Z_Exclusivas – Página: 6 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

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Dia Mundial contra o Câncer (04/02): IOR alerta para importância do Teste do Olhinho

No Dia Mundial contra o Câncer, comemorado hoje (04), o Instituto de Olhos do Recife reforça a necessidade de realizar o Teste do Olhinho nos recém-nascidos. “É um exame simples, obrigatório e gratuito que permite detectar doenças oculares raras, como o retinoblastoma, glaucoma e catarata congênita”, explica a oftalmopediatra do IOR, Ana Carolina Valença Collier. Embora raro, o retinoblastoma é um tumor maligno e acomete crianças com menos de 5 anos, a exemplo de Lua, filha do casal de jornalistas Tiago Leifert e Daiana Garbin, que recentemente foi diagnosticada com o câncer. O principal sinal do retinoblastoma é a leucocoria. “É um reflexo pupilar anormal, que pode ser branco, ou amarelo esbranquiçado, sendo conhecido popularmente como reflexo do olho de gato”, explica a médica. Outros indícios da doença podem ser estrabismo, fotofobia, dificuldade visual e proptose. A detecção precoce aumenta as chances de cura e diminui os danos à visão. Estima-se que, no Brasil, aconteçam 300 novos casos, por ano.  

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9 igrejas barrocas nos bairros centrais do Recife

Ao tratar sobre a importância de revitalizar os bairros centrais do Recife, a coluna Última Página, do arquiteto e consultor Francisco Cunha, destacou a presença da arquitetura barroca na cidade. Mesmo após décadas de processos tortuosos de demolições que descaracterizaram principalmente os bairros de Santo Antônio e de São José, a maioria desses templos permanecem de pé e muitos com atividades. Na sua proposta de recostura do Centro do Recife, Francisco Cunha sugeriu que ela seja feita a partir de uma articulação levando em consideração o “extraordinário patrimônio Barroco/Rococó que tanto encantou e encanta os historiadores da história da arquitetura”. Diante do impulso desse debate, que surge em decorrência do também recente lançamento do Escritório Recentro de Gestão, no final do ano passado, a coluna Pernambuco Antigamente destaca hoje parte desse conjunto arquitetônico que pode inspirar a recostura do centro da cidade.   1. Matriz de Santo Antônio (Acervo do IBGE)   2. A Basílica e Convento Nossa Senhora do Carmo foi construída em 1687 (Imagens da Biblioteca do IBGE)   3. Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos   4. Igreja de São Pedro   5. Igreja de Nossa Senhora do Livramento dos Homens Pardos, em 1880 6. Pátio do Terço, em 1904 7. Igreja dos Martírios (demolida na década de 70) 8. Igreja de Nossa Senhora da Conceição dos Militares 9. Capela Dourada     Pelo Google Maps, o trajeto abaixo chegando às 9 igrejas destacadas no post seria feito em 31 minutos.   *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente rafael@algomais.com rafaeldantas.jornalista@gmail.com

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Pesquisa: Indústria pernambucana inicia 2022 menos confiante

