do artista. Nela, o público vai poder conferir um pouco da história e vida de Zé do Carmo, natural de Goiana, que levou a vida como ícone da dramaturgia e diretor teatral, atuando sempre com a excelência artística. Além do Auto de Natal do Vovô Natalino, a exposição também mostrará a influência teatral de Zé do Carmo nos dias atuais. Serão apresentados os registros do grupo teatral Deu Babau, da cidade de Goiana, que remontou o Auto de Natal do Vovô Natalino e produziu o espetáculo "O Anjo Cangaceiro", em homenagem ao artista, que criou peças de barro, escreveu peça de teatro, pintou quadros com anjos populares e inspirou gerações. Roda de Conversa A roda de conversa será o momento de maior reflexão sobre a importância da manutenção das Artes Cênicas no interior de Pernambuco. Atores, diretores, produtores e artistas serão convidados para a roda. Afonso Oliveira será o coordenador da conversa, que acontecerá no sábado, 09 de novembro, no Cine-Teatro Polythema. Sinopse sobre os espetáculos: Como Salvar um Casamento - A peça é uma deliciosa comédia que mostra de forma muito descontraída, inteligente e bem humorada, as diversas situações sobre o relacionamento amoroso, com histórias que se entrelaçam e são independentes. A mostra tem texto do mineiro, Bruno Motta e de Daniel Alves e a direção do Vitoriense Cleiton Santiago. Premiada na

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Coletivo de artistas produz painel gigante para o Recife

Vinte artistas com DNA pernambucano participaram do processo coletivo de produção de um painel com mais de 10 metros de comprimento retratando personagens da formação do Porto Digital, principal polo de tecnologia do Nordeste. A obra está afixada no Empresarial ITBC (Information Technology Business Center), no Recife Antigo, e será entregue ao Recife nesta quinta-feira (31.10). Projeto idealizado e coordenado pelo artista Luiz Rangel, há cerca de seis meses, o mural teve supervisão artística do holandês, radicado em Pernambuco, Roberto Ploeg. A mobilização dos artistas veio com o convite para integrar o projeto, que retrata 26 personagens da história do Porto Digital. Entre eles, seus criadores, Sílvio Meira e Cláudio Marinho, além de trabalhadores do bairro, e outros com seus nomes associados ao fomento da inovação e criatividade. Com dimensões gigantes – 3,95 metros de altura por 10,20 metros de comprimento – e o farol com quase 9 m de altura o painel em óleo sobre tela é assinado por Agenor Martins, Ana Bosch, Ana Maria Sobral de Freitas, Célia Bivar, Célia Campelo, Avelina Grunberg, Fabíola Pimentel, Lena Costa Rêgo, Luiz Rangel, Marcos Santos, Michelle Gil, Michelle Medeiros, Nadja Oliveira, Pietro Severi, Roberto Ploeg, Sheyla Camargo, Tereza Perman, Vera Caldas, Virgínia Collier de Mendonça e Zete Mota. A criação e elaboração da obra envolveu diversas etapas, desde preparação das telas, feitas sob encomenda, montagem de painéis digitais para estudos, sessões fotográficas de registro dos personagens. A parte da pintura exigiu esforço e organização, para respeito à individualidades de uma obra coletiva. O projeto do painel partiu da Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), uma Organização Social Civil de Interesse Público (OSCIP) que desenvolve ações para promover a melhoria da competitividade da indústria brasileira de software e serviços de tecnologia e que está instalada no prédio do ITBC

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Caixa Cultural recebe a 4º Mostra Aeso de Audiovisual

