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Encontro na UniFG discute diversidade sexual

A diversidade sexual Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBTTT) e as políticas públicas de enfrentamento à violência serão debatidas na próxima quarta-feira (10), às 14h, no auditório em Piedade da UniFG – integrante da rede internacional de universidades Laureate. Aberto ao público e gratuito, o encontro é realizado em parceria com o Consulado Geral dos Estados Unidos no Recife e o Instituto Maria da Penha e reúne especialistas ligados ao tema para debater os desafios e soluções. “Será uma roda de diálogos com quem convive, no dia a dia, desafios, histórias de vida e luta pelo direito de pessoas LGBTTT e questões ligadas a gênero e sexualidade, políticas públicas e enfrentamento à violência“, adianta a coordenadora do encontro, também professora de Direito da UniFG e sócia-fundadora e diretora Executiva do Instituto Maria da Penha. Ela acrescentou um dado alarmante: o Brasil lidera o ranking mundial de crimes por homo/transfobia. #Saiba quem são os palestrantes: *Robeyonce Lima - primeira advogada transexual do norte e nordeste e segunda do país – que vai tratar a aplicabilidade da Lei Maria da Penha para Mulheres Trans. *Maria Clara Sena – primeira transexual do mundo a assumir um cargo em um Mecanismo de Prevenção e Combate à Tortura, que é ligado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos e atua em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU). Vai falar sobre violações dos direitos humanos e do grupo LGBTTT, combate aos maus-tratos e torturas a pessoa em situação de privação de liberdade. *Heymilly Maynard Soares Ferreira – coordenadora da Nova Associação de Travestis e Transexuais de Pernambuco (Natrape). Abordará o direito à liberdade de identidade de gênero – cultura da transfobia. *Stephanie Fechine Silva – Secretaria de Políticas para Mulheres de Caruaru. Vai comentar sobre políticas públicas para Mulheres Trans, enfrentamento à violência, política de cidadania e saúde. *Benedito Leite – ativista. Vai discutir a homossexualidade e a homofobia – conflitos e materializações nas mortes de LGBTTT. *Rafael Henrique Cavalcanti – ativista. Vai dialogar sobre Homem Trans, a identidade de gênero, sexualidade, orientação sexual, políticas públicas e cidadania. *Karinny Oliveira – coordenadora do Centro de Referência Maria Bonita em Caruaru. Vai dialogar sobre gênero, educação e acesso à Justiça para as pessoas trans. *Bárbara Sabino – Secretaria de Políticas para Mulheres de Caruaru. Vai tratar políticas públicas e saúde para Mulheres Lésbicas e Bissexuais, além do enfrentamento à violência. Atendimento gratuito Desde outubro do ano passado, a UniFG oferece atendimento gratuito ao público LGBTTT e questões ligadas à questão de gênero, por meio de parceria com o Instituto Boa Vista (www.institutoboavista.org.br). O atendimento é feito via agendamento na FG Comunidade, um centro de serviços em Piedade que conta com profissionais e alunos na área de Psicologia, Nutrição, Enfermagem, Educação Física, Fisioterapia e Direito, além de orientação contábil e tributária. A FG Comunidade está localizada na Avenida Ayrton Senna, 3990, em Piedade. #Serviço: O quê: 1º Encontro sobre Diversidade Sexual LGBTTT Quando: quarta-feira, 10 de maio Onde: auditório da UniFG em Piedade, na Rua Comendador José Didier, 27. Piedade Horário: 14h às 17h Quanto: gratuito  

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Condepe/Fidem lança primeira edição do Informe Sensor

