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Coringa e Minha Mãe é uma Peça no Planeta Drive-in Recife

A rede pernambucana Moviemax será a responsável pela exibição dos filmes no Planeta Drive-in Recife na Avenida Boa Viagem. O projeto foi antecipado ao público em um dia e acontecerá de 15 a 19 de julho, com três sessões, sempre às 15h, 18h30 e 21h30. Já é possível comprar antecipadamente as vagas para filmes como: Shazam!, Minha Mãe é uma peça 3, Coringa e Nasce uma Estrela. As vendas serão online no www.planetadrivein.com.br. a partir de R$ 70 por carro.   Confira a programação Quarta-feira, 15/07 Shazan - 15h - Dublado Minha Mãe é uma peça - 18h30 - Dublado Coringa - 21h30 - Legendado Quinta-feira, 16/07 Como teinar seu dragão 3 - 15h - Dublado Shazam! - 18h30 - Dublado O homem invisível - 21h30- Dublado Sexta, 17/07 Sonic - 15h- Dublado Coringa - 18h30 - Legendado Nasce uma estrela - 21h30 - Legendado Sábado, 18/7 Como treinar o seu dragão 3 - 15h - Dublado Nasce uma estrela - 18h30 - Legendado O homem invisível - 21h30 - Legendado Domingo, 19/7 Sonic - 15h - Dublado Minha mãe é uma peça 3 - Nacional - 18h30 Coringa - 21h30 - Legendado O Planeta Drive-in Recife, localizado em área entre as avenidas Boa Viagem e Antônio de Góes, segundo os proprietários, segue rígidos processos de segurança e alinhados com os órgãos competentes do Recife. "Vivenciamos um novo formato de socialização e os drive-ins, depois das lives, tomam conta do cenário do entretenimento mundial. Vamos colocar Recife nesta rota ao unir o resgate de um formato de cinema a uma nova infraestrutura de gastronomia e serviços com comodidade e segurança ", comenta a produtora de eventos Juliana Cavalcanti, responsável pela vinda do projeto. Os drive-ins decolaram nos anos 50 pelo mundo como opção de entretenimento familiar e agora volta ressignificado. As exibições no Recife acontecerão com telão de 4K com 144m2 em alta resolução, já o áudio poderá ser transmitido, via rádio, direto aos sistemas de som dos carros. Não faltarão comidinhas para acompanhar a sessão: será possível fazer os pedidos via aplicativos, sem contato, e os atendentes irão direto levar os petiscos aos veículos. O uso do app será também utilizado para organizar as filas aos banheiros, assim evitando qualquer tipo de aglomeração.

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Plataforma de monitoramento da Covid-19 em Caruaru é uma parceria com o Reino Unido e UPE

Em tempos de pandemia, unir forças para trazer soluções para a população é o caminho seguido pela Prefeitura de Caruaru. Em um projeto em desenvolvimento pela Universidade de Pernambuco (UPE), por intermédio do SmartLabs (Laboratório de Engenharia de Software Avançada da UPE Caruaru), e financiado pelo Reino Unido, foi criada uma plataforma para concentrar dados para o monitoramento e acompanhamento dos pacientes que estão em investigação e casos confirmados da Covid-19 no município. O financiamento britânico veio por intermédio do cônsul-geral do Reino Unido no Recife, Graham Lewis Tidey. “Este projeto, focado para a cidade de Caruaru, faz parte do compromisso do Reino Unido em ajudar a desenvolver cidades e estados pelo mundo. Ficamos muito felizes em poder fazer parte deste projeto", comemora Graham. A prefeitura de Caruaru não vai pagar nada pela ferramenta. Para a Prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, receber esse tipo de ajuda vinda de tão longe é reforçar ainda mais o quão importante é a cidade. “Só temos a agradecer ao Reino Unido, através do seu cônsul-geral, e à UPE de Caruaru pelos esforços trazidos para a nossa gente. Nossa cidade merece, sim, uma atenção especial, pela sua importância histórica e econômica, por nosso povo guerreiro, que transforma lutas em glória. Juntos vamos sair de mais essa crise, cada vez mais fortalecidos”, ressalta Raquel. A plataforma PATIO (Patient Tracking Intelligent Observer), que faz referência ao icônico Pátio do Forró da cidade, “é um projeto exclusivo, desenvolvido para Caruaru, por alunos e professores de Caruaru, para beneficiar a população de Caruaru”, informa Jorge Fonseca, professor da UPE, do curso de Sistemas de Informação e coordenador do SmartLabs. O PATIO funciona da seguinte forma: quando o paciente tem seus dados cadastrados na ferramenta, a partir do detalhamento do caso apresentado, o programa vai classificá-lo de acordo com o seu grau de risco. “A plataforma possibilita um controle maior dos casos e, consequentemente, desafoga as equipes da secretaria, já que esse acompanhamento pode ser feito por várias equipes, como vigilância sanitária, médicos e unidades básicas de saúde, priorizando os casos mais graves”, explica Jorge. A partir da ferramenta, é possível monitorar, através de gráficos, mapas e tabelas, todo cenário da pandemia na cidade. “O PATIO já está em execução, sendo alimentado pela Secretaria Municipal de Saúde com os dados dos pacientes, atuando diretamente no controle ao novo coronavírus na região”, finaliza Fonseca

