Negócios e Gestão – Página: 8 – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Negócios e Gestão

Transformação digital: você sabe com quem está falando? (por Bruno Queiroz)

Para entender melhor a transformação digital, é preciso analisar a evolução do comportamento das gerações e suas relações com o trabalho, com o consumo e com a tecnologia. Saber identificar e respeitar as diferenças é o primeiro passo para se comunicar adequadamente com os três perfis mais comuns de novos consumidores: estrangeiros, visitantes e nativos. Os estrangeiros, formados pelos Baby Boomers (acima de 55 anos) e a parte mais velha da Geração X (de 35 a 54 anos), são aqueles que nasceram bem antes da internet. Foram formados vendo televisão e lendo jornais e revistas. Valorizam os empregos de carreira e buscam um padrão de vida estável. Preferem se comunicar por voz do que por texto e valorizam as relações presenciais, o que influencia diretamente na decisão da compra em lojas físicas e no consumo de produtos analógicos. Usam a internet? Sim. Mas de maneira secundária. Basicamente, esse grupo dá a sustentação (ainda) necessária para a sobrevivência dos meios de comunicação e produtos não digitais. Os visitantes são aqueles que vivenciaram a transição do mundo analógico para o mundo digital. Estão no meio do caminho. Possuem alguns dos valores dos estrangeiros, mas já estão incorporados à vida digital. Esse grupo é formado basicamente pela parte mais nova da Geração X (de 35 a 54 anos) e pela Geração Y ou Milleniuns (de 25 a 34 anos). Foram formados tendo acesso à TV a cabo, aos videogames e aos computadores. Estão sempre conectados na internet, compartilhando suas atividades pelas redes sociais. O celular é um companheiro inseparável. Devido ao excesso de informações que recebem, os visitantes são movidos a desafios e trocam de emprego com mais facilidade. São mais ansiosos que as gerações anteriores e estão sempre em busca de novas tecnologias. Os nativos são aqueles que não conhecem o mundo sem o computador e sem a internet. Possuem celular desde criança e são a primeira geração 100% digital. Formados pela Geração Z (de 15 a 24 anos), privilegiam as relações virtuais e, por isso, têm necessidade extrema de interação e exposição de opinião. Antes do “bom dia” perguntam logo a “senha do wifi”. Os nativos são demasiadamente ansiosos. Não só trocam de emprego com muita facilidade, como vão trocar de carreira algumas vezes ao longo da vida profissional. Concentram o consumo pelo comércio eletrônico e são ao mesmo tempo produtores e consumidores de conteúdo, os chamados “prosumers”. Dão preferência ao uso de serviços em contrapartida à posse de produtos, sendo a base da economia compartilhada no futuro. Apesar da classificação que vimos acima, a tendência é que, com o aumento do nível de digitalização das nossas atividades diárias, as diferenças nos hábitos de consumo e no uso da tecnologia entre os perfis tendem a ser cada vez mais imperceptíveis. O que vai fazer a grande diferença é o grau de intensidade. Por isso, é preciso estar atento aos detalhes para se comunicar da melhor forma possível com os novos consumidores. *Bruno Queiroz é presidente da Abradi e sócio|diretor da Cartello

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Por governança, entidades lançam campanha ‘Somos Cidadãos da Metrópole’

