Entretenimento - Página: 43 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Sala Vicente do Rego Monteiro e galeria Massangana recebem exposição Longe

O projeto itinerante Muhne 360º, do Educativo do Museu do Homem do Nordeste, rompeu fronteiras neste final de semana. Em visita ao Museu Paraense Emílio Goeldi, no Parque Zoobotânico, em Belém (capital do Pará), o Muhne e o Engenho Massangana foram mostrados virtualmente para mais de 1.000 pessoas. A exposição aconteceu entre os dias 18 e 20 de outubro. Quem passou pelo local teve a oportunidade de conhecer os espaços pernambucanos pertencente à Fundação Joaquim Nabuco, além da cultura e dos aspectos étnicos da Região Nordeste. A imersão ocorreu por meio de imagens em 360 graus, reproduzidas em óculos de realidade virtual. "Podemos afirmar que levamos o Muhne e o Engenho para muita gente. Esse e outros meios de atuações geram novas possibilidades de mostrar a Fundaj nos diferentes lugares do Brasil", comentou a coordenadora do Educativo do Museu, Edna Silva. Além da mostra tecnológica em um centro de pesquisas contendo exemplares da flora e da fauna amazônica - equipamento cultural fundado em 1896 e situado no centro urbano -, o Muhne 360º levou registros do acervo, banners, folders do projeto Pesquisa Escolar da Biblioteca Blanche Knopf e livros da Editora Massangana para divulgação. Foram distribuídos cerca de 2.000 folders, diversos exemplares da Editora Massangana e 15 caixinhas do itinerário musical do Nordeste. "A experiência foi, sem sombra de dúvidas, exitosa. Mais de 5.000 pessoas viram, ouviram ou viveram um pedacinho da Fundação Joaquim Nabuco aqui no Museu Emílio Goeldi. É importante mencionar a visão ampliada do presidente da Fundaj, Antônio Campos, em apoiar ações como essa", destacou o chefe de monitoria do Educativo do Muhne, Victor Carvalho. O Muhne 360º seguirá sendo apresentado no Pará. O projeto participará da 11ª edição da Olimpíada de Ciências, que acontecerá de 22 a 30 de outubro na Floresta Nacional (Flona) de Caxiuanã, situada no nordeste paraense, nos municípios de Portel e Melgaço. O evento contará com a presença de estudantes e professores de comunidades ribeirinhas da Floresta Nacional, a segunda mais antiga do Brasil, além de voluntários e pesquisadores. Os representantes do Educativo do Museu do Homem do Nordeste vão de barco do Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi até a Estação Científica Ferreira Pena, da Floresta Nacional de Caxiuanã. A travessia pelo rio dura de 18 a 20 horas

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Museu Murillo La Greca reagenda oficina de análise de imagens

A oficina "Por uma pedagogia do olhar: dissecando as imagens", oferecida pelo Museu Murillo La Greca, mudou de data. Inicialmente marcada para ocorrer entre os dias 21 e 25 de outubro, a atividade foi remarcada para ocorrer de 4 a 8 de novembro, no horário das 14h às 17h. A atividade busca analisar discursos visuais historicamente construídos e que ainda estão presentes no imaginário coletivo, sob a forma de estereótipos. A oficina será conduzida por Karla Fagundes e Kayo Ferreira, fotógrafos da exposição “Olhares Negrxs Sobre a Jurema Sagrada”, que se encontra em cartaz no Murillo La Greca. Serão discutidos os percursos da imagem e os eixos de representação e representatividade, a fim de estimular a ruptura de parâmetros imagéticos euroamericanos, como forma de descolonizar do olhar. Os interessados em participar da oficina como pagantes devem entrar em contato pelo e-mail: karla.hist@gmail.com . O valor do curso é R$ 60 pelos quatro dias. Certificado ao final do curso. O curso disponibilizará quatro bolsas com inscrições até o dia 18/10, feitas via formulário, sendo posteriormente liberadas mediante análise do educativo do museu. Link para seleção de bolsistas: https://forms.gle/fbJ3VrADzrv3eNLY6 Karla Fagundes - Historiadora, fotógrafa e realizadora audiovisual afroindígena. Seu trabalho fortalece e cria inciativas ligadas ao cinema, cultura negra, ameríndia e periférica. Sua última produção fílmica foi premiada na 7ª edição do Festival Etnográfico do Recife (2016), Prêmio Menção Honrosa 13° Mundo de Mulheres e 11° Fazendo Gênero (Florianópolis, 2017), Exibido no 14º Encontro Feminista Latino-americano e do Caribe (Uruguai, 2017). Kayo Ferreira - Desde 2014, tem um trabalho fotográfico dentro dos terreiros de Candomblé e Jurema. Foi fotógrafo de três edições da Marcha da Capoeira Zumbi dos Palmares e da Rede de Povos Tradicionais. Em janeiro de 2018, foi convidado pelo Instituto Ecoar para Cidadania, para facilitar uma oficina de fotografia, mais a montagem da exposição fotográfica, através de um fundo da CPRH nas cidades de Paulista e Cabo de Santo Agostinho, pelo projeto Águas, Biodiversidade e Floresta. Serviço Oficina "Por uma pedagogia do olhar: dissecando as imagens" Carga horária: 12 horas Datas e horário: 4 a 8 de novembro, das 14h às 17h Museu Murillo La Greca Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, 366, Parnamirim Mais informações: educativommlg@gmail.com Fone: (81) 3355.3126

