Z_Exclusivas – Página: 9 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

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Pesquisa revela crise no mercado musical gerada pela covid-19

Da Agência Brasil A segunda edição da pesquisa Músicos/as & Pandemia, realizada pela União Brasileira de Compositores (UBC) em parceria com o cRio, laboratório de ideias da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), mostra que 89% dos músicos tiveram perdas em função da pandemia da covid-19, em 2021, e 50% dos trabalhadores do setor perderam toda a sua renda. O cenário sinalizado é de crise continuada. O levantamento ouviu cerca de 611 músicos associados ou não à UBC e 37 empresas ligadas ao setor de eventos de todos os estados do país, em dezembro último. Entre os artistas, 89% afirmaram que passaram a ganhar menos dinheiro durante a pandemia, alta de 3 pontos percentuais em relação a 2020, quando 86% afirmaram terem sofrido perdas. “A gente percebe exatamente isso, que a pandemia continua afetando o setor da música”, afirmou a coordenadora de Comunicação da UBC, Mila Ventura. A maior parte dos profissionais ouvidos é formada por homens (84%), contra 15% de mulheres. Em sua maioria, os entrevistados estão na faixa etária de 31 a 50 anos (57%), têm ensino médio (32%) ou superior (27%) e estão distribuídos no Rio de Janeiro (26%), São Paulo (19%), Bahia (11%), Minas Gerais e Rio Grande do Sul (9% cada) e Pernambuco (6%). Os demais estados englobam outros 19%. De acordo com a UBC, autores, instrumentistas, cantores e produtores são os profissionais mais comuns da cadeia produtiva. A faixa de renda mínima que eles disseram necessitar para se manter varia entre R$ 2 mil e R$ 3 mil por mês, embora 19% tenham afirmado que precisam arrecadar mais de R$ 5 mil mensalmente, para poderem sobreviver. Entre todos os entrevistados, 46% trabalham unicamente com a música. Índice anual A intenção da UBC é criar um índice anualizado para o setor, para sentir o impacto da pandemia do novo coronavírus no mercado, ao longo do tempo. O diretor-executivo da UBC, Marcelo Castello Branco, destacou a importância dos levantamento dos dados e como eles podem nortear a atuação não só da entidade, mas de toda a indústria. “Eles são vitais ferramentas de trabalho para nossas previsões e estimativas. A inteligência de negócios nos ajuda a enfrentar e desafiar estes dias que manual de sobrevivência nenhum especulou”, destacou Castello Branco. Além dos artistas, a crise atingiu os mais diversos elos da cadeia produtiva do setor. Entre as empresas ouvidas pela pesquisa, 33% tiveram que diminuir os salários dos colaboradores desde que se iniciou o isolamento social, e somente 40% não precisaram demitir funcionários nesse período. Entre os artistas que tiveram suas receitas totalmente interrompidas devido à covid-19, 50% afirmaram ter perdido 100% do que ganhavam com música antes da pandemia, 25% dos entrevistados perderam até 50% e os 25% restantes tiveram queda de até 80% dos rendimentos. Apesar da queda brutal de receita, a esperança em dias melhores permaneceu existindo entre os músicos brasileiros: 53% dos entrevistados manifestaram que pretendem continuar trabalhando apenas com música, embora diversificando suas atuações nesse mercado; 30% seguirão se dedicando à carreira da mesma maneira; 3% pretendem seguir no mercado, mas diminuir a atuação com música e focar em outra profissão complementar; e 2% pretendem deixar de trabalhar com música. O levantamento revela ainda que 46% dos entrevistados têm sua renda totalmente proveniente da música, enquanto 18% já começaram a procurar outras atividades por causa da pandemia, e 35% afirmaram que já tinham outros trabalhos anteriormente.“O que a gente percebe é que tem um percentual da galera que migrou para outros pontos da própria música. Começou a produzir mais. Essa movimentação é bastante interessante. As pessoas começaram a aprender e a mexer em outros setores, além da parte da composição e shows ao vivo, e migraram para outras outras áreas da música para fazer sua renda acontecer”, analisou Mila Ventura. Resiliência Em relação ao baixo percentual (2%) dos profissionais que pretendem deixar de trabalhar com música, a análise de Mila é que isso reflete a resiliência e o amor à profissão dos entrevistados. “Quem trabalha com música é com muita paixão e entende que essa é a única maneira de se expressar para o mundo”. A maioria dos consultados confia no retorno positivo das plateias nas apresentações ao vivo: 39% acham que os eventos terão grande adesão de público devido à demanda reprimida do isolamento social; 34% acreditam que shows e eventos terão adesão controlada, seguindo os protocolos das agências sanitárias; e 11% afirmaram que apresentações ao vivo terão baixa adesão de público devido ao medo de novas variantes. Mila Ventura chamou a atenção que as informações para a pesquisa foram coletadas em dezembro, quando não se tinha a visão de crescimento da variante Ômicron e ainda havia uma perspectiva mais favorável do que hoje. “Os resultados são negativos, mas ainda não se tinha a visão que temos hoje de crescimento da Ômicron, cancelamento do carnaval de rua e de eventos previstos para janeiro e fevereiro. Eu acho que seria ainda pior se a gente repetisse a pesquisa hoje”, comentou a coordenadora de Comunicação da UBC. “Os impactos seriam maiores, porque já têm muitos shows cancelados. Eu vislumbro uma perda ainda maior, com a quantidade de shows e de eventos cancelados”. A União Brasileira de Compositores (UBC) foi fundada em 1942. É uma associação sem fins lucrativos, dirigida por autores, cujo objetivo principal é a defesa e a promoção dos interesses dos titulares de direitos autorais de músicas e a distribuição dos rendimentos gerados pela sua utilização, bem como o desenvolvimento cultural. A entidade representa mais de 40 mil associados, entre autores, intérpretes, músicos, editoras e gravadoras.

