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Livro sobre agente secreto no Brasil é lançado pela Cepe

A história de um agente duplo, desconhecida pela maioria dos brasileiros, vem à tona numa narrativa repleta de eventos impressionantes, ocorridos no obscuro cenário dos meses que antecederam o golpe militar de 1964. Este episódio inspirou o historiador carioca Raphael Alberti a escrever "Um espião silenciado", a ser lançado pela Cepe Editora no próximo dia 23, às 17h30, num bate-papo entre o autor e o editor Diogo Guedes. O lançamento virtual acontecerá no canal da editora no YouTube (https://bit.ly/canalcepe). A descrição do ambiente da época, marcado pela Guerra Fria, ilustra o clima de tensão no qual o jornalista José Nogueira, o espião, transitava. Com desenvoltura, o controverso personagem exerceu as funções de agente secreto do Centro de Informações da Marinha (Cenimar) e de principal informante do deputado Eloy Dutra na CPI do Ibad-Ipes e dos jornalistas Zuenir Carlos Ventura, do Tribuna da Imprensa, e Pedro Müller, do Jornal do Brasil, entre outras funções à esquerda e à direita. Foi José Nogueira, por exemplo, quem tornou pública a existência da Ordem Suprema dos Mantos Negros, também chamada de Maçonaria da Noite, inspirada na seita estadunidense Ku Klux Klan. Num primeiro momento, Raphael Alberti começa a narrativa com a abordagem dos acontecimentos dos dias 2 de março de 1963 até alguns dias após a morte de José Nogueira, em 13 de março do mesmo ano. Em seguida, analisa os três possíveis motivos para a queda do espião, da sacada de seu apartamento no Rio, evidenciando as falhas policiais. Por último faz um apontamento das principais pessoas denunciadas por Nogueira, que poderiam ter ordenado ou cometido o crime, e suas relações interpessoais. O grande desafio do escritor foi encontrar documentos históricos que comprovassem alguns desses fatos da vida de José Nogueira. “Por mais de 50 anos essa história foi relegada. Nem sequer no relatório de mortos e desaparecidos políticos da Comissão da Verdade ela se encontra. A cada dia me convenço mais que as ideias são mesmo à prova de balas. E a verdade, à prova de queda”, analisa Raphael. Foram dez anos dedicados à pesquisa, que começou por acaso, com a monografia da graduação em história pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O autor examinava os registros da Comissão Parlamentar de Inquérito que investigava o Instituto Brasileiro de Ação Democrática (Ibad) e o Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais (Ipes), acusados de crime eleitoral. E se deparou com um parágrafo que indicava o assassinato de um jornalista pelo Ibad. Raphael já tinha lido a bibliografia do instituto e não havia encontrado nada sobre o homicídio. Foi então que começou a sua busca para revelar a história. O jornalista e escritor Eumano Silva, Prêmio Jabuti 2006 de melhor livro-reportagem por Operação Araguaia: Os arquivos secretos da guerrilha, assina o prefácio de Um espião silenciado. Já nessa introdução a abordagem sobre as dificuldades do trabalho de pesquisa ganham destaque pela sua gravidade: “Raphael sofreu com a resistência de órgãos civis e militares em liberar documentos de interesse público, apesar da Lei de Acesso à Informação (LAI), de 2012.” Com tantos problemas na busca documental, Raphael acabou entrando com um mandado de segurança contra a Polícia Civil, em 1º de setembro de 2017, pelo que considerou ter sido abuso de autoridade. Ele alegou violação da lei e em 29 de janeiro de 2018 o Ministério Público deu parecer favorável ao pedido em primeira e segunda instância. Nas perguntas lançadas no início do segundo capítulo, o autor resume bem o sentimento da busca por respostas: “O quão difícil é encontrar documentação de um agente secreto? E de um agente secreto do órgão de inteligência mais reservado em um país onde os torturadores da ditadura civil-militar não foram punidos e todos os presidentes da redemocratização fizeram acordos com militares para ocultação de documentos?”. O livro é resultado desse esforço de pesquisa, que ainda valerá uma versão para o cinema, pois o autor já se debruça na tarefa de adaptá-lo para essa plataforma, juntamente com o roteirista carioca Vitor Garcia. A dupla já tem duas cenas prontas, só falta produtora para investir no projeto. SOBRE O AUTOR Raphael Alberti nasceu no Rio de Janeiro e é mestre em história, política e bens culturais pelo Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas. Atualmente é professor de História no município de Caruaru, em Pernambuco. SERVIÇO Lançamento virtual de Um espião silenciado Data: 23 de julho, às 17h30, no Canal da Cepe no Youtube (https://bit.ly/canalcepe) com uma conversa entre o autor e o editor da Cepe, Diogo Guedes Preço: E-book R$ 9,00. No dia 23 o livro estará disponível na loja virtual da Cepe Editora (https://www.cepe.com.br/lojacepe/)

