Arquivos Entretenimento - Página 79 de 125 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Escola Pernambucana de Circo tem programação especial

Na comemoração dos 23 anos de atividade da Escola Pernambucana de Circo (EPC), um dos mais tradicionais eventos da Escola está de volta, o Domingo Alegre. E ele vem com um formato diferenciado e com horário mais estendido, misturando atrações típicas da atividade como bingo, apresentações culturais e vivências, com algo inédito: uma feirinha de artesanato. O evento acontece no dia 5 de maio, durante todo o dia, das 9h às 17h, na sede da EPC, bairro da Macaxeira. A entrada é gratuita. No período da manhã, das 9h às 11h30, os adultos podem visitar a feira e comprar itens diversos enquanto as crianças fazem vivências em equipamentos circenses como cama elástica, malabares (bolinha), bola de equilíbrio, arame, perna de pau e lira (acrobacia aérea), além de apresentações da Trupe Circus. À tarde, das 14h às 17h, continuam as exibições de números circenses e vivências, além de ser realizado, também, o tradicional bingo. Na feira, que acontece durante todo o evento, estarão expostos produtos como roupas, acessórios, sabonetes, plantas e adereços. Sobre a EPC - A Escola Pernambucana de Circo (EPC) surgiu no ano de 1996 com a missão de promover a inclusão de crianças, adolescentes e jovens das classes populares por meio das artes, especificamente o circo, fortalecendo a identidade cultural, o vínculo social e os valores da cidadania. A Escola existe há 22 anos e possui um trabalho consolidado de atendimento a mais de 100 crianças, adolescentes e jovens. Serviço: Domingo Alegre no Circo Domingo, 05 de maio, 9h às 11h30 e 14h às 17h. Entrada Gratuita

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Cultura e gastronomia na Ilha de Deus e Bomba do Hemetério na Rota do Turismo