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Fundaj pede tombamento do campus Casa Forte

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) protocolou na quarta-feira (8) o pedido de tombamento do seu campus Casa Forte. O ofício foi enviado ao secretário Estadual de Cultura de Pernambuco Gilberto Freyre Neto, neto de Gilberto Freyre, fundador da Fundaj. No campus em questão, localiza-se o conjunto arquitetônico do Complexo Cultural Gilberto Freyre que reúne os edifícios Solar Francisco Ribeiro Pinto Guimarães (imóvel já classificado como Imóvel Especial de Preservação IEP nº151), o Gil Maranhão e o Paulo Guerra. O próximo pedido de tombamento será federal, feito ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). “Além de protocolar o pedido de tombamento, liguei para o secretário e comuniquei a solicitação. Como sempre, ele foi muito atencioso”, afirmou o presidente da Fundaj, Antônio Campos. Em seus 70 anos de existência, a Fundaj tem crescido e ganhado prestígio dentro e fora do Brasil, no contexto das pesquisas sociais e das instituições vinculadas ao Ministério da Educação (MEC), entre outras atividades. Baseando-se também na importância desses aspectos, seu Conselho Diretor aprovou o ato de realizar a solicitação de tombamento junto às organizações responsáveis. Depois desse consenso, visando à legitimidade da iniciativa, a própria instituição analisou as informações colhidas diretamente das fontes primárias do seu acervo. Foram levantados dados, documentos e imagens ilustrativas para o pedido, todos de pública transparência e uso coletivo. O memorial descritivo foi assinado por Frederico Almeida, coordenador-geral do Museu do Homem do Nordeste (Muhne), e Antônio Montenegro, arquiteto e servidor da Fundaj. “O conjunto de edificações da Fundaj/Casa Forte possui significativos méritos estéticos, históricos e técnicos, e que ensejam, na sua unidade, a proteção do diploma legal enquanto patrimônio cultural de Pernambuco”, destacou Antônio Campos. Além das motivações expostas, o procedimento servirá de estratégia preventiva contra o avanço da recorrente e ameaçadora especulação imobiliária em Casa Forte. E também, no que diz respeito ao controle da poluição visual e sonora nas vizinhanças do conjunto arquitetônico. No fim do ofício enviado, lembra-se da Lei estadual 7.970, de 18 de setembro de 1979, que institui o Tombamento de bens pelo estado. Já a ausência inicial de alguns documentos sobre a instituição, é justificada pelas dificuldades decorrentes da pandemia do coronavírus. Quanto a isso, é assegurado que, em breve, também será enviado o que falta. Os Edifícios Solar Francisco Ribeiro Pinto Guimarães - Do final do século XIX, o solar tem área total aproximada de 610 m². O autor do projeto é desconhecido. O edifício é composto por porão alto e mais dois pavimentos. Ao estilo neoclássico dominante, foram incorporados elementos ecléticos, como ditava a moda na época. A entrada é marcada por um pórtico com colunas e arquitraves. A fachada é revestida por azulejos. A presença do porão alto, elemento comum nos solares construídos no século XIX, serve para isolar o edifício da umidade ascendente do solo e com isso promover melhores condições de salubridade das habitações em um clima predominantemente úmido e em um solo com níveis de lençol freático superficiais. Esteticamente, o recurso adiciona