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Variante Ômicron já é dominante em Pernambuco

Da Secretaria de Saúde de Pernambuco Um novo relatório de circulação de linhagens de SARS-CoV-2 elaborado pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/FIOCRUZ-PE) e divulgado, na última sexta-feira (14/01), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) já aponta a prevalência da variante Ômicron no território pernambucano. Dos 183 genomas analisados, 124 (68%) foram identificados como linhagem Ômicron e 59 amostras (32%) foram identificados como linhagem Delta. As amostras analisadas foram coletadas entre os dias 26/11/2021 e 04/01/2022. Os casos de Ômicron foram registrados a partir da coleta de pacientes provenientes de cinco cidades: Recife (59), Ipojuca (1), Caruaru (1), Salgueiro (2), além da Ilha de Fernando de Noronha (61). Já as amostras analisadas identificadas com a variante Delta são de pacientes provenientes das cidades do Recife (31), Belém do São Francisco (3), Olinda (1), Salgueiro (3), Mirandiba (1), Jaboatão dos Guararapes (1), Serra Talhada (4), Caruaru (3), Goiana (1), Cabo de Santo Agostinho (4), João Alfredo (1), Serrita (1), Timbaúba (1), Feira Nova (1), Araripina (1), Frei Miguelinho (1), Santa Cruz do Capibaribe (1). “A predominância da variante Ômicron nos traz uma preocupação adicional já que sua velocidade de transmissão é muito superior às outras variantes. Isso só reforça a importância da vacinação. A doença nos não vacinadas tem um impacto muito maior, podendo significar hospitalização e morte. Além disso, a ômicron ainda traz um risco adicional para as atividades econômicas e sociais. Então, é preciso que todos tenham a consciência que a Covid-19 ainda é uma ameaça e que as vacinas são nossa principal aliada para a proteção das vidas dos pernambucanos. Contra a ômicron, não estar em dia com todas as doses é o mesmo de estar desprotegido. Também é fundamental o respeito aos protocolos e o reforço nos cuidados para minimizar a aceleração viral e evitar ainda mais pressão sobre a rede de saúde. Se proteger, usando máscara corretamente, lavando as mãos com frequência, evitando aglomerações, e também se vacinando é uma questão de proteção e respeito à vida”, afirma o secretário estadual de Saúde, André Longo.

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“Para uma retomada mais forte precisamos combater a inflação”