A 4º edição da Mostra AESO de Audiovisual (MoAA) acontece nesta sexta-feira - dia 1º de novembro, às 14h – e, pela segunda vez, tem como endereço de exibição o auditório da Caixa Cultural. Durante o encontro, são exibidos curtas-metragens realizados como exercícios de alunos do bacharelado em Cinema e Audiovisual das Faculdades Integradas Barros Melo. Ao todo serão mostrados 13 filmes, seguidos por três debates. A ideia é simular sessão de cinema pública, pela qual os jovens cineastas possam experimentar a sensação de ter os projetos vistos por pessoas desconhecidas, num ambiente próximo ao de uma sala de cinema. Dentro da mostra, professores envolvidos no bacharelado fazem observações entre as apresentações, pontuando a respeito de questões estéticas, narrativa ou temática sobre cada filme exibido. O público presente tem a chance de ver, em primeira mão, produções finalizadas ou mesmo em andamento de futuros realizadores pernambucanos, dando os primeiros passos no audiovisual. SERVIÇO: O que - 4º edição da Mostra AESO de Audiovisual (MoAA) Onde - Caixa Cultural (Rua Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife). Quando – 1º de novembro – a partir das 14h Quanto – Entrada franca. PROGRAMAÇÃO COMPLETA 14h - Abertura 14h15 - Programa A A Cartomante De Breno Moura e Lara Salsa - 8’10’’ Rebeca De Gabriel Cabral - 12’ Passivo De Pedro Ferreira – 27' Tempo total – 47’10’’ 15h15 - Programa B Mais Uma Tentativa Frustrada de Não Falar De Pedro Ferreira – 10' Reflexo De Antônio Burity - 6’20’’ O Preço De Renan Andrade – 15' Sussurros De Luan Almeida e Felipe Berardo - 12’ Tempo total – 43’20 16h15 - Programa C Cosma De Maria Eduarda Venâncio e José Marcelo – 2' Entre Latidos De Camila Queiroz – 8' A História da Eternidade De João Fernando (arte), Vitor Carvalho e Lucas Ventura (fotografia), Joyce Santos (produção), Iyádirê Zidanes (atriz) – 3'24’’ Atine De Brenda Alcântara, Iyádirê Zidanes, Lucas Ventura, Nando Barbosa, João Fernandes e Vitor Carvalho – 6' Xique-Xique De Pedro Henrique Lima, 6,40’’ A gata, ou como eu perdi a eternidade De Débora Dantas – 20' Tempo total – 46’ 17h30 – Encerramento Sinopses: A Cartomante De Breno Moura e Lara Salsa - 8’10’’ Um rapaz visita uma famosa cartomante e precisa lidar com realidade (realidade?) acerca de sua namorada. A História da Eternidade De João Fernando (arte), Vitor Carvalho e Lucas Ventura (fotografia), Joyce Santos (produção), Iyádirê Zidanes (atriz) – 3'24’’ Conquistando paisagens do centro do Recife e capturando a reação das pessoas que foram surpreendidas por uma presença diferente: a poesia. Uma releitura de A história da eternidade, de Camilo Cavalcanti. A gata, ou como eu perdi a eternidade De Débora Dantas – 20' Uma imersão na relação afetuosa e conflitante entre uma menina e uma gatinha, e como a primeira irá afetar o amadurecimento da primeira. Atine De Brenda Alcântara, Iyádirê Zidanes, Lucas Ventura, Nando Barbosa, João Fernandes e Vitor Carvalho – 6' Amanhece e uma mulher acorda com um presente. Um presente que irá levá-la a um despertar diferente do seu cotidiano. O Preço De Renan Andrade – 15' Encontros e desencontros de um casal em desarmonia. Rebeca De Gabriel Cabral - 12’ Quatro suspeitos. Quatros motivos. Uma morta? Cosma De Maria Eduarda Venâncio e José Marcelo – 2' Animação dá um passei pelo espaço sideral, com direito a abdução. Sussurros De Luan Almeida e Felipe Berardo - 12’ Um jovem vive entre a realidade e a ilusão após a morte de sua namorada. Mais Uma Tentativa Frustrada de Não Falar De Pedro Ferreira – 10' Um autorretrato que promove um mergulho nas desventuras de tudo que grita juventude pelas ruas do Brasil: paixões e dramas exagerados e nenhum pingo de prudência. Passivo De Pedro Ferreira – 27' Na noite que antecede a Parada LGBT+, Gabriel se depara com visitas inesperadas no seu apartamento, levando-o a entrar em confronto com o seu próprio papel na sua casa, família e país. Reflexo De Antônio Burity - 6’20’’ Um homem tem uma discussão amorosa com ele mesmo e por meio desta discussão, ele terá as mais profundas revelações sobre sua personalidade. Entre Latidos De Camila Queiroz – 8' O documentário trata sobre a vida dos cachorros de rua, do vínculo com os humanos e do seu possível resgate. Xique-Xique De Pedro Henrique Lima, 6,40’’ Introspecção, reflexão e questionamento sobre se o que somos e o que fazemos nos representa ou somos apenas representações, tendo o a festa natalina como ponto de partida.

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Janela Internacional de Cinema anuncia datas