A Agência CONDEPE/FIDEM, órgão vinculado à Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão, lança o primeiro número do informe Sensor, publicação mensal destinada àqueles interessados em acompanhar as análises conjunturais sobre as atividades econômicas locais, principalmente aquelas de grande repercussão sobre os níveis do Produto Interno Bruto (PIB) e do Emprego Estaduais. Nesse primeiro número é abordado o desempenho do polo automotivo estadual, que está completando dois anos em operação e os principais resultados alcançados. O Sensor é, ao mesmo tempo, um instrumento compacto e profundo, que busca inovar na forma de divulgação de análises técnicas elaboradas no âmbito do setor público. Reflete uma preocupação com os dirigentes e executivos, tanto do setor privado quanto do setor público, bem como os profissionais das áreas técnicas nos mais variados escalões, que não dispõem de muito tempo para acompanhar informações com altos níveis de complexidade. Foi definida, portanto, essa forma compacta para o novo produto, visando suprir a escassez de tempo desses atores sociais na busca rápida de informações, que, por vezes, em outras mídias, apesar de compactas, podem gerar avaliações confusas. (Governo do Estado de Pernambuco)

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Unidade prisional abandonada será retomada

Mais um passo para retomar a construção do maior complexo prisional de Pernambuco foi dado ontem (3) com a abertura de edital para contratar a empreiteira que vai finalizar a segunda unidade do Centro Integrado de Ressocialização de Itaquitinga (CIR), na Zona da Mata Norte. O complexo deveria ser a primeira Parceria Público Privada (PPP) do estado, mas as obras foram paralisadas em 2012, ano em que a obra deveria ter sido entregue. Somadas às de outros projetos, 7 mil vagas no sistema prisional pernambucano serão criadas até 2018. A retomada das obras da primeira unidade de Itaquitinga, a URSA-1, ocorreu em janeiro deste ano, com recursos federais, e tem a entrega prevista para o segundo semestre de 2017, segundo o secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. “Em agosto vamos concluir a primeira unidade. Vamos ocupá-la e queremos inaugurar em outubro funcionando plenamente”, disse. A construção da segunda unidade, URSA-2, deve começar em outubro e ser concluída em oito meses. O edital de licitação da obra foi publicado hoje no Diário Oficial do estado. Os trâmites para retomar a construção do complexo ocorreram depois que o governo decretou, em março de 2016, a caducidade do contrato da PPP – um negócio que geraria R$1,9 bilhão em 30 anos ao consórcio Advance-Socializa, que construiria e exploraria comercialmente o complexo prisional. A construção foi orçada em R$ 350 milhões, dos quais 70% seriam investimento privado. Em 2012, no entanto, o consórcio abandonou as obras. Boa parte da estrutura básica já havia sido construída, mas, com o abandono, alguns prédios precisaram de reformas. Segundo a Secretaria de Justiça, 60% da segunda unidade do complexo já está pronta. O custo para finalizar o espaço é de R$ 15 milhões e foi assegurado por um repasse de R$ 44,7 milhões do Fundo Penitenciário Nacional ao estado feito em dezembro do ano passado. O dinheiro serviu para as URSAs 1 e 2, para a construção de um novo presídio no município de Palmares, com 600 vagas, e para a aquisição de equipamentos de segurança. Para iniciar as obras das unidades 3 e 4 do complexo, o governo estadual aguarda a liberação, pelo Ministério do Planejamento, de emendas parlamentares da bancada pernambucana. “Estamos negociando recursos do Orçamento Geral da União, porque a bancada federal, tanto na Câmara como no Senado, por unanimidade, destinou R$ 60 milhões para obras de Itaquitinga 3 e 4, o que praticamente fechará o complexo prisional”, disse o secretário. Projeto modelo Considerado na época de seu lançamento um projeto modelo, o complexo sofreu alterações para a retomada das obras. Antes, duas das cinco unidades seriam voltadas ao regime semiaberto e as demais serviriam para o regime fechado. Agora, para minimizar a superlotação do sistema prisional pernambucano – cujo símbolo é o Complexo do Curado, denunciado internacionalmente por organismos da sociedade civil – todos os prédios serão adaptados para o regime fechado. A mudança aumentou o número de vagas de 650 para mil em cada módulo. O governo estadual deve modificar também características da construção que foram consideradas inadequadas, como o aumento da espessura dos três conjuntos de cercas que delimitam a área do complexo prisional, no lugar de muros. O projeto de Itaquitinga prevê ainda a construção de espaços para atendimento médico, salas de aula, celas adaptadas para pessoas com deficiência e até um aviário para ajudar na alimentação dos presos. (Agência Brasil)