Os empresários do setor industrial de Pernambuco começam o ano em estado de alerta. Isso porque, diferentemente do que se projetava, janeiro se inicia com a confiança do setor em queda em virtude dos novos casos de Covid-19 e de Influenza (H3N2). Segundo dados da FIEPE sobre o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) deste mês, o recuou foi de 1 ponto percentual em relação a dezembro, passando de 57,2 para 56,2 pontos. Na avaliação do economista da FIEPE, Cézar Andrade, houve uma frustração porque havia, no fim de 2021, uma perspectiva de que o ambiente econômico melhorasse com a virada do ano. “É inevitável esse impacto, sobretudo porque o avanço da contaminação afasta muitos colaboradores, põe em risco a produtividade e frustra a continuidade da retomada econômica”, avaliou. O resultado deste mês também foi menor 2,8 pontos se comparado ao de janeiro de 2021. “Ano passado, nesta mesma época, estávamos iniciando a vacinação e a esperança ainda engatinhava. Este ano, não. A vacinação avança de forma acelerada e boa parte das atividades econômicas funciona normalmente, por isso o banho de água fria”, afirmou Andrade. Apesar de o resultado ter caído, o indicador permanece no cenário otimista, acima dos 50 pontos. É que o ICEI varia entre 0 e 100 pontos, tendo uma linha de corte em 50 pontos. Dados acima de 50 indica confiança e abaixo, falta de confiança. Para se chegar ao resultado mensal, a FIEPE considerou dois ambientes macroeconômicos: o indicador de condições atuais e o de expectativas econômicas. No primeiro, o índice também apresentou queda na passagem de dezembro para janeiro, de 0,9 ponto, chegando a 51,6 pontos. Bem no limite. Já o segundo, o de expectativas, caiu 1,1 ponto percentual na transição dos meses, registrando 58,5 pontos. Mesmo em retração, percebeu-se um otimismo bem elevado com relação ao futuro, atribuído ao contínuo avanço da vacinação e, possivelmente, ao fim da fase mais aguda da pandemia, como divulgou recentemente a Organização Mundial da Saúde (OMS). Brasil X Pernambuco A indústria pernambucana vem acompanhando o cenário nacional, pois, no Brasil, está acontecendo o mesmo movimento. Neste mês, a confiança da indústria brasileira também caiu, chegando aos 55,9 pontos. Em dezembro, o resultado foi de 56,7 pontos. Em janeiro de 2021, alcançou o melhor desempenho, com 60,9 pontos percentuais.  

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Copom eleva juros básicos da economia para 10,75% ao ano

Da Agência Brasil Em meio ao aumento da inflação de alimentos, combustíveis e energia, o Banco Central (BC) apertou ainda mais os cintos na política monetária. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic, juros básicos da economia, de 9,25% para 10,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros. A taxa atingiu os dois dígitos pela primeira vez desde julho de 2017, quando também estava em 10,25% ao ano. Esse foi o oitavo reajuste consecutivo na taxa Selic. De março a junho do ano passado, o Copom tinha elevado a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Com a alta da inflação e o agravamento das tensões no mercado financeiro, o reajuste passou para 1,5 ponto nas três últimas reuniões. Em comunicado, o Copom indicou que continuará a elevar os juros básicos até que a inflação esteja controlada no médio prazo. O órgão, no entanto, informou que reduzirá o ritmo das altas da taxa Selic nas próximas reuniões, porque a economia ainda está sentindo o impacto dos aumentos anteriores. “Em relação aos seus próximos passos, o Comitê antevê como mais adequada, neste momento, a redução do ritmo de ajuste da taxa básica de juros. Essa sinalização reflete o estágio do ciclo de aperto, cujos efeitos cumulativos se manifestarão ao longo do horizonte relevante”, destacou a nota do Copom. Com a decisão de hoje (2), a Selic continua num ciclo de alta, depois de passar seis anos em ser elevada. De julho de 2015 a outubro de 2016, a taxa permaneceu em 14,25% ao ano. Depois disso, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano em março de 2018. A Selic voltou a ser reduzida em agosto de 2019 até alcançar 2% ao ano em agosto de 2020, influenciada pela contração econômica gerada pela pandemia de covid-19. Esse era o menor nível da série histórica iniciada em 1986. Inflação A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em 2020, o indicador fechou em 10,06%, no maior nível desde 2015, pressionado pelo dólar, pelos combustíveis e pela alta da energia elétrica. O valor está acima do teto da meta de inflação, que era de 5,25% no ano passado. Para 2022, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou meta de inflação de 3,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não podia superar 5% neste ano nem ficar abaixo de 2%. No Relatório de Inflação divulgado no fim de dezembro pelo Banco Central, a autoridade monetária estimava que, em 2021, o IPCA fechará 2022 em 4,7% no cenário base. A projeção, no entanto, pode estar desatualizada com as tensões internacionais que elevam a cotação do petróleo e com fatores climáticos que prejudicam as safras em diversas partes do Brasil. As previsões do mercado estão mais pessimistas. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 5,38%. A projeção oficial só será atualizada no próximo Relatório de Inflação, que será divulgado no fim de março. Crédito mais caro A elevação da taxa Selic ajuda a controlar a inflação. Isso porque juros maiores encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais altas dificultam a recuperação da economia. No último Relatório de Inflação, o Banco Central projetava crescimento de 1% para a economia em 2022. O mercado projeta crescimento um pouco maior. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 1,55% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) neste ano. A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