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FestCine recebe inscrições para a cena audiovisual pernambucana

Com o objetivo de incentivar a produção, a criatividade e a difusão da produção audiovisual pernambucana, além de apresentar as diversas realizações de curtas-metragens oriundas da produção independente do estado, a 21ª edição do Festival de Curtas de Pernambuco (FestCine) estão com processo seletivo aberto. As inscrições poderão ser feitas até o dia 31 de outubro, pela plataforma Mapa Cultural de Pernambuco. O festival é uma realização conjunta do Governo de Pernambuco e da Prefeitura do Recife e acontece de 9 a 14 de dezembro, no Cinema São Luiz, na capital pernambucana. “O FestCine é um grande encontro da cadeia do cinema e da produção audiovisual pernambucana, principalmente os que estão iniciando sua carreira. O FestCine chega à sua vigésima primeira edição ressalta a força da produção local”, comemora Gilberto Freyre Neto, secretário Estadual de Cultura (Secult-PE). “Ao longo de sua história, o FestCine representou uma das poucas iniciativas na difusão dos produtos culturais audiovisuais produzidos no estado e foi uma janela de exibição de filmes de cineastas, hoje reconhecidos, como Camilo Cavalcanti, Marcelo Gomes, Antônio Carrilho e Adelina Pontual”, ressalta Marcelo Canuto, presidente da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). “Especialmente num momento como o que vivemos agora, em que o cinema pernambucano é festejado no mundo inteiro, conquistando público, crítica especializada e prêmios em diversos países, o FestCine confirma sua importância. É preciso e urgente investirmos na formação de novas gerações para o audiovisual do Recife e de Pernambuco”, celebra o presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife, Diego Rocha. Os selecionados concorrem a um total de R$ 58,5 mil em premiações, divididas na Mostra Competitiva Geral e na Mostra Competitiva de Formação. Será concedido ainda o Troféu Fernando Spencer para os filmes concorrentes na Mostra Competitiva Geral em diversas categorias. O resultado dos curtas escolhidos será divulgado no dia 10 de novembro. Dúvidas sobre este edital deverão ser tiradas pelo e-mail: festcinepe@gmail.com. O FestCine é realizado por meio da Secult-PE, Fundarpe, Secretaria de Cultura do Recife e Fundação de Cultura Cidade do Recife. No ano passado, 209 filmes de várias regiões do estado foram inscritos. --

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Natura Musical apresenta novo disco de Lia de Itamaracá

