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"Se não enfrentarmos a doença crônica e o envelhecimento na população mais pobre, o SUS vai quebrar em 10 anos".

O médico sanitarista Cláudio Duarte foi secretário nacional de políticas do Ministério da Saúde, na gestão de José Serra e diretor geral do Hospital do Servidor. Após ser aprovado em concurso, hoje atua como médico da família na comunidade Vila Arraes, no bairro da Várzea, no Recife. Com toda essa experiência, Duarte avalia que o SUS respondeu bem às demandas da pandemia e que executa um serviço de qualidade em áreas como o Samu e os programas de imunização e de transplante, além de apresentar progressos no atendimento de emergências e urgências. Mas por que a população reclama da saúde pública e os corredores dos hospitais estão lotados? Segundo Cláudio Duarte, o grande gargalo do SUS está nas políticas voltadas ao idoso e às doenças não transmissíveis. Nesta entrevista a Cláudia Santos, o sanitarista detalha a sua análise e alerta para a necessidade de levar à atenção primária as mesmas estratégias que permitiram a programas como o de imunização oferecer um serviço de qualidade a todos os brasileiros. O senhor acredita que a pandemia reforçou para a população importância do SUS? Com a capacidade de resposta do SUS a esta epidemia, a população sentiu a presença desses serviços. A última pesquisa nacional de saúde feita pelo IBGE constata que 159 milhões de brasileiros usam o SUS, ou seja, 71% da população. No primeiro momento da pandemia, houve o gargalo da atenção especializada, a má distribuição dos leitos de UTI, muito concentrados nos grandes centros urbanos. O sistema foi posto à prova e, de certa maneira, ele apresentou uma capacidade de resposta, com exceção do Rio de Janeiro e de Manaus, onde sistemas locais de saúde vivem em crise em razão de processos políticos e de gestão. Houve uma grande incorporação de profissionais, os gestores fizeram parcerias público-privadas para expandir esses leitos, já que a área pública tem uma capacidade mais lenta de produzir expansão – um vez que precisa fazer licitação para comprar equipamentos, etc. O segundo momento, foi mais crítico, quando chegamos a ter em Pernambuco – sou médico plantonista da Central de Regulação – 320 pessoas na fila da UTI. Em cada plantão transferíamos cerca de 50 a 80 pessoas por dia. Foi um momento crítico, também porque a medicina ainda não sabia lidar com a doença. Em Pernambuco, tivemos pacientes intubados nas UPAs, em hospitais no interior, aguardando leitos de UTIs, que estavam sendo abertos, mas não tivemos pacientes desassistidos como ocorreu em Manaus. Depois, com a disponibilidade de vacina, surge um momento mais positivo que foi a capacidade de resposta que o SUS teve naquilo que ele vem fazendo nos últimos anos, que é o PNI (Programa Nacional de Vacinação). Houve a dificuldade de fornecimento de vacinas – que o ministério teve que correr atrás em razão da pressão da opinião pública, da academia e dos especialistas – mas quando a vacina chegou, foi aplicada e houve um grande reconhecimento do SUS que também chegou à classe média, aos formadores de opinião. O PNI tem uma grande capilaridade, tem insumos de alta qualidade, gratuitos, bem padronizados e baseados na evidência científica, com produção nacional. A Fiocruz e o Instituto Butantan praticamente conseguem abastecer para algumas vacinas 100% da necessidade nacional e em qualquer unidade desse País existe a instituição “sala de vacina”. Esse é um grande exemplo de que o SUS quando tem programas nacionais ou áreas de atuação que são padronizadas, há insumos, há regras de execução, de supervisão, nacionalmente, essa ação consegue ter um nível de qualidade. Outro programa que funciona da mesma forma é o Samu, que tem o mesmo padrão de qualidade no País, tem uma central de regulação, as ambulâncias são bem conservadas, não são liberadas por critérios políticos, obedecem a critérios de liberação de regulação, os profissionais são capacitados. É um serviço que tem visibilidade e consegue atender 100% da população. Mesmo aquela pessoa de classe média que tem um acidente, o primeiro socorro é do Samu, que a leva para um hospital público, faz um primeiro atendimento e depois essa pessoa é transferida para um hospital privado. Outro exemplo é o Programa Nacional de Transplante, uma área de alta complexidade. O Sistema Nacional de Transplante, criado na gestão de Fernando Henrique Cardoso – eu era diretor do Ministério naquela época – tem uma central nacional de regulação de captação de órgãos, uma fila nacional baseada em critérios clínicos, é financiado pelo Ministério da Saúde e executado por meio dos gestores estaduais, usando uma parceria público-privada. Os hospitais de transplantes são unidades públicas ou privadas contratadas pelo SUS. Praticamente os planos de saúde não financiam esses procedimentos. Pernambuco é uma grande referência, temos áreas de excelência em transplante de fígado, rins, córnea, coração. O SUS, quando define um objetivo assistencial, quando constrói um sistema de financiamento de pactuação, quando é implantado baseado em critério nacionais de qualidade, consegue atingir objetivos com níveis de eficiência comparáveis a países de primeiro mundo. Como foi criado o SUS? O primeiro momento político e de formulação de um conceito de um sistema nacional de saúde que foi na Constituinte. Conseguimos, com alguns embates na área privada, vencer as resistências liberais e fundar aquilo que em 1991 se consolidou com a lei orgânica para a criação do SUS. O segundo momento foi a descentralização, que teria de ser executada com uma parceria dos níveis de governo federal, estadual e municipal. A municipalização foi fundamental para promover a extensão de cobertura, da capilaridade. Com os fundos de transferência dos recursos em escala nacional, os municípios passaram a ter verbas para ampliar essa rede de atenção básica, para contratação das primeiras equipes, a expansão das unidades básicas de saúde, a melhoria dessas ações voltadas para criança, mulher, vacinação, diarreia, pneumonia. Nos últimos 10 anos, fizemos um avanço progressivo na área de média complexidade, com as UPAs, um movimento que começou no Rio e se expandiu. Na gestão de Eduardo Campos, esse modelo foi implantado aqui, com 14 unidades de pronto atendimento na Região Metropolitana do Recife, que funcionam 24 horas,