A Recria (Rede Nacional de Turismo Criativo do Brasil) promove nesta terça-feira (30), uma iniciativa pioneira que tem como objetivo, desenvolver o empoderamento e movimentar a economia local das comunidades do Recife. A próxima edição da Famtour ocorre na Ilha de Deus e Bomba do Hemetério e levará 50 guias de turismo aos locais para estimular esse profissionais a acrescentarem o turismo de base comunitária e as suas diversas riquezas culturais, em seus roteiros turísticos. Dança popular, música, artes plásticas e gastronomia estão entre as experiências que os guias irão vivenciar de forma imersiva nas comunidades. A vivência acontece das 9h às 17h. A experiência é uma estratégia de divulgação de produtos que ainda não possuem tanta visibilidade para os viajantes e turistas tradicionais e tem como premissa a difusão de um círculo de desenvolvimento cultural, econômico e territorial, que é construído através de conexões que se retroalimentam. De um lado, os visitantes que desejam ter uma imersão cultural e afetiva por meio de vivências. Do outro, pessoas que possuem seus olhares e expressões culturais, que podem transformar, histórias, lugares e até mesmo o mundo. A Famtour "é uma forma da gente promover essas experiências, colocar as comunidades na vitrine e mostrar que elas também podem ser consumidas. Por ter como público alvo os guias de turismo, o evento tem mais força para ser um propulsor de renda para os moradores, pelo potencial que esses profissionais têm de catalisar consumidores para os locais,” enfatiza o co-fundador da RECRIA, João Paulo. "O papel da Recria é muito importante, porque além de divulgar o nosso trabalho deixa um legado em nosso território. Eles estão preocupados com o todo. A nossa história agora é outra, depois que nos ensinaram a empreender com o turismo criativo", afirma Edy Rocha que é morador da Ilha de Deus e um dos associados da Recria. O roteiro terá inicio na Ilha de Deus às 9h30, após o desembarque do Catamaran. A recepção será comandada pela Cia de Dança Nativos, que fará uma apresentação ao estilo do grupo: centrada na relação homem-território. Logo após, os visitantes farão uma caminhada panorâmica pelo local, conhecendo o processo de catação do sururu, plantio de muda de mangue e a Ponte "Vitória das Mulheres". A viagem também prevê visita ao Hostel Social Ilha de Deus, cujo "turismo de base comunitária" foi engatado pela ONG Saber Viver em 2015. Os guias também poderão aprender sobre a cultura através da palestra com Edy Rocha e conhecerão a gastronomia local por meio da chefe Negralinda, que abrirá as portas do seu Ilha de Deus Bistrô, oferecendo, além das delícias, uma oficina para os visitantes. Às 14h, os guias seguem para a Bomba do Hemetério, onde visitam o Ateliê Arte Plena, de Leopoldo Nóbrega (responsável pela grande escultura do Galo 2019). A equipe irá assistir uma apresentação do Maracatu Raízes de Pai Adão, de tradição Nagô. A segunda parte da vivência termina na Praça da Bomba com um cortejo festivo do Boi Malabá, fundado em 1987, cuja tradição é repassada por herança pelos membros do grupo. E não poderia faltar uma visita degustativa ao Espetinho da Ceça, tradicional restaurante que funciona há mais de 15 anos no local. A Recria é uma rede criativa que visa o futuro turismo além do tradicional e ancorado na criatividade, experiência, inovação