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A recostura do centro do Recife (por Francisco Cunha)

D epois da expulsão dos holandeses em 1654, o que restou do Recife ou, mais propriamente, da “Cidade Maurícia” (Mauritiópolis), mandada construir por Maurício de Nassau para ser a capital da dominação neerlandesa no Brasil (os atuais bairros de Santo Antônio e São José), foi uma terra completamente arrasada pela guerra de reconquista (a Ressureição Pernambucana, 1645-1654). E o que a sucedeu foi o que depois viria a ser entendida como a Cidade Barroca, aquela do predomínio das ordens terceiras, confrarias e irmandades religiosas, com seus templos, capelas e pátios, cada um mais caprichado do que o outro, numa espécie de “campeonato” de religiosidade e beleza sacra sob a égide dos estilos arquitetônicos Barroco e Rococó. Praticamente todos os habitantes eram afiliados de um dessas confrarias… Essa atividade foi tão intensa que, ao final do século 18, a cidade arrasada pela guerra havia sido redesenhada e reconstruída tendo como âncoras urbanísticas, justamente, os templos e seus pátios, configurando aquilo que Nestor Goulart Reis, no seu excelente livro Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial, chama, ao comentar um impressionante mapa do Recife de então de “sistema de pátios coloniais, espaços urbanos em frente às igrejas para, além de apoiar procissões de fiéis, fazia ventilar e respirar o espaço urbano”. Esta cidade reconfigurada pelos templos e pelos seus pátios sobreviveu, com acréscimos de outros espaços e outras edificações não religiosas, até a primeira metade do século 20 quando os bairros centrais foram atacados pela tirania da “modernização”, das “grande avenidas”, conforme muito bem assinala o magistral poeta Joaquim Cardozo no seu icônico poema Recife Morto, de 1924: Recife, Ao clamor desta hora noturna e mágica, Vejo-te morto, mutilado, grande, Pregado à cruz das novas avenidas. E as mãos longas e verdes Da madrugada Te acariciam. Cardozo, com base no que viu no Bairro do Recife, na reforma do porto (finalizada em 1917) e a reconfiguração do território que teve seu tecido colonial arrasado e substituído por um traçado inspirado na reforma que o Barão Haussmann promoveu na Paris medieval e o prefeito Pereira Passos promoveu no Rio de Janeiro republicano. Ele anteviu o que aconteceria poucos anos depois em Santo Antônio e São José. Esses bairros foram objeto de uma espécie de “esquartejamento”, justamente em forma de cruz, com a abertura das Avenidas Guararapes e Dantas Barreto como se pode ver pelo mapa feito por Douglas Fox em 1904. O resultado dessas intervenções “esquartejadoras” foi um território desconectado que não consegue ser “lido” pelo transeunte, inclusive com a perda de articulação do extraordinário patrimônio Barroco/Rococó que tanto encantou e encanta os historiadores da história da arquitetura. Agora que a Prefeitura do Recife tomou a histórica decisão de colocar em andamento o projeto Recentro para revitalizar a área central da cidade que já está chegando ao meio século de existência (a primeira capital a completar 500 anos em 2037), é mais do que chegada a hora de cuidar da “recostura” deste território fantástico como museu vivo que é da história da cidade. A alternativa que se presta bem para isso é aquela que, ancorada na nossa experiência de milhares de quilômetros caminhados pela região central, tem como base a Cidade Barroca retratada pelo mapa divulgado por Nestor Goulart. Dos templos e pátios assinados, apenas um (a Igreja e o Pátio do Paraíso derrubados para construir a Avenida Guararapes) não existe mais. E se fizermos um simples exercício de interligação de pontos temos a figura “recosturada” acima. Claro que essa é apenas uma ideia condutora que precisa ser traduzida num roteiro atraente que, além de promover a “recostura” do território fragmentado, seja mobilizador do interesse dos recifenses e dos “de fora” (ou “adventícios” na expressão de Gilberto Freyre) por essa região que tem, praticamente, em cada esquina um registro ainda vivo da história da cidade. Os caminhantes domingueiros estão preparando uma sugestão a ser feita à Prefeitura e ao projeto Recentro. Tudo pelo Centro do Recife vivo, dinâmico, revitalizado, pujante como já foi e tem tudo para voltar a ser. A hora é essa! *Francisco Cunha é arquiteto e consultor empresarial