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Maus hábitos do home office podem desencadear crises renais

O home office sempre foi uma realidade para muitos e, embora tenha sido implementado de maneira forçada por algumas empresas devido à pandemia, tem trazido muitos benefícios em vários aspectos, mas é preciso atentar para algumas questões, sobretudo organização entre as atividades profissionais e domésticas. Para otimizar o tempo, cada vez mais curto com tantas demandas, que inclui trabalho, filhos e afazeres domésticos, as pessoas têm investido em comidas prontas e rápidas, que podem conter excesso de sódio. E a hidratação? Estão ingerindo a quantidade de água adequada? Às vezes, o dia é tão corrido que até a vontade de urinar deixa de ser prioridade. Esse somatório de ações equivocadas pode desencadear em uma crise renal e infecções urinárias, no caso de não esvaziar a bexiga corretamente. O urologista Dimas Antunes, especialista em litíase renal, explica que a falta de hidratação pode levar à formação das pedras nos rins, já que as pessoas transpiram e não costumam repor o líquido. “E como líquido, entendemos não só água, mas também isotônicos, água de coco, sucos cítricos, que, além de hidratar, possuem citrato, importante para evitar a formação do cálcio na urina”, explica Dimas, ressaltando que o ideal é ingerir o suficiente para urinar 30 ml por kg de peso. O médico reforça ainda que o excesso de sódio também é agente maléfico na proliferação dos cálculos e uma alimentação balanceada é ideal durante o trabalho remoto.  Dimas esclarece  ainda que prender a urina por um longo tempo é um grande mal. “Sei que os dias estão muitos corridos com tantas demandas, mas quando a urina fica acumulada na bexiga costuma deixar uma série de resíduos, que podem causar uma infecção urinária”, argumenta. Ele diz que seguindo as orientações é possível, sim, equilibrar a vida em casa.

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Cais do Sertão com programação especial online sobre o Cangaço

O legado do cangaço à cultura nordestina ganha programação especial no Centro Cultural Cais do Sertão até o dia 2 de agosto. O movimento será lembrando com extensa e plural programação online. Os internautas terão acesso a debates, lives temáticas, vídeos interdisciplinares e playlists abordando sempre a herança deixada pelos cangaceiros na história. “A história do cangaço é primordial para entendermos a formação social e cultural do Nordeste. Principalmente neste período de isolamento social, compreender a narrativa combatente e de resistência do nosso povo a partir da cultura e interlocução faz-se primordial”, analisa a gerente do Cais do Sertão, Maria Rosa Maia. Na quinta-feira (30), o Conexão Cais contempla interlocução com a jornalista Vera Ferreira, neta de Lampião e Maria Bonita e pesquisadora do Cangaço. Durante a live, ela vai comentar o legado cultural e social deixado por Lampião e Maria Bonita. O debate será mediado pela educadora Viviane Sampaio. Na semana seguinte, o fundador da ABLAC – Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço e sócio da SBEC – Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço, Aderbal Baptista, discorre sobre o “Movimento do Cangaço no Nordeste. A mediação é de outro educador do Cais, Sandro Santos. Além das lives e bate-papos, o museu lança vídeo interdisciplinar sobre a estética do cangaço, exemplificado nas roupas de couro curtido e armamentos. A playlist também contempla artistas que se debruçaram sobre o movimento, a exemplo de Marinês, a Rainha do xaxado. “Os xaxados de Marinês” é assinada pelo músico-educador do Cais, Diogo do Monte. Todo o conteúdo pode ser acessado gratuitamente no instagram do @caisdosertao. Serviço Conexão Cais: 30/07 - O legado cultural e social de Lampião e Maria Bonita, com Vera Ferreira. As lives acontecem às 15h, no perfil @caisdosertao; Playlist “Os Xaxados de Marinês” pode ouvida no Spotify do Cais.    

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Você o que é microbioma? Ele vai movimentar bilhões de dólares