verticalidade à composição, conferindo porte e altivez ao edifício. O solar foi construído em alvenaria estrutural de tijolos prensados e argamassados com cal e areia e revestidos com a mesma argamassa de assentamento dos tijolos. Os pisos são estruturados em vigas de madeira. No pavimento térreo, um tabuado suporta um primoroso parquet executado com madeiras de tonalidades variadas; no pavimento superior, o piso é um assoalho em pranchas de madeira. No terraço descoberto e vestíbulo da escada, o piso é revestido por ladrilho hidráulico. O vão central de entrada apresenta imponente escada em madeira e mármore, encimada por uma claraboia, proporcionando iluminação zenital, conferindo leveza ao espaço. As portas e vãos que dão acesso aos salões são de madeira, com elementos metálicos em bronze. A janelas e porta externa, em esquadrias de madeira, possuem bandeiras com vidros coloridos. Os salões do pavimento térreo e hall de entrada têm o teto em gesso ricamente trabalhado. O solar, que já passou por intervenções de restauro nas décadas de 1950, 1980 e 2010, encontra-se em bom estado de conservação, observando-se deterioração pontual nos revestimentos em azulejo das fachadas, que exige intervenção. No porão do solar funciona a sala de exposição Galeria Baobá. O solar conta com dois edifícios anexos com sistema construtivo semelhante ao dele. Essas edificações, dispostas em “L”, formam um pátio central para o qual o conjunto está voltado. Com a inauguração do Complexo Cultural Gilberto Freyre, será instalada no Solar a Pinacoteca, com espaço para exposições permanentes e de curta duração. Já nas edificações anexas funcionam hoje a Galeria Mauro Mota e a Sala do Conselho Deliberativo (Condir), além de outros espaços utilizados como arquivo para o administrativo e para livros da Editora Massangana. Onde hoje funciona o Condir, será instalado o Memorial Gilberto Freyre. Era nesse espaço que o sociólogo fundador da Fundação Joaquim Nabuco despachava. Quando o Complexo for inaugurado, contará também com a Cinemateca Pernambucana, que está instalada provisoriamente no primeiro andar do Museu do Homem do Nordeste. Edifício Gil Maranhão - Da década de 1960, esse edifício projetado pelo arquiteto Carlos Falcão Corrêa Lima tem área total aproximada de 1200 m². É um exemplar notável do modernismo brasileiro/pernambucano. A arquitetura moderna, contrapondo-se ao neoclassicismo e ao ecletismo dominantes durante o século XIX e início do XX, se caracteriza pelo emprego de novas tecnologias construtivas, de formas geométricas simples, sem adereços; pela estrutura autônoma em relação às paredes; pela planta livre, capaz de responder a múltiplas demandas; pelo emprego de pilotis; pelos grandes planos de vidro das fachadas; pela integração entre os espaços internos e externos. Outra característica importante é a adoção dos princípios da racionalidade e da funcionalidade que resultam na setorização e hierarquização dos espaços do edifício segundo seus usos e funções. Conta com pavimento térreo e superior. A estrutura é em concreto armado. A fachada tem como destaque o painel cerâmico Canavial, do artista Francisco Brennand, com um espelho d`água. Também apresenta planos extensos de esquadrias em ferro e vidro e trechos revestidos com azulejos. O edifício está

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Crítica| Adú (Netflix)