Em reunião realizada no Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco (CAU/PE), mais de 30 entidades lançaram a campanha “Somos Cidadãos da Metrópole”, em defesa da instalação da governança metropolitana prevista na Lei 13.089/15 (Estatuto da Metrópole). Com foco na conscientização da sociedade e dos gestores públicos sobre a urgência da gestão compartilhada de problemas comuns como mobilidade, saneamento e saúde, a campanha será explorada nos sites e redes sociais do Conselho, do Instituto da Gestão, da Redeprocidade e das demais entidades engajadas no movimento. A ação vem acompanhada por uma proposta de Modelo de Governança a partir da criação de um consórcio interfederativo, que será apresentada aos prefeitos nos próximos meses. “Pernambuco saiu na frente. Já temos os instrumentos técnicos, falta a mobilização política”, explica o conselheiro do CAU/PE e ex-presidente da Condepe/Fidem, Jório Cruz, lembrando que a gestão da metrópole impacta diretamente no cotidiano dos cidadãos. “As cidades não acabam nos limites territoriais dos municípios, elas continuam e, por isso, é importante distribuir as centralidades”, completa o presidente do Conselho, Roberto Montezuma. Também previsto no Estatuto da Metrópole, o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI), defendido internacionalmente pelo CAU, é outra preocupação das entidades. “A sociedade não aguenta mais descontinuidades, não podemos mais pensar no planejamento fatiado”, defendeu o presidente do Sinduscon-PE, José Antônio Lucas Simón. Nesse sentido, o arquiteto e urbanista Paulo Roberto Barros e Silva lembra que trata-se de um trabalho de conscientização. “Temos lutado para que as prefeituras parem de revisar seus Planos Diretores”, conta, lembrando que o PDUI deve preceder os planos municipais de forma a promover a integração. Além das instituições, o encontro contou com a presença do prefeito de Igarassu, Mário Ricardo, representante da Amupe para a Região Metropolitana do Recife. “Hoje se discute até a metrópole de Caruaru, então é importante que o Recife sirva de exemplo para essa governança. A Amupe ratifica o compromisso com essa discussão”, afirmou, ilustrando a relevância da questão com exemplos do município do qual é gestor. “Igarassu é vítima dessa falta de planejamento da metrópole. O BRT, por exemplo, nasce na nossa cidade, mas não nos beneficiamos dele”, lamenta. O evento também foi uma oportunidade para ampliar a lista de signatários do Manifesto pela Governança Metropolitana, assinado em março por 25 entidades. Entre os novos signatários, instituições como o Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPE, o Sinaenco/PE e o FabLab Recife. A relação conta ainda com instituições como o Cremepe, a OAB, a Ademi, o Sinduscon, o IAB, o Corecon, a CDL e o CREA-PE. O Estatuto Publicada em janeiro de 2015, a Lei Federal 13.089 “estabelece diretrizes gerais para o planejamento, a gestão e a execução das funções públicas de interesse comum em regiões metropolitanas e em aglomerações urbanas instituídas pelos Estados, normas gerais sobre o plano de desenvolvimento urbano integrado e outros instrumentos de governança interfederativa”. A Lei prevê um prazo de três anos para que seja instalada a referida governança e elaborado do plano de desenvolvimento urbano integrado – do qual devem partir os Planos Diretores Municipais e suas revisões. Sendo assim, a partir de janeiro do próximo ano os gestores públicos que não cumprirem o dispositivo legal incorrem em improbidade administrativa. Mais depoimentos “As pessoas moram onde há qualidade de vida e é isso que precisamos garantir, caso contrário, vamos perder nossos talentos. Não estamos aqui para criticar, mas para apontar uma solução, apresentar uma possibilidade.” Carlos Tinoco, presidente da Ademi “Já está passando da hora de termos a consciência metropolitana. Precisamos de governança e integração ou vamos enfrentar problemas multiplicados nessa época de recursos tão escassos que vivemos.” Francisco Cunha, arquiteto e urbanista, sócio fundador do INTG “O problema não está na complexidade dos sistemas de transporte, saneamento ou abastecimento de água, mas sim na natureza do cidadão metropolitano.” Geraldo Santana, arquiteto e urbanista “Esta reunião é histórica, pois reúne diversos representantes da sociedade civil organizada para cobrar soluções conjuntas a problemas que não serão resolvidos isoladamente. É preciso haver solidariedade entre os municípios.” Laércio Queiroz, consultor e ex-presidente da FIAM “A Fidem foi criada em 1977 e ainda hoje enfrentamos o mesmo problema: vontade política. Precisamos superar a lógica setorial da gestão pública e isso só vai acontecer com decisão política.” Luiz Otávio Cavalcanti, presidente da Fundaj