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Fotografias de Edmond Dansot do acervo da Fundaj ganham exposição no Museu do Estado

Um dos principais nomes da história e memória da fotografia brasileira ganha uma exibição inédita na cidade que é parte emblemática de sua vida e obra. Radicado no Recife desde os 13 anos, o francês Edmond Dansot trouxe uma sensibilidade estética típica da fotografia de sua terra natal para documentar a realidade brasileira, sobretudo a nordestina, a partir do trabalho em publicações de renome e em empresas públicas. Parte desta trajetória estará disponível na exposição No Olhar de Dansot, realizada no Museu do Estado de Pernambuco, em uma parceria com a Fundação Joaquim Nabuco que, desde 2013, possui um acervo de 123 mil imagens do fotógrafo, usadas para compor o projeto. A visitação pode ser realizada de terça a sexta, das 11h às 17h, e sábados e domingos, das 14h às 17h. A exposição foi concebida pelo produtor Marcos Silveira, que chegou a ser amigo e companheiro de trabalho de Dansot na Aliança Francesa do Recife, o descrevendo como um homem “fino, educado, simpático e muito amigável”. Após o falecimento de do fotógrafo, Silveira, enquanto diretor de cultura e comunicação da Aliança, desenvolveu o projeto Café Cultural, que começou debatendo a obra de Dansot em um evento lotado. “Na época desse projeto, eu já queria realizar uma exposição, mas não foi possível. Ele tinha acabado de falecer, as fotos estavam bem guardadas, mas ainda não estavam devidamente catalogadas e com fácil acesso, além de que eu também não tinha fundos necessários. Agora, consegui apoio do Governo por meio do Funcultura e pude contar com total receptividade da Fundaj para poder trabalhar com esse acervo”, afirma Silveira. Ele aponta que Dansot é uma figura de enorme influência na própria fotografia pernambucana, então é uma iniciativa muito importante colocar esse acervo para ter contato direto com o público. “Mostrar essas fotos é mostrar o desenvolvimento do nosso estado, mas também mostrar nossa cultura por uma visão autêntica, menos folclórica e mais realista”, complementa Silveira. A curadoria ficou sob responsabilidade de Renata Victor, cujo projeto de mestrado em História foi um documentário sobre a trajetória de Dansot. “Eu passei um ano mergulhada na vida e obra dele, estudando o acervo, conversando com familiares, quando veio o convite para a curadoria. A partir do acervo da Fundaj que já está digitalizado, por mais que seja apenas uma parte da coleção total, foi muito desafiador conseguir fazer essa seleção de imagens para a exposição. Criamos algumas sessões para trabalhar com diferentes aspectos do Nordeste em sua obra, como as plantações de algodão e cana, índios, jangadeiros, registros de artes plásticas”, explica Renata Edmond Jacques Pierre Dansot nasceu na França em 1924 e veio para o Recife aos 13 anos, com objetivo de ser missionário Marista, organização na qual lecionou por 20 anos antes de partir para Belém e entrar em contato com o fotógrafo alemão Fritz Liebmann, de quem foi aprendiz. Já como fotógrafo, trabalho em jornais como o esportivo L’Equipe, de Paris e publicações nacionais como a revista Cruzeiro e a Folha de São Paulo. Também foi fotógrafo de estado, trabalhando para governos estaduais e órgãos como Dnocs, Chesf, Eletrobrás, Petrobrás, Incra, Sudene, Empetur, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Museu do Açúcar, além de estar sempre próximo e registrando movimentos artísticos. A entrada das obras de Dansot no acervo da Fundaj em 2013 e trouxe um enriquecimento ímpar para a extensa coleção iconográfica da instituição, em especial as que registram o Nordeste e o país na segunda metade do século 20. De acordo com Betty Lacerda, responsável pela Coordenação-Geral de Estudos da História Brasileira da Fundaj, há um grande ganho para toda a sociedade quando um acervo como o de Dansot esteja preservado por uma instituição pública e da mesma região onde seu trabalho foi produzido, assim como a exibição dela para o público. “Essas parcerias com o Museu do Estado e o Governo são muito importantes para fazer essas obras circularem e as próprias instituições se apoiarem. A exposição abre essa janela de conhecimento sobre a coleção e ajuda a dar continuidade em ações para a preparação desses materiais em torná-los cada vez mais acessíveis. Esses acervos são patrimônios de toda a sociedade, então essas parcerias podem vir de todos os lugares e serem muito bem-vindas”, conclui Betty.

