Arquivos Entretenimento - Página 89 de 125 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Grupo Sopros de PE é atração de setembro do projeto Temporada no Pátio

O quarteto de clarinetas Sopros de PE é o convidado para a edição de setembro do projeto Temporada no Pátio, do Conservatório Pernambucano de Música. A partir das 19h30 desta quinta-feira (20), o grupo apresentará, na Igreja de São Pedro dos Clérigos (Pátio de São Pedro), um repertório diversificado, composto por música de concerto e música popular brasileira, com ênfase na música pernambucana.    Formado pelos músicos Isaías Rafael, Jônatas Zacarias, Gueber Santos e Crisóstomo Santos, o Sopros de PE tem no currículo participações em importantes eventos musicais do País, a exemplo do I Simpósio de Clarinetistas da Universidade de São Paulo, realizado na cidade de São Paulo (SP), e o 11º Encontro Brasileiro de Clarinetistas, que aconteceu em Poços de Caldas, em Minas Gerais.    Para o concerto do Temporada no Pátio, o grupo preparou um programa especial. “Serão dois momentos. O primeiro, com músicas do repertório internacional e um segundo, com músicas dos compositores pernambucanos Severino Araújo e Dimas Sedícias”, detalha Jônatas Zacarias. The Terminal – The tale of Viktor Navorski (de John Williams), Tango Virtuoso (Thierry Escaich ), Ilusão, de Dimas Sedícias, e Espinha de Bacalhau, de Severino Araújo, são algumas das escolhidas.   O PROJETO    O Temporada no Pátio nasceu com a intenção de movimentar a Concatedral de São Pedro dos Clérigos, localizada em um dos cartões-postais do Recife, o Pátio de São Pedro. Com projeto de Manuel Ferreira Jácome, o templo exibe pinturas de João de Deus Sepúlveda e Manuel de Jesus Pinto, com detalhes do mestre-dourador Inácio Melo Albuquerque.    Parceria entre o Conservatório Pernambucano de Música, Arquidiocese de Olinda e Recife e Instituto Dom da Paz, o projeto marca a entrega da edificação religiosa aos recifenses após ter passado um período fechado para reformas no ano passado.    Para auxiliar os que pretendem ir de carro à apresentação, será disponibilizado o Pátio do Livramento, no bairro de São José, para estacionamento. O local contará com policiamento para garantir a segurança e conforto do público.    SERVIÇO:  Temporada no Pátio – Com o quarteto de clarinetas Sopros de PE. Quinta-feira (20/9), às 19h30, na Concatedral de São Pedro dos Clérigos (Pátio de São Pedro). Gratuito. Informações: 3183.3400 e conservatorio.pe.gov.br.

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Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto pela primeira vez na sua terra de origem e inspiração