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Cidades Algomais estreia em Caruaru

Discutir a qualidade de vida das cidades pernambucanas é uma das pautas mais frequentes da Algomais. Urbanismo sustentável, mobilidade e calçadas são alguns dos caminhos nos quais a revista já percorreu, fomentando um debate a partir das suas páginas. Agora a discussão ganhou um novo formato com o CAM – Cidades Algomais, projeto realizado em parceria com a Agência Mova – Live Marketing. A iniciativa consiste numa série de eventos que tem a proposta de debater questões da vida urbana sob a ótica de práticas bem-sucedidas. A estreia do projeto aconteceu em Caruaru, que está entre os cinco municípios mais produtivos e populosos de Pernambuco. Foram palestrantes o consultor da TGI e militante por cidades caminháveis, Francisco Cunha; o fundador do aplicativo Colab, Gustavo Maia; e a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra. Sustentabilidade, tecnologia e gestão pública e do território estiveram entre os temas debatidos. O evento atraiu uma plateia composta por empresários, acadêmicos, universitários, representantes de movimentos sociais, membros da gestão pública e jornalistas de diversos veículos. Francisco Cunha abordou as dificuldades enfrentadas pelos brasileiros para caminhar pelas ruas e calçadas do País. “As cidades brasileiras foram planejadas para os carros, mas elas precisam ser caminháveis, pois todos somos pedestres”. A avaliação do consultor traz questões que se relacionam com o impacto que esse modelo tem para qualidade de vida, para a segurança dos cidadãos e para a ocupação dos espaços públicos. O modelo “carrocrata” da maioria dos municípios brasileiros, segundo Francisco Cunha, é consolidado pelo desconhecimento que o pedestre tem dos seus direitos e pelo fato de que as instâncias públicas para cuidar da mobilidade são, na verdade, apenas órgãos de trânsito. Esse retrato contrasta com as experiências de países com melhor qualidade de vida. “As cidades desenvolvidas no mundo priorizam a caminhabilidade”. O engajamento da sociedade na construção de espaços urbanos mais saudáveis tem sido observado no mundo inteiro. Uma tendência que estimulou a criação do Colab, um aplicativo por meio do qual o cidadão participa da tomada de decisão do município. A tecnologia hoje está presente em 150 prefeituras e já registrou 85 mil fiscalizações no Brasil. “Nossa proposta é transformar a sociedade de dentro do governo, ajudando-o a fazer um País melhor para o cidadão e com o cidadão”, explica Gustavo Maia, fundador do Colab. O intuito, segundo Maia, não é denunciar os problemas das cidades, mas gerar uma fiscalização que traga soluções. “Como uma rede social, os cidadãos passam a se relacionar com a prefeitura, como se fosse com seus amigos. E a partir dessa comunicação passam também a participar da tomada de decisão dos temas relevantes para a cidade”, explicou. O aplicativo já faz enquetes sobre a aplicação de investimentos públicos e até mesmo para escolha de bandas em eventos. Participação popular também está na linha de atuação da prefeita de Caruaru Raquel Lyra. No evento, ela apresentou os fóruns criados para a atuação dos cidadãos, como o projeto Mobiliza Caruaru (que promove escutas comunitárias com diversos segmentos da população rural e urbana). “Não adianta termos apenas uma orientação dos acadêmicos nas nossas decisões.Precisamos ter a legitimidade e o sentimento da nossa gente no nosso trabalho”, afirma. Um dos destaques do discurso de Raquel foi a sua análise sobre as diferentes regiões que compõem a cidade. “Nosso desafio não é olhar a cidade apenas a partir da Av. Agamenon Magalhães (uma das mais modernas do município), mas observar a realidade e as necessidades da periferia e do meio rural. A partir desse pensamento desenvolvemos uma gestão orientada por territórios”, explica. A prefeita também apresentou instrumentos de gestão para dar eficiência nas suas ações, a exemplo do monitoramento estratégico e do comitê de gestão financeira, Para o diretor-executivo da Algomais Ricardo de Almeida, a estreia do CAM foi um sucesso. “Mostramos iniciativas bem-sucedidas de gestão urbana, com conteúdos que atraíram um público qualificado”, analisa. Até o final do ano o projeto seguirá por outros municípios. “Buscamos referências de ideias e iniciativas que estão revolucionando a forma como pensamos o mundo. São casos locais e globais que vão estimular nossos gestores e cidadãos a otimizar a experiência urbana”, afirma Lula Pessoa de Mello, sócio da Mova.