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Sindicatos de trabalhadores dos Correios mantém greve

Vinte e seis dos 36 sindicatos de trabalhadores dos Correios decidiram ontem (2), em assembleia da categoria, manter a greve iniciada no dia 27. Os demais sindicatos ainda não tinham informado o resultado até o fechamento desta matéria. Uma nova assembleia será feita na quinta-feira (4). Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares, hoje haverá uma reunião, às 10h, com o presidente da empresa. Às 15h haverá uma mediação no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Os sindicatos que mantiveram a paralisação são: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Brasília, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, São José do Rio Preto, São Paulo (capital, Vale do Paraíba, São José do Rio Preto, Campinas, Bauru e Ribeirão Preto) e Santa Catarina. (Agência Brasil)

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Número de declarações supera expectativa

Receita Federal recebeu 28.524.560 declarações do Imposto de Renda Pessoa Física até o fim do prazo para a entrega da documentação. O resultado superou a expectativa, que era de 28,3 milhões. A perspectiva da Secretaria da Receita Federal, no entanto, só se confirmou a poucas horas do fim do prazo legal, encerrado às 23h59 (horário de Brasília) dessa sexta-feira (28). Até o meio-dia, 25,764 milhões de contribuintes, cujos rendimentos tributáveis superaram R$ 28.559,70 em 2016, tinham entregado a declaração. Ou seja, cerca de 2,76 milhões de pessoas só prestaram contas ao Fisco nas últimas 12 horas do prazo aberto em 2 de março. É quase 10% do total de declarações entregues ao longo dos 58 dias. Os contribuintes que perderam o prazo estão sujeitos ao pagamento de multa mínima de R$ 165,74 e máxima de 20% do imposto devido. Quem identificou algum erro, omissão ou imprecisão na documentação entregue pode apresentar a declaração retificadora – a menos que a primeira declaração esteja sob procedimento de fiscalização, a chamada “malha fina”. A versão retificadora substitui a primeira versão integralmente e, portanto, deve conter todas as informações anteriormente declaradas, com as alterações e exclusões necessárias, bem como as informações adicionadas, se for o caso. (Agência Brasil)

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Exportações crescem mais de 200% em março no Porto de Suape