Quase dez anos após o lançamento do álbum Ciranda de Ritmos, a cirandeira Lia de Itamaracá vai lançar, no próximo mês, o disco Ciranda Sem Fim. O trabalho carrega o selo do edital Natura Musical através da Lei Federal de Incentivo à Cultura e foi produzido pelo DJ Dolores e pela produtora cultural Ana Garcia. Com 11 faixas, o álbum chega às plataformas de streaming no dia 8 de novembro. No material, os admiradores da voz marcante da cirandeira mais famosa do Brasil, vão conhecer uma artista que vai além de uma brincante de ciranda. A proposta do DJ Dolores não é desconfigurar a referência que Lia carrega enquanto referência da Ciranda, mas oferecer uma fusão entre novos e antigos sons. “Lia é cantora do que ela quiser. A voz imponente, marcante e vibrante também pode apresentar outros ritmos. A partir disso estamos apresentando essa repaginada, explica Dolores, que assina a direção musical do novo trabalho. O nome do álbum também batiza uma das músicas integrantes do disco. Ciranda Sem Fim Para Lia foi um presente dado à artista pelo músico carioca Lúcio Sanfilippo durante um encontro entre os dois no Rio de Janeiro, em 1999. A faixa recorda o trabalho como merendeira, ofício desempenhado pela cantora durante 30 anos em uma escola estadual da Ilha de Itamaracá. Lia acompanhou a escolha do repertório, e participou da montagem das faixas desde a composição da ideia. “Estou encantada com o resultado do trabalho, inclusive com as músicas românticas que sempre gostei de ouvir e agora pude gravar”, conta Lia. Entre as letras mais intimistas escolhidas por Lia está O Relógio. A canção original El Reloj fez sucesso foi composta nos anos 50 pelo cantor mexicano Roberto Cantoral. No Brasil, a música foi marcada pela voz de Altemar Dutra. O bolero está entre os 10 mais famosos e executados no mundo. Já a faixa Apenas um trago (Bom dia, meu amor) foi sucesso nos anos 70, composta pelo mineiro e cantor de brega José Ribeiro. Ao contrário dos discos anteriores: Rainha da Ciranda (1977), Eu Sou Lia (2000) e Ciranda de Ritmos (2010), a poesia é obra presente neste álbum atual, com a colaboração de textos de outras mulheres, como em Falta de Silêncio, de Alessandra Leão. A poesia, agora cantada por Lia, é um mantra à Iemanjá. Peixe Mulher, de Ava Rocha e Iara Renó, é uma referência à relação de Lia com o mar da Ilha de Itamaracá, cidade da cirandeira. O cantor e compositor paraibano Chico César também participa do novo álbum, na autoria da música Desde Menina, outro presente oferecido à Lia. No material, Lia teve um encontro com outros nomes da música de Pernambuco, a exemplo do percussionista Lucas dos Prazeres e do baixista Yuri Queiroga. A cantora Alessandra Leão contribui para o trabalho na composição da faixa Falta de Silêncio. A previsão é que o trabalho, que chegará em formato de CD e LP, esteja nas prateleiras também no mês de novembro. Para comemorar o nascimento do novo álbum, Lia fará uma audição do novo trabalho com uma roda de ciranda aberta ao público, no dia 8 de novembro, no Pátio de São Pedro, no Recife. No dia 16 do mesmo mês, Lia abre a turnê Ciranda Sem Fim com uma apresentação especial na 16ª edição do Festival Coquetel Molotov, na capital pernambucana. A capa do álbum traz uma fotografia de José de Holanda. O projeto visual, uma fusão de cores, foi produzido por Celso Hartkopf, com o intuito de resgatar a ancestralidade africana de Lia. “As formas, cores e símbolos vêm principalmente das músicas, seja das letras, das melodias ou dos arranjos. Todos os traços feitos nessa capa foram feitos ao som do disco”, conta. O projeto foi selecionado pelo Natura Musical por meio do edital 2018 com o apoio da Lei de Incentivo à Cultura da Secretaria de Cultura e da Secretaria da Fazenda da Bahia. “Coletivos como as Ganhadeiras de Itapuã ampliam a voz de movimentos que buscam maior representatividade dentro e fora do mercado musical”, afirma Fernanda Paiva, gerente de Marketing Institucional da Natura. “De uma forma geral, os coletivos promovem impacto cultural, social e econômico que multiplica o alcance de um patrocínio. A gente investe no coletivo e toda uma rede de pessoas conectada a ele também são impactadas de forma positiva”, completa.

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Casseta & Planeta nos palcos do Brasil