Maurício Laranjeira, administrador e CEO da Continentes Consultoria, foi um dos entrevistados da edição da Algomais sobre as perspectivas para 2022. Publicamos hoje na coluna Gente & Negócios a entrevista completa, em que ele fala sobre os fatores que são fundamentais para a retomada e as oportunidades no campo da internacionalização das atividades econômicas do Estado. Para sonharmos em um cenário um pouco melhor em 2022, ele elencou como prioridades o combate à inflação, a diminuição da taxa de desemprego e realização das reformas tributárias e administrativas. Passos que ele considera grandes desafios para o ano de 2022, com as eleições presidenciais se aproximando. O que os dados oficiais mostram sobre o desempenho da economia de Pernambuco em 2021 e quais as previsões que poderíamos fazer para 2022? Os dados oficiais mostram que a nossa economia vem se recuperando, gradualmente, do tombo que sofremos em 2020, devido à pandemia do COVID 19. Os 03 grandes setores que formam o pilar de sustentação de nosso PIB – comércio e serviços, indústria a agricultura – estão apresentando números razoáveis, mas temos de considerar que a base de 2020 é muito fragilizada, e que também ainda não recuperamos os níveis pré-pandemia. Com a sazonalidade do final do ano, esses números devem apresentar uma melhora mais contundente, isso levando em consideração que somos fortes em comércio e na indústria de alimentos e bebidas, setores que se beneficiam muito desse período. Com relação à 2022, tendo em vista todos os fatores que se mostram presentes no cenário, deveremos continuar com uma recuperação lenta, fazendo jus mais uma vez à frase que “nossa economia desceu de elevador, e vai subir de escada”. Quais são os fatores que podemos considerar como definidores de uma recuperação da economia em 2022 no Estado? Quais as maiores preocupações? Para 2022, temos de levar em consideração os cenários do Brasil e de Pernambuco, e com uma forte atenção na economia do mundo, pois a quebra da cadeia global de suprimentos foi um fator muito prejudicial. Para uma retomada mais forte, precisamos conter a inflação, que já é um problema mundial, diminuir a alta taxa de desemprego em nosso estado e avançar com as reformas tributária e administrativa, de modo que possamos ter um melhor ambiente de negócios. Por ser um ano eleitoral, dificilmente teremos reformas, além de todas as turbulências que uma eleição pode trazer, ainda mais eleições gerais em um cenário tão polarizado e com o país deteriorando suas contas. A inflação precisa ser combatida de forma muito incisiva, pois ela corrói o poder de compra e faz com que todos tenham uma sensação de insegurança, levando os índices de confiança para níveis baixos, o que trava investimentos e consumo. Com relação ao desemprego, não há perspectiva de uma redução forte nos altos índices que afligem o estado, apesar dos esforços que estamos vendo por parte de quem pode ajudar a mitigar o problema. Uma boa solução para Pernambuco seria o de começar a olhar para os mercados externos com mais atenção, de modo a diminuir a dependência do mercado interno. Mesmo ainda atravessando o cenário de crise, quais as principais oportunidades que estão no radar do Estado neste ano? Quais os caminhos para atrair novos investimentos? Pernambuco tem conseguido atrair bons investimentos, principalmente nos setores industrial e de logística, tendo em vista as fábricas que são anunciadas e as grandes centrais logísticas que temos, muito devido à nossa posição geográfica privilegiada e o porto de Suape. Na minha opinião, deve ser uma política de estado a melhoria do nosso ambiente de negócios, seria a melhor forma de aumentar a nossa competitividade como destino de investimentos e assim dinamizar cada vez mais a nossa economia. Temos também a nossa área de inovação, com o Porto Digital e todo o ecossistema, a fruticultura do São Francisco, o gesso do Araripe, as confecções do agreste, o polo automotivo na marta norte, nosso setor de construção civil. Todos esses setores que mencionei possuem cadeias produtivas muito longas, e se bem amparados por um bom ambiente de negócios irão deslanchar e fazer com que a nossa economia tenha a dinamicidade que tanto precisa. A internacionalização das empresas pernambucanas é um dos desafios para a maior dinamização da nossa economia? Com toda a certeza. Ao se internacionalizar, as empresas se abrem para novas oportunidades, elas começam a ter acesso à novos mercados, em conjunto com acesso à novas ferramentas de gestão, novos meios produtivos, e isso as faz evoluir com muito mais competitividade. Nossa balança comercial ainda é muito negativa, pois nosso volume financeiro de importações é cerca de 03 vezes maior que nossas exportações, além de que, apesar de alguns avanços nos últimos anos, nossa pauta de exportação ainda é muito tímida, ainda mais se compararmos com o nosso parque industrial, que é muito diversificado e já tem uma boa competitividade ao olharmos para alguns mercados estrangeiros. Um esforço coletivo de todos os “players” que podem ajudar a incrementar a cultura exportadora da nossa economia seria extremamente benéfico para o estado à médio e longo prazos, pois levaria à uma transformação estrutural no nosso padrão de desenvolvimento. Sou um entusiasta da internacionalização, e considero que esse processo é crucial para nosso estado mudar de patamar no seu nível de crescimento. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais. Especialista em gestão pública e mestre em Ext. e Desenvolvimento Local, assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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Serviços crescem 2,5% em Pernambuco após três meses seguidos de queda