Um novo campo de estudos dentro da microbiologia está transformando a forma como os cientistas veem fungos, bactérias e outros microrganismos. O estudo do chamado microbioma é tão promissor que tem atraído a atenção de pesquisadores, órgãos de fomento e da indústria. Apenas nos Estados Unidos, estima-se que produtos agrícolas baseados em microbioma movimentem um mercado de mais de US$ 10 bilhões até 2025. Na área médica, foram investidos apenas na última década US$ 1,7 bilhão em pesquisas nesse campo. As pesquisas na área, que têm crescido exponencialmente, abrangem tópicos que vão da influência da microbiota intestinal no funcionamento do cérebro humano até o impacto das bactérias marinhas nas mudanças climáticas. Para lidar com tamanha diversidade de temas e guiar investimentos em pesquisa, a União Europeia, por meio da iniciativa Microbiome Support, reuniu um painel de especialistas de 28 instituições de diferentes países para definir o conceito de microbioma. O resultado dos debates foi publicado em um artigo na revista Microbiome. O Brasil é representado no painel pelo Centro de Pesquisa em Genômica Aplicada às Mudanças Climáticas (GCCRC). O GCCRC é um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) constituído pela FAPESP e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), sob coordenação de Paulo Arruda. “Esse trabalho conseguiu diferenciar muito bem os conceitos de microbiota e microbioma. Microbiota é a comunidade de microrganismos em um determinado ambiente. Na mesa do seu escritório, nas plantas, na sua pele, no seu intestino, em todo lugar há uma microbiota. Quando se acrescentam as funções que ela desempenha nesse ambiente, estamos falando em microbioma”, explica Rafael Soares Correa de Souza, que realiza estágio de pós-doutorado no GCCRC com bolsa da FAPESP e lidera a equipe de microbioma do centro. “Ao falar do microbioma de uma planta, por exemplo, não estamos tratando apenas da comunidade de microrganismos presente nela, mas de todas as funções que essa comunidade desempenha: absorção de nutrientes, proteção contra patógenos, resistência à seca, só para citar algumas”, diz Souza. Os avanços das tecnologias de sequenciamento genético e de bioinformática nas últimas décadas permitiram descobrir não apenas que microrganismos como bactérias, fungos e protozoários têm uma diversidade muito maior do que se imaginava, como realizam funções até então pouco ou nada compreendidas. Essas ferramentas permitem identificar hoje, além da comunidade de microrganismos, o seu “teatro de atividade”, como o painel nomeou o conjunto composto pelas condições ambientais, os elementos estruturais dos microrganismos (proteínas, lipídios, polissacarídeos), mebólitos produzidos por eles (moléculas orgânicas e inorgânicas, de sinalização e toxinas), entre outros. “O conceito de microbioma é muito mais holístico do que o de microbiota”, diz Souza. Mercado e legislação Uma vez que produtos baseados em microbioma têm chegado ao mercado, um dos objetivos ao definir os conceitos é facilitar a comunicação com a sociedade e fornecer subsídios para as legislações que vierem a ser criadas. Carne de frangos suplementados com agentes microbianos que eliminam a necessidade de antibióticos já está à venda em supermercados inclusive na Europa, território historicamente rigoroso com regulamentações. O chamado transplante fecal, que recupera a microbiota intestinal de humanos, é um procedimento médico já adotado no Brasil, que funciona como alternativa para tratar infecções intestinais resistentes a antibióticos. Por conta do potencial desse campo de estudos, a Microbiome Support foi criada para definir as prioridades de pesquisa em microbioma a serem financiadas pelo Horizon Europe. O programa de pesquisa e inovação da União Europeia, que sucederá o Horizon 2020, deve investir € 100 bilhões em todas as áreas de pesquisa entre 2021 e 2027. “No GCCRC queremos entender como modular o microbioma para melhorar a performance agrícola das plantas, aumentar a produtividade, diminuir o aporte de fertilizante e defensivos, com segurança para o ambiente e os humanos que consumirem esses produtos. Uma vez que o Brasil é um dos maiores produtores agrícolas do mundo, essa é uma oportunidade para a ciência e a indústria nacional”, diz Souza. O artigo Microbiome definition re-visited: old concepts and new challenges pode ser lido em: https://microbiomejournal.biomedcentral.com/articles/10.1186/s40168-020-00875-0. André Julião | Agência FAPESP

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Prefeitura de Caruaru apresenta Plano de Ação e Operacionalização da Feira da Sulanca