“Valencianas” apresenta um recorte na biografia musical de Alceu Valença. Em 2012, ao completar 40 anos de carreira, o pernambucano teve, pela primeira vez, suas canções adaptadas para a música de concerto. O feito se deu pela Orquestra Ouro Preto, regida e dirigida pelo maestro Rodrigo Toffolo. Idealizado há oito anos, “Valencianas” chega à terra que inspirou o projeto, após passar por Belo Horizonte, Ouro Preto, Rio de Janeiro, São Paulo e Portugal. Será no Teatro Guararapes, 29 de setembro. O espetáculo tem arranjos assinados pelo violinista da OOP, Mateus Freire, paraibano que teve o cuidado de preservar e não descaracterizar a essência da obra do compositor, com seu compromisso permanente com a cultura popular brasileira. “Valencianas” começou a ser preparado em 2010, quando o maestro e o cantor foram apresentados, em Ouro Preto, por um amigo em comum, depois produtor do espetáculo, Paulo Rogério Lage - há tempos, ele acalentava proporcionar contornos orquestrais ao cancioneiro de Alceu. No verão de 2012, o maestro Toffolo, Mateus Freire e Paulo Rogério foram ao encontro do compositor, desta vez em Olinda, e voltaram na bagagem com mais de 40 músicas sugeridas por Alceu. Foram escolhidas 13 para o espetáculo. O público terá a oportunidade de conferir a versão orquestral cantada por Alceu de sucessos como “Anunciação”, “Tropicana”, “Girassol”, “Coração Bobo”, “La Belle Du Jour” e “Sete Desejos”, mas também de canções menos conhecidas como “Junho”, “Porto da Saudade”, “Acende a Luz”, “Sino de Ouro” e “Ladeiras”. Esta última representando o eixo central do espetáculo, a ponte que une artisticamente as ladeiras de Olinda e Ouro Preto. Mais que propor o diálogo entre a música erudita e a canção popular, “Valencianas” procura demonstrar a universalidade artística de Alceu e a diversidade de sua obra. De acordo com o maestro Rodrigo Toffolo, o “desafio é respeitar aquilo que torna a obra de Alceu Valença única. O espetáculo é grandioso e busca evidenciar a maestria do cantor e a nordestinidade inerente à sua obra, capítulo fundamental na história da música de nosso país, que contribuiu, inclusive, para a ideia de música popular brasileira que temos hoje”, afirma. Para Alceu Valença, “num mundo dominado pela indústria do entretenimento, onde tudo é dinheiro e há pouco sentimento, a música de concerto é uma forma de transcendência. Este projeto representa uma nova vertente na minha carreira”, celebra. Já para Paulo Rogério Lage, diretor de cena, que também assina o cenário e iluminação, “Valencianas” mostra que além do cuidado no repertório houve a preocupação de na cena se juntar os mundos de Alceu e da Orquestra - os balões das festas juninas nordestinas a se confundirem com os balões do pintor Guignard, numa poética Ouro Preto em noite de São João – tudo a deixar transparecer a força das composições e da voz de Alceu, agora associada à maestria dos músicos de uma orquestra, que cada vez mais se afirma nacionalmente. Gravado em CD e DVD, “Valencianas” foi consagrado em 2015 com o Prêmio da Música Brasileira, na categoria Melhor Álbum da Música Popular Brasileira. ORQUESTRA OURO PRETO Uma das mais prestigiadas formações orquestrais do País, a Orquestra Ouro Preto tem como diretor artístico e regente titular o maestro Rodrigo Toffolo. Premiado nacionalmente, o grupo jovem vem se apresentando nas principais salas de concerto do Brasil e do mundo. A orquestra foi criada em 2000 e seu trabalho é marcado pelo experimentalismo e ineditismo. Doutorando em Ciências Musicais pela Universidade Nova de Lisboa, mestre em Musicologia pelo Departamento de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rodrigo Toffolo é membro fundador e diretor artístico da Orquestra Ouro Preto, assumindo, em 2007, a regência titular do grupo. SERVIÇO Valencianas Dia 29 de setembro (sábado), às 21h Teatro Guararapes - Centro de Convenções de Pernambuco Informações: (81) 3182.8020 Ingressos: Plateia: R$ 180 (inteira) e R$ 90 (meia) Balcão: R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia) * À venda na bilheteria do teatro (segunda a sábado, das 9h às 17h), lojas Ticketfolia e www.eventim.com.br

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Alexandre Dacosta inaugura no MAMAM a exposição Autopoese