e legado territorial. Um hub criativo que transforma diversas formas de arte em negócios sustentáveis e sobretudo, uma inquietação e um alimentada pela necessidade de fazer um turismo diferente, fora da lógica vertical sob a qual a atividade turística acaba se desenvolvendo. Localizada no centro de um dos maiores manguezais urbanos do Brasil, a Ilha de Deus começou a ser ocupada nas primeiras décadas do século XX, onde desde o início de sua formação, a pesca constitui a atividade econômica predominante: de camarões, caranguejos e unhas-de-velho a siris e sururus. A comunidade é exemplo de resistência e do potencial de reinvenção das pessoas. A experiência na Ilha de Deus é única, cheia de histórias sobre lugar e as pessoas que ali vivem, a Ilha oferece a visitantes e turistas experiências autênticas e uma imersão no seu cotidiano simples e encantador. Passeios de catamarã pelo rio, oficinas de gastronomia e artesanato, intercâmbio social e circuitos pedagógicos são apenas alguns dos produtos turísticos que podem ser adquiridos e que põem pessoas de diversas partes do país e do mundo em contato com o que a Ilha possui de mais fascinante: o cotidiano de seu povo. Bairro cheio de singularidades e generosidades. Primeiro destino turístico cultural de base comunitária em área urbana, organizado com uma estratégia de desenvolvimento local. A Bomba do Hemetério reflete a cultura de raiz no Recife. O pólo cultural oferece diversos roteiros, oficinas e delícias gastronômicas. Segredos, detalhes e encantos se revelam, no tempo e na medida das festas locais. Seja bem-vindo a este solo carnavalesco, rico em histórias e tradições, de um povo que valoriza a arte e a solidariedade. Por reunir mais de 60 grupos culturais e agremiações, na Bomba, mergulha-se na diversidade do Carnaval do Recife, em qualquer época. São maracatus e caboclinhos, sambas e troças, bois e reisados, afoxés, ursos e frevo. SERVIÇO: RECRIA REALIZA VIVÊNCIA QUE EMPODERA E MOVIMENTA A ECONOMIA DAS COMUNIDADES Nesta terça-feira, a partir das 9hrs, na Ilha de Deus e Bomba do Hemetério Informações: (81) 9 9856.4348

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Lucy Alves agita a véspera do feriado do Dia do Trabalhador no RioMar Recife

O RioMar Recife promove hoje (30) mais uma edição do projeto ‘Feriado É No RioMar’, desta vez, com a cantora Lucy Alves. A cantora paraibana, que ganhou destaque na mídia após ser finalista no Time de Carlinhos Brown no programa The Voice Brasil, apresenta gratuitamente a partir das 19h na Praça de Alimentação do centro de compras, o show Morena Tropicana. Em Morena Tropicana, Lucy Alves, que também se aventurou pela carreira de atriz na novela Velho Chico, faz clara referência a sua origem, brasilidade e perfil único. Mostrando o seu lado instrumentista, em uma veia mais regional, ela apresenta um repertório de clássicos da música nordestina, leituras regionais de hits da música popular brasileira e canções que consagraram sua carreira até aqui. Neste show, Lucy Alves apresenta-se em trio ao lado do pernambucano Lucas dos Prazeres (Percussão) e de Maciel (Guitarra e sintetizadores). SERVIÇO Feriado é no RioMar com Lucy Alves 30 de abril, 19h Praça de Alimentação Acesso Gratuito

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Literatura de Clarice Lispector e de Sylvia Plath em cena no Recife