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Chegada da Escola de Sargentos estimula o mercado imobiliário

A decisão do Exército de instalar na região de Aldeia (Camaragibe) a nova Escola de Graduação e Formação de Sargentos de Carreira e a contribuição que o complexo militar pode gerar para destravar o Arco Metropolitano – eixo logístico estratégico que vai integrar a Zona da Mata Norte ao Complexo de Suape - animam a cadeia da construção civil e mercado imobiliário em Pernambuco. A expectativa é de que esses dois empreendimentos tenham impacto  sobre a região que é tradicionalmente procurada pelo consumidor das classes A e B que deseja moradia fora dos grandes centros urbanos e com a qualidade de vida de uma casa de campo. “A busca de moradia com mais espaço e conexão com a sustentabilidade aumentou no cenário da pandemia, principalmente no caso de quem trabalha remotamente ou num modelo híbrido. E Aldeia, numa área de Mata Atlântica preservada, oferece uma alternativa interessante para quem procura essas condições sem precisar se mudar para uma cidade do interior”, avalia o CEO da proptech Marta Inteligência Imobiliária, Sand Coutinho. “Com a melhoria da mobilidade, serviços e principalmente segurança, a região tende a atrair muito mais interesse do consumidor com esse perfil”, ressalta. . . “Os produtos imobiliários na região são diferenciados, bem nichados, basicamente condomínios horizontais, com excelente estrutura e onde se pode morar com disponibilidade grande de terreno, conforto, privacidade, tranquilidade e cercado por muito verde. A procura e oferta por esse produto tende a crescer a partir de empreendimentos que vão incrementar a região sem descaracterizá-la, aspectos fundamentais do Arco e da Escola de Sargentos”, analisa o CEO do portal Expoimóvel Thiago Donato. O presidente do Sindicato da Habitação de Pernambuco (Secovi-PE), Elísio Cruz Júnior, afirma que “os moradores serão beneficiados com esses projetos” e acredita numa valorização de 30% a 40% dos imóveis na região, nos próximos cinco anos. “O metro quadrado ainda é relativamente barato em Aldeia. Com a implantação da escola e do Arco, o viés é de alta”, destaca. Lançamentos Na expectativa de aquecimento do mercado, algumas empresas estão apostando em lançamentos em Aldeia e otimistas com a velocidade de vendas. É o caso da FC Andrade Empreendimentos Imobiliários, que iniciou as vendas do Lago de Aldeia Residence, com 380 lotes a partir de 500 m² e 600 mil m² totais, dos quais 300 mil de Mata Atlântica preservada. “A previsão é de que as 100 primeiras unidades sejam comercializadas em apenas 45 dias”, estima o proprietário da incorporadora, Francisco Andrade. A Marta é responsável pela estratégia e gestão dos corretores, com o uso de recursos de inteligência de mercado (BI) e artificial (IA). Percepção de segurança Sand Coutinho destaca que a Escola de Sargentos – que terá um centro de formação com 2,4 mil alunos e uma vila militar com 576 apartamentos – vai trazer dois impactos principais para a região: atração de serviços (uma das principais lacunas de Aldeia) e prevenção da violência. “Há um movimento, ainda em ritmo lento, de instalação de galerias, minishoppings, bares, restaurantes e outros estabelecimentos, que tende a acelerar. Além disso, em áreas próximas a instalações militares a percepção de segurança é um fator importante”, acrescenta. Quanto ao Trecho Sul do Arco Metropolitano, Elísio Cruz Júnior frisa que a obra vai contribuir para desafogar o trânsito na região, que sofre com engarrafamentos crônicos em horários de pico. “A mobilidade é um dos principais desafios de Aldeia e o Arco, embora tenha sido concebido como uma ligação com Suape, será importante, junto com outras intervenções, para a solução desse gargalo”, defende. Esse é o lote da obra que passa na localidade e depende do lançamento de nova edital pelo Governo do Estado após o cancelamento recente do processo licitatório anterior. O presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE), Avelar Loureiro Filho, considera o Arco, na prática, a criação de um novo eixo de desenvolvimento. “O Arco é fundamental para viabilizar a quarta perimetral do Grande Recife, criando um corredor da Mata Norte até Suape e que vai expandir a atividade industrial para Vitória, Igarassu e Itapissuma, descomprimindo assim o emprego na Região Metropolitana da capital”, ressalta.