Em meio às dificuldades enfrentadas por refugiados em diversas partes do mundo, inclusive aqui no Brasil, o debate sobre o tema se torna cada vez mais necessário, não importa em qual canal, inclusive na sétima arte. No intuito de aquecer esse debate, chega à Netflix o filme espanhol Adú, que tem como protagonista um garoto africano e sua difícil jornada até a Espanha. Na história, Adú (Moustapha Oumarou) e a irmã, Alika (Zayiddiya Dissou), são obrigados a fugir da vila onde moravam, no extremo norte da África, após testemunharem o assassinato de um elefante por caçadores de marfim. Sua mãe é morta e agora terão de ir à Espanha ao encontro do pai. No caminho, Adú encontrará um fiel parceiro, o jovem Massar (Adam Nourou).     No entanto, a jornada de Adú não é a única do filme. Além do conflito enfrentado pelo personagem central, temos também outros dois. O do guarda civil, Mateo (Álvaro Cervantes), que é acusado junto com outros oficiais pela morte de um imigrante e o de Gonzalo (Luis Tosar), um agente florestal que enfrenta problemas de relacionamento com a filha Sandra (Anna Castillo). O grande problema de Adú é o excesso de tramas, que tira o foco e enfraquece o arco principal. Seria até justificável se, na conclusão, essas histórias se conectassem, interligando todos os arcos e amarrando bem o roteiro. No fim, esse encontro acontece, mas de forma forçada, apenas para justificar a grande salada de tramas.   Inspirado em histórias reais Adú é dirigido pelo experiente diretor espanhol, Salvador Calvo. O cineasta contou em entrevista ao SensaCine, um portal espanhol de notícias sobre cinema e séries, que se inspirou em pessoas que conheceu quando foi voluntário da CEAR (Comissão Espanhola de Ajuda aos Refugiados). Histórias como a do próprio Massar, um adolescente da Somália, que sofria abusos do tio.

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Aeroporto do Recife recebe voo inaugural da Azul vindo do Santos Dumont

O Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freire, administrado pela Aena Brasil, recebeu na manhã dessa terça-feira (7) o voo inaugural da Azul Linhas Aéreas vindo do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. A nova frequência diária sai do terminal carioca sempre às 8h30, chegando à capital pernambucana às 11h20. No sentido contrário, os voos partem às 18h20 e chegam às 21h20. Antes, a companhia aérea oferecia ligação com o Rio de Janeiro pelo Aeroporto do Galeão,localizado na Ilha do Governador, que fica mais distante do Centro da cidade, onde se localiza o Santos Dumont. Além da Azul, é possível partir do Aeroporto Internacional do Recife com destino ao Aeroporto Santos Dumont pela Gol Linhas Aéreas. O novo voo da Azul será operado por um avião Airbus A320neo, que tem capacidade para 174 passageiros. Sobre a Aena Brasil Aena Brasil é a marca registrada da companhia espanhola Aena, considerada pelo Conselho Internacional de Aeroportos como a maior operadora aeroportuária do mundo em número de passageiros, com mais de 275,2 milhões em 2019 na Espanha. Desde começo de 2020, administra a concessão de seis aeroportos da região Nordeste: Recife (PE), Juazeiro do Norte (CE), João Pessoa (PB), Campina Grande (PB), Aracaju (SE) e Maceió (AL). Em 2019, os seis aeroportos somaram 13,7 milhões de passageiros. Na Espanha, opera 46 aeroportos e 2 heliportos. É acionista controlador, com 51%, do aeroporto de Londres-Luton no Reino Unido, além de gerenciar aeroportos no México (12), Colômbia (2) e Jamaica (2), que totalizaram um volume de passageiros de 78,2 milhões em 2019. Além disso, presta serviços de consultoria para clientes estratégicos como a Companhia de Aeroportos de Cuba - ECASA.