A Prefeitura de Caruaru apresentou o Plano de Ação e Operacionalização da Feira da Sulanca, que será ativado assim que a Feira seja autorizada a funcionar, no Parque 18 de Maio. As estratégias que serão adotadas seguem recomendações dos órgãos de saúde e foram devidamente discutidas com representantes da Feira. De acordo com a Prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, o Plano foi pensado para atender o público geral, comerciantes e compradores. “Todas as ações detalhadas no Plano de Ação que montamos foi cuidadosamente pensado para proteger todas as pessoas que circulam pelo Parque 18 de Maio nos dias da Feira da Sulanca. Contamos com a ajuda de todos para que o protocolo seja rigorosamente seguido e assim garantir a segurança de todos. Estamos prontos para colocar tudo em prática assim que a seja liberado o funcionamento da feira”, explica a Prefeita. O uso de máscaras por qualquer pessoa que circule no local será obrigatório. Para as empresas de transporte que trazem compradores para a feira, a orientação do plano é que os veículos deverão ter lotação máxima de 50% da sua capacidade e que seja feita a aferição da temperatura dos passageiros a cada 2h, no caso de viagens com mais de 4h. Sendo identificado alguma pessoa com temperatura acima de 37,5º, será proibido o acesso de todos os passageiros que estão sendo transportados pelo veículo. As empresas também serão responsáveis pela garantia da utilização das máscaras pelos passageiros, assim como os funcionários. “Contamos com a colaboração de todos nesse momento, para o controle da doença em nossa cidade. Também vamos orientar que as empresas comuniquem aos passageiros sobre as recomendações e os riscos do descumprimento do Plano de Ação Municipal e Operacionalização da Feira da Sulanca, utilizando pôsteres e avisos dentro do veículo”, explica Matheus Freitas, secretário executivo de Serviços Públicos de Caruaru. Ainda para os transportes de compradores, os veículos deverão ter recipientes de higienização para as mãos. As empresas serão orientadas a higienizar as áreas internas e externas dos veículos antes, durante e após deslocamento, além de apresentar, na chegada à feira, o guia de transporte de passageiros com identificação e temperatura aferida de cada pessoa. Para os lojistas, o plano define como obrigatório o uso de máscaras para os funcionários e fica proibido o uso de expositores nas áreas externas. “A ideia é que não exista nenhum obstáculo fora dos limites dos bancos. A Prefeitura também vai colocar sinalizações espalhadas por toda feira com com as recomendações e orientações dos órgãos de saúde”, explica Matheus. Em relação à higienização dos balcões e áreas internas, o Plano orienta que seja feita antes, durante e após a realização das feiras. Recipientes de higienização com álcool em gel também deverão ser oferecidos nos bancos. A saúde da equipe de funcionários precisará ser monitorada pelos responsáveis, devendo orientá-los a procurar uma unidade de saúde em casos de sintomas suspeitos. Os frequentadores da feira também têm suas responsabilidades, como efetuar a higienização das mãos sempre que possível e evitar aglomerações e contatos físicos com outras pessoas. “É preciso reforçar que ninguém deverá ir à feira apenas para passeio. Ficar em casa ainda é necessário, sempre que possível”, pontua o secretário executivo de Serviços Públicos. OUTRAS AÇÕES - A cada feira, a Prefeitura de Caruaru vai implantar barreiras sanitárias em locais estratégicos, no entorno do Parque 18 de Maio. O Plano destaca também a realização de ações de sanitização antes e no final das atividades, assim como a implantação de estações de higienização com lavatórios portáteis acionados por pedais e túneis de desinfecção em locais estratégicos. Todas as ações de fiscalização para o funcionamento da Feira da Sulanca, para que todo protocolo seja cumprindo, serão realizadas por agentes de vigilância sanitária e fiscais da feira.

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Especialistas apontam caminhos para o combate à pandemia no segundo semestre