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Bemisa já foi autorizada a construir ferrovia ligando Piauí ao Porto de Suape

Do Governo de Pernambuco A mobilização comandada pelo Governo de Pernambuco, que reuniu a bancada federal do Estado, além do setor empresarial, em torno de uma alternativa para a ligação ferroviária entre o Piauí e o Porto de Suape, conquistou um grande avanço nesta quinta-feira. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, assinou a autorização para que a mineradora Bemisa construa e explore uma ferrovia de 717 quilômetros conectando Curral Novo, no Piauí, ao Porto de Suape, na Região Metropolitana do Recife. O ministro deu início, ainda, ao processo de consulta pública para que a Ilha de Cocaia seja retirada da área do Porto Organizado de Suape, o que possibilitará a movimentação de cerca de 20 milhões de toneladas de minério por Suape. Ao sair da chamada Poligonal do Porto, a ilha se torna viável para a instalação de um terminal privado de minério de ferro e, com isso, viabiliza a construção da ferrovia ligando o interior do Piauí ao atracadouro pernambucano. O investimento previsto no projeto é de R$ 5,7 bilhões, com a expectativa de gerar milhares de empregos para os pernambucanos. O grupo Bemisa, um dos maiores do País no ramo de exploração e exportação de minérios, é o investidor privado captado pelo Governo de Pernambuco, em 2019, para escoar o minério por Suape. A empresa, com sede em Minas Gerais, formalizou o interesse em viabilizar a ferrovia ao Minfra no dia 2 de setembro deste ano. “A confirmação desse projeto ferroviário entre o Piauí e o Porto de Suape é uma vitória de todos os pernambucanos. Temos trabalhado em parceria com a Bemisa para concretizar essa obra pelas indiscutíveis vantagens de Suape e, mais do que nunca, esse investimento está em um caminho irreversível para a sua concretização já nos próximos anos. A ferrovia vai cortar o Estado de ponta a ponta e será mais uma grande vantagem logística para Pernambuco, com a criação de milhares de empregos em setores diversos”, avaliou Paulo Câmara. A solicitação de construção da nova ferrovia entre o Piauí e Pernambuco é uma alternativa à Transnordestina, iniciada em 2006 e que permanece inacabada por conta de sucessivos atrasos na obra, a cargo da TLSA, empresa responsável pela concessão do serviço. Também participaram da reunião na capital federal o diretor-presidente do Porto de Suape, Roberto Gusmão, e o diretor de Planejamento e Gestão da estatal, Francisco Martins.

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Começa hoje (10) a Fenearte 2021, com homenagem ao Movimento Armorial