Beto Silva, Claudio Manoel, Helio de La Peña, Hubert e Marcelo Madureira estão preparando a volta aos palcos depois de 20 anos desde o último show. "Casseta & Planeta – Tour 30 Anxs" passará por nove cidades entre outubro e dezembro – Recife será a segunda parada do espetáculo, 27 de outubro, no Teatro RioMar. A estreia da turnê acontece dia 26 em Maceió e, depois da capital pernambucana, chega a Belo Horizonte, Maringá, Londrina, Curitiba, São Paulo, Vitória e Rio de Janeiro. Os ingressos estão à venda a partir de R$ 40 (serviço abaixo). Será uma oportunidade para os fãs “de raiz” – que acompanhavam a turma desde o Planeta Diário e a Casseta Popular nos primeiros shows, três décadas atrás – matarem as saudades. Também será uma chance para a galera mais jovem que conheceu a turma no programa da TV Globo, mas que nunca gargalhou com as piadas ao vivo e em cores. E ainda tem a molecada que vai poder entender que humor não tem idade. A direção é de Rubens Camelo. A preparação para a tão aguardada turnê já começou. Os cinco cassetas remanescentes – o saudoso Bussunda só vai poder estar em espírito, e Reinaldo hoje é um cara sério, ocupado com a carreira de músico da Companhia Estadual de Jazz – já fizeram músicas, paródias e piadas novas; garimparam imagens de arquivo; atualizaram canções – o “Rap do vagabundo”, por exemplo, virou “Rap do youtuber”; selecionaram antigos quadros que faziam sucesso no programa da TV para levá-los para o palco – caso da “sauna gay”; e sofreram para escolher os mais marcantes personagens para serem revividos no show. Em meio a novidades e revivals, estão homenagens a Bussunda, Maria Paula (a “oitava casseta”) e outras celebridades. O show vai contar com um ciclorama para megaprojeções e integração com o público. Isso sem falar em temas atuais, como questão de gênero e o politicamente correto. No país das piadas prontas, o que não vai faltar é assunto para os “cacos” durante a turnê. SERVIÇO Casseta & Planeta – Tour 30 Anxs Dia 27 de outubro (domingo), 20h Teatro RioMar: Av. República do Líbano, 251, 4º piso – RioMar Shopping www.teatroriomarrecife.com.br Duração: 70 minutos Recomendação: 14 anos Ingressos: Plateia Baixa Central: R$ 140 e R$ 70 (meia) Plateia Baixa Lateral: R$ 120 e R$ 60 (meia) Plateia Alta: R$ 100 e R$ 50 (meia) Balcão: R$ 80 e R$ 40 (meia)

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Mostra Jornais Centenários é aberta na Fundaj

Cinquenta e dois jornais com tiragens ininterruptas superiores a um século de circulação no Brasil e em Portugal ganharam uma exposição. “Jornais Centenários do Brasil e Portugal: um legado cultural” reúne 18 títulos brasileiros e 34 portugueses na Galeria Baobá, na sede da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). A mostra é realização da Associação Portuguesa de Imprensa em parceria com a Associação da Imprensa de Pernambuco (AIP) e Fundaj. A Apoio do Real Hospital Português, presidente da APL, Margarida Cantarelli, gabinete Português de Leitura, o Cônsul de Portugal. “O baobá é uma árvore gigantesca e centenária, que deixa sementes e frutos e também significa a árvore da vida. Ele dá nome à galeria que abriga uma exposição de jornais centenários de Portugal e do Brasil; de Pernambuco e do Nordeste”, disse o presidente Antônio Campos em seu discurso de abertura. Dentre os jornais, estão, o Diario de Pernambuco, mais antigo em circulação da América Latina, Jornal do Commercio e Estadão, que tiveram representantes na ocasião. Entre os lusitanos, o mais recente centenário, O Figueirense, o Concelho de Estarreja, Diário de Notícias, entre outros. O presidente Associação Portuguesa de Imprensa, João Palmeiro, acredita que a exposição não pode ser vista simplesmente como uma mostra histórica. “São jornais que ainda estão a publicar. Se olharem para os títulos, para as primeiras páginas da primeira vez que o jornais foram publicados, as pessoas começam a descobrir correlações para além da língua portuguesa. As datas em que foram publicadas, por exemplo. A relação é reconhecível, de que o que estava passando no Brasil e em Portugal no mesmo momento, obrigou eles fazerem um jornal.” Segundo ele, o projeto de conhecimento desse acervo de publicações com mais de 100 anos foi começado para que os parceiros fossem reconhecidos como membros do Programa Memória do Mundo da Unesco, que preserva e garante acesso público de um acervo de documentação mundial. A intenção foi reforçada pelos presentes que o presidente Associação Portuguesa de Imprensa entregou ao presidente da Fundaj durante seu discurso. Um livro, um azulejo português, que representa a pluralidade, e um vinho português, para ser aberto quando o objetivo se concretizar. “Esse projeto é inovador, e a Fundaj acreditou nisso. Temos os jornais de dois países que, apesar de separados pelo Atlântico, se unem por uma língua. Fazer uma exposição com tamanha representatividade, com jornais vivos e impressos, é algo que nunca foi realizado em nenhum canto do mundo”, declarou o presidente da Associação da Imprensa de Pernambuco, Múcio Aguiar. A mostra permanece de 18 de outubro a 17 de novembro na Galeria Baobá, de terça a sexta das 20h às 17h, e fins de semana, 13h às 17h.