Investir pesadamente em estratégias de vigilância em saúde que possibilitem identificar e isolar rapidamente pessoas com sintomas de COVID-19 e seus contatos próximos. Manter as escolas fechadas pelo menos até o fim deste ano. Fazer campanhas para conscientizar a população sobre a necessidade de respeitar medidas de proteção, como uso de máscaras e distanciamento social, até que se tenha uma vacina eficaz. Parar de minimizar a importância da pandemia ou de transmitir a ideia de que o pior já passou. Uma vez que os índices de isolamento social vêm caindo em todo o país e há cada vez menos clima político para a adoção de medidas rígidas de contenção do novo coronavírus – como por exemplo a adoção de lockdown –, essas seriam as medidas mínimas a serem tomadas pelos gestores de todas as esferas governamentais para garantir que os brasileiros atravessem o segundo semestre de 2020 com alguma segurança. A avaliação foi feita pelos participantes do webinar “Quatro meses de pandemia da COVID-19 no Brasil: balanço e perspectivas para o futuro”, promovido pela Agência FAPESP e pelo Canal Butantan na última terça-feira (14/07). “Embora muitos tenham a falsa sensação de que estamos em um momento de inflexão da curva epidêmica no Estado de São Paulo, a realidade é que o número de novos casos ainda deve continuar aumentando pelo menos até outubro, considerando o nível de isolamento atual – entre 45% e 50%. A queda só deve ocorrer de fato a partir de novembro e isso se não houver alguma mudança na tendência”, afirmou Dimas Tadeu Covas, diretor do Instituto Butantan. Na avaliação de Covas, a curva de óbitos parece ter se estabilizado no Estado, mas em um patamar elevado – em torno de 300 por dia – e tal situação deve se prolongar até o início de 2021. Dados do Ministério da Saúde indicam que também em nível nacional a escalada acelerada da doença foi interrompida, mas em um patamar preocupante: todos os dias são contabilizados em média cerca de 40 mil casos novos e mil vidas perdidas, sem tendência de diminuição sustentada e sabidamente com grande subnotificação. “Alguns dirigentes têm usado o platô como argumento para relaxar as medidas de isolamento social. Mas, na realidade, o platô é a assinatura do fracasso das políticas de contenção. Toda curva epidêmica que se preze tem de atingir o pico e começar a cair. Mas, como há evidências de que a adesão ao isolamento está diminuindo, muito provavelmente a curva de novos casos vai se manter. Na cidade de São Paulo, por exemplo, ela deve se estabilizar em 17 mil novas infecções por dia até, possivelmente, novembro”, avaliou Eduardo Massad, professor e pesquisador da Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Segundo Paulo Inácio Prado, professor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP) e integrante do Observatório COVID-19, na cidade de São Paulo a curva de novos casos apresentou uma tendência de queda entre meados de maio e final de junho. O mesmo padrão não fica claro, porém, quando são analisados os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) na capital. O pesquisador explicou que esses são considerados casos suspeitos de COVID-19, que podem ou não ser confirmados por meio de testes. “Parece haver recentemente uma retomada no número de casos suspeitos, que poderá ou não se refletir no aumento de casos graves de COVID-19 confirmados. Os sinais que vemos nos gráficos ainda são muito incertos. Não deixam claro se a tendência de redução de casos graves será mantida na cidade de São Paulo ou se haverá retomada do crescimento”, afirmou Prado. Fora da capital, a situação é ainda menos confortável, avaliou Otavio Ranzani, pesquisador da Faculdade de Medicina da USP e do Instituto de Saúde Global de Barcelona. “No interior paulista a curva de novos casos está em plena ascensão”, disse. Além disso, como ressaltou Covas, em locais como Ribeirão Preto, Campinas e São José do Rio Preto o índice de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) encontra-se perto do limite. Reabertura das escolas e imunidade de rebanho Quando o pico da epidemia finalmente for atingido, o que em cada região do país deverá ocorrer em um momento diferente, o número de casos e de óbitos por COVID-19 ainda deverá dobrar. “Esse pelo menos tem sido o histórico das epidemias virais, que não terminam abruptamente e costumam ter uma cauda longa”, explicou Ranzani em sua apresentação. “Eu não tenho dúvida de que dentro de um mês o número de mortes vai bater em 100 mil e chegaremos tranquilamente a 200 mil no país”, disse Massad. Segundo o professor da FGV, o número de mortes entre menores de cinco anos de idade – que hoje está na casa de 300 – poderá chegar a 17 mil se as escolas forem reabertas no próximo mês. “Temos cerca de 500 mil crianças portadoras do vírus circulando no país. Se as escolas forem reabertas em agosto, mesmo com uso de máscara e distanciamento, seriam 1,7 mil novas infecções somente no primeiro dia de aula, com 38 óbitos. O número dobra em 10 dias e quadruplica em 15 dias. Abrir agora seria genocídio.” Ranzani ponderou que na Europa as aulas presenciais foram retomadas somente quando a taxa de contágio (Rt) havia caído para valores inferiores a 1, ou seja, cada infectado europeu hoje transmite o vírus para menos de uma pessoa em média. No Estado de São Paulo, estima-se que o Rt esteja próximo de 1 e, caso a tendência atual se mantenha, só deve cair para um patamar seguro depois de novembro. O pesquisador ressaltou ainda a deficiência histórica no número de leitos pediátricos de UTI disponíveis no país. Para os participantes do webinar, apostar na imunidade de rebanho como saída para a crise de saúde não é uma ideia sensata, ainda que esse limiar pareça próximo de ser alcançado no Estado de São Paulo. “Hoje temos cerca de 50% das pessoas protegidas em casa e 50% circulando. Para esse estrato da sociedade que está

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Evento debate como transformar o plástico descartado em solução urbana