Da Adepe Pernambuco recebe, a partir de hoje (10), 21ª edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato, a Fenearte, que segue até o dia 19 de dezembro, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. Com o tema “É Festa no Reino da Arte”, o evento homenageia o Movimento Armorial, iniciativa artístico-cultural idealizada pelo escritor e dramaturgo Ariano Suassuna, que teve como propósito criar uma arte erudita por meio dos elementos e riqueza da nossa cultura popular. Este ano, também celebrado o cinquentenário do romance “A Pedra do Reino”, de autoria de Ariano, lançado em 1971, um dos ícones estéticos do Movimento. Nascido na década de 70, o Movimento Armorial surgiu com o objetivo de valorizar as artes populares nordestinas e sua ancestralidade ibérica. Idealizada por Ariano Suassuna, a manifestação ganhou força e foi grande inspiração em diversas expressões artísticas, como literatura, música, dança, teatro, artes plásticas, arquitetura, cinema, entre outras linguagens. O movimento 100% brasileiro e nordestino mostrou a força da nossa arte, buscando as perspectivas do sertão e apresentando a riqueza dos nossos valores culturais e artísticos. Ariano Suassuna conceitua a Estética Armorial como “a criação alheia de uma heráldica nordestina, mais especificamente sertaneja”. Com base nessa pesquisa, a cenografia da Fenearte, projetada por Carlos Augusto Lira, é valorizada com a utilização de figuras iconográficas, símbolos e elementos ligados à estética armorial. O resultado é uma rica linguagem visual, que promete encher os olhos dos visitantes. Contribuindo para a retomada da economia criativa em Pernambuco, a Feira será realizada ao longo de dez dias e receberá cerca de cinco mil expositores, distribuídos em 700 espaços, em uma área de 30 mil m². Com investimento de R$7 milhões, o evento vai gerar cerca de 2,5 mil postos de trabalho temporário e tem uma expectativa de movimentação financeira de R$40 milhões. A Fenearte espera atrair mais de 200 mil visitantes e é oportunidade de negócios, informação, conhecimento e muita diversão. A cada edição, o evento busca se oxigenar, se aproximando de novos públicos, abrindo espaço para novas atrações. Entre as novidades deste ano estão a Praça de alimentação repaginada e a Cozinha Fenearte, com aulas de chefs renomados; ampliação da acessibilidade; oficinas inéditas; programação artística inteiramente focada na cultura pernambucana; e a plataforma Fenearte, com bastante conteúdo desenvolvido ao longo do evento e vitrine de produtos. NOVIDADES DA 21 ª EDIÇÃO PROTOCOLO – Para garantir a segurança e a saúde dos expositores, visitantes e da organização, a Fenearte seguirá um protocolo específico determinado pelo Governo de Pernambuco por meio de sua Secretaria de Saúde, além das regras de convivência já pré-estabelecidas pelo Comitê Estadual de Enfrentamento à Covid-19. O acesso ao evento será mediante apresentação do esquema vacinal completo. O uso da máscara será obrigatório a todos que acessarem o evento. Também haverá ponto de vacinação e de testagem rápida na área externa. Além de máquina sanitizante, 90 totens de álcool em gel estarão disponíveis no percurso da feira e máscaras serão distribuídas para os expositores. PLATAFORMA FENEARTE - Acompanhando as principais movimentações e inovações do cenário atual, a Feira estreia uma plataforma online através do seu site (www.fenearte.pe.gov.br). Nela, o público terá acesso a informações completas, entre elas dados sobre os mestres artesãos de Pernambuco, desfiles, programação cultural, palestras, tutoriais de práticas artesanais, além de uma vitrine virtual de produtos. O conteúdo da Feira ficará disponível o ano todo. A ideia é que a partir de então o evento ganhe uma espécie de memória digital. ALAMEDA DOS MESTRES – Muitos são os protagonistas da Fenearte, mas quem dá as boas-vindas aos visitantes são os 64 artistas pernambucanos reunidos na Alameda dos Mestres, com destaque para os estreantes Luiza dos Tatus e Lourenço. O emblemático local apresenta trabalhos elaborados nas mais variadas técnicas e tipologias desses ilustres símbolos de resistência e afirmação da nossa identidade, mantenedores de histórias que perpetuam o conhecimento do ofício por gerações. Na Alameda, o público poderá vivenciar uma experiência imersiva na expressão da singularidade da cultura material pernambucana, que se concentra em suas raízes e em seu poder transformador. Luiza dos Tatus - Vinda de Belo Jardim, no Sítio Rodrigues, Luiza é uma das muitas artesãs que fez da arte de moldar o barro uma extensão da sua vida e de todas as suas experiências. Conectando sua arte a toda a natureza, e principalmente ao reino animal, ficou conhecida como Luiza dos Tatus pela produção desses animais. No entanto, Luiza tem uma produção diversa, e faz vários tipos de peças, todas moldadas e tingidas em diferentes cores de barro. Lourenço - Filho de pescador e oriundo de Goiana, Lourenço Pereira Luna começou a trabalhar com a fibra de cana brava aos 9 anos de idade, quando auxiliava o pai nas armadilhas para peixes e lagostas. Após a morte do pai, buscando o sustento para a família, começou a produção de cestas feitas em palha. O artesão tinha 23 anos quando fez a sua primeira peça em fibra, rústica e sem acabamento. Mostrou a toda a família que hoje trabalham juntos com a mesma matéria prima e produzem mais de cem produtos diferentes, entre cestas, luminárias, boleiras, jarros, sousplats e roupeiros. LOJA MODA AUTORAL DE PERNAMBUCO - MAPE – Outra novidade desta edição será um espaço dedicado à Loja da Moda Autoral de Pernambuco – Mape, iniciativa de comercialização colaborativa que foi inaugurada em julho deste ano em uma área integrada ao Centro de Artesanato de Pernambuco, no Marco Zero. Na Feira, a Mape reforçará o seu conceito apresentando marcas e criativos pernambucanos, cujos trabalhos são elaborados e produzidos com a utilização de saberes e recursos locais. PASSARELA FENEARTE – No tradicional espaço de moda da Feira, localizado no mezanino do pavilhão do Centro de Convenções, estudantes de moda e estilistas locais desfilam suas coleções. A estreia é no sábado (11), às 18h, com a caprichosa apresentação da Loja de Moda Autoral de Pernambuco – Mape, com execução de trilha sonora ao vivo. Ao todo serão 15 desfiles, entre 11 e 18 de dezembro. “Convidamos

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Produção industrial em Pernambuco cresce 1,6% em outubro