A exportação de granéis líquidos, que concentra as cargas de combustíveis, químicos e derivados de petróleo, cresceu 690% no último mês de março, em comparação com o mesmo período do ano passado. O total dessas cargas enviado para o exterior foi de 104,1 mil toneladas, contra 13,1 mil toneladas em março de 2016. Considerando todas as cargas exportadas, que incluem contêineres e veículos além dos líquidos e gases, o Porto de Suape registrou um aumento de 206% no período analisado (151,5 mil t), comparando-se com 2016 (49,4 mil t). Os dados refletem no aumento da movimentação geral de cargas em março, que somou 2,02 milhões de toneladas, subindo 21% em relação ao mês de 2016, e maior do que janeiro e fevereiro deste ano, cujos números divulgados foram 1,81 mi e 1,54 mi, respectivamente. As importações também registraram crescimento de 17%, passando de 497,8 mil toneladas em março de 2016, para 582,9 mil toneladas no mês passado. Os embarques e desembarques de cabotagem subiram 15% e ainda são as principais operações de carga em Suape, com 1,28 milhão de tonelada. Os contêineres mostraram desempenho positivo tanto na quantidade de TEUs, quanto na tonelagem, somando 37,3 mil TEUs (+30%) e 446,5 mil toneladas (+17%), em relação a março de 2016. Já para os granéis líquidos, o principal tipo de carga movimentada no Porto de Suape, o crescimento foi de 20%, sendo o total movimentado no mês de 1,47 milhão de tonelada. Os granéis sólidos, que apresentaram um crescimento moderado ao longo dos últimos meses, registraram 134% de aumento na movimentação de março, com destaque para escória (matéria prima para fabricação de cimento). Apenas a carga geral solta apresentou queda no período analisado. Em março, a movimentação foi 54% menor em relação a 2016. TRIMESTRE – No acumulado do ano, a movimentação geral de cargas somou 5,38 milhões de toneladas e subiu 12% em comparação com o primeiro trimestre de 2016. Os granéis líquidos foram responsáveis por 72% de toda a movimentação do Porto de Suape, com 3,85 milhões de toneladas e incremento de 6% ante 2016. As cargas conteinerizadas, o segundo tipo mais movimentado, também cresceram de janeiro a março, fechando o período com percentuais de +26% para a tonelagem (1,30 milhões de t) e +29% para TEUs (107,9 mil). Os granéis sólidos, apesar de ser a terceira carga em volume no porto, apresentaram o maior percentual de crescimento (116%), com 141,4 mil toneladas. As exportações no trimestre evoluíram 64%, totalizando 394,5 mil toneladas, e as importações 1,46 milhão de tonelada, com avanço de 29%. VEÍCULOS – O primeiro trimestre também foi positivo para a movimentação de veículos. As importações e exportações de carros aumentaram 31% no período, contabilizando 10.698 veículos. De janeiro a março de 2016, foram movimentadas 8.175 unidades. As montadoras GM e Toyota importaram 2.360 veículos e o Grupo FCA realizou a exportação de 8.338 carros. “Registramos crescimento no volume movimentado em todos os tipos de cargas e navegação. O mês de março foi muito positivo, o melhor do trimestre, que mostra uma tendência de evolução nos próximos meses para as principais cargas em tonelagem, que são os granéis líquidos e contêineres. Também esperamos superar a movimentação de veículos de 2016 em pelo menos 50%”, pontuou Marcos Baptista, presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape. (Governo do Estado de Pernambuco)  

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Jeep Renegade começa a ser exportado para o México por Suape

O Porto de Suape tem se consolidado como hub port para operações com veículos, cargas consideradas de alto valor agregado no mercado. Em abril, a montadora Jeep iniciou uma nova estratégia de mercado com as exportações para o México do Jeep Renegade fabricado em Goiana (PE). Neste mês já foram enviados 2.041 carros da marca para o país. Os veículos estão saindo diretamente do atracadouro pernambucano que já vem realizando operações de exportação dos carros da Fiat e da Jeep, do grupo Fiat Chrysler Automobiles, para países como a Argentina, Costa Rica, Panamá, Peru, Uruguai e Chile desde 2015. Em 2016 a montadora enviou 348 veículos para o México com o objetivo de apresentar o carro em feiras de automóveis e também ser avaliado em testes. Abril também foi marcado pela realização do maior embarque de veículos num único navio recebido no Porto de Suape. A embarcação Nocc Oceanic, de bandeira das Ilhas Marshall, recebeu o embarque recorde de 2.886 veículos para exportação, das fábricas da Jeep (PE) e Fiat (MG), com destino ao México e Costa Rica. No mesmo navio, foram importados veículos da GM provenientes do México. A operação durou 23 horas e envolveu 200 pessoas em três turnos. As operações de veículos cresceram 31% no 1º trimestre de 2017 em comparação ao mesmo período de 2016 no Porto de Suape. No total, já passaram pelo porto 10.698 veículos das montadoras General Motors, Toyota, Fiat e Jeep nos três primeiros meses do ano. Desse total, 8.338 foram exportados, superando os números de importação que registraram 2.360 veículos. O sucesso das operações portuárias está atrelado diretamente à capacidade que o Porto possui para receber esses carros e abrigá-los em uma área segura. Em 2014, Suape ampliou o Pátio Público de Veículos de 3,7 para 18,7 hectares e capacidade para movimentar 250 mil veículos por ano. Mais de 70 pessoas estão envolvidas em todo o processo de logística na movimentação deste tipo de carga, incluindo profissionais da administração do Complexo de Suape, órgãos anuentes, trabalhadores portuários do Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO) Suape e empresas de logística. De janeiro a março de 2017, 16 navios cargueiros do tipo Roll on/Roll off popularmente conhecido como “ro-ro”, que transportam especificamente automóveis, atracaram em Suape. Em 2016, foram 63 atracações em comparação a 28 navios recebidos durante todo o ano de 2015, registrando o crescimento de 125% na movimentação de navios com este perfil. Operam em Suape navios dos armadores K Line, Wallenenius e NYK. (Governo do Estado de Pernambuco)