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Gestão Mais: Valores pra valer

Diante dos frequentes escândalos envolvendo a gestão pública, empresas privadas e de economia mista, um tema se tem apresentado de forma recorrente: as práticas flagradas incoerentes com os valores e códigos de ética empresariais declarados, seguidas de pedidos de desculpas que terminam ironizados pelos que deles tomam conhecimento. Essa realidade chama a atenção para a falta de efetividade desses documentos, normas e códigos. Na prática, imagens empresariais que levam anos ou décadas para serem construídas, terminam destruídas ou severamente prejudicadas em alguns dias ou horas por incoerências graves relativas aos valores empresariais explicitados. Para evitar esse destino desabonador, é recomendável a atenção a três pontos de modo a fazer com que os valores sejam, de fato, “prá valer”. 1. Os valores precisam ser poucos e simples para gerar o melhor e mais amplo entendimento possível, com maior potencial de internalização por todos os profissionais. É importante levar em conta que os valores devem traduzir a essência da organização e que serão um norte para decisões, atitudes e relacionamentos, dentro e fora da empresa. 2. A apresentação dessas referências e de seus significados para todos os profissionais, inclusive os novos. Logo na integração, os gestores devem provocar e estimular o contato com as referências da identidade da organização. Para além da leitura dos manuais e códigos, é interessante que lideranças falem sobre como esses valores se evidenciam na prática, argumentando com exemplos que tenham maior possibilidade de ocorrer. 3. O duplo papel de estímulo e reforço aos comportamentos adequados e de enquadramento e combate às atitudes inadequadas. Não vale fazer “vista grossa”, mesmo que a situação seja difícil ou constrangedora; se é um valor da organização e se é “prá valer”, é dever do gestor cobrar e ser guardião desses acordos e desse valores. Se não for desde modo, o código de ética ou o padrão de atitudes vira uma ficção, que pode impressionar da porta para fora, mas é inócua da porta para dentro. Os códigos de ética e os valores são pilares essenciais à sustentação da organização e o cuidado que normalmente é tomado na sua construção deve também ser dedicado à sua comunicação e ao monitoramento. Como se diz no senso comum: “papel aceita tudo”. Mas empresas são feitas de gente e de reputação, não de papéis desmoralizados no primeiro escândalo.

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Revista realizou o primeiro CAM – Cidades Algomais em Caruaru

Uma das novidades da Revista Algomais em 2017 é o projeto CAM – Cidades Algomais. A iniciativa consiste numa série de eventos de conteúdo que tem a proposta de debater questões da vida urbana sob a ótica de práticas bem sucedidas. O primeiro CAM teve como palestrantes a prefeita de Caruaru Raquel Lyra, o consultor Francisco Cunha e o empresário Gustavo Maia, fundador da Colab. O evento de estreia aconteceu na Caruaru, no Teatro Empresarial Difusora. Foram tratados temas como protagonismo cidadão, uso de tecnologia para promover a participação cidadã da gestão, cidades caminháveis e planejamento estratégico. O público teve oportunidade de fazer perguntas aos palestrantes ao final das apresentações. Empresários de diversos segmentos, acadêmicos, universitários, representantes de movimentos sociais, membros da gestão pública e jornalistas de diversos veículos estiveram presentes no CAM. Veja na próxima edição da Revista Algomais a cobertura do evento. Em breve você terá notícias dos próximos encontros promovidos pela Algomais e em parceria com a Mova. Alguns destaques da fala dos nossos palestrantes Francisco Cunha – “As cidades brasileiras não foram planejadas para as pessoas, mas para os carros. As cidades precisam ser caminháveis, pois todos somos pedestres” Gustavo Maia – “Nossa proposta é transformar a sociedade de dentro do governo, ajudando-o a fazer um País melhor para o cidadão e com o cidadão” Raquel Lyra – “O nosso desafio não é olhar a cidade apenas a partir da Av. Agamenon Magalhães, mas observar a realidade e as necessidades da periferia e do meio rural. A partir desse pensamento estamos desenvolvendo uma gestão orientada por territórios”  