Do IBGE A produção industrial de Pernambuco aumentou 1,6% em outubro na comparação com o mês anterior, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM Regional), divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira (9). É o sexto melhor resultado entre as 15 localidades pesquisadas e o segundo mês consecutivo de resultados positivos. Ainda assim, o resultado está 2,8 pontos percentuais abaixo dos níveis pré-pandemia, que o estado não consegue alcançar desde maio. No Brasil, ao contrário, o volume de produção da indústria recuou 0,6%, enquanto que a Região Nordeste, puxada também pelos resultados do Ceará e da Bahia, teve a maior alta do país (5,1%). Na comparação entre outubro de 2021 e o mesmo período do ano passado, Pernambuco teve o oitavo pior percentual do país, com recuo de 6,9%. O Brasil, por sua vez, apresentou uma queda ainda mais acentuada, de 7,8%. No acumulado do ano de 2021 (janeiro-outubro), frente a igual período do ano anterior, os resultados de Pernambuco foram positivos, com alta de 0,7%. A porcentagem está abaixo da média nacional (5,7%). Já na variação acumulada nos últimos 12 meses (de novembro de 2020 a outubro de 2021), Pernambuco avançou 2,3%, novamente atrás da média brasileira, que foi de 5,7%. Fabricação de outros equipamentos de transporte foi a atividade industrial com maior alta na produção frente a outubro do ano passado Em outubro de 2021, apenas duas das 12 atividades industriais pesquisadas tiveram resultados positivos em comparação ao mesmo mês de 2020: Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores, com alta de 58,4%, e Fabricação de produtos alimentícios (2,6%). Os piores resultados ficaram com a Fabricação de produtos têxteis (-34,1%), Fabricação de outros produtos químicos (-32%), Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-20,8%) e Fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal (-14,5%). Já na variação percentual acumulada de janeiro a outubro desse ano, comparada ao mesmo período do ano passado, além da fabricação de outros equipamentos de transporte, que também teve o maior índice (77,8%), a fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (15,2%) e a fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (13,7%) e a tiveram destaque. Os percentuais negativos foram registrados na Fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal (-6%), fabricação de produtos alimentícios (-4,6%), fabricação de produtos têxteis (-4,2%), fabricação de produtos de borracha e material plástico (-4%), fabricação de outros produtos químicos (-3,8%) e fabricação de bebidas (-2,9%). No acumulado dos últimos 12 meses, além da fabricação de outros equipamentos de transporte, com alta de 72,7%, se sobressaem a fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (14,4%) e Metalurgia (13,8%). A fabricação de sabões, detergentes, produtos de perfumaria e higiene pessoal (-4,9%), a fabricação de produtos alimentícios (-3,3%), a fabricação de produtos têxteis (-2,8%), a fabricação de outros produtos químicos (-1,7%) e a fabricação de produtos de borracha e material plástico (-0,1%) foram a únicas atividades industriais com queda no período.

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Não vacinados que chegarem ao Brasil terão que cumprir quarentena

Da Agência Brasil Todas pessoas, brasileiras ou estrangeiras, que entrarem no Brasil por via aérea, a partir deste sábado (11), terão que apresentar documentos de teste negativo para a covid-19 e comprovante de vacinação, caso contrário vão ter que passar por uma quarentena de cinco dias na cidade de destino. Na hipótese de voo com conexões ou escalas em que o viajante permaneça em área restrita do aeroporto, os prazos referidos serão considerados em relação ao embarque no primeiro trecho da viagem. Até então, o viajante oriundo de outro país tinha que mostrar somente a Declaração de Saúde do Viajante (DSV), documento preenchido no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e um teste RT-PCR negativo feito até 72 horas antes do embarque. A portaria interministerial, que trata das restrições, medidas e requisitos excepcionais e temporários para entrada no país, em decorrência dos riscos de contaminação e disseminação do coronavírus SARS-CoV-2 (covid-19) está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (9). Crianças Para os casos de crianças com idade inferior a 12 anos que estejam viajando acompanhadas. A portaria diz que elas estão isentas de apresentar documento comprobatório de realização de testes para rastreio da infecção pelo coronavírus SARS-CoV-2 (covid-19), desde que todos os acompanhantes apresentem documentos com resultado negativo ou não detectável, do tipo laboratorial RT-PCR, realizado em até 72 horas anteriores ao momento do embarque, ou teste de antígeno, realizado em até 24 horas antes da viagem. Via terrestre O viajante estrangeiro, ao entrar no Brasil por rodovias ou quaisquer outros meios terrestres, também deverá apresentar à autoridade migratória ou sanitária, comprovante, impresso ou em meio eletrônico, de vacinação com imunizantes aprovados pela Anvisa ou pela OMS ou pelas autoridades do país onde ele foi vacinado e cuja aplicação da última dose ou dose única tenha ocorrido, no mínimo, 14 dias antes da data de ingresso no país; ou teste para rastreio da infecção pelo coronavírus SARS-CoV-2 (covid-19), com resultado negativo ou não detectável, do tipo teste de antígeno, realizado em até 24 horas anteriores ao momento da entrada, ou laboratorial RT-PCR, realizado em até 72 horas antes de ingressar no território brasileiro.