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Prodarte abre inscrições para a Fenearte

A Prefeitura do Recife abre, nesta terça (2), as inscrições para os artesãos vinculados ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Artesanato do Recife (Prodarte) que tiverem interesse em participar da Fenearte 2017. A 18ª edição do evento acontece de 6 a 16 de julho deste ano, no Centro de Convenções de Pernambuco. Os profissionais deverão realizar a sua inscrição na sala do Prodarte, localizada no térreo do edifício da Prefeitura do Recife, até o dia 12 de maio, das 8h às 12h e das 14h às 17h. Na ocasião, os artesãos deverão apresentar entre 3 e 5 produtos para serem avaliados por uma curadoria especializada no assunto. Vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente, o Prodarte fomenta o artesanato do Recife, por meio do apoio aos 1.038 artesãos cadastrados, do fortalecimento da geração de renda e da divulgação cultural do município. A equipe do Prodarte orienta e apoia a produção artesanal, bem como facilita o acesso a feiras e capacitações. Informações: 3355-8755/9045

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Reforma trabalhista segue para o Senado

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou a reforma trabalhista na madrugada desta quinta-feira (27), após a rejeição de dez destaques apresentados pelos partidos de oposição e de partidos da base aliada que pretendiam modificar pontos do projeto (PL 6.786/16) aprovado na noite de ontem (26). Os outros destaques que seriam votados nesta quinta-feira foram retirados e o texto segue para o Senado. A sessão que aprovou a reforma foi aberta na manhã dessa quarta-feira e foi encerrada às 2h06. A aprovação da reforma foi possível após um acordo entre o líder do governo e de alguns partidos de oposição. Pela proposta, a oposição retirou os destaques que seriam votados e, em troca, se comprometeu a não obstruir a votação da Medida Provisória (MP) 752/16, que cria regras para a prorrogação e relicitação de contratos de concessões de ferrovias, rodovias e aeroportos. A MP tranca a pauta impedindo a análise de outras matérias em sessões ordinárias. Apesar dos apelos da oposição, os deputados rejeitaram por 258 votos a 158, o destaque do PDT que pretendia excluir do texto a possibilidade de contratação contínua e exclusiva de trabalhadores autônomos sem caracterizar vínculo trabalhista permanente. Para o partido, a medida possibilita que empresas possam demitir empregados e recontratá-los mais tarde como trabalhadores sem os direitos trabalhistas de um trabalhador normal.“Dessa forma, o trabalhador não tem mais direito a Fundo de Garantia do Tempo de Serviço [FGTS], a 13º e a nenhum direito trabalhista”, criticou o deputado André Figueiredo (PDT-CE). Também foi rejeitado o destaque que pedia que a figura do trabalho intermitente, no qual a prestação de serviços pode ser feita de forma descontínua, podendo o funcionário trabalhar em dias e horários alternados, fosse excluída do texto. O empregador paga somente pelas horas efetivamente trabalhadas. O contrato de trabalho nessa modalidade deve ser firmado por escrito e conter o valor da hora de serviço. Foi rejeitado o destaque do PCdoB que queria retirar do texto a alteração na legislação trabalhista que possibilita a rescisão do contrato de trabalho por acordo entre empregado e empregador, com divisão de direitos trabalhistas como aviso prévio e multa do FGTS. Outro destaque rejeitado, do PT, pretendia vincular a atuação da comissão de representantes dos trabalhadores nas empresas com mais de 200 empregados ao sindicato da categoria profissional. Também foi rejeitado o destaque de autoria do PSOL pretendia excluir o artigo sobre a prevalência do acordo coletivo sobre a legislação, considerado a “espinha dorsal” da reforma pois permite que o acordo e a convenção prevalecerão sobre a lei em 15 pontos diferentes, como jornada de trabalho, banco de horas anual, intervalo de alimentação mínimo de meia hora e teletrabalho. Outro destaque rejeitado, do PT, pretendia retirar a proibição, prevista no projeto aprovado que proíbe a permanência das regras do acordo coletivo anterior até a negociação de um novo acordo, mesmo que ele não esteja mais vigente. Também foi rejeitado o destaque do PPS que queria tirar a restrição a edição de súmulas sobre legislação trabalhista. Os deputados rejeitaram outro destaque e mantiveram no projeto o ponto que impõe uma quarentena de 18 meses para que um trabalhador que venha a ser demitido de uma empresa possa ser novamente contratado como terceirizado pela mesma empresa. Os deputados rejeitaram ainda uma emenda do deputado Carlos Zaratini (PT-SP) que vinculava trabalhadores terceirizados que prestem serviços a uma empresa ao sindicato da categoria principal da empresa. O último destaque rejeitado, do deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), queria retirar do texto a extinção da contribuição sindical.