São dois espetáculos que acontecerão no Recife nos próximos dias. "Águas do mundo" é uma criação teatral a partir do deslocamento para o palco do romance “Uma Aprendizagem ou Livro dos Prazeres” de Clarice Lispector faz sua pré-estréia no SESC Santo Amaro, em Recife, no dia 02 de maio, às 19h. O outro é "Pulso", produzido a partir da vida e da obra de Sylvia Plath. Depois de temporadas em São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro, chega ao Recife para duas apresentações, no SESC Santo Amaro, nos dias 04 e 05 de maio, às 19h. Ambos espetáculos, juntamente com o solo A dor, formam a Trilogia Solos do Vulcão, trabalhos dirigidos e interpretados por mulheres e que interagem com três grandes autoras do século XX – Clarice Lispector, Sylvia Plath e Marguerite Duras. Os espetáculos são resultado da pesquisa empreendida pelo Vulcão acerca do deslocamento da literatura para a Cena e questionamentos sobre os espaços sociais ocupados pelas mulheres de ontem e hoje. SOBRE O SOLO ÁGUAS DO MUNDO ÁGUAS DO MUNDO é um projeto idealizado há mais de 10 anos pela atriz e diretora Vanessa Bruno, que se tornou o embrião de sua pesquisa de mestrado concluída em 2015 na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Em seu mestrado, Vanessa descreve procedimentos para o intérprete trazer a literatura de Lispector para a cena. Na ocasião de sua defesa, Vanessa apresentou demonstração prática para a construção de um fragmento a partir do capítulo central do livro “Uma Aprendizagem ou Livro dos Prazeres” e a partir desta cena, nos últimos 2 anos, a atriz e diretora tem se dedicado na sala de ensaio a encontrar a dramaturgia, encenação e interpretação do deslocamento deste romance de Clarice para o palco. Clarice é uma das autoras mais estudadas no meio acadêmico contemporâneo, nacional e internacional. 'Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres' teve recepção controversa e desde sua publicação, em 1969, divide opiniões. No romance, Lispector aborda o processo de aprendizagem e de autodescoberta de uma professora primária, Lóri. Para isso, a autora atualiza situações míticas para o contexto do Rio de Janeiro da segunda metade do século XX e se apropria do mito de Eros e Psiqué e, sobretudo, da Odisséia de Homero, a fim de escrever uma odisséia às avessas. Em sua narrativa é a mulher que empreende sua travessia a partir da procura de sua própria identidade, enquanto um homem, Ulisses, a espera. O romance começa com uma vírgula e letra minúscula, faz uso do gerúndio e termina também com uma vírgula. É uma narrativa fluída e não terminada. Diferente de sua narrativa anterior - A Paixão segundo G.H., toda em primeira pessoa - em 'Uma aprendizagem' a construção poética se faz na terceira pessoa, onisciente, e se desloca com frequência como fluxo de pensamento das personagens, sobretudo da protagonista, e também para diálogos ora numa conversação direta, ora por telefonema. É uma narrativa em que uma consciência se abre para a outra consciência. Essa poética polifônica é levada para a cena, a atriz absorve as várias vozes da narrativa e se divide em pelo menos três instâncias: em seu próprio eu, além de narradora e personagem. A montagem cria assim um tempo-espaço de ficção como emanação de um testemunho da atriz-cidadã de hoje que, através de fragmentos textuais, torna vivas as palavras de CLARICE e se utiliza da ficção para discutir a formação da mulher protagonista, sua iniciação, seus rituais de passagem e, a conquista da individualidade e igualdade no relacionamento com o outro. A apresentação no Recife de ÁGUAS DO MUNDO será o lançamento da obra que completa a trilogia do solos do VULCÃO, composto também pelos espetáculos A DOR e PULSO. SINOPSE: Águas do Mundo conta o encontro de uma mulher com sua aprendizagem do prazer de viver e de amar. A protagonista busca por desaprender a vergonha que sente por seu próprio corpo e a proibição do prazer. Durante sua aprendizagem, numa ocorrência trivial - banhar-se no mar - ela se descobre e se vê revelada numa realidade mais profunda. SOBRE O SOLO PULSO Sylvia Plath teve uma curta vida, entre os anos de 1930 e 1960. Embora tenha escrito bastante, em vida quase não encontrou espaços de divulgação de seus trabalhos, tornando-se sua obra conhecida principalmente depois de sua morte. Será que isso se deveu à sua condição de mulher? Será que nos dias de hoje as coisas são diferentes? Questões como essas permeiam a obra PULSO, solo dirigido por Vanessa Bruno, com a atriz Elisa Volpatto. PULSO é uma criação teatral a partir da vida e obra do ícone da Poesia Confessional norte-americana, Sylvia Plath (1932-1963), construído das indagações da diretora à atriz, que respondeu cenicamente em uma criação dramatúrgica processual. Entres as referências para a criação dramatúrgica estão materiais como as biografias ‘A Mulher Calada’, de Janet Malcolm, e ‘Ísis Americana – A vida e a arte de Sylvia Plath’, de Carl Rollyson; ‘Os Diários de Sylvia Plath’, organizado por Karen V. Kukil; e também o mais importante livro de poemas de Sylvia, ‘Ariel’. Inspirado na poética particular da autora, o solo explora ora fragmentos biográficos, ora as potências que a obra de Sylvia Plath desdobra para pensarmos não apenas sobre ela - uma escritora mulher nos anos 50 - mas sobre o papel ocupado pelas mulheres de nosso tempo. Está em foco uma mulher no desafio cotidiano de ser entregue ao exercício de sua arte ao mesmo tempo em que se vê dividida entre ser mãe, esposa, dona de casa e ter que administrar os fracassos nas recusas de publicação que recebia. Enclausurada no ambiente doméstico onde muitas mulheres se situavam em sua época (e se situam até hoje), a personagem rememora momentos de seu passado, a paixão pelo marido (o também escritor Ted Hughes) ao mesmo tempo em que alimenta a fúria com relação à falta de reconhecimento de seu trabalho como poetisa. Uma figura que se debate frente ao status quo estabelecido