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Mais uma semana de dança no Recife

Até domingo (27), vai ser impossível ficar parado na capital pernambucana. Em cartaz desde a última sexta-feira, o 24° Festival de Dança do Recife segue com atividades ao longo de toda a semana, tomando conta de vários equipamentos e espaços públicos da cidade. Ao todo, serão apresentados mais 15 espetáculos, além de oficinas, batalhas de Hip Hop e encontro de quadrilhas juninas. Realizada pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, a programação ocupará os teatros Santa Isabel, Apolo, Hermilo Borba Filho, Barreto Júnior e Luiz Mendonça e ainda vai se espalhar pelos espaços públicos, levando grupos e coreografias para o Pátio de São Pedro, a Avenida Rio Branco, o Marco Zero e o Parque Dona Lindu. A semana começa dançante nas escolas municipais. Hoje (22), o compromisso dos recifenses com a dança será a oficina de Dança Contemporânea, com o bailarino Sérgio Galdino, na Escola Pedro Augusto, na Boa Vista, às 15h. Até sábado (26), as escolas Divino Santo, na Caxangá e Bidu Krause também serão palco para oficinas e espetáculos, dedicados aos estudantes, mas também ao público em geral. Entre as atrações que subirão aos palcos do Festival nesta segunda semana de programação, cinco grupos nacionais irão se apresentar na cidade pela primeira vez: a Nave Gris Cia Cênica, de São Paulo; a Cia de Dança do Teatro Alberto Maranhão, do Rio Grande do Norte; a Cia Tápias de Dança, do Rio de Janeiro; o Balé da Cidade de Campina Grande, da Paraíba; além da solista Lavínia Bizotto, do Rio de Janeiro. A bailarina Lot Yan Teresa, da Bélgica será a única atração internacional desta edição. Mas são os grupos e bailarinos locais que dominam a programação. Até domingo, passarão pelos palcos do Festival de Dança do Recife a Nortess Coletivo de Dança, Cia Nós em Dança, Sérgio Galdino, Grupo Experimental, Alisson Lima, Cia Trapiá de Dança, além da Escola de Frevo do Recife, que abriu e vai encerrar a programação do Festival. Os passistas da Escola de Frevo levarão tesouras, dobradiças e outros passos célebres da extensa biblioteca que se forjou nas ruas e na folia recifense para a programação do Festival na noite de encerramento, no Parque Dona Lindu, que contará com as participações ilustres da Orquestra de Ouro Preto e de Alceu Valença. Os ingressos custarão R$ 20 (meia entrada R$ 10) e estarão à venda na bilheteria dos teatros. As atividades oferecidas nos espaços públicos serão gratuitas. Entre as programações abertas ao público, destacam-se o espetáculo de encerramento, no Dona Lindu, e a Batalha de Hip Hop, do grupo Ginga B’Boys e B’Girls, na Rio Branco, ambos no dia 27, além do potente Espetáculo Pontilhados, do Grupo Experimental, que será realizado na geografia sentimental do Pátio de São Pedro, no dia 26. Primeiros dias - Só nos três primeiros dias do 24º Festival de Dança do Recife, foram apresentados nada menos que 10 espetáculos em