Advindo da Geração 80, Alexandre Dacosta, artista visual, cineasta, compositor, músico, ator e poeta, apresenta pela primeira vez seu trabalho na cidade do Recife, em exposição individual no MAMAM – Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães. AUTOPOESE reúne obras visuais diversas do artista, que vale-se do humor e da crítica nas suas produções. Uma mostra que abarca todos os andares do Museu, reunindo dezoito anos de atividade do artista com a linguagem poética-visual. São poemas-objeto, poesias gráficas e vídeos que fazem parte de seus livros autopoese, lançado em forma de E-Book pela editora Lacre em 2018, [tecnopoética] (e Editora 7 Letras em 2011) e do Livro-CD ADJETOS - com dezoito canções para esculturas (Editora 7 Letras 2011). São 60 obras tridimensionais e 12 vídeos poéticos-experimentais de curta duração que serão exibidos numa das salas do museu. Na exposição, realizada sob a curadoria de Joana D’Arc, o público poderá conferir os diversos materiais usados pelo artista: “Rãdiografia”, uma caixa de luz de médico com o raio-x de uma rã com o poema: “a rã coaxa ao rés do brejo parco/acha que chá de sumiço é mergulho no charco” - “Furor”, um alvo de tiro de 70 centímetros de diâmetro em que as letras que formam, Furor e Fulgor, aparecem como tiros - “Atrorretrato”, um porta-retrato digital com 16 fotos 3 X 4 do artista de várias épocas, que se sucedem com versos, formando um poema-confissão: “se meu atro dentro incomoda/a sombra do outro me acomoda. “Vi...Aturas?”, uma traseira de carro com a frase composta de diversas letras de marcas automotivas: “Toda Via Atura Milhas e Marcas de Supérfluas Viaturas” - “Cérebro”, uma caixa com 20 chaves diferentes, uma para cada região da nossa massa encefálica - “Lubrificalma”, um recipiente de plástico, cujo produto interno quando ingerido limpa e renova a alma, dizem os dois rótulos aplicados. Também as poesias gráficas de Alexandre estarão ampliadas em chapas de PVC, com textos inseridos em diagramas, fluxogramas e em divertidos desenhos técnicos de aparelhos eletrônicos e maquinários diversos, bem como, placas antigas de preço com letras aplicadas, utilizadas em padarias e botequins, e pequenas placas de aviso inusitadas e desorientadoras estarão distribuídas por todo o espaço do Museu. No setor educativo do MAMAM, um tablet estará disponível para o público acionar o E-Book Autopoese e o álbum Antimatéria com 13 canções do artista lançado no ano passado. E Fragmentos da “Rádio Varejo” serão ouvidos junto com os vídeos da exposição - arte sonora que Dacosta está gravando desde 2016, que já conta com 2 horas ininterruptas de áudio-poemas, canções, textos e sons experimentais. Na inauguração desta exposição serão apresentadas ao vivo a série Participatura - Metodologia do Espontâneo, composições musicais de Alexandre Dacosta, cujas partituras-vídeo são projetadas para os músicos interpretarem a escritura visual-musical ao vivo. Serão tocadas 2 “canções insinuativas”: "Em Raios Fúlgidos“ para trombone e "Bolor" para fagote com os músicos pernambucanos. Essas duas peças já foram executadas em concertos no Rio de Janeiro e Montevideo / Uruguai. Alexandre escreve na introdução do seu E-book: “Alguns poemas-objeto não comportam textos, frases, palavras, apenas uma estranha fisionomia, que à primeira vista, pode deixar o expectorante espectador em sentido de interrogação. A chave está no título, que deflagra a fagulha da ignição e liga a engrenagem do motor de uma forma diversa do olhar. (...) “Página a página, com a materialidade física dos poemas-objeto e a impalpabilidade das poesias gráficas, procuro criar um vínculo intrapessoal de incursão do leitor em um espaço cósmico cômico onde o requintado adorno do humor se insere de maneira a particularizar o campo focal: vista aérea de um amplo mapa que representa um autoterritório, um autoplaneta, um autouniverso, uma área útil de sensível exploração filosófica do pensamento”. O poeta e crítico de arte Ferreira Gullar definiu o trabalho de Alexandre Dacosta em edição do jornal A Folha de São Paulo em 6 de janeiro de 2013: “São criações de gratificante originalidade, em que o artista mescla objetos, cores, palavras e signos visuais, postos todos a serviço de um senso de humor que explora o nonsense. Ao contrário de outros artistas que tentam impor-se pelo gigantismo das obras, Alexandre inventa pequenos objetos, à vezes ‘máquinas inúteis’, à La Picabia. (...) Ele define seus objetos como “inutensílios capazes de deslocar a percepção para uma invertida reflexão do cotidiano”. Trata-se de uma das manifestações mais inteligentes e criativas dentre as que vi ultimamente nesse gênero de arte”. “Alexandre Dacosta é personagem fundamental no redesenho da imagem do artista na arte brasileira pós-80, em sua demarcação consciente de uma performatividade dessa imagem (talento pós-mídia): provoca, pois, uma recepção pública mais complexa e desestabilizadora, ao promover ações em campos, gêneros e áreas contíguas – para ele, não há sentido advogar por qualquer adjetolândia artificial e falsamente consagradora, já que também atuar como artista requererá, sempre, a encenação em camadas de um jogo intenso, próximo do fogo” - Ricardo Basbaum - artista visual e escritor. Alexandre Dacosta (Rio de Janeiro - 1959) Professor do Curso Fundamentação e de Práticas Artísticas Contemporâneas na Escola de Artes Visuais do Parque Lage / RJ (2011-2016). Realizou 18 exposições individuais, RJ/SP e Montevideo - Uruguay, e mais de 100 coletivas no Brasil e no exterior. Recebeu 2 prêmios de pintura: IBEU (1985) e Secretária de Cultura no XVIII Salão de Belo Horizonte MG (1986). Em 1981 cria com Ricardo Basbaum a “Dupla Especializada” e dois anos depois o Grupo 6 Mãos, com Basbaum e Barrão. Integra o Grupo 8 Pés, que vestidos de garçons, fazem intervenções em vernissages. Como cantor, músico e compositor produziu o álbum “Antimatéria” (2017) com 13 canções autorais que estão nas plataformas digitais de música e o CD Livro ADJETOS (2011) com 18 canções para esculturas/objetos, além de fazer trilhas sonoras para filmes e peças de teatro. Criou com sua mulher Lucília de Assis a dupla performática de cantores e compositores “Claymara Borges e Heurico Fidélis" e gravou os CDs "Cascata de Sucessos/1992 Leblon Records e “Pirata Ao Vivo”/2003. Como diretor e roteirista produziu