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Pandemia pode acelerar adoção de bioenergia

As mudanças em curso na sociedade por causa da pandemia do novo coronavírus podem gerar transformações permanentes, inclusive acelerando a adoção da bioenergia. Essa foi uma das conclusões do webinar “Biomass and Sustainability”, ocorrido no dia 25 de junho e disponível no YouTube. O evento foi o primeiro webinar organizado no âmbito do Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN). “A pandemia do novo coronavírus impôs rápidas mudanças que talvez se tornem permanentes. Mudanças no comportamento da sociedade, do perfil de gastos, das prioridades políticas e mesmo do funcionamento da economia”, disse Marco Antonio Zago, presidente do Conselho Superior da FAPESP, na abertura do webinar. “Ao final desse período agudo, talvez o resultado seja acelerar e concentrar, em um período de tempo muito curto, mudanças globais que já estão ocorrendo. Uma dessas tendências é a substituição das fontes não renováveis de energia por alternativas como a bioenergia”, afirmou. Luiz Eugênio Mello, diretor científico da FAPESP, ressaltou que o programa de bioenergia da FAPESP é um sucesso não apenas pelos 10 anos de existência e mais de 400 projetos e mais de 200 empresas financiadas. Segundo Mello, a iniciativa é bem-sucedida por gerar conhecimento que contribui para o desenvolvimento da área, mas também pelos resultados na implementação do uso da bioenergia. “Sabe-se das discussões entre Nikola Tesla e Thomas Edison sobre a forma que a energia poderia ser mais bem armazenada e transmitida para os consumidores. Essa é uma mostra de que nem sempre a melhor solução vence. Sempre há um aspecto de quão bem posicionado estão os diferentes atores. Esse evento contribui para que as melhores soluções prevaleçam”, disse. Liderança brasileira Glaucia Mendes Souza, coordenadora do BIOEN, lembrou que o programa começou em 2009 e hoje a bioenergia tem sido, cada vez mais, vista como um componente essencial da matriz energética brasileira, que já tem 42% de fontes renováveis. “A bioenergia tem de ser expandida de forma a mitigar as mudanças climáticas e permitir o desenvolvimento sustentável. É a única opção disponível para a substituição de combustíveis fósseis para muitos setores da economia”, disse. A pesquisadora lembrou que não há outro país no mundo além do Brasil com uma população maior que 6 milhões de habitantes que tenha uma matriz energética com mais de 40% de renováveis. Um dos componentes-chave que contribuíram para tal cenário foi a longa tradição de produzir açúcar no interior, mas também a capacidade de produzir hidroeletricidade e, mais recentemente, etanol, eletricidade a partir da queima do bagaço da cana-de-açúcar e biodiesel. “Outro componente-chave é a forte pesquisa no tema. O Brasil é o líder em publicações nesse campo, então somos muito gratos à robusta comunidade de cientistas que tem trabalhado nesse assunto por tantos anos”, disse. Segundo Souza, um importante resultado do BIOEN foi aumentar a articulação entre pesquisadores em estudos transdisciplinares, o que impactou diretamente a qualidade de políticas públicas geradas no setor. Ela citou as pesquisas que deram origem ao primeiro motor flex desenvolvido no Brasil, em 2003, além dos avanços em genômica que permitiram que, no fim do ano passado, fosse publicado o genoma mais completo até então de um cultivar comercial de cana-de-açúcar (leia mais em agencia.fapesp.br/32090/). O evento teve ainda a participação dos outros membros da coordenação do BIOEN, Luis Cassinelli, Rubens Maciel Filho, Heitor Cantarella e Luiz Augusto Horta Nogueira. Os outros palestrantes foram Stephen Long, pesquisador da University of Illinois Urbana-Champaign (UIUC), nos Estados Unidos; Renato Godinho, da Plataforma Biofuturo, do Ministério das Relações Exteriores, e Marcelo Morandi, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente. O webinar completo pode ser visto em: www.fapesp.br/14294. André Julião | Agência FAPESP –

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Em Pernambuco, reincidência criminal é menor entre ex-detentos que trabalham