Do IBGE Pernambuco teve alta de 2,5% no volume de serviços em novembro de 2021 na comparação com o mês anterior, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada ontem (13) pelo IBGE. É o quarto melhor índice do Brasil, atrás apenas de São Paulo (4%), Santa Catarina (3,7%) e Sergipe (3%). O resultado também interrompe uma sequência de três meses seguidos de queda no setor. No Brasil, o resultado foi ligeiramente inferior ao do estado: 2,4%. Na comparação entre novembro de 2021 e o mesmo período do ano anterior, Pernambuco teve alta de 9% no volume de serviços, abaixo da média nacional, de 10%. Já a variação acumulada no ano foi de 10,5%, ligeiramente inferior à média brasileira (10,9%). Na variação acumulada de 12 meses, a tendência foi semelhante: a alta de Pernambuco foi de 9,1%, menor do que a nacional, de 9,5%. Entre as atividades de serviços abrangidas pela PMS, os Serviços prestados às famílias tiveram a maior expansão em novembro de 2021 em comparação ao mesmo período do ano anterior, com alta de 25,7%. O segmento inclui, por exemplo, hotéis, bares, academias e salões de beleza, negócios mais dependentes do atendimento presencial. O setor é o que tem resultados mais expressivos desde o último mês de abril, por conta do avanço da vacinação contra a covid-19. Os Serviços profissionais, administrativos e complementares subiram 14%, enquanto os Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio avançaram 10,9%. Já os Serviços de informação e comunicação tiveram alta de 5,4%. Apenas a categoria Outros serviços, que inclui a compra, venda e aluguel de imóveis, atividades de apoio à agricultura, à pecuária e gestão de resíduos sólidos, teve queda (-21,7%). Quando se compara a variação acumulada em novembro de 2021 com o mesmo período do ano anterior, os Serviços prestados às famílias também estiveram na frente, com 43,7%, mas os Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio passaram para o segundo lugar, com avanço de 10,3%. Serviços profissionais, administrativos e complementares (9,2%), Serviços de informação e comunicação (3,2%) e Outros serviços (0,4%) completam a lista. A mesma ordem das atividades de serviços se repete na variação acumulada de 12 meses, com Serviços prestados às famílias (34,2%) na frente, seguido pelos Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (9,2%), Serviços profissionais, administrativos e complementares (9%), Serviços de informação e comunicação (2,5%) e Outros serviços (0,8%). Na contramão do Brasil, índice de atividades turísticas em Pernambuco registra queda de 1,1% O índice de volume de atividades turísticas em Pernambuco sofreu queda de 1,1% em novembro de 2021 na comparação com o mês anterior. É o menor percentual entre as 12 localidades pesquisadas, empatado com o Espírito Santo. Mais dois estados tiveram índices negativos: Bahia (-0,4%) e Santa Catarina (-0,2%). O Brasil, por outro lado, registrou alta de 4,2%. Quando se compara novembro de 2021 com o mesmo mês do ano anterior, Pernambuco está em oitavo lugar entre os estados pesquisados, com aumento de 24,4% nas atividades turísticas de janeiro a novembro de 2021. O resultado é ligeiramente inferior ao nacional, que registrou alta de 25,5%. Os outros dois estados nordestinos pesquisados, Bahia e Ceará, tiveram avanço superior, de 44,5% e 28,1%, respectivamente. No entanto, na variação acumulada do ano, Pernambuco ficou na segunda posição, com 42,7%, atrás apenas da Bahia (49,3%). O índice do Brasil, por sua vez, subiu 21,1%. No acumulado dos últimos 12 meses, as duas primeiras posições se repetem, tendo a Bahia na liderança, com 39,4% e Pernambuco em segundo lugar, com alta de 33,9%. No Brasil, o aumento foi de 13,9%.

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Aumenta aposta no setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos no Nordeste