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O sagrado dos terreiros no olhar de Roberta Guimarães

Em tempos de intolerância por que passa o Brasil, a força da palavra Agô – que no idioma iorubá significa “com licença” – traduz com fidelidade as imagens da fotógrafa pernambucana Roberta Guimarães. Inédita no Recife, a exposição traz 40 fotografias, vídeos e informações sobre terreiros de xangô de Pernambuco, conduzindo o olhar para a diversidade, combate ao preconceito e reafirmação dos direitos humanos. A abertura aconteceu no dia 23 e segue até 2 de junho, no Museu do Estado (Sala Lula Cardoso Ayres, 1º andar), acesso gratuito. Nos outros dias, a entrada é o valor de acesso do museu: R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia). As imagens são o resultado de mais de três anos de pesquisa feita pela fotógrafa, em 14 terreiros de xangô de Pernambuco, trabalho já registrado no livro “O Sagrado, a pessoa e o orixá”, lançado em 2013, no Recife. São apresentadas imagens que mostram as particularidades dos rituais, respeitando a tradição e a religiosidade. Algumas sessões fotográficas exigiram mais de 12 horas de trabalho seguidas, acompanhando rituais extremamente minuciosos, como o Ebó das Águas, em que o adepto passa por uma preparação, vai se banhar num rio e depois retorna ao terreiro para finalização da cerimônia. A curadoria é do antropólogo Raul Lody, um dos mais reconhecidos especialistas em cultura afro do país. Formado em Etnografia e Etnologia pela Universidade de Coimbra, é doutor pela Universidade de Paris e responsável por dezenas de estudos na área das religiões afro-brasileiras. “Esta é uma experiência artística, estética e etnográfica sobre o xangô pernambucano, numa leitura fotográfica de Roberta Guimaraes”, diz Lody, ressaltando que o trabalho caminhou nos muitos momentos do sagrado de matriz africana, que se mostram nos rituais, cores, formas, texturas. “Um depoimento visual emocionado que chega com imersões profundas nas muitas interpretações sobre este patrimônio de fé”, explica. Para a fotógrafa Roberta Guimarães, seu trabalho – apresentado em João Pessoa há cinco anos – traz, de fato, importantes questões humanas, como respeito e solidariedade. E, ainda, um alerta sobre os caminhos percorrido pelo país. “O xangô faz parte da nossa identidade, da nossa cultura, e nos ensina sobre amor, afeto e tolerância. Agôchama para essa reflexão”, completa. A mostra tem produção executiva da Imago e da Janela Gestão de Projeto. Conexão – A exposição conecta as fotografias ao mundo digital dos vídeos. No meio do espaço com as fotos haverá uma projeção com imagens dos elementos da natureza que representam os orixás. Ao percorrer a mostra, vários vídeos vão se entrelaçando na narrativa, reforçando princípios como respeito, abordando questões como de gênero. Em um deles, com imagens de Roberta e edição de Pedro Andrade (Jacaré Vídeo), é mostrada a transformação –crossdressing - de dois filhos de santos em divindades de sexo oposto. Outro vídeo traz a interpretação dos Itãs (contos de tradição iorubá, que abordam os feitos dos orixás), com narração da contadora de histórias Kemla Baptista, criadora do “Caçando histórias”, iniciativa que promove atividades lúdicas em comunidades de terreiro. Participa também da narrativa o cantor e compositor Jr. Black, que começou com a banda recifense Negroove e possui parcerias artísticas com China, Mombojó, DJ Dolores, Bande Dessinée, entre outros. O material tem produção de Hugo Coutinho e Pedro Andrade (Jacaré Vídeo). Com 18 minutos, em uma dobradinha da própria Roberta com o também fotógrafo Breno Laprovítera, e áudio de Pedro Andrade (Jacaré), uma projeção apresentará o dia-a-dia dos terreiros, dos rituais e entrevistas com filhos e pais de santos falando sobre suas relações com a religião. Neste vídeo, o fio condutor é a profunda relação da religião com a natureza, que transcende dos atos religiosos para o cotidiano de seus seguidores. Educação – Durante a mostra haverá um projeto de Arte Educação desenvolvido por Kemla Baptista, com a concepção colaborativa de Bruna Rafaella. Serão visitas guiadas direcionadas a pessoas com deficiência visual e auditiva. O trabalho é feito em parceria com o Instituto de Cegos e o SUVAG. Acessibilidade - A exposição contará com áudiodescrição para as fotos expostas, com libras,e legendas LSE nos vídeos. A empresa responsável é a Com Acessibilidade Comunicacional, de Liliana Tavares. A exposição terá desdobramento positivo também para a Fundação Joaquim Nabuco, referência em pesquisa da cultura afro no Nordeste. Serão doadas para o acervo da Fundaj, 20 imagens disponíveis na mostra (em formato digital). Carreira – Com mais de 20 anos de experiência, Roberta Guimarães é formada em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e cursou Fotografia no Instituto Superiore di Fotografia de Roma (Itália). Tem ainda especialização em Estudos Cinematográficos (Unicap). Atuou como repórter fotográfica na Folha de Pernambuco e no Jornal do Commercio. É diretora e sócia fundadora da Agência Imago. Entre outros trabalhos de Roberta estão os livros “É do coco é do coqueiro”, “Eu vi o mundo e ele começava no Recife” e “Olaria Ocre”, em parceria com os artistas Dantas Suassuna e Joelson Gomes. Em 2013, lançou, no Recife, o livro “O Sagrado, a pessoa e o orixá”, trabalho que resultou na exposição Agô, que teve estreia, em 2014, em João Pessoa. A fotógrafa participou, também, de diversas mostras no Recife, em outras cidades e fora do país. Entre as exposições, Interpress Photo O Homem e a Vida (Prêmio medalha de prata Man and Life, 1991); II Salão FINEP de Fotojornalismo( Rio de Janeiro, 1995); Causas da Mortalidade Infantil em Pernambuco ( UNICEF Teatro Nacional de Brasília, 1996), VI Festival Mundial do Minuto ( SESC - SP – 1996) Projeto Lambe-Lambe ( ICA - Londres, 1997), Un Paisaje de identidad Cultural (fotos do Rio São Francisco, Salamanca- Espanha, 2005). SERVIÇO: Exposição Agô Local: Museu do Estado de Pernambuco (Sala Lula Cardoso Ayres, 1º andar) - Av. Rui Barbosa, 960 - Graças, Recife Abertura: 23 de abril de 2019, às 19h. Fica em cartaz até 2 de junho de 2019 Visitação: de terça-feira a sexta-feira: das 9h às 17h |Sábados e domingos: das 14h as 17h | Fechado às segundas Entrada gratuita na abertura. Nos outros dias R$ 6 (inteira)

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Museu Murillo La Greca convida ao risco