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Recife terá pesquisa para mensurar qualidade de vida

Como avaliar a qualidade de vida nas cidades? As formas tradicionais de mensuração baseadas no crescimento do produto da economia, o conhecido Produto Interno Bruto (PIB), não conseguem embarcar a abrangência dos aspectos que incidem na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Por isso, novas pesquisas têm sido elaboradas com o objetivo de medir o bem-estar da população. A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por meio do Inciti – Pesquisa e Inovação para as Cidades e do Departamento de Economia (Decon), está desenvolvendo o Índice de Felicidade, um instrumento de pesquisa inédito em Pernambuco para entender os fatores que mais afetam a qualidade de vida dos recifenses. A primeira etapa da pesquisa está sendo aplicada por meio do questionário on-line. Qualquer morador da Região Metropolitana do Recife pode participar. O formulário estará aberto para respostas até 11 de junho. Posteriormente, o estudo será realizado em campo, na cidade do Recife, com amostra aleatória e representativa, quando pesquisadores visitarão residências pessoalmente. Esta etapa está prevista para ser realizada no segundo semestre deste ano e será repetida em 2019, a fim de obter uma comparação entre os resultados. A ideia é que a pesquisa possa contribuir com a gestão pública municipal para a tomada de decisões e definição de prioridades capazes de afetar positivamente a qualidade de vida da população. O Índice de Felicidade é inovador, pois analisa não apenas aspectos objetivos do cotidiano da população, mas também aspectos subjetivos. A ferramenta foi elaborada com base em uma série de outros índices já consolidados no mundo: o WHOQOL (1998), o Gallup-Healthways Well-Being Index (2010), o European Social Survey (2003), o American Community Survey (2010), e o Well Being Project Index. Após um ano de estudos de ferramentas similares e de testes com amostra-piloto, a equipe, formada por economistas, psicólogos e urbanistas, identificou a relevância de cinco fatores: Vizinhança; Economia e Segurança; Serviços Públicos; Conexões; e Saúde e Meio Ambiente. O fator “Vizinhança” inclui tópicos como a presença de praças, parques e serviços próximos ao lar do participante; “Economia e Segurança” tratam de estabilidade financeira e do quanto as pessoas se sentem seguras em diferentes situações; “Serviços Públicos” considera acessibilidade, limpeza e iluminação, entre outros aspectos; “Conexões” questiona tanto a qualidade do transporte quanto o uso de internet e as relações sociais; e “Saúde e Meio Ambiente” levam em conta tanto a saúde da pessoa como a de seu ambiente, pois estão comumente relacionadas. A equipe do Índice de Felicidade é formada pelos economistas e professores da UFPE Tatiane Menezes, Rafael Lima e Ricardo Carvalho; pelo Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Economia (Pimes/UFPE) Inaldo Bezerra Jr.; pelo graduando em Economia pela UFPE Pedro Coelho; pelo psicólogo e pesquisador do Programa Nacional de Pós Doutorado (PNPD) pelo Inciti/UFPE Yves Gomes; e pela arquiteta e urbanista Circe Monteiro, uma das diretoras do Inciti/UFPE. (UFPE/INCITI)