Em reta final de sua campanha de financiamento coletivo, o Janela Internacional de Cinema do Recife que sua décima-segunda edição será realizada entre os dias 6 e 10 de novembro, nos cinemas São Luiz, Cinema da Fundação (Derby) e o recém-inaugurado Cinema da UFPE. O evento já arrecadou cerca de 80% da meta estabelecida de R$ 30 mil. O crowdfunding é apoiado por personalidades importantes do audiovisual brasileiro como Sonia Braga, Maeve Jinkings, Irandhir Santos, Bruna Linzmeyer e Carla Salle. As colaborações podem ser feitas pelo link.benfeitoria.com/janeladecinema. A campanha, no entanto, é no formato “tudo ou nada”, o que significa que o valor arrecadado só será disponibilizado após a primeira meta ser atingida. O crowdfunding fica no ar até o dia 7 de novembro. O festival também terá patrocínio especial da Prefeitura do Recife, disponibilizado após a divulgação da falta de recursos. Parceira anual do evento, a PCR ofereceu um montante especial, de R$ 100 mil, para patrocinar o festival. Além de recursos solicitados via convocatória do Fundo Setorial Audiovisual, somando cerca de R$ 120 mil. O financiamento coletivo, no entanto, segue importante para a realização de um festival cada vez melhor.     Queridas Amigas e Amigos do Janela, Os tempos são difíceis mas há notícias boas. Após lançarmos a campanha de financiamento coletivo para o próximo Janela, obra de um mutirão de gente que quer ver o festival acontecer, recebemos três. A primeira, a imediata reação de apoio nas redes, e que fizeram atingirmos 80% de nossa primeira meta. As outras duas, gratas surpresas, que tornam nossa narrativa mais alegre: com o anúncio de que o Janela estava sem incentivos para ser realizado, a Prefeitura do Recife, parceira anual, entendendo a importância de que o pensamento artístico não perca agentes, de que o mercado audiovisual local não perca fôlego e de que a rede de acesso à Cultura não encolha, nos ofereceu um montante especial, de R$ 100 mil, para patrocinar o evento. Em seguida, nova notícia: recursos solicitados via convocatória do Fundo Setorial do Audiovisual, com que já não contávamos, foram concedidos ao Janela. Teremos mais cerca de R$ 120 mil. R$ 220 mil já garantidos para fazer a décima segunda edição do festival. É importante termos claro: festivais como o Janela são realizados sem fins lucrativos. Trabalhamos mediante cachês condizentes com os valores de mercado, previamente estabelecidos e aprovados em mecanismos de incentivo e sobre os quais prestamos contas aos devidos sistemas de aporte. Somos trabalhadores, justamente. Eventos de cultura, como festivais de cinema, não custam barato. Logística, remuneração, direitos de exibição, muitos e muitos detalhes. Um festival como o Janela, em especial, tem ao menos dois traços particulares: O Janela é um festival internacional, que exibe filmes estrangeiros, inclusive cópias restauradas de grandes clássicos, em diálogo direto com arquivos e distribuidoras internacionais, e arca com custos como pagamentos de direitos, transporte internacional de sempre excelentes cópias, tradução e legendagem, isto em cenário de desvalorização da moeda brasileira. Nossa equipe de produção sempre deu um jeito de viabilizar o Janela com bem menos dinheiro que festivais do mesmo perfil e porte. O Janela é como um fórum de cinema. Encontros, discussão e produção crítica são importantes, e por isso buscamos garantir que realizadores, produtores, críticos, programadores, possam estar entre nós. São custos de passagem e hospedagem para dezenas de pessoas. Cada festival faz parte da cadeia que faz o cinema feito no Brasil chegar tão longe. Um festival como o Janela está na história de muitos filmes. Quando o Janela pôde contar com incentivo da Petrobras e do Funcultura Audiovisual, chegamos a um orçamento de algo em torno de R$ 450 mil. Com isso, pudemos fazer edições de 10 dias de duração com convite a realizadores de todos os filmes brasileiros programados, filmes internacionais de diversos perfis, produção de catálogo, convidados. Dando um jeito de fazer. No ano passado, sem apoio da Petrobras, nosso orçamento foi reduzido a mais da metade. Fizemos um lindo Janela, num momento em que precisávamos nos fortalecer uns aos outros. Mas não pudemos trazer ao Recife todas as pessoas importantes. Não tivemos como produzir um catálogo do festival. Precisamos reduzir a programação à metade. Conquistamos uma edição memorável. Nos bastidores, não foram as melhores condições. Este ano, faríamos um belo e importante Janela de qualquer jeito. Mesmo que ainda menor, em condições mais difíceis ainda. Com as boas notícias, ganhamos a oportunidade de fazer novos planos. Assim como na última edição, o Janela terá 5 dias de duração. Ocorrerá entre os dias 6 e 10 de novembro, no Cinema São Luiz, no Cinema da Fundação do Derby e no recém-inaugurado Cinema da UFPE, alegria especial ocupar este equipamento sensacional em ambiente universitário. Temos muito, muito trabalho pra fazer até lá. O segundo foi reformular nossa campanha. Podemos fazer um festival mais próximo do que o Janela é, mas você ainda pode contribuir com os custos do festival, em troca de recompensas. As metas podem ser acessadas na página da campanha. A cada colaboração, esta se torna uma edição mais forte, uma edição para tempos de reforçar a importância de estar junto. Aproveitamos para agradecer dois grandes parceiros que nos apoiam desde a primeira edição, o CCBA (Centro Cultural Brasil Alemanha) e a Embaixada da França no Brasil, assim como as centenas de pessoas que colaboraram através do Benfeitoria.

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