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Terça Negra celebra o reggae

No próximo dia 18, o Pátio de São Pedro celebra a cultura de matriz africana em mais uma edição da Terça Negra. O evento é realizado uma vez por mês, com promoção e articulação do Movimento Negro Unificado e apoio da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura, da Fundação de Cultura Cidade do Recife e do Núcleo da Cultura Afro-brasileira. A programação vai começar às 18h, com uma roda de capoeira e seguirá, às 20h, com o reggae da banda Estado Civil. Às 21h, Edvaldo Melo subirá ao tradicional palco da Terça Negra. A última atração da noite será Valdir Afonjah, que celebrará, a partir das 22h, os 30 anos do lançamento de seu primeiro LP, Negra Magia, relembrando seus sucessos. A festa a céu aberto, naquele importante cenário da história e da cultura pernambucana, é gratuita e aberta ao público. Terça Negra de setembro Data: Terça (18) Local: Pátio de São Pedro, Bairro de Santo Antônio Horário: 18h Entrada franca Programação 18h – Roda de capoeira 20h – Banda Estado Civil 21h – Edvaldo Lima 22h – Valdir Afonjah

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Orquestra Sinfônica do Recife oferece agenda gratuita de apresentações, nas próximas terça (18) e quarta (19)

Beethoven e Alberto Nepomuceno estão na programação do sétimo concerto oficial da temporada 2018 da Orquestra Sinfônica do Recife. A apresentação gratuita e aberta ao público ocorrerá na próxima quarta-feira, a partir das 20h, no Teatro de Santa Isabel. Como de costume, na manhã do dia anterior, às 10h, os músicos e o maestro Marlos Nobre realizarão uma aula-espetáculo para jovens de diversas instituições no mesmo teatro monumento. Para compor o programa, o maestro Nobre escolheu a Sinfonia nº 5 em Do Menor, Opus 67, do célebre Ludwig Van Beethoven (1770-1827). De acordo com ele, “o gênio da música erudita” trabalhou por muito tempo na elaboração desta peça, apesar de ela ser uma das mais curtas de sua carreira: “A obra foi concluída na primavera de 1808. No entanto,  esboços desta sinfonia datam de 1804, o que demonstra o trabalho minucioso e laborioso do compositor”, diz o maestro, para quem a novidade e a originalidade desta 5ª sinfonia já se revelam logo no primeiro movimento Allegro com brio. “Beethoven constrói um grande movimento sinfônico a partir de uma única célula musical, rítmica e melódica: o famoso motivo de quatro notas que abre a obra.” Quem também estará na programação da Orquestra Sinfônica do Recife é Alberto Nepomuceno, que passou a infância no Recife e, aos 18 anos, foi estudar na Itália, na Academia Santa Cecília, em Roma. Dele, será executada a percussiva peça Batuque para Orquestra. “Seguramente, sua vivência no Recife foi de extremo relevo para que o compositor escrevesse, em sua temporada na Europa, obras tão significativamente rítmicas e ligadas às batidas feéricas do Maracatu”, destaca Nobre. Para assistir ao concerto da próxima quarta-feira, basta chegar uma hora antes do espetáculo para retirar o convite na bilheteria no teatro. Já a aula-espetáculo da terça-feira, parte do projeto Concertos para a Juventude, exige inscrição prévia pelo telefone: 3355-3323.   Serviço Concertos para Juventude Data: Terça-feira, 18 de setembro Horário: 10h Local: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, Bairro de Santo Antônio) Inscrições: 3355-3323 Sétimo Concerto Oficial da Temporada 2018 da Orquestra Sinfônica do Recife Data: Quarta-feira, 19 de setembro Horário: 20h Local: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, Bairro de Santo Antônio) Entrada franca. Ingressos distribuídos na bilheteria do teatro, uma hora antes da apresentação Informações: 3355-3322