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Embaixadores da União Europeia conhecem oportunidades de negócios em Suape

Vinte e um embaixadores da União Europeia (UE) participaram, no fim da manhã e início de tarde desta quinta-feira (18), de um almoço e de uma palestra na sede do Complexo Portuário de Suape, em Ipojuca, Região Metropolitana do Recife. O grupo foi recepcionado pelo vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, Raul Henry, e pelo presidente do porto, Marcos Baptista. Durante o ato, os diplomatas conheceram um pouco das potencialidades do Estado e possibilidades de negócios que envolvem o complexo portuário. A missão é realizada anualmente e Pernambuco foi o escolhido em 2017. A agenda dos europeus no Estado segue até o próximo dia 21. Marcos Baptista, primeiro a falar no encontro, pontuou a importância desses momentos para prospectar novos negócios e apresentar todo o potencial do empreendimento. “Para nós é uma grande honra poder apresentar todo o potencial da joia da coroa pernambucana. Não é por acaso que hoje Suape é o sucesso que é. Temos um projeto sólido que gera mais de 18 mil empregos e sempre traz resultados positivos para quem se instala aqui”, comentou Marcos. Com a missão de apresentar todo o diferencial de Pernambuco em relação aos demais países do Brasil, o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Raul Henry, pontuou as oportunidades para as empresas que querem investir no empreendimento. “Suape é o maior ativo da economia de Pernambuco. É um exemplo de gestão pública, um porto que tem uma extraordinária performance e um exemplo de continuidade administrativa, todos os governos que se sucederam investiram neste complexo. Este porto é um exemplo de continuidade e estamos aptos a retomar os investimentos nos terminais de veículos e, de contêineres. Já temos uma operação de veículos muito importante da Fiat e da Toyota acontecendo e temos todo o potencial para diversificar a movimentação de produtos como os granéis sólidos“, comentou. O embaixador da UE no Brasil, João Cravinho, ressaltou a importância desta aproximação para fortalecer os laços entre a UE e Pernambuco. “Esta passagem ao Estado de Pernambuco é uma visita prospectiva, ancorada em um relacionamento antigo, extenso e profundo entre o estado de PE e os países da União Europeia”. João também adiantou as intenções para o ano “Em 2017 temos a perspectiva renovada de conseguirmos chegar a um acordo comercial entre a UE e o Mercosul. A UE já é o melhor parceiro comercial do Brasil. Prevemos que com o acordo entre a união europeia e o Mercosul, naturalmente o Porto de Suape será ainda mais importante para o desenvolvimento de novos negócios”, finalizou. SUAPE – Com 38 anos de existência, o Complexo Industrial Portuário de Suape conta com mais de 100 empresas instaladas e em processo de implantação em seu território de 13,5 mil hectares. Esses empreendimentos somam mais de R$ 50 bilhões em investimentos privados, empregando um total de 18 mil trabalhadores diretamente. Suape está conectado aos principais portos do mundo. Em 2016, o atracadouro contabilizou 22,74 milhões de toneladas de cargas movimentadas, encerrando o ano com crescimento de 15% em relação a 2015. Essa taxa de crescimento foi a maior entre os 10 maiores portos públicos do país, o que alavancou Suape para a 5ª posição no ranking nacional. No primeiro trimestre deste ano, a movimentação geral de cargas somou 5,38 milhões de toneladas e subiu 12% em comparação com o primeiro trimestre de 2016. (Governo do Estado de Pernambuco)

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Autonomia de Suape será devolvida no próximo dia 19