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Feira OutFashion Recife oferece servicos e até crédito para empreendedores

A partir de hoje (10) até o domingo (11), das 12h às 21h, acontece no piso L3 do Shopping RioMar, no Pina, a 18ª edição da OutFashion Recife. A programação vai contar com atendimentos voltados para estimular o micro e pequeno empreendedor que já empreende e para quem busca empreender em um novo ramo. Durante o encontro, os visitantes que são micro ou pequenos empreendedores terão a oportunidade de buscar investimento para o negócio, receber orientações e acessar diversos serviços. A entrada para o evento é gratuita. Quem visitar a feira, poderá ter a oportunidade de fazer compras de fim de ano com até 85% de desconto. Há produtos a partir de R$5. Há 150 expositores e diversas marcas com opções para o público adulto e infantil, masculino e feminino. De acordo com Amanda Lourenço, organizadora do evento, a OutFashion traz opções de moda fitness, praia, prata, sustentável, plus size, produtos infantis e artesanais. “Teremos opções para todos os gostos; incluindo peças para crianças, homens e mulheres, como calçados, bolsas, perfume, cosméticos, maquiagem, aromatizantes, comida, brinquedos, óculos, bijuterias e até semijoias”, conta. Segundo a outra organizadora, Karol Arruda, moda feminina, moda infantil, moda masculina, fabricação de artigos de moda, cosméticos, alimentos, bebidas, bolsas, calçados, vestuário, acessórios em geral, decoração, papelaria, fotografia, bijuterias, produtos naturais, moda praia, moda sustentável e moda íntima, são os segmentos que estarão entre os dias de feira. PREFEITURA DO RECIFE: CREDPOP: O encontro também terá atendimento do Programa Crédito Popular do Recife (CredPop Recife) para empreendedores que desejam ter acesso a linhas de crédito de até R$3 mil para investir em micro e pequenos negócios na cidade. SALA DO EMPREENDEDOR: Serviços de emissão de CNPJ MEI, baixa de CNPJ e emissão de nota fiscal também estarão disponíveis ao público. GO RECIFE: Lançada recentemente pela Prefeitura do Recife, o GO Recife, plataforma digital voltada para geração de emprego e qualificação profissional oferecerá atividades durante o evento, entre eles; o cadastro de empreendedores no portal GO Recife, cadastro de trabalhadores no portal GO Recife e apresentação do funcionamento do Programa e Plataforma. "Nosso objetivo é apresentar as vantagens da formalização e incentivar o empreendedorismo através de programas e plataformas que são ferramentas para ajudar a gerar oportunidades e impactar verdadeiramente a vida das pessoas, especialmente as mulheres, as quais são maioria entre aqueles que estarão expondo seus produtos na feira", explica a secretária de Trabalho e Qualificação Profissional do Recife, Adriana Rocha. SEBRAE: Além de apresentar cases de sucesso de jovens empreendedores, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), irá promover o “Game Empreendedor”, onde participantes responderão perguntas sobre empreendedorismo e marketing digital, além do ‘Mapa de Calor Interativo Empreendedor” que tem a proposta de perguntas e respostas. Outros atendimentos serão realizados durante a feira, como a “Minha Ideia de Negócio” e “SOS Sebrae” – Consultores de marketing digital e varejo estarão oferecendo suporte para melhorar a performance dos expositores participantes no relacionamento com o cliente e vendas dos produtos. "O Sebrae apoia esta edição OutFashion Recife, com capacitação e mentorias. No último dia 06, aconteceu uma live abordando temas de gestão e de inovação. E no dia 07 tivemos atendimentos individuais com os empreendedores que acompanharam a live e os que irão participar dessa edição da OutFashion Recife. Nos três dias da feira, teremos disponíveis consultoras de Moda e de Marketing Digital fazendo pequenas intervenções para que o expositor melhore sua performance durante e pós feira.", disse Edielsen Lins, analista do Sebrae/PE.