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Concurso seleciona três artistas para o REC’n’Play 2018

Com proposta de valorizar nomes do cenário musical do Estado, o REC'n'Play - festival de experiências digitais que será realizado no Bairro do Recife entre 7 e 10 de novembro - contará com três seletivas para escolher atrações musicais que se apresentarão no festival. Os nomes serão escolhidos em eventos no Sertão, Agreste e Recife. O REC’n’Play 2018 vai receber mais de 260 atividades nas áreas de tecnologia, economia criativa e cidades inteligentes e, em três noites, vai vibrar com a nova música feita em Pernambuco com o palco montado na Rua do Observatório. A proposta de valorizar a inovação também permeia a programação musical do festival via que vai escalar, em seletivas em Serra Talhada, Belo Jardim e no Recife, três nomes para compor a grade. Batizada como Let’s Play, a seletiva já tem a primeira etapa neste fim de semana durante o “SerTão Mais Criativo”, evento que ocorre entre os dias 13 e 16 de setembro, em Serra Talhada. Em cada uma das noites, oito bandas se apresentam na área de shows do Som na Rural. O segundo nome será selecionado na etapa Belo Jardim do Festival “No Ar Coquetel Molotov”, que ocorrerá de 17 a 20 de outubro. Já para pleitear a terceira vaga, os artistas devem ficar atentos ao site do REC'n'Play, onde será disponibilizado um formulário para se inscrever, entre 24 de setembro e 7 de outubro, na seletiva no Recife. Dos inscritos, seis atrações serão escolhidas para uma apresentação no dia 20 de outubro no Apolo 17, no Bairro do Recife, de onde sairá um vencedor e último selecionado para participar do festival. O resultado será divulgado no dia 24 de outubro. Para participar da seletiva do Let’s Play os artistas devem possuir repertório autoral e estar em atividade. “Apesar de ser um festival novo, o REC’n’Play já conquistou espaço na agenda cultural local. O nosso palco é uma grande oportunidade para bandas menores se apresentarem em uma infraestrutura diferenciada. Queremos ver propostas musicais de bandas que estejam ativas, lançando material novo e fazendo shows, em especial as que venham com uma proposta mais inovadora”, explica Ugo Portela, curador musical do REC’n’Play 2018. Na edição do ano passado, a convocatória do Let’s Play recebeu mais de 70 inscrições e definiu RØKR e 70mg para se apresentarem no palco principal do REC’n’Play 2017. Ao todo, a programação musical do festival totalizou mais de 20 atividades entre shows, palestras, oficinas e workshops inseridas no universo da música.   Seletivas Let’s Play 2018 Etapa Serra Talhada SerTão Mais Criativo // 13 a 16 de setembro Local: Estação do Forró – VI Ferroviária, São Cristóvão – Serra Talhada – PE   Etapa Belo Jardim No Ar Coquetel Molotov // 17 a 20 de outubro Local: Parque do Bambu - Rua Pedro Bezerra s/n - Belo Jardim - PE   Etapa Recife Seletiva Recife // 20 de outubro Local: Apolo 17- Rua Apolo 171, Bairro do Recife - Recife - PE Inscrições: 24 de setembro a 07 de outubro, através do site http://www.recnplay.pe/