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Apenas 3 entre 10 empresas estão adequadas à LGPD, diz pesquisa

Apenas três de cada dez empresas estão adequadas à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), segundo recente pesquisa da Capterra. A norma pretende oferecer privacidade e segurança quanto aos dados internos da empresa, funcionários, clientes e fornecedores. “Isso aumenta a confiança do mercado, podendo atrair mais negócios”, ressalta a sócia-gestora do Queiroz Cavalcanti Advocacia, Gabriela Figueiras. Para ela, o levantamento mostra que ainda é longo o caminho para as empresas se ajustarem à legislação, já em vigor desde 2018. Mas empresas como Grupo Moura, North Way Shopping, ACLF Empreendimentos e Rosa Master já estão fazendo esse dever de casa. Adotaram novos processos e rotinas, mais tecnologia, além de preparação de equipes. Na opinião de Gabriela, mais que um diferencial competitivo, a adequação é uma exigência para a continuidade dos negócios. Tanto para clientes quanto parceiros comerciais e fornecedores, que passam a exigir a adequação como um dos requisitos para a contratação. Gabriela: ainda longo caminho para adequação Pesquisa com consumidores Conforme a advogada e mestre em Direito Empresarial, a pesquisa também coletou dados dos consumidores, apontando que seis em cada dez entrevistados se consideravam mais preocupados com o tema em 2021 do que em 2020. E desde que a Lei entrou em vigor, 71% das empresas entrevistadas passaram a receber mais questionamentos dos clientes sobre o tratamento de seus dados pessoais. A expectativa dela é que, este ano, seja consolida a adequação das empresas e haja aprofundamento das regulamentações por parte da Autoridade Nacional de Proteção de Dados, com o início do seu primeiro ciclo de monitoramento e fiscalização em janeiro deste ano.

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Programação virtual do 4º Janeiro Sem Censura vai de 4 a 20 de fevereiro