Depois de sobrevoar o Complexo Industrial Portuário de Suape, ao lado do vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, Raul Henry, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, garantiu que o Governo Federal está empenhado em assinar a portaria que devolverá a autonomia do Porto de Suape. Segundo ele, a proposta é que o presidente venha ao Estado para o ato de devolução no próximo dia 19. O ministro também esteve com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, no Palácio do Campo das Princesas, onde discutiu novas parcerias entre o Governo do Estado e o Governo Federal para projetos na área de infraestrutura. Após a visita, em encontro com a imprensa, Raul Henry disse que a autonomia do Porto de Suape vem sendo tratada como prioridade desde que a pasta foi assumida por ele, no início deste ano. “Suape é consequência da continuidade administrativa de vários governos interessados em investir em sua infraestrutura. Nunca teve cor partidária, é um patrimônio dos pernambucanos e que foi usurpado de Pernambuco pela Lei dos Portos de 2013. Era um exemplo de boa gestão pública e não havia nenhum motivo para que sua gestão fosse retirada do Governo do Estado”, apontou. O ministro Moreira Franco destacou a importância econômica do Porto de Suape para todo o Brasil. “O presidente Michel Temer está empenhado no atendimento desta reivindicação. A minha vinda ao Estado foi uma sugestão dele para que não restasse nenhuma dúvida da vontade em atender a esse pleito. É necessário criar as condições para que o processo de fortalecimento de Suape aconteça. O Governo de Pernambuco, ao longo de várias gestões, demonstrou capacidade de fazer a gestão do porto”, afirmou. Moreira Franco adiantou que Governo Federal pretende apoiar financeiramente o Estado na construção do Arco Metropolitano, alça viária que visa desafogar os trechos urbanos da BR-101 até Suape. Com a publicação da portaria da autonomia, o Porto de Suape irá readquirir a competência para a condução dos estudos, a elaboração de editais, a realização dos procedimentos licitatórios e a celebração dos contratos relativos aos arrendamentos portuários. O complexo também passará a ser responsável pela aprovação das expansões e adensamento de áreas, além de prorrogações antecipadas de contratos em vigência. (Da SDEC do Governo de Pernambuco)

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Governo quer mais participação privada em infraestrutura de estados e municípios

O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, disse ontem (4), em São Paulo, que o governo prepara um programa para incentivar a participação privada em projetos de infraestrutura de estados e municípios. Segundo o ministro, para que isso ocorra, o governo federal irá auxiliar os entes federados na preparação dos projetos. “Estamos oferecendo aos municípios, principalmente, assistência técnica para elaboração dos estudos e preparação dos editais e estamos oferecendo a padronização de documentos para que eles adotem no processo e nas regras contratuais. Vamos oferecer recursos de financiamento para os municípios custearem as despesas dos estudos e para as empresas que comprarem as concessões fazerem os investimentos”, disse Oliveira. “A Caixa Econômica Federal vai colocar R$ 2 bilhões nesse programa e o Banco do Brasil também”, destacou. Oliveira descartou a participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES) na iniciativa. A ideia, segundo o ministro, é estimular tanto privatizações como concessões à iniciativa privada. Entre os projetos que poderão fazer parte do programa, Oliveira citou terminais rodoviários, canais de mobilidade e áreas de estacionamento. “Pode-se ter gestão privada em uma quantidade grande de infraestrutura pública”, disse o ministro, que também deu como exemplo a privatização de parques públicos. “A ampliação do investimento privado em infraestrutura atende a vários objetivos. O primeiro deles é suprir a falta de recurso público para realizar esse investimento. Além disso, tem ganhos de eficiência na gestão dessa infraestrutura, melhora a qualidade dessa infraestrutura, e você tem também um efeito secundário que é, por demonstração e comparação, melhorar a gestão pública em áreas de infraestrutura semelhantes”, acrescentou Oliveira. Em São Paulo, o ministro deu uma palestra no evento Infraestrutura na América Latina e no Caribe – Experiência e Lições de Políticas para o Futuro, promovido pelo Banco Mundial. Prorrogação de concessões Oliveira elogiou a aprovação  pelo Senado, da Medida Provisória (MP) 752, que prevê a prorrogação e relicitação de contratos de concessão já existentes nos setores ferroviário, aeroportuário e rodoviário. “Até o momento, já tenho uma apresentação de projetos que remonta a R$ 20 bilhões em ferrovias, principalmente. Isso demonstra que essas alterações que o governo tem feito no setor de infraestrutura estão produzindo efeitos positivos e até rapidamente”, disse o ministro a jornalistas. (Agência Brasil)

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Carreira: Onde você quer estar daqui a 5 anos?