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Premiado filme baiano, “Café com Canela” estreia em Recife

Um dos mais festejados longas-metragens da atualidade do cinema da Bahia, “Café com Canela” estreou em Recife, onde está em cartaz no Cinema da Fundação, completando uma lista de 14 cidades de 12 estados em exibição. Com direção de Glenda Nicácio e Ary Rosa, a obra vem de uma muito bem-sucedida trajetória em festivais de cinema do Brasil e do exterior, tendo feito parte da seleção oficial do International Film Festival Rotterdam, além de ter vencido como Melhor Filme pelo Júri Popular no 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em 2017, o que lhe rendeu o Prêmio Petrobras de Cinema e a consequente distribuição que agora se executa. Filmado e realizado no interior da Bahia, especificamente no simbólico Recôncavo Baiano, “Café com Canela” é uma produção de representatividades. Um elenco negro, um cenário de estéticas da negritude, referências às religiões afro-brasileiras, o cotidiano popular interiorano e a força da mulher são potências que constroem uma narrativa de sutilezas. A partir do reencontro das personagens Margarida e Violeta, um processo de transformação se desdobra para ambas – a primeira, isolada pela dor da perda do filho; a segunda, entre as adversidades do dia a dia e traumas do passado – e para a visão de quem poderá se reconhecer naquelas identidades. “Café com Canela” é um filme de afeto e aconchego. A elogiada atuação de Valdinéia Soriano, premiada como Melhor Atriz também no Festival de Brasília, compartilha espaço com os atores e atrizes Aline Brune, Dona Dalva Damiana, Babu Santana, Arlete Dias, Guilherme Silva, Aldri Anunciação e Antônio Fábio. A trilha original é de Mateus Aleluia, remanescente do conjunto Os Tincoãs, ícone da música brasileira. O longa foi ainda escolhido para abrir a 21ª Mostra Tiradentes, integrou a 41ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, foi premiado no XIII Panorama Internacional Coisa de Cinema e na 9ª Semana dos Realizadores. “Fala-se muito em ‘afeto’, mas, como acontece com frequência, fala-se muito daquilo que não se encontra de verdade em nossa sociedade pós-industrial. ‘Café com Canela’ é, de fato, um ‘filme de afeto’, uma espécie de doce rapsódia baiana ambientada no Recôncavo.” Luiz Zanin (Estadão) “O filme tem como trunfo as excelentes performances do elenco. Aline Brune e Valdinéia Soriano brilham tanto no desempenho de gestos cotidianos e ritualísticos, quanto nos bem construídos diálogos, por vezes de sonoridade literária. Outro ponto forte são as ousadas rupturas com o registro realista.” Lúcia Moreno (Folha de S.Paulo) PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO Apresentado pela Petrobras, “Café com Canela” foi produzido pela Rosza Filmes, produtora independente fundada em 2011 pelos próprios diretores do filme, como resultado de seleção no Edital de Arranjos Financeiros Estaduais e Regionais, realizado em conjunto pela Agência Nacional do Cinema (Ancine), Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (IRDEB). Residentes do Recôncavo da Bahia, Glenda Nicácio e Ary Rosa encontram na cultura popular local a pulsação para o cinema, desenvolvendo filmes onde o processo de produção, a narrativa e a estética são elementos pautados nas dinâmicas do interior. A distribuição em salas de cinema é assinada pela Arco Audiovisual, também da Bahia, que se compromete a contribuir para a difusão de obras audiovisuais independentes brasileiras, principalmente as fora do eixo. Tendo como pontos de recorte o potencial artístico, social e de comunicabilidade das obras, a distribuidora compõe seu catálogo com “filmes com questão”. SINOPSE Recôncavo da Bahia. Margarida vive em São Félix, isolada pela dor da perda do filho. Violeta segue a vida em Cachoeira, entre adversidades do dia a dia e traumas do passado. Quando Violeta reencontra Margarida, inicia-se um processo de transformação, marcado por visitas, faxinas e cafés com canela, capazes de despertar novos amigos e antigos amores. CAFÉ COM CANELA. Direção: Glenda Nicácio e Ary Rosa. Brasil, 2017. Longa-metragem de ficção. 103 min. Classificação indicativa: 14 anos.