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Recife se veste para o Natal

Da Prefeitura do Recife Retomando uma antiga tradição recifense, a decoração natalina deste ano, concebida pela própria Prefeitura do Recife, espalhará luzes e cores por vários bairros da cidade, como em Boa Viagem, Jaqueira, Derby além do Recife Antigo e Pátio de São Pedro, no Bairro de São José. Até sexta-feira (10), estão sendo executados os últimos retoques no trabalho, que inclui árvores de Natal, peças interativas, elementos de poste e refletores, numa composição assinada pela Gerência Geral de Arquitetura e Engenharia da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Ao todo, estão sendo instalados na cidade mais de 2,5 mil refletores e 10,6 mil lâmpadas strobo, além de 4,5 mil bastões de luz, conhecidos como snow led. A decoração conta também com 26,9 mil metros de cordão de luz (pisca), mais 6,3 mil metros de mangueira de led e 10,6 mil metros de fita de led. Aproximadamente 100 trabalhadores atuam na montagem das estruturas. Os trabalhos iniciaram no último dia 21 de outubro e acabam nesta sexta-feira (10). A maior árvore de Natal fica, pela primeira vez, na Avenida Agamenon Magalhães, um dos mais movimentados corredores viários da capital pernambucana. Situada nas imediações da Praça do Derby, a árvore tem 30 metros de altura (o equivalente a um prédio de dez andares), o dobro do tamanho das estruturas montadas nos últimos anos pelo poder público municipal. A estrutura tem núcleo cilíndrico e luminoso, na cor amarela, representando uma chama acesa, cercada por uma trama vazada e coberta por LEDs coloridos, que se abre no topo da árvore, revelando a estrela-guia. A árvore, de efeito contemplativo, que pode ser vista a grandes distâncias, tem 1,5 tonelada. Para compor a decoração, as árvores às margens do canal da Agamenon ganharam iluminação paisagística. Também foram instaladas sobre o canal, atravessando de uma margem a outra, estruturas luminosas em formato de arco e semi-arco, evocando a estrela-guia, ao longo de quase toda a sua extensão, do Hospital Português até a altura da Rua Buenos Aires, totalizando dois quilômetros de área decorada. Outros três pontos da cidade ganharam árvores de Natal. Réplicas da árvore da Agamenon, com 15 metros de altura, serão montadas no Parque da Jaqueira, ao lado da Capela, na Rio Branco, próximo ao Cais do Apolo, e no Parque Dona Lindu, no pátio central. Boa Viagem A Zona Sul também ganhou decoração natalina ao longo de toda a Avenida Boa Viagem, com iluminação paisagística nos postes do primeiro, do segundo e do terceiro jardim, que receberam também elementos interativos de chão, como árvores de Natal formadas por placas 2D intercaladas, que permitem que o público passeie entre suas estruturas, iluminadas com led colorido. Recife Antigo No Recife Antigo, cenário indefectível para as decorações natalinas na cidade, a Rio Branco já se acendeu para a festa. No boulevard, foram instalados ainda grandes arcos luminosos, nas cores azul e vermelha, reproduzindo os diademas usados pelas brincantes do pastoril, uma das mais autênticas manifestações culturais do Natal nordestino. Além dos túneis de luz, foi instalado um presépio na via. A vizinha e também pedestrianizada Rua do Bom Jesus recebeu estruturas luminosas em formato de arcos e estrelas para celebrar o ciclo natalino no bairro que conta os primeiros capítulos da história do Recife. Os prédios históricos ganharam contorno luminoso em suas fachadas. Pátio de São Pedro Tem decoração e árvore de Natal também no Bairro de São José. Para celebrar a vocação cultural daquele entorno histórico, a Prefeitura do Recife reservou para o Pátio de São Pedro um dos destaques da decoração natalina deste ano. No centro do Pátio, há tanto dedicado às celebrações culturais mais enraizadas, está sendo concluída uma grande árvore de Natal, com um palco para apresentações na base. Do topo da árvore, sairão cordões luminosos para as extremidades do Pátio, cobrindo toda a sua extensão de luz. Fios de LED marcam os contornos do casario histórico e cobrem também a silhueta da Igreja de São Pedro dos Clérigos, destacando sua beleza e importância histórica.

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Copom aumenta taxa básica de juros para 9,25% ao ano

Da Agência Brasil Com o aumento da inflação, o Banco Central fez mais um ajuste nos juros básicos para tentar segurar a alta dos preços. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros, a Selic, de 7,75% para 9,25% ao ano. A decisão era esperada por analistas do mercado financeiro. Esse foi o sétimo reajuste consecutivo na taxa Selic, depois de passar seis anos sem elevação. De março a junho, o Copom elevou a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Na última reunião, em outubro, o reajuste chegou a 1,25 ponto percentual. Inflação A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em outubro, o índice ficou em 1,25%, o maior para o mês desde 2002 (1,31%). Em 12 meses, o IPCA chegou a 10,67%. Para o mercado financeiro, o IPCA deve chegar a 10,18%, neste ano. Tanto o resultado em 12 meses quanto a previsão para o ano estão acima do teto da meta de inflação para o ano. Para 2021, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou a meta de inflação em 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Ou seja, o limite superior é 5,25% e o inferior, 2,25%. Crédito mais caro A elevação da taxa Selic ajuda a controlar a inflação. Isso porque juros maiores encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais altas dificultam a recuperação da economia. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir. A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

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