Empreender em meio a pandemia é um grande desafio, mesmo em um dos mercados que mais cresce como o setor de HPPC (Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), cuja demanda cresceu 73% em um ano. Não é a toa que o Brasil tem se destacado atingindo um faturamento de 29,62 bilhões de dólares nos últimos cinco anos, de acordo com dados da Euromonitor. “Com a pandemia vieram as restrições, o medo, a apreensão e a desconfiança. Porém, as pessoas perceberam que precisavam investir em si mesmas e, com isso, surgiram diversas alternativas com os protocolos de segurança. Com a flexibilização, o mercado de beleza precisou unir forças para movimentar negócios e estimular marcas, empresas, empreendedores e profissionais locais”, comenta a executiva Bruna Miranda, diretora da pernambucana Autonor Empreendimentos, empresa responsável pela organização de importante eventos voltados ao setor. Com isso, o segmento registrou aumento médio de 10% ao mês ao longo do segundo semestre de 2021 e, de acordo com previsão da Goldstein Research, espera-se que o setor tenha uma taxa de incremento até 2023 mesmo em meio a pandemia. E, consequentemente, muitas pessoas almejam apostar, inclusive no Nordeste, como a Korban Professional, Tyrrel Professional e a Dejavu Professional que estão reforçando negócios na região. “Percebemos que novas empresas e empresas de peso estão apostando na região com foco na expansão de negócios, acreditando jos profissionais que já estão ou nas muitas pessoas que almejam atuar no mercado de beleza e estética. Isso reforça o posicionamento do setor e do Nordeste neste cenário”, destaca Bruna, que dirige o Outlet da Beleza e a Hairnor – Feira da Beleza. Apesar do cenário desafiador nos últimos dois anos para o mercado de beleza, que engloba salões, barbearias, clínicas de estética, esmalterias e spas, a retomada dos negócios realmente tem deixado empresários e marcas empolgadas e, por isso, estão se adequando a novas realidades para atender profissionais com atendimentos presenciais restritos e residenciais. “Nosso cliente atualmente precisa se virar para atender a nova demanda que é o público que deseja passar menos tempo em salão ou fazer o tratamento em asa e, por isso, foi essencial para nós da DEJAVU criar linhas de tratamento para essas circunstâncias”, esclarece Cátia Cardoso, fundadora da empresa gaúcha que despontou pela primeira vez na Hairnor realizada em novembro de 2021, no Centro de Convenções de Pernambuco. Para isso, a empresária apostou em um mix completo de tratamento marcado pelo conceito de glamour para um público que busca produtos com uma pegada mais internacional com tecnologia de alto desempenho, cuidado aos fios e perfume. “Esse consumidor final está em busca dos melhores cuidados e também de uma experiência sensorial em um produto de durabilidade. Por isso, temos todo o composto em tratamento para quem deseja trabalhar mechas no cabelo (com descolorante como o Super Blanc) e quem precisa deixa-lo mais saudável (com cronograma em casa), que atuam em menos tempo e não mexem na estrutura dos fios”, enfatiza Cátia. Desta forma, o mercado está se ajustando ao reaquecimento e se adaptando para conseguir atender as novas demandas do público direto e do consumidor final. E, consequentemente, essas novas soluções e movimentação trazem novas perspectivas para toda cadeia produtiva que envolve indústrias, revendedoras, distribuidoras e profissionais como barbeiros, cabeleireiras, esteticistas e manicures. “Tudo isso contribui para a geração de negócios e incremento de todo o setor que, depois de um ano de estagnação do mercado na pandemia, pode criar expectativas fortes de recuperação”, diz Bruna Miranda, que comemora, neste sentido, o sucesso da última edição da Hairnor. Depois de um hiato de um ano, a Hairnor 2021 chegou com um mix assertivo de possibilidades para os profissionais, empresários e visitantes e o resultado foi bastante positivo para todos. Com 300 expositores, a 11ª Feira da Beleza do Nordeste reuniu milhares de pessoas e proporcionou a oportunidade para cerca de 150 caravanas de diversas cidades de Pernambuco e estados como Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Bahia e até Maranhão e Piauí. Articulada com apoio de parceiros como o Sebrae, esses profissionais puderam conferir a variedade de lançamentos e a ampla programação de atividades de orientação e dicas aos participantes e visitantes do evento. Em contrapartida, estimulou o volume de negócios na casa dos R$ 25 milhões e a geração de 4500 empregos diretos e indiretos. “A feira foi muito positiva para um retorno de pandemia, uma vez que caiu em pleno feriado. E, por isso, já há muita gente confirmando e aumentando espaço de estande para esta edição de 2022, além daqueles expositores que optaram por voltar com força total apenas este ano”, frisa Bruna. Agora, as movimentações já estão sendo feitas para a feira ocupar todo o pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco, juntamente com o mezanino, entre 04 a 06 de junho de 2022.

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9 fotos das cidades do Litoral Norte antigamente

Destaque da matéria de capa da Revista Algomais desta semana, um passeio pelo passado do Litoral Norte é o tema da primeira publicação do ano da coluna Pernambuco Antigamente. Uma viagem que passa por Itapissuma (foto de abertura), Itamaracá, Paulista, Goiana e Igarassu. Confira as imagens abaixo. Ilha de Itamaracá, em 1880 (Foto de Constantino Barza, no Acervo Benídio Dias/Fundaj) Veja também: 6 fotos de Itamaracá Antigamente . Katarina Real no Forte de Orange, em 1966 (Katarina Real/Fundaj) . Praça Agamenon Magalhães, em Paulista . Igarassu, em 1956 (Biblioteca do IBGE) . Igreja Matriz de São Cosme e São Damião Veja mais em 12 imagens de Igarassu Antigamente . Igreja Nossa Senhora da Soledade ou Convento da Soledade . Igreja da Ordem Terceira do Carmo (Goiana, PE), 1858, imagem de Auguste Stahl. . Avenida Marechal Deodoro da Fonseca, em Goiana (do site Goiana dos Caboclinhos)   Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafaeldantas.jornalista@gmail.com | rafael@algomais.com)

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Brasil recebe primeiro lote de vacinas contra covid-19 para crianças

Da Agência Brasil Chegaram ao Brasil, às 4h45 desta quinta-feira (13), as primeiras vacinas contra covid-19 destinadas a crianças de 5 a 11 anos. Remessa com 1,2 milhão de doses do imunizante da Pfizer foi descarregada no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (São Paulo). O lote será distribuído a estados e municípios para iniciar a aplicação. A previsão é que o Brasil receba em janeiro um total de 4,3 milhões de doses da vacina. A remessa é a primeira de três que serão enviadas ao país. Pernambuco receberá 4,8% do lote que chegou ao País hoje. Segundo o Ministério da Saúde, durante o primeiro trimestre devem chegar ao Brasil quase 20 milhões de doses pediátricas, destinadas ao público-alvo de 20,5 milhões de crianças. Em fevereiro, a previsão é que sejam entregues mais 7,2 milhões, e em março, 8,4 milhões. Na semana passada, o ministério anunciou a inclusão dos imunizantes pediátricos no plano de operacionalização do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Segundo a pasta, a criança deve ir aos postos de vacinação acompanhada dos pais ou responsáveis ou levar uma autorização por escrito. O esquema vacinal será de duas doses, com intervalo de oito semanas entre as aplicações.