O mês de julho é marcado pelo movimento mundial de conscientização contra o consumo excessivo do plástico e seu descarte incorreto. Para contribuir com a campanha “Julho sem Plástico”, a Prefeitura do Recife, através da Secretaria Executiva de Inovação Urbana do Recife desenvolveu o Laboratório de Inovação - Edição Julho Sem Plástico, com o propósito de transformar o plástico que descartamos no dia a dia em solução para os desafios urbanos das nossas cidades, no pós-pandemia, de acordo com três pilares: econômico, social e ambiental. O evento é gratuito e acontecerá totalmente de forma virtual a partir do dia 21 até 26 de julho, e está dividido em três etapas: Ciclo de Conversas abertas ao público através do canal do Mais Vida nos Morros no Youtube; o Laboratório para desenvolvimento das soluções com mentoria para os inscritos; e a Apresentação das Soluções, que também será transmitida pelo Youtube. A programação contará com a participação de palestrantes renomados como: o cientista, professor e empreendedor Sílvio Meira; o Secretário Executivo de Inovação Urbana do Recife Tullio Ponzi; o fundador e CEO da Colab Gustavo Maia, a Superintendente de Meio Ambiente da Administração de Fernando de Noronha Daniele Mallmann; o empreendedor social, criador da ONG Novo Jeito, do Porto Social, e das plataformas Transforma Recife e Transforma Brasil Fábio Silva; a diretora da CasaCor Isabela Coutinho, o fundador e CEO do FabLab Edgar Andrade; a arquiteta e especialista em Educação da UNICEF Brasil Verônica Bezerra; o empreendedor, consultor e fundador do Favelar Fábio Moraes; entre outros nomes que você pode conferir na programação ao final da matéria. “O objetivo do laboratório de inovação é estimular e experimentar novas soluções para os nossos desafios urbanos, a partir de um ambiente virtual, da colaboração e da conexão de ideias, inquietudes, especialistas, cidadãos e os nossos desafios do dia a dia. Esse mês é a primeira edição e será sobre o Julho sem Plástico. O que queremos é que em agosto, setembro, outubro e o ano todo seja sem plástico”, destacou, o secretário Executivo de Inovação Urbana, Tullio Ponzi. CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA: Ciclo de Conversas 21/07, às 19h YouTube e Facebook Tema: Inovação, Governo e Cidadão: como redesenhar cidades mais resilientes e preparadas para os novos desafios urbanos? Silvio Meira, é Professor Extraordinário da CESAR School e o Cientista-Chefe na The Digital Strategy Company. Tullio Ponzi, Secretário Executivo de Inovação Urbana do Recife Beatriz Castro, jornalista e mediadora 22/07, às 18h e às 20h YouTube e Facebook Tema: Como o poder público pode estimular o hábito de reciclar e promover uma mudança de comportamento coletivo? Angélica Nobre, fundadora do Angu das artes Gustavo Maia, fundador da Colab Luciana Nunes, jornalista e mediadora Tema: Como a sociedade civil pode contribuir para construção de uma cidade com julho, agosto, setembro... Sem plástico? Daniele Mallmann, Superintendente de Meio Ambiente da Administração de Fernando de Noronha Fábio Silva, Presidente da Transforma Brasil Raynaia Uchôa, jornalista e mediadora 23/07, às 18h e às 20h YouTube e Facebook Tema: Como o Place Branding contribui para a criação de uma identidade comunitária em espaços urbanos? Caio Esteves, especialista em Place Branding, fundador da Places for Us, autor do livro Place Branding Joana Lira, pernambucana e artista gráfica Rebecca Dantas, arquiteta e urbanista, mediadora. Tema: Como a pedagogia urbana e as crianças podem contribuir para a construção de cidades sustentáveis? Betita Valentin, co-fundadora e sócia do Fab Lab Recife e coordenadora de Educação Maker Prof. Francisco, Secretário Executivo de Educação da Prefeitura do Recife Verônica Bezerra, arquiteta e especialista em Educação UNICEF Brasil Alexandre Nápoles, advogado e mediador 24/07, às 18h e às 20h YouTube e Facebook Tema: Como transformar um problema ambiental (a gestão dos resíduos urbanos) em oportunidades de inclusão e geração de renda, em escala na era da economia compartilhada e circular? Bloco 01, às 18h Alessandra Roberta, representante da Cooperativa Palha de Arroz Karla Batista, fundadora da Azulerde Isabela Coutinho, diretora da CasaCor César Araújo, arquiteto e urbanista, mediador. Bloco 02, às 20h Ana Borba, fundadora da LIXIKI Edgar Andrade, fundador do FabLab Fábio Moraes, fundador do Favelar César Araújo, arquiteto e urbanista, mediador. Laboratório 25/07 - 9h30 às 17h 26/07 - 9h30 às 18h Apresentação das soluções As apresentações das soluções encontradas pelas equipes serão transmitidas pelo canal do Mais Vida nos Morros no Youtube, a partir das 19h.