cinco teatros da cidade. Na abertura, na sexta-feira, a Escola de Frevo e a Tribo Indígena Carijós, declarada Patrimônio Vivo de Pernambuco, mostraram com quanta tradição e história se fazem o movimento, a cultura e o futuro de um povo. O sábado foi o dia mais intenso, com programação das 16h às 22h, em cinco teatros diferentes. O encerramento ficou por conta do irretocável Grupo Raça, de São Paulo, que dançou no palco do Teatro Santa Isabel. Foi a primeira atração de fora da cidade a se apresentar na programação, deixando a plateia impressionada com a precisão e potência das coreografias e corpos. “O espetáculo foi uma explosão de energia. Percebe-se claramente que a estética corporal é uma característica forte. Eu gostei muito da apresentação: belíssima, com ritmo, leveza e força ao mesmo tempo”, comentou o arte educador Luiz Gutemberg. Ontem, o fim de semana dançante encerrou com o Festival Dança Brasílica e apresentação do Balé Popular do Recife, no Luiz Mendonça, e o austero solo da carioca Lavínia Bizotto, sobre o feminino, os papéis sociais e as máscaras que nos submetemos a usar. Confira a programação dos próximos dias: PROGRAMAÇÃO 24º FESTIVAL DE DANÇA DO RECIFE De 18 a 27 de outubro TERÇA-FEIRA, DIA 22 Dança na Escola - Oficina de Dança Contemporânea, com Sérgio Galdino, na Escola Pedro Augusto (Boa Vista), às 15h QUARTA-FEIRA, DIA 23 Teatro Luiz Mendonça - Espetáculo Meu Eu Brincante, do Nortess Coletivo de Dança (PE), às 16h. Ingressos: R$ 20 (meia entrada R$ 10) Teatro Barreto Júnior - Espetáculo Mandala, sob o Olhar do Mestre, da Cia Nós em Dança (PE), dentro da programação do Projeto Quartas da Dança, às 20h. Ingressos: R$ 20 (meia entrada R$ 10) Dança na Escola - Oficina de Dança Contemporânea, com Sérgio Galdino, na Escola Divino Santo (Caxangá), às 15h QUINTA-FEIRA, DIA 24 Teatro Apolo - Espetáculo Abaixo do Equador, solo de Sérgio Galdino (PE), às 18h, e Geographies of the Outside, solo de Lot Yan Teresa (Bélgica), às 18h30. Ingressos: R$ 20 (meia entrada R$ 10) Teatro Hermilo Borba Filho - Espetáculo Corredeira, da Nave Gris Cia Cênica (SP), às 20h. Ingressos: R$ 20 (meia entrada R$ 10) Teatro Santa Isabel - Espetáculo Inverno dos Cavalos, da Cia de Dança do Teatro Alberto Maranhão (RN), às 21h. Ingressos: R$ 20 (meia entrada R$ 10) Dança na Escola - Oficina de Dança Contemporânea, com Sérgio Galdino, na Escola Reitor João Alfredo (Ilha do Leite), às 10h SEXTA-FEIRA, DIA 25 Teatro Hermilo Borba Filho - Intervenção Rotas, da Cia Tápias de Dança (RJ), gratuito, no hall do teatro, às 18h30. Às 19h, a mesma companhia apresenta o espetáculo Casa de Abelha dentro do teatro. Ingressos: R$ 20 (meia entrada R$ 10) Teatro Luiz Mendonça - Espetáculo Metal, do Balé da Cidade de Campina Grande (PB), às 20h30. Ingressos: R$ 20 (meia entrada R$ 10) SÁBADO, DIA 26 Teatro de Santa Isabel - Espetáculo infantil Creme do Céu, da Cia Tápias de Dança (RJ), às 10h. Ingressos: R$ 20 (meia entrada R$ 10) Pátio de São Pedro