Investigando o corpo como um estado de conhecimento, imaginação, sensorialidade e pensamento crítico-reflexivo, entra em cartaz no Murillo La Greca, no próximo sábado (27), a exposição Risco! Atelier Aberto: A Eduardo Souza (in memorian). A exposição, gratuita e aberta ao público, reunirá trabalhos de artistas consagrados e também de curiosos, concebidos a partir de diversas linguagens, tendo o corpo como ponto de partida, objeto de estudo e até como plataforma artística. São desenhos, pinturas, livros e performances produzidas pelos monitores e alunos do projeto Risco! Atelier Aberto, apoiado pelo Funcultura, que reuniu dezenas de participantes em um ciclo de oito oficinas de observação e registro criativo da figura humana por meio de sessões de modelo vivo, ministrados por Demetrio Albuquerque, Heitor Dutra, Ianah Maia, Nathalia Queiroz, Rinaldo Silva, Sabrina Carvalho (Livrinho de Papel Finíssimo), Valeria Rey Soto e Vi Brasil. “A origem desse projeto se deu no Risco!, grupo aberto de estudo prático e registro artístico do corpo, que se reúne sistematicamente desde 2013 e que seguirá em atividade após o encerramento dessas oficinas”, explica Bruna Rafaella Ferrer, coordenadora-geral do projeto, negritando a homenagem a Eduardo Souza, idealizador do grupo, e reforçando também seu traço mais característico: “Na nossa dinâmica, o modelo é bastante participativo, o que é uma diferença em relação à tradicional prática de modelo vivo, que se dedica somente à anatomia. No Risco! não há indiferença: modelos são, muitas vezes, os condutores das sessões.” A exposição no Murillo La Greca, segundo Bruna, tem a simbologia especial de um retorno e de um (re)encontro. “O museu já sediou as sessões semanais do grupo.” Além disso, diz a exposição resgata um compromisso do artista que é patrono do equipamento gerido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. “Murillo foi pioneiro no Nordeste na implementação de da disciplina Desenho de Modelo Vivo, na Escola de Belas Artes de Pernambuco, que acontecia também na modalidade de curso livre, aberta à comunidade não acadêmica.” Além de contemplar, o público também será convidado a riscar, em sessões abertas, que serão realizadas até o final da exposição, no próximo dia 25 de maio. “Essa exposição é um convite à participação não só nos nossos resultados, mas também nos nossos processos”, conclamou Bruna. Confira a programação: 27/4 – Abertura, com sessão aberta e debate, às 16h 29/4 – Sessão semanal do Risco!, às 19h 4/5 – Ação aberta com Ianah Maia: pintura corporal com tintas naturais, às 16h 6/5 – Sessão semanal do Risco!, às 19h 11/5 – Ação aberta com Vi Brasil: Delírio coletivo, jogos para modelo vivo, às 16h 13/5 – Sessão semanal do Risco!, às 19h 18/5 – Ação aberta com Nathália Queiroz: Narrativas do corpo, às 16h 20/5 – Sessão semanal do Risco!, às 19h 25/5 – Encerramento, às 16h Serviço Exposição Risco! Atelier Aberto: A Eduardo Souza (in memorian) Abertura: Sábado (27), às 16h Data: De 27/04 a 25/05 Local: Museu Murillo La Greca, na rua Leonardo Bezerra Cavalcante, 366, Parnamirim Horário: Terça a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Sábados, das 15h às 18h Entrada Franca

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Shopping Tacaruna comemora aniversário com show do Mundo Bita

Em celebração ao seu aniversário de 22 anos, comemorado em 29 de abril, o Shopping Tacaruna preparou um presente especial para o público. Neste domingo (28 de abril), às 17h, será realizado no rooftop do mall, o show Viva as Descobertas, do desenho animado de sucesso Mundo Bita. Os ingressos estão à venda no quiosque da Ingresso Prime no Tacaruna ou pelo site www.ingressoprime.com. Os valores são: R$ 20,00 (inteira), R$ 10,00 (meia) e R$ 15,00 + 1kg de alimento (social). O musical destaca melodias e conteúdos autorais que abordam temáticas do universo infantil, como os clássicos “Fazendinha” - que de forma criativa e educacional apresenta para as crianças o dia a dia na fazenda - e “Dinossauros” - que conta, de maneira lúdica, a história do período em que os dinossauros habitaram a Terra. Durante o espetáculo, que tem cerca de uma hora e dez minutos, Bita, Tito, Dan, Lila e Flora recebem no palco alguns personagens surpresa, como a vaquinha, o dinossauro e o bichinho do dodói. “O Bita aparece como personagem principal, e o restante da turminha ganha ainda mais espaço na narrativa, fazendo com que as crianças mergulhem na história”, explica o roteirista João Henrique Souza. Ao todo, são 14 hits interpretados por Flora, personagem que dá voz às canções. Também para comemorar o seu aniversário de 22 anos, o Shopping Tacaruna acaba de lançar uma nova campanha publicitária, assinada pela agência Casa Comunicação, com o conceito “O melhor presente é estar presente”. O objetivo é mostrar a importância de estar junto e reforçando que está presente na vida das pessoas durante todo esse tempo. A campanha, linkada com o Dia das Mães, conta com uma mecânica diferenciada este ano. Nas redes sociais do Tacaruna foram postadas três versões de um comercial para a TV. Assim, é possível mostrar de maneira mais completa todo o mix do shopping, apresentando variadas opções de presentes. A versão que tiver maior engajamento será veiculada na TV. A campanha conta também com mídias exteriores e rádio.