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Crítica| Next Gen (Netflix)

A Netflix segue na missão de encher o catálogo de produções originais. Sua nova aposta é a animação Next Gen, que acompanha a jornada de uma menina e sua (improvável) amizade com um robô de última geração. Na trama, Mai sente falta do pai, ausente já há muitos anos. Sua mãe, Molly, viciada em tecnologia, vive sempre "no automático" e gasta a maior parte do tempo ao lado de um robô. No filme, eles estão em todo lugar, nas residências, ruas e escolas. É quando entra em cena o robô 7723, que com seu carisma e cuidado mudará profundamente a vida de Mai. Next Gen é uma co-produção EUA, China e Canadá e é dirigido pela dupla Kevin R. Adams e Joe Ksander. Baseado numa HQ chinesa chamada 7723, consegue estar à altura de algumas produções da Pixar, com cenários grandiosos e ricos em detalhes.   Alguns personagens são inspirados em personalidades do setor da tecnologia. O vilão, Justin Pin, é praticamente uma cópia de Steve Jobs, com direito aos trejeitos e mesma popularidade do saudoso CEO da Apple. Tem, inclusive, seu próprio Wozniacki, o Dr. Tanner, mente por trás dos projetos de Pin e criador do 7723. Nomes conhecidos do cinema emprestam suas vozes aos personagens. John Krasinski, diretor e protagonista do excelente Um Lugar Silencioso, dá voz ao robô 7723. Michael Pena, que protagonizou recentemente o longa Extinção, também da Netflix, dubla o cachorrinho Momo, alívio cômico da animação. Next Gen trata não apenas do poder da amizade, mas traz também, nas entrelinhas, forte crítica ao mau uso da tecnologia e como isso pode ser prejudicial às relações. Na ânsia por encher o catálogo de produções originais, a gigante do streaming vinha errando feio em algumas de suas apostas. Mas desta vez, parece que acertou.