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Mônica Martelli traz “Minha Vida em Marte” ao Teatro Guararapes em outubro

A comédia “Minha Vida em Marte”, de Mônica Martelli, chega ao Teatro Guararapes dia 26 de outubro, após conquistar público impressionante: já são 200 mil espectadores desde sua estreia em maio de 2017, no Rio de Janeiro. De lá para cá, a obra recebeu cinco indicações a prêmios e passou por diversas cidades, incluindo duas temporadas em São Paulo, sempre com sessões esgotadas. Além disso, a peça inspirou o filme “Minha Vida em Marte”, que levou mais de 5 milhões de espectadores aos cinemas, o que o faz detentor da maior bilheteria nacional dos últimos anos – assim como no teatro e na televisão, Mônica também foi dirigida por sua irmã, Susana Garcia, celebrando, mais uma vez, o sucesso da parceria. “Minha Vida em Marte” é a continuação da saga de Fernanda, personagem que surgiu pela primeira vez no teatro em 2005, quando Mônica Martelli lançou a comédia “Os Homens São de Marte... E é pra Lá que eu Vou”, sem imaginar o sucesso que a peça, protagonizada e escrita por ela, alcançaria. Fernanda, a personagem que ela criou para falar de amor e discutir o empoderamento feminino muito antes da expressão ter a importância que tem hoje, mudou a vida de Monica. A autora, então com 36 anos, viu o espetáculo tornar-se um sucesso sem precedentes ao alcançar mais de 2,5 milhões de espectadores e dar origem a um filme homônimo – que arrastou mais de 2 milhões pessoas para os cinemas – e a uma série televisiva com o mesmo título que vai para a sua quinta temporada no GNT, sendo uma das maiores audiências do canal. Doze anos depois, Mônica repete o sucesso de sua peça precursora. “Minha Vida em Marte” traz de volta Fernanda, agora com 45 anos, à procura de respostas para a sobrevivência conjugal. “Demorei para fazer esta peça porque sei que só é possível falar com propriedade sobre um assunto quando se consegue olhar para ele com distanciamento”, resume a autora que, tal qual sua personagem, conhece a fundo a dor da separação. Tendo como suporte suas próprias experiências, Mônica leva ao teatro um monólogo bem-humorado, que aproxima através do riso e leva homens e mulheres à reflexão. E assim a atriz se confirma como uma das autoras brasileiras que melhor traduzem o comportamento feminino moderno. ENREDO – Em “Os Homens São de Marte...”, Fernanda estava em busca do amor. “Minha Vida em Marte” traz agora a personagem já casada há oito anos com Tom, com quem ela teve uma menina de 5 anos, Joana. Este é o pano de fundo para a protagonista se questionar na terapia de grupo. É nas sessões de análise que ela narra e vivencia deliciosamente as alegrias e os muitos problemas do seu casamento. Ali, expõe assuntos íntimos como a intolerância no casamento, a falta de tesão, as tentativas de “trabalhar a relação” e percebe que nas relações estagnadas, adia-se o afeto e acumulam-se mágoas. “É muito comum no casamento que a gente deixe para amanhã a ternura, o sexo e a tolerância. E quando percebemos isso, a família que tanto sonhamos já está por um fio”, revela Mônica sobre o destino de Fernanda. Fernanda será capaz de superar a crise ou será preciso se separar? Vale a pena enfrentar a solidão? A comédia toca ainda em temas como traição, machismo, trabalho duplo da mulher e educação dos filhos. “Minha Vida em Marte” é um texto libertador, que foi escrito sob a premissa de que ser feliz é fundamental. Sobre Mônica Martelli A atriz carioca é a criadora e intérprete de “Os Homens São de Marte... E é pra Lá que eu Vou’, montagem que durante 12 anos foi vista por mais de 2,5 milhões de espectadores, passou por 40 cidades em 20 estados brasileiros – além de Portugal – e tornou-se um dos mais longevos sucessos de público do gênero no país. O monólogo foi um verdadeiro fenômeno teatral e deu origem a uma série que vai para a sua quinta temporada no canal GNT. E a um filme, codirigido também por Susana Garcia e que levou aos cinemas 2 milhões de pessoas, em 2014. Em 2018, estreou sua versão cinematográfica de “Minha Vida em Marte” com os atores Paulo Gustavo e Marcos Palmeira, cravando um novo sucesso: são mais de 5 milhões de espectadores e a maior bilheteria para um filme nacional nos últimos anos. Mônica é vista ainda, há seis anos, como uma das apresentadoras do programa “Saia Justa”, no canal GNT. Participou de novelas globais como “Beleza Pura” e “TITITI”, integrou o elenco do seriado “Mandrake”, da HBO, e de filmes como “Trair e Coçar é Só Começar”. Sobre Susana Garcia Susana Garcia é a diretora do espetáculo e do recente filme “Minha Vida em Marte”, além de ser irmã de Monica Martelli. Essa parceria profissional começou na codireção do filme “Os Homens São de Marte...”, continuou durante as quatro temporadas da série do GNT que Susana dirigiu e que agora completa um ciclo artístico no teatro e no cinema. Sua carreira teve início como codiretora no espetáculo “La Barca d’América”. Logo depois seria ovacionada e premiada em sua estreia na direção, ao lado do marido Herson Capri, em “Eu Sou Minha Própria Mulher” – a dobradinha de sucesso seria repetida com Capri no infantil “A Casa da Madrinha”. Sua assinatura está ainda em outros trabalhos como “Conversando Com Mamãe”, “Querida Mamãe” e “A Fada Que Tinha Ideias”. Ficha Técnica Texto e interpretação de Mônica Martelli Direção de Susana Garcia Cenografia de Flávio Graff Figurino de Marcella Virzi Iluminação de Maneco Quinderé Direção de Movimento de Marcia Rubin Direção de Produção de Herson Capri Produção de Capri Produções Produção Executiva de Deborah Aguiar Assessoria de Imprensa de Antonio Trigo (Trigo Press) SERVIÇO Mônica Martelli em “Minha Vida em Marte” Dia 26 de outubro (sábado), às 21h Teatro Guararapes – Centro de Convenções de Pernambuco Informações: (81) 3182.8020 Classificação: 14 anos Duração: 70 minutos Ingressos: Plateia VIP Central: R$ 154 e R$ 77