O Coletivo de Dança-Teatro Agridoce exibe, a partir da próxima sexta-feira (04/02), a programação virtual do 4º Festival Janeiro Sem Censura. Obras teatrais, shows, filmes e performances serão exibidos gratuitamente através do YouTube, uma maratona de apresentações culturais online que levanta a bandeira contra a censura artística e a opressão contra vivências de pessoas LGBTQIA+, mulheres, negros e outras minorias. Ao longo de três fins de semana, até 20 de fevereiro, o Janeiro Sem Censura 2022 transmite apresentações pré-gravadas e exclusivas para o festival. Na programação constam espetáculos teatrais, a exemplo de “Eternamente Bibi”, uma homenagem a Bibi Ferreira pela atriz transformista Letícia Rodrigues; e “Se beber, não dirija”, performance com Sharlene Esse, atriz trans pernambucana homenageada pelo festival. Também haverá shows com as cantoras RENNA e Benedita Arcoverde, com o duo musical Barbarize e a performance “Flor de Romã”, que une artistas dos coletivos pernambucanos Agridoce, Daruê Malungo e D’Improvizzo Gang – DIG. Serão transmitidas, ainda, duas mesas de debate com convidados especiais – “Visibilidade Trans” e “Preterida: como sobreviver em uma sociedade branco centrada?” A programação virtual do festival começaria apenas no próximo dia 14/02, mas devido ao avanço da Covid-19 em Pernambuco neste janeiro de 2022, o 4º Janeiro Sem Censura precisou antecipar a agenda. As apresentações e as mesas de debate, que ocorreriam presenciais no Espaço Cênicas, no Bairro do Recife, desde o último 25 de janeiro, foram apenas gravadas sem presença de público para transmissão no YouTube. Outra atividade que também sofreu alterações foi a Mostra Cine Pitangas, que, a princípio, receberia público presencial no Teatro do Parque para uma exibição de sete filmes. As obras audiovisuais também serão transmitidas pelo YouTube, levando as pautas defendidas pelo festival não apenas para o público pernambucano, mas também para todo o Brasil. A única atividade presencial mantida é a Oficina (Trans)Passar em Foco, que segue sendo realizada no Museu de Arte Afrobrasileira Rolando Toro (Muafro), para público reduzido e com respeito aos protocolos de segurança contra a Covid-19. O Festival encerra no dia 20/02 com transmissão do experimento cênico fruto de vivência de pessoas trans, travestis e não-binárias com o Coletivo Agridoce. O intuito é dar apoio em formação artística a essa população e inseri-la no circuito cultural de Pernambuco. SERVIÇO: 4º Janeiro Sem Censura – Programação virtual De 04 a 20 de fevereiro de 2022 Exibições gratuitas no YouTube do Coletivo Agridoce Informações completas: Instagram @teatroagridoce / teatroagridoce@gmail.com

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Paulo Câmara autoriza licitação para implantação de usina solar em Pernambuco

Do Governo de Pernambuco O governador Paulo Câmara autorizou o início do processo de licitação na Compesa que permitirá a contratação de uma parceria público-privada para construção de uma usina solar no Estado, com capacidade de geração de 135 MW. A iniciativa, inédita entre as empresas de saneamento do País, tira a Compesa do patamar de maior consumidora de energia elétrica de Pernambuco e a coloca como uma das maiores geradoras do Estado. No projeto, o investimento total do parceiro privado será de R$ 527 milhões, com prazo do contrato estipulado em 29 anos. “A energia produzida vai atender 65 unidades consumidoras, entre as estações de tratamento e estações elevatórias de alta e média tensão da Compesa, representando uma economia de 37% em relação ao valor pago à distribuidora do Estado”, afirmou Paulo Câmara. Nos quatro primeiros anos da concessão, o fornecimento será feito dentro do mercado livre de contratação, ambiente onde a energia é geralmente mais barata. “Após a assinatura do contrato, a parceira terá o prazo de seis meses para migração das unidades de consumo para o mercado livre de contratação e elaboração do projeto para construção da usina em até quatro anos”, explicou a presidente da Compesa, Manuela Marinho. Ela estima que, no total, durante o período de vigência do contrato, a economia real para a companhia será de R$ 1 bilhão. O gasto com energia elétrica é bastante significativo para as companhias de saneamento. No Brasil, cerca de 98% delas têm entre seus três maiores custos as despesas com esse insumo. Ainda de acordo com Manuela Marinho, em 2021 a Compesa foi responsável por 4% de toda a energia consumida em Pernambuco, número maior que os consumos individuais de 177 municípios do Estado. “Dessa forma, precisamos buscar fontes de energia renováveis e mais baratas para atender a nossa demanda e garantir que essa economia interna seja convertida em investimentos e em saneamento”, argumentou. No rol de investimentos para geração de energia renovável, a Compesa já licitou e assinou ordem de serviço para implantação de três usinas solares no município de Flores, no Sertão do Pajeú, que somam juntas uma potência de 1,1 MWp e vão produzir energia na modalidade de geração distribuída por autoconsumo remoto para 38 unidades consumidoras, como escritórios e lojas de atendimento da Compesa. Com a iniciativa, a expectativa é de uma economia de até R$ 2 milhões ao longo dos cinco anos de contrato. A companhia também está em vias de licitar a construção de três usinas solares flutuantes nas barragens de Duas Unas, Pirapama e Tapacurá, somando uma potência de 12 MWp para atender 630 unidades da Compesa. O projeto deve começar a operar em 18 meses, após a assinatura do contrato, e vai gerar uma economia de R$ 81 milhões ao longo dos 20 anos de vigência.