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Ações de economia solidária como alternativa para crise

Debatedores defenderam na terça-feira (25) que ações de economia solidária sejam adotadas como políticas públicas de Estado e não de governo para garantir sua continuidade. A discussão sobre o tema foi feita no 4° Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, em Brasília. A economia solidária também foi apontada como alternativa de geração de trabalho e renda no momento em que há altas taxas de desemprego no país. A vice-presidente da Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol Brasil) e ex-diretora do Departamento de Incentivo e Fomento à Economia Solidária do governo do Rio Grande do Sul, Nelsa Nespolo, disse que é preciso contar com políticos comprometidos com a sustentabilidade para fortalecer a economia solidária. “Não queremos políticas de governo, queremos políticas públicas de Estado porque elas permanecem e as políticas de governo passam. Temos que ter governos comprometidos com esse público e esses trabalhadores. Quando um gestor está executando uma política social, ele está fazendo sua obrigação”, disse Nelsa Nespolo. O ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e ex-titular da Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo da prefeitura de São Paulo Artur Henrique defendeu a adoção, pelos municípios, de legislações que usem o potencial das compras públicas como meio para fortalecer o modelo de comércio solidário. “Podemos utilizar mudanças na legislação para transformar a política pública. Não apenas uma decisão governamental que com uma canetada alguém resolve acabar com o que está em vigor, é uma lei aprovada que obriga o processo de licitação cumprir determinadas para priorizar micro e pequenas empresas e cooperativas”, disse Artur Henrique. A secretária de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do governo da Bahia, Olívia Santana, avalia que, com o desemprego, a economia solidária se coloca como uma alternativa para garantir autonomia financeira. “Temos que entender a economia solidária como uma estratégia econômica fundamental de resistência a toda essa crise que estamos vivendo. Diante de um quadro de descenso do emprego formal é preciso priorizar, investir, não deixar regredir as políticas de geração de renda e os empreendimentos da economia solidária são fundamentais”, disse. A opinião é compartilhada por Artur Henrique que também considera que, com o atual quadro de desemprego, a economia solidária se impõe como alternativa. Olívia Santana avalia ainda que nos momentos de crise os projetos de economia solidária estão entre os primeiros a sofrer cortes orçamentários, quando deveria ocorrer o inverso. “É uma nova lógica diante do que está posto na economia capitalista”. O 4° Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável é realizado pela Frente Nacional dos Prefeitos e ocorre até 28 de abril. O evento é realizado a cadas dois anos e nesta edição reúne gestores municipais e estaduais com o tema central “Reinventar o financiamento e a governança das cidades”. (Agência Brasil)

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