Muita gente sai da universidade imaginando que o conhecimento técnico adquirido, contatos e um pouco de sorte são fatores suficientes para ter uma vida profissional de sucesso. Porém, o que um universitário nem sempre aprende nas aulas é a necessidade de planejar sua trajetória no mundo do trabalho. “O estudante se prepara tecnicamente, mas não raciocina outras questões do tipo: como está o mercado? O que fazer para se diferenciar? Quais as competências necessárias? Às vezes, o melhor aluno da sala de aula não se transforma num profissional bem-sucedido por não estar atento a essas questões”, alerta Andréa Carvalho, sócia da ÁgilisRH. O planejamento estratégico de carreira é um processo de reflexão sistemática sobre o futuro profissional. É comum, no entanto, recorrer-se a ele quando se está insatisfeito no trabalho ou em caso de demissão. Mas esse exercício pode acontecer em qualquer momento da vida. “Você pode até estar bem na profissão e nem por isso precisa parar de planejar”, recomenda a sócia da ÁgilisRH Carolina Holanda. Ter um mentor, uma pessoa que seja referência e possa passar experiência ao profissional, é uma maneira de obter auxílio nessa reflexão. Pode ser um familiar ou um ex-chefe, por exemplo. Mas existem no mercado consultores qualificados para exercer essa orientação. “Ao fazer o planejamento estratégico de carreira, o coach propõe a projeção de cenários futuros a partir de indagações do tipo: como você gostaria de estar daqui a cinco anos?”, explica Carolina. Por meio de encontros periódicos, são levantadas as variáveis que impactam esse cenário, tanto aquelas que facilitam quanto as que dificultam o alcance da meta projetada, incluindo os riscos e os entraves. Baseado nesse quadro, são definidas ações que o profissional deve executar no curto, médio e longo prazos. Engana-se, porém, quem pensa que essas diretrizes são determinadas pelo consultor. Este, na verdade, é como se fosse uma espécie de treinador que assessora a pessoa a descobrir o que ela realmente quer profissionalmente. Também a auxilia na percepção dos obstáculos para alcançar esse desejo. A partir desse autoconhecimento, ela projeta o que fazer para se desenvolver na profissão. Trata-se de um processo que requer muita disposição e vontade, já que o profissional pode se deparar com algumas dificuldades que ele nem imaginava que existiam. Carolina recorda-se, por exemplo, de uma pessoa que almejava um cargo de chefia na empresa em que atuava, mas ela não percebia que não tinha um perfil de líder. “Era uma excelente técnica, mas não tinha capacidade para ser gestora, pois precisava de outras competências e habilidades, como ter liderança, não focar apenas no operacional para poder ter uma visão mais abrangente”, exemplifica a sócia da ÁgilisRH. É comum, por exemplo, profissionais que foram demitidos sonharem em ter um negócio próprio. “Nesse caso, deve-se considerar variáveis que não sejam apenas o seu desejo, mas saber o que realmente é viável”, adverte Andréa. É importante analisar se há capital disponível, se o mercado tem demanda para aquele serviço ou produto que pretende ofertar e também se possui disposição para ser dono de uma empresa e trabalhar mais de oito horas por dia. Planejar estrategicamente a carreira traz resultados tão positivos que muitas organizações oferecem esse tipo de assessoria a seus executivos. Nesse caso, eles devem aproveitar a oportunidade para impulsionar sua trajetória profissional. Ao longo desse processo ele terá encontros periódicos com o coach para acompanhar a execução do que foi projetado. “Esse acompanhamento é essencial para que o desejo torne-se realidade. Afinal, planejar é fácil, o difícil é fazer acontecer”, salienta Andréa Carvalho.

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