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“A literatura é um grito de dor”

Cinco anos após ter sido acometido por um AVC, depois de dois anos de pandemia e completando 75 anos em 2022, Raimundo Carrero segue produzindo e respirando literatura. A escrita e a leitura estão na sua rotina na sala de sua casa. Vários livros nas mesinhas ao lado da poltrona onde ele mergulha no seu universo ficcional, ao lado de quadros e lembranças da sua longa carreira. Com uma caminhada profissional assumindo os papéis de jornalista, professor, gestor público, autor de peças, contos e romances, ele retoma nos próximos dias a sua oficina de literatura, que é reconhecida nacionalmente. Foi nesse período de preparação dos encontros literários e da produção de um novo livro que ele conversou com Rafael Dantas sobre o momento cultural do País, sua trajetória e os planos que ainda fazem seus olhos brilhar. Entusiasmo, aliás, foi a palavra que ele, que é vencedor de alguns dos maiores prêmios da literatura brasileira, mais repetiu ao longo deste bate-papo sobre sua carreira, sobre o momento atual da literatura e sobre o projeto do que poderá ser seu último livro. No início da entrevista, entregamos para Carrero uma reprodução da sua primeira reportagem, de 24 de dezembro de 1969, no Diario de Pernambuco. Você lembra da sua primeira matéria assinada no Diario de Pernambuco? De cabeça é difícil. A primeira reportagem assinada foi essa aqui. Rapaz, onde é que você arrumou isso? Isso é muito importante para mim. Foi esta matéria que me fez entrar no Diario de Pernambuco. Dezembro de 1969. Eu estava estagiando. Você está me causando uma emoção incrível agora. Evaldo Costa (diretor do Arquivo Público de Pernambuco) lutou para localizar isso e não conseguiu. Quando você pensou em começar a escrever? Um dia eu decidi ser escritor. Eu já escrevia, mas decidi ser escritor. Quando eu era ainda adolescente, pensei: vou escrever contos. Mas o que é um conto? Fui na Companhia Editora Nacional, era a maior do Recife na época, na Rua Imperatriz. E me venderam Antes do Baile Verde, de Lygia Fagundes Telles. Eu comprei, fui para casa, comecei a ler, me entusiasmar e aquilo foi muito bom. Então, eu sempre fui muito ousado, quando comecei a ler mais e escrever. Como foi o seu começo no jornalismo? Um dia pensei: eu preciso trabalhar. Aí eu fiz um concurso na Companhia Brasileira de Vidros, era uma vaga especializada para contador e eu fui reprovado. Na ansiedade de entrar no mercado de trabalho, descobri que o Banorte periodicamente realizava uns concursos para atrair funcionários para o banco. Eu fiz e passei, mas no psicotécnico terminei reprovado. Na prova oral, a moça disse: “o senhor não tem espírito nenhum para bancário. Se o senhor quiser tentar, eu aprovo e o senhor entra. Mas…” Eu respondi que não queria um emprego para o resto da vida, mas para entrar no mercado de trabalho. Ela me disse para procurar outra coisa, deixou em aberto e perguntou: “Vá tentar a sua área de atividade. Qual é a sua área de atividade?”. Eu disse que gostava de escrever. Ela disse para eu procurar Ariano Suassuna, Hermilo Borba Filho… Daí comecei a achar que poderia ser jornalista. Como foram os primeiros passos no jornalismo? Eu me candidatei ao estágio no Jornal do Commercio. Era um estágio até bem-feito. Mas o JC estava entrando na primeira grande crise financeira da empresa e quase quebrou. Ainda assim, fiquei uns três meses. Quando terminou o período, estava aprovado, mas não tinha emprego. Desci a escada e fui ao Diario de Pernambuco. Também disseram que não tinha estágio. Mas mesmo assim, todos os dias eu ia para lá e ficava de meio-dia