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Fundaj lança abaixo-assinado pelo tombamento do Campus Casa Forte

Fundaj lança abaixo-assinado pelo tombamento do Campus Casa Forte Um abaixo-assinado virtual foi criado pela Fundação Joaquim Nabuco. para que a população apoie o tombamento do campus Casa Forte. A instituição já solicitou oficialmente ao Iphan, no dia 13, e à Secretária Estadual de Cultura de Pernambuco, no dia 10, o tombamento dos edifícios Solar Francisco Ribeiro Pinto Guimarães (imóvel já classificado como Imóvel Especial de Preservação IEP nº151), do Paulo Guerra, sua sede administrativa, e do Gil Maranhão, edifício sede do Museu do Homem do Nordeste, um dos mais importantes acervos de antropologia da América Latina. Para assinar, basta acessar o link https://bit.ly/2ZBSu4k, que está disponibilizado nas redes sociais da instituição. “O tombamento desses prédios representa a preservação da história. A presidência da Casa tem o dever de defender esse rico patrimônio histórico, artístico e cultural. Contamos com o apoio da população nessa causa”, ressalta o presidente da Fundaj, Antônio Campos. Com a inauguração do Complexo Cultural Gilberto Freyre, esclarece, será instalada no Solar a Pinacoteca, com espaço para exposições permanentes e de curta duração. Já nas edificações anexas ao casarão funcionam hoje a Galeria Mauro Mota e a Sala do Conselho Deliberativo (Condir), além de outros espaços utilizados como arquivo para o administrativo e para livros da Editora Massangana. Onde hoje funciona o Condir, será instalado o Memorial Gilberto Freyre. Era nesse espaço que o sociólogo fundador da Fundação Joaquim Nabuco despachava. Quando o Complexo for inaugurado, contará também com a Cinemateca Pernambucana, que está instalada provisoriamente no primeiro andar do Museu do Homem do Nordeste. Para garantir a acessibilidade, mas preservando as características do Solar Francisco Ribeiro, um elevador será montado na parte de trás do casarão. Nessa mesma área serão instalados os equipamentos de climatização que garantirão a preservação de todo o acervo. Erguido no século XIX, o casarão foi o marco zero para a criação do instituto de pesquisas que mais tarde se tornaria a Fundação Joaquim Nabuco. O anexo, onde será instalada a Cinemateca Pernambucana, também terá um elevador garantindo acessibilidade em ambos os prédios. O Edifício Gil Maranhão, prédio de 1960 projetado pelo arquiteto Carlos Falcão Corrêa Lima, tem área total aproximada de 1200 m², é um exemplar notável do modernismo brasileiro. Conta com pavimento térreo e superior e tem a estrutura em concreto armado. A fachada tem como destaque o painel cerâmico Canavial, do artista Francisco Brennand, com um espelho d`água. Também apresenta planos extensos de esquadrias em ferro e vidro e trechos revestidos com azulejos. O edifício está localizado mais ao fundo do terreno de modo a criar um amplo jardim voltado para a Avenida Dezessete de Agosto. Nele, estão instalados, no térreo, o Museu do Homem do Nordeste, o Cinema do Museu e a sala de exposições Waldemar Valente. No piso superior funciona, provisoriamente, a Cinemateca Pernambucana, que será levada para o anexo do Solar Franscisco Ribeiro, dentro do Complexo Cultural Gilberto Freyre. Com a transferência, esse piso superior voltará a expor o acervo do Museu do Homem do Nordeste, que conta com uma reserva técnica de 16 mil peças. Por sua vez, o Edifício Paulo Guerra, da década de 1980 e projetado pelo arquiteto Wandenkolk Tinoco, tem 2.400 m² de área. É composto pelo pavimento térreo e mais duas torres articuladas, cada uma com três pavimentos. Sua estrutura é em concreto armado. Está localizado imediatamente após o conjunto oitocentista do Solar Francisco Ribeiro. Tem características da arquitetura modernista brasileira. No edifício funcionam hoje a Editora Massangana, a Sala Calouste Gulbenkian, a presidência e todo setor administrativo da Fundação Joaquim Nabuco. PROCESSO PARALISADO A suspensão da licença ambiental pela Prefeitura do Recife ao Atacado dos Presentes dado nesta segunda-feira (20) impede o início das obras no terreno de 12,1 mil metros quadrados na esquina no Poço da Panela, Zona Norte da cidade. No despacho, a Prefeitura do Recife solicitou a apresentação de estudo de impacto no Patrimônio Histórico, Cultural e de Mobilidade não contemplados no Relatório Ambiental Preliminar (RAP). O terreno em questão fica a menos de 20 metros do campus da Fundaj em Casa Forte.

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Netflix: série documental apresenta culinária das ruas de cidades asiáticas