Um levantamento realizado pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) aponta que o trabalho é fator fundamental para reduzir a reincidência criminal. De janeiro de 2019 a janeiro de 2020, no universo de 11.164 egressos prisionais que cumprem pena no regime aberto e livramento condicional, 717 reeducandos voltaram a cometer novos crimes, o que representa 8%. Entre os apenados que voltaram ao mercado de trabalho, apenas 18 reincidiram, o que representa menos de 1%. Os dados são extraídos pela SJDH em ação conjunta com a Secretaria de Defesa Social, são relativos à Região Metropolitana do Recife e aos municípios de Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe e Petrolina. O Patronato Penitenciário, órgão vinculado à SJDH, é responsável por acompanhar os egressos, prestar assistência psicossocial e fomentar a ressocialização viabilizando cursos e vagas de trabalho. O número de empresas que empregam ex-detentos aumentou de 23 para 35, acréscimo de 52% no último ano. As organizações, entre públicas e privadas, juntas, abrem 1.128 postos de trabalho. Em média, as empresas privadas e os órgãos governamentais conveniados pouparam quase R$ 10 milhões. Economia gerada porque os contratos são regidos pela Lei de Execuções Penais, desobrigando os empregadores de encargos trabalhistas como 13° salário, férias e Fgts. Os convênios permitem que empresas e órgãos públicos contem com até 10% do seu quadro de funcionários, sem ocupar postos de trabalho de servidores e celetistas. Para o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, a maioria dos reeducandos precisa de trabalho para não voltar ao crime. “Além dos convênios de empregabilidade, também temos mais de 2.500 reeducandos trabalhando como autônomos e empreendedores. Eles ganham a chance de recomeço e isso é refletido na segurança das ruas”, explica o secretário. Desde que começou a trabalhar na Defesa Civil de Olinda, Anderson Manoel, 23 anos, tem garantido o sustento de sua família. “É com o dinheiro que ganho pelo meu trabalho (um salário mínimo - R$ 1.045) que asseguro a alimentação da minha família. Parece pouco, mas para mim, significa um recomeço”, afirma o ex-detento. NOVAS VAGAS - a pandemia do novo coronavírus não impediu a abertura de novas vagas de trabalho. Cinquenta reeducandos integram, desde o dia 15 de junho, a equipe de limpeza urbana do município do Cabo de Santo Agostinho, no litoral Sul pernambucano.

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Empresas afirmam precisar de mais inovação no pós-pandemia

Pesquisa inédita da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que as soluções inovadoras serão decisivas para o país enfrentar os efeitos da Covid-19 sobre a saúde da população e minimizarem os prejuízos sociais e econômicos. O levantamento destaca que, em uma segunda etapa, a inovação será decisiva para acelerar a retomada da atividade e do crescimento da economia no Brasil. Entre as mais de 400 empresas ouvidas, 83% afirmam que precisarão de mais inovação para crescer ou mesmo sobreviver no mundo pós-pandemia. Os executivos das indústrias destacaram que a linha de produção é a área prioritária para receber inovações (58%), seguida pela área de vendas (19%). Essa percepção se dá ao mesmo tempo em que o setor produtivo sofre impactos negativos decorrentes das restrições impostas