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Teatro de Santa Isabel recebe Banda Sinfônica do Recife nesta quarta-feira (24)

Com repertório que vai celebrar desde a erudição de Schuman até o swing de Elvis, a Banda Sinfônica do Recife realiza concerto gratuito, oferecido pela Prefeitura do Recife, na próxima quarta-feira (24), às 20h, no Teatro de Santa Isabel. Os ingressos começam a ser distribuídos uma hora antes da apresentação, na bilheteria do teatro. O repertório preparado pelo maestro Nenéu Liberalquino para esta apresentação começa com duas peças eruditas: Chester Overture, do compositor americano William Schuman, e Trauersinfonie, do maestro, compositor, diretor de teatro e ensaísta alemão Richard Wagner, com revisão de Erik Leidzén. Na sequência, a Banda Sinfônica do Recife desembarca nas areias escaldantes da composição Copacabana, de Braguinha e Alberto da Vinha, com arranjo de José Carlos Ligiéro. Depois celebra a profícua obra do pianista, maestro, arranjador e compositor mineiro Edmundo Villani-Côrtes, de quem será executada a canção Vozes do Agreste. Convidando o público a sacudir os quadris, a Banda fará ainda um tributo ao Rei do Rock, Elvis Presley, tocando um medley com arranjo de James Christensen, que reúne grandes sucessos de um dos mais idolatrados cantores da história da música, como: Love Me Tender, Don’t Be Cruel, Heartbreak Hotel, Blue Suede Shoes e Can’t Help Falling In Love. Trilhas sonoras do cinema também não faltarão no repertório, que vai emendar o medley de Elvis com outro, arranjado por Justin Williams, com quatro sucessos das telonas assinados por Danny Elfman: The Batman Theme, Dark Shadows, The River Cruise e Moon Dance. Depois de tanta emoção, o concerto encerra em grande estilo, com a composição Band Overture, clássico de Roberto Di Marino, sempre prestigiado pela Banda Sinfônica. Serviço Concerto gratuito da Banda Sinfônica do Recife Data: Quarta-feira (24) Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel, Praça da República, s/n, Bairro de Santo Antônio Ingressos gratuitos na bilheteria do teatro, a partir das 19h

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Rotina de casal

O dia a dia traz a impossibilidade de ser sensível ao outro. Impede-nos de ouvir atentamente o que a(o) parceira(o) tem a dizer. Rotina faz cegar o melhor dos olhos. Engessa a capacidade de se preocupar com quem se divide a vida. É como se duas pessoas próximas, de tão próximas, fossem se tornando íntimos distantes. Somos um casal. E, como tal, temos problemas. Óbvio! Mas não deixemos essas armadilhas matrimonias nos pegarem. Rotina pode ser inimiga número um. Por isso, cuidamos. Somos, pois, duas pessoas adultas esforçando-se, dando o melhor de si, para que ela, a rotina, não sente no sofá da sala de estar e faça morada lá em casa. Graças a Deus, somos íntimos e próximos. Parceiros e criativos. Poderia ter sido diagnosticado com uma doença rara, semana passada. Seis meses de vida poderia ter sido o tempo que me restaria, segundo o médico. Fiquei pensando nas coisas que faria nos últimos meses de crédito divino. Queria estar cada segundo ao lado dessa mulher. Desejaria viver intensamente, e adivinhem: a mesma rotina. O dia a dia de sempre. Desejaria, sendo assim, tomar meu café pretinho de manhã cedo. Ler o jornal. Receber um cafuné. Levar o já automático esporro diário por ter deixado a toalha molhada em cima da cama. Sair para trabalhar e ouvir um “como foi seu dia?” ou, quando abrir a porta de casa, “bora tomar uma cervejinha na varanda?”. Pretenderia permanecer deitado na cama, à noite, com os três filhos esparramados ao nosso lado, no maior menor espaço do mundo para cinco pessoas, transformando minutos em eternidade. Assim como foram eternos os minutos em que deitava na cama dos meus pais, com meus irmãos. E essa imagem está bem aqui, na minha frente, que de tão perto posso até tocar. Claro que nos finais de semana pretenderia caminhar, namorar, alisar o cabelo, preparar um churrasco, tomar banho de piscina, tudo com ela e nossa penca de filhos. Não mudaria nada. Aliás, minto eu. Mudaria duas coisas. A broxante selvageria de invadir o banheiro enquanto faço o número dois e a mania que temos, a cada quatro anos – ela e eu − de votarmos em salvadores da pátria, e descobrir depois que não o são. Tudo conforme manda a nossa sagrada rotina. Como se presidencialismo de coalizão permitisse, nesta pátria, o aparecimento de um ser iluminado a resolver todos os problemas. Mas faz parte da nossa rotina elegê-los. Foi assim com Collor, Lula e Bolsonaro. Todos equiparados ao que faço enquanto minha mulher invade o banheiro sem bater à porta. Não tenho doença alguma. Estou cem por cento saudável, graças a Deus. Minha doença é acreditar em discursos populistas. Se há uma coisa que também pretendo mudar na rotina deste casal brasileiro de classe média é parar de assistir na TV à prisão de outro presidente da República. Agora, já são dois. A inocência política é mesmo rotina de casal. De novidade mesmo só o Twitter do Presidente e as declarações dos seus filhos. De tédio não morreremos, nem haverá divórcio.