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Fiocruz: Recife está em alerta crítico da ocupação de leitos

Da Agência Brasil A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou uma nota técnica ontem (12) em que informa que um terço das unidades da federação e 10 capitais encontram-se nas zonas de alerta intermediário e crítico, segundo análise das taxas do dia 10 de janeiro em comparação com a série histórica e considerando a ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o Observatório Covid-19 da Fiocruz, entre as capitais, Fortaleza (88%), Recife (80%), Belo Horizonte (84%) e Goiânia (94%) estão na zona de alerta crítico e Porto Velho (76%), Macapá (60%), Maceió (68%), Salvador (68%), Vitória (77%) e Brasília (74%) na zona de alerta intermediário. Segundo a análise, até o momento, o patamar de leitos é diferente do verificado em 2021, mas a fundação alerta para um crescimento nas taxas de ocupação de leitos de UTI diante da ampla e rápida proliferação da variante Ômicron no Brasil. Entretanto a Fiocruz avalia que “menções a um possível colapso no sistema de saúde, neste momento, são incomparáveis com o que foi vivenciado em 2021”. De acordo com os pesquisadores do Observatório Covid-19, o número de internações em UTI hoje ainda é predominantemente muito menor do que aquele observado em 2 de agosto do ano passado, por exemplo, quando leitos começavam a ser retirados, mas ressalta que o grande volume de casos já está demandando de gestores atenção e o acionamento de planos de contingência. “Sem minimizar preocupações com o novo momento da pandemia, consideramos fundamental ratificar a ideia de que temos um outro cenário com a vacinação e as próprias características das manifestações da covid-19 pela Ômicron. Não podemos deixar de considerar o fato de a ocupação de leitos de UTI hoje também refletir o uso de serviços complexos requeridos por casos da variante Delta e casos de Influenza”, disseram os pesquisadores. Os pesquisadores alertam ainda que é importante também reorganizar a rede de serviços de saúde por conta dos desfalques de profissionais afastados por contrair a infecção, garantir a atuação eficiente da atenção primária em saúde no atendimento a pacientes empregando, por exemplo, teleatendimento, e prosseguir com a vacinação da população.

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Confira as novas regras do Plano de Convivência da Covid-19