pela disseminação do novo coronavírus. Na pesquisa encomendada pela CNI ao Instituto FSB Pesquisa, 65% das médias e grandes empresas informam que tiveram sua produção reduzida ou paralisada devido à pandemia. Além disso, 69% garantem ter perdido faturamento. Parceria internacional – Para vencer essas limitações e impulsionar a cultura da inovação entre as indústrias brasileiras, a CNI anunciou nessa quarta-feira (1º/07) parceria estratégica com o SOSA, plataforma israelense com atuação global em inovação aberta, que tem centros de Inovação em Tel Aviv, Nova York e Londres. O acordo possibilitará que indústrias e startups no Brasil tenham acesso aos ecossistemas de tecnologia do SOSA, inaugurando um processo de engajamento e colaboração com as tecnologias 4.0 mais disruptivas em desenvolvimento fora do país. O lançamento da parceria pode ser acompanhado nesta quarta, a partir das 9h30, nas páginas da CNI no Youtube, Twitter, Facebook e LinkedIn. Impactos na produção – Os números da pesquisa mostram ainda que, no atual cenário, mudar se tornou imperativo. Entre as empresas consultadas, 68% alteraram de alguma forma seu processo produtivo (74% nas grandes e 66% nas médias), mas só 56% dessas consideram ter inovado, de fato, após essa mudança. Entre todas as empresas pesquisadas, 39% dizem que a mudança empreendida foi uma inovação. Entre as mudanças efetuadas, a mais citada diz respeito à relação com os trabalhadores (90%), depois vêm mudanças na linha de produção (84%), nos processos de venda (82%), na gestão (75%), na logística (62%), na cadeia de fornecedores (61%) e no controle de estoques (55%). Outro dado interessante mostra que a cultura da inovação já vem sendo praticada na maioria das empresas consultadas, entre as quais, 92% informaram que inovam. Dessas, 55% garantem que a inovação aumentou muito a produtividade – regionalmente, são as empresas do Centro-Oeste, relacionadas ao agronegócio, as que mais relatam muito ganho de produtividade (69%) em decorrência de inovações. Por outro lado, das empresas que inovam, só 37% dizem ter orçamento específico para inovação e 33% têm profissionais dedicados exclusivamente aos processos inovativos. Além disso, a falta de recursos e de pessoal qualificado para inovar foram citados pelos executivos que dizem dar importância média ou baixa à inovação. A pesquisa realizada pelo Instituto FSB Pesquisa para a CNI revelou que só duas em cada dez empresas possuem programa ou estratégia de inovação aberta (30% entre as grandes empresas e 18% entre as médias). Dois terços das empresas consultadas disseram ter interesse em uma plataforma global de inovação e, dessas, 59% afirmaram que uma plataforma como essa ajudaria muito sua empresa a inovar. Informações sobre a metodologia – o Instituto FSB Pesquisa entrevistou, por telefone, entre os dias 18 e 26 de junho, executivos de 402 empresas industriais de médio e grande portes, compondo amostra proporcional em relação ao quantitativo total de empresas desses portes em todos os estados brasileiros. Dentro de cada Estado, a amostra foi controlada por porte das empresas (média e grande) e setor de atividade. Após a pesquisa, foi aplicado um fator de ponderação para corrigir eventuais distorções em relação ao plano amostral. Devido ao arredondamento, a soma dos percentuais pode variar de 99% a 101%.