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Exposição exibe obras de jovens artistas com deficiência

A AESO-Barros Melo recebe, de 13 a 20 de novembro, a exposição “Cores, texturas, formas e imagens”, que apresenta 100 trabalhos produzidos nas oficinas de fotografia e nas vivências arteterapêuticas promovidas pelo Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado (NAPEE), espaço educacional e terapêutico com experiência em atendimentos de crianças, adolescentes e adultos com distúrbio de aprendizagem e deficiência. A iniciativa partiu da ex-aluna do curso de Fotografia da instituição de ensino, Christianne Corrêa, que atua na iniciativa desde 2013, ministrando oficinas de fotografia. Durante as atividades, são experimentadas a captura e tratamento de imagens, além de processos como light paint, splash, e dupla exposição de imagens. Para Christianne, “as oficinas têm o objetivo de estimular a atenção e o interesse dos estudantes pelas possibilidades oferecidas através do registro fotográfico, contribuindo para o desenvolvimento da criatividade, expressões artísticas e a autoestima”. O NAPEE conta com equipe multidisciplinar que estimula e potencializa habilidades nos aspectos cognitivos, emocionais, motores e sensoriais. Segundo a arteterapeuta Leila Palmeira, que faz parte do núcleo de apoio, “a exposição traz o resultado de produções realizadas em vivências com crianças, adolescentes e adultos, expondo ao público uma diversidade de linguagens artísticas, como pinturas, colagens, desenhos e trabalhos com reciclagem, cheios de sentimentos, histórias e criatividade. Nesse processo terapêutico, a arte integra e desperta habilidades, melhorando o desenvolvimento motor e abrindo caminhos para inserção social e autonomia”. A abertura da mostra conta com a presença dos autores dos trabalhos expostos. SERVIÇO Abertura da exposição “Cores, texturas, formas e imagens” 13 de novembro 9h – na área da fonte da AESO-Barros Melo.

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Festival RockRibe promove debate para discutir os desafios da mulher na música

Na próxima quinta-feira, dia 24 de outubro, o Burburinho Bar, localizado no bairro do Recife, sediará o debate “Os Desafios da Mulher no Mercado Musical”, que acontece como programação paralela do Festival RockRibe Woman. Além do bate-papo, o evento conta com pocket shows musicais e com a apresentação oficial do line-up do evento, que está previsto para ocorrer na primeira quinzena de novembro. O debate, que conta com a apresentação e mediação da jornalista Gabriele Lima, vai trazer sete dos principais nomes que atuam em várias áreas do mercado musical, em esferas locais e nacionais, são elas: as cantoras Karynna Spinelli e Mayara Pera, as produtoras Sonally Moraes (Abril Pro Rock) e Natália Santos (Ritual da Mata) e as jornalistas Paula Brasileiro, Gabriele Alves e Nathália Pereira. Os shows da noite ficam por conta das bandas BetterCup, Janela Circular, Cláudio Brasil e do olindense Gabriel Galilei, que lançará seu disco “Os Vinte e Poucos Anos”. Na ocasião, ainda serão revelados os nomes das bandas que irão compor o line-up do Festival RockRibe Woman. Até o momento, a organização do evento confirmou os shows da Fire Machine, liderada por Duda Gomes, e Lady Babel, que conta com os vocais de Amanda Guedes. Evento: Debate “Os Desafios da Mulher no Mercado Musical” Data: 24/10/2019 Pocket Shows: Gabriel Galilei, BetterCup, Janela Circular, Cláudio Brasil Local: Burburinho Bar (R. Vig. Tenório, 185 - Recife/PE) Hora: 17h Gratuito

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