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Navio MS Sirena encerra oficialmente a temporada de cruzeiros no Recife

O último navio da temporada de cruzeiros 2018/2019 atraca no Porto do Recife, no domingo de Páscoa (21). O MS Sirena encerra o ciclo de navios de cruzeiros, na cidade, que iniciou no dia 20.11.18 e que ao longo destes cinco meses trouxe ao Porto do Recife 20 navios e 29.115 passageiros, um número cerca de 15% maior em relação a temporada 2017/2018. Para receber os turistas no Terminal Marítimo de Passageiros, durante todo o período, foi montada uma grande operação conjunta com a Secretaria de Turismo do Estado, Empetur, Prefeitura da Cidade, CTTU, bombeiros, polícia militar, entre outros órgãos e instituições. O navio MS Sirena está previsto para às 7h da manhã e vai atracar no cais 2 do ancoradouro recifense, com cerca de 600 passageiros e 400 tripulantes à bordo. A embarcação de bandeira das lhas Marshal e com e 181m de comprimento vem do Rio de Janeiro e após a escala no Recife segue para Natal. O navio de cruzeiro estava previsto para o dia 23, mas em virtude do cancelamento de duas escalas antecipou a chegada. O Sirena deve permanecer no Recife cerca de 12h, com previsão de saída às 17h. Nesse tempo os passageiros devem fazer passeios por diversos pontos da capital pernambucana e cidades circunvizinhas. Tradicional no cenário turístico de Pernambuco, “os cruzeiros movimentam um público de milhares de pessoas a cada ciclo. São visitantes que embarcam e desembarcam no Porto do Recife seguindo em viagens nacionais e internacionais. Esse trânsito de passageiros ocorre desde o século XVI e de forma mais estruturada a partir de 1918, com o surgimento do Porto Organizado”, ressalta o presidente do Porto, Carlos Vilar. PERFIL DOS CRUZEIRISTAS Os turistas de cruzeiros dividem-se, basicamente, em dois grupos: os que estão em trânsito - deixam o navio por algumas horas para visitar a cidade e voltam ao cruzeiro para seguir viagem - e aqueles que de fato desembarcam ou embarcam na região. De acordo com pesquisa realizada pela Empetur, entre novembro de 2018 e janeiro deste ano, a maioria dos turistas que chega ao Recife nos cruzeiros é estrangeira (79,90%). Dentre os visitantes, as mulheres representam 61,85% e os turistas acima de 65 anos correspondem a 45,78%. Muitos desses passageiros aportam na capital pernambucana pela primeira vez (63,05%) e a primeira impressão parece ser muito boa, pois 86,45% recomendam a cidade aos amigos. De forma geral, o tempo que o viajante permanece na capital é de 4h, gastam, em média, R$ 238,15 e 71,49% expressam desejo de retornar ao Recife. Entre os itens considerados de maior destaque, os turistas ressaltaram a arquitetura, a hospitalidade, as praias e a gastronomia.

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