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Legado de Nise da Silveira é tema de evento digital da Fundaj

Eletrochoque, insulinoterapia e lobotomia, nada disso fazia sentido para a médica que revolucionou a forma de se fazer psiquiatria - ela foi além. Alagoana, Nise da Silveira nasceu em 1905, época em que os doentes mentais não eram tratados com humanidade. Seu cuidado para com o outro a fez uma das grandes profissionais do Brasil, deixando um legado imensurável, tema do terceiro encontro da série “Grandes Personalidades do Nordeste”. O evento, nesta quinta-feira (2), às 17h, será transmitido ao vivo pelo canal do Youtube da Fundação Joaquim Nabuco (https://bit.ly/382DXkS).  A cineasta e psicanalista Isabela Cribari falará sobre “Nise da Silveira: psicanálise, arte, cura e cultura”. Em seguida, haverá a palestra da médica Cristiana Tavares, sob o título de "Nise: a palavra que mais gosto é Liberdade". Um diálogo entre as palestrantes, que também responderão às perguntas do público que interagirá via chat, finalizará o evento.  “A vida e obra de Nise de Silveira são a vitória dos grandes valores humanos. Em tempos de tanta carência, depressão coletiva e individual, ansiedades de todos os tipos, Nise é um oásis onde se pode beber a água pura do Iluminismo, da sensibilidade triunfando sobre a violência e a incompreensão”, reflete Mario Helio, diretor da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca). Homenageada do debate, Nise da Silveira começou vencendo pelas estatísticas ainda jovem: foi a única mulher de sua turma de faculdade. Formou-se em medicina aos 21 anos, na Bahia. Em seu inusitado trabalho de conclusão do curso, analisou o comportamento de infratoras em uma cadeia de Salvador, pesquisa que aguçava um olhar para a existência dos invisíveis sociais do século passado. “Nise era uma mulher livre de padrões desde a infância. Com mãe musicista, tio poeta e pai libertário, amante da música, seus sonhos não foram tolhidos. O apoio da família e o mundo da leitura a libertaram dos preconceitos vigentes no século passado, tornando-a uma das maiores humanistas na área das ciências”, compartilha Cristiana Tavares. Ao longo da carreira como psiquiatra, Nise de Silveira se negou a aplicar em seus pacientes os tratamentos tidos como “convencionais”, era um acordo que tinha com seu companheiro, o médico sanitarista Mário Magalhães. Em vez de impor aos doentes o desgaste pelo serviço braçal nos manicômios, oferecia-lhes o amor e arte, com tintas, pincéis e telas brancas. Fundou assim a “terapia ocupacional”, acreditando que a produção artística tinha o poder de curar. “Enquanto se achava que o esquizofrênico tinha os afetos embotados e não se comunicavam porque viviam num universo interior, Nise conseguiu acesso a este mundo a partir de uma outra linguagem: as imagens. Hoje todo o material que os pacientes produziram está exposto em um museu conhecido internacionalmente [Museu do Inconsciente, RJ]”, conta Isabela Cribari. Programada para sete encontros, a série “Grandes Personalidades do Nordeste” prossegue até o final de julho. Sempre às quintas-feiras, o evento convida especialistas para explanar sobre a vida e contribuições sociais de figuras de destaque. As palestras seguintes serão sobre Antônio Conselheiro (9/07), Padre Cícero (16/07), Delmiro Gouveia (23/07) e Zumbi dos Palmares (30/07). Sobre as palestrantes Cristiana Tavares é médica, especializada em Oncologia clínica, com pós-graduação em oncogenética pelo Hospital Israelita Albert Einstein e Mestrado em Perícia Forense pela UPE. Professora universitária da disciplina de Oncologia, também atua como perita forense em Oncologia no Conselho Nacional dos Peritos Judiciais do Brasil, além de ser vice-presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica. Isabela Cribari é cineasta e fotógrafa, além de psicanalista. Atua em consultório particular e na saúde pública, no Hospital Agamenon Magalhães, no Recife, onde coordena o Cinema no Hospital - projeto de arte, cultura e psicanálise. Serviço: Grandes Personalidades do Nordeste: Nise Silveira Palestras: "Nise da Silveira: psicanálise, arte, cura e cultura", com Isabela Cribari; e “Nise: ‘a palavra que mais gosto é Liberdade’", com Cristiana Tavares. Dia: 2/7/2020 Horário: a partir das 17h Transmissão no canal da Fundação Joaquim Nabuco do YouTube (https://bit.ly/382DXkS)

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Projeto oferece emprego temporário para quem quer fazer máscaras de pano

O projeto 'Comunidade Protegida' realizado pelo Instituto Cidadania Para Todos, recebe até próxima sexta-feira (3), inscrições de pessoas que saibam costurar e desejam fazer produção de máscaras protetoras de pano. Os selecionados irão trabalhar de forma remunerada e em casa. É necessário ter experiência para participar do processo e ter máquina de costura. Há 50 vagas disponíveis para ambos os sexos. O contato já pode ser realizado exclusivamente pelo WhatsApp (81) 9 9340-9024, incluindo a inscrição da pessoa que deve ter idade mínima de 18 anos completos. As empresas interessadas no porte de MEI e ME também poderão participar do projeto. Outros procedimentos como: apresentação detalhada da proposta, assinatura do contrato, logística de pagamento e entrega das máscaras, serão tratados diretamente pelo telefone com os selecionados. Sobre a iniciativa: Comunidade Protegida é um projeto voltado para entrega gratuita de máscaras de proteção para atender pessoas em situação de vulnerabilidade social a se proteger do coronavírus, que por meio de mobilizações do terceiro setor, promove oportunidades de geração de renda e faturamento para pessoas e empresas que realizam trabalho de confecção de corte e costura. Organização: O Cidadania Para Todos é um instituto pernambucano, que há 11 anos tem foco em iniciativas sociais voltadas para projetos de cidadania, educação, esportes, cultura, arte e lazer. As ações do Cidadania estão focadas em Pernambuco, mas as parcerias vão além das fronteiras do Estado. A organização tem trabalhos com organizações privadas da região Sul-Sudeste e no exterior.

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