Do Governo de Pernambuco Os secretários estaduais de Saúde, André Longo, e de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes, participaram ontem (11.01), de coletiva de imprensa para detalhar as novas regras no plano de convivência com a Covid-19 em Pernambuco, focando em serviços onde a retirada da máscara é recorrente. Também foi feita a atualização dos dados epidemiológicos. As novas regras passam a valer a partir da próxima sexta-feira (14.01), até o dia 31 de janeiro. Nos serviços de alimentação, será exigido o passaporte vacinal com duas doses ou dose única para pessoas até os 54 anos de idade e, a partir dos 55, também o reforço. A quantidade de pessoas por mesa não pode passar de 20. A medida é válida para restaurantes, bares e lanchonetes, inclusive de shoppings e centros comerciais. Nos cinemas, teatros e museus, a regra do passaporte vacinal é a mesma dos serviços de alimentação. Também deve ser respeitado o distanciamento de 1 metro entre pessoas que não sejam do mesmo núcleo familiar. Caso haja mais de 300 pessoas no ambiente, ainda será exigida a apresentação de um teste negativo para Covid-19, sendo com 24 horas de antecedência para exames de antígeno e de 72 horas para exames de RT-PCR. Para eventos, houve uma redução no público permitido. Agora, o limite é de até 3 mil pessoas em locais abertos, de 1 mil em espaços fechados ou 50% da capacidade do local, valendo o que for menor. Além da comprovação vacinal com duas doses ou dose única para quem tem até 54 anos e o reforço para quem tem a partir de 55, também haverá a necessidade de apresentar o teste negativo para a Covid para eventos com mais de 300 pessoas – relembrando que o exame deve ser com 24 horas de antecedência no caso do teste rápido de antígeno e 72 horas para exames de RT-PCR. Os eventos programados para este final de semana já precisarão ser reajustados para essas novas regras. “Estas medidas têm o objetivo de diminuir a circulação viral e, proteger nossa população, estimulando a vacinação. E, para garantir que sejam cumpridas, também vamos reforçar a fiscalização”, frisou Longo. Ele também destacou todo o trabalho que vem sendo feito para ampliação de leitos, mas lembrou que “só com os esforços do Governo do Estado não seremos capazes de proteger a população. Ou todos cooperam, ou teremos perda de vidas e muito mais sofrimento”. Já o secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes, disse que essas “são decisões difíceis, são decisões que exigem responsabilidade por parte do poder público, por parte do Governo do Estado, mas extremamente necessárias, tendo em vista a priorização da saúde e da vida dos pernambucanos. É preciso que a gente siga com todos os cuidados, com o uso de máscara, com o cuidado com higienização, respeito aos protocolos e as medidas que estão sendo anunciadas para que a gente possa, mais uma vez, enfrentar esse momento difícil, para que a gente consiga resguardar a saúde preciosa do povo pernambucano”. Novaes também reforçou a solidariedade e compreensão do setor de eventos, que é formado por uma cadeia complexa de pessoas, formais e informais, e convocou o público para se imunizar contra a Covid-19. ” O que vai dizer como iremos enfrentar essa nova cepa Ômicron deverá ser exatamente a vacinação. Se a população estiver vacinada, temos tudo para enfrentar de maneira mais simples, mais fácil, mas ainda com todos os cuidados”, pontuou. CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO – De acordo com os indicadores, as doenças respiratórias em Pernambuco continuam em aceleração. Apenas na primeira semana epidemiológica de 2022, foram notificados 1.419 casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag), significando um crescimento de 50% em uma semana e de 138% em 15 dias. Esse aumento nos adoecimentos impactou diretamente nas solicitações por leitos de UTI: foram 805 pedidos nesta primeira semana epidemiológica, representando um aumento de apenas 2% em uma semana, mas de 82% em 15 dias. “Neste cenário de forte pressão sobre a rede de saúde, vamos continuar colocando em prática, por determinação do governador Paulo Câmara, nosso plano de contingência, com uma intensa mobilização de leitos para garantir a assistência à população. Em menos de 20 dias, já são 480 novos leitos para casos de Srag, sendo 213 de UTI. Isto corresponde a capacidade de pelo menos 2 grandes hospitais de campanha. E continuamos trabalhamos, diuturnamente, para minimizar os impactos desta aceleração das doenças respiratórias e salvar vidas. Nos próximos dias, temos previsão de abrir, pelo menos, outros 500 leitos, sendo 290 de UTI”, afirmou o secretário André Longo. CIRCULAÇÃO VIRAL – No momento, além da epidemia da influenza, Pernambuco confirmou a circulação da variante Ômicron da Covid-19, considerada com um maior potencial de contaminação, o que pode agravar o cenário pelo grande número de pessoas com a vacinação em atraso. Para se ter uma ideia, a positividade dos testes rápidos de antígeno para a Covid-19 nos centros de testagem ficou em 15% na última segunda (10.01), enquanto no dia 28 de dezembro de 2021 era de apenas 3%. “Nosso grande problema hoje é o grande volume de vulneráveis, o que pode gerar uma onda de hospitalizações muito forte. Volto a dizer: contra a Ômicron, ter apenas uma dose é o mesmo de estar desprotegido. Precisamos de ao menos duas doses, mas ainda temos mais de 500 mil pessoas com esta segunda dose em atraso. Para as pessoas com mais de 55 anos e também as pessoas com doenças pré-existentes, a dose de reforço é crucial para aumentar a proteção e reduzir a chance da pessoa se infectar ou reinfectar. Apesar disso, 40% dos idosos que tomaram as duas primeiras doses ainda precisam tomar esta dose de reforço para ter uma proteção mais robusta contra a variante Ômicron”, destacou o secretário. Além da vacinação, a população também precisa ficar atenta a todas as regras sanitárias para evitar novas infecções respiratórias e a sobrecarga na rede de saúde. “Se você tiver qualquer sintoma de gripe, mesmo que muito

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Inovação em empreendimentos imobiliários ganha espaço no interior