até umas 3 da tarde, conversando, ouvindo, sabendo como se fazia o jornal. E o Dr. Antônio Camelo chamou o chefe de reportagem, Ivancil Constantino, e mandou me dar uma pauta. Comecei a entrar em crise porque não conseguia trabalho, fazer estágio, nem escrever. Só publicavam umas coisinhas, bobagens. Eu pensei que estava ficando velho e não tinha feito nada, mas só tinha 20 anos. Mas na minha cabeça já era muito. Então apareceu a Santinha, em Alagoa Nova, uma criança que dizia que estava vendo Nossa Senhora. Como de candidato a estagiário você mergulhou nessa história? Na época, o Diário da Noite, que fazia umas matérias espetaculares, disse na manchete: Fanáticos sequestram a Santinha de Alagoa Nova. Aí o jornal começou a entrar em crise: vamos mandar alguém. Começou a ouvir os repórteres e ninguém quis. Daí me convidaram: “Você quer ir acompanhar essa história da santa? Não paga nada, não. Mas você abre o caminho”. Quando cheguei lá disseram que a Santinha não falava com ninguém. Fui na feira, comprei uma boneca bem grande e levei para ela. O jornal achou isso extraordinário. E foi manchete. Passei uma semana lá, uma semana fazendo matérias. A partir daí, eu já estava contratado, comecei a ser jornalista do Diário de Pernambuco. Cheguei no jornal em junho de 1969. E eu aproveitava e escrevia críticas literárias. Eu lia muito, na época, lia excessivamente para um rapaz que não tinha uma formação acadêmica, eu escrevia quatro a cinco artigos por semana. Geralmente as pessoas falam com o Carreiro escritor. Mas antes de falarmos de literatura, quem foi o Carrero jornalista? O Diario de Pernambuco se entusiasmava muito comigo porque apresentei uma massa de trabalho grande. Tinha uma disposição para o trabalho imensa, o que é uma coisa natural na minha vida. Eu sou entusiasmado e trabalhador. Não tinha nenhuma experiência de redação jornalística. Eu comprava na banca o Jornal do Brasil e a Última Hora, que eram os melhores jornais da época, acordava cedo no domingo, colocava os dois jornais na mesa e ia treinar. Ler o jornal, copiar o que eles faziam e criar como seria a minha redação. O jornal me pedia para fazer reportagens do dia a dia, o que se chama hoje Vida Urbana. Até que comecei a cobrir os setores de trânsito e telecomunicação. Isso em 1970. Às

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Porto do Recife recebe obras de dragagem

O Porto do Recife começou neste mês as obras de dragagem, serviço de desassoreamento e desobstrução dos berços de atracação, canais de acesso e bacias de evolução. Esse conjunto de ações irá facilitar a navegação e chegada de navios de maior tonelagem. A empresa responsável pelo serviço é a draga holandesa Lelystad. “O crescimento nas operações do Porto do Recife não é uma expectativa, é uma realidade. Hoje nós temos uma demanda que não podemos atender devido à profundidade do nosso cais não suportar navios de maior tonelagem. O açúcar que exportamos tem um crescimento previsto de cerca de 40%. Os fertilizantes que importamos, principalmente da Bélgica, tem uma expectativa de 20% de incremento. O milho que abastece a avicultura do Estado e da Paraíba também crescerá cerca de 40%. A barrilha, um dos principais produtos que movimentamos na capital pernambucana, tem previsão de 30% de crescimento. O material metalúrgico, que apresentou um crescimento de 172,53% em 2021, possui uma expectativa de incremento de 10%. Essa nova fase do Porto do Recife, que se inicia com a obra de dragagem, tornará o nosso terminal ainda mais atrativo para novos investidores”, afirma José Lindoso, presidente do ancoradouro.

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