Nossa relação com a comida vai além do paladar, envolve todos os sentidos. Somos atraídos desde as cores de um prato ao aroma que exala. É uma experiência completa. Street Food: Ásia, série documental da Netflix, trata dessa experiência. Street Food: Ásia é produzida por David Gelb, mente criativa por trás de Chef's Table, outra série de culinária do serviço de streaming. A diferença entre elas está no ambiente: saltamos dos requintados restaurantes, muitos deles classificados como melhores do mundo, para o burburinho das ruas. Ao todo são nove episódios protagonizados por personagens e pratos que revelam um pouco da cultura asiática. Exemplos como o da centenária Mbah, que, apesar da idade, ainda trabalha nas ruas de Yogyakarta, cidade da ilha de Java, na Indonésia. Ela vende Gudeg, comida tradicional feita com jaca assada acompanhada de ovo, frango ou carne de boi crocante.     O programa mostra o embate entre a tradição e o novo olhar proposto pelos mais jovens no trato com as receitas clássicas. Como acontece com Aisha Hashim, de Singapura. Aisha sofreu resistência dos pais quando decidiu utilizar maquinários industriais para processar os ingredientes de um doce chamado Putu piring, um bolinho de arroz no vapor recheado com açúcar de palma derretido. Após a mudança, conseguiu diminuir o tempo de processamento da farinha de arroz de dez para duas horas. Street Food: Ásia desvela histórias de vida que inevitavelmente se entrelaçam à história da criação de cada receita. É certeira a afirmação de Kevindra P. Soemantri, crítico gastronômico entrevistado na série: "a comida de rua representa o povo e sua cultura." A nova temporada estreia na Netflix no dia 21 de julho, agora com foco na América Latina.

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Parque Euclides Dourado, em Garanhuns, reabre ao público hoje

Após quase quatro meses fechado por conta pandemia do novo coronavírus, o Parque Euclides Dourado será reaberto ao público a partir da desta segunda-feira (13), porém com medidas restritivas de segurança sanitária. Neste primeiro momento, apenas a pista de corrida e caminhada, e o espaço para barras e abdominais estarão liberados. O uso de máscaras por funcionários e frequentadores será obrigatório e medidas visando evitar aglomerações também serão adotadas, não sendo permitido, durante a reabertura, a reunião de pessoas e atletas. O horário de funcionamento do Euclides Dourado também será reduzido, sendo agora das 5h às 17h, de segunda a sexta-feira. Aos sábados, domingos e feriados, a expectativa é que, para evitar aglomerações, o espaço só funcione no período da manhã. Essa definição será anunciada ao longo da próxima semana. As demais estruturas, sobretudo as academias, biblioteca; as quadras esportivas, inclusive as voltadas à prática do vôlei, futevôlei e futebol (no espaço de areia); bem como a pista de skate e o playground infantil, entre outras, permanecerão com atividades suspensas, sendo reativadas gradativamente, mediante a análise quadro de contágio do novo coronavírus por parte das autoridades sanitárias no município. Já as atividades de dança, step, step dance, funcional, jump e aeróbica, ofertadas gratuitamente pela Secretaria de Juventude, Esportes e Lazer, serão adaptadas, atendendo as medidas de distanciamento e de desinfecção de equipamentos, sendo retomadas de forma gradativa e com medidas de segurança, tanto para os profissionais, quanto para os alunos. As atividades ministradas por treinadores pessoais (personal training) serão restritas a um aluno por profissional, porém sem o uso de equipamentos acessórios às práticas, como prevêem os protocolos estabelecidos em nível estadual. “O Parque estará sinalizado e vamos realizar campanhas educativas nas mídias sociais para que no horário compreendido entre às 5h e 9h, às pessoas do grupo de risco possam ter prioridade. Todavia, não haverá proibições quanto à faixa etária dos frequentadores”, registra o secretário de Juventude, Esportes e Lazer, Carlos Eugênio. O titular da pasta destaca ainda que os acessos de entrada e saída do Parque serão modificados, contando com aferição da temperatura corporal na entrada. “Por conta disto, o portão lateral, localizado na avenida Simôa Gomes, será usado apenas para casos de emergência. Vamos encorajar as pessoas a cumprirem as regras, porém só garantiremos o distanciamento social com a participação de todos os freqüentadores do Euclides Dourado. Todos devem entender esse novo momento que estamos vivenciando”, finaliza o secretário. Estrutura de segurança sanitária - Vinte lavatórios foram instalados em diversos pontos do parque para que os cidadãos possam higienizar as suas mãos. Também será disponibilizado detergente líquido e toalhas de papel para complementar o processo de higienização. O espaço também passará por um processo de desinfecção, através de pulverizações com desinfetantes à base de quaternário de amônia, Ação que também passará a ser diária após a reabertura. Nova escultura - Além das ações visando evitar a proliferação e o contágio pelo coronavírus, nessa reabertura, o Parque ganhará um novo atrativo. Trata-se de uma escultura denominada ‘Seres em Convivência’, que foi confeccionada a partir de um tronco de eucalipto pelo artista plástico João Oliveira. “Trata-se de um cenário de uma criança alimentando um cavalo, retratando a relação de cuidado e amizade entre os seres de diferentes espécies, numa mensagem que pode ser trazida para os dias atuais, principalmente para nós humanos”, explica o artista plástico João Oliveira, que também é autor de outras obras expostas no Parque Euclides Dourado.

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