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Livro infantil Dianimal é lançado no domingo

O lançamento do livro infantil Dianimal é uma boa pedida para quem vai participar da programação do Domingo dos Pequenos no Museu, realizado a partir das 9h no Museu do Homem do Nordeste. Editada pela Cepe, a obra do escritor, músico e poeta Alexandre Revoredo e do ilustrador Stuart Marcelo surpreende pela história que parte dos horários do dia para personificar as ações de diversos animais e é contada em versos rimados e em haikais. Mas também seduz a garotada pelo formato lúdico que permite ler o livro na ordem que o leitor desejar. Isto porque as páginas vêm em formato de cartão dentro de uma caixa, possibilitando uma maior interação entre pais e filhos. “É semelhante a um baralho, e no fim da leitura, as páginas que são feitas com papel mais resistente, se transformam em peças de um quebra-cabeças oculto e um jogo da memória”, explica o editor Wellington de Melo. Ao todo são 24 animais, 12 que aparecem durante o dia e outros 12 noturnos, ou seja, um animal para cada hora do dia. O lançamento será acompanhado de apresentação de música de Alexandre Revoredo e contação da história, que segundo o poeta terá continuação. “Pretendemos fazer uma trilogia, seguindo o formato interativo do primeiro livro e mantendo a distinção entre animais de dois ambientes diferentes”. Serviço: Lançamento do livro Dianimal no Domingo dos Pequenos no Museu Data: 16 de setembro, a partir das 9h Onde: Museu do Homem do Nordeste (Avenida Dezessete de Agosto, 2187, Casa Forte) Preço: R$ 28 (livro impresso) R$ 8 (e-book)

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Toda a beleza mascate do Centro em cartaz no Murillo La Greca

Entre ruas apertadas, construções antigas, generosos tabuleiros e ruidosos comerciais de quase tudo, o centro da mascate capital pernambucana ferve, bem abaixo da inequívoca revoada de pombos. Para retratar as formas que a cidade assume em sua sina de seguir e revelar as belezas, paisagens e histórias que o cotidiano se apressa em esconder, estreiou nesta quinta-feira (13), no Museu Murillo La Greca, a exposição {Centro} o design do dia a dia, com curadoria, concepção, pesquisa, som direto e expografia do designer Arthur Braga.   A primeira mostra do artista na cidade traduz a “muvuca” do centro em artefatos, personagens, fotos e vídeos, tudo junto e misturado. “O acervo conta com 31 fotos, feitas hoje, por Jão Vicente e ontem, por Liêdo Maranhão, além de 18 placas confeccionadas por Carioca, letrista que atende os comerciantes do Centro, e dos tamboretes de Quinha, um dos muitos artistas ambulantes da cidade, que faz bancos misturando materiais descartados”, conta Arthur Braga. Recifense e fascinado pela efervescência do Centro desde que se entende por gente, Arthur também levou para dentro do museu os sons e rostos apressados, vultos das gentes que passam o dia inteiro passando por aquelas ruas, onde saberes e fazeres convergem. Na tentativa de retratar toda a riqueza que ocupa aquele entorno, captou imagens e áudios, entrevistou ambulantes, parou as pessoas e ouviu suas histórias, dando vez e voz ao que muita gente nem consegue mais enxergar.  “Ao ocupar-se da linguagem dos artefatos, a partir de uma visão antropológica, o design busca observar as distintas relações criadas entre coisas e pessoas, percebendo o cotidiano de uma população que faz arte a partir do improviso, que faz muito a partir do pouco, que faz de sua labuta diária o cenário ideal para a produção espontânea de artefatos que insistem em passar despercebidos por nós diariamente”, diz Braga, sobre a cidade invisível que se revela arte na exposição, gratuita e aberta ao público, em cartaz no Murillo La Greca. A direção de arte é de Sara Régia. A mixagem e masterização, de Fabrício Amaral. Rômulo Vieira e Rodrigo Pinheiro assinam a montagem. A impressão fotográfica é do Estudio 81. A mostra fica em cartaz até o próximo dia 11 de outubro.   Serviço Exposição: {Centro} o design do dia a dia  Visitação:14 de setembro a 11 de outubro Horário: Terça a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Sábados, das 15h às 18h Local: Museu Murillo La Greca, na rua Leonardo Bezerra Cavalcante, 366, Parnamirim Entrada Franca

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