Já pensou abrir as janelas de casa, ouvir os sons da natureza e respirar ar puro? Um ambiente com biodiversidade de espécies, promovendo a redução das ilhas de calor (diminuindo as temperaturas) e aumento da umidade do ar, trazendo a natureza para perto em um espaço urbano? Essa é uma realidade em grandes centros e já se observa ações pontuais em municípios do Interior pernambucano, a exemplo de Caruaru, no Agreste. Uma pesquisa realizada pela P4US, empresa especializada em comportamento/place branding, sobre o impacto da Covid-19 trouxe alguns aspectos relacionados a mudanças na relação com a moradia como o home office, entretenimento virtual, saúde física. Outros não tão relacionados com moradia, mas que impactam na hora de escolher qual imóvel morar são o consumo sustentável, salubridade do local e relação corpo, mente e bem-estar. Atentos a essa demanda, empresários trazem propostas diferenciadas ao mercado caruaruense. Oásis Home Park – A proposta do condomínio foi pensada de modo a atender as demandas apontadas por meio de um diagnóstico realizado junto às imobiliárias de Caruaru que indicou natureza aliada à área de lazer como um dos principais pontos para compor a habitação ideal. Por isso, tem projeto assinado por um dos maiores paisagistas do país, Benedito Abbud, que tem mais de 50 anos de carreira e ganhou diversos prêmios nacionais. Um projeto com integração entre o urbano e o humano, com o resgate de bons momentos, priorizando a saúde física e mental por meio de formas inovadoras de se construir. “Muita vegetação, muitas frutas, áreas de sombra e áreas de playground, que promovam um lazer muito próximo da moradia”, destaca Benedito Abbud. Abbud trouxe para o empreendimento o conceito de Parque Linear com árvores floríferas de diversas espécies, proporcionando que as ruas permaneçam floridas a cada estação: um exclusivo e extenso parque no meio do condomínio, formando uma grande linha de área verde arborizada. Ou seja: “é trazer a natureza para dentro da arquitetura”, como definem as arquitetas responsáveis pelo projeto de interiores do Oásis Home Park, Lorena Pontual e Elza Mendonça. Já o projeto arquitetônico foi assinado pela referência regional Juliano Dubeaux, que trouxe “ruas largas, dedicadas ao verde, com inovações estéticas, que visam à qualidade de vida, com orientação para a nascente, com eco eficiência, circulações fluidas e áreas de lazer descentralizadas” (distribuídas por todo o condomínio), pista de cooper, ciclovia, fonte com espelho d’água, equipamentos de recreação Infantil e outros. Traz ainda diferenciais como Home Club com Bar Terraço, Espaço Gourmet com Wine Bar, Sala de Cinema, Pool House, vários espaços para prática esportiva, Playground, Salão de Festas localizado ao lado da portaria principal – com acesso dos convidados e estacionamento exclusivo na área externa do condomínio, Coworking, espaço pet, entre outros. “Observamos o que já existia em condomínios da cidade e tentamos trazer uma série de diferenciais para realmente nos posicionar como um dos mais destacados”, pontua o engenheiro Fellipe Arruda, sócio da Unique Construtora, responsável pelo empreendimento. Alameda – Construir de forma sustentável, aproximando a população e a natureza, com a redução do uso de materiais e de produção de lixo, com ambientes de preservação e contemplação e outros pontos fazem parte do conceito de gentileza urbana, criado por Ricardo Cardim e propagado por arquitetos urbanistas empenhados em promover meios para uma melhor qualidade de vida urbana, que gere benefícios a curto e a médio prazo. As construções verticais também têm tido esse olhar para o meio ambiente, com a criação de espaços verdes, com o objetivo de gerar a integração entre a cidade e a natureza. Exemplo disso, também em Caruaru, é o Alameda Unique, que entregou uma praça pública à população antes mesmo de concluir a construção do empreendimento imobiliário, que segue em obras e traz outras ações de preocupação com o meio ambiente e social, a exemplo de ponto de abastecimento para carro elétrico, espaço para dar banho em pet e uma alameda aberta com mall para circulação não restrito a moradores. Promover iniciativas que gerem melhor qualidade de vida através de ações integradas que tornem o ambiente convidativo, com atrações itinerantes como opção de lazer/ atividades recreativas para as pessoas dos arredores, a exemplo de áreas para crianças (como parquinhos) e adultos (como espaços para a prática de atividades físicas, espaços para contemplação com bancos e outros) e/ou eventos que impactam positivamente o cotidiano da vizinhança estão presentes em empreendimentos como a praça da Unique (Maria José Lyra), no Bairro Universitário. No local, já foram realizados eventos como desfile de pets, exposição de carros antigos e exposição de artesãos do Alto do Moura. Com 3 mil metros quadrados, a praça é arborizada com árvores das espécies Pau Ferro, Sibipiruna, Espatódea e Felício e conta com uma irrigação subterrânea que usará água de reuso dos apartamentos do Alameda Unique. Conta ainda com área para apresentações culturais, prática de exercícios, espaço para crianças e um parque para pets, além de ruas do entorno com pisos diferenciados e iluminação de LED. A praça faz parte do Alameda Unique, empreendimento que terá duas torres ligadas à praça por meio de uma rua coberta, com um mix de lojas e um hub urbano, um espaço para que as pessoas possam aproveitar um momento de descanso e descontração. Para o engenheiro Bruno Ordonho, um dos sócios da Unique Construtora, responsável pelo equipamento, é fundamental pensar no efeito de um empreendimento para a cidade logo na sua concepção. “A forma como um empreendimento é concebido na Unique parte do princípio de como ele vai impactar positivamente a cidade, pois sempre pensamos de que forma a gente pode melhorar a experiência da cidade em